CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA MÓDULO I

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1 1 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA MÓDULO I

2 2 ESSE CURSO FOI CRIADO E É PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO Todos os Direitos Reservados

3 3 Bem Vindo ao Curso! 1- O Que é Fluxo de Caixa _Fatores que Afetam o Fluxo de Caixa (Internos e Externos) _Desequilíbrio Financeiro (Causas e Consequências) (Análise e Resolução)

4 4 O QUE É FLUXO DE CAIXA A administração da liquidez é uma das atividades mais importantes do administrador financeiro. Para desempenhar essa função, o profissional de finanças utiliza um dos principais instrumentos de análise e controle financeiro: o fluxo de caixa.

5 5 O QUE É FLUXO DE CAIXA Os principais objetivos do fluxo de caixa são: Proporcionar o levantamento de recursos financeiros necessários às operações econômico-financeiras da empresa; Utilizar, da melhor forma possível, os recursos financeiros disponíveis na empresa, para que não fiquem ociosos, estudando, antecipadamente, a melhor aplicação, o tempo e a segurança dos mesmos;

6 6 O QUE É FLUXO DE CAIXA Os principais objetivos do fluxo de caixa são: Saldar as obrigações da empresa nas datas de vencimento; Analisar as fontes de crédito que proporcionam empréstimos menos onerosos, em caso de a empresa necessitar de recursos; Desenvolver, na empresa, o controle dos saldos de caixa e dos créditos a receber;

7 7 O QUE É FLUXO DE CAIXA Os principais objetivos do fluxo de caixa são: Buscar o perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de caixa da empresa; Manter a empresa em permanente situação de controle.

8 8 O QUE É FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é a projeção das entradas e saídas de recursos financeiros para determinado período, visando prever a necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa nas operações mais rentáveis. O fluxo de caixa é, portanto, um instrumento que relaciona os ingressos (embolsos) e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo.

9 9 O QUE É FLUXO DE CAIXA Novos investimentos precisam ser financiados gerando novas obrigações relativas aos recursos utilizados, sejam próprios ou de terceiros. Esse processo pode resultar em problemas de fluxo de caixa, dependendo do custo e da forma como os recursos são captados e empregados. É fundamental o planejamento para não jogar dinheiro fora. Para isso, o administrador precisa saber e se atentar aos fatores que podem afetar seu fluxo de caixa.

10 10 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa de uma empresa é impactado por uma série de fatores, tanto internos quanto externos. O administrador financeiro deve estar preparado, através das indicações observadas no fluxo de caixa para tomar as medidas corretivas em tempo hábil de forma a minimizar o impacto nas contas da empresa.

11 11 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA FATORES INTERNOS Expansão descontrolada das vendas, implicando em um volume maior de compras e custos operacionais; 1 Aumento no prazo de vendas concedido pela empresa como forma de aumentar seu grau de competitividade ou aumentar sua participação no mercado; 2

12 12 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA FATORES INTERNOS Compras em volume incompatíveis com as projeções de vendas; 3 Diferenças acentuadas no giro do contas a pagar e a receber em decorrência dos prazos médios de recebimento e pagamento; 4

13 13 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA FATORES INTERNOS Ciclos de produção extremamente longos e incompatíveis com o prazo médio concedido pelos fornecedores; 5 Giros do estoque lento significando o carregamento de produtos obsoletos ou de difícil venda, imobilizando recursos da empresa no estoque; 6

14 14 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA FATORES INTERNOS Distribuição de lucros em volumes incompatíveis com a capacidade de geração de caixa; 7 Custos financeiros elevados em decorrência de um nível de endividamento incompatível com a estrutura de capital da empresa; 8 Aumento do nível de inadimplência. 9

15 15 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA FATORES EXTERNOS Redução nas vendas causadas por retração do mercado; 1 Aumento da concorrência em decorrência da entrada de novos concorrentes no mercado; 2

16 16 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA FATORES EXTERNOS Alterações nas alíquotas de impostos: seja tributos sobre a venda interna como sobre a importação de produtos concorrentes; 3 Aumento geral do nível de inadimplência causada por fatores como, por exemplo, o aumento das taxas de juros. 4

17 17 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO A análise do fluxo de caixa permite determinar com precisão uma empresa que se apresente em uma situação de desequilíbrio financeiro. Isso se dá quando ela começa a apresentar os sintomas de insuficiência no caixa, captação de recursos através de empréstimos e queda na qualidade do dinheiro que a empresa consegue captar.

18 18 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS OPERAÇÃO NÃO É LUCRATIVA: Ainda existem muitos empresários que insistem em manter operações que simplesmente não são lucrativas. O bom seria que um negócio não lucrativo acabasse rapidamente - pois assim não comprometeria a saúde financeira do negócio e principalmente não exporia o pequeno empresário a arriscar o capital da família e muitas vezes até abalando seu crédito na praça.

19 19 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DESPESAS ELEVADAS COM A ADMINISTRAÇÃO Este é um sintoma fácil de detectar, mas geralmente complicado de mudar. Muitas vezes o empresário entra em um ciclo de retiradas que não são compatíveis com o momento financeiro da empresa e nem sempre é possível voltar atrás - seja porque baixar sua retirada mensal vai desapontar a família ou porque teria que mudar o padrão de vida.

20 20 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DIFERENÇA ENTRE O PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO E O PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO O cenário ideal seria a empresa fazer o pagamento das compras aos fornecedores com o dinheiro que entra dos recebimentos das vendas aos clientes relativos aquela compra. Ou seja, pagar com o que está entrando das vendas - mas nem sempre isso é possível ou viável, e uma diferença acentuada entre receber e pagar pode agravar a saúde financeira da empresa.

21 21 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DIMINUIÇÃO REPENTINA DAS VENDAS Seja por novos concorrentes, sazonalidade ou mesmo por crise econômica, quando ocorre uma queda súbita nas vendas, o volume de dinheiro automaticamente vai cair de forma significativa. Isso pode fazer com o empresário tenha que repensar em novos planos à curto prazo. Por um lado, demitir funcionário é uma solução comum para as empresas em crise. Por outro, sem funcionário não há produção, e sem produção não há lucro, mesmo que menor.

22 22 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS ENDIVIDAMENTO ALTO Não importa se foi por um investimento não tão adequado, ou qualquer outro motivo, se o endividamento da empresa estiver alto, ele fará pressão sobre o fluxo de caixa da empresa, e exigirá cada vez mais a atenção do administrador.

23 23 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DESCONTOS OU CONCESSÕES INDEVIDAS Preste muita atenção aos descontos e concessões, eles nem sempre são o fator que leva o seu cliente a ação. Dar desconto significa tirar aquele valor diretamente da margem de lucro e dependendo de como isso é feito significa deixar margens de contribuição quase nulas, ou até mesmo negativas.

24 24 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DESCONHECIMENTO DOS CUSTOS Não são poucos os empresários que desconhecem ou não tem ferramentas apropriadas para medirem seus custos. Muitos não têm nem o hábito, ou simplesmente não dão a importância devida a isso.

25 25 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS CUSTO FINANCEIRO Impostos/ juros / encargos / taxas mensais. Estas palavras são como um pesadelo para diversos empresários. Em um período complicado financeiramente uma empresa chega a pagar mais de 20% do que tinha de rendimentos em impostos gerais.

26 26 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS INADIMPLÊNCIA Você sempre vai ter que pagar suas contas aos fornecedores corretamente sob risco de ter seu crédito abalado, e conta com o recebimento do que tem em aberto com seus clientes. Se por algum motivo essa previsão falhar, o seu fluxo de caixa vai ser comprometido. Algumas empresas chegam a ter 40% de inadimplência. Dado este motivo, formas de pagamento como boleto bancário estão sendo menos utilizados pelas empresas.

27 27 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS CRISE OU RETRAÇÃO DE MERCADO Em alguns momentos ocorrem ajustes na economia ou mesmo eventos inesperados, tais como uma longa estiagem em uma região agrícola, por exemplo. São eventos que mais cedo ou mais tarde acabam refletindo no volume de negócios e por consequência no fluxo de caixa. O administrador deve estar atento a todos mercados (internos e externos) para se prevenir.

28 28 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS ERRO NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Formar o preço de venda baseado apenas no preço da concorrência sem levar em conta seus reais custos de operação, ou formar o preço de venda baseado no valor pago ao fornecedor + x% é um grande indicativo de que algo está errado na gestão da empresa.

29 29 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO O primeiro passo para sanar problemas com o fluxo de caixa é não negligenciar - não ter medo da realidade e encarar a situação de frente. Muitas vezes a simples leitura dos fatos já aponta para as soluções que normalmente são duras e ruins de implementar, afinal ninguém gosta de mudar, de fazer sacrifícios nem de abrir mão de nada. Abordemos a seguir algumas sugestões para mudar este cenário.

30 30 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO MELHORAR A ANÁLISE DE CRÉDITO Se a inadimplência em sua empresa está prejudicando o fluxo de caixa, revise seu processo de análise e concessão de crédito e avalie a viabilidade de estar associado a alguma entidade como SPC ou SERASA para embasar tecnicamente sua decisão pela concessão ou restrição do crédito. Você sabe que muito melhor do que vender é ter a certeza de que vai receber o dinheiro corretamente - Avalie se o cliente tem a condição de suportar e honrar o compromisso que estará assumindo.

31 31 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO CONTROLAR E CLASSIFICAR AS DESPESAS Você precisa ter uma radiografia completa das suas despesas. Saber quanto gasta é importante, mas saber onde está gastando os recursos de forma detalhada já começa a dar indicativos de onde você pode melhorar na gestão dos recursos. Crie um plano de contas agrupando os diferentes tipos de despesas, e depois detalhando cada uma delas. Exemplo: Grupo de "despesas financeiras", você poderia ter as despesas de juros, despesas com multas, despesas com taxas e tarifas, etc.

32 32 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO CONTROLAR E CONHECER OS CUSTOS VERDADEIROS A empresa deve monitorar os custos dentro da empresa e saber exatamente quanto custa cada etapa da fabricação (indústria), ou cada atividade específica oferecida (comércio ou prestadoras de serviços). Fique atento, pois o custo do produto não é apenas o valor que você paga ao fornecedor por ele. O custo começa desde o momento em que você pega o telefone para ligar ao fornecedor e fazer seu pedido (custo telefônico), além do custo com a depreciação do produto (vida útil do produto).

33 33 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO AUMENTAR O GIRO DO ESTOQUE Ter níveis muito elevados de produtos no estoque pode representar um grave problema no fluxo de caixa. Ao acelerar o giro do seu estoque, transformará os itens estocados e muitas vezes já pagos ao fornecedor, em dinheiro. A melhor maneira de acelerar o giro do estoque é aumentar a venda sem aumentar a quantidade estocada.

34 34 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO ATRIBUIR ESTOQUES MÍNIMOS Analise o fluxo de vendas dos produtos, e mantenha um nível mínimo de estoque para os produtos que respondam pela maior demanda ou pela maior contribuição com a margem de lucro, de forma equilibrada. A linha de pensamento do "quanto menos estoque, melhor" continua sendo válida, mas você não pode deixar de ganhar dinheiro por não ter produto para entregar ao cliente. Procure trabalhar com estoque mínimos e de segurança.

35 35 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO REDUZIR O PRAZO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS Faça alguma ação interna entre seus vendedores como, por exemplo, premiar aqueles que vendem com menores prazos, ou aqueles que vendem com pagamento à vista. Dependendo da sua margem e do seu ramo de atividade, algumas empresas adotam um percentual de comissionamento diferenciado (e maior) para os recebimentos à vista.

36 36 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO NEGOCIAÇÃO COM FORNECEDORES Se você tem um relacionamento duradouro e bom histórico de pagamento com algum fornecedor, considere o fato de entrar em contato com ele e solicitar prorrogação de prazo de algum título em aberto - isso é perfeitamente admissível e faz parte do trabalho de administrar seu negócio. Talvez um prazo extra de 15 dias seja suficiente para você não ter que contrair um empréstimo e pagar juros e pode diminuir a pressão sobre o caixa.

37 37 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO VENDER O ATIVO IMOBILIZADO QUE ESTÁ OCIOSO Olhe para dentro da sua empresa e veja as oportunidades de negociar aquela máquina que você não vai mais utilizar em médio prazo, e faça dinheiro com ela. Você vai se surpreender com a quantidade de objetos que você tem parados em sua empresa e que poderiam ser úteis para outras empresas, e, além disso, poderá inclusive permitir ajustes no seu layout produtivo. Algumas empresas optam por terceirizar.

38 38 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO REFINANCIAR DÍVIDAS Avalie criteriosamente as dívidas que você está pagando parcelamentos. Pode ser interessante você contrair um empréstimo com juros mais baixos para pagar um de juros mais elevados (estratégia muito utilizada em empresas de grande porte)

39 39 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE E RESOLUÇÃO REANALISAR OS INVESTIMENTOS Investir no negócio é a garantia de que ele não vai ficar obsoleto. Mas se sentir um descompasso em seu fluxo de caixa, avalie se realmente agora é a hora de fazer o investimento. Se a pressão sobre o seu fluxo está vindo de um momento atípico da economia considere comprar um ativo usado. Por exemplo, se estava planejando comprar um veículo novo para a empresa e está passando por uma dificuldade, estude o fato de comprar um seminovo - você pode economizar até 40% do valor.

40 40 2- Administração do Caixa _Ciclo de Caixa e Giro de Caixa _Elaboração do Fluxo de Caixa

41 41 ADMINISTRAÇÃO DO CAIXA Administrar o caixa de uma empresa de forma eficaz é fundamental para a maximização de seu retorno. No processo de maximização do retorno de seus proprietários, a empresa para atingir esse objetivo, pode utilizar uma série de instrumentos de administração do caixa, conforme veremos a seguir.

42 42 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA O ciclo de caixa é definido como o tempo decorrido entre o pagamento da matéria prima e o recebimento da venda. Durante esse período os recursos da empresa estão aplicados no capital de giro.

43 43 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA Outra forma de entendermos o ciclo de caixa é definindo esse período como sendo o tempo necessário para que a rotação do ativo circulante possa fazer frente aos pagamentos relativos ao passivo circulante nas respectivas datas de pagamento. O que pagar? Quando pagar? Como pagar? Como economizar? Faça todas as contas.

44 44 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA Na determinação do ciclo de caixa, implicitamente estamos verificando também os prazos médios de estoques, pagamento de duplicatas e recebimento de vendas a prazo, daí a importância desse conceito. Já o giro de caixa representa o número de vezes em que o caixa girou no período de análise, utilizando a mesma conceituação teórica de contas a receber e contas a pagar.

45 45 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA Vamos exemplificar esses dois conteúdos. Considere uma empresa onde as mercadorias permaneçam 42 dias em estoque, com uma média de recebimento de clientes igual a 60 dias sendo o pagamento a fornecedores em 30 dias. Teremos os seguintes valores para o cálculo dos ciclos: A. Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias B. Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias C. Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 30 dias

46 46 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA CICLOS ECONÔMICOS E OPERACIONAIS Primeiramente, devemos calcular o Ciclo do Caixa e, para isso, devemos conhecer os ciclos econômicos e operacionais de nossa empresa.

47 47 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA CICLOS ECONÔMICOS E OPERACIONAIS CICLO ECONÔMICO: O ciclo econômico nada mais é do que o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe).

48 48 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA CICLOS ECONÔMICOS E OPERACIONAIS CICLO ECONÔMICO: Lembre-se que neste exemplo, nosso Prazo Médio de Estocagem é de 42 dias, logo: Fórmula: Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME) Exemplo: Ciclo Econômico = 42 dias

49 49 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA CICLOS ECONÔMICOS E OPERACIONAIS CICLO OPERACIONAL: Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico.

50 50 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA CICLOS ECONÔMICOS E OPERACIONAIS CICLO OPERACIONAL: Lembre-se que neste exemplo, nosso Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) é de 60 dias, logo: Fórmula: Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) Exemplo: Ciclo Operacional = 42 dias (Mercadoria em estoque) + 60 dias Ciclo Operacional = 102 dias

51 51 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA CICLOS ECONÔMICOS E OPERACIONAIS CICLO DE CAIXA: Por fim, o Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento aos fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro.

52 52 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA CICLOS ECONÔMICOS E OPERACIONAIS CICLO DE CAIXA: Lembre-se que neste exemplo, nosso Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores é de 30 dias, logo: Fórmula: Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) Exemplo: Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 dias Ciclo Financeiro = 72 dias

53 53 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA Análise do Exemplo: Agora é possível calcularmos nosso giro de caixa, pois já temos a informação de quantos dias é nosso ciclo de caixa. O giro de caixa anual deve ser calculado na seguinte fórmula: Fórmula: Giro de Caixa = 360 / Ciclo de Caixa. Exemplo: Giro de Caixa = 360 / 72 dias => Giro de Caixa = 5

54 54 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA No exemplo temos um ciclo financeiro de 72 dias, isso significa dizer que durante 1 ano (360 dias) a empresa gira 5 vezes. É importante para a empresa, sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o setor econômico inserido.

55 55 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA Entendimento Da Quantidade De Giros: Quanto menor o valor dos ciclos, maiores serão o valor do giro do negócio, proporcionando maiores retornos sobre os investimentos.

56 56 CICLO DE CAIXA E GIRO DE CAIXA Basicamente, uma administração eficaz do caixa está baseada em três princípios: A) Reduzir o ciclo de compra, produção e estoque, de forma a aumentar o giro do estoque; B) Instituir formas eficazes de cobrança; C) Buscar melhores prazos de pagamentos das contas a pagar, sem prejudicar o conceito de crédito da empresa.

57 57 ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Um fluxo de caixa perfeito é aquele que leva dedicação e disciplina dos empresários. O primeiro passo é separar as saídas de dinheiro (pagamentos) em pelo menos três categorias: fornecedores, despesas e outras saídas.

58 58 ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Especialistas na área também aconselham a incluir 3 subcategorias dentro da categoria despesas. Elas são: Despesas Administrativas, ou seja, tudo aquilo que é gasto com o escritório e instrumentos necessários para a administração da empresa; Despesas Comerciais, como trabalhos voltados para o campo publicitário e campanhas de marketing e; Despesas Financeiras, onde irão ser avaliados os gastos com a carga tributária, entre outras obrigações.

59 59 ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Do outro lado do fluxo, ficam as entradas, que costumam vir principalmente do que a empresa recebe das vendas. A venda de um ativo também deve entrar neste quesito. Continuando o processo, é hora de ver o quanto a empresa recebe de entradas, e isto inclui todo o dinheiro que entrar na mesma.

60 60 ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Do outro lado do fluxo, ficam as entradas, que costumam vir principalmente do que a empresa recebe das vendas. A venda de um ativo também deve entrar neste quesito. Continuando o processo, é hora de ver o quanto a empresa recebe de entradas, e isto inclui todo o dinheiro que entrar na mesma.

61 61 ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Tendo estes dados, é realizado então o comparativo com as saídas e a partir daí se apresentará o saldo final. Do valor total diário que entrar, são subtraídas o valor total diário de saídas, que são então comparadas com o saldo do dia anterior. Lembre-se de comparar o dinheiro presente no banco com sua planilha de fluxo de caixa. Eles devem estar em plena sintonia.

62 62 ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Esta operação deverá ser feita diariamente e depois de calcular o valor das entradas menos o das saídas, somando ao saldo inicial, o empresário tem acesso ao saldo final do dia. Vamos às contas.

63 63 FLUXO DE CAIXA EMPRESA Xis. LTDA MÊS: JANEIRO ANO: 2015 DIA SALDO INICIAL 1.000, , ,00 2- RECEBIMENTOS Receita de Vendas 3.500, , ,00 Outros Recebimentos 1.000,00 700, ,00 Empréstimos Bancários 2000,00 800,00 200,00 TOTAL DE RECEBIMENTOS 6.500, , ,00 3- PAGAMENTOS Fornecedores 2.800, , ,00 Outras Saídas 1.800,00 700,00 650, DESPESAS Despesas Administrativas 900,00 100,00 50,00 Despesas Comerciais 600,00 200,00 250,00 Despesas Financeiras 300,00 200,00 300,00 TOTAL DE PAGAMENTOS 6.400, , ,00 4- SALDO FINAL 1.100, , ,00

64 64 ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Neste exemplo simples, temos o nome da Empresa em questão (Xis Ltda), informação do mês (Janeiro/2015) em exercício e seus respectivos dias (Dias 1, 2 e 3) em que foram contabilizadas as operações. Você, claro, pode fazer alterações em seu modelo. Adicione ou exclua de acordo com as necessidades e estrutura de seu negócio.

65 65 Repare que o Saldo Inicial do dia 1 de Janeiro é de R$ 1.000,00, no dia 2 de Janeiro o Saldo Inicial é de R$ 1.100,00 e no dia 3 de Janeiro o Saldo Inicial é de R$ 2.200,00. Esse valor se dá ao fato de que o Saldo Inicial do próximo dia é semelhante ao Saldo Final do dia anterior. Sendo assim, conseguimos concluir que o Saldo Final do dia 31 de Dezembro do ano anterior foi de R$ 1.000,00 (pois esse valor é o Saldo Inicial do dia 1 de Janeiro) e o Saldo Inicial do dia 4 de Janeiro será de R$ 4.350,00 (pois é o Saldo Final do dia 3 de Janeiro).

66 66 Neste fluxo de caixa comum, o Saldo Final se baseia na seguinte fórmula:

67 67 Por fim, seja criativo e objetivo no que é real para sua Empresa: Inclua Produto A, B, C no que se refere ao TOTAL DE RECEBIMENTOS. Inclua Fornecedores A, B, C na sessão de pagamentos Etc. As necessidades da sua empresa é o administrador quem dita, e todo dinheiro tem de ser bem controlado. Cada centavo vale o esforço do seu trabalho e empenho.

68 68 A administração de uma empresa gira em torno de dinheiro. A partir do momento em que os administradores desta possuem o controle de todas as operações, a administração do capital investido torna-se mais fácil. O administrador deve se aproximar o máximo possível de sua realidade. Controlar seus gastos e recebimentos nunca é demais. Com ele você consegue tomar as melhores decisões e consegue visar o caminho mais claro para chegar ao sucesso.

69 69 Uma grande vantagem que o Fluxo de Caixa pode dar para a sua empresa é a capacidade de aprender com o passado e prever o futuro do caixa, assim, oferecendo suporte à decisões futuras importantes para a Organização.

70 70 Parabéns! Você concluiu o curso de Administração do Fluxo de Caixa

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