Chile. Balança Comercial Total e Agrícola. Chile Var. Média Anual (%) Agrícola* ,0% Part.
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- Adelino de Almada Carmona
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1 Chile Capital: Santiago População 1 : 17,2 milhões de habitantes PIB (2011) 2 : US$ 248,4 bilhões PIB per capita (2011) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 13,2% Indústria: 23,0% Serviços: 63,9% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : +4,6% Taxa de Cresc. (2011) 2 : +5,9% Projeção de Cresc. (2012) 2 : +4,3% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. Brasil População 4 : 193,9 milhões de habitantes PIB (2011) 4 : US$ 2,47 trilhões PIB per capita (2011) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,5% Indústria: 27,5% Serviços: 67% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : +3,7% Taxa de Cresc. (2011) 4 : +2,7% Projeção de Cresc. (2012) 5 : +2% 4 IBGE (estimativa). 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Chile Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,3% Agrícola* ,0% Part.% 7,0% 7,7% - Total ,6% Agrícola* ,7% Part.% 15,7% 18,4% - Fonte: Trademap/CCI. *Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC 1994, além de pescados.
2 Parte I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL Chile Em 2011, a balança comercial entre Brasil e Chile foi favorável ao Brasil, que apresentou superávit de US$ 848,6 milhões. De 1997 a 2011, o comércio bilateral Brasil-Chile apresentou crescimento linear de baixa intensidade, excetuandose o breve período de crise mundial entre 2008 e 2009, quando as exportações brasileiras totais para o Chile recuaram 44,6% e as importações oriundas daquele país baixaram 32,3%. Ao longo da série histórica ( ), as exportações cresceram em média 11,4% ao ano e as importações aumentaram 11,7% ao ano. A corrente de comércio, por sua vez, teve aumento médio anual de 11,5%. O saldo comercial foi, em quase todos os anos, positivo a favor do Brasil, exceto pelo ano de 2009, quando se registrou um déficit de US$ 17,8 milhões. O recorde na balança a favor do Brasil foi obtido em 2005, com o superávit de US$ 1,88 bilhão. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Chile Exportação Importação Saldo Parte II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA O comércio bilateral agrícola com o Chile é deficitário para o Brasil em US$ 152,1 milhões. Em 2011, as exportações brasileiras agrícolas para o Chile atingiram a cifra de US$ 485,6 milhões e as importações, US$ 637,8 milhões. Nesse ano, a participação das exportações agrícolas no total de exportações para o Chile foi de 9%. O principal produto agrícola brasileiro de exportação é a carne bovina in natura. Em 2011, o produto respondeu por 41,3% das exportações agrícolas para o Chile. O café vem em segundo lugar, com 8,9% de participação. O principal produto agrícola proveniente do Chile são os pescados, que em 2011 responderam por 44,6% das importações, sendo que 31,4% correspondem à importação de salmões vivos. Em seguida, as frutas responderam por 26,7% das compras realizadas no mercado chileno. Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Chile Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Chile US$ milhões US$ milhões ,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola 127
3 Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Chile Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne bovina in natura Café verde Outras substâncias proteicas Carne de frango in natura Café solúvel Outras rações para animais domésticos Carne de frango industrializada Sucos de laranja Carne suína in natura Cacau em pó Açúcar de cana em bruto Carne bovina industrializada Chocolate e preparações alim. cont. cacau Farinhas de carne, extratos e miudezas Carne de peru in natura Outras preparações alimentícias Pasta de cacau Manteiga, gordura e óleo de cacau Gelatinas Outros produtos de origem vegetal Fumo não manufaturado Margarina Álcool etílico Arroz Farelo de soja Queijos Produtos de confeitaria Mate Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Galos e galinhas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL
4 Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Chile US$ mil t US$ mil t US$ mil t Salmões, vivos Vinho Nozes Uvas frescas Outros filés de peixe, congelados Leite em pó Outras frutas secas ou frescas Cerejas frescas Outros peixes congelados Kiwis frescos Salmões congelados Amêndoa Outras frutas preparadas ou conservadas Cerejas preparadas ou conservadas Maçãs frescas Trutas congeladas Cogumelos e trufas preparados ou conservados Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Trutas, vivas Miudezas de carne suína Tomates preparados ou conservados Produtos mucilaginosos e espessantes Massas alimentícias Mudas de plantas não ornamentais Farinhas de carne, extratos e miudezas Ameixas secas Pêssegos frescos Outros filés de peixe, frescos ou refrigerados Demais crustáceos e moluscos Outras frutas congeladas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL
5 Comparando os gráficos a seguir, observamos um considerável aumento da participação das carnes na pauta exportadora para o Chile. Em 2007, as carnes respondiam por 12% da pauta exportadora, enquanto em 2011 sua participação alcançou 53%. No ano de 2007, as vendas de carnes para o Chile, notadamente as de carne bovina, ainda sofriam os impactos do embargo imposto ao Brasil de 2005 a 2006 (suspenso em 2006 no RS e em SC). O café, na pauta exportadora, teve sua participação reduzida de 13% em 2007 para 9% em O cacau, que em 2007 respondia por 14% das exportações para o Chile, em 2011 teve seu percentual reduzido para 6%. Os demais produtos de origem animal sofreram redução da participação de 14% para 8%. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Chile (2007) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Chile (2011) 36% 12% 17% 53% US$ 166 milhões 13% Carnes Café Demais produtos de origem animal Cacau e seus produtos Rações para animais 3% 4% 6% US$ 486 milhões Carnes Café Demais produtos de origem animal Cacau e seus produtos Rações para animais 4% 7% 14% 14% Complexo sucroalcooleiro Demais 8% 9% Complexo sucroalcooleiro Demais Parte III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2012 Na relação bilateral com o Chile, o comércio não agrícola é o aspecto comercial mais importante, respondendo por 88,8% da corrente de comércio entre os dois países em Nesse caso, o Brasil tem superávit de US$ 1 bilhão. As exportações não agrícolas para o Chile em 2011 atingiram US$ 4,9 bilhões e as importações US$ 3,9 bilhões. Os principais produtos não agrícolas brasileiros de exportação para o Chile são os óleos brutos de petróleo, com 44,3% do total não agrícola exportado. O cobre refinado e as ligas de cobre, por sua vez, são os produtos não agrícolas adquiridos em maior quantidade do Chile. Do total importado daquele país pelo Brasil em produtos não agrícolas, o cobre e seus derivados respondem pela cifra de US$ 1,5 bilhão ou 38,9% do total. Tabela III - Principais Produtos não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Chile US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Veículos automóveis para transporte de mercadorias Carroçarias para os veículos automóveis das posições a 87.05, incluídas as cabinas Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Chassis com motor para os veículos automóveis das posições a Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos Continua na próxima página 130
6 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados Polímeros de etileno, em formas primárias Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio (tal c Papel e cartão, não revestidos, dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outros fins gráficos, e papel e cartão para fabricar cartões ou tiras, perfurados, não perfurados, em rolos ou em folhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer dimensões Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Tabela IV - Principais Produtos não Agrícolas Importados pelo Brasil do Chile US$ mil t US$ mil t US$ mil t Cobre refinado e ligas de cobre, em formas brutas Minérios de cobre e seus concentrados Fios de cobre Álcoois acíclicos e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, potássicos Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Outras obras de ferro ou aço Minérios de molibdênio e seus concentrados Ferroligas Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, contendo dois ou três dos seguintes elementos fertilizantes: nitrogênio, fósforo e potássio, outros adubos (fertilizantes), produtos do presente capítulo apresentados em tabletes ou formas semelhantes, ou ainda Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL
7 Parte IV O Chileno para Produtos Agrícolas Brasileiros Poderemos observar pelos gráficos a seguir que o Chile tem como principal produto de importação agrícola as carnes de bovino desossadas, frescas ou refrigeradas, que alcançaram, em 2011, a cifra de US$ 779,7 milhões. O Brasil está bem posicionado no fornecimento do produto ao Chile, sendo responsável por 26,51% do referido mercado. Entretanto, o Brasil deixa de aproveitar a oportunidade de se tornar um dos principais fornecedores de outros açúcares de cana ao país, pois, apesar de ter participação de 29,7% no mercado mundial, fornece para o Chile somente 0,7% da quantidade importada pelo país. Outros produtos brasileiros que têm mais de 90% de participação no mercado chileno são o açúcar de cana e o suco de laranja. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola do Chile, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial obtendo, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial obtendo, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas possui participação igual ou superior a 1% no mercado mundial; e Tabela V-D produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Chile de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações Chilenas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Chileno ,2% 33,4% US$ 5,8 bilhões V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2012 Fonte: Trademap/CCI. 12,4% 18,0% 132
8 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2011) 1 Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País maior do que no Mundial SH 6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial 3 TOTAL GERAL ,31% 1,81% Total Agrícola ,21% 7,94% Produtos abaixo selecionados ,93% 17,78% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas ,51% 8,10% Outras preparações para alimentação de animais ,50% 1,72% Outras preparações alimentícias ,49% 1,39% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,40% 2,94% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana, torresmos ,53% 2,93% Outras carnes de suíno, congeladas ,81% 11,21% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,67% 5,52% Café não torrado, não descafeinado ,53% 30,71% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,71% 3,02% Concentrados de proteínas e substâncias proteicas texturizadas ,00% 6,09% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,22% 1,53% Extratos, essências e concentrados de café ,90% 21,02% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,43% 1,48% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,86% 1,94% Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do mel, sem adição de aromatizantes ou de corantes ,07% 1,63% Amido de milho ,35% 1,03% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,13% 12,14% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas ,75% 23,56% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,98% 62,01% Gelatinas e seus derivados, ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,17% 19,52% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,44% 2,04% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,56% 43,65% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,23% 4,59% Pasta de cacau, não desengordurada ,13% 2,21% Açúcar de cana, em bruto ,17% 56,29% Margarina, exceto a margarina líquida ,54% 8,37% Fonte: Trademap/CCI. Notas: 1 Dados extraídos em junho/2012. Sujeitos a alteração. 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. 3 Exclui o intracomércio da UE
9 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2011) 1 Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País menor ou igual à Participação no Mundial SH 6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial 3 TOTAL GERAL ,31% 1,81% Total Agrícola ,21% 7,94% Produtos abaixo selecionados ,18% 32,01% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,71% 29,70% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,95% 26,41% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,60% 42,03% Cachaça e caninha (rum e tafiá) ,83% 1,39% Carnes de bovino, desossadas, congeladas ,55% 29,46% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,03% 74,10% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,24% 47,10% Leveduras mortas e outros micro-organismos monocelulares mortos ,40% 16,51% Milho para semeadura ,13% 5,08% Arroz quebrado (trinca de arroz) ,93% 8,46% Mate ,68% 70,78% Fonte: Trademap/CCI. Notas: 1 Dados extraídos em junho/2012. Sujeitos a alteração. 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. 3 Exclui o intracomércio da UE-27. Intercâmbio Comercial do Agronegócio Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2011) 1 Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira nula no do País SH 6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial 3 TOTAL GERAL ,31% 1,81% Total Agrícola ,21% 7,94% Produtos abaixo selecionados ,00% 17,28% Trigo (exceto trigo duro) e mistura de trigo com centeio ,00% 2,11% Milho, exceto para semeadura ,00% 9,55% Grãos de milho trabalhados (descascados, em pérolas, cortados ou partidos) ,00% 2,26% Soja, mesmo triturada ,00% 32,30% Amendoins descascados, mesmo não triturados, não torrados nem de outro modo cozidos ,00% 3,71% Continua na próxima página
10 Continuação SH 6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial Palmitos preparados ou conservados ,00% 4,07% Produtos de peixes ou crustáceos, moluscos ou de outros invertebrados aquáticos, animais mortos do capítulo 3, impróprios para alimentação humana Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados Fonte: Trademap/CCI. Notas: 1 Dados extraídos em junho/2012. Sujeitos a alteração. 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. 3 Exclui o intracomércio da UE ,00% 4,17% ,00% 2,57% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2011) 1 Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH 6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial 3 TOTAL GERAL ,81% Total Agrícola ,94% Produtos abaixo selecionados ,17% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,07% Sorgo em grão ,05% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente ,00% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,03% Alimentos acondicionados para venda a retalho, para cães e gatos ,49% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,30% Cervejas de malte ,62% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo ,50% refinados, mas não preparados de outro modo Bananas frescas ou secas ,36% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,15% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Outras preparações e conservas de peixes ,15% Continua na próxima página 135
11 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2012 SH 6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial Uísques ,07% Outras bebidas não alcóolicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,15% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,16% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de girassol ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,22% Outros queijos ,07% Óleos de girassol ou de cártamo e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas =< 1,5% ,00% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,45% Malte não torrado ,00% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,17% Preparações para alimentação infantil, acondicionadas para venda a retalho ,91% Camarões congelados ,06% Glicose e xarope de glicose, contendo, em peso, no estado seco, menos de 20% de frutose ,43% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Outros filés congelados de peixes - pescados ,01% Vodca ,09% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,07% Preparações e conservas de camarões ,00% Glúten de trigo, mesmo seco ,00% Abacaxis frescos ou secos ,07% Trigo duro ,02% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,72% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,18% Inulina ,00% Algas, frescas, refrigeradas, congeladas, ou secas, mesmo em pó ,03% Abacaxis preparados ou conservados ,03% Fonte: Trademap/CCI. Notas: 1 Dados extraídos em junho/2012. Sujeitos a alteração. 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. 3 Exclui o intracomércio da UE
12 Parte V Assuntos Sanitários e Fitossanitários Acordos Bilaterais com o Brasil Memorando de Entendimento sobre Cooperação para a Execução de Estudos e Ações de Interesse Comum na Área da Agricultura. Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica em Matéria de Sanidade Agropecuária. Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica, no Campo da Sanidade Agropecuária. Protocolo nº 2, em Matéria de Sanidade Agropecuária. Protocolo nº 3 sobre Planos de Trabalho da Área da Vitivinicultura, em Matéria de Sanidade Agropecuária. Protocolo nº 4 sobre Planos de Trabalho da Área de Bebidas Alcoólicas Destiladas e Fermentadas, da Comissão Mista, em Matéria de Sanidade Agropecuária. Memorando de Entendimento, instituindo o Comitê Consultivo Agrícola (CCA). Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Questões SPS no Âmbito Bilateral O Brasil possui uma amplitude de produtos exportados para o Chile, estando atualmente o mercado aberto para carne de aves in natura e termoprocessada, carne bovina in natura e termoprocessada, aves de um dia e ovos férteis, farinhas e lácteos. O Mapa e o Ministério da Agricultura do Chile constituíram, em 2006, um Comitê Consultivo Agrícola (CCA), para o qual são previstas reuniões anuais. As discussões ocorridas nesse Comitê têm permitido melhor intercâmbio de informações nas áreas sanitárias e fitossanitárias, entre outras, garantindo a solução dos problemas compartilhados por ambas as partes, além de incentivar e facilitar a cooperação entre entidades privadas, universidades, centros de pesquisa, institutos, órgãos públicos, cooperativas e associações. No final de janeiro e início de fevereiro de 2012, o Brasil recebeu missão chilena com vistas à habilitação de empresas para exportar lácteos ao Chile. A missão foi considerada positiva, com empresas autorizadas à exportação. As negociações para ampliação das exportações de carne de aves avançaram com o reconhecimento do Estado de Minas Gerais como livre da doença de Newcastle. O Mato Grosso do Sul, no entanto, objeto de negociação, não teve o reconhecimento. Atualmente, apenas os estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo podem exportar seus produtos para aquele país. Novas negociações envolverão a habilitação do estado do Rio Grande do Sul. Fazem parte também da pauta negociadora do Mapa as exportações brasileiras de laranja, tangerina, limão, jatrofa, pinheiro, mudas de maçã e mamão. Contatos para Assuntos Sanitários e Fitossanitários Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Servicio Agrícola y Ganadero (SAG), Departamento de Asuntos Internacionales Avenida Bulnes 140, Santiago Telefone: sps.chile@sag.gob.cl Website: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Ms. Soledad Castro Dorochessi Director, Plant Protection Division, Servicio Agrícola y Ganadero, Division Proteccion Agricola y Forestal Av. Bulnes Piso 3, Santiago, Chile Telefone: Fax: soledad.castro@sag.gob.cl / cipf.puntocontacto@sag.gob.cl 137
13 Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Sra. Sara Swinburn Fontaine Asesor, Agencia Chilena para la Calidad e Inocuidad Alimentaria (ACHIPIA), Ministerio de Agricultura, Santiago de Chile Telefone: codex@achipia.gob.cl Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) Dr. Oscar Videla Pérez Jefe División de Protección Pecuaria, Servicio Agrícola y Ganadero, Ministerio de Agricultura Avenida Bulnes Piso 7 Casilla 4088, Santiago Parte VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos sujeitos a cotas tarifárias Produto Açúcar refinado Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Observação toneladas Cota específica para o Brasil 0% 0% 1 +BP toneladas Cota para um grupo de países, inclusive Brasil Fontes: < < Cota tarifária: regime de importação em que há incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida, incide uma tarifa maior. Nota: 1 Tarifa reduzida ao Brasil por meio do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Chile (ACE 35). BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações, quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica, ou sofre rebaixa, quando seu preço está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não incide sobre a banda de preço. Tabela VII - Produtos não sujeitos a cotas tarifárias Intercâmbio Comercial do Agronegócio NCM Tarifa aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas 0% Carnes desossadas de bovino, congeladas 0% Outras carnes de suíno, congeladas 0% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 0% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 0% Peruas e perus, em pedaços e miudez. comestiv., congeladas 0% Café não torrado, não descafeinado, em grão 0% Milho em grão, exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 0% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade > 5 l 0% Preparações e conservas, de galos e de galinhas 0% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 0% Açúcar bruto de cana, outros 0% 1 +BP Pasta de cacau, não desengordurada 0% Manteiga,gordura e óleo, de cacau 0% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes 0% 1 Continua na próxima página
14 Continuação NCM Tarifa aplicada ao Brasil Outros chocolates e preparações alimentícias cont. cacau 0% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 0% Outros sucos de laranjas, não fermentados 0% Cafe solúvel, mesmo descafeinado 0% Concentrados de proteínas, substs. proteicas texturizadas 0% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico > = 80% 0% Farinha de miudezas, impropr. p/ alim. humana e torresmos 0% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja 0% Outras preparações para alimentação de animais 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virgínia 0% Outras gelatinas e seus derivados 0% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 0% 1 Fontes: < < Nota: 1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Chile (ACE 35) BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações, quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica, ou sofre rebaixa, quando seu preço está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não incide sobre a banda de preço. 139
Brasil: Balança Comercial Total e Agrícola. Chile 2005 2009 Var. Média Anual (%) Total 32.735.072 42.427.400 6,7% Agrícola* 1.995.743 3.246.
Chile Chile: Brasil: Importação Capital: Santiago População: 16,9 milhões de habitantes PIB (2010): US$ 199,2 bilhões PIB per capita (2010): US$ 11.795 PIB por setor: --Agricultura: 5,6% --Indústria: 40,5%
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