Aula 4 Limites e continuidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 4 Limites e continuidade"

Transcrição

1 MÓDULO 1 AULA 4 Aula 4 Limites e continuidade Objetivo Aprender a técnica de tomar ites de funções de várias variáveis ao longo de curvas. Conhecer a noção de continuidade de funções de várias variáveis. Oúltimo tema apresentado na aula anterior foi restringir o ite de uma função de duas ou mais variáveis ao longo de uma curva. Essa técnica faz o papel dos ites laterais das funções de uma variável, apresentados no Cálculo I. Realmente, quando os ites laterais, f(x) e f(x), x a + x a são diferentes, concluímos que a função f não admite ite quando x tende a a. Na versão do Cálculo II, consideramos os ites de uma função de várias variáveis, em um certo ponto, tomados ao longo de curvas distintas, e eles são diferentes, também concluímos que a função não admite ite nesse ponto, pois, se o ite existisse, o teorema 23.3 implicaria igualdade dos ites sobre quaisquer curvas convergentes para o ponto. Veja o exemplo aseguir. Exemplo 4.1 x 2 A função f(x, y) =, definida para todo (x, y) (x 2)2 +(y +1) 2 (2, 1), não admite ite quando (x, y) tende a (2, 1). Para ver isso, considere α 1 (t) =(2+t, 1) e α 2 (t) =(2+3t, 1+4t), por exemplo. Em ambos os casos, temos α i (t) = (2, 1). e No entanto, t f(α 1 (t)) = t 2 = 1 3t f(α 2 (t)) = = 3 9t2 +16t CEDERJ

2 Você viu que os ites tomados ao longo de duas curvas diferentes, mas que convergem para (2, 1) quando t tende a zero, são diferentes. Ou seja, a função f apresenta um comportamento para valores próximos de (2, 1), ao longo da imagem de α 1, e outro comportamento para valores próximos de (2, 1), ao longo da imagem de α 2. Nessas circunstâncias, costumamos dizer quef nãotem itenoponto, apesar de a frase ser canhestra. Em contrapartida, você develembrar-sedocálculo I, em que a coinb a A condição c 2 + d 2 > 0evita que c e d sejam tomados simultaneamente nulos, pois nesse caso α(t) seriaafunção constante α(t) =(a, b). cidência dos ites laterais assegura a existência do ite. No Cálculo II, porém, estamos em situação bem diferente. Enquanto no caso das funções de uma variável temos apenas dois ites laterais a considerar, no plano, por exemplo, temos uma infinidade de direções a levar em conta. Por exemplo, aequação α(t) = (a + ct, b + dt), com c 2 + d 2 > 0, parametriza o feixe de retas que contém o ponto (a, b), de tal maneira que α(t) = (a, b). A surpresa, que evidencia a diferença entre as funções de uma variável das funções de duas ou mais variáveis, é que a análise do comportamento da função f(x, y) noponto(a, b), de acumulação do domínio de f, ao longo de todos esses caminhos (i.e., todos os possíveis valores de c eded), não é suficiente para estabelecer a existência do ite de f em (a, b), no caso de todos eles serem coincidentes. Aqui está umexemplo. Exemplo 4.2 (exemplo 2.6, revisitado) Vamosanalisarocomportamentodafunção f(x, y) = 4x2 y em x 4 + y 2 torno da origem. Considere α(t) = (ct, dt), com c 2 + d 2 > 0, o feixe de retas que concorrem para a origem: α(t) = (ct, dt) = (0, 0). Vamos calcular f(α(t)). É preciso dividir a análise em dois casos: d =0 e d 0. Se d = 0, a condição c 2 + d 2 > 0 garante que c 0, portanto, f(α(t)) = f(ct, 0) = 4 c2 t 2 0 c 4 t 4 +0 = 0, CEDERJ 44

3 MÓDULO 1 AULA 4 se t 0. Assim, Se d 0, f(α(t)) = 0. 4 c 2 dt 3 f(α(t)) = f(ct, dt) = c 4 t 4 + d 2 t 2 pois (c 4 t 2 + d 2 )=d 2 0 e 4c 2 dt =0. 4 c 2 dt = = 0, c 4 t 2 + d 2 Conclusão: o ite de f sobre qualquer direção que tomarmos, tendendo àorigem,é zero. Portanto, há evidências de que o ite da função f, nesse ponto, seria zero, não? Sim, háevidências, mas em Matemática isso não é suficiente para estabelecer a verdade. Basta considerar as curvas β 1 (t) = (t, t 2 ) e β 2 (t) = (2t, t 2 ). Em ambos os casos, β i (t) = (0, 0). No entanto, e f(β 1 (t)) = f(t, t 2 4t 4 ) = = 2 t 4 + t 4 f(β 2 (t)) = f(2t, t 2 16t 4 ) = = 16 16t 4 + t Sobre curvas diferentes, a função tem ites diferentes e, portanto, (x,y) (0,0) 4x 2 y x 4 + y 2. Esse exemplo mostrou que o comportamento da função f, ao longo da família de retas que concorrem para a origem, não é suficiente para determinar o ite da função nesse ponto. Para entendermos um pouco mais esse fenômeno, vamos estudar um pouco mais a função f(x, y) = 4x2 y x 4 + y. 2 Já sabemos que Dom(f) =lr 2 {(0, 0)}. Vamos determinar as curvas de nível da função. Isto é, queremos resolver a equação f(x, y) = 4x2 y x 4 + y 2 = c. Para c = 0, temos as soluções x =0ouy = 0. Portanto, f 1 (0) = {(x, y) lr 2 {(0, 0)} ;x=0ouy=0}. 45 CEDERJ

4 Esse conjunto é formado pelos dois eixos cartesianos menos a origem. Suponha, agora, que c 0. Então, f(x, y) = 4x2 y x 4 + y 2 = c 4x 2 y = cx 4 + cy 4. Isto é, vamos resolver a equação cy 2 4x 2 y + cx 4 = 0 em y, obtendo y = 4x2 ± 16x 4 4c 2 x 4 2c y = 2 ± 4 c 2 x 2. c Dizer que f é constante ao longo da imagem de β 1 (t), t>0, significa dizer que f(β 1 (t)) = c, paraalgum número c. Note que, caso c [ 2, 0) (0, 2], a equação anterior define um par de parábolas cujos vértices coincidem com a origem e são as curvas de nível c. Observe, também, que se c (, 2) (2, ), então f 1 (c) =. Ou seja, a imagem da função f é o intervalo [ 2, 2] e a função f é uma função itada. Finalmente, podemos observar que a curva β 1 (t) =(t, t 2 ), t>0, éuma parametrização de um ramo da curva de nível 2. Ou seja, f é constante e igual a 2 ao longo da imagem de β 1 (t), t>0. Além disso, f é constante e igual a ao longo da imagem de β 2(t), t>0. Como as imagens dessas curvas convergem para a origem (veja figura anterior), i.e., β i (t) = (0, 0), e f é constante sobre cada uma delas, porém com valores diferentes, f não admite ite na origem. Aqui está umasérie de perspectivas do gráfico de f(x, y) = 4x2 y x 4 + y, 2 numa vizinhança da origem. CEDERJ 46

5 Limites e continuidade MO DULO 1 AULA 4 Lembre-se de que esta func a o na o esta definida na origem. Observe que os quatro semi-eixos cartesianos Ox e Oy esta o contidos no gra fico de f. Repare, tambe m, que se y > 0, enta o f (x, y) > 0, e se y < 0, enta o 1 f (x, y) < 0. Ao longo da para bola y = x2, a func a o assume seu valor 2 ma ximo, correspondendo ao nı vel c = 2, enquanto ao longo da para bola 1 y = x2, a func a o assume seu valor mı nimo, correspondendo ao nı vel 2. 2 Correspondendo a nı veis entre 0 e 2, temos os pares de para bolas na regia o y > 0 do plano, enquanto para nı veis entre 2 e 0 temos os pares de para bolas sime tricas em relac a o ao eixo Ox, na regia o y < 0 do plano. E muito importante conhecer uma gama de func o es, com seus gra ficos e suas curvas de nı vel, para perceber a diversidade de situac o es possı veis quando lidamos com duas varia veis. Nosso pro ximo exemplo apresentara alguns gra ficos de func o es com suas respectivas curvas de nı vel. Exemplo 4.3 f (x, y) = y3 2y 2 + 3y x2 3 g(x, y) = cos y x2 47 CEDERJ

6 Esses dois exemplos são de funções dotipo z = g(x)+h(y). Observe que f tem um ponto de máximo local. Em torno desse ponto, as curvas de nível lembram círculos. Essa função tem, também, um ponto que chamaremos ponto de sela. Em torno desse ponto, as curvas de nível lembram uma família de hipérboles. Já afunção g apresenta uma infinidade de pontos de máximo absoluto (a origem é um deles) e uma infinidade de pontos de sela. h(x, y) = x2 y 2 x 2 + y 2 k(x, y) = x2 y 4 x 2 + y 4 Essas duas funções são parecidas uma com a outra. Você notaadife- rença nas curvas de nível. Enquanto as curvas de nível de h são pares de retas, as curvas de nível de k são pares de parábolas. u(x, y) =senx sen y v(x, y) =3xe (x2 +y 2 ) Ográfico da função u lembra uma bandeja de transportar ovos que se estende infinitamente para todos os lados. As retas x = k 1 π e y = k 2 π formam o conjunto de nível zero. Observe que a função tem uma infinidade de pontos de mínimo absolutos e de máximo absolutos, cada um no centro dos quadrados, cercados por curvas de nível que lembram círculos, e que se alternam numa disposição que lembra um tabuleiro de xadrez. CEDERJ 48

7 MÓDULO 1 AULA 4 Essa é, definitivamente, uma função bem interessante. Note que ela éuma função periódica. Já a função v temumpontodemáximo e um ponto de mínimo absolutos. Note que o eixo Oy éacurvadenível zero. As curvas de nível àesquerda são curvas de nível negativo e circundam o ponto de mínimo, enquanto as do lado direito são curvas de nível positivo e circundam o ponto de máximo. Aqui estão mais duas variações sobre o mesmo tema. z(x, y) =3xy e 1 2 (x2 +y 2 ) w(x, y) =(x 2 3y) e (x2 +y 2 ) Continuidade Não há novidades na formulação desse conceito. Note, apenas, que apresentaremos a definição de continuidade de uma função de duas variáveis por uma questão de simplicidade. Essa definição pode ser naturalmente generalizada para os casos de mais do que duas variáveis, bastando acrescentar tantas variáveis quantas forem necessárias. Definição 4.1: Dizemos que uma função f : A lr 2 lr écontínua em um ponto (a, b), de acumulação de A, se (a, b) A; f(x, y) = f(a, b). (x,y) (a,b) Dizemos que a função f : A lr 2 lr écontínua (sem especificar um determinado ponto), se f for contínua em todos os pontos de acumulação de seu domínio A. 49 CEDERJ

8 Exemplo 4.4 Vamos determinar o valor de c para o qual a função xy 2 +(x 1) 2, se (x, y) (1, 0) (x 1) 2 + y2 f(x, y) = c, se (x, y) =(1, 0) seja contínua. Note, inicialmente, que A =Dom(f) =lr 2 ; portanto, todos são pontos de acumulação de A. Além disso, se (a, b) (1, 0), f(x, y) = ab2 +(a 1) 2 = f(a, b). (x,y) (a,b) (a 1) 2 + b 2 Portanto, como f(1, 0) = c, temos de calcular f(x, y) = (x,y) (1,0) Este ite está indeterminado, porque xy 2 +(x 1) 2 (x,y) (1,0) (x 1) 2 + y. 2 xy 2 +(x 1) 2 = 0 e (x 1) + y 2 =0. (x,y) (1,0) (x,y) (1,0) Este truque évelho,mas funciona! Precisamos de alguma estratégia algébrica que nos permita levantar essa indeterminação. Muito bem; após algum tempo olhando o quociente do ite, chegamos ao seguinte desenvolvimento: xy 2 +(x 1) 2 = xy2 +(x 1) 2 + y 2 y 2 = (x 1) 2 + y 2 (x 1) 2 + y 2 = xy2 y 2 + (x 1) 2 + y 2 (x 1) 2 + y 2 = = (x 1)y 2 (x 1) 2 + y Como (x 1) = 0 e g(x, y) = y 2 é uma função (x,y) (1,0) (x 1) 2 + y 2 itada, o teorema 23.3 garante que (x,y) (1,0) (x 1)y 2 (x 1) 2 + y 2 =0. Assim, xy 2 +(x 1) 2 [ (x 1)y 2 ] = (x,y) (1,0) (x 1) 2 + y 2 (x,y) (1,0) (x 1) 2 + y portanto, f écontínua se, e somente se, c =1. =1 Um resultado que continua sendo verdadeiro nesse contexto équea composição de funções contínuas écontínua. CEDERJ 50

9 MÓDULO 1 AULA 4 Teorema 4.1: Sejam f : A lr 2 lr uma função contínua, α : I lr lr 2 uma função vetorial de uma variável real, onde I é um intervalo e α(i) A, e g : B lr lr uma função contínua tal que B éumaunião de intervalos e f(a) B. Então, as composições f α e g f são funções contínuas. A demonstração desse fato é, de certa forma, simples e rotineira. Vamos, portanto, apenas considerar um exemplo. Exemplo 4.5 (a) A função h(x, y) = sen(x + y) écontínua, pois pode ser vista como acomposição h(x, y) = g f(x, y), onde f(x, y) =x + y é uma função contínua (funcional linear, na verdade) e g(x) = senx função contínua (do Cálculo I). (b) A composição de α(t) = (t, 2t), função contínua, com f(x, y) =xy + 2x + y, também contínua, resulta na função k(t) = f α(t) = f(t, 2t) = 2t 2 +4t, claramente uma função contínua. Um resultado muito interessante e útil, que caracteriza as funções contínuas, em geral, éoseguinte. Teorema 4.2 (da permanência do sinal) Sejam f : A lr 2 lr uma função contínua e (x 0,y 0 ) A tal que f(x 0,y 0 ) > 0 (digamos). Então, existe uma número r>0tal que, se (x, y) A étalque 0 < (x, y) (x 0,y 0 ) <r, então, f(x, y) > 0. Ou seja, se o sinal da função contínua f é positivo num determinado ponto (x 0,y 0 ), então o sinal de f permanece positivo em uma vizinhança de raio r em torno do ponto (x 0,y 0 ). Como o teorema anterior ainda não foi demonstrado, vamos terminar a aula fazendo a demonstração desse teorema. Demonstração Consideremos, inicialmente, a possibilidade de (x 0,y 0 ) ser um elemento de A, masnão ser um ponto de acumulação de A (essa situação não ocorre com freqüência nas funções maisusadasnocálculo, mas como é uma possibilidade teórica, devemos incluí-la de qualquer forma). 51 CEDERJ

10 Se (x 0,y 0 ) A, masnão éumdeseuspontosdeacumulação, existe um número r>0, tal que (x 0,y 0 )éoúnico elemento de A contido no disco de centro em (x 0,y 0 )eraior. Neste caso, a afirmação do teorema é verdadeira. Suponhamos, agora, que (x 0,y 0 )éumelementodea, assim como um ponto de acumulação de A. Logo, podemos reescrever a definição de continuidade em (x 0,y 0 ) da seguinte maneira: ε >0, δ >0, tal que, se (x, y) A e 0 < (x, y) (x 0,y 0 ) <δ, então f(x, y) f(x 0,y 0 ) <ε. Como f(x 0,y 0 ) > 0, podemos tomar ε = f(x 0,y 0 ). Para esse ε existe 2 δ = r>0, tal que, se (x, y) A e 0 < (x, y) (x 0,y 0 ) <r, então f(x, y) f(x 0,y 0 ) < f(x 0,y 0 ). 2 Isso é suficiente para garantir que f(x, y) > 0, pois a inequação éequivalente a dizer que f(x, y) pertence ao intervalo, 3f(x 0,y 0 ) ( f(x0,y 0 ) ) lr. 2 2 Muito bem; com isso terminamos. Na próximaaula,otemadadiferenciabilidade será introduzido através das derivadas parciais. Aqui estão alguns exercícios para que você pratique os conhecimentos que aprendeu. Exercícios Exercício 1 (a) (c) (e) (g) Calcule os seguintes ites. (x,y) ( 1,1) ex2 y 2. (b) (x,y) (1, 2) (x,y) (0,0) (x,y,z) (1, 1,1) (x,y,z) (0,0,0) ln (1 + xy) senxy. (d) xy (x,y) (1,0) x 2 + y 2 + z 2. (f) 2+x + y + z (x,y) (0,0) x 2 z. (h) x 2 + y 2 +2z2 (x,y) (0,0) Dica: a resposta do item (h) é zero. 4 x 2 5+xy. 1 cos y xy 2. (sen 2x) (tg xy). x 2 y x 2 y 2 x2 + y 2. CEDERJ 52

11 MÓDULO 1 AULA 4 Exercício 2 (x +1)y3 Seja f(x, y) = (x +1) 2 + y. 6 (a) Determine o domínio de f. (b) Considere α(t) = (at 1,bt), com a 2 + b 2 > 0. Mostre que f(α(t)) = 0. O que isso quer dizer? (c) O que podemos dizer a respeito de Exercício 3 (x,y) ( 1,0) f(x, y)? Calcule os seguintes ites ou mostre quando a função não admite tal ite. (a) (c) (e) (g) (x,y) (0,0) (x,y,z) (0,0,0) (x,y,z) (0,0,0) (x,y) (0,1) Exercício 4 y. (b) x2 + y2 (x,y) (0,0) x 2 y 2 + z 2. (d) x 2 + y 2 + z2 x(z 1). (f) (z 1) x 2 + y2 (x,y) (0,0) (x,y,z) (0,0,0) x 2 (x +1)+(y 1) 2 x 2 +(y 1) 2. (h) (x,y) (0,0) Determine o valor de c para o qual a função f(x, y) = seja contínua. Exercício 5 2x 2 y 3x 2 (y 1) 2 x 2 y 4 x 2 + y 4. x 2 + y 2 x 2 + y. xy + xz + yz x 2 + y 2 + z. 2 x 3 (x 2 + y 2 ) 3/2. x 2 +(y 1) 2, se (x, y) (0, 1) c, se (x, y) =(0, 1) Determine qual das seguintes funções écontínua. Para as que não forem contínuas, determine o maior subconjunto do domínio no qual a função é contínua. (a) f(x, y) = e x2 +y 2. (b) g(x, y) = 4 x 2 4y CEDERJ

12 (c) h(x, y) = (d) k(x, y) = Exercício 6 2x 2 + y 2, se (x, y) (0, 0) x2 + y2 0, se (x, y) =(0, 0) x +2y, se (x, y) (0, 0) x 2 + y2 c, se (x, y) =(0, 0).. Seja D = { (x, y) lr 2 ;x 2 +y 2 1 } e f : D lr uma função contínua, tal que f(0, 0) = 1. (a) Mostre que existe um número r>0, tal que, se x 2 + y 2 <r 2,então f(x, y) > 0. (b) Sabendo que f( 2/2, 2/2) < 0ef( 2/2, 2/2) > 0, mostre que existe um número a, talquef(a, a) = 0. (Considere α(t) =(t, t)). CEDERJ 54

Aula 5 Derivadas parciais

Aula 5 Derivadas parciais Aula 5 Derivadas parciais MÓDULO 1 AULA 5 Objetivos Aprender a calcular as derivadas parciais de funções de várias variáveis. Conecer a interpretação geométrica desse conceito. Introdução Ao longodas quatro

Leia mais

Aula 33 Limite e continuidade

Aula 33 Limite e continuidade MÓDULO 3 - AULA 33 Aula 33 Limite e continuidade Objetivo Aprender a definição de ite de uma função real, de uma variável real, na versão com épsilon e delta, e estendê-la para uma função vetorial de uma

Leia mais

Aula 15. Derivadas Direcionais e Vetor Gradiente. Quando u = (1, 0) ou u = (0, 1), obtemos as derivadas parciais em relação a x ou y, respectivamente.

Aula 15. Derivadas Direcionais e Vetor Gradiente. Quando u = (1, 0) ou u = (0, 1), obtemos as derivadas parciais em relação a x ou y, respectivamente. Aula 15 Derivadas Direcionais e Vetor Gradiente Seja f(x, y) uma função de variáveis. Iremos usar a notação D u f(x 0, y 0 ) para: Derivada direcional de f no ponto (x 0, y 0 ), na direção do vetor unitário

Leia mais

Aula 3 Limites. Objetivos. Vive la différence! Conhecer o conceito de ponto de acumulação. Aprender a noção de limites de funções de várias variáveis.

Aula 3 Limites. Objetivos. Vive la différence! Conhecer o conceito de ponto de acumulação. Aprender a noção de limites de funções de várias variáveis. Aula 3 Vive la différence! Objetivos Conhecer o conceito de ponto de acumulação. Aprender a noção de ites de funções de várias variáveis. Introdução Ao longo das duas últimas aulas, você aprendeu a esboçar

Leia mais

Objetivo. Alguns exemplos. Derivar funções definidas implicitamente.

Objetivo. Alguns exemplos. Derivar funções definidas implicitamente. MÓDULO 1 AULA 12 Aula12 Funções implícitas Objetivo Derivar funções definidas implicitamente. Introdução As funções são o principal objeto de estudo nos cursos de Cálculo. Queremos saber se uma dada função

Leia mais

Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática. Notas de Aulas de

Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática. Notas de Aulas de Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática Notas de Aulas de Cálculo Rosivaldo Antonio Gonçalves Notas de aulas que foram elaboradas para

Leia mais

Aula 15 Derivadas parciais de ordens superiores

Aula 15 Derivadas parciais de ordens superiores MÓDULO 1 AULA 15 Aula 15 Derivadas parciais de ordens superiores Objetivos Usar a Regra da Cadeia para calcular derivadas parciais de ordens superiores. Conhecer uma condição suficiente para a comutatividade

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de Limites. Aula 01. Projeto GAMA

Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de Limites. Aula 01. Projeto GAMA Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino Atividades de Reforço em Cálculo Módulo de Limites Aula 0 208/ Projeto GAMA Grupo de Apoio em Matemática Ideia Intuitiva

Leia mais

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial

J. Delgado - K. Frensel - L. Crissaff Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 178 Capítulo 10 Equação da reta e do plano no espaço 1. Equações paramétricas da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I. Jair Silvério dos Santos * Professor Dr. Jair Silvério dos Santos 1

Cálculo Diferencial e Integral I. Jair Silvério dos Santos * Professor Dr. Jair Silvério dos Santos 1 MATEMATICA APLICADA A NEGÓCIOS 3, 0 (200) Cálculo Cálculo Diferencial e Integral I LIMITES LATERAIS Jair Silvério dos Santos * Professor Dr Jair Silvério dos Santos Teorema 0 x x 0 Dada f : A R R uma função

Leia mais

Aula 7 Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário.

Aula 7 Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário. Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário. MÓDULO - AULA 7 Aula 7 Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário. Objetivo Compreender o significado de dois resultados centrais a respeito

Leia mais

Geometria Analítica II - Aula 7 178

Geometria Analítica II - Aula 7 178 Geometria Analítica II - Aula 7 178 Aula 8 Superfícies Regradas Dizemos que uma superfície S é regrada quando por todo ponto P pertencente a S passa pelo menos uma reta r P inteiramente contida em S. Fig.

Leia mais

Objetivos. Exemplo 18.1 Para integrar. u = 1 + x 2 du = 2x dx. Esta substituição nos leva à integral simples. 2x dx fazemos

Objetivos. Exemplo 18.1 Para integrar. u = 1 + x 2 du = 2x dx. Esta substituição nos leva à integral simples. 2x dx fazemos MÓDULO - AULA 8 Aula 8 Técnicas de Integração Substituição Simples - Continuação Objetivos Nesta aula você aprenderá a usar a substituição simples em alguns casos especiais; Aprenderá a fazer mudança de

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS 14.2 Limites e Continuidade Nesta seção, aprenderemos sobre: Limites e continuidade de vários tipos de funções. LIMITES E CONTINUIDADE Vamos comparar o

Leia mais

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim DERIVADAS PARCIAIS Definição: Seja f uma função de duas variáveis, x e y (f: D R onde D R 2 ) e (x 0, y 0 ) é um ponto no domínio de f ((x 0, y 0 ) D). A derivada parcial de f em relação a x no ponto (x

Leia mais

Aula 18 Multiplicadores de Lagrange. (2 a parte) Objetivo. Usar os multiplicadores de Lagrange para calcular máximos e mínimos.

Aula 18 Multiplicadores de Lagrange. (2 a parte) Objetivo. Usar os multiplicadores de Lagrange para calcular máximos e mínimos. Aula 18 Multiplicadores de Lagrange (2 a parte) Objetivo Usar os multiplicadores de Lagrange para calcular máximos e mínimos. Começamos com um exemplo no qual queremos determinar o máximo eomínimo de uma

Leia mais

LIMITES E CONTINIDADE

LIMITES E CONTINIDADE MATEMÁTICA I LIMITES E CONTINIDADE Prof. Dr. Nelson J. Peruzzi Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari Parte 1 Parte 2 Limites Infinitos Definição de vizinhança e ite Limites laterais Limite de função

Leia mais

Aula 10 Produto interno, vetorial e misto -

Aula 10 Produto interno, vetorial e misto - MÓDULO 2 - AULA 10 Aula 10 Produto interno, vetorial e misto - Aplicações II Objetivos Estudar as posições relativas entre retas no espaço. Obter as expressões para calcular distância entre retas. Continuando

Leia mais

Aula 31 Funções vetoriais de uma variável real

Aula 31 Funções vetoriais de uma variável real MÓDULO 3 - AULA 31 Aula 31 Funções vetoriais de uma variável real Objetivos Conhecer as definições básicas de funções vetoriais de uma variável real. Aprender a parametrizar curvas simples. Introdução

Leia mais

Obter as equações paramétricas das cônicas.

Obter as equações paramétricas das cônicas. MÓDULO 1 - AULA 1 Aula 1 Equações paramétricas das cônicas Objetivo Obter as equações paramétricas das cônicas. Estudando as retas no plano, você viu que a reta s, determinada pelos pontos P = (x 1, y

Leia mais

Aula 15 Superfícies quádricas - cones quádricos

Aula 15 Superfícies quádricas - cones quádricos Aula 15 Superfícies quádricas - cones quádricos MÓDULO - AULA 15 Objetivos Definir e estudar os cones quádricos identificando suas seções planas. Analisar os cones quádricos regrados e de revolução. Cones

Leia mais

Limites de funções algumas propriedades

Limites de funções algumas propriedades Limites de funções algumas propriedades Good girls go to heaven; Bad girls go everywhere. Frase de pára-choque de caminhão americano, que diz algo como Garotas bem comportadas vão para o céu; Garotas sapecas

Leia mais

Aula 2 A distância no espaço

Aula 2 A distância no espaço MÓDULO 1 - AULA 2 Objetivos Aula 2 A distância no espaço Determinar a distância entre dois pontos do espaço. Estabelecer a equação da esfera em termos de distância. Estudar a posição relativa entre duas

Leia mais

Capítulo 2. Retas no plano. 1. Retas verticais e não-verticais. Definição 1

Capítulo 2. Retas no plano. 1. Retas verticais e não-verticais. Definição 1 Capítulo 2 Retas no plano O objetivo desta aula é determinar a equação algébrica que representa uma reta no plano. Para isso, vamos analisar separadamente dois tipos de reta: reta vertical e reta não-vertical.

Leia mais

Aula 32 Curvas em coordenadas polares

Aula 32 Curvas em coordenadas polares MÓDULO 3 - AULA 32 Aula 32 Curvas em coordenadas polares Objetivo Aprender a usar as coordenadas polares para representar curvas planas. As coordenadas polares nos dão uma maneira alternativa de localizar

Leia mais

A integral definida Problema:

A integral definida Problema: A integral definida Seja y = f(x) uma função definida e limitada no intervalo [a, b], e tal que f(x) 0 p/ todo x [a, b]. Problema: Calcular (definir) a área, A,da região do plano limitada pela curva y

Leia mais

O limite trigonométrico fundamental

O limite trigonométrico fundamental O ite trigonométrico fundamental Meta da aula Continuar a apresentação de ites de funções. Objetivo Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: Calcular ites usando o ite trigonométrico fundamental.

Leia mais

1. Funções Reais de Variável Real Vamos agora estudar funções definidas em subconjuntos D R com valores em R, i.e. f : D R R

1. Funções Reais de Variável Real Vamos agora estudar funções definidas em subconjuntos D R com valores em R, i.e. f : D R R . Funções Reais de Variável Real Vamos agora estudar funções definidas em subconjuntos D R com valores em R, i.e. f : D R R D x f(x). Uma função é uma regra que associa a cada elemento x D um valor f(x)

Leia mais

Equações paramétricas das cônicas

Equações paramétricas das cônicas Aula 1 Equações paramétricas das cônicas Ao estudarmos as retas no plano, vimos que a reta r que passa por dois pontos distintos P 1 = x 1, y 1 ) e P = x, y ) é dada pelas seguintes equações paramétricas:

Leia mais

Derivadas 1

Derivadas 1 www.matematicaemexercicios.com Derivadas 1 Índice AULA 1 Introdução 3 AULA 2 Derivadas fundamentais 5 AULA 3 Derivada do produto e do quociente de funções 7 AULA 4 Regra da cadeia 9 www.matematicaemexercicios.com

Leia mais

MATEMÁTICA I LIMITE. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari

MATEMÁTICA I LIMITE. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari MATEMÁTICA I LIMITE Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Parte 1 Limites Definição de vizinhança e ite Limites laterais Limite de função real com uma variável real Teorema da existência

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano Funções - Limites e Continuidade Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 12o Ano Funções - Limites e Continuidade Propostas de resolução MATEMÁTICA A - 2o Ano Funções - Limites e Continuidade Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios. Como a função é contínua em R, também é contínua em x 0, pelo que Temos que fx f0

Leia mais

Aula 22 Derivadas Parciais - Diferencial - Matriz Jacobiana

Aula 22 Derivadas Parciais - Diferencial - Matriz Jacobiana Derivadas Parciais - Diferencial - Matriz Jacobiana MÓDULO 3 - AULA 22 Aula 22 Derivadas Parciais - Diferencial - Matriz Jacobiana Introdução Uma das técnicas do cálculo tem como base a idéia de aproximação

Leia mais

PARTE 5 LIMITE. 5.1 Um Pouco de Topologia

PARTE 5 LIMITE. 5.1 Um Pouco de Topologia PARTE 5 LIMITE 5.1 Um Pouco de Topologia Vamos agora nos preparar para definir ite de funções reais de várias variáveis reais. Para isto, precisamos de alguns conceitos importantes. Em primeiro lugar,

Leia mais

Cálculo II - B profs.: Heloisa Bauzer Medeiros e Denise de Oliveira Pinto 1 2 o semestre de 2017 Aulas 6 e 7 Limites e Continuidade

Cálculo II - B profs.: Heloisa Bauzer Medeiros e Denise de Oliveira Pinto 1 2 o semestre de 2017 Aulas 6 e 7 Limites e Continuidade Cálculo II - B profs.: Heloisa Bauzer Medeiros e Denise de Oliveira Pinto 2 o semestre de 207 Aulas 6 e 7 Limites e Continuidade Estas duas aulas envolvem detalhes muito técnicos. Por essa razão, serão

Leia mais

Cálculo diferencial em IR n

Cálculo diferencial em IR n Cálculo diferencial em IR n (Limites e Continuidade) Sandra Nunes e Ana Matos DMAT 3 Maio 2001 Conteúdo 1 Limites e Continuidade em Campos Escalares 2 1.1 NoçãodeLimite... 2 1.2 LimitesRelativos... 4 1.3

Leia mais

Aula 13. Plano Tangente e Aproximação Linear

Aula 13. Plano Tangente e Aproximação Linear Aula 13 Plano Tangente e Aproximação Linear Se fx) é uma função de uma variável, diferenciável no ponto x 0, então a equação da reta tangente à curva y = fx) no ponto x 0, fx 0 )) é dada por: y fx 0 )

Leia mais

Lista 5: Rotacional, Divergente, Campos Conservativos, Teorema de Green

Lista 5: Rotacional, Divergente, Campos Conservativos, Teorema de Green MAT 003 2 ō Sem. 207 Prof. Rodrigo Lista 5: Rotacional, Divergente, Campos Conservativos, Teorema de Green. Considere o campo de forças F (x, y) = f( r ) r, onde f : R R é uma função derivável e r = x

Leia mais

14 AULA. Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais LIVRO

14 AULA. Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais LIVRO 1 LIVRO Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais 14 AULA META Definir o vetor gradiente de uma função de duas variáveis reais e interpretá-lo geometricamente. Além disso, estudaremos a derivada direcional

Leia mais

LISTA 3 DE INTRODUÇÃO À TOPOLOGIA 2011

LISTA 3 DE INTRODUÇÃO À TOPOLOGIA 2011 LISTA 3 DE INTRODUÇÃO À TOPOLOGIA 2011 RICARDO SA EARP Limites e continuidade em espaços topológicos (1) (a) Assuma que Y = A B, onde A e B são subconjuntos abertos disjuntos não vazios. Deduza que A B

Leia mais

PROFESSOR: RICARDO SÁ EARP

PROFESSOR: RICARDO SÁ EARP LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE TRABALHO, CAMPOS CONSERVATIVOS, TEOREMA DE GREEN, FLUXO DE UM CAMPO AO LONGO DE UMA CURVA, DIVERGÊNCIA E ROTACIONAL DE UM CAMPO NO PLANO, FUNÇÕES HARMÔNICAS PROFESSOR: RICARDO

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II Ficha de trabalho 1 (versão de 6/0/009 (Esboço de Conjuntos. Topologia. Limites. Continuidade

Leia mais

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital.

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital. Limites s CÁLCULO I Aula 11: Limites s e no... Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará Limites s 1 Limites no 2 Limites s 3 4 5 Limites s Denição Seja f uma função denida

Leia mais

Geometria Analítica II - Aula 5 108

Geometria Analítica II - Aula 5 108 Geometria Analítica II - Aula 5 108 IM-UFF Aula 6 Superfícies Cilíndricas Sejam γ uma curva contida num plano π do espaço e v 0 um vetor não-paralelo ao plano π. A superfície cilíndrica S de diretriz γ

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS Como vimos no Capítulo 4, no Volume I, um dos principais usos da derivada ordinária é na determinação dos valores máximo e mínimo. DERIVADAS PARCIAIS 14.7

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida Aula n o : Derivada das Funções Elementares. Regras de Derivação. Objetivos da Aula Apresentar a derivada das funções elementares; Apresentar

Leia mais

Nome:... Q N Assinatura:... 1 RG:... 2 N o USP:... 3 Turma: Teórica... 4 Professor: Edson Vargas... Total

Nome:... Q N Assinatura:... 1 RG:... 2 N o USP:... 3 Turma: Teórica... 4 Professor: Edson Vargas... Total 1 a Prova de MAT036 - Geometria Diferencial I IME - 9/09/016 Nome:................................................... Q N Assinatura:............................................... 1 RG:......................................................

Leia mais

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação

Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação CAPÍTULO1 EQUAÇÕES NÃO-LINEARES 1.1 Introdução Neste capítulo estamos interessados em resolver numericamente a equação f(x) = 0, onde f é uma função arbitrária. Quando escrevemos resolver numericamente,

Leia mais

Aula 17 Superfícies quádricas - parabolóides

Aula 17 Superfícies quádricas - parabolóides Objetivos Aula 17 Superfícies quádricas - parabolóides Apresentar os parabolóides elípticos e hiperbólicos identificando suas seções planas. Estudar os parabolóides regrados e de revolução. Nas superfícies

Leia mais

Capítulo 4. Campos escalares e vetoriais

Capítulo 4. Campos escalares e vetoriais Capítulo 4 Campos escalares e vetoriais Existem várias situações em que uma variável depende de várias outras. Por exemplo, a área de um retângulo depende do comprimento e da altura deste. O volume de

Leia mais

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 1) 2 Norma. Distância. Bola. R n = R R R

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 1) 2 Norma. Distância. Bola. R n = R R R Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires CDI-II Resumo das Aulas Teóricas (Semana 1) 1 Notação R n = R R R x R n : x = (x 1, x 2,, x n ) ; x

Leia mais

Análise Matemática III. Textos de Apoio. Cristina Caldeira

Análise Matemática III. Textos de Apoio. Cristina Caldeira Análise Matemática III Textos de Apoio Cristina Caldeira A grande maioria dos exercícios presentes nestes textos de apoio foram recolhidos de folhas práticas elaboradas ao longo dos anos por vários docentes

Leia mais

Aula10 ARegradaCadeiaouaarte de derivar

Aula10 ARegradaCadeiaouaarte de derivar Aula10 ARegradaCadeiaouaarte de derivar Objetivos Usar a Regra da Cadeia, no caso das funções de várias variáveis. Conhecer uma aplicação da Regra da Cadeia uma interpretação geométrica do vetor gradiente.

Leia mais

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos.

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos. O teste da derivada segunda para extremos relativos. MÓDULO 2 - AULA 22 Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos. Objetivo: Utilizar a derivada segunda para determinar pontos de máximo

Leia mais

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x;

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural Objetivos da Aula Denir a função f(x) = ln x; Calcular limites, derivadas e integral envolvendo a função

Leia mais

xy 2 (b) A função é contínua na origem? Justique sua resposta! (a) Calculando o limite pela reta y = mx:

xy 2 (b) A função é contínua na origem? Justique sua resposta! (a) Calculando o limite pela reta y = mx: NOME: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Matemática PRIMEIRA PROVA UNIFICADA CÁLCULO II Politécnica, Engenharia Química e Ciência da Computação 21/05/2013. 1 a QUESTÃO : Dada a função

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a Lista de Exercícios

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a Lista de Exercícios MAT2454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 2 a Lista de Exercícios - 2012 1. Ache as derivadas parciais de primeira ordem das funções: ( y (a) f(x, y) = arctg (b) f(x, y) = ln(1+cos x)

Leia mais

CÁLCULO IV - MAT Calcule a integral de linha do campo vetorial f ao longo da curva que indica-se em cada um dos seguintes itens.

CÁLCULO IV - MAT Calcule a integral de linha do campo vetorial f ao longo da curva que indica-se em cada um dos seguintes itens. UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERIANA Instituto Latino-Americano de iências da Vida e da Natureza entro Interdisciplinar de iências da Natureza ÁLULO IV - MAT0041 1 a Lista de exercícios 1.

Leia mais

Funções de duas (ou mais)

Funções de duas (ou mais) Lista 5 - CDI II Funções de duas (ou mais) variáveis. Seja f(x, y) = x+y x y, calcular: f( 3, 4) f( 2, 3 ) f(x +, y ) f( x, y) f(x, y) 2. Seja g(x, y) = x 2 y, obter: g(3, 5) g( 4, 9) g(x + 2, 4x + 4)

Leia mais

26 CAPÍTULO 4. LIMITES E ASSÍNTOTAS

26 CAPÍTULO 4. LIMITES E ASSÍNTOTAS Capítulo 4 Limites e assíntotas 4.1 Limite no ponto Considere a função f(x) = x 1 x 1. Observe que esta função não é denida em x = 1. Contudo, fazendo x sucientemente próximo de 1 (mais não igual a1),

Leia mais

Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então

Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então Seja D v f(p 0 ) = lim λ 0 f(p 0 + λ v) f(p 0 ) λ v representa a derivada direcional de f segundo

Leia mais

MAT1153 / LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN

MAT1153 / LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN MAT1153 / 2008.1 LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN OBS: Faça os exercícios sobre campos conservativos em primeiro lugar. (1 Fazer exercícios 1:(c,

Leia mais

Equação Geral do Segundo Grau em R 2

Equação Geral do Segundo Grau em R 2 8 Equação Geral do Segundo Grau em R Sumário 8.1 Introdução....................... 8. Autovalores e autovetores de uma matriz real 8.3 Rotação dos Eixos Coordenados........... 5 8.4 Formas Quadráticas..................

Leia mais

Capítulo Topologia e sucessões. 7.1 Considere o subconjunto de R 2 : D = {(x, y) : xy > 1}.

Capítulo Topologia e sucessões. 7.1 Considere o subconjunto de R 2 : D = {(x, y) : xy > 1}. Capítulo 7 Introdução à Análise em R n 7. Topologia e sucessões 7. Considere o subconjunto de R 2 : D = {(x, y) : > }.. Indique um ponto interior, um ponto fronteiro e um ponto exterior ao conjunto D e

Leia mais

Objetivos. Estudar a derivada de certas funções.

Objetivos. Estudar a derivada de certas funções. Funções deriváveis MÓDULO 1 - AULA 9 Aula 9 Funções deriváveis Objetivos Compreender a noção de função derivável Referências: Aulas 15 e 16, de Pré-Cálculo, e aulas 2, 3, 4 e 5 Estudar a derivada de certas

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral Química Notas de Aula

Cálculo Diferencial e Integral Química Notas de Aula Cálculo Diferencial e Integral Química Notas de Aula João Roberto Gerônimo 1 1 Professor Associado do Departamento de Matemática da UEM. E-mail: jrgeronimo@uem.br. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO Esta notas de aula

Leia mais

Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para. em p = 9

Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para. em p = 9 Exercícios - Limite e Continuidade-1 Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para ser contínua: (a) f(x) = x2 16 x 4 (b) f(x) = x3 x x em p = 4 em p = 0 (c) f(x)

Leia mais

Capítulo Equações da reta no espaço. Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que

Capítulo Equações da reta no espaço. Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que Capítulo 11 1. Equações da reta no espaço Sejam A e B dois pontos distintos no espaço e seja r a reta que os contém. Então, P r existe t R tal que AP = t AB Fig. 1: Reta r passando por A e B. Como o ponto

Leia mais

Cálculo II - Superfícies no Espaço

Cálculo II - Superfícies no Espaço UFJF - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Cálculo II - Superfícies no Espaço Prof. Wilhelm Passarella Freire Prof. Grigori Chapiro 1 Conteúdo 1 Introdução 4 2 Plano 6 2.1 Parametrização do plano...................................

Leia mais

Substituição Simples.

Substituição Simples. MÓDULO - AULA 17 Aula 17 Técnicas de Integração Substituição Simples. Objetivo Mostrar como usar a técnica de integração chamada substituição simples. Motivação - O Teorema Fundamental, mais uma vez...

Leia mais

Aula 18. Método Multiplicadores Lagrange (continuação)

Aula 18. Método Multiplicadores Lagrange (continuação) Aula 18 Método Multiplicadores Lagrange (continuação) Na aula anterior introduzimos o Método dos Multiplicadores de Lagrange, que serve para maximizar/minimizar uma função restrita a um domínio do tipo

Leia mais

Aula Exemplos diversos. Exemplo 1

Aula Exemplos diversos. Exemplo 1 Aula 3 1. Exemplos diversos Exemplo 1 Determine a equação da hipérbole equilátera, H, que passa pelo ponto Q = ( 1, ) e tem os eixos coordenados como assíntotas. Como as assíntotas da hipérbole são os

Leia mais

Funções de uma variável real a valores em R n

Funções de uma variável real a valores em R n UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 06 Assunto:Funções de uma variável real a valores em R n, domínio e imagem, limite Palavras-chaves: Funções vetoriais, domínio e imagem, trajetória,limite.

Leia mais

Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov

Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov 1 Motivação Considere as equações diferenciais que modelam o oscilador harmônico sem amortecimento e sem força aplicada, dada por: M z + Kz = 0 Escolhendo-se x 1 = z e x

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 4: Aproximações Lineares e Diferenciais. Regra de L Hôspital. Definir e calcular a aproximação linear

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LMAC, MEBIOM, MEFT 1 o SEM. 2014/15 2 a FICHA DE EXERCÍCIOS. k + e 1 x, x > 0 f(x) = x cos 1, x > 0

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LMAC, MEBIOM, MEFT 1 o SEM. 2014/15 2 a FICHA DE EXERCÍCIOS. k + e 1 x, x > 0 f(x) = x cos 1, x > 0 Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LMAC, MEBIOM, MEFT 1 o SEM. 2014/15 2 a FICHA DE EXERCÍCIOS I. Continuidade de Funções. 1) Considere a função f :

Leia mais

O Teorema do Valor Intermediário

O Teorema do Valor Intermediário Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo 1 O Teorema do Valor Intermediário Suponha que f é uma função contínua em todo o intervalo fechado [a,b]. Isto significa que, para todo c (a,b),

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o : Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de L'Hospital Objetivos da Aula Denir ite no innito e ites innitos; Apresentar alguns tipos

Leia mais

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3 Problema (a) (3 pontos) Sendo f(x) = sen 2 (x) sen(2x), uma função π-periódica, temos que f (x) = 2 sen(x) cos(x) sen(2x) + sen 2 (x) 2 cos(2x) = 2 sen(x) (cos(x) sen(2x) + sen(x) cos(2x) ) = 2 sen(x)

Leia mais

ITA º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

ITA º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR ITA - 2006 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os segmentos e interceptam essa circunferência nos pontos B e A, e, C

Leia mais

LIMITE, DERIVADAS E INTEGRAIS

LIMITE, DERIVADAS E INTEGRAIS Definição LIMITE, DERIVADAS e INTEGRAIS Dada a função y = f(x), definida no intervalo real (a, b), dizemos que esta função f possui um limite finito L quando x tende para um valor x 0, se para cada número

Leia mais

Máximos e mínimos em intervalos fechados

Máximos e mínimos em intervalos fechados Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo 1 Máximos e mínimos em intervalos fechados No texto em que aprendemos a Regra da Cadeia, fomos confrontados com o seguinte problema: a partir

Leia mais

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro Resolução dos Eercícios Propostos no Livro Eercício : Considere agora uma função f cujo gráfico é dado por y 0 O que ocorre com f() quando se aproima de por valores maiores que? E quando se aproima de

Leia mais

Análise Matemática II TESTE/EXAME

Análise Matemática II TESTE/EXAME Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática o Semestre 4-5 a Data Análise Matemática II TESTE/EXAME CURSOS: LEAMB, LEEC, LCI, LQ, LEQ, LEBL Obtenha uma primitiva de cada uma das funções definidas

Leia mais

Geometria Analítica. Estudo do Plano. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Geometria Analítica. Estudo do Plano. Prof Marcelo Maraschin de Souza Geometria Analítica Estudo do Plano Prof Marcelo Maraschin de Souza Plano Equação Geral do Plano Seja A(x 1, y 1, z 1 ) um ponto pertencente a um plano π e n = a, b, c, n 0, um vetor normal (ortogonal)

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II Exame/Teste de Recuperação v2-8h - 29 de Junho de 215 Duração: Teste - 1h3m; Exame -

Leia mais

Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos

Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos MAT 1351 Cálculo para funções uma variável real I Curso noturno de Licenciatura em Matemática 1 semestre de 2016 Docente: Prof. Dr. Pierluigi Benevieri Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios

Leia mais

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com três variáveis - Parte 1. Terceiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com três variáveis - Parte 1. Terceiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica Sistemas com três variáveis - Parte 1 Terceiro Ano do Ensino Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof Antonio Caminha M Neto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos CÁLCULO L NOTAS DA DÉCIMA OITAVA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos a primeira técnica de integração: mudança

Leia mais

LIMITE E CONTINUIDADE DE

LIMITE E CONTINUIDADE DE CAPÍTULO 4 LIMITE E CONTINUIDADE DE FUNÇÕES REAIS DE VÁRIAS VARIÁVEIS 4.1 Um Pouco de Topologia Vamos agora nos preparar para definir ite de funções reais de várias variáveis reais. Para isto, precisamos

Leia mais

Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções

Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções 1.) De acordo com o teorema de Bolzano, se uma função contínua f(x) assume valores de sinais opostos nos pontos extremos do intervalo [a, b], isto é se f(a)

Leia mais

Volume de um gás em um pistão

Volume de um gás em um pistão Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo Volume de um gás em um pistão Suponha que um gás é mantido a uma temperatura constante em um pistão. À medida que o pistão é comprimido, o volume

Leia mais

Aula 4 Colinearidade, coplanaridade e dependência linear

Aula 4 Colinearidade, coplanaridade e dependência linear Aula 4 Colinearidade, coplanaridade e dependência linear MÓDULO 1 - AULA 4 Objetivos Compreender os conceitos de independência e dependência linear. Estabelecer condições para determinar quando uma coleção

Leia mais

Limites - Aula 08. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil. 14 de Março de 2014

Limites - Aula 08. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil. 14 de Março de 2014 Limites - Aula 08 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 14 de Março de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014104 - Engenharia Mecânica Limite - Noção Intuitiva

Leia mais

Aula Distância entre duas retas paralelas no espaço. Definição 1. Exemplo 1

Aula Distância entre duas retas paralelas no espaço. Definição 1. Exemplo 1 Aula 1 Sejam r 1 = P 1 + t v 1 t R} e r 2 = P 2 + t v 2 t R} duas retas no espaço. Se r 1 r 2, sabemos que r 1 e r 2 são concorrentes (isto é r 1 r 2 ) ou não se intersectam. Quando a segunda possibilidade

Leia mais

da dx = 2 x cm2 /cm A = (5 t + 2) 2 = 25 t t + 4

da dx = 2 x cm2 /cm A = (5 t + 2) 2 = 25 t t + 4 Capítulo 13 Regra da Cadeia 13.1 Motivação A área A de um quadrado cujo lado mede x cm de comprimento é dada por A = x 2. Podemos encontrar a taxa de variação da área em relação à variação do lado: = 2

Leia mais

Objetivos. em termos de produtos internos de vetores.

Objetivos. em termos de produtos internos de vetores. Aula 5 Produto interno - Aplicações MÓDULO 1 - AULA 5 Objetivos Calcular áreas de paralelogramos e triângulos. Calcular a distância de um ponto a uma reta e entre duas retas. Determinar as bissetrizes

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 10 DERIVADAS Dada a função y = f(x), definida no intervalo real (a, b), dizemos que esta função f possui um limite finito L quando x tende para um valor x 0, se para cada número

Leia mais

Diferenciabilidade de funções reais de várias variáveis reais

Diferenciabilidade de funções reais de várias variáveis reais Diferenciabilidade de funções reais de várias variáveis reais Cálculo II Departamento de Matemática Universidade de Aveiro 2018-2019 Cálculo II 2018-2019 Diferenciabilidade de f.r.v.v.r. 1 / 1 Derivadas

Leia mais

Objetos Gráficos Planares

Objetos Gráficos Planares Universidade Federal de Alagoas Instituto de Matemática Objetos Gráficos Planares Prof. Thales Vieira 2011 Objetos Gráficos Computação Gráfica é a área que estuda a síntese, o processamento e a análise

Leia mais