UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO AUDITORIA E CONTROLADORIA TURMA: K155 MATRÍCULA: K ALUNO: VERA LÚCIA LEMA VEIGA ORIENTADOR: LUCIANO GERARD DATA DE ENTREGA: 28/02/2010 TRABALHO DE MONOGRAFIA:

2 2 CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS ÀS NORMAS INTERNACIONAIS: PREPARAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS ÀS NORMAS INTERNACIONAIS: PREPARAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL FOLHA DE ROSTO Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Pós Graduação Auditoria e Controladoria da À VEZ DO MESTRE, como parte dos requisitos para obtenção do Certificado de Pós- Graduação em Auditoria e Controladoria. Por:

3 3 Vera Lúcia Lema Veiga Professor-Orientador Luciano Gerard UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria CONVERGÊNCIA DAS NORMAS CONTÁBEIS BRASILEIRAS ÀS NORMAS INTERNACIONAIS: PREPARAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Plano de Pesquisa para Monografia de Pós Graduação em Auditoria e Controladoria. APROVADA em: 10 de novembro de 2009

4 4 Professor-Orientador: LUCIANO GERARD UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria AGRADECIMENTOS Agradeço ao Professor e Orientador Luciano Gerard, pelo apoio e encorajamento contínuos na pesquisa, aos demais Mestres da casa, pelos conhecimentos transmitidos, e à Diretoria da Vez do Mestre Universidade Cândido Mendes, pelo apoio institucional e pelas facilidades oferecidas.

5 5 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria EPÍGRAFE Não há nada mais difícil de manejar, mais perigoso de conduzir ou mais incerto de suceder do que levar adiante a introdução de uma ordem de coisas, pois a inovação

6 tem por inimigos todos os que se deram bem nas condições antigas, e por defensores frágeis todos aqueles que talvez possam se dar bem nas novas. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE Maquiavel, O Príncipe, CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria Resumo O presente trabalho tem como objetivo analisar a questão da harmonização das Normas Contábeis brasileiras às internacionais. As profundas transformações verificadas nos últimos anos no cenário econômico mundial impõem a necessidade da convergência de normas de contabilidade e de auditoria em nível internacional. As instituições financeiras devem disponibilizar informações contábeis de alta qualidade, transparentes e comparáveis, bem como possíveis de serem compreendidas por Órgãos reguladores, analistas financeiros, investidores, auditores, contabilistas e demais usuários, independentemente de sua origem e localização. Dessa forma, com o presente trabalho, busca-se analisar as normas e resoluções expedidas pelo BACEN, CVM e CPC, visando adaptar todas as entidades financeiras às normas internacionais de contabilidade, abordando, de forma sucinta as alterações decorrentes da Lei 6404/76 instituídas pelas leis /2007 e /2009; alguns fatores que dificultaram durante anos a evolução de nossa contabilidade; principais benefícios e problemas da aplicação das normas

7 internacionais de contabilidade; e expectativa do Banco Central do Brasil após a conclusão desse processo de harmonização. A metodologia empregada se fundamenta na revisão bibliográfica. Palavras-Chave: Sistema Financeiro Nacional; Harmonização, Comunicados e Resoluções. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE 7 CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria Lista de Abreviaturas AISG Accounting Internacional Study Group BACEN Banco Central do Brasil CFC Conselho Federal de Contabilidade CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis COPOM Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil CVM Comissão de Valores Mobiliários DOAR Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos DMPL Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DRE Demonstração do Resultado do Exercício DVA Demonstração do Valor Adicionado GATT Acordo Geral de Comércio e Tarifas FASB Financial Accounting Standards Board IASB International Accouting Standards Board IASC International Accounting Standards Committee IAS International Accounting Standards IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IFAD Fórum Internacional para o Desenvolvimento da Contabilidade IFRS International Financial Reporting Standards IOSCO International Organization of Securities Commissions

8 8 SUMOC Superintendência da Moeda e do Crédito SUSEP Superintendência de Seguros Privados US GAAP- Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos da América UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria SUMÁRIO FOLHA DE APROVAÇÃO ii AGRADECIMENTOS iii EPÍGRAFE RESUMO iv v 1. INTRODUÇÃO Justificativa do Tema Problematização Objetivos Objetivos Gerais Objetivos Específicos 7 2. REVISÃO DE LITERATURA Considerações Iniciais Normas Internacionais (NIC) Diferentes classificações e enfoques da Contabilidade Internacional Das informações contábeis a serem divulgadas pelas empresas ao mercado 15

9 2.3. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Normativos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis Normativos emitidos pelo BACEN 26 9 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria 3. METODOLOGIA DO ESTUDO ESTUDO DE CASO Apresentação das Demonstrações Contábeis do Itaú Unibanco Holding SA Referente ao 1 trimestre de CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS 33

10 10 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO Auditoria e Controladoria 1. Introdução O desenvolvimento tecnológico acentuado na área de comunicações, o avanço nos meios de transporte e o crescimento do comércio internacional, fortaleceram a interdependência entre as diversas nações, trazendo o fenômeno da globalização de mercados, aproximando cada vez mais os países. Inicialmente deve-se ressaltar que as atividades bancárias no Brasil se resumiam basicamente em captação de depósitos à vista e empréstimos de curto prazo, mediante descontos. Ainda, a partir de 1920, o controle do mercado monetário era realizado pela Inspetoria Geral de Bancos, que posteriormente foi substituída pela Superintendência da Moeda e do Crédito

11 SUMOC, em decorrência do decreto-lei N o /1945 (BRASIL, 2009) 1. Ainda, em relação ao referido decreto, observa-se que o mesmo determinou o controle do volume de crédito, dos meios de pagamento e o depósito compulsório. 11 Na década de 50, com o início do desenvolvimento industrial brasileiro, surgiram diversos bancos. A Lei n o /1964 2, complementada pela Lei 4.728/1965 3, denominada de Reforma do Mercado de Capitais, alterou o empregado até então (baseado no europeu), para o modelo americano que buscou definir especializações por tipo de instituição. Em 1966 foi instituído o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil COPOM, com a finalidade de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros a serem empregados na economia do país. Observa-se que a política monetária se realiza por meio do controle da quantidade de dinheiro em circulação no mercado, permitindo a definição das taxas de juros. Ressalta-se que o controle de dinheiro é realizado pelo Banco Central - BACEN, principalmente sob a forma de venda de títulos, pois esta é uma das funções para se manter o valor da moeda, ou seja, da estabilidade dos preços dos bens e serviços transacionados nos limites do país. Neste 1 BRASIL. DECRETO-LEI N de 28 de dezembro de In: www6.senado.gov.br/legislacao/listapublicacoes.action?id= Acessado em março de BRASIL. LEI Nº 4.595, de 31 de dezembro de In: Acessado em março de 2009b. 3 BRASIL. LEI Nº de 14 de julho de In: www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1965/4728.htm. Acessado em março de 2009c.

12 contexto, deve-se ressaltar a influência decorrente das constantes transformações que vêm ocorrendo no cenário econômico, no atual momento da globalização das informações, fato este derivado do poder de investimento das empresas multinacionais, ao longo de décadas, o que tem exigido uma padronização nas normas e procedimentos contábeis em nível nacional e internacional, procedimento este que visa proporcionar aos usuários das ciências e informações contábeis, devida transparência e confiabilidade que dela decorre. 12 Assim, se faz necessário uma análise primorosa dos processos de padronização das normas e práticas contábeis consolidadas, e da mesma forma deve-se buscar evidenciar as principais dificuldades encontradas pelos países para a adoção das normas internacionais de contabilidade. Ademais, se faz necessário um esforço concentrado pelos respectivos órgãos reguladores na busca da minimização das divergências existentes entre os inúmeros organismos contábeis. Ainda, a velocidade da transmissão de informações e as constantes e significativas evoluções tecnológicas ocorridas nas últimas décadas transformaram de forma efetiva o cenário econômico mundial a partir dos investimentos estrangeiros, dos blocos econômico mundial a partir dos investimentos estrangeiros, dos blocos econômicos e, especialmente, do mercado de capitais. As sucessivas alterações, ao longo dos anos, têm-se caracterizado pela criação de um mercado único e, por conseguinte as informações econômico-financeiras passaram a ser exigidas fundadas em um padrão de entendimento aceito em todo o mundo.

13 Justificativa do tema. Ressalta-se que a imobilidade da lei levou ao surgimento de inúmeros emissores de normas contábeis, tais como: CVM Comissão de Valores Mobiliários; BACEN Banco Central do Brasil; SUSEP Superintendência de Seguros Privados; CFC Conselho Federal de Contabilidade; IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, sempre ocasionando esforço adicional de compatibilização. Entretanto, em decorrência das barreiras da própria legislação e das normas fiscais, as normas em vigor diferem das regras internacionalmente aceitas atualmente. Em relação ao Brasil os fatores determinantes são a: Integração dos mercados financeiros internacionais; A consolidação dos blocos econômicos; A atuação das instituições em vários países; e A estabilidade financeira. O BACEN, da mesma forma busca por meio dessa referida harmonização, o aprimoramento na qualidade das demonstrações contábeis, tais como: credibilidade, transparência, comparabilidade para usuários nacionais e internacionais; Otimização na alocação de capital, atraindo assim mais capital estrangeiro; Redução do custo de captação. Ressalta-se que os possíveis benefícios da convergência são, a saber: Menores custos de financiamento. Acesso mais fácil ao mercado de capitais. Maior transparência e comparabilidade. Maior credibilidade do mercado financeiro. Redução do risco crise. Em função das tendências internacionais, o Brasil adotou o conjunto de normas internacionais (IASB).

14 Entretanto, ressalta-se que alguns problemas foram observados na aplicação dos padrões de contabilidade internacional, tais como: Tradução das normas internacionais. Complexidade e estrutura dos pronunciamentos. Freqüência, volume e complexidade das mudanças das normas internacionais. Limitação do conhecimento sobre as normas internacionais. Introdução no sistema de difusão da informação ao mercado. Para Madeira (2004) 4, por meio da harmonização das normas contábeis e de auditoria, as normas brasileiras deram um grande impulso, se posicionando entre as mais avançadas do mundo. Assim, pelo exposto inicialmente pode-se observar a importância do tema em questão, justificando-se a realização do mesmo Problematização Com a promulgação da Lei n / e a Lei /2005, a qual alterou a lei 6.404/ no que se refere a elaboração das demonstrações contábeis por parte das sociedades anônimas e a escrituração mercantil, o sistema financeiro começa a sua preparação para o cumprimento do cronograma estipulado pela Lei, que é a elaboração e publicação das demonstrações contábeis no padrão da International Financial Reporting Standards - IFRS. Dessa forma, questiona-se se diante dessas alterações mencionadas, o Sistema Financeiro Nacional está se aprimorando na implantação das normas internacionais em 2010? 4 MADEIRA, G.J. Harmonização de normas contábeis: um estudo sobre as divergências entre normas contábeis internacionais e seus reflexos na contabilidade brasileira. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, ano 33, n.150, p , nov./ dez BRASIL. Lei n /2007. In: Acessado em março de 2009e. 6 BRASIL. Lei N o /1976. IN. Acessado em março de 2009f.

15 Objetivos Objetivos gerais O presente trabalho tem como objetivo analisar a preparação do Sistema Financeiro pátrio, em relação à harmonização das normas contábeis, buscando analisar o início da atividade bancária no Brasil, estrutura do Sistema Financeiro, órgãos normativos e fiscalizadores, importância da padronização contábil, e principais dificuldades no período de adaptação, e o atual estado processo de preparação por parte de nossas instituições financeiras para cumprimento do cronograma de implantação. Dessa forma, busca-se analisar a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade pelas entidades financeiras sob a égide do Banco Central do Brasil, fundamentados nas disposições do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Objetivos específicos Analisar o processo de adequação do Sistema Financeiro Nacional à harmonização com as normas internacionais. Descrever os pronunciamentos técnicos publicados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e que foram aprovados pelo Conselho Monetário Nacional. Falar brevemente sobre as resoluções emitidas pelo Banco Central.

16 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1. Considerações Iniciais Atualmente, o panorama internacional demonstra um crescimento do processo de internacionalização da economia, que se manifesta por intermédio do surgimento de blocos econômicos continentais e/ou regionais, a qual deriva de uma economia aberta e a prática de livre comércio entre os países. Observa-se que a ampliação das relações socioculturais demonstra que nos dias atuais, busca-se por meio da integração o desenvolvimento socioeconômico, com a finalidade de se amparar e fortalecer-se para enfrentar a concorrência a nível mundial. Cita-se que a globalização é um fenômeno que atinge todos os setores da sociedade e da economia mundial; é considerado como um movimento que intervém diretamente na ação social, cultural e econômica de todos os países. Por conseguinte, observa-se que a necessidade de manutenção e do desenvolvimento de novas oportunidades de negócios, as empresas se inserem cada vez mais no comercio internacional por meio de parcerias, participações societárias, exigindo da contabilidade informações céleres e confiáveis. Segundo Carvalho e Lemes (2002, p. 43) 7 "Contabilidade é a mais internacionalizada de todas as profissões". Nesse, aspecto, os diversos órgãos internacionais vêm apresentando a devida necessidade de harmonização das praticas contábeis, a nível global, concretizando dessa forma a Contabilidade como linguagem universal dos negócios. 7 CARVALHO, L. Nelson, LEMES, Sirlei. A aplicação dos padrões contábeis internacionais no Brasil: um estudo. Revista de Contabilidade CRC-SP, São Paulo, ano 6, n.21, p.43-47, set

17 9 Segundo Padoveze (2006) 8, a questão se refere à função e a importância da contabilidade. O referido autor que define a contabilidade como, sendo: A ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a classificação, a demonstração expositiva, a análise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer informações e orientação necessárias à tomada de decisões sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. (...) A contabilidade pode ser definida como o sistema de informação que controla o patrimônio de uma entidade (PADOVEZE, 2006, p. 45). Ainda, deve-se ressaltar que a contabilidade tem como objetivo primordial fornecer informações relevantes para que uma entidade seja bem administrada, mediante o acompanhamento da situação patrimonial e dos seus resultados. Cita-se que as principais funções da contabilidade, são: registrar, organizar, demonstrar e acompanhar as mudanças em decorrência de sua atividade econômica. Dessa forma, busca-se a comprovação ou não, de que: as principais dificuldades encontradas pelos países para a abertura dos mercados estão diretamente relacionadas com as divergências existentes entre as normas e práticas contábeis adotadas por cada país, e que essas práticas tornam os resultados das demonstrações financeiras pouco confiáveis. Nota-se que os métodos adotados para a apuração dos resultados, quando não adequados aos padrões internacionalmente aceitos atualmente, geram no investidor incerteza, incomparabilidade, insegurança e não transparência. Da mesma forma, deve-se ressaltar que as dificuldades de uma normatização no padrão de práticas contábeis se devem as diversas diferenças 8 PADOVEZE, C.L. Administração Financeira de Empresas Multinacionais. editora: Thomson. 2006, p. 45.

18 10 estruturais e culturais entre os países, busca-se dessa forma caracterizar no decorrer do desenvolvimento do presente trabalho, os benefícios que o estabelecimento de um padrão de normas e práticas contábeis internacionalmente aceitas, pode trazer para a expansão dos mercados globalizados e ainda deve-se demonstrar como este processo está se consubstanciando. Ademais, busca-se evidenciar as principais dificuldades encontradas para o estabelecimento de um conjunto de normas e práticas contábil global e identificar os esforços concentrados pelos órgãos reguladores brasileiros e internacionais para que ocorra uma linguagem contábil homogênea. Levando-se ainda em consideração as normas emitidas pelo Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade - IASB, visando estabelecer um padrão internacional de contabilidade, limitando-se aos conjuntos de normas brasileiras e emitidas pelo IASB vigentes até 31/12/2006 sobre o referido tema e a Instrução CVM n.º 457/ Em decorrência dessa realidade, as empresas necessitam de novos padrões administrativos, para abastecer as exigências que passam a existir em decorrência das grandes movimentações nos campos econômicos, social, político, tecnológico e financeiro. Nota-se que a padronização das metodologias contábeis a nível internacional, vem sendo defendida amplamente, como um instrumento imprescindível, para viabilizar o ingresso de capitais e contribuir para a expansão dos negócios das empresas. Neste contexto, deve-se observar que a preocupação com a atualização, reformulação e adequação das normas e procedimentos contábeis no contexto do processo de globalização da economia mundial é um fato manifesto, que não pode deixar de ser registrado. Por conseguinte, a harmonização dos procedimentos e das normas contábeis diante ao processo de globalização da economia é uma realidade e os profissionais da área contábil terão uma oportunidade de contribuir para a construção do conhecimento universal do pensamento contábil sem fronteiras. 9 BRASIL. Instrução Comissão de Valores Mobiliários - CVM Nº 457 DE In:

19 11 É necessário ressaltar que o Conselho das Normas Internacionais de Contabilidade - IASB, que substituiu a Fundação Comitê das Normas Internacionais de Contabilidade IASC, vem buscando de forma incessante unificar essas referidas normas para que as Demonstrações Contábeis e a escrituração contábil satisfaçam a padrões uniformizados mundialmente. A Convergência das práticas contábeis no âmbito internacional torna-se uma realidade a partir do fim do século XX e se insere no contexto da globalização dos mercados e da presença do capital estrangeiro cada vez mais evidente em nosso país. Inicialmente, a harmonização no Brasil, foi instituída por meio da Resolução Nº /2005 (BRASIL, 2009) 10, onde um Comitê de Pronunciamento Contábil CPC que tem como principal objetivo a convergência das regras, das normas e dos procedimentos contábeis aos padrões internacionais de contabilidade, visando facilitar o processo de elaboração e homogeneização das Demonstrações Contábeis. Ressalta-se que a importância da padronização das normas, segundo o Comitê de Pronunciamento Contábil, é de reduzir custos nos investimentos internacionais, facilitar a comunicação internacional com uma linguagem contábil mais homogênea e reduzir custos do capital Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) Observa-se que o processo gerado pelo estabelecimento de normas contábeis internacionais relaciona-se diretamente com o próprio crescimento do comércio e das relações internacionais. Assim, as empresas multinacionais ao conquistarem novos mercados influenciaram e foram influenciadas pelas normas contábeis dos países que as recebiam. Para Mueller (1994), a internacionalização da Contabilidade é o resultado direto da internacionalização do ambiente político e econômico. 10 BRASIL. RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC Nº DE In: Acessado em Abril de 2009.

20 Diferentes classificações e enfoques da Contabilidade Internacional Usualmente, um país economicamente ativo e politicamente atuante exerce uma forte influência sobre um determinado grupo específico de países no que se refere às normas e princípios contábeis a serem adotados. Esta característica, de igual forma, é observada em todos os segmentos econômicos e não só contábeis. Neste contexto, podem-se citar como exemplo os Estados Unidos que forma um agrupamento no campo contábil com Canadá, México, Israel, Filipinas e Japão, por apresentarem amplos e fortes laços políticos e comerciais, o que resulta em práticas contábeis muito semelhantes. Analogamente, ressalta-se que a Inglaterra e Escócia, da mesma realizaram um grupamento com Austrália, Nova Zelândia, Malásia, Paquistão, Índia e África do Sul, em decorrência direta das relações históricas existentes, provenientes do período colonial. Por conseguinte, poderia ser formulada uma classificação que englobassem os Estados Unidos e a Inglaterra, que além de laços históricos detém também um grande relacionamento político e econômico (NYAMA et al, 2004) 11. Nota-se que as empresas estrangeiras instaladas em diversos países com políticas diferentes das de seu país de origem, bem como as empresas brasileiras que negociam ações em mercados de capitais estrangeiros, necessitam reportar informações sobre a sua situação econômico-financeira para os seus diversos usuários internacionais, tais como os controladores e investidores, no processo de comunicação financeira. Por conseguinte, a contabilidade, por intermédio das demonstrações contábeis e outras formas de evidenciação de informações, transforma na principal ferramenta de divulgação do desempenho empresarial, possibilitando dessa forma, que seja eficiente a comunicação da empresa com seus diversos usuários de informações. 11 NYAMA, Jorge Katsumi et al. Princípios contábeis europeus e brasileiros - uma abordagem comparativa. UnB Contábil. Brasília; v. 2, n.1, p , 1º sem

21 13 Percebe-se, deste modo, que a contabilidade internacional apresenta uma dimensão muito importante no processo de evidenciação de informações econômico-financeiras, ou seja: a dimensão dos usuários Das informações contábeis a serem divulgadas pelas empresas ao mercado Ao se mencionar a questão das características da informação contábil, as mesmas se referem às qualidades que ela possui para que seja útil, não só a visão dos usuários internos, bem como das relacionadas à tomada de decisões dos usuários externos (principalmente os investidores). Observa-se que os usuários são diferentes em sua natureza. Sendo que alguns mais aprimorados podem demandar informações mais complexas do que outros, mas evidentemente todos desejam informações admissíveis e corretas em tempo hábil. Por conseguinte, as informações contábeis necessariamente devem possuir um alto nível de compreensão para facilitar a sua análise e interpretação por parte dos usuários que a empregam, a qual está diretamente relacionada à sua natureza. Cita-se que a sua serventia para a tomada de decisões está diretamente submissa à importância e relevância além da confiabilidade, bem como à sua comparabilidade e consistência, sem deixar de levar em consideração que seus benefícios devem ser superiores ao seu custo de elaboração e divulgação. É importante ressaltar que a informação poderá propiciar aos seus usuários, condições adequadas para a avaliação de situações passadas, presentes e futuras relativas à entidade, querem elas sejam internas ou externas, conforme se refere às seguintes características qualitativas da informação, nesse sentido, se faz necessário observar o que Hendriksen & Breda (1999, p. 96/103) 12, a saber: Compreensibilidade: a informação deve ser compreensível para ser útil; 12 HENDRIKSEN, Eldon S. & BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. Tradução da 5ª Edição Americana por Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999.

22 14 Relevância: a informação contábil é completa quando ela tiver condições de fazer diferença numa decisão, ajudando os usuários a fazer predições sobre eventos passados, presentes e futuros, ou confirmar ou corrigir expectativas anteriores; Confiabilidade: quer dizer que a informação contábil é função de fidelidade de representação, verificabilidade e neutralidade; Comparabilidade: permite aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos econômicos, a qual depende da uniformidade e da consistência. Geralmente as demonstrações contábeis são divulgadas em meios de comunicação de grande leitura para que o mercado possa tomar conhecimento da situação econômico-financeira de uma empresa. No mercado, geralmente são destacados os acionistas (investidores) e os credores, os quais tomam decisões de investimentos e concessões de créditos. Nas informações demonstradas, as quais poderão ser analisadas por investidores e auxiliá-los em sua escolha de investimento, existe determinados pontos que podem ser destacados, dentre eles, cita-se os seguintes (FRANCO, 2005) 13 : A avaliação da lucratividade e rentabilidade do negócio; A verificação do tempo de retorno do investimento; A análise da geração de caixa operacional; A avaliação da capacidade de pagamento das obrigações assumidas, dentre outros Estrutura do Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições financeiras voltadas para a gestão da política monetária do governo federal. É composto por entidades supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos normativos, o Conselho Monetário 13 FRANCO,Hilário. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília, n.º105: set-out

23 15 Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC). O Banco Central do Brasil que é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda do Brasil. Assim como os outros bancos centrais do mundo, o brasileiro é a autoridade monetária principal do país, tendo recebido esta competência de três instituições diferentes: a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), o Banco do Brasil (BB) e o Tesouro Nacional. O Bacen está em processo de adoção das Normas Internacionais de Contabilidade elaboradas pelo IASB. Atualmente tanto bancos centrais como entidades privadas, seguem regras contábeis vigentes nos países onde são sediadas, dificultando principalmente, as análises comparativas internacionais. A adoção das normas do IASB deve tornar as demonstrações financeiras do BACEN, mais comparáveis às internacionais. Permitindo um entendimento melhor de suas operações por parte de entidades de outros países, resultando em maior credibilidade externa de sua instituição. Em razão de os bancos centrais possuírem operações específicas e que não estão contempladas nas regras do IASB, eventualmente deverá ser necessário aplicar um tratamento diferente do padrão contábil internacional. Ressalta-se que o órgão que tem desempenhado um papel de destaque no processo de harmonização das normas contábeis internacionais é o Fundo Monetário Internacional FMI, que vem apoiando o trabalho desenvolvido pelo IASB sucessor do IASC - International Accounting Standards Committee, incentivano as empresas, os governos e os organismos normatizadores de cada país, a adotarem as novas regras. 2.4 Normativos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC. Até o presente momento o CPC já emitiu 32 pronunciamentos (17 aprovados) tendo uma programação até o final do 3 trimestre, de emitir mais 10 pronunciamentos.

24 16 Porém aprovados pelo Conselho Monetário Nacional, foram apenas os CPC s: CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos. O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos é definir procedimentos visando a assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado no tempo por uso nas operações da entidade ou em sua eventual venda. Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da constituição de provisão para perdas. O pronunciamento aplica-se a todos os ativos ou conjuntos de ativos relevantes relacionados às atividades industriais, comerciais, agro-pecuárias, minerais, financeiras, de serviços e outras. No caso de pronunciamento específico que trate da matéria para alguma classe de ativos em particular, prevalecerá essa determinação específica. A entidade, por ocasião da elaboração das demonstrações contábeis anuais, deve avaliar se há alguma indicação de que seus ativos ou conjuntos de ativos, porventura perderam representatividade econômica, considerada relevante. Devem ser consideradas as seguintes indicações: a) O valor de mercado do ativo diminuiu sensivelmente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso norma. b) Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças significativas no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado.

25 17 c) As taxas de juros de mercado, ou taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram, e esses acréscimos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor de um ativo em uso e diminuirão significativamente o seu valor recuperável. d) O valor contábil do patrimônio líquido da entidade se tornou maior do que o valor de suas ações no mercado. e) Evidência disponível de obsolescência ou dano físico. f) Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade, na medida ou maneira em que um ativo é ou será utilizado. CPC 03 Demonstração do Fluxo de Caixa. As informações sobre os fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da entidade para utilizar esses recursos. O objetivo deste pronunciamento técnico é exigir o fornecimento de informação acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa de uma entidade por meio de uma demonstração que classifique os fluxos de caixa durante os períodos provenientes das atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A entidade deve elaborar demonstração dos fluxos de caixa de acordo com os requisitos deste Pronunciamento e apresentá-la como parte integrante das suas demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada período. As entidades precisam de recursos de caixa para efetuar suas operações, pagar suas obrigações e prover um retorno para seus investidores. Sendo assim, este Pronunciamento requer que todas as entidades apresentem uma demonstração de fluxo de caixa.

26 18 As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar recursos dessa natureza e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente de futuros fluxos de caixa de diferentes entidades. CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é assegurar que as demonstrações contábeis de uma entidade contenham as divulgações necessárias para evidenciar a possibilidade de que sua posição financeira e seu resultado possam ter sido afetados pela existência de transações e saldos com partes relacionadas. Este Pronunciamento deve ser aplicado ao: a) Identificar relacionamentos e transações com partes relacionadas. b) Identificar saldos existentes entre a entidade e suas partes relacionadas. c) Identificar as circunstâncias em que é exigida a divulgação dos saldos, relacionamentos e transações. d) Determinar as divulgações a serem feitas relativamente a essas alíneas. O relacionamento com partes relacionadas pode ter efeito nos resultados e na posição financeira da entidade. As partes relacionadas podem efetuar transações que partes não relacionadas normalmente não realizariam. As seguintes partes não são necessariamente partes relacionadas quando: a) Duas entidades simplesmente por terem em comum, um administrador ou outro membro do pessoal chave da administração.

27 19 b) Dois investidores simplesmente por partilharem o controle conjunto sobre uma joint venture. c) Entidades que proporcionam financiamentos; sindicatos; entidades de serviços públicos; departamentos e agências governamentais, simplesmente em virtude dos seus negócios normais com a entidade. d) Cliente, fornecedor, franqueador, concessionário, distribuidor ou agente geral com quem a entidade mantém volume significativo de negócios, meramente em razão da resultante dependência econômica Normativos emitidos pelo Bacen O Banco Central do Brasil, visando à adequação das entidades financeiras sob sua égide, acerca da harmonização às Normas Internacionais IAS, publicou até o momento 5 (cinco) normativos. Comunicado de 10 de março de 2006, que teve como objetivo informar os procedimentos para a convergência das normas de contabilidade e auditoria aplicáveis às instituições financeiras e às demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil com as normas internacionais promulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pela International Federation of Accountants (IFAC).

28 20 Comunicado de 20 de março de 2008, que teve como objetivo informar que as disposições da nova legislação societária visam ao alinhamento das práticas contábeis nacionais às melhores práticas internacionais, objetivando fortalecer a credibilidade da informação, facilitar o acompanhamento e a comparação da situação econômico-financeira e do desempenho das instituições, possibilitar a otimização na alocação de capitais e contribuir para a redução de custos de captação e operacionais, nesse último caso eliminando a necessidade de elaboração, por parte das instituições com atuação internacional, de múltiplos conjuntos de demonstrações contábeis. Anexo a este comunicado, foi definido o cronograma de adaptação a Lei n de 2007, com data de encerramento dos 13 assuntos, a serem abordados até setembro de A resolução 3.533, de 31 de janeiro de 2008, estabelece procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. A resolução de 31 de janeiro de 2008, define termos relacionados aos instrumentos financeiros, para fins de registro contábil. A resolução de 31 de janeiro de 2008, dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e divulgação de provisões, contingências passivas contingências ativas.

29 3. Metodologia do estudo Para a classificação desta pesquisa foi adotada a taxonomia proposta por Vergara (2004) 14. Segundo esta classificação, as pesquisas podem ser classificadas quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, a pesquisa pode ser classificada como explicativa, pois demonstra as principais diferenças que marcaram significativamente a história da contabilidade no processo de globalização dos mercados. A pesquisa se dividiu em dois momentos, onde a primeira parte o estudo se direcionou a importância da adoção das normas internacionais para o nosso Sistema Financeiro, informando os possíveis benefícios dessa harmonização. Em um segundo momento foi abordado à estrutura do Sistema Financeiro, com seus principais emissores de normas (CVM, BACEN, CPC), assim como os normativos e pronunciamentos publicados até a presente data. Em relação aos meios, a pesquisa foi bibliográfica, pois a fundamentação teórica foi desenvolvida através da utilização de dados extraídos de livros, artigos e revistas disponibilizados em bibliotecas e meios eletrônicos como a internet. 14 VERGARA, S. C. Estudos organizacionais e Metodologia da Pesquisa; São Paulo; Atlas; 2004.

30 4. Estudo de Caso 4.1. Apresentação das Demonstrações Contábeis do Itaú Unibanco Holding SA referente ao 1 trimestre de As demonstrações contábeis do Itaú Unibanco, e de suas controladas (Itaú Unibanco Consolidado) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, incluindo as alterações introduzidas pela Lei n , de 28/12/2007, e pela Lei /09, em consonância, quando aplicável, com os normativos do BACEN, do Conselho Monetário Nacional, da Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência de Seguros Privados, e do Conselho Nacional de Seguros Privados, que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões. Em nota explicativa (n), o Banco Itaú informa que as principais alterações promovidas pela Lei /07, já estão contempladas nas demonstrações apresentadas, incluindo regulamentações da CVM que não conflitam com regulamentações do BACEN, como: Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Custos de Transação e Prêmio na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários (CPC08), Demonstração do Valor Adicionado (CPC 09) e Pagamento Baseado em Ações (CPC 10). Entretanto, ainda aguardam regulamentação do BACEN para entrar em vigor as seguintes normas: Efeito nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis; Ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para as relevantes de curto prazo. As regulamentações citadas acima, referem-se à pronunciamentos publicados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC.

31 30 São eles: CPC 05 Aprovado pela Deliberação CVM n. 560/08; CPC 08 Aprovado pela Deliberação CVM n. 560/08; CPC 09 Aprovado pela Deliberação CVM n. 557/08 e CPC 10 Aprovado pela Deliberação CVM n. 562/08.

32 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho tem o objetivo de responder a seguinte questão: O Sistema Financeiro Nacional está se preparando para a implantação das normas internacionais em 2010? Pode-se concluir que a denominada harmonização das práticas contábeis globais parece ser uma tendência inevitável. Ressalta-se que não foi empregado o termo padronização no decorrer deste trabalho, pois o mesmo é um assunto complexo e de uma realidade muito distante. Entretanto, a denominada harmonização, comandada pelo IASB, se fundamenta em normas mais flexíveis e adaptáveis à realidade de cada país, sendo aceita amplamente e de bom grado e ainda contando com apoios relevantes como da IOSCO e União Européia. Analisando as demonstrações contábeis do 1 trimestre de 2009 de um dos grandes bancos de nosso país, o Itaú Unibanco, entidade sob a égide do Banco Central, percebe-se que nela já contemplam regulamentações da CVM que não conflitam com as regulamentações do Bacen. No balanço deste 1 trimestre de 2009 do Banco Itaú Unibanco, foram incluídas demonstrações com base nos pronunciamentos CPC 05 Divulgação sobre partes relacionadas; CPC 08 Custo de transação e prêmio de emissão de títulos e valores mobiliários; CPC 09 Demonstração de valor adicionado e CPC 10 Pagamento baseado em ações, que embora ainda não aprovadas pelo Banco Central, demonstram que a empresa já está adaptando suas demonstrações com base nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. No entanto, pode se observar a existência de críticas quanto ao processo de internacionalização das normas contábeis tais como: as diferenças na formação e tradição de cada país; a presumível ruptura da soberania nacional; a politização da contabilidade e a sobrecarga de normas. Dessa forma, pode-se concluir que Sistema Financeiro Nacional, por meio de seus órgãos reguladores, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários, através da emissão de comunicados e circulares, e com apoio do

33 32 Comitê de Pronunciamentos Contábeis, demonstra que está a todo vapor nesse processo de harmonização.

34 33 6. REFERÊNCIAS BRASIL. DECRETO-LEI N de 28 de dezembro de In: www6.senado.gov.br/legislacao/listapublicacoes.action?id= Acessado em janeiro de BRASIL. LEI Nº 4.595, de 31 de dezembro de In: Acessado em janeiro de 2009b. BRASIL. LEI Nº de 14 de julho de In: www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1965/4728.htm. Acessado em janeiro de 2009c. BRASIL. Lei n de 28 de dezembro de In: Acessado em Janeiro de 2009e. BRASIL. Lei N o de 15 de dezembro de IN. Acessado em Janeiro de 2009f. MADEIRA, G.J. Harmonização de normas contábeis: Um estudo sobre as divergências entre normas contábeis internacionais e seus reflexos na contabilidade brasileira. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, ano 33, n 150, p , nov./dez BRASIL. Comunicado BACEN No de 20 de março de In: Acessado em Janeiro de 2009g. BRASIL. RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC Nº DE In: Acessado em Abril de 2009h.

35 34 BACEN Normas sobre Convergência no âmbito do SFN BACEN Convergência das Normas contábeis do SFN às Normas Internacionais CARVALHO, L. Nelson, LEMES, Sirlei. A aplicação dos padrões contábeis internacionais no Brasil: um estudo. Revista de Contabilidade CRC-SP, São Paulo, ano 6, n.21, p.43-47, set CVM - Comissão de Valores Mobiliários: Assessoria econômica, FRANCO, Hilário. Da importância dos princípios fundamentais de contabilidade na harmonização das normas e informações contábeis. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília, nº 105: 36-46, set-out IASB & IBRACON. Normas internacionais de contabilidade. São Paulo: IBRACON, PADOVEZE, C.L. Administração Financeira de Empresas Multinacionais. editora: Thomson PEREZ JUNIOR, J. H. A conversão das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, VERGARA, S. C. Estudos organizacionais e Metodologia da pesquisa. São Paulo: Atlas, 2004.

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