Medição da Intenção Empreendedora no Contexto Brasileiro: Desafios da Aplicação de um Modelo Internacional

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1 Resumo Medição da Intenção Empreendedora no Contexto Brasileiro: Desafios da Aplicação de um Modelo Internacional Autoria: Cassio Luis Pasin do Couto, Sandra Regina Holanda Mariano, Verônica Feder Mayer O objetivo deste artigo é apresentar os resultados da aplicação de um instrumento de medição da intenção empreendedora no Brasil, instrumento este que foi validado na Espanha e em Taiwan e que se apresenta como um modelo para aplicação internacional, em diferentes culturas (Chen & Liñàn, 2009). Estudos na área da psicologia social têm evidenciado a influência da intenção do indivíduo sobre seu comportamento manifesto. Por esta lógica, conhecendo os fatores que influenciam a intenção de se adotar um determinado comportamento, é possível antecipá-lo e explicá-lo. A teoria do comportamento planejado, elaborada por Ajzen (1991), pretende prever e explicar o comportamento humano em contextos específicos, a partir da influência de três variáveis independentes que influenciam a intenção humana: 1) a atitude em relação ao comportamento medido pelo grau de avaliação favorável que a pessoa tem em relação ao comportamento em questão; 2) a norma subjetiva que se refere à pressão social percebida para a realização de determinado comportamento; 3) e a percepção do indivíduo sobre o controle que tem sobre seu próprio comportamento. Finalmente, estabelece-se como regra geral que quanto mais favorável a atitude e a norma subjetiva em relação ao comportamento e maior a percepção de controle deste, maior deve ser a intenção do indivíduo em manifestar o comportamento. Diante disso, pelo menos teoricamente, deve ser possível aplicar os fundamentos da teoria do comportamento planejado para prever e explicar o comportamento empreendedor. Tendo como base esta teoria, Chen e Liñan (2009) propuseram um modelo de formação da intenção empreendedora e desenvolveram o questionário de intenção empreendedora (QIE). Para avaliar e testar este instrumento de medição no Brasil, o QIE foi traduzido para o português e aplicado a 254 estudantes do curso de graduação em Administração de Empresas da Universidade Federal Fluminense, entre os meses de setembro e outubro de O teste de validação do QIE mostrou que este não foi capaz de refletir o modelo proposto no contexto brasileiro, o que abre a discussão sobre a aplicação de modelos internacionais a culturas diversas. Apesar disso, a ferramenta mostrou-se útil para identificar impressões dos estudantes a respeito do comportamento empreendedor e como os fatores externos podem influenciá-lo. Os resultados indicam que a carreira como empreendedor é percebida como favorável pelos alunos de administração dos diferentes períodos, sendo vista como mais atraente do que o trabalho formal. No entanto, seguir a carreira de empreendedor não é necessariamente uma alternativa positiva na opinião daqueles que cercam os respondentes da pesquisa (família e sociedade) a ponto de ser incentivada. Finalmente, os alunos consideram que seu conhecimento sobre instituições e mecanismos de apoio à prática empreendedora é limitado. 1

2 Introdução A UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development), órgão das Nações Unidas de fomento ao desenvolvimento, sugere a existência de uma relação direta entre o desenvolvimento social e econômico e a atividade empreendedora de uma sociedade. Medir a capacidade empreendedora de uma nação tem sido um dos importantes desafios dos pesquisadores da área de empreendedorismo. Para isto tem se buscado indicadores que permitam medir este fenômeno, entre eles destaca-se a elaboração de medidas da intenção dos indivíduos em abrir um negócio (GEM, 2009; CHEN & LIÑÀN, 2009). Segundo BYGRAVE (2004), vivemos na era do empreendedorismo. Schumpeter (1957) na sua teoria do desenvolvimento econômico, atribui ao empreendedor o papel de força transformadora do sistema capitalista. Sua função primordial é inovar, encontrar novas formas de organizar fatores de produção, e realizar novas combinações destes fatores. Esta capacidade de introduzir o novo e gerar riquezas é denominada destruição criativa" (KORNIJEZUK, 2004). O Global Entrepreneurship Monitor, (GEM), o mais abrangente estudo sobre atividade empreendedora no mundo (com dados de mais de 40 países, no relatório de 2008), reforça esta idéia, pois o empreendedorismo é considerado um importante mecanismo para desenvolvimento, com efeitos na geração de emprego, inovação e bem-estar para a sociedade (GEM, 2009). Neste contexto, as pequenas empresas têm papel crucial, já que a observação de uma oportunidade e criação de um negócio próprio faz parte do processo empreendedor (MARIANO & MAYER, 2008). Por este motivo, as micro e pequenas empresas (MPE s) são consideradas um dos principais agentes do desenvolvimento econômico, com grande influência na geração de empregos mais estáveis e na criação de inovações tecnológicas (KORNIJEZUK, 2004). Ainda segundo o autor, desde a II Guerra Mundial, 50% das inovações e 95% das inovações radicais, aquelas que rompem com a tradição anterior, têm sido originadas em pequenas empresas. No Brasil, as micro e pequenas empresas correspondem a 98% do total de estabelecimentos do país (dados de 2004), o que comprova o peso significativo das MPE s na economia brasileira (MARIANO & MAYER, 2008). Entretanto, apesar da importância do empreendedorismo como alternativa de desenvolvimento econômico para um país, as pequenas empresas pelo mundo todo têm um índice de mortalidade muito alto (DEMONEL & LEITE, 2003). Ainda segundo estes autores, nos Estados Unidos 50% das micro e pequenas empresas morrem no primeiro ano, e 75% a 80% morrem entre três e cinco anos. África do Sul e Japão apresentam índices muito semelhantes. No Brasil, o estudo do Sebrae, "Fatores Condicionantes e Taxa de Mortalidade de Empresas no Brasil", publicado em 2005, com dados de 2000 a 2002, afirma que as taxas de mortalidade empresarial para estabelecimentos com 2, 3, e 4 anos são, 49,4%, 56,4% e 59,9%, respectivamente (MARIANO & MAYER, 2008). Considerando que a cultura 1 de um país afeta diretamente o seu desenvolvimento e progresso (CASTRO NETO & SOARES, 2005), justificam-se as iniciativas que objetivam monitorar a e incentivar a atividade empreendedora pelo mundo. Seja, por instituições acadêmicas, como no caso do GEM, que mede os diferentes níveis de empreendedorismo em cada país e identifica os fatores e as políticas de maior influência para desencadear este comportamento (GEM, 2009), seja por aqueles responsáveis por políticas públicas sobre para fomentar o desenvolvimento de capital empreendedor (CUNHA & TORRES, 2003). Enfim, são necessárias atitudes para que este cenário venha a mudar, tanto no sentido de incentivar a prática do empreendedorismo, como desenvolver projetos que objetivem melhor preparar atuais e futuros 2

3 empreendedores, para estimular a prática empreendedora e aumentar suas chances de sucesso. (DEMONEL & LEITE, 2003). Neste sentido, a observação de oportunidades de negócio, o desenvolvimento de atitudes e atividades empreendedoras é fortemente influenciado pelas aspirações cognitivas do indivíduo, ou seja, suas intenções empreendedoras. Assim, ao avaliar a intenção empreendedora em um grupo é possível estabelecer conclusões sobre como este grupo se porta diante da idéia de começar um negócio próprio (CHEN & LIÑÀN, 2009). A partir disto, Chen & Liñàn (2009) desenvolveram um instrumento cujo objetivo é mensurar a intenção empreendedora. Adaptando o modelo desenvolvido por Ajzen (1991) para manifestação do comportamento humano em determinadas situações, estes autores desenvolveram o Questionário de Intenção Empreendedora (Entrepreneurial Intention Questionnaire, QIE), cujo objetivo é medir a intenção empreendedora do indivíduo. Ao aplicar este questionário em alunos de graduação de dois países de culturas bem distintas, os autores concluíram que este instrumento tem aplicabilidade em diferentes culturas (CHEN & LIÑÀN, 2009). Sabendo-se que o desenvolvimento de características empreendedoras é fortemente influenciado por fatores culturais (GEM, 2009, CHEN & LIÑÀN, 2009), e que a cultura em uma sociedade motiva indivíduos a manifestar comportamentos específicos que não necessariamente serão incentivados em outra sociedade (CHEN & LIÑÀN, 2009) este artigo tem como objetivo testar a validade do instrumento de mensuração desenvolvido por Chen e Liñán (2009) para uso no Brasil, considerando que a cultura brasileira possui diferenças em relação aquelas em que o QIE foi aplicado. Diferentes abordagens para compreender um fenômeno complexo O termo empreendedorismo tem origem na história militar francesa do século XVII e fazia referência àqueles que conduziam expedições militares (KORNEIJEZUK, 2004). Ainda segundo Korneijezuk (2004), o primeiro a usar o termo entrepreneur no contexto empresarial foi Richard Cantillon, no século XVIII, referindo-se aquele que compra bens e serviços por um preço com intenção de vendê-los futuramente. De lá pra cá, os estudos sobre o tema avançaram bastante, com contribuições de diversas áreas. O estudo do universo do empreendedor não interessava mais somente aos economistas, pioneiros, mas a praticamente todas as disciplinas nas áreas de ciências humanas e gerenciais (FILLION, 1999). Assim, a pesquisa sobre empreendedorismo caracteriza-se como multidisciplinar e, como resultado destas diversas contribuições, Fillion (1999), destaca que a literatura sobre empreendedorismo é confusa no que se refere à definição do empreendedor. O autor justifica a situação, alegando que os pesquisadores acabam favorecendo premissas de suas próprias disciplinas nos seus estudos. Cunningham & Lischeron (1991) identificaram seis escolas de pensamento acerca do empreendedorismo, cada uma com uma perspectiva distinta sobre o que caracteriza e quais são as capacidades do empreendedor. São elas: a Escola do Grande Homem, que percebe a capacidade de empreender como uma característica inata; a Escola das Características Psicológicas, que atribui aos empreendedores valores, atitudes e necessidades únicas que se desenvolvem ao longo da vivência do indivíduo; a Escola Clássica, que vê como a principal característica do empreendedor a capacidade de inovar; a Escola da Gestão, que evidencia as capacidades gerenciais do empreendedor; a Escola da Liderança, que exalta a capacidade de motivar e criar empatia entre seus comandados e; a Escola do Intraempreendedorismo, que 3

4 valoriza as habilidades empreendedoras dentro de um ambiente organizacional (CUNNINGHAM & LISCHERON 1991). Tabela1: As escolas de pensamento do Empreendedorismo Escola do Empreendedorismo Base do Pensamento Características "Grande Homem" Características Pessoais O empreendedor tem uma habilidade intuitiva natural O empreendedor tem valores, atitudes e necessidades que o direcionam. Intuição, persistência, confiança. Necessidade de realização pessoal, fortes valores pessoais, etc. Clássica Gestão Liderança Intraempreendedorismo O comportamento do empreendedor se baseia na inovação Empreendedores são aqueles iniciam e gerenciam um negócio. Suas habilidades podem ser desenvolvidas Empreendedores são lideres que atingem seus objetivos desenvolvendo sua equipe O intraempreendedor é capaz de desenvolver iniciativas dentro da empresa a fim de desenvolvê-la Inovação e criatividade Planejamento, orçamento e investimento. Motivação, desenvolvimento e direcionamento. Identificação de oportunidades no ambiente corporativo Nota: Fonte: Elaborado pelos autores A partir de uma visão mais ampla do processo empreendedor, é possível estabelecer uma definição mais objetiva. Fillon (1999), buscando um denominador comum entre os diferentes pontos de vista, estabelece a seguinte definição: O empreendedor é uma pessoa criativa, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos e que mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando para oportunidades de negócios. Um empreendedor que continua a aprender a respeito de possíveis oportunidades de negócios e a tomar decisões moderadamente arriscadas que objetivam a inovação, continuará a desempenhar um papel empreendedor. Compreendendo a intenção empreendedora De acordo com Ajzen (1991), as intenções compreendem os fatores motivacionais que influenciam o comportamento, são indicadores do quão forte é a vontade de tentar, de quanto esforço o indivíduo pretende exercer para manifestar um comportamento. Como regra geral, quanto mais forte a intenção em manifestar um comportamento, mais propenso a realizar este comportamento o indivíduo estará (AJZEN, 1991). Diante dos diversos estudos sobre empreendedorismo, destacam-se aqueles que se dedicam a investigar o desencadeamento do comportamento empreendedor. Dentre estes, muitos destacam o importante papel que a intenção tem na decisão de começar um novo negócio (CHEN & LIÑÀN, 2009). Por esta razão, vários modelos de intenção empreendedora vem sendo 4

5 desenvolvidos para auxiliar a compreensão dos fatores e influências que moldam a intenção de começar um negócio. (DRENNAN, KENNEDY & RENFROW, 2005). A Teoria do Comportamento Planejado e o Modelo de Intenção Empreendedora No campo da psicologia social, a intenção é identificada como o mais imediato e importante antecedente do comportamento (DRENNAN, KENNEDY & RENFROW, 2005). A partir disso, a teoria do comportamento planejado, elaborada por Ajzen (1991), pretende prever e explicar o comportamento humano em contextos específicos. Segundo ela, conceitualmente, existem três variáveis independentes determinantes da intenção, são elas: Atitude em relação ao comportamento: refere-se ao grau de avaliação favorável ou não que a pessoa tem em relação ao comportamento em questão; Norma subjetiva: refere-se à pressão social percebida para a performance ou não de determinado comportamento; Percepção de controle do comportamento: refere-se à percepção do indivíduo em relação a si sobre a facilidade ou dificuldade de manifestar um comportamento. Finalmente, estabelece-se como regra geral que, quanto mais favorável a atitude e a norma subjetiva em relação ao comportamento e maior a percepção de controle deste, maior deve ser a intenção do indivíduo em manifestar o comportamento (AJZEN, 1991). Como afirmado anteriormente, a teoria de Ajzen pretende prever e explicar o comportamento humano em ambientes específicos. Diante disso, é possível aplicar os fundamentos da teoria do comportamento planejado para prever e explicar o comportamento empreendedor, ao considerarmos a intenção do indivíduo de começar um negócio próprio. (CHEN & LIÑÀN, 2009). A partir disto, estabelece-se o modelo de intenção empreendedora (Figura 1): Capital Humano e outras variáveis demográficas Atitude Pessoal Norma Subjetiva Intenção Empreendedora Percepção de Controle do Comportamento Figura 1: Modelo de Intenção Empreendedora. Fonte: CHEN, Y.; LIÑÁN, F. Development and Cross-Cultural Applicantion of a Specific Instrument to Measure Entrepreneurial Intentions, Entrepreneurship Theory and Practice, 2009 Neste contexto, os fatores determinantes da intenção empreendedora podem ser assim descritos: 5

6 Atitude Pessoal (AP) refere-se à impressão positiva ou negativa que individuo tem sobre ser um empreendedor. Norma Subjetiva (NS) refere-se a pressão social exercida sobre o indivíduo para tornar-se ou não um empreendedor, proveniente do círculo social em que vive (família, amigos). Percepção de controle do comportamento (PCC) refere-se á percepção do indivíduo sobre a facilidade ou dificuldade de se tornar um empreendedor, sua capacidade em empreender. Além destes fatores, este modelo de intenção empreendedora destaca o capital humano habilidades, capacidades e destrezas individuais que possuímos e desenvolvemos com intuito de crescimento profissional e pessoal (LÓPEZ-RUIZ, 2004) - e outras variáveis demográficas que influenciam indiretamente na formação da intenção empreendedora, como a experiência e educação do indivíduo, (CHEN & LIÑÀN, 2009). O Questionário de Intenção Empreendedora Baseado no modelo estabelecido, o Questionário de Intenção Empreendedora (QIE) foi desenvolvido com o objetivo de testar o modelo de intenção empreendedora, medindo a referida intenção e as variáveis que a influenciam (CHEN & LIÑÀN, 2009). O questionário é formado por seis seções. A primeira e a quarta se relacionam diretamente com os elementos do modelo de intenção empreendedora (Figura 1). s impressões sobre estes elementos são obtidas através de escalas de mensuração, Likert 2. Será apresentado nas tabelas 2 a 5 a tradução do questionário adaptado de Chen & LIñàn (2009), por blocos de perguntas, a saber: atitude pessoal, norma subjetiva, percepção do controle sobre o comportamento e intenção empreendedora. Foi solicitado aos respondentes que lessem as afirmações e indicassem o seu grau de concordância variando da discordância total (1) a concordância total (7). Tabela 2: Perguntas sobre Atitude Pessoal Atitude Pessoal A02. Uma carreira como empreendedor não é atraente para mim A10. Se eu tivesse oportunidade e recursos, eu adoraria começar um novo negócio próprio A12. Diante de várias opções, preferiria qualquer coisa, exceto começar um negócio próprio A15. Ser um empreendedor me traria grande satisfação A18. Ser um empreendor implica mais em vantagens do que em desvantagens pra mim Nota: Fonte: dados da pesquisa Tabela 3: Perguntas sobre Normas Subjetivas Normas Subjetivas 6

7 A03. Meus amigos aprovariam minha decisão de começar um negócio A08. Meus parentes mais próximos aprovariam minha decisão de começar um novo negócio A11. Meus colegas de trabalho aprovariam minha decisão de abri um novo negócio Nota: Fonte: dados da pesquisa Tabela 4: Perguntas sobre a Percepção de Controle de Comportamento Percepção de Controle de Comportamento A01. Começar e manter um negócio próprio seria fácil para mim A05. Acredito que seria completamente incapaz de começar um negócio próprio A07. Sou capaz de controlar o processo de criação de um novo negócio A14. Se eu tentasse começar um negócio, teria uma grande chance de ser bem-sucedido A16. Seria muito difícil para mim desenvolver uma ideia de um novo negócio A20. Conheço todos os detalhes práticos para comeaçar um negócio Nota: Fonte: dados da pesquisa Tabela 5 : Perguntas sobre a Intenção Empreendedora Intenção Empreendedora A04. Estou preparado pra fazer qualquer coisa para ser um empreendedor A06. Farei todo o esforço necessário para iniciar e manter meu próprio negócio A09. Tenho sérias dúvidas em algum dia começar um negócio próprio A13. Estou determinado a criar um negócio inovador no futuro A17. Meu objetivo profissional é ser um empreendedor A19. Tenho muita pouca vontade de começar um negócio algum dia Nota: Fonte: dados da pesquisa Nas demais seções (Educação e Experiência, Conhecimento sobre Empreendedorismo e Dados Pessoais), são requeridas informações sobre capital humano e outras variáveis demográficas que, apesar de não influenciarem diretamente a intenção, são úteis para identificar o efeito destes fatores naqueles que a afetam diretamente (CHEN & LIÑÀN, 2009). Responderam ao questionário estudantes de países com culturas distintas (Espanha e Taiwan). Com os resultados obtidos, CHEN & LIÑÀN (2009) chegaram à conclusão de que o modelo de intenção empreendedora se sustenta em diferentes países e em diferentes culturas. A partir desta conclusão e, considerando peso da cultura sobre a intenção empreendedora, este artigo se propõe a avaliar a capacidade do instrumento de mensuração da intenção empreendedora de identificar a estrutura do modelo de intenção empreendedora no cenário brasileiro. Materiais e métodos Para testar Questionário de Intenção Empreendedora, primeiramente foi necessário obtêlo. Através, de contato como o professor Francisco Liñàn, o questionário nos foi gentilmente cedido. A partir disso, foi realizada a tradução do QIE para o português, já que a versão recebida estava em inglês. Na tradução, procurou-se manter o texto o mais fiel possível ao original, para 7

8 que fosse possível avaliar se os termos utilizados na construção do questionário têm o mesmo significado para a amostra brasileira. Após a tradução, foi realizado um pré-teste de compreensão do questionário com dez estudantes do último período de administração de empresas da Universidade Federal Fluminense. De maneira geral, a avaliação do questionário foi positiva e os estudantes o responderam sem maiores dificuldades. Entretanto, algumas alterações foram sugeridas em alguns termos, para que não houvesse ambigüidade de interpretação. O termo colleagues, por exemplo, que, traduzido para colegas, gerou dúvidas. Como no original, o termo se refere às pessoas da mesma profissão ou do ambiente de trabalho, o termo foi modificado para colegas de trabalho. Finalmente, os questionários foram aplicados em uma amostragem não-probabilística 3 de estudantes do curso de Administração de Empresas da Universidade Federal Fluminense, entre setembro e outubro de Os questionários foram aplicados em sala de aula, com a permissão do professor. Após serem informados sobre o objetivo da pesquisa e o conteúdo do questionário, os estudantes eram convidados a preencher, voluntariamente, o QIE, mesmo procedimento utilizado na pesquisa de Chen & Liñàn (2009). Com os estudantes do último período, a aplicação do questionário ocorreu, em sua maioria, através de abordagem direta nos corredores da faculdade e agendamento de data para aplicação, já que alunos deste período dificilmente se concentram em uma única turma e não freqüentam a faculdade com a mesma freqüência que alunos de períodos anteriores. Com estudantes do oitavo período, a aplicação ocorreu da mesma maneira, devido a dificuldade de agendamento da aplicação com os professores. No total, 254 questionários foram coletados. Foram entrevistados, em média, 25,3 alunos por período. A Figura 2 detalha a quantidade de questionários por período (em um dos questionários, não houve especificação do período do respondente). Período X Número de Questionários , Média Total Figura 2: Quantidade de Questionários por período Fonte: dados da pesquisa Para compilar as informações coletadas, utilizou-se o software CSPro 4.0 e, após isso, os dados foram transportados para o SPSS 16.0, para a análise dos resultados. Características da Amostra Dos estudantes que participaram da pesquisa, 48,8% eram homens, e 46,5% mulheres (12 questionários não tinham respostas sobre o sexo do respondente). A idade média dos 8

9 participantes é de 22,69 anos, com desvio-padrão de 4,384 (5.9% da amostra não declarou a idade), com 66,1% naturais do Estado do Rio de Janeiro. 55,1% residentes da cidade de Niterói, 25,6% na cidade do Rio de Janeiro e 9,1% na cidade de São Gonçalo. Em relação à experiência de trabalho, 80,3% dos entrevistados, já trabalharam, mas apenas 12,6% como donos do próprio negócio ou autônomos. As características da amostra têm similaridades às descritas no trabalho de Chen e Liñàn (2009) com estudantes da Espanha e Taiwan. Na amostragem utilizada por estes autores dos 512 participantes (69,1% alunos do curso de administração), 47,7% eram homens e a média de idade era de 23,5 anos. Já em relação a experiência de trabalho, apenas 41,6% tinha experiência e apenas 3,9% como donos do próprio negócio (CHEN & LIÑÀN, 2009) Resultados e Análises: O Questionário de Intenção Empreendedora aplicado no Brasil Como o modelo de intenção empreendedora é formado por variáveis independentes, é adequado utilizar a análise fatorial 4 exploratória 5 (ANDERSON et al, 2006). Através desta metodologia, será possível avaliar se as respostas dos estudantes brasileiros refletem a estrutura conceitual do modelo de intenção empreendedora proposta por Chen e Liñàn (2009). O primeiro passo realizado foi avaliar se os dados obtidos eram adequados para aplicação da análise fatorial. Para isso, utilizamos a medida Kaiser-Meyer-Olkin 6 (KMO) de adequação da amostra, que avalia a adequação dos dados quantificando o grau de intercorrelações entre as variáveis (ANDERSON et al, 2006). Calculando o KMO das mensurações obtidas para os itens centrais do modelo de intenção empreendedora, conforme apresentado na tabela 6, obtemos um índice de 0,916, o que torna os dados adequados para a análise fatorial. Após isso, as mensurações obtidas para os itens centrais do modelo de intenção empreendedora para amostragem brasileira serão avaliadas em relação a sua confiabilidade e validade. Confiabilidade pode ser entendida como a avaliação da consistência e estabilidade entre as medidas atribuídas às diferentes variáveis, enquanto validade refere-se à capacidade das mensurações obtidas em representar o modelo proposto (ANDERSON et al, 2006; CHEN & LIÑÀN, 2009). Segundo Chen & Liñàn (2009), estas são as psicométricas essenciais a serem avaliadas. Para avaliar a confiabilidade das escalas obtidas, utilizaremos medidas de confiança de consistência interna. Estas são as medidas mais comumente usadas e avaliam se os itens da escala fazem parte do mesmo construto, e a correlação entre estes, aplicando-se a escalas múltiplas 7 (ANDERSON et al, 2006). Para diagnóstico da confiabilidade da escala, o alfa de Cronbach é a medida mais utilizada (ANDERSON et al, 2006). Ao avaliar a confiabilidade dos resultados obtidos na pesquisa realizada pelo alfa de Cronbach, os índices atribuídos a cada variável do modelo oscilaram entre 0,691 e 0,158 (Tabela 2). Como o limite inferior desta medida para uma escala ser considerada confiável é 0,70, podendo-se considerar também valores a partir de,60 (ANDERSON et al, 2006), conclui-se que as escalas múltiplas, no caso brasileiro, não apresentam uma correlação forte o bastante para serem consideradas itens de uma mesma variável. Tabela 6: Indicadores de Confiabilidade 9

10 Indicadores de Confiabilidade EI PBC SN PA Cronbach α -,158,124,651 -,692 Nota: Fonte: dados da pesquisa Para analisarmos a capacidade das mensurações obtidas em representar o modelo proposto, observaremos a validade convergente das mensurações, que avalia a correlação da escala com outras medidas conhecidas do conceito (ANDERSON et al, 2006). Um alto grau de correlação entre estes indica que a medição reflete o conceito estabelecido (ANDERSON et al, 2006). Para uma simplificação da estrutura fatorial, ou seja, a redução das ambiguidades nas cargas fatoriais 8, recomenda-se a rotação fatorial 9 (ANDERSON et al, 2006). Na rotação realizada, optou-se por utilizar o método de rotação fatorial ortogonal 10 VARIMAX 11, de fácil utilização na maioria dos softwares de análise de dados. A partir disto, obtemos a matriz fatorial 12 rotacionada das mensurações obtidas para os elementos centrais do modelo de Intenção empreendedora (Tabela 7). Primeiramente, podemos observar que a matriz rotacionada conseguiu detectar quatro componentes na escala. No entanto, os itens que fazem parte da mesma variável não apresentaram um grau maior de correlação no mesmo componente, o que refletiria o modelo de intenção empreendedora. Apenas os itens referentes a NS estabeleceram forte relação com o componente 3. Além disso, considerando-se que, a partir do tamanho da amostra, podemos considerar relevantes as cargas fatoriais maiores ou iguais a 0,40 ou menores ou iguais a -0,40 (ANDERSON et al, 2006), observamos que os itens A02, A07, A09 e A19 cargas fatoriais significativas em mais de um dos componentes detectados pela matriz fatorial, descaracterizando, também, o modelo proposto. Com isso, podemos concluir que a matriz rotacionada não foi capaz de detectar o modelo de intenção empreendedora a partir da amostra brasileira e, conseqüentemente, a ferramenta de mensuração de intenção empreendedora não tem validade neste contexto, pelo menos não da forma que foi aplicada. 10

11 Tabela 7: Matriz fatorial rotacionada ITEM VARIÁVEL A02. AP -0,466-0,099-0,095 0,443 A10. AP 0,709-0,003 0,244-0,211 A12 AP -0,675-0,066-0,238 0,362 A15 AP 0,759 0,076 0,23-0,034 A18 AP 0,747 0,268 0,111 0,01 A04 IE 0,393 0,59 0,136-0,029 A06 IE 0,577 0,066 0,264-0,282 A09 IE -0,568-0,134 0,03 0,507 A13 IE 0,75 0,317-0,064-0,15 A17. IE 0,771 0,26 0,075-0,051 A19. IE -0,724-0,116-0,053 0,413 A03 NS 0,142 0,055 0,739-0,038 A08 NS 0,133-0,012 0,779-0,165 A11 NS 0,271 0,312 0,579 0,218 A01 PCC 0,176 0,613 0,07-0,271 A05 PCC -0,086-0,2-0,34 0,603 A07 PCC 0,169 0,499 0,33-0,4 A14. PCC 0,599 0,324 0,253-0,106 A16 PCC -0,177-0,127 0,131 0,635 A20 PCC 0,077 0,808-0,017-0,086 Nota: Fonte: dados da pesquisa. Método de Extração: Análise de Principais Componentes. Método de Rotação Varimax com Normalização Kaiser. Rotações convergiram em 5 interações. Por fim, podemos, afirmar que os resultados provenientes da aplicação do QIE em uma amostra de brasileiros não alcançaram índices suficientes de confiabilidade e validade, como foi alcançado no trabalho de Chen e Liñàn (2009), não sendo possível, assim, identificar a estrutura do modelo de intenção de empreendedora ou uma forte correlação entre os itens que se referem aos fatores do modelo. Embora seja difícil apontar concretamente o motivo pelo qual a aplicação do QIE em uma amostragem brasileira não repetiu os resultados encontrados com as amostras de Taiwan e da Espanha, é possível apontar alguns fatores. Primeiramente, como já foi afirmado anteriormente, as características demográficas de cada população têm forte influência nas percepções e sobre empreendedorismo e conseqüentemente, da intenção empreendedora, por razões históricas, sócioeconômicas ou culturais (GEM, 2009). Outro fator que pode ser considerado é a própria tradução do questionário para o português. Como o objetivo da tradução era manter-se o mais fiel ao texto original, talvez os termos e as frases do QIE não possuam o mesmo significado para a amostra no Brasil. Finalmente, o próprio modelo de formação de intenção empreendedora pode não estar adequado a realidade da cultura brasileira, embora os autores afirmem que o modelo se sustenta em diferentes países. No entanto, vale lembrar que estas são apenas suposições, sendo necessários maiores estudos para avaliar os motivos para o resultado encontrado. 11

12 Os Alunos de Administração de Empresas e o QIE Embora este trabalho tenha como objetivo validar o instrumento de medição da intenção empreendedora com uma amostra brasileira, com os dados coletados pelo QIE, foi possível extrair informações relevantes sobre a visão dos alunos de administração sobre a intenção empreendedora, os fatores que a influenciam e como este comportamento é recebido pela sociedade. A partir disto, algumas observações isoladas serão realizadas. Em relação aos itens que tratam da atratividade da carreira como empreendedor, analisando as médias obtidas podemos observar uma inclinação favorável a este comportamento. No item A15. ( Ser um empreendedor me traria grande satisfação ), a média dos valores atribuídos na escala de 1 a 7 - com 1 representando total discordância com a frase e 7 representando total discordância - foi de 5,63 (desvio padrão de 1,534). Já no item A17. ( Meu objetivo profissional é ser um empreendedor ), a média foi de 4,03 (desvio padrão de 1,750) Finalmente, no item A18. ( Ser um empreendedor implica mais em vantagens do que desvantagens para mim ), a média ficou em 4,91 (desvio padrão de 1,562). Quando perguntados sobre a atratividade em opções de trabalho como empregado ou empreendedor (numa escala de 1 a 7, com um representando baixa atratividade e 7 elevada atratividade), a média da segunda opção foi um pouco maior (4,25 contra 5,46 e desvios-padrões de 1,684 e 1,567, respectivamente). Estes valores, quando detalhados pelo período do respondente, conforme apresentado na tabela 8, mostram que as médias dos valores atribuídos permanecem próximas aos números totais, o que sugere uma regularidade nas impressões dos respondentes sobre estas opções ao longo do curso, sem que haja grandes alterações de julgamento sobre estes aspectos. Tabela 8: Nível de atratividade das opções de trabalho. M= Média Nível de Atratividade das opções de trabalho M M M M M M M M M M M DP B1. Empregado 4,1 4,7 4,2 4,9 4,1 4,4 4,1 4,0 4,7 4,2 4,3 1,7 B2. Empreendedor 5,8 5,3 5,6 5,4 5,4 5,6 5,2 5,1 5,2 5,9 5,5 1,6 primeiro segundo terceiro quarto quinto sexto sétimo oitavo nono décimo Total Período do Respondente Nota:Fonte:dados da pesquisa Já entre os itens sobre os valores que a sociedade associa ao empreendedorismo, algumas respostas sugerem que as atividades empreendedoras não são necessariamente apoiadas ou incentivadas pela sociedade. Como nos itens Meus familiares mais próximos valorizam mais atividades empreendedoras do que outras atividades ou carreiras e A cultura em meu país favorece o desenvolvimento de atividades empreendedoras, que tiveram médias 3,45 e 3,25 e desvios padrões de 1,626 e 1,593, respectivamente. Finalmente, ao analisarmos os valores atribuídos ao item da seção Conhecimento sobre Empreendedorismo, onde o respondente deveria indicar o seu nível de conhecimento sobre órgãos de apoio e instituições de assistência a empreendedores, as médias dos valores atribuídos ficaram abaixo de 4 em todos os cinco itens. Como no caso do item Organismos públicos de apoio (ex Sebrae, Endeavour, etc), com média 3,96. Com isso, percebe-se que, de maneira geral, 12

13 os estudantes têm a percepção de que não possuem conhecimento suficiente sobre estes mecanismos de incentivo ao empreendedorismo, embora tenham uma impressão positiva sobre a opção de se tornar um empreendedor. Tabela 9 : Nível de conhecimento sobre instituições de apoio e incentivo a empreendedores Instituições Média Associações privadas (ex. Câmara de Comércio, FIRJAN, etc.) 3,12 Organismos públicos de apoio (ex. Sebraes, Endeavor, etc.) 3,96 Capacitações específicas para jovens empreendedores 3,16 Empréstimos em condições favoráveis 3,54 Ajuda técnica para início de novos negócios 3,26 Nota: Fonte: dados da pesquisa Após as observações realizadas, percebemos que a carreira como empreendedor é relativamente atrativa aos alunos, mas que não é necessariamente vista como uma alternativa positiva por aqueles que o cercam a ponto de ser incentivada. Finalmente, observamos também que os respondentes consideram que seu conhecimento sobre instituições e mecanismos de apoio à prática empreendedora é limitado, o que contrasta com a avaliação anterior sobre a atratividade da carreira como empreendedor. Vale lembrar que estas são apenas observações isoladas, que merecem uma análise mais profunda posteriormente. Considerações finais Ao final deste trabalho, podemos concluir que o Questionário de Intenção Empreendedora, ao ser aplicado no caso brasileiro, não foi capaz de refletir o modelo de intenção empreendedora, modelo este usado como base para o desenvolvimento do questionário, assim como foi conseguido nas amostragens de Taiwan e da Espanha. Apesar de não analisarmos mais aprofundadamente os motivos para o resultado neste trabalho, é importante ressaltarmos a já citada influência da cultura local na formação da intenção empreendedora, o que dificulta a criação de uma ferramenta de mensuração da intenção empreendedora aplicável em todas as culturas. No entanto, com o QIE foi possível extrair algumas impressões importantes dos respondentes em relação à intenção empreendedora e aos fatores que a influenciam, contribuindo para a formação de um parecer sobre a assimilação dos valores empreendedores pela sociedade. Sociedade esta que hoje apresenta altas taxas de empreendedorismo nos relatórios do GEM, mas que também conta com altas taxas de mortalidade de empresas. Neste contexto, o QIE revela-se uma grande ferramenta. Referências Acs,.Z J.; Autio, E.; Bosma, N. S.; Conduras, A; Levie, J. (2009) Global Entrepreneurship Monitor Executive Report. Executive Report Global Entrepreneurship Research Consortium. Ajzen, I. (1991) The Theory of Planned Behavior. Organizational Behavior and Human Decision Processes,

14 Anderson, R. E.; Babin, B. J.; Black, W. C.; Hair, J. F. ; Tatham, L. R. (2006) Multivariate Data Analysis., 6 a ed. Pearson Prentice Hall. Bygrave, W. D.; Zacharakis, A. (2004) The Portable MBA in Entrepreneurship. 3 a ed. John Wiley & Sons. Castro Neto, J. L.; Soares, R. C. M. (2005) Estudo das Diferenças Culturais como Empecilho a Harmonização Contábil: Casos no Brasil, EUA e Japão. 5 o Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo.. Chen, Y.; Liñán, F. (2009) Development and Cross-Cultural Applicantion of a Specific Instrument to Measure Entrepreneurial Intentions. Entrepreneurship Theory and Practice. Cooper, D. R.; Schindler, P. S. (2003) Métodos de Pesquisa em Administraçã., 7ª edição Artmed. Cunha, C. H. B.; Torres, L. S. (2003) Estudo da Percepção de Estudantes Sobre os Conceitos de Empreendedorismo e de Perfil Empreendedor Disseminados Informal e Formalmente no Ensino Superior. Anais do I Congresso Nacional de Empreendedorismo. Florianópolis/SC. Demonel, W.; Leite, V. F. (2003) Ensino de empreendedorismo: uma alternativa metodológica à formação tradicional. I Congresso Nacional de Empreendedorismo, Florianópolis. Drennan, J; Kennedy, J; Renfrow, P. (2005) Impact of childhood experiences on the development of entrepreneurial intention., Entrepreneurship and Innovation, Novembro Faria, M. H. F.; Leite, V. F. (2003) Se é possível aprender empreendedorismo? Eu aprendi., I Congresso Nacional de Empreendedorismo, Florianópolis. Fillion, L. J. (1999) Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração, São Paulo, v. 34, n.2, p Kornijezuk, F. B. S. (2004) Características Empreendedoras de Pequenos Empresários de Brasília, Universidade de Brasília. López-Ruiz, O. J. (2004) O ethos dos executivos das transnacionais e o espírito do capitalismo. Tese de Doutorado em Ciências Sociais apresentada ao Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas López-Ruiz, O. J. (2007) Os executivos das transnacionais e o espírito do capitalismo: capital humano e empreendedorismo como valores sociais, Editora Azougue, Mariano, S. R. H.; Mayer, V. F. (2008) Criatividade e Atitude Empreendedora. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ. Schumpeter, J. A. The theory of economic development. Cambridge, Harvard University,

15 1 Sistema de valores subjacentes específico de um grupo ou sociedade (CHEN & LIÑÀN, 2009). 2 Escala métrica de mensuração, de classificação somatória, onde se pede ao respondente que demonstre a sua concordância ou discordância com a afirmação dentro de uma escala numérica, onde os extremos representam a total discordância e concordância (COOPER & SCHINDLER, 2003). 3 Amostragem arbitrária e subjetiva, onde os membros da população não têm a mesma probabilidade de serem selecionados na amostra (COOPER & SCHINDLER, 2003). 4 Técnica de análise de múltiplas variáveis que identifica a estrutura subjacente em um conjunto de variáveis (ANDERSON et al, 2006). 5 Perspectiva de análise fatorial em que, a princípio, não impõe restrições sobre a estimativa ou de componentes ou número de componentes a serem extraídos(anderson et al, 2006). 6 KMO and Bartlett's Test of Sphericity. The Kaiser-Meyer-Olkin measure of sampling adequacy tests whether the partial correlations among variables are small. Bartlett's test of sphericity tests whether the correlation matrix is an identity matrix, which would indicate that the factor model is inappropriate. Medida de adequação da amostra (MSA) medida calculada tanto para toda matriz de correlação quanto para cada variável individual que permite avaliar o quão é adequada é a aplicação da análise fatorial. Valore acima de 0,50 ou para uma variável individual indicam tal adequação...uma outra medida para quantificar o grau de intercorrelaçoes entre as variáveis e a adequação da análise fatorial é a medida de adequação da amostra (MSA). Esse índice varia de 0 a 1, alcançando 1 quando cada variável é perfeitamente prevista sem erro pelas outras variáveis. A medida pode ser interpretada pelas seguintes orientações: 0,80 ou acima, admirável; 0,70 ou acima, mediano; 0,60 ou acima, medíocre; 0,50 ou acima, ruim; e abaixo de 0,50, inaceitável 7 Combinação de diversas variáveis que mensuram o mesmo conceito em uma única variável para que se incremente a confiabilidade da mensuração (ANDERSON et al, 2006). 8 Correlação entre as variáveis originais e os fatores, chave para da natureza de um fator em particular (ANDERSON et al, 2006). 9 Processo de manipulação ou ajuste de eixos dos fatores para proporcionar uma solução fatorial mais simples e significativa (ANDERSON et al, 2006). 10 Rotação fatorial na qual os fatores são extraídos de modo que seus sejam mantidos em 90 graus. Cada fator é independente em relação aos outros e a correlação entre os fatores é determinada como zero (ANDERSON et al, 2006). 11 O mais popular método de rotação ortogonal, considerado, na maioria das vezes, superior a outros métodos na simplificação da estrutura fatorial (ANDERSON et al, 2006). 12 Tabela das cargas fatoriais de todas as variáveis sobre o cada fator. 15

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