INVESTIGAÇÃO DO MODELO DINÂMICO: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN

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1 INVESTIGAÇÃO DO MODELO DINÂMICO: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN Fábio Chaves Nobre UFERSA Carla Nathalya de Oliveira Batista UNP Sonaly Cristina da Silveira Maia UNP Rosa Adeyse Silva UFERSA José Francisco Calil UNIMEP Resumo:Capital de Giro são recursos que as empresas mantêm disponíveis para atenderem suas necessidades imediatas e na luta pela sobrevivência muitas vezes acabam sendo afetadas pelos problemas de gestão do capital de giro e com isso tendem a comprometer seus recursos, contribuindo para uma situação de insolvência que resulta na sua descontinuidade. Neste sentido, será desenvolvido um estudo de caso tendo como objetivo examinar o comportamento da Necessidade de Capital de Giro, o comportamento do Saldo de Tesouraria e a construção do Efeito Tesoura da empresa x. Os resultados apontam que a empresa pesquisada enquadra-se no perfil 4 proposto pelo Modelo Dinâmico de Fleuriet, o qual sinaliza uma posição de liquidez crescente e com situação econômica e financeira sustentável apresentando adequado equilíbrio, dispondo de recursos suficientes de curto prazo que poderão ser aplicados em títulos de liquidez imediata, tendo um saldo de tesouraria crescente e positivo possibilitando desta maneira que seus administradores aproveitem a oportunidade de investimento mediante a sua estrutura financeira projetando de forma eficaz uma estrutura dinâmica de investimentos. Palavras Chave: Modelo Dinâmico - Capital de Giro - Efeito Tesoura - Folga Financeira - Curto Prazo

2 1 INTRODUÇÃO Capital de giro são fontes importantes, por meio deste a empresa adquire recursos necessários para satisfazer suas necessidades imediatas, como por exemplo, negociar preços com clientes, fornecedores, obter uma oportunidade de negocio vantajosa, enfim o capital de giro tem por objetivo preservar a saúde financeira da empresa. A administração inadequada do capital de giro acarreta vários problemas, surgindo assim uma situação de insolvência levando a entidade adquirir recursos externos em longo prazo. O administrador deve acompanhar e controlar o ciclo financeiro da empresa com medidas preventivas que muitas vezes é a solução do problema do capital de giro, devendo o mesmo fazer uma reserva financeira e análises periódicas para acompanhar a situação da entidade, estando assim preparado para atender as diversas mudanças inesperadas em seu quadro financeiro, muitas vezes o capital de giro é afetado pela redução das vendas, cabe ao administrador decidir se deve manter o quadro de vendas da empresa ou encontrar alternativas para evitar uma elevada crise no capital de giro, surgindo assim o chamado efeito tesoura. A empresa se depara com o efeito tesoura quando a empresa financia as necessidades de capital de giro através de créditos de curto prazo, as principais dificuldades que as empresas enfrentam são com a má administração do capital de giro, pela ocorrência de diversos fatores como: redução no quadro de vendas, crescimento constante da inadimplência, desperdício de natureza operacional, aumento de custos e despesas financeiras. O efeito tesoura não se deve apenas a uma causa, identificam-se quatro perfis fundamentais para esse fenômeno. O primeiro perfil se refere ao fato do crescimento elevado das vendas com a necessidade de capital de giro crescendo na mesma proporção. O segundo perfil refere-se a investimentos excessivos no ativo fixo, com retorno inadequado ou a prazos longos. O terceiro perfil está relacionado ao crescimento do ciclo financeiro, independente das vendas, por consequência da má administração dos estoques, da cobrança das duplicatas ou das aquisições junto a diversos fornecedores de matérias primas. O quarto perfil é consequência de crises na economia, com redução nas vendas, atrasos de pagamentos de clientes etc. Desta forma, esta pesquisa pretende responder o seguinte questionamento: Em qual perfil do efeito tesoura se enquadra na empresa pesquisada? Acredita-se que a empresa está enquadrada no segundo perfil do efeito tesoura ao qual reflete investimentos excessivos no ativo fixo, com retorno inadequado ou a prazo muito longo. Neste caso, o capital de giro sofreria reduções, impedindo que a empresa acompanhasse o crescimento das vendas e da necessidade de capital de giro (NCG). Para responder o questionamento proposto, o presente estudo tem como objetivo geral, examinar em qual perfil o efeito tesoura se enquadra na empresa pesquisada e como irá se comportar a necessidade de capital de giro com o capital de giro e as vendas ao longo do período estudado. E como objetivos específicos: examinar o comportamento da necessidade de capital de giro, verificar o comportamento do capital de giro, estudar o comportamento do saldo de tesouraria e construir o efeito tesoura da empresa. Capital de giro são recursos imediatos que as empresas utilizam para se manterem em funcionamento no curto prazo. Quando a empresa não administra essa ferramenta corretamente poderá levar a uma situação de insolvência, uma das soluções encontradas para a empresa se manter em bom funcionamento é a ação preventiva, que tem um papel relevante na administração do capital de giro. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 MODELO DINÂMICO DE CAPITAL DE GIRO

3 PERMANENTE Operacional CIRCULANTE Financeiro Financeiro CIRCULANTE Operacional PERMANENTE A teoria do modelo dinâmico foi apresentada por Michel Fleuriet na década de 70, que retrata o dinamismo das contas existentes no balanço patrimonial possíveis de avaliar a condição da empresa em saldar as suas dívidas através das variáveis de capital de giro e o saldo de tesouraria fornecendo assim elementos necessários para o processo decisório. Segundo Oliveira e Braga (2004) o modelo dinâmico, proposto por Fleuriet, possui um conjunto de indicadores capazes de contribuir para uma melhor gestão de recursos das empresas. Trata os ativos e passivos correntes separadamente: Financeiro (Errático) e Operacional (Cíclico). As contas cíclicas e erráticas são consideradas de curto prazo, as primeiras são contínuas e renováveis, enquanto que as erráticas não necessariamente são renováveis ou ligadas à atividade operacional da empresa. O capital de giro representa os recursos disponíveis da empresa, enquanto a necessidade de capital de giro indica o que a empresa precisa para continuar a desenvolver suas operações, juntamente com o saldo de tesouraria que são os recursos disponíveis. Na visão de Assaf Neto e Silva (2009) as empresas necessitam que seus capitais de giro sejam satisfatórios de maneira a garantir que suas atividades operacionais resultem em benefícios imediatos. Conforme Brasil e Brasil (2001, p.2) argumentam que é fundamental que a empresa faça um estudo de capital de giro exigindo modelos eficientes, sendo relevante para administração financeira analisar seu equilíbrio financeiro. Para avaliarmos a necessidade de capital de giro da empresa é vital que se faça análise da estrutura patrimonial da empresa quantificando a partir de seus grupos classificados como circulante operacional, circulante financeiro e permanente. Ver quadro 1 Quadro 1: Balanço Patrimonial Modelo Dinâmico ATIVO PASSIVO Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos Bancários Financiamentos Duplicatas Descontadas Dividendos e IR Duplicatas a Receber Estoques Adiantamentos e Despesas de Competência do Exercício Seguinte Fornecedores Salários e Encargos Impostos e Taxas Adiantamentos de Clientes Realizável a Longo Prazo Investimento Fixo Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Fonte: Assaf Neto e Silva (2009, p.62) De acordo com o modelo dinâmico proposto por Fleuriet percebe-se uma reclassificação das contas existentes no balanço patrimonial do ponto de vista dos ativos e passivos circulantes de forma a retratar os ciclos vivenciados pelas empresas. 2.2 CAPITAL DE GIRO (CDG)

4 Capital de giro são recursos disponíveis para suprir as necessidades imediatas da empresa e serve para financiar total ou parcialmente as operações da empresa, tendo como sua principal fonte de recursos o autofinanciamento que é utilizado para financiar as necessidades de capital de giro. Para Braga (2010, p. 81),... o capital de giro corresponde aos recursos aplicados no ativo circulante, formado basicamente pelos estoques, contas a receber e disponibilidades. Para Sanvicente (2010), Capital de giro pode ser chamado de ativos correntes ou ativos circulantes. Em geral esses ativos compreendem os saldos mantidos pelas empresas nas contas de disponibilidades, investimentos temporários, contas a receber e estoques. Segundo Assaf Neto (2002), o capital de giro é representado pelos recursos que a empresa precisa para financiar suas operações compreendidas entre a compra das matérias-primas (ou mercadorias) ate o recebimento pela venda do produto acabado". CGL = AC- PC e CCL = CGL Na opinião de Assaf Neto e Silva (2009) é uma ferramenta muito utilizada para atender a capacidade de gerar negócios para a empresa podendo o administrador tomar decisões sobre o ciclo operacional desde a aquisição da matéria prima até a venda e o recebimento dos produtos vendidos. Segundo Assaf Neto e Silva(2009), o capital de giro possui relevante participação no desempenho empresarial, cobrindo geralmente mais da metade se seus ativos totais investidos, desta forma, uma má administração de capital de giro resulta em sérios problemas financeiros, os quais podem levar uma empresa à insolvência. Brasil e Brasil (2001) utilizam-se da seguinte argumentação, o autofinanciamento é considerado a principal alternativa de recursos para a geração de capital próprio para a empresa. 2.3 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG) O capital de giro é o recurso investido nas contas do ativo ligadas diretamente ao processo produtivo da empresa, tais como: Estoques, duplicatas a receber e outras contas operacionais. Considera-se que esse capital de giro origina-se parte ou integralmente por aquelas contas também ligada ao processo produtivo da empresa localizada no passivo. Para encontrar a necessidade de capital de giro de uma empresa, é preciso em primeiro lugar reclassificar as contas do balanço, conforme a seguir: Tabela 2: Contas do Balanço Patrimonial ATIVO Ativo Circulante Financeiro Ativo Circulante Operacional Ativo Não Circulante PASSIVO Passivo Circulante Financeiro Passivo Circulante Operacional Passivo Não Circulante O Ativo Circulante Operacional (ACO) é o investimento que decorre automaticamente das atividades de compra, produção, estocagem e venda. O Passivo Circulante Operacional (PCO) é o financiamento, também automático que decorre dessas mesmas atividades. A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é a diferença entre o ativo circulante operacional (ACO) e passivo circulante operacional (PCO). Quando a empresa apresenta uma NCG positiva, significa que as fontes operacionais não são suficientes para cobrir os investimentos operacionais. Situações básicas que geralmente ocorrem numa empresa ou seja, ACO > PCO.

5 Quando ACO = PCO significa que é uma situação normal na maioria das empresas. Há uma necessidade de capital de giro para a qual a empresa precisa encontrar fontes adequadas de financiamento. Quando ACO < PCO Neste caso a necessidade de capital de giro é igual à zero, a empresa não tem necessidade de financiamento para o giro. A empresa tem mais financiamentos operacionais, os quais poderão ser usados para aplicação no mercado financeiro. A maioria das empresas apresenta necessidade de capital de giro o que devemos analisar é como ela supre essa necessidade, ou seja, de onde ela obtém os recursos. Estes recursos podem ser obtidos basicamente de fontes de: Passivo não circulante (ELP + PL) e Passivo circulante Financeiro (dívidas bancárias). A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é realizada, quando o ciclo financeiro é afetado à medida que as saídas de caixa ocorrem antes das entradas de caixa. Refletindo assim na saúde financeira da empresa quando existe uma diferença positiva entre o valor das contas cíclicas do ativo (duplicatas a receber, estoques de produtos acabados, estoque de produção em andamento, estoques de matériasprimas etc.) e as contas cíclicas do passivo (fornecedores de matéria- prima). Conforme Assaf Neto e Silva (2009) o capital circulante líquido são recursos que a empresa dispõe para o seu giro e que não serão exigíveis naquele exercício. Desta forma o resultado pode ser positivo ou negativo, indicando se a empresa está numa situação favorável ou não. Porém, é necessário considerar o perfil setorial e a natureza do negócio, por exemplo, há setores que tem como característica vender à vista e comprar a prazo. Outros fazem o contrário por imposição de seu mercado. Outros ainda devem pedir adiantamento a seus clientes, ou devem fazer adiantamento a seus fornecedores. Tudo, enfim, acaba por delinear o capital de giro e o capital de giro da empresa. Ver tabela 3 Tabela 3: Capital Circulante Líquido ATIVO CIRCULANTE CCL >0 Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente PASSIVO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO A necessidade de capital de giro poderá ocorrer em períodos de rápido crescimento como também em períodos de queda nas vendas. Neste caso, o administrador irá decidir como manter o capital de giro diante da redução nas vendas ou encontrar solução para evitar diversas crises no capital de giro. Do ponto de vista de Brasil e Brasil (2001) o ciclo financeiro da empresa necessita de todos os seus produtos, do tempo de produção, das formas de créditos, da tecnologia do processo de produção e das características das matérias primas. Quando a saúde financeira da empresa é bem equilibrada, com suas vendas em alta a variação da necessidade do capital de giro geralmente é positiva, porque a necessidade de capital de giro aumenta com as vendas. A variação é negativa quando as vendas diminuem, afetando assim o volume de estoques e o volume de recebíveis. 2.4 SALDO DE TESOURARIA (SDT) O saldo de tesouraria (T) representa o resultado das contas estritamente financeiras. São obtidas pela diferença entre as contas do balanço erráticos do ativo e do passivo, que não estão ligadas diretamente as operações da empresa. Segundo Brasil e Brasil (2001) Estruturalmente, o T mede o risco a curto prazo da empresa e resulta das decisões estratégicas tomadas ao nível dos componentes do CDG. Sendo assim, o saldo de tesouraria é um valor residual da diferença entre o Capital de Giro e a Necessidade de Giro. Logo, na opinião de Brasil e Brasil (2001), comenta que a administração da tesouraria esta relacionada com as contas do balanço e com as movimentações do fluxo de caixa que de acordo com as

6 entradas e saídas diárias gerará disponibilidades ou não para possíveis aplicações financeiras ou empréstimos de curto prazo. Um saldo de tesouraria positivo significa que a empresa tem disponibilidades de recursos que poderão ser aplicados no mercado financeiro em investimentos, podendo ser utilizados a qualquer momento proporcionando a empresa através de uma política de investimentos e oportunidades negociais de crescimento. Quando o saldo de tesouraria é negativo é sinal de que a empresa precisa captar recursos de curtíssimo e curto prazo, para financiar parte de sua necessidade de capital de giro e/ou ativo permanente, aumenta, portanto, seu risco de insolvência ou overtrading. O saldo de tesouraria é a capacidade de inovar com possibilidade de gerar resultados na empresa, uma vez que se positivo poderá aumentar vendas a prazo, financiando um maior investimento em contas a receber, mas se negativo, poderá ter efeito inverso e diminuir vendas e até causar um desinvestimento no ativo operacional da empresa, reduzindo os itens de estoques. É de suma importância acompanhar a evolução do saldo de tesouraria, a fim de evitar que a mesma permaneça constantemente negativo e crescente. Pois isso traria consequências para a empresa caso o autofinanciamento (lucro) não seja suficiente para financiar suas necessidades de capital de giro, obrigando a empresa a recorrer a recursos de terceiros. Esse crescimento negativo do saldo de tesouraria é o que Fleuriet denominou efeito tesoura. Para Brasil e Brasil (2001) a patologia da administração do saldo de tesouraria é o efeito tesoura, consequência do descontrole no crescimento da dependência do empréstimo a curto prazo. O que tornaria a liquidez da empresa critica tendo em vista possibilidade de qualquer mudança no cenário do mercado monetário, no qual qualquer corte de credito por desaceleração da economia, e, portanto, das vendas pode levá-la a severos prejuízos de rentabilidade e ausência de liquidez em curto prazo. O saldo de tesouraria é negativo quando o capital de giro não é suficiente para financiar a necessidade de capital de giro da empresa. 2.5 EFEITO TESOURA Conforme exposto no item anterior, o efeito tesoura é decorrente do crescimento negativo do saldo de tesouraria proveniente da crescente necessidade de recursos de terceiros a curto prazo, por parte das empresas. Para melhor avaliar o efeito tesoura deve-se observar o comportamento dos indicadores em diversos períodos. Brasil e Brasil (2001) elaborou 4 perfis do efeito tesoura para análise do capital de giro da empresa e que estão descritos abaixo: O primeiro perfil refere-se à Necessidade de capital de giro/vendas, ocorre quando as vendas crescem rapidamente a curto prazo sem o devido suporte de recursos para financiar o decorrente aumento da necessidade do capital de giro, este índice indica a NCG em dias de venda, em resumo, indicam quantos dias a empresa precisa vender para obter recursos necessários para a sua necessidade de capital de giro. O segundo perfil é quando uma quantidade grande de investimento no ativo permanente reflete na diminuição do capital de giro, que por mais que as empresas aumentem o rápido crescimento das vendas, ela estará recorrendo a empréstimo de longo prazo e aportes de capital, proporcionando assim também o efeito tesoura, devido o impedimento que o capital de giro sofrera para acompanhar o crescimento das vendas e da necessidade de capital de giro. Diante do exposto, observa-se que o efeito tesoura é uma das principais formas de promover a alavancagem operacional e financeira das empresas, pois mostrará medidas adequadas para analise de geração de lucros, com o intuito de proporcionar seu autofinanciamento através das vendas, sem ter que recorrer a recursos externos para captação de capital de giro. O terceiro perfil está ligado ao crescimento do ciclo financeiro, por motivo

7 de má administração sabe-se que a saúde de uma empresa depende de vários fatores e que a falta de gestão da mesma ocasiona resultados negativos e dificulta o crescimento financeiro da empresa. Um crescimento do ciclo financeiro pode ocasionar o efeito tesoura quando ocorrem alterações nos lucros, na produção da empresa devido os custos operacionais mais altos e baixos retornos de investimentos, reduzindo com isso o capital de giro. E finalmente, o quarto perfil seria consequência dos fatores externos, como por exemplo, a inflação, que pode causar redução das vendas, atrasos de pagamento, aumento da tesouraria, que segundo Vieira (2005, p.127) relata [...] a inflação elevada causa o aumento expressivo da NCG de forma quase automática, enquanto que pode não produzir impacto equivalente nos lucros devido às pressões de custos causadas pelo aumento geral dos preços dos insumos de produção. É uma situação delicada devido ao pouco controle que a administração possui sobre o processo [...]. A inflação, dependendo da estrutura da empresa, pode ter efeito terrível sobre o ciclo financeiro da empresa, podendo levá-la a uma situação de overtrading e em seguida a insolvência. 3 METODOLOGIA A metodologia compreende, em termos gerais, os métodos e procedimentos utilizados para execução do trabalho, para isso, utilizou-se técnicas relevantes em termo de pesquisa, com o intuito de abordar e aprofundar os conhecimentos sobre o efeito tesoura na empresa pesquisada, bem como a análise destes. Segundo Demo (2010) Metodologia é uma preocupação instrumental. Trata das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos. A finalidade da ciência é tratar a realidade teórica e pratica. É na metodologia que se determina os procedimentos utilizados na análise do contexto que cerca a criação da empresa, como: tipo de pesquisa, população, amostra, etc. Para Andrade (2001), Pesquisa é o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos. Neste contexto, a metodologia do trabalho baseia-se em um tema relevante tendo em vista contribuir e analisar a evolução financeira com vistas a evitar a involução e possível insolvência TIPOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipula-los. Procura descobrir, com a maior previsão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e suas características (RAUPP E BEUREN, 2008) e (CERVO e BERVIAN 2007). A pesquisa descritiva descreve as características de determinada população e para isso, envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, sejam eles questionários ou observação sistemática. No que se refere à abordagem do problema a pesquisa foi de natureza qualitativa, no qual não há necessidade de utilização de técnicas estatística. Ela estuda um fenômeno através de descrições, comparações e interpretações. Para Beuren et.al., (2004), a pesquisa qualitativa é primordial no aprofundamento de questões relacionadas ao desenvolvimento da contabilidade, seja no âmbito teórico ou prático o uso do método qualitativo é muito comum em contabilidade, pois, a contabilidade é uma ciência social, portanto nem sempre sendo exata, apesar de lidar com números. Este uso é ocasionado porque a pesquisa qualitativa importa-se com a busca do comportamento dos acontecimentos.

8 Quanto aos procedimentos, utilizou-se a pesquisa Bibliográfica, Documental e Estudo de Caso segundo Gil (2010). Esta pesquisa se caracteriza por ser um estudo de caso e que segundo Batistela (2011) é um método qualitativo, caracterizado por sua flexibilidade, que pode ser utilizado em inúmeras áreas e situações concretas, nas quais o investigador detém pouco ou nenhum poder e influencia sobre o fenômeno estudado e que tem por objetivo testar uma hipótese e colaborar com uma ou um conjunto de decisões. Dessa forma, a metodologia composta por seus tipos de pesquisa busca de maneira intrínseca respostas para o determinado problema como forma de enriquecimento do conhecimento cientifico. 3.2 PLANO DE COLETA DE DADOS A fonte de pesquisa para realização do trabalho corresponde às pesquisas primárias no qual a coleta de dados foram obtidas através de fontes primarias como Balanço Patrimonial e DRE (Demonstrativo Resultado do Exercício) junto à empresa analisada, bem como pelas fontes secundárias constituídas por livros, artigos, monografias, revistas, pesquisas eletrônicas, entre outros. Os dados levantados correspondem ao período dos exercícios de 2006 a TRATAMENTO DOS DADOS Foram realizadas as análises dos dados coletados, comparamos as informações obtidas no estudo com o referencial teórico sobre o assunto. Elaboramos o Balanço Patrimonial conforme o quadro nº 1 do Modelo Dinâmico em seguida as contas do ativo e passivo circulante que foram separadas por modalidades (Financeiro e Operacional). Foram calculados a Necessidade de Capital de Giro, o Capital de Giro Circulante e o Saldo de Tesouraria, bem como os índices de liquidez. Desta forma, analisamos a variação da necessidade de capital de giro em seguida construímos o gráfico do efeito tesoura sendo concluído com a devida análise do gráfico. 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS A pesquisa foi desenvolvida a partir da utilização da coleta de dados que foram extraídos do Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) no período de 2011 a A análise do Modelo Dinâmico foi realizada através da reclassificação das contas do Balanço Patrimonial, com intuito de separar as contas do ativo e do passivo em um grupo de contas (erráticas) ou de curto prazo, e outro grupo de contas (cíclicas) ou de longo prazo. Conforme a tabela 6 será iniciada as análises das variáveis do Modelo Dinâmico (Capital de Giro, Necessidade de Capital de Giro e Saldo de Tesouraria), lembrando que as fórmulas utilizadas para a composição dos resultados foram discutidas em tópicos anteriores, logo serão apresentados em uma tabela o resumo com valores obtidos a partir dos dados fornecidos dos demonstrativos financeiros da empresa pesquisada. Ver tabela 6 Tabela 6: Modelo Dinâmico VENDAS , , , , ,73

9 NCG , , , , ,50 CGL , , , , ,08 SDT , , , , ,58 Para fazer uso do Modelo Dinâmico de análise financeira, foi necessário reclassificar as contas patrimoniais visando conhecer os níveis de decisões empresariais, estratégicas, financeiras e operacionais do Balanço Patrimonial. Os itens do Ativo e Passivo circulante são divididos em operacionais e financeiros, considerando os grupos qualificados como circulante financeiros ou erráticos, pois não estão diretamente relacionados com o ciclo operacional da empresa e sim com a gestão de disponíveis por parte de operações de tesouraria. Os operacionais também denominados cíclicos estão assim, relacionados de maneira direta com o ciclo operacional da empresa e que sofrem renovação constantemente. Baseado nessa classificação, podemos concluir que o capital de giro teve um crescimento de 143,22% no período de 2011 a 2014 (conforme tabela 6) o que pela ótica da análise dinâmica significa uma folga financeira de curto prazo calculado pela diferença entre o Ativo Circulante e Passivo Circulante. O capital circulante liquido pode sofrer alterações quando a empresa adquire novos investimentos, que podem ser realizados através de autofinanciamento, por empréstimo de longo prazo ou por aumento de capital social. O que explica um elevado resgate na conta do ativo Aplicações Financeiras como consequência uma inversão de investimento de curto prazo para longo prazo na conta do Imobilizado. Os recursos da conta imobilizado representa um crescimento de 137,26% no ano de 2014 para 1.223,61% em 2015 o que demonstra que a empresa vem investindo no seu imobilizado, o que pode representar retornos importantes e rentáveis para a empresa. O Capital de Giro Liquido, apresenta-se positivo em quase todos os períodos além de ser superior as suas necessidades, mesmo com sua redução em É possível constatar que a empresa pesquisada possui recursos financeiros de curto e longo prazo suficiente para cobrir com suas aplicações. Sabe-se que o capital de giro indica, o que a empresa possui e o que ela precisa de recursos para o seu financiamento para continuar a desenvolver suas atividades e operações. Desta forma, Segundo Santos (2009,p.22) quanto maior for o capital de giro, maior será a necessidade de financiamento, seja com recursos próprios, seja com recursos de terceiros. Deste modo, é possível verificar que a empresa estudada possui recursos próprios suficientes para financiar o seu capital de giro sem a necessidade de recorrer a recursos de terceiros. A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é a diferença entre Ativos e Passivos operacionais que surgem quando o financiamento operacional não é suficiente para cobrir as necessidades decorrentes da atividade da empresa. Pode ser positiva quando indica uma necessidade permanente de fundos e quando for maior que o prazo médio de pagamento do ciclo operacional e negativa quando a empresa possuiu mais financiamentos do que investimentos operacionais, evidenciando sobra de recursos para aplicação do mercado financeiro ou em suas atividades. A necessidade de capital de giro (NCG) tende a ser positiva e diretamente crescente em relação à evolução das vendas. Caso o volume de negócios cresça a procura por investimento o giro também aumenta. Conforme a situação analisada no período de 2011 a 2014 na empresa pesquisada, pode-se perceber que em todos os anos os recursos de longo prazo do capital de giro apresentam-se suficientes para financiar a necessidade de capital de giro e ainda apresenta um

10 saldo positivo na tesouraria o que significa do ponto de vista financeiro que a empresa possuía excedentes de recursos de longo prazo aplicados no curto prazo. A necessidade de capital de giro durante o período estudado, considerando a sua evolução segundo demonstrada na tabela 6 - (Análise Horizontal) obteve um crescimento no período de 2011 a 2014, crescente em relação ao seu capital de giro apenas no ano de 2012 e 2013 observou que a necessidade de capital de giro era maior 141,20 % do que o capital de giro 102,98% e no ano de 2014 a 2015 a necessidade de capital de giro apresentou um índice de 116,07% enquanto o capital de giro reduziu para 40,93 %%. Fato este que se explica devido à redução nas vendas de 92,90% em relação ao ano anterior (conforme tabela 6). No período entre 2014 a 2015 pode-se perceber que houve um aumento no passivo circulante na conta fornecedores, o que pode caracterizar um aumento no ciclo financeiro da empresa, no qual as saídas de caixas ocorrem antes das entradas criando uma necessidade de aplicação permanente de fundos no fluxo de caixa bem como um aumento na rentabilidade no fluxo de vendas. É possível identificar que os estoques vem crescendo durante os períodos analisados. O crescimento da necessidade de capital de giro pode acontecer também, por força de expansão nos negócios da empresa. O que representa um crescimento da necessidade de capital de giro em proporção superior ao volume de vendas, que apresentou um crescimento de 138,67% apesar da redução do capital de giro em relação ao período de 2014 a 2015 foi de 40,93% devido à redução do ativo circulante na conta aplicações financeiras, segundo a tabela 6, destaca-se que a empresa mesmo com esse índice reduzido dispõe de fundos de curto prazo que podem ser aplicados em títulos de liquidez imediata aproveitando com isso as oportunidades de investimento refletindo numa estratégia a longo prazo. O Saldo de Tesouraria cresceu conforme o crescimento do capital de giro no período de 2011 a O saldo de tesouraria demonstra a diferença entre o CDG e a NCG. A variável tesouraria é uma ferramenta expressa de maneira eficaz à situação financeira de uma empresa a curto prazo e resulta das decisões estratégicas tomadas ao nível dos componentes do CDG, ou seja, se positivo, as contas do ativo circulante, como disponibilidades, aplicações financeiras e demais valores a receber, possuem saldo superior às contas do passivo circulante, como as operações financeiras e demais valores a pagar. Significa que a empresa tem uma folga financeira, mas se negativa, significa que está utilizando de recursos de terceiros para financiar suas operações. Nos demonstrativos analisados no período de 2011 a 2015, pode ser observado que o seu Saldo de Tesouraria sempre apresentou resultados positivos, até mesmo no período de 2015, quando houve uma redução, a exemplo da CDG, que por sua vez, também apresentou uma redução neste mesmo período. A NCG da empresa esta aumentando na mesma proporção que o CDG, confirmando assim a situação financeira estável que a empresa esta atualmente. Pois a empresa não necessita de recursos de terceiros para financiar suas necessidades de capital. Nos demonstrativos analisados no período de 2011 a 2015, pode ser visualizado que o seu Saldo de Tesouraria sempre apresentou resultados positivos, até mesmo no período de 2015, quando houve uma redução, a exemplo da CDG, que por sua vez, também apresentou uma redução neste mesmo período. Esta variável apresenta uma reserva financeira positiva em todos os períodos. Os valores são crescentes nos períodos de 2011 a 2012 (132,55%), 2013 a 2014 (112,67%) e decrescentes nos períodos de 2012 a 2013 (98,00%) e 2014 a 2015 (27,97%), conforme tabela 6. Neste período observamos uma queda considerável, o que não interfere no equilíbrio financeiro da empresa tendo em vista a mesma sempre apresentar índices positivos e crescentes. O efeito tesoura acontece quando a empresa não consegue aumentar o capital de giro na mesma proporção que a necessidade do capital de giro. No entanto pode ocorrer também

11 quando o capital de giro se reduz, mesmo quando a NCG permanece relativamente constante ou quando o CDG se reduz mais que a NCG, por crescimento excessivo das vendas em curto prazo, quando o capital de giro não acompanha o crescimento juntamente com a NCG, por uma má gestão nos investimentos no ativo permanente a longo prazo, crescimento no ciclo financeiro da empresa, entre outros. E quando um desses fatores ocorre o saldo de tesouraria se torna crescentemente negativo gerando dependência dos recursos da empresa a curto prazo. De acordo com os dados levantados do tabela 6, nota-se que a empresa pesquisada, apresenta crescimento das vendas (overtrading). Na análise da DRE, é visível o crescimento das vendas chegando a 165,46%, de acordo com a análise horizontal, do período de 2011 em relação a 2015 (Ver tabela 6). Ao mesmo passo que a NCG em todo o período estudado cresce de forma acentuada, chegando ao acumulado dos anos estudados, de 147,78 %, com um pequeno decréscimo no ano de 2011 para 2012 que foi de 87,05%. O mesmo crescimento acontece com o CDG, que tem crescido no período de 2011 a ,22%, salvo o período de 2015, que teve uma redução em relação ao ano anterior de 40,92%. Ao se cruzar os dados da NCG com a CDG ficam evidenciados pelos resultados positivo da tesouraria, que a empresa encontra-se estável e com recurso para financiar suas atividades a curto e longo prazo, descaracterizando-se assim a possibilidade de acontecer o Efeito Tesoura. Percebe-se que a empresa é muito estável e bem administrada, o que demonstra que seus números vêm crescendo ao longo dos anos, acompanhado pelo crescimento de suas vendas, não se utiliza de empréstimos de curto prazo para financiar sua NCG, apresenta CGL crescente e com devido suporte para acompanhar o crescimento e expansão dos negócios. Há indícios de que empresa pesquisada, ao longo desses 5 anos analisados não sofreu impacto dos fatores preponderantes para a detecção do efeito tesoura, tendo em vista não se fazer da utilização de recursos a curto prazo aumentando o endividamento da empresa, entre outros. Diante do exposto, observa-se que o efeito tesoura é uma das principais formas de promover a alavancagem operacional de uma empresa, pois fornece informações necessárias a fim de contornar sua capacidade de geração de lucros, evitando a utilização de fontes externas para captação de capital de giro. No Gráfico 1 é possível evidenciar que no período analisado, não ocorre o efeito tesoura, pois o capital de giro líquido que a empresa pesquisada dispõe sobressai a sua necessidade de capital de giro, apresentando assim uma folga financeira. Gráfico 1: Análise dos resultados do modelo dinâmico , , , , , ,00 VENDAS NCG CGL SDT ,00 0,

12 É possível visualizar no Gráfico 1 do efeito tesoura que a variável capital de giro líquido acompanha a variável vendas, mesmo com forte expansão nas vendas, a saúde financeira da empresa permanece estável. Para explicar as consequências de uma forte expansão das vendas sobre o equilíbrio financeiro da empresa pesquisada, é considerada conforme o Modelo dinâmico proposto por Fleuriet, que a mesma esta enquadrada no perfil 4, pelo forte Crescimento proporcional das vendas NCG e CGL, explicada no referencial teórico deste trabalho. Este equilíbrio financeiro está relacionado com a condição do capital de giro da empresa estudada ser superior a sua necessidade de capital de giro, sendo possível financiar o investimento em capital de giro e ainda ter uma reserva financeira (saldo de tesouraria). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Sabe-se que a saúde de uma empresa depende de vários fatores, entre elas estar a análise financeira, que sustenta decisões baseadas em demonstrações contábeis, o qual dará possibilidades de verificar o passado e projetar os resultados futuros de uma organização. Ao término desta pesquisa pode-se afirmar que sua proposta foi atingida em relação a seus objetivos e problemática. Para tanto, foi imprescindível o estudo comparativo do Modelo Tradicional com o Modelo Dinâmico proposto por Fleuriet na qual foi possível verificar a condição financeira da empresa e classifica-la de acordo com uma das estruturas apresentadas (perfis), oferecendo parâmetros de variáveis que melhoram a qualidade da analise da saúde financeira da empresa, o que possibilita melhor entendimento das oscilações financeiras, com o intuito de melhor precisão nas decisões estratégicas da empresa. A analise dinâmica apresenta variáveis mais adequada, com a Necessidade de Capital de Giro, o Capital de Giro Liquido, Saldo de Tesouraria, bem como possibilitar a avaliação do Efeito Tesoura. Já o modelo tradicional utiliza indicadores operacionais de avaliação de liquidez no qual busca explicar e qualificar a capacidade de honrar seus pagamentos. Diante disto, constatou-se que na análise feita com o modelo tradicional os índices de liquidez evidenciou que a empresa possui liquidez crescente e acima do proposto, pela referencia dos autores estudados em capítulos anteriores, capaz de cumprir com seus pagamentos a curto e longo prazo. Assim como, as variáveis do modelo dinâmico apresentaram crescimento compatível com a capacidade de pagamento em todos os períodos estudados, apresentando folga financeira e consequente saldo de tesouraria positivo. Podemos destacar que ambos os modelos tradicional e dinâmico possuem a função de analisar e verificar a capacidade de pagamento da empresa analisada, através das demonstrações contábeis como fonte de referências, seus resultados apresentaram conclusões idênticas sobre os resultados financeiros da empresa, o que nos permite concluir que o modelo tradicional complementa o modelo dinâmico. A Análise do efeito tesoura estudada no modelo dinâmico que corresponde a uma variável importante, pois através desta, verificamos a situação das vendas em relação a sua necessidade de capital de giro. Na empresa pesquisada foi possível identificar que a mesma apresentou perfil financeiro confortável nos períodos de 2011 a 2015 analisados, indicando que possui crescimento proporcional das vendas, da necessidade de capital de giro e de capital de giro suficiente e com sobra na tesouraria, o que indica que o ativo financeiro da empresa é suficiente para financiar o passivo financeiro e ainda aplicar em ativos permanentes e investimentos. Desta forma, conclui-se que mediante as análises realizadas foi possível verificar que a empresa pesquisada enquadra-se no perfil 4 proposto pelo Modelo Dinâmico de Fleuriet, o qual sinaliza uma posição de liquidez crescente e com situação econômica e financeira sustentável apresentando adequado equilíbrio.

13 Powered by TCPDF ( REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 5 ed. São Paulo: Atlas, ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, Cesar Augusto Tibúrcio. Administração do capital de giro. São Paulo: Atlas, ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômicofinanceiro. 7. ed. São Paulo: Editora Atlas, BRASIL, Haroldo Vinagre; BRASIL, Haroldo Guimarães. Gestão Financeira das Empresas: Um modelo dinâmico. 4 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. 1 ed. São Paulo: Atlas, BATISTELLA, Flávio Donizete. Análise dinâmica do capital de giro e inflação: um estudo de caso em empresa de recursos hídricos. Congresso de Controladoria e Contabilidade da Universidade de São Paulo BEUREN ET. AL., Ilse Maria et al. Como elaborar trabalhos monofiguras em contabilidade: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Cientifica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, DEMO, Pedro. Introdução á metodologia da ciência. 2 ed. 18 reimp.são Paulo: Atlas,2010. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,2010. OLIVEIRA, Ana Carla M.; BRAGA, Roberto. Influência do Modelo Fleuriet na geração de valor econômico agregado das empresas do setor varejista e de transportes. In: I Congresso USP Iniciação Científica em Contabilidade RAUPP, Fabiano Maury; BEUREN, Ilse Maria, et. Al.. Metodologia da Pesquisa Aplicável às Ciências Sociais. Como elaborar trabalhos monográficos em Contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração Financeira da Pequena e Média Empresa. São Paulo: Atlas, SANVICENTE, Antonio Zoratto, Administração Financeira 3º ed. São Paulo: Atlas VIEIRA, Marcos Villela. Administração Estratégica do Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 2005.

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