China. Balança Comercial Total e Agrícola. China Var. Média Anual (%) Agrícola* ,0% Part.

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1 China China Capital: Pequim População 1 : 1,35 bilhão de habitantes PIB (2011) 2 : US$ 7,298 trilhões PIB per capita (2011) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 9,6% Indústria: 47,1% Serviços: 43,3% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : +11,4% Taxa de Cresc. (2011) 2 : +9,2% Projeção de Cresc. (2012) 2 : +8,2% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. Brasil População 4 : 193,9 milhões de habitantes PIB (2011) 4 : US$ 2,47 trilhões PIB per capita (2011) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,5% Indústria: 27,5% Serviços: 67% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : +3,7% Taxa de Cresc. (2011) 4 : +2,7% Projeção de Cresc. (2012) 5 : +2% 4 IBGE (estimativa). 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) China Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,2% Agrícola* ,0% Part.% 4,3% 5,4% - Total ,7% Agrícola* ,2% Part.% 3,0% 3,2% - Fonte: Trademap/CCI. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC 1994, além de pescados.

2 China Parte I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL CHINA A economia chinesa continuou a sua trajetória de forte crescimento econômico em 2011, com expansão do PIB de 9,2%. Nesse ritmo, o país ultrapassou o Japão como a segunda maior economia do mundo e, também, passou a ter o maior produto industrial mundial. O acelerado crescimento gerou grande demanda por insumos industriais e alimentos, com as importações passando de US$ 412,8 bilhões em 2003 para US$ 1,74 trilhão em Nesse contexto, as exportações brasileiras ao país se expandiram fortemente de US$ 4,5 bilhões em 2003 para US$ 44,3 bilhões em Esses números colocam a China como a principal parceira comercial do Brasil, com uma corrente de comércio de US$ 77,0 bilhões. Em 2011, as exportações brasileiras à China tiveram crescimento de 43,9%, saltando de US$ 30,8 bilhões para US$ 44,3 bilhões incremento muito superior ao das exportações brasileiras (+26,8%). Com efeito, os chineses passaram a ter uma fatia de 17,3% nos US$ 256,0 bilhões exportados pelo Brasil em As importações, por sua vez, aumentaram de US$ 25,6 bilhões em 2010 para US$ 32,8 bilhões em 2011 (+27,6%). O montante importado da China representou 14,4% do valor total importado pelo Brasil. O fluxo comercial entre os países possibilitou ao Brasil obter o maior superávit comercial dentre todos os parceiros comerciais, de US$ 11,5 bilhões, o equivalente a 39,1% do superávit total brasileiro (US$ 29,8 bilhões). US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil China Exportação Importação Saldo Parte II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA A China está registrando, ano após ano, incremento nas importações de produtos agrícolas. Em 2006, o país importou US$ 32,0 bilhões em produtos agrícolas, atingindo a cifra de US$ 93,8 bilhões em 2011, o que equivaleu a um crescimento médio anual de 24% nas aquisições. Dessa forma, a China consolidou sua posição como terceira maior importadora mundial de produtos agropecuários, atrás somente da União Europeia e dos Estados Unidos. As importações chinesas de produtos agrícolas brasileiros totalizaram US$ 14,6 bilhões em 2011, ou 33% dos US$ 44,3 bilhões exportados pelo Brasil. As vendas desses produtos elevaram-se de US$ 1,7 bilhão em 2003 para US$ 14,6 bilhões em 2011 (+30,8% ao ano). No último ano, as vendas de produtos agrícolas para a China tiveram aumento de 56,6%. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil China Exportação Importação Saldo

3 US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a China Agrícola Demais Setores Part. Agrícola 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% As vendas brasileiras de produtos agrícolas estão bastante concentradas em um único produto: a soja em grão. Essas exportações representaram 74,9% do valor total das vendas de produtos agropecuários brasileiros à China. Os produtos do complexo soja somados correspondem a 80% das exportações ao país. As importações chinesas de soja em grão subiram de 28,2 milhões de toneladas em 2006 para cerca de 52,6 milhões de toneladas em 2011, o que representou 56,7% do comércio mundial do produto. Essa quantidade importada custou US$ 29,7 bilhões ou 31,7% do valor total importado pela China em produtos agrícolas em Além dos produtos do complexo soja, as exportações brasileiras de açúcar para a China tiveram forte crescimento, aumentando de 254 mil toneladas em 2009 para 2,04 milhões em O crescimento das vendas tornou o açúcar o segundo principal produto agrícola brasileiro exportado à China. As indústrias têxteis chinesas também demandaram grande quantidade de algodão. Cerca de 40% de todo o algodão não cardado nem penteado (SH ) comercializado no mundo é importado pela China. Em 2011, devido à boa safra brasileira de algodão, as exportações do Brasil para a China alcançaram 273,8 mil toneladas, cerca de 8% do total de algodão importado pelo país oriental. Outro produto que se destacou na pauta de exportação à China foi a carne de frango. No ano de 2009, as vendas brasileiras de carne de frango in natura somaram 24,0 mil toneladas, atingindo 195,8 mil toneladas em Além dos produtos anteriormente citados, cabe mencionar na relação de itens com venda acima de US$ 10 milhões para a China, em 2011: fumo não manufaturado (US$ 380,0 milhões); sucos de laranja (US$ 113,9 milhões); açúcar refinado (US$ 59,9 milhões); e óleo de amendoim (US$ 14,6 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a China Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Soja em grãos Açúcar de cana em bruto Óleo de soja em bruto Algodão não cardado nem penteado Carne de frango in natura Fumo não manufaturado Sucos de laranja Açúcar refinado Outros produtos de origem vegetal Demais óleos vegetais Óleo de amendoim Demais óleos essenciais Carne bovina in natura Sucos e extratos vegetais Farelo de soja Outras preparações alimentícias Outros produtos de origem animal Milho Continua na próxima página 142

4 China Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Café verde Outros peixes congelados Trigo Óleo essencial de laranja Óleo de soja refinado Outras rações para animais domésticos Alimentos para cães e gatos Substâncias animais para preparações farmacêut Café solúvel Línteres de algodão Leveduras e pós para levedar Miudezas de carne bovina Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL As importações brasileiras de produtos agrícolas da China estão crescendo celeremente. As compras foram de US$ 239,0 milhões em 2009 e chegaram a US$ 641,4 milhões em 2011, com elevação de 168,4% nos últimos dois anos. Por uma questão metodológica, o capítulo 3 do Sistema Harmonizado, que apresenta o comércio mundial de pescados, faz parte do acordo agrícola da OMC. Com a participação dos pescados, os filés de peixe congelados encabeçam a relação de produtos agrícolas importados da China, com US$ 167,0 milhões. As importações de bacalhau renderam US$ 40,3 milhões. O alho também apareceu entre os principais produtos agrícolas importados da China. Em 2011, houve aquisição de US$ 101,9 milhões do produto, com 100,6 mil toneladas importadas. Também se destacam na pauta de importações de produtos agrícolas da China os feijões secos (US$ 40,3 milhões); as miudezas de carne suína (US$ 21,4 milhões); as miudezas de carne de ovino (US$ 14,3 milhões); e o glúten de trigo (US$ 14,0 milhões). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da China US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outros filés de peixe congelados Alho Outras rações para animais domésticos Feijões secos Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos secos Bacalhau, seco, salgado ou defumado Miudezas de carne suína Miudezas de carne de ovino Glúten de trigo Continua na próxima página 143

5 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outros peixes secos, salgados ou defumados Outros produtos de origem vegetal Cerdas e pelos de animais Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Cogumelos e trufas preparados ou conservados Leveduras e pós para levedar Bacalhau congelado Cacau em pó Tomates preparados ou conservados Demais crustáceos e moluscos Outras preparações alimentícias Demais óleos essenciais Sucos e extratos vegetais Peixes secos, salgados ou defumados Produtos de confeitaria Casulos de bicho-da-seda e seda crua Alho em pó Cebolas secas Preparações e conservas de demais peixes Caseínas e caseinatos Demais açúcares Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2012 Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a China (2007) 1% 0% 8% 2% 1% 0% 88% US$ 3,58 bilhões Complexo soja Complexo sucroalcooleiro Fibras e produtos têxteis Carnes Fumo e seus produtos Sucos Demais 8% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a China (2011) 3% 1% 4% 3% 1% US$ 14,62 bilhões 80% Complexo soja Complexo sucroalcooleiro Fibras e produtos têxteis Carnes Fumo e seus produtos Sucos Demais 144

6 China Parte III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações brasileiras à China foram, em sua maior parte, de produtos não agrícolas, que participaram com dois terços das vendas totais ou US$ 29,7 bilhões em Dentre os produtos não agrícolas exportados, as vendas de minério de ferro ficaram em evidência, com o montante de US$ 19,8 bilhões em Ressalta-se o fato de que as vendas do minério eram de US$ 7,0 bilhões em Ademais, destaca-se também que tal aumento do valor exportado teve pouca influência da elevação da quantidade exportada de 150,2 milhões de toneladas em 2009 para 164,5 milhões de toneladas em 2011 (+9,5%), mas foi motivado, sobretudo, pela elevação do preço de venda do minério de ferro à China. Nos últimos dois anos, os preços da tonelada passaram de US$ 46,7 para US$ 120,3 (+157,6%). As exportações de óleos brutos de petróleo também atingiram montante expressivo. As vendas chegaram a US$ 4,9 bilhões em 2011, partindo de US$ 1,3 bilhão em A quantidade comercializada aumentou de 3,8 milhões de toneladas em 2009 para 7,1 milhões de toneladas em 2011 (+85,1%). No período, o preço de exportação do óleo bruto de petróleo subiu 97,1%. A celulose aparece na terceira posição no rol de produtos não agrícolas exportados à China. As vendas passaram de US$ 891 milhões em 2009 para US$ 1,1 bilhão em Não obstante o aumento do valor exportado, a quantidade embarcada reduziu de 2,5 milhões de toneladas para 2,0 milhões de toneladas entre 2009 e 2011 (-21%). As vendas de aeronaves à China atingiram a cifra de US$ 619,3 milhões em 2011, uma elevação de 68,1% em relação ao ano de Além dos relacionados, inúmeros outros itens aparecem na lista de principais produtos não agrícolas importados pela China, entre eles: ferroligas (US$ 436,1 milhões); couros e peles curtidos (US$ 264,8 milhões); pasta química de madeira (US$ 251,7 milhões); cobre refinado (US$ 178,9 milhões); minério de cobre (US$ 174,6 milhões); e polímeros de etileno (US$ 166,8 milhões). Tabela III - Principais Produtos não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a China US$ mil t US$ mil t US$ mil t Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais Ferroligas Couros e peles curtidos, ou crust, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de equídeos, depilados, mesmo divididos, mas não preparados de outro modo Pastas químicas de madeira, para dissolução Cobre refinado e ligas de cobre, em formas brutas Minérios de cobre e seus concentrados Polímeros de etileno, em formas primárias Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL

7 As importações de produtos não agrícolas da China duplicaram, entre 2009 e 2011, de US$ 15,7 bilhões para US$ 32,0 bilhões. Essas importações são muito diversificadas, com o principal item da pauta respondendo por 7,1% do valor importado. Uma parte dos produtos não agrícolas importados da China é usada para abastecer o mercado de consumo doméstico. Em 2011, foram importados US$ 2,3 bilhões em aparelhos telefônicos, US$ 503,3 milhões em automóveis e US$ 435,6 milhões em malas e baús para viagem. Outros produtos chineses adquiridos pelo Brasil são usados como insumos para a produção de bens de consumo e equipamentos, como: partes de aparelhos (US$ 1,6 bilhão); circuitos integrados eletrônicos (US$ 793,6 milhões); transformadores elétricos (US$ 503,3 milhões) etc. Tabela IV - Principais Produtos não Agrícolas Importados pelo Brasil da China Intercâmbio Comercial do Agronegócio Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio (tal c Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições a Máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades, leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas em outras posi Partes e acessórios (exceto estojos, capas e semelhantes) reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas e aparelhos das posições a US$ mil t US$ mil t US$ mil t Circuitos integrados eletrônicos Máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 84.42, outras impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (fax), mesmo combinados entre si, partes e acessórios Transformadores elétricos, conversores elétricos estáticos (retificadores, por exemplo), bobinas de reatância e de autoindução Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de corrida Máquinas e aparelhos de ar-condicionado contendo um ventilador motorizado e dispositivos próprios para modificar a temperatura e a umidade, incluídos as máquinas e os aparelhos em que a umidade não seja regulável separadamente Baús para viagem, malas e maletas, incluídas as de toucador e as maletas e pastas de documentos e para estudantes, os estojos para óculos, binóculos, máquinas fotográficas e de filmar, instrumentos musicais, ou armas e artefatos semelhantes, sacos de viag Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL

8 China Parte IV O Chinês para Produtos Agrícolas Brasileiros A China assumiu a terceira posição entre os maiores importadores de produtos agrícolas em 2011, adquirindo a cifra de US$ 93,8 bilhões. O crescimento médio das importações agrícolas foi de 23% ao ano nos últimos cinco anos. Mantido esse ritmo de crescimento, as importações chinesas ultrapassarão as norte-americanas em 2013 e sobrepujarão às da União Europeia em Assim, existe uma forte probabilidade de que, ainda nesta década, a China se torne a maior importadora de produtos agrícolas no mundo. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola Brasil-China, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial obtendo, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial obtendo, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas possui participação igual ou superior a 1% no mercado mundial; e Tabela V-D produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da China de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no total importado pelo mercado em análise. Em 42,2% do valor das importações de produtos agrícolas pela China, o Brasil possui participação inferior a 1% no mercado mundial. Gráfico VI - Valor das Importações Chinesas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Chinês ,8% 41,9% US$ 93,8 bilhões V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1% 5,2% 12,1% Fonte: Trademap/CCI. 147

9 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2011) 1 Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País maior do que no Mundial SH 6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial 3 TOTAL GERAL ,00% 1,81% Total Agrícola ,63% 7,94% Produtos abaixo selecionados ,56% 30,12% Soja, mesmo triturada ,66% 32,30% Açúcar de cana, em bruto ,88% 56,29% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,80% 27,93% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,09% 30,73% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,13% 42,03% Outras preparações alimentícias ,66% 1,39% Outras preparações para alimentação de animais ,80% 1,72% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,71% 62,01% Fonte: Trademap/CCI. Notas: 1 Dados extraídos em junho/2012. Sujeitos a alteração. 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. 3 Exclui o intracomércio da UE-27. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2011) 1 Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País menor ou igual à Participação no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2012 SH 6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial 3 TOTAL GERAL ,00% 1,81% Total Agrícola ,63% 7,94% Produtos abaixo selecionados ,47% 12,41% Algodão, não cardado nem penteado ,36% 7,22% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,80% 29,70% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,09% 1,94% Línteres de algodão ,70% 5,81% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,28% 1,53% Fonte: Trademap/CCI. Notas: 1 Dados extraídos em junho/2012. Sujeitos a alteração. 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. 3 Exclui o intracomércio da UE

10 China Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2011) 1 Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira nula no do País SH 6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial 3 TOTAL GERAL ,00% 1,81% Total Agrícola ,63% 7,94% Produtos abaixo selecionados ,00% 5,76% Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas ,00% 2,87% Milho, exceto para semeadura ,00% 9,55% Outras carnes de suíno, congeladas ,00% 11,21% Pernas, pás e pedaços de suínos, não desossados, congelados ,00% 5,69% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,94% Uvas frescas ,00% 2,39% Óleo de rícino e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,00% 2,14% Trigo (exceto trigo duro) e mistura de trigo com centeio ,00% 2,11% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,00% 13,35% congelados, salgados, secos ou defumados Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos ,00% 9,94% Sementes de algodão, mesmo trituradas ,00% 4,67% Fonte: Trademap/CCI. Notas: 1 Dados extraídos em junho/2012. Sujeitos a alteração. 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. 3 Exclui o intracomércio da UE-27. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2011) 1 Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH 6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial 3 TOTAL GERAL ,81% Total Agrícola ,94% Produtos abaixo selecionados ,13% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Lã de tosquia suja, incluída a lã lavada a dorso, não cardada nem penteada ,60% Couros e peles de bovinos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,02% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,03% Outros peixes, congelados, exceto fígado, ovas e sêmen, ou filés e outras carnes da posição ,83% Continua na próxima página 149

11 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2012 SH 6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial Raízes de mandioca "cassava", frescas ou secas, mesmo cortadas em pedaços ou em pellets ,00% Outros vinhos, mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade =< 2 litros ,02% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,07% Preparações para alimentação infantil, acondicionadas para venda a retalho ,91% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico ,00% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Peles em bruto, de ovinos, com lã (não depiladas) ,01% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Cevada ,00% Outros tipos de salmões, congelados, exceto fígado, ovas e sêmen, ou filés e outras carnes da posição ,00% Outras frutas frescas ,09% Óleo de palmiste ou de babaçu, em bruto ,35% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus), congelados, exceto fígado, ovas e sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,02% Sibas, sepíolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas =< 1,5% ,00% Fécula de mandioca ,45% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,18% Bananas frescas ou secas ,36% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo ,50% refinados, mas não preparados de outro modo Gorduras de animais das espécies bovina, ovina ou caprina, exceto as da posição ,02% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,07% Linho quebrado ou espadelado, mas não fiado ,09% Ervilhas (Pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas ,00% Torta de sementes de nabo silvestre ou de colza, de baixo teor de ácido erúcico ,00% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Bovinos reprodutores de raça pura ,36% Solhas ou patruças, congeladas, exceto fígado, ovas e sêmen, ou filés e outras carnes da posição ,00% Duriões frescos ,00% Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,00% Camarões congelados ,06% 150 Continua na próxima página

12 China Continuação SH 6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial Peleteria em bruto, de outros animais, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,20% Lã de tosquia, desengordurada, não carbonizada, não cardada nem penteada ,00% Óleo de coco (óleo de copra), em bruto ,00% Lagostas não congeladas ,00% Cavalas, cavalinhas e sardas, congeladas, exceto fígado, ovas e sêmen, ou filés e outras carnes da posição ,21% Caranguejos não congelados ,00% Algas, frescas, refrigeradas, congeladas, ou secas, mesmo em pó ,03% Cerejas frescas ,00% Trigo duro ,02% Haddocks, congelados, exceto fígado, ovas e sêmen, ou filés e outras carnes da posição ,00% Caranguejos congelados ,09% Preparações e conservas de moluscos e outros invertebrados aquáticos ,00% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Lactalbumina, incluídos os concentrados de duas ou mais proteínas de soro de leite, contendo, em peso, calculado sobre matéria seca, mais de 80% de ,00% proteínas de soro de leite Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,16% Outros vinhos, mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros ,02% Fonte: Trademap/CCI. Notas: 1 Dados extraídos em junho/2012. Sujeitos a alteração. 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. 3 Exclui o intracomércio da UE-27 Parte V Assuntos Sanitários e Fitossanitários Acordos Bilaterais com o Brasil Memorando de Entendimento entre o Ministério da Agricultura do Brasil e o Ministério da Agricultura da China. Acordo sobre Quarentena Vegetal. Acordo de Cooperação em Matéria de Quarentena e Saúde Animal. Memorando de Entendimento sobre a Implementação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias. Comitê Consultivo Agrícola (CCA). Memorando de Entendimento na Área de Segurança Sanitária e Fitossanitária de Produtos Alimentares. Protocolo sobre Quarentena e Condições Sanitárias e Veterinárias de Carne de Aves Processada Termicamente a ser Exportada da China para o Brasil. Protocolo sobre Quarentena e Condições Sanitárias e Veterinárias de Carne Suína Processada Termicamente a ser Exportada da China para o Brasil. Protocolo sobre Quarentena e Condições Sanitárias e Veterinárias de Carne de Aves a ser Exportada do Brasil para a China. 151

13 Protocolo sobre os Requisitos Fitossanitários para Exportação de Folhas de Tabaco do Brasil para a China. Protocolo sobre Quarentena e Condições Sanitárias e Veterinárias de Carne Bovina Processada Termicamente a ser Exportada do Brasil para a China. Protocolo sobre Inspeção, Quarentena e Requisitos Veterinários para Carne Suína a ser Exportada e Importada pela China e pelo Brasil. Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 11/12/2001, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV) desde 06/12/1951 e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Questões SPS no Âmbito Bilateral As negociações sanitárias e fitossanitárias entre Brasil e China vêm-se intensificando a cada ano. Com a assinatura de protocolos bilaterais para carne bovina, suína e de aves, há previsão de aumento nas exportações desses produtos pelo Brasil, mediante habilitação específica de estabelecimentos brasileiros. Carne bovina Atualmente existem oito estabelecimentos de abate habilitados pela China para exportação de carne bovina proveniente da zona livre de febre aftosa do Brasil e a expectativa é de aumentar a lista. Carne de aves Em 2005, a China habilitou os primeiros estabelecimentos de abate de aves. Atualmente, o Brasil possui 25 unidades habilitadas à exportação de carne de aves àquele país. Em março de 2012, o Brasil recebeu missão veterinária chinesa, com vistas à habilitação de outras 47. Carne suína Em dezembro de 2008, foi assinado protocolo bilateral para exportação de carne suína entre os dois países. Atualmente, existem três estabelecimentos brasileiros habilitados à exportação para a China. Em março de 2012, o Brasil recebeu missão veterinária chinesa, com vistas à habilitação de mais dez. Tabaco O principal entrave para as exportações brasileiras são as garantias que o país precisa fornecer de que o produto a ser exportado não veiculará a doença do mofo azul. Atualmente, apenas o Rio Grande do Sul exporta esse produto à China e se encontram em negociação as habilitações da Bahia, de Alagoas, do Paraná e de Santa Catarina. Contatos para Assuntos Sanitários e Fitossanitários Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2012 Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) Dr. Zhang Zhongqiu Director General, Veterinary Bureau, Ministry of Agriculture 11 Nongzhanguan Nanli, Beijing Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Enlin Zhu Director, Plant Protection and Quarantine Division, Crop Production Department, Ministry of Agriculture of the People s Republic of China 11 Nongzhanguan Nanli, Beijing Telefone: Fax: ippc@agri.gov.cn / zhuenlin@agri.gov.cn Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Mr. ZHANG Yanqiu Deputy Director-General, Department of Market and Economic Information, Ministry of Agriculture 11 Nongzhanguan Nanli, Beijing Telefone: / Fax: codex@agri.gov.cn 152

14 China Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Research Centre for International Inspection and Quarantine, Standards and Technical Regulations General Administration of Quality Supervision, Inspection and Quarantine, P.R. China (AQSIQ) no. 18, Xibahe Dongli, Chaoyang District, Beijing Telefone: / Fax: sps@aqsiq.gov.cn Parte VI Regime Tarifário para Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil Tabela VI - Produtos sujeitos a cotas tarifárias Produto Quantidade (toneladas) Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Trigo % 65% Milho % 65% Açúcar (bruto e refinado) % 50% Algodão % 40% Fonte: OMC, Cota tarifária: regime de importação em que há incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida, incide uma tarifa maior. Tabela VII - Produtos não sujeitos a cotas tarifárias NCM Descrição do país Tarifa aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 12% Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem 12% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 12% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 1,3 Yuan/kg Cortes de frango congelados, com osso 0,6 Yuan/Kg Cortes de frango congelados, não especificados 1,0 Yuan/Kg Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Asas de frango congeladas 0,8 Yuan/Kg Garras de frango, frescas, refrigeradas ou congeladas 0,5 Yuan/Kg Miudezas de frango congeladas, não especificadas 0,5 Yuan/Kg Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 8% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 3% Matérias pécticas (pectinas) Idem 20% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 9% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade > 5 l Idem 9% Óleo de amendoim, em bruto Idem 10% Glicerina em bruto Idem 20% Continua na próxima página 153

15 Continuação NCM Descrição do país Tarifa aplicada ao Brasil Ceras vegetais Idem 20% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem 12% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 7,5% Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 30% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 17% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico > = 80% Idem 40% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 5% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virgínia Idem 10% Fonte: OMC, Cotação em 02/01/ US$ = 6,30 Yuan. Parte VII ADido agrícola brasileiro no país A designar Embaixada do Brasil em Pequim Endereço: 27, Guanghua Lu, Chaoyang District, Beijing Telefone: Fax: Intercâmbio Comercial do Agronegócio

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