Conceitos de sistemas e introdução à modelagem
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- Kevin Raminhos Arruda
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1 Instrumentação e Controle Aula 2 Conceitos de sistemas e introdução à modelagem Prof. Renato Watanabe ESTO004-17
2 Sistema Um sistema pode ser visto como um processo que transforma um sinal em outro. Portanto, um sistema tem uma entrada e uma saída, que se relaciona com a entrada pela dinâmica do sistema. Entrada(s) u(t): considerada como a causa. Saída(s) y(t): considerada o efeito provocado pela entrada.
3 Estático a sua saída depende apenas do valor atual da entrada. Exemplo: Resistor Dinâmico depende do valor atual da entrada e do seu próprio passado. Exemplo: Capacitor
4 Linear Se:
5 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t)
6 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t) u 2 (t) y 2 (t)
7 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t) u 2 (t) y 2 (t) Então: u 3 (t) = au 1 (t)
8 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t) u 2 (t) y 2 (t) Então: u 3 (t) = au 1 (t) y 3 (t) = ay 1 (t)
9 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t) u 2 (t) y 2 (t) Então: u 3 (t) = au 1 (t) y 3 (t) = ay 1 (t) (Homegeneidade)
10 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t) u 2 (t) y 2 (t) Então: u 3 (t) = au 1 (t) y 3 (t) = ay 1 (t) (Homegeneidade) u 4 (t) = u 1 (t) + u 2 (t)
11 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t) u 2 (t) y 2 (t) Então: u 3 (t) = au 1 (t) y 3 (t) = ay 1 (t) (Homegeneidade) u 4 (t) = u 1 (t) + u 2 (t) y 4 (t) = y 1 (t) + y 2 (t)
12 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t) u 2 (t) y 2 (t) Então: u 3 (t) = au 1 (t) y 3 (t) = ay 1 (t) (Homegeneidade) u 4 (t) = u 1 (t) + u 2 (t) y 4 (t) = y 1 (t) + y 2 (t) (Superposição)
13 Linear Se: u 1 (t) y 1 (t) u 2 (t) y 2 (t) Então: u 3 (t) = au 1 (t) y 3 (t) = ay 1 (t) (Homegeneidade) u 4 (t) = u 1 (t) + u 2 (t) y 4 (t) = y 1 (t) + y 2 (t) (Superposição) Não linear sistema que não segue uma das propriedades acima
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18 Exemplo de sistema linear:
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23 Exemplo de sistema não linear:
24 SISO (Single Input Single Output) tem apenas uma entrada e uma saída.
25 SISO (Single Input Single Output) tem apenas uma entrada e uma saída. MIMO (Multiple Input Multiple Output) tem várias entradas e várias saídas.
26 SISO (Single Input Single Output) tem apenas uma entrada e uma saída. MIMO (Multiple Input Multiple Output) tem várias entradas e várias saídas. Sistema SISO Sistema MIMO
27 Causal a saída em um instante t depende das entradas aplicadas anteriormente ou no instante t. Não causal a saída em um instante t pode depender de uma entrada aplicada posteriormente ao intante t. Sistemas naturais são sempre causais.
28 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada.
29 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) =
30 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) = u 2 (t) = u 1 (t τ) y 2 (t) = y 2 (t τ)
31 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) = u 2 (t) = u 1 (t τ) y 2 (t) = y 2 (t τ) Variante no tempo o formato da saída depende do instante em que a entrada é aplicada.
32 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) = u 2 (t) = u 1 (t τ) y 2 (t) = y 2 (t τ) Variante no tempo o formato da saída depende do instante em que a entrada é aplicada.
33 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) = u 2 (t) = u 1 (t τ) y 2 (t) = y 2 (t τ) Variante no tempo o formato da saída depende do instante em que a entrada é aplicada.
34 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) = u 2 (t) = u 1 (t τ) y 2 (t) = y 2 (t τ) Variante no tempo o formato da saída depende do instante em que a entrada é aplicada. Exemplo de sinais vindos de um sistema invariante no tempo:
35 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) = u 2 (t) = u 1 (t τ) y 2 (t) = y 2 (t τ) Variante no tempo o formato da saída depende do instante em que a entrada é aplicada.
36 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) = u 2 (t) = u 1 (t τ) y 2 (t) = y 2 (t τ) Variante no tempo o formato da saída depende do instante em que a entrada é aplicada.
37 Invariante no tempo o formato da saída não depende do instante em que a entrada é aplicada. u 1 (t) y 1 (t) = u 2 (t) = u 1 (t τ) y 2 (t) = y 2 (t τ) Variante no tempo o formato da saída depende do instante em que a entrada é aplicada. Exemplo de sinais vindos de um sistema variante no tempo:
38 Contínuo O sistema atual a todo instante. Exemplo: um sistema mecânico. Discreto O sistema atua apenas em alguns instantes. Exemplo: computador.
39 Os tipos de sistemas considerados nesta disciplina são: Linear Dinâmico Causal SISO Invariante no tempo Contínuo
40 Modelo É uma representação simplificada de todo ou parte de um sistema.
41 Modelo É uma representação simplificada de todo ou parte de um sistema. Existem diversos tipos de modelo: animal, físico, matemático, computacional, mental.
42 Modelo É uma representação simplificada de todo ou parte de um sistema. Existem diversos tipos de modelo: animal, físico, matemático, computacional, mental. Nesta disciplina serão abordados modelos matemáticos (equações diferenciais).
43 Modelo É uma representação simplificada de todo ou parte de um sistema. Existem diversos tipos de modelo: animal, físico, matemático, computacional, mental. Nesta disciplina serão abordados modelos matemáticos (equações diferenciais). Um mesmo sistema pode ser modelado em diferentes níveis de complexidade.
44 Por que modelar? É o primeiro passo para entender o comportamento de um sistema.
45 Por que modelar? É o primeiro passo para entender o comportamento de um sistema. No contexto de Controle, ao modelar um sistema é possível analisar o seu comportamento dinâmico.
46 Por que modelar? É o primeiro passo para entender o comportamento de um sistema. No contexto de Controle, ao modelar um sistema é possível analisar o seu comportamento dinâmico. Caso o sistema não tenha o comportamento desejado, é possível projetar um sistema de controle em malha fechada para que o sistema possua o comportamento desejado.
47 Como modelar? Existem duas maneiras de modelar um sistema:
48 Como modelar? Existem duas maneiras de modelar um sistema: Utilizando dados experimentais de entrada e saída. Conhecido como Identificação de Sistemas.
49 Como modelar? Existem duas maneiras de modelar um sistema: Utilizando dados experimentais de entrada e saída. Conhecido como Identificação de Sistemas. Utilizando as leis que descrevem os fenômenos naturais. Esta será a abordagem desta disciplina:
50 Como modelar? Existem duas maneiras de modelar um sistema: Utilizando dados experimentais de entrada e saída. Conhecido como Identificação de Sistemas. Utilizando as leis que descrevem os fenômenos naturais. Esta será a abordagem desta disciplina: Fazer um diagrama esquemático do sistema, definindo as variáveis importantes para caracterizar a dinâmica do sistema.
51 Como modelar? Existem duas maneiras de modelar um sistema: Utilizando dados experimentais de entrada e saída. Conhecido como Identificação de Sistemas. Utilizando as leis que descrevem os fenômenos naturais. Esta será a abordagem desta disciplina: Fazer um diagrama esquemático do sistema, definindo as variáveis importantes para caracterizar a dinâmica do sistema. Especificar os sinais de entrada e de saída.
52 Como modelar? Existem duas maneiras de modelar um sistema: Utilizando dados experimentais de entrada e saída. Conhecido como Identificação de Sistemas. Utilizando as leis que descrevem os fenômenos naturais. Esta será a abordagem desta disciplina: Fazer um diagrama esquemático do sistema, definindo as variáveis importantes para caracterizar a dinâmica do sistema. Especificar os sinais de entrada e de saída. Utilizar as leis que descrevem os sistemas (Leis de Newton, Equações de Maxwell, Leis de Kirchoff, Leis de conservação, etc), para escrever as equações de cada parte do sistema e combiná-las para obter as equações diferenciais que regem a dinâmica do sistema.
53 Exemplo simples de modelagem.
54 Circuito integrador
55 Motor DC
56 Motor DC
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