SONDAGEM 1º BIMESTRE 2014
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- Clara Cecília Mota Gusmão
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1 ORIENTAÇÕES SONDAGEM 1º BIMESTRE 2014 INFANTIL IV ENSINO FUDAMENTAL 1º AO 5º ANO
2 ... exercer plenamente a cidadania significa saber agir utilizando a informação. Em uma sociedade letrada, obter informações, analisá-las criticamente, saber divulgá-las e agir utilizando essas informações passa pelo domínio de um objeto social fundamental: a linguagem escrita. Kátia Lomba Bräkling
3 SUMÁRIO Orientações Gerais... 4 Orientações Específicas Ditado de palavras do mesmo campo semântico Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental... 5 Escrita de texto de memória Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I... 8 Reescrita de textos narrativos Alunos do 4º ano do Ensino Fundamental Ciclo I Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I Mapa de Sondagem Bibliografia Anexos... 20
4 Estimado Gestor e Professor, Conforme Cronograma Sondagem 2014 encaminhado para todas as Unidades Escolares, seguem as orientações para o desenvolvimento da Sondagem referente ao 1º bimestre. Reiteramos que esta avaliação é um recurso de grande importância que nos leva a refletir sobre nossas práticas pedagógicas, nos permite verificar os avanços em relação a última avaliação e, com isso, (re)planejar ações objetivando a proficiência escritora e leitora de nossos alunos. Cabe salientar que a Sondagem se configura, também, numa situação didática em que os alunos refletem sobre o funcionamento da LÍNGUA (sistema alfabético) no caso da escrita de palavras e textos de memória bem como tem a oportunidade de utilizar as diversas possibilidades da LINGUAGEM (a língua em funcionamento; o como dizer de melhor maneira ) desafio colocado para aqueles alunos que são avaliados no sentido de produzir textos. Assim como em anos anteriores, neste também ressaltamos a importância do registro dessa avaliação ao longo do período letivo em portfólios. Escrever sobre o processo pelo qual o aluno passou para registrar sua escrita, fazer anotações reflexivas auxiliam no fazer pedagógico, na tomada de decisões e aprimoram o fazer docente. Os procedimentos para a aplicação da Sondagem (lista de palavras, texto de memória, narrativa para reescrita) estão nas próximas páginas desse documento. É necessário que todos os docentes, independente do ano que atuam, tenham acesso a este documento na íntegra, para que possam adequar a Sondagem de acordo com as reais possibilidades e necessidades do aluno. O Mapa de Sondagem quadro onde deve ser registrado a hipótese de escrita de cada criança integra este material. Ele auxilia em uma visão mais panorâmica das condições da turma, bem como numa visão individual dos alunos. Esperamos que o período de aplicação deste instrumento avaliativo seja tranquilo. Sucesso a todos! Equipe de Avaliação Departamento Pedagógico Secretaria Municipal de Educação 4 P á g i n a
5 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 1. DITADO DE PALAVRAS DO MESMO CAMPO SEMÂNTICO Alunos do Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que não alcançaram a base alfabética) 1.1. Objetivo Escrever uma lista de palavras e uma frase, ditadas pelo professor, colocando em jogo todos os conhecimentos disponíveis. O aluno deverá escrever segundo suas hipóteses no momento da aplicação da Sondagem Orientações Utilize uma folha de papel sulfite sem pauta NÃO UTILIZE DESENHOS. A atividade deve ser feita individualmente. Chame um aluno por vez e explique que ele deve escrever algumas palavras e uma frase que você irá ditar. Para esse tipo de atividade as palavras devem ser do mesmo campo semântico, como por exemplo, lista de animais do zoológico. O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba. Ao ditar, evite escandir as palavras, ou seja, NÃO marque a separação das sílabas, pronunciando normalmente as palavras. Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas. Tal procedimento é necessário para observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante; se a escrita da palavra permanece estável, num contexto diferente. Quando terminar, peça para que a criança leia aquilo que escreveu. Anote como ela faz essa leitura, fazendo um registro da relação entre a leitura e a escrita, como no exemplo: K B O AR VO RE 5 P á g i n a
6 Pode acontecer que, para ÁRVORE, o aluno registre BNTAGYTUIOAMU (ou seja, muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura. Por exemplo: BNTAGYTUIOAMU escrita da rede Registre os resultados obtidos na Sondagem na planilha de hipóteses de Professor, - para os alunos alfabéticos deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA Comanda Inf. IV e 1º ano Leia a comanda, as palavras e a frase. Em seguida, dite uma de cada vez, dando tempo para o aluno escrever. Imagem: 6 P á g i n a
7 A Turma da Mônica é uma das Histórias em Quadrinhos mais famosas de Maurício de Sousa. Isso acontece porque é uma HQ engraçada e cheia de aventuras. Sua personagem principal é uma menininha muito brava, inteligente e que dá nome aos quadrinhos. Hoje, vamos escrever alguns nomes de personagens dessas histórias. Vamos lá! CEBOLINHA MAGALI CASCÃO ZÉ 1 MAGALI GOSTA DE MELANCIA 1 Quem é Zé Lelé? Segue anexo breve explicação e imagens. 7 P á g i n a
8 2. ESCRITA DE TEXTO DE MEMÓRIA Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que alcançaram recentemente a base alfabética) 2.1. Objetivo Escrever um texto cujo conteúdo o aluno saiba de cor (de memória), segundo seus conhecimentos sobre a língua Orientações Como se trata de alunos que já alcançaram a base alfabética e estão habituados com o uso de diferentes suportes para a escrita, fica a critério do docente a utilização de sulfite ou qualquer outro tipo de folha com pauta, desde que haja espaço suficiente para que aconteça o registro do texto de memória. Garanta que o aluno conheça o texto de cor, lance mão de atividades lúdicas e interativas ou apenas recite o texto junto às crianças. Nesse momento os alunos possuem autonomia suficiente para registrar sua escrita individualmente (sem a presença constante do professor), uma vez que são alfabéticos. Contudo é necessário que o docente circule pela sala para fazer intervenções com aqueles alunos que não se lembrarem de um dos trechos que vão escrever e/ou disserem que não sabem como escrever. Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para aqueles que já dominam com maior proficiência a leitura e a escrita, poderá ser realizada a REESCRITA DO FINAL DO CONTO (condição avaliada pelo professor); - os alunos que produzem autonomamente apenas textos de memória NÃO poderão ser considerados alfabetizados. 8 P á g i n a
9 2.3. Comanda 2º e 3º ano Após garantir que os alunos conheçam o texto de memória, solicite que escrevam o texto. Imagem: TEXTO DE MEMÓRIA: LENÇO ATRÁS CORRE CUTIA NA CASA DA TIA. CORRE CIPÓ NA CASA DA AVÓ. LENCINHO NA MÃO CAIU NO CHÃO! NA MÃO DE QUEM? NA SUA MÃO... (Os participantes ficam sentados no chão, numa roda. O escolhido corre por fora e joga o lenço atrás de qualquer um; este tem que se levantar e sair correndo para pegar o outo participante, que só pode parar d correr quando chegar à casa vazia; aí ele se senta e o outro é o novo pegador ). 9 P á g i n a
10 3. REESCRITA DE TEXTOS NARRATIVOS Alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que dominam com mais proficiência a linguagem escrita) 3.1. Objetivo Liberar os alunos da responsabilidade de criação do conteúdo temático para que possam se preocupar com a linguagem escrita que utilizarão para redigir a narrativa conhecida. uma história Orientações Professor, a Sondagem pretende avaliar se os alunos sabem reescrever Reescrever uma história é uma situação de produção textual com apoio: reescreve-se uma narrativa cujas informações principais são conhecidas, pois estão presentes no texto-fonte. Então a referência para a produção é um texto escrito. Quando os alunos aprendem o enredo de uma determinada história (conto, crônica, fábula, lenda...), também costumam aprender algo da forma, da linguagem que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. E se utilizam dessa linguagem na reescrita colocando-se como escritores. Para tanto garanta que os alunos: ouçam o texto em leituras diferentes, tais como a feita em voz alta pelo professor, em leituras compartilhadas e façam uso do reconto, definido por Bräkling assim: [...] o reconto oral, na perspectiva de ensino colocada, é um recurso para ensino da linguagem escrita, e não oral: reconta-se, de tal tal como está escrito no livro, como se estivesse lendo, ou seja, o foco é a linguagem escrita (apropriação do léxico empregado no texto, conhecimento e apropriação de articuladores que estabelecem relações entre as partes do enunciado etc.). Reconta-se também para recuperar os episódios da história ouvida e para discutir a ordem em que se apresentam na história: ou seja, para tematizar aspectos da organização do discurso escrito; No momento da Sondagem oriente os pequenos que ocorrerá a leitura do texto na íntegra e logo em seguida farão a reescrita. 10 P á g i n a
11 Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para aqueles que já dominam com maior proficiência a leitura e a escrita, poderá ser realizada a REESCRITA DO FINAL DO CONTO (condição avaliada pelo professor); - os alunos que produzem autonomamente apenas textos de memória NÃO poderão ser considerados alfabetizados Comando 4º ano Feio. Os alunos farão a REESCRITA DO FINAL do conto O Patinho Leia toda a história para os alunos, depois leia novamente, pare na EXPRESSÃO INICIAL do SÉTIMO parágrafo Mas... e peça para reescreverem o final da história. Imagem: 11 P á g i n a
12 O PATINHO FEIO E a história era assim... Era verão quando nasceu o Patinho Feio. Surgiu de dentro d um ovo tão grande que todos pensaram tratar-se de um ovo de peru que por acaso caíra num ninho de pata. Que pato mais feio! ouvia ele quando sua mãe o levava pelo quintal. As outras aves riam, caçoavam de seu tamanho e tentavam bicá-lo. O Patinho Feio sentiu-se tão infeliz e malquisto que resolveu fugir. Atravessou o campo e encontrou alguns patos selvagens. Como você é feio! disseram-lhe também. Mas aceitaram sua companhia, contanto que ele jamais se casasse com uma pata selvagem. O Patinho Feio não queria se casar. Desejava apenas um lugar para ficar. Decidiu partir novamente, aceitando o convite dos gansos que o chamaram para voar. Você é feio demais! comentaram os gansos. Você é tão feio que acabamos gostando do seu jeito. Mas, [...] (PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA) [...] antes que o Patinho Feio alçasse voo, seus novos amigos foram mortos por caçadores e ele se viu só mais uma vez. No final do outono, o Patinho Feio foi parar na casa de uma camponesa. E de novo foi obrigado a partir. A camponesa desejava uma pata que botasse ovos e não um patinho desengonçado como ele. 12 P á g i n a
13 Durante o frio do inverno, o Patinho Feio, solitário e desamparado, quase morreu, mas foi salvo por um camponês e sua família. Só que aquele também não se tornaria seu lar, porque os filhos do camponês não paravam de atormentá-lo. Quando chegou a primavera, cansado e triste, o Patinho Feio avistou as aves mais lindas que já encontrara na vida. Eram cisnes que nadavam nu rio. Aproximou-se e, pela primeira vez, olhou para as águas e viu seu reflexo. Descobriu que era um cisne como eles. Por um instante lembrou do tempo em que era maltratado e perseguido. Depois, moveu as asas que brilhavam sob o sol e, também pela primeira vez, sentiu-se feliz. 13 P á g i n a
14 3.4. Comando 5º ano Feio. Os alunos farão a REESCRITA NA ÍNTEGRA do conto O Patinho O PATINHO FEIO E a história era assim... Era verão quando nasceu o Patinho Feio. Surgiu de dentro d um ovo tão grande que todos pensaram tratar-se de um ovo de peru que por acaso caíra num ninho de pata. Que pato mais feio! ouvia ele quando sua mãe o levava pelo quintal. As outras aves riam, caçoavam de seu tamanho e tentavam bicá-lo. O Patinho Feio sentiu-se tão infeliz e malquisto que resolveu fugir. Atravessou o campo e encontrou alguns patos selvagens. Como você é feio! disseram-lhe também. Mas aceitaram sua companhia, contanto que ele jamais se casasse com uma pata selvagem. O Patinho Feio não queria se casar. Desejava apenas um lugar para ficar. Decidiu partir novamente, aceitando o convite dos gansos que o chamaram para voar. Você é feio demais! comentaram os gansos. Você é tão feio que acabamos gostando do seu jeito. Mas, antes que o Patinho Feio alçasse voo, seus novos amigos foram mortos por caçadores e ele se viu só mais uma vez. No final do outono, o Patinho Feio foi parar na casa de uma camponesa. E de novo foi obrigado a partir. A camponesa desejava uma pata que botasse ovos e não um patinho desengonçado como ele. 14 P á g i n a
15 Durante o frio do inverno, o Patinho Feio, solitário e desamparado, quase morreu, mas foi salvo por um camponês e sua família. Só que aquele também não se tornaria seu lar, porque os filhos do camponês não paravam de atormentá-lo. Quando chegou a primavera, cansado e triste, o Patinho Feio avistou as aves mais lindas que já encontrara na vida. Eram cisnes que nadavam nu rio. Aproximou-se e, pela primeira vez, olhou para as águas e viu seu reflexo. Descobriu que era um cisne como eles. Por um instante lembrou do tempo em que era maltratado e perseguido. Depois, moveu as asas que brilhavam sob o sol e, também pela primeira vez, sentiu-se feliz. Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para os alunos que acabaram de se alfabetizar deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA; 15 P á g i n a
16 1 Aluno Idade Data: Data: Data: Data: Data: N de Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Faltas % de Faltas P á g i n a
17 30 Aluno Idade Data: Data: Data: Data: Data: N de Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Faltas % de Faltas Hipóteses Pré-silábica Silábica sem valor sonoro convencional Silábica com valor sonoro convencional Silábica alfabética Alfabética Alfabetizado Total de alunos por Sondagem Legenda Vermelho Roxo Laranja Azul Amarelo Verde Quantidade de alunos por sondagem 1ª Sond. 2ª Sond. 3ª Sond. 4ª Sond. 5ª Sond. 17 P á g i n a
18 BIBLIOGRAFIA Célia Sant Anna, Eliana Mamede, Patrícia Escarabel, Sandra Tomaz, formadores da equipe do PROFA. Reescrita: um caminho para a produção autônoma de textos. Mogi Guaçu, em abril de FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização / Emilia Ferreiro: Tradução Horácio Gonzales (et. al.), 24. ed. Atualizada São Paulo: Cortez, 2001 (Coleção Questões da Nossa Época; v. 14). Kátia Lomba Bräkling, supervisora de Língua Portuguesa no Programa Ler e Escrever SEE/SP. Trecho do documento de Orientações Didáticas para as Expectativas de Aprendizagem. São Paulo, em abril de 2013 (mimeo). MINISTÉRIO DA CULTURA. Filme: O Patinho Feio. 35ª Mostra Internacional de Cinema / São Paulo International Film Festival. Disponível em: Acesso em: 3 mar NÓBREGA, Maria José; PAMPLONA, Rosane (Org.). Salada, saladinha: parlendas. 1. ed. São Paulo: Moderna, (Coleção na panela de Mingau). PRIETO, Heloisa (Org.). Vice-versa ao contrário: histórias clássicas recontadas por Otavio Frias Filho... [et al.]. São Paulo: Companhia das Letrinhas, SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Ler e Escrever: guia de planejamento e orientações didáticas; professor 2ª série / Fundação para o Desenvolvimento da Educação; adaptação do material original, Cláudia Rosenberg Aratangy, Ivânia Paula Almeida, Rosalinda Soares Ribeiro de Vasconcelos. 2. ed. São Paulo: FDE, SOUSA, Mauricio. Downloads. Turma da Mônica. Disponível em: < Acesso em: 03 mar Personagens. Turma da Mônica. Disponível em: < Acesso em: 03 mar P á g i n a
19 ANEXO Zé Lelé Primo do Chico Bento e companheiro das aventuras da roça. Como já diz o seu nome, é bem devagar quando o assunto é inteligência. Por isso, vive confundindo tudo, o que resulta em muitas confusões, trapalhadas e diversão! Evolução do Zé Lelé 19 P á g i n a
20 20 P á g i n a
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