SEGURO DINÂMICO DE PORTFÓLIO: UMA APLICAÇÃO PARA O MERCADO BRASILEIRO DE MILHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEGURO DINÂMICO DE PORTFÓLIO: UMA APLICAÇÃO PARA O MERCADO BRASILEIRO DE MILHO"

Transcrição

1 SEGURO DINÂMICO DE PORTFÓLIO: UMA APLICAÇÃO PARA O MERCADO BRASILEIRO DE MILHO Luiz Antônio Pereira Madeira Antônio de Araújo Freitas Júnior UFF Universidade Federal Fluminense Av. Alm. Ary Parreiras 660, Niterói -RJ lmadeira@globalmail.com.br ABSTRACT This paper presents an application of portfolio insurance at brazilian corn market, comparing two kinds of volatility estimators: Moving Average and Exponential Smoothering.The second estimator showed a better result mainly regarding to the costs of the strategy. KEYWORDS: portfolio insurance, dinamic hedge, corn market RESUMO O presente trabalho teve por objetivo realizar uma aplicação da técnica de seguro dinâmico para o mercado de milho. A aplicação foi realizada sobre os meses de setembro de 1997 e abril de 1999, totalizando-se 20 meses, onde inclui-se a mudança no regime cambial, ocorrida em janeiro de Os resultados obtidos comprovam que o seguro dinâmico de portfolio pode ser aplicado com sucesso no mercado brasileiro de milho no período de análise. Conclui-se também que volatilidade estimada através do método de Amortecimento Exponencial mostrou ser mais adequada para ser utilizada no seguro dinâmico do que a volatilidade estimada através da Média Móvel Simples calculada a partir dos 20 dias mais recentes principalmente no que tange aos custos da estratégia. Os custos de transação apresentaram uma influência pouco significativa nos resultados obtidos. 1

2 1. INTRODUÇÃO Usualmente, o risco de queda no preço é travado através da compra de uma opção de venda. Conforme se sabe, a vantagem deste procedimento em relação à alternativa de venda de contratos futuros consiste em que, neste último, não obstante se esteja igualmente eliminando o risco de queda no preço, elimina-se também a possibilidade de ganho caso o preço suba. Desta forma, a aquisição de uma put seria equivalente à realização de um seguro contra variações não desejadas nos preços de mercado, sendo o prêmio da put correspondente ao preço pago pelo seguro. Existem, entretanto, certos requisitos para realização deste tipo de seguro que nem sempre se verificam. De fato, não é possível garantir que, em determinado período, as datas de vencimento e o preço de exercício dos contratos de opções negociados sejam necessariamente compatíveis com as necessidades do hedger. Além disso, pode ocorrer que o volume negociado de contratos do tipo requerido de opção seja muito baixo, gerando uma falta de liquidez que inviabilizaria a própria operação. É possível, contudo, construir uma estratégia alternativa que permita operar o hedge de venda e, portanto, realizar o seguro de queda no preço, sem que seja necessário operar fisicamente com opções. Tal estratégia envolveria a montagem de uma engenharia financeira que representasse, sinteticamente, uma posição longa em put, através da combinação entre uma posição comprada no ativo de risco que se deseja hedgear e a realização de uma aplicação financeira livre de risco. O mecanismo básico de funcionamento desta estratégia seria que, em função das oscilações nos preços de mercado do ativo de risco, o investidor deveria sempre comprar ou vender tal ativo, reaplicando financeiramente, no caso da venda, os recursos gerados, ou desaplicando, no caso da compra, os recursos necessários. A decisão sobre comprar ou vender, por sua vez, segue o inverso da tendência especulativa do mercado spot (à vista), pois o ativo é comprado quando o seu preço sobe e é vendido quando o seu preço cai, permanecendo sempre uma posição no ativo-objeto correspondente ao valor da taxa de hedge da call. Observe-se que, diferentemente da estratégia do seguro estático, em que o investidor estabelece uma posição comprada na put e espera o vencimento, a estratégia alternativa apresentada exige um contínuo rebalanceamento de carteira, seja na posição de risco do ativo-objeto, seja no valor da aplicação financeira realizada, o que caracteriza a natureza dinâmica deste seguro. A modelagem desta estratégia dinâmica é normalmente apresentada sob as hipóteses de inexistência de custos de transação e custos de carregamento. Estas hipóteses, contudo, podem ser desprezadas, 2

3 desde que se substitua a posição no ativo-objeto pela negociação com contratos futuros. Ocorre que os contratos futuros de milho disponíveis no mercado brasileiro possuem baixa liquidez, o que inviabilizaria a realização do seguro desta forma. Assim, optou-se por manter a simulação com o ativo no mercado spot, apesar do problema pertinente ao custo de transação e carregamento acima mencionado. O trabalho será apresentado da seguinte maneira: Far-se-á uma inicialmente uma rápida explicação sobre os dois métodos de estimação de volatilidade utilizados na simulação. Em seguida será feita a apresentação da técnica de seguro dinâmico de portfólio no contexto de Black & Scholes. Por último, serão discutidos os resultados a aplicação da técnica no mercado brasileiro de milho, seguido das conclusões e recomendações para futuras pesquisas 2. ESTIMATIVAS DE VOLATILIDADE Em Lemgruber, Becker & Felício(1990), a Técnica de Seguro Dinâmico é apresentada no contexto do modelo binomial, em que são dados os parâmetros de volatilidade u e d, supostos constantes, e uma taxa de juros livre de risco. Além disso, a precificação da put e a determinação do delta necessários tanto para o cálculo do valor da aplicação financeira como dos ajustes nas posições de risco são igualmente feitos no contexto do modelo binomial. Também é possível construir o Seguro Dinâmico utilizando-se do Modelo de Black & Scholes. Este modelo possui a vantagem de possuir fácil aplicabilidade. Mas, trabalhar no ambiente de Black & Scholes demanda a utilização de uma volatilidade supostamente constante ao longo de todo o prazo de análise. Via de regra, a determinação desta volatilidade passa pelo cálculo do desvio-padrão estimado sobre uma série histórica de retornos sobre o ativo em questão. O tamanho ideal para esta série histórica é um aspecto controverso. De fato, poderia-se pensar que seria preferível a utilização de séries históricas longas por incorporarem um maior volume de informações. Todavia, quanto maior a série histórica, maior a incorporação de informações passadas ao cálculo da volatilidade, podendo esta última estar sendo mais fortemente influenciada apenas pelas informações mais recentes do mercado. Vários procedimentos alternativos são passíveis de serem utilizados para o cálculo da volatilidade. Poder-se-ia trabalhar com séries históricas curtas, o que reduziria o problema de incorporação de informações passadas de menor importância, mas corre-se o risco de se desprezar elementos de 3

4 tendência de longo prazo no mercado. Além disso, poder-se-ia trabalhar com uma série histórica longa exponencialmente alisada, reduzindo-se o peso das informações antigas no cálculo do desvio padrão. Neste trabalho, realizaram-se simulações de seguro dinâmico para volatilidades calculadas de duas formas. Primeiro, através do procedimento da média móvel simples (MMS), calculada a partir de uma série histórica composta pelos vinte últimos dias úteis. Tal procedimento consiste no cálculo diário do desvio-padrão com base no abandono da última informação mais antiga da série curta considerada e, simultaneamente, na incorporação da informação mais recente. Desta forma, ter-se-ia uma estimativa de volatilidade específica daquele dia, supostamente constante a partir do momento em que a mesma é calculada. Segundo, reproduziu-se a simulação para volatilidades calculadas através do método de amortecimento exponencial simples (AES). Neste caso, as volatilidades são calculadas para uma série de preços exponencialmente alisada. O processo de amortecimento exponencial da série pode ser descrito pela equação abaixo: Pt = α.pt + (1-α).Pt-1, P1 = P1, t = 1,2,3,...,n, 0 α 1 Na equação acima, Pt corresponde ao mais recente valor exponencialmente alisado, enquanto Pt seria o último preço observado. Assim, Pt seria uma média ponderada entre o preço mais recente(pt) e o preço alisado no momento imediatamente anterior(pt-1 ). O primeiro preço da série alisada, pôr sua vez, corresponderia ao próprio dado observado(p1 =P1). Assim, temos: P1 =P1 P2 = α.p2 + (1-α).P1 P3 = α.p3 + (1-α).P2 : Pn =α.pn + (1-α)Pn-1 A rigor, a série acima depende apenas da constante de alisamento α, do preço inicialmente observado na série(p1) e do último preço incorporado(pn). Assim, para uma série de n preços 4

5 alisados(pt ), ter-se-ia (n-1) logaritmos das taxas de retorno(ln(pt /Pt-1 )), gerando uma determinada volatilidade calculada sobre tal série. A cada novo preço observado, atualizaria-se a série para (n+h) preços alisados(h=1,2,3,...), gerando (n+h-1) logaritmos de retorno e, consequentemente, uma nova volatilidade calculada sobre a série de (n+h-1) valores alisados. A grande vantagem deste procedimento seria o de permitir uma constante atualização do desviopadrão estimado, dando pesos maiores aos valores mais recentes sem, contudo, desprezar os valores mais antigos, como seria o caso do método MMS. Todavia, persiste ainda a dificuldade em se determinar o valor mais apropriado para a constante de alisamento α. Neste trabalho utilizaremos o 94% para α, por ser este o valor mais utilizado na prática. 3. SEGURO DINÂMICO Para se realizar um eficiente seguro contra queda de preços, o proprietário do ativo milho deverá combinar a posse da mercadoria com uma opção de venda da mesma. A realização deste seguro garantirá um ganho mínimo, mas não um ganho máximo para este proprietário, pois caso o valor do milho no vencimento da opção seja menor que o seu preço de exercício, o proprietário deverá exercer a opção e garantir o preço de exercício e, caso seja maior, vender a milho no mercado spot e deixar a opção virar pó. Isto pode ser pode ser visto na figura 1, onde K= preço de exercício, S*= valor do ativo-objeto na data de vencimento. O custo deste seguro valor equivalente da apólice de um seguro corresponde ao prêmio da opção. Valor do Porfólio K S* Figura 1 Diagrama de Retorno do Seguro Dinâmico Ocorre que nem sempre a data de vencimento da opção corresponde ao momento em que o referido proprietário deseja vender a commodity. O preço de exercício também pode não coincidir com o preço base (floor price) do investidor. Além disso, poderão ocorrer problemas de falta de liquidez da opção no mercado devido ao baixo volume de negócios realizados neste derivativo, 5

6 Neste caso, o proprietário poderá equacionar o problema através da montagem de uma opção sintética através da elaboração de uma carteira de ativos, de tal forma a dispensar a aquisição física da put muito embora reproduzisse o fluxo de pagamentos futuros desta última. Uma forma de se obter este resultado seria combinando a posse física da mercadoria com a realização de uma aplicação financeira. A aplicação financeira representa o limite mínimo de ganho. De fato, caso o preço do milho na data desejada de negociação caísse, o proprietário teria garantido pelo menos o rendimento nominal da aplicação. Caso subisse, obteria a renda fixa mais o ganho adicional decorrente do aumento de preço. Deve-se considerar, contudo, que o preço do ativo não se altera apenas na data final desejada de negociação, mas também durante o prazo de administração da carteira. Isto coloca um problema adicional, decorrente do impacto da volatilidade dos preços sobre a rentabilidade total da operação. O seguinte exemplo pode ilustrar melhor este ponto. Admita que o hedger perceba uma tendência inicial de queda nos preços. Desta forma, deverá reforçar o valor da aplicação financeira de modo a compensar a perda provável no ativo de risco. Para tal, deverá vender milho no mercado à vista e aplicar os recursos gerados na operação de renda fixa. Evidentemente que, caso se perceba uma tendência de aumento de preços, o procedimento inverso deverá ser realizado, comprando milho e desaplicando os recursos financeiros necessários. A elaboração técnica desta estratégia, por sua vez, pode ser feita com base no modelo binomial. Segundo este, é possível demonstrar a existência de um portfólio que combine a put com uma determinada quantidade de ativos objeto definido pelo delta da opção put - de tal forma a eliminar o risco de volatilidade dos preços a cada passo. Desta forma, tem-se que: [P ; p.s] = [P+ p.s] Sendo: P = Put p = Delta da Put O lado esquerdo da equação acima define a carteira livre do risco de volatilidade dos preços, desde que se tenha o preço justo da put, preço que elimina a possibilidade de arbitragem no mercado. No lado direito, tem-se o correspondente valor desta carteira. 6

7 Isto posto, para demonstrar a mecânica deste processo, deve-se construir a opção sintética correspondente à carteira original [P ; S]. Assim, tem-se que: [P ; S] = [P+ p.s] - p.s + S [P ; S] = [P+ p.s] + [1 - p].s [P ; S] = [P+ p.s] - [ p - 1 ].S, [P ; S] = [P+ p.s] - [ c ].S O primeiro termo do lado direito da equação representa a aplicação de renda fixa, cujo valor é igual ao preço da put, calculado de tal forma a não haver arbitragem, mais delta da put sobre o ativoobjeto. O diferencial [ c ].S é mantido em estoques de milho, sendo negociado durante o prazo de vigência do seguro, conforme as variações no preço spot da commodity agrícola considerada. Nos termos do Modelo de Black & Scholes, a equação acima é redefinida da seguinte forma: [P ; S] = [P+(N(d1)-1).S] - N(d1).S Sendo a put definida nos termos da Put-Call-Parity e a call determinada pela equação do Modelo de Black & Scholes, conforme igualmente visto na seção anterior. Para finalizar, considere a equação acima para um aumento no preço da milho. Neste caso, tanto o valor calculado da put como o seu delta(n(d1)-1) cairiam, determinando uma redução no valor do primeiro termo do lado direito e, consequentemente, no valor da aplicação financeira. Na medida em que o delta da put cai, o termo N(d1) aumenta, tendendo a um(1). Logo, o segundo termo do lado direito da equação se eleva, determinando um aumento no ativo de risco através da compra de milho spot. Evidentemente que a compra do milho ocorreria com a utilização dos recursos desaplicados na renda fixa. Por último, o leitor poderá refazer o raciocínio para uma queda no preço do milho, que irá gerar uma redução no segundo termo e um aumento no primeiro termo do lado direito da equação, quer dizer, venda de milho e aumento no valor financeiramente aplicado. 7

8 4. TESTE EMPÍRICO O modelo utilizado para a simulação do Seguro Dinâmico de Portfólio foi inspirado na simulação apresentada por Santos Filho (1993), na sua aplicação no mercado de café, na qual foi comparado o retorno da commodity com e sem a utilização da estratégia do seguro dinâmico tanto no mercado a vista interno quanto no mercado futuro de Chicago (CBOT), num período de 28 meses. Na presente aplicação no entanto, utilizou-se um período de 20 meses, desde setembro de 1997 até abril de 1999, onde inclui-se o mês da mudança na política cambial (janeiro de 1999). Vale a pena destacar que, como pode ser visto na figura 2, esta mudança na política cambial afetou sensivelmente o preço do milho (commodity utilizada neste estudo), devido ao fato da sua produção orientar-se fortemente para a exportação. figura 2: Comportamento do Preço da Soja no Mercado Nacional a Vista Periodo de 01/09/1997 à 30/04/1999 (20 meses) - Fonte: Esalq 10,00 9,50 9,00 8,50 8,00 7,50 7,00 01/09/97 01/10/97 01/11/97 Valores em Reais 01/12/97 01/01/98 01/02/98 01/03/98 01/04/98 01/05/98 01/06/98 01/07/98 01/08/98 01/09/98 01/10/98 01/11/98 01/12/98 01/01/99 01/02/99 01/03/99 01/04/99 A série histórica de preços utilizada foi obtida no site da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros). Considerou-se apenas os valores em reais do mercado à vista de milho, uma vez que o mercado futuro nacional deste produto não possuía liquidez significativa no período analisado. 8

9 Realizou-se quatro simulações de vinte meses cada, da seguinte maneira: 1) Volatilidade estimada segundo a metodologia MMS dos últimos 20 dias sem considerar os custos de transação. 2) Volatilidade estimada segundo a metodologia da Media Móvel dos últimos 20 dias considerando os custos de transação (0,05% do preço do milho comprado ou vendido no ajuste diário) 3) Volatilidade estimada segundo o metodo AES sem considerar os custo de transação. 4) Volatilidade estimada segundo o metodo AES considerando os custos de transação. A estrutura das planilhas utilizadas nestas simulações está apresentada na tabela 1. Nela pode-se observar os dez primeiros dias úteis do mês de setembro de 1998 da simulação onde utilizou-se volatilidade anual estimada diariamente segundo o método MMS (20 dias) sem considerar os custos de transação. dia Preco do Milho R$ Volatilidade MMS 20dias CDI ano 252 dias Delta Posicao do Milho Caixa Efetivo Valor Seguro Custo Portfolio Segurado 1 7,59 6,23% 19,89% 0,5367 4,07 3,52 7,59 0,05 7,54 2 7,56 6,21% 19,79% 0,4303 3,25 4,32 7,58 0,05 7,53 3 7,69 6,42% 19,79% 0,7659 5,89 1,75 7,64 0,05 7,59 4 7,66 8,68% 19,89% 0,6413 4,91 2,70 7,61 0,05 7,56 5 7,69 8,83% 19,79% 0,6895 5,30 2,33 7,63 0,05 7,58 6 7,72 8,36% 19,79% 0,7512 5,80 1,86 7,66 0,05 7,61 7 7,72 8,39% 19,79% 0,7451 5,75 1,91 7,66 0,05 7,61 8 7,81 8,31% 19,79% 0,8887 6,94 0,79 7,73 0,05 7,68 9 7,86 8,95% 19,79% 0,9248 7,27 0,50 7,77 0,05 7, ,97 9,05% 19,89% 0,9828 7,83 0,04 7,87 0,05 7,82 Tabela 1: estrutura das planilhas utilizadas nas simulações (mês de setembro de 1998) O Preço do Milho foi obtido através do indexador Esalq/BM&F para o mercado brasileiro na data de referencia, e encontra-se medido em Reais por saca de 60 kg. Já a taxa efetiva anual de CDI (252 dias) foi obtida na Bovespa para cada dia do período de referência (setembro de 1997 até abril de 1999). O Delta consiste na taxa de hedge da call, e é calculado no contexto de Black and Scholes (Normal(d1)). Ela corresponde a quantidade de ativo que deve ser mantido a cada mês para manter a estratégia delta neutro. A Posição do Milho, nada mais é do que a taxa de hedge multiplicada pelo preço da saca de milho na data de referência. Já o Caixa Efetivo consiste na posição de caixa disponível na data de referência após o desencaixe ou encaixe realizado no dia anterior para ajustar a posição de delta neutro. Este caixa é remunerado diariamente pela CDI do dia. 9

10 O Valor do Seguro, por sua vez, corresponde ao valor resultante da posição do milho acrescido do caixa efetivo. O Custo considera o prêmio da put sintética calculada segundo o modelo Black & Scholes no primeiro dia útil do mês, remunerada diariamente pela CDI do dia de referência. Corresponde ao custo da estratégia aplicado na renda fixa. Finalmente, o Portfólio Segurado refere-se ao valor final do portfólio resultante da diferença entre o Valor do Seguro e o Custo do mesmo. 5. RESULTADOS OBTIDOS Os resultados de cada simulação de vinte meses encontra-se na tabela 2 que apresenta em cada linha todos os resultados num mês. Ao analisar esta planilha verifica-se que a simulação que utiliza o estimador de volatilidade calculado a partir do AES sem considerar os custos de transação foi a que apresentou o melhor resultado. Pode-se comprovar isto ao avaliar o índice de desempenho utilizado que foi o somatório dos erros de estratégia considerando os vinte meses de cada simulação. Este índice é apresentado em negrito na parte inferior da planilha da tabela 2, e pode ser comparado na figura 3. figura 3 : Somatório dos Erros de Estratégia (20 meses) 0,00% 1-5,00% -10,00% -15,00% Exponencial sem CT Exponencial com CT MM 20 dias sem CT MM 20 dias com CT -16,64% -20,00% -18,71% -19,34% -20,86% -25,00% Pode-se observar que o fato de se incluir o custo de transação nas simulações, piora um pouco o resultado da estratégia em relação a simulação correspondente que não considera os custos de transação. Isto se explica pelo fato de que o modelo de precificação de Black and Scholes não considera o referido custo na sua avaliação. 10

11 Pode-se dizer também que a diferença de desempenho não foi significativa ao seja utilizando o estimador de volatilidade calculado através do método AES seja através do estimador calculado a partir da MMS para o caso do mercado de milho no período de estudo. Isto pode ser observado na figura 4 que compara as duas simulações com a estratégia sem hedge. Entretanto, como pode ser observado na figura 5, este pequeno diferencial de desempenho é enfatizado sensívelmente quando são considerados os custos embutidos em cada volatilidade. Este custo é corresponde ao prêmio da put sintética avaliada no início do mês, de acordo com o modelo de Black and Scholes, e aplicada num fundo de renda fixa que remunera o valor depositado à taxa CDI vigente neste dia, e mantida até o último dia útil do mês de referência. Observe que em todos os meses simulados os custos mensais da estratégia que utiliza a volatilidade estimada segundo a método AES. foram bem superiores aos referentes aos da MMS. Esta diferença de custos se explica pelo fato de que as volatilidades diárias calculadas a partir do AES são bem mais estáveis do que aquelas calculadas pelo MMS, pois estas além de desprezar as informações antigas que não estejam incluídas no intervalo de 20 dias anteriores a data analisada, consideram pesos iguais a todas as informações deste intervalo. 6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Pode-se concluir deste trabalho que o seguro dinâmico de portfolio pode ser aplicado com sucesso no mercado brasileiro à vista de milho conforme demostrado através de simulação de vinte meses, mesmo que haja fortes variações na cotação do dólar como a que ocorreu em janeiro de Mostra-se ainda que a estimativa de volatilidade utilizando amortecimento exponencial é mais adequada para a estratégia de hedge em questão do que a estimativa de volatilidade que utiliza o método de o método MMS. Existe contudo um custo adicional associado a este aumento de precisão. Recomenda-se a aplicação do modelo para o mercado de futuros americano, bem como a utilização do mesmo para outras commodities negociadas em bolsa como o algodão, soja, boi gordo, café entre outras. Pode-se utilizar também outros estimadores de volatilidade para fins de comparação. 11

12 Figura 6: Custo (Put Sintética ) R$0,18 R$0,16 R$0,14 R$0,12 R$0,10 R$0,08 R$0,06 R$0,04 R$0,02 R$0,00 Set/97 Out/97 Nov/97 Dez/97 Jan/98 Fev/98 Mar/98 Abr/98 Mai/98 Jun/98 Jul/98 Ago/98 Set/98 Out/98 Nov/98 Dez/98 Jan/99 Fev/99 Mar/99 Abr/99 Exponencial sem CT MM 20 dias sem CT Figura 5: Comparaçao do Retorno da Estratégia com e sem Hedge 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% -2,00% -4,00% -6,00% Set/97 Out/97 Nov/97 Dez/97 Jan/98 Fev/98 Mar/98 Abr/98 Mai/98 Jun/98 Jul/98 Ago/98 Set/98 Out/98 Nov/98 Dez/98 Jan/99 Fev/99 Mar/99 Abr/99 Retorno sem Hedge Retorno com Hedge MM20d sem CT Retorno com Hedge Exp sem CT 12

13 AES sem CT AES com CT MMS 20d sem CT MMS 20d com CT mês Retorno Sem Hedge Retorno com Hedge Erro Estratég. Custo Retorno com Hedge Erro Estratég. Custo Retorno com Hedge Erro Estratég. Custo Retorno com Hedge Erro Estratég. Custo Set/97 9,88% 8,93% -0,87% 0,04 8,86% -0,93% 0,04 8,50% -1,25% 0,05 8,43% -1,33% 0,05 Out/97-2,52% 0,40% -1,17% 0,04 0,26% -1,31% 0,04 0,51% -1,07% 0,16 0,43% -1,14% 0,16 Nov/97 2,33% 1,41% -1,52% 0,01 1,20% -1,72% 0,01 2,00% -0,94% 0,06 1,88% -1,06% 0,06 Dez/97 7,23% 6,82% -0,38% 0,01 6,71% -0,48% 0,01 6,43% -0,75% 0,04 6,35% -0,82% 0,04 Jan/98-2,13% 1,34% -1,41% 0,01 1,23% -1,52% 0,01 0,78% -1,96% 0,06 0,66% -2,07% 0,06 Fev/98-3,91% 1,22% -0,88% 0,02 1,16% -0,94% 0,02 0,88% -1,22% 0,15 0,83% -1,26% 0,15 Mar/98 1,67% 1,33% -1,17% 0,01 1,13% -1,37% 0,01 1,66% -0,85% 0,05 1,54% -0,97% 0,05 Abr/98 5,27% 5,08% -0,18% 0,01 5,02% -0,24% 0,01 4,69% -0,55% 0,04 4,63% -0,61% 0,04 Mai/98-2,76% 0,92% -0,73% 0,01 0,78% -0,86% 0,01 0,85% -0,80% 0,05 0,77% -0,87% 0,05 Jun/98-3,42% 1,01% -0,59% 0,01 0,94% -0,66% 0,01 0,77% -0,82% 0,05 0,72% -0,88% 0,05 Jul/98-2,36% 1,08% -0,55% 0,01 0,98% -0,64% 0,01 1,01% -0,62% 0,04 0,94% -0,69% 0,04 Ago/98-1,69% 1,08% -0,41% 0,01 1,02% -0,47% 0,01 0,90% -0,58% 0,02 0,85% -0,63% 0,02 Set/98 1,11% 0,96% -0,49% 0,00 0,81% -0,64% 0,00 1,18% -0,28% 0,03 1,05% -0,40% 0,03 Out/98 4,14% 4,14% 0,00% 0,00 4,09% -0,05% 0,00 3,89% -0,24% 0,02 3,81% -0,32% 0,02 Nov/98 1,05% 1,81% -1,00% 0,00 1,71% -1,09% 0,00 1,77% -1,03% 0,02 1,68% -1,12% 0,02 Dez/98 6,84% 6,78% -0,06% 0,00 6,73% -0,11% 0,00 6,39% -0,43% 0,03 6,34% -0,47% 0,03 Jan/99-1,51% 1,15% -0,76% 0,01 1,05% -0,87% 0,01 0,54% -1,37% 0,07 0,43% -1,47% 0,07 Fev/99-0,77% 1,57% -0,82% 0,01 1,48% -0,91% 0,01 1,42% -0,97% 0,10 1,35% -1,03% 0,10 Mar/99-1,77% 1,85% -1,13% 0,00 1,71% -1,26% 0,00 1,72% -1,26% 0,04 1,63% -1,34% 0,04 Abr/99 0,67% -0,07% -2,50% 0,01-0,20% -2,63% 0,01 0,07% -2,36% 0,07 0,05% -2,38% 0,07 Média 0,87% 2,44% -0,83% 0,01 2,33% -0,94% 0,01 2,30% -0,97% 0,06 2,22% -1,04% 0,06 soma -16,64% soma -18,71% soma -19,34% soma -20,86% tabela2: Conclusões da Simulação do Teste do Seguro Dinamico de Portfólio Aplicado ao Mercado Brasileiro a Vista de Milho no Período de Set/97 à Mar/99 (20 meses) 7. BIBLIOGRAFIA: HULL, John C. Options, Futures, and Other Derivatives Third Edition, 1997, Prentice Hall, Upper Saddle River ABKEN,B.A. An introduction to portfolio insurance, Econimic Review, Nov/Dez 1987, p.1-25 LEMGRUBER, Eduardo F. & BECKER, João L. & FELÍCIO, Rousely F. Seguro Dinâmico de Portfólio Relatório COPPEAD n o 237, Out/90 MORETIN, Pedro A. & Toloi, Clélia M. Séries Temporais 2 a ed., SP : Atual, 1987, Coleção Métodos Quantitativos SANTOS FILHO, Carlos H. Aplicações da Estratégia de Seguro Dinâmico ao Mercado de Café Tese de Mestrado COPPEAD/UFRJ, RJ/1993 VARGA, Gyorgy Seguro de Carteira: Um Exemplo Simples Resenha 83-1, BM&F, Artigos Técnicos 13

Operações com derivativos (item 7 do edital BB)

Operações com derivativos (item 7 do edital BB) Operações com derivativos (item 7 do edital BB) Prof.Nelson Guerra set / 2012 INTRODUÇÃO Os preços gerais das mercadorias agrícolas, das taxas de juros e do câmbio têm-se mostrado altamente instável no

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M CONTRATOS DERIVATIVOS Futuro de Cupom de IGP-M Futuro de Cupom de IGP-M Um instrumento de proteção contra variações na taxa de juro real brasileira O produto O Contrato Futuro de Cupom de IGP-M oferece

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

COMO DETERMINAR O PREÇO DE UMA

COMO DETERMINAR O PREÇO DE UMA COMO DETERMINAR O PREÇO DE UMA O que são opções? Precificação de opções Exemplo de árvore recombinante Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV.

Leia mais

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO PERFIL DE INVESTIMENTOS O QUE É? É a opção dada ao participante para que indique os percentuais de seu saldo que devem ser alocados em Renda Fixa e em Renda Variável (ações), de acordo com a sua aptidão

Leia mais

República Federativa do Brasil Ministério da Fazenda PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS

República Federativa do Brasil Ministério da Fazenda PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS Componentes do Preço; Entendendo o que altera o preço. Componentes do Preço O objetivo desta seção é apresentar ao investidor: os fatores

Leia mais

Precificação de Títulos Públicos

Precificação de Títulos Públicos Precificação de Títulos Públicos Precificação de Títulos Públicos > Componentes do preço > Entendendo o que altera o preço Componentes do preço Nesta seção você encontra os fatores que compõem a formação

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Tendências comerciais da pecuária de corte no cenário muncial

Tendências comerciais da pecuária de corte no cenário muncial Tendências comerciais da pecuária de corte no cenário muncial Ivan Wedekin Diretor de Produtos do Agronegócio e Energia ENIPEC Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária 1 Brasil o gigante da pecuária

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Negociação de contratos futuros e de opções de milho na BVMF

Negociação de contratos futuros e de opções de milho na BVMF Negociação de contratos futuros e de opções de milho na BVMF Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Milho e Sorgo 11 de março de 2010 Agenda 1 Características do Mercado de Milho 2 Contratos Futuros e

Leia mais

Posição e Desempenho da Carteira - Resumo HSBC INSTITUIDOR FUNDO MULTIPLO - CONSERVADORA FIX

Posição e Desempenho da Carteira - Resumo HSBC INSTITUIDOR FUNDO MULTIPLO - CONSERVADORA FIX BENCHMARK 100.00%CDI Relatório Gerencial Consolidado - Período de 01/04/2015 Posição e Desempenho da Carteira - Resumo a 30/04/2015 pg. 1 Posição Sintética dos Ativos em 30/04/2015 Financeiro % PL FUNDOS

Leia mais

2 Contratos Futuros Agropecuários no Brasil

2 Contratos Futuros Agropecuários no Brasil 2 Contratos Futuros Agropecuários no Brasil A presente seção apresenta as commodities agrícolas negociadas no mercado futuro brasileiro. Além disso, revela a estrutura básica dos contratos futuros e traça

Leia mais

MERCADO DE OPÇÕES - O QUE É E COMO FUNCIONA

MERCADO DE OPÇÕES - O QUE É E COMO FUNCIONA MERCADO DE OPÇÕES - O QUE É E Mercados Derivativos Conceitos básicos Termos de mercado As opções de compra Autores: Francisco Cavalcante (f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV.

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS Como Investir no Mercado a Termo 1 2 Como Investir no Mercado a Termo O que é? uma OPERAÇÃO A TERMO É a compra ou a venda, em mercado, de uma determinada quantidade

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 475, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 475, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008 Dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, em nota explicativa específica, e sobre a divulgação do quadro demonstrativo de análise de sensibilidade. Revoga a Instrução CVM

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Spinelli Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

Derivativos Prática. Igor Forte Pedro Jonas

Derivativos Prática. Igor Forte Pedro Jonas Derivativos Prática Igor Forte Pedro Jonas Jul/2013 Mini-case 1 Hedge com DOL Dólar Usado para transferência de risco cambial em US$. Empresas importadoras exportadoras e/ou com ativos e passivos indexados

Leia mais

Aplicação (1 + idi) t/n F = S(1 + idi) t=0 1 2 n-1 n. Risco cambial

Aplicação (1 + idi) t/n F = S(1 + idi) t=0 1 2 n-1 n. Risco cambial Comércio e Finanças Internacionais Prof. José Alfredo A. Leite 8c. MERCADO DE CUPÕES CAMBIAIS (Dólar doméstico) 1 Cupões Cambiais São aplicações financeiras em dólares teóricos, chamados de dólares domésticos.

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ: Informações referentes a Setembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o As informações completas sobre esse fundo podem

Leia mais

Posição e Desempenho da Carteira - Resumo HSBC INSTITUIDOR FUNDO MULTIPLO - MODERADA MIX 20

Posição e Desempenho da Carteira - Resumo HSBC INSTITUIDOR FUNDO MULTIPLO - MODERADA MIX 20 BENCHMARK RF:80.00% ( 100.00%CDI ) + RV:20.00% ( 100.00%IBRX 100 ) Relatório Gerencial Consolidado - Período de 01/04/2015 Posição e Desempenho da Carteira - Resumo a 30/04/2015 pg. 1 Posição Sintética

Leia mais

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto LTN Letra do Tesouro Nacional A LTN é um título prefixado, o que significa que sua rentabilidade é definida no momento da compra.

Leia mais

Material complementar à série de videoaulas de Opções.

Material complementar à série de videoaulas de Opções. Apostila de Opções Contatos Bradesco Corretora E-mail: faq@bradescobbi.com.br Cliente Varejo: 11 2178-5757 Cliente Prime: 11 2178-5722 www.bradescocorretora.com.br APOSTILA DE OPÇÕES Material complementar

Leia mais

Risco de Mercado ESTRUTURA

Risco de Mercado ESTRUTURA Risco de Mercado Em atendimento a Resolução 3.464/2007 do Conselho Monetário Nacional, o Banco Fidis ponderou a natureza das operações e a complexidade dos produtos associados aos seus negócios e implementou

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CLIC FUNDO DE INVEST. EM ACOES

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CLIC FUNDO DE INVEST. EM ACOES LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ: Informações referentes a Novembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o As informações completas sobre esse fundo podem

Leia mais

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - SECRETARIA EXECUTIVA

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - SECRETARIA EXECUTIVA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - SECRETARIA EXECUTIVA DELIBERAÇÃO Nº 550, DE 17 DE OUTUBRO DE 2008: Dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros derivativos em nota explicativa

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO S.A. 1 / 6. Capítulo Revisão Data

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO S.A. 1 / 6. Capítulo Revisão Data DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO S.A. 1 / 6 CAPÍTULO X DO MERCADO DE OPÇÕES 10.1 CODIFICAÇÃO DAS SÉRIES A codificação utilizada no mercado de opções é composto de 5 letras (as 4 primeiras correspondem

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Vida Feliz Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II O que é o Índice de Treynor? Índice de Treynor x Índice de Sharpe Restrições para as análises de Sharpe e Trynor A utilização do risco

Leia mais

Guia Rápido. Como negociar Commodities Agrícolas. Leandro Benitez

Guia Rápido. Como negociar Commodities Agrícolas. Leandro Benitez Guia Rápido Como negociar Commodities Agrícolas Leandro Benitez O objetivo deste artigo é apresentar-lhe os princípios dos contratos agrícolas para que você possa iniciar suas negociações neste segmento.

Leia mais

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto. Tesouro Selic (LFT)

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto. Tesouro Selic (LFT) Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Tesouro Selic (LFT) O Tesouro Selic (LFT) é um título pós fixado, cuja rentabilidade segue a variação da taxa SELIC, a taxa básica

Leia mais

Fundos de Investimento Imobiliário

Fundos de Investimento Imobiliário Fundos de Investimento Imobiliário Proposta de Incorporação dos Fundos Estas informações são de propriedade do conglomerado Safra. Não devem ser utilizadas, reproduzidas ou transmitidas sem prévia autorização

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO Um título público consiste, de maneira simplificada, um empréstimo ao governo federal, ou seja, o governo fica com uma dívida com o comprador

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Opção sobre Futuro de Boi Gordo

CONTRATOS DERIVATIVOS. Opção sobre Futuro de Boi Gordo CONTRATOS DERIVATIVOS Opção sobre Futuro de Boi Gordo Opção sobre Futuro de Boi Gordo O Contrato de Opção sobre Futuro de Boi Gordo com Liquidação Financeira foi lançado pela BM&FBOVESPA, em 22/07/1994,

Leia mais

www.contratofuturo.com

www.contratofuturo.com www.contratofuturo.com www.contratofuturo.com História Antes do dólar a moeda de referência internacional era a Libra Esterlina, pois a Inglaterra era a grande economia mundial. Somente após a segunda

Leia mais

PERFIL DO INVESTIDOR. Uma das principais vantagens do Tesouro Direto é a possibilidade do investidor

PERFIL DO INVESTIDOR. Uma das principais vantagens do Tesouro Direto é a possibilidade do investidor PERFIL DO INVESTIDOR Uma das principais vantagens do Tesouro Direto é a possibilidade do investidor montar sua carteira de acordo com os seus objetivos, adequando prazos de vencimento e indexadores às

Leia mais

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de 30 3. Metodologia Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de dados utilizada, identificando a origem das fontes de informação, apresentando de forma detalhada as informações

Leia mais

DÓLAR FUTURO X DÓLAR PRONTO NO FUTURO: EVIDÊNCIA EMPÍRICA PÓS-PLANO REAL. Autoria: Maurício Barreto Campos e Adonírio Panzieri Filho

DÓLAR FUTURO X DÓLAR PRONTO NO FUTURO: EVIDÊNCIA EMPÍRICA PÓS-PLANO REAL. Autoria: Maurício Barreto Campos e Adonírio Panzieri Filho DÓLAR FUTURO X DÓLAR PRONTO NO FUTURO: EVIDÊNCIA EMPÍRICA PÓS-PLANO REAL. Autoria: Maurício Barreto Campos e Adonírio Panzieri Filho RESUMO Este artigo relata uma pesquisa empírica de teste e quantificação

Leia mais

Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição

Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição Ao comprar uma opção, o aplicador espera uma elevação do preço da ação, com a valorização do prêmio da opção. Veja o que você, como aplicador, pode fazer: Utilizar

Leia mais

O que é e como funciona uma operação de swap

O que é e como funciona uma operação de swap O que é e como funciona uma operação de swap! O que é Swap! O que é Hedge! Mecanismo básico de funcionamento de uma operação de Swap Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)! Administrador de Empresas

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I O que é o Índice de Sharpe? Como calcular o Índice de Sharpe? Revisão do conceito de risco. O desvio-padrão como medida de risco. Autor:

Leia mais

II - os limites mínimos de exposição presentes no regulamento

II - os limites mínimos de exposição presentes no regulamento A construção das taxas spot é obtida mediante a acumulação das taxas a termo implícitas entre os vencimentos dos instrumentos financeiros listados, assumida a hipótese de que a taxa a termo entre os vencimentos

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL...

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL... SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO..................................1 CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS..5 2.1 Introdução...........................................5 2.2 Posições.............................................6

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82%

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82% Rentabilidade da Renda Fixa em 2015 Desde o mês de junho deste ano as carteiras de investimentos financeiros que compõem os perfis de investimentos da São Bernardo têm sofrido forte flutuação de rentabilidade,não

Leia mais

www.contratofuturo.com

www.contratofuturo.com www.contratofuturo.com www.contratofuturo.com O que é o Índice Futuro Para falar de índice futuro, primeiro precisamos falar do ÍNDICE no presente, que é o Ibovespa. O famoso índice que serve para medir

Leia mais

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA Ainda que o consumo de Soja continue crescendo com força, puxado principalmente pela China, as produções dos EUA e também do Brasil nos últimos dois anos

Leia mais

PRAZOS E RISCOS DE INVESTIMENTO. Proibida a reprodução.

PRAZOS E RISCOS DE INVESTIMENTO. Proibida a reprodução. Proibida a reprodução. A Planner oferece uma linha completa de produtos financeiros e nossa equipe de profissionais está preparada para explicar tudo o que você precisa saber para tomar suas decisões com

Leia mais

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veículo: Estadão Data: 26.11.13 Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veja qual produto é mais adequado ao seu bolso: até R$ 10 mil, de R$ 10 mil a R$ 100 mil e acima

Leia mais

CARTILHA PERFIS DE INVESTIMENTOS

CARTILHA PERFIS DE INVESTIMENTOS CARTILHA PERFIS DE INVESTIMENTOS OBJETIVO GERAL O PrevMais prevê para o Benefício de Renda Programada a possibilidade de que os participantes optem por perfis de investimento, em épocas préestabelecidas,

Leia mais

Projeções econômicas para o setor de seguros Ano 2000 (Trabalho concluído em 21/10/99)

Projeções econômicas para o setor de seguros Ano 2000 (Trabalho concluído em 21/10/99) Projeções econômicas para o setor de seguros Ano 2000 (Trabalho concluído em 21/10/99) Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV), Professor do MBA - Gestão Atuarial e Financeira (USP) e-mail: galiza@gbl.com.br

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de IGP-M

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de IGP-M CONTRATOS DERIVATIVOS Futuro de IGP-M Futuro de IGP-M Ferramenta de gerenciamento de risco contra a variação do nível de preços de diversos setores da economia O produto Para auxiliar o mercado a se proteger

Leia mais

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER 1- Uma dívida no valor de R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações postecipadas de R$ 10.000,00, a uma determinada taxa de juros. Considerando esta mesma taxa de juros, calcule o saldo devedor imediatamente

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ: Informações referentes a Setembro de 2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o As informações completas sobre esse fundo podem

Leia mais

Objectivo. Ephi-ciência Financeira Tópicos Avançados sobre Opções -III. Definição e Carcterização de Opções Tipos de Opções Princípios de Avaliação

Objectivo. Ephi-ciência Financeira Tópicos Avançados sobre Opções -III. Definição e Carcterização de Opções Tipos de Opções Princípios de Avaliação Tópicos Avançados sobre Opções -III Objectivo Definição e Carcterização de Opções Tipos de Opções Princípios de Avaliação João Cantiga Esteves Senior Partner 1 ACTIVOS FINANCEIROS DERIVADOS MODELO BLACK-SCHOLES

Leia mais

BM&FBOVESPA IGC. Página 1 de 8

BM&FBOVESPA IGC. Página 1 de 8 Página 1 de 8 Índice Aspectos Metodológicos...3 Apresentação...3 Ações Elegíveis para o Índice...3 Critérios para Inclusão na Carteira...3 Critério de Exclusão da Carteira...3 Reavaliações Periódicas...3

Leia mais

Silvia H. G. de Miranda Coordenadora técnica Indicador do arroz CEPEA/ESALQ-USP/BM&F 10o. Seminário Arroz e Pecuária Uruguaiana Maio/2007

Silvia H. G. de Miranda Coordenadora técnica Indicador do arroz CEPEA/ESALQ-USP/BM&F 10o. Seminário Arroz e Pecuária Uruguaiana Maio/2007 Possibilidade de Comercialização de Arroz no Mercado Futuro Silvia H. G. de Miranda Coordenadora técnica Indicador do arroz CEPEA/ESALQ-USP/BM&F 10o. Seminário Arroz e Pecuária Uruguaiana Maio/2007 1 Estrutura

Leia mais

Curso Preparatório CPA20

Curso Preparatório CPA20 Página 1 de 8 Você acessou como Flávio Pereira Lemos - (Sair) Curso Preparatório CPA20 Início Ambiente ) CPA20_130111_1_1 ) Questionários ) Passo 2: Simulado Módulo IV ) Revisão da tentativa 3 Iniciado

Leia mais

Bolsa de Mercadorias e Futuros

Bolsa de Mercadorias e Futuros Bolsa de Mercadorias e Futuros Mercado de Capitais Origens das Bolsas de mercadoria No Japão em 1730, surgiu o verdadeiro mercado futuro de arroz(que já era escritural), chamado chu-aí-mai, foi reconhecido

Leia mais

Renda Fixa Privada Notas Promissórias NP. Notas Promissórias - NP

Renda Fixa Privada Notas Promissórias NP. Notas Promissórias - NP Renda Fixa Privada Notas Promissórias - NP Uma alternativa para o financiamento do capital de giro das empresas O produto A Nota Promissória (NP), também conhecida como nota comercial ou commercial paper,

Leia mais

Proteção de Preços do Agronegócio

Proteção de Preços do Agronegócio Proteção de Preços do Agronegócio Derivativos: conceitos básicos Derivativos são instrumentos referenciados em outros ativos; O objetivo primordial é permitir a gestão de riscos a que estão submetidos

Leia mais

Disponibilização de relatórios de acesso público. RB Capital DTVM

Disponibilização de relatórios de acesso público. RB Capital DTVM Disponibilização de relatórios de acesso público RB Capital DTVM Maio 2011 Objetivo Este documento tem como objetivo estabelecer um guia para a elaboração da descrição da estrutura de gestão de risco de

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Crédito Direto ao Consumo e Securitização via FIDCs

Crédito Direto ao Consumo e Securitização via FIDCs Crédito Direto ao Consumo e Securitização via FIDCs Jayme Bartling Senior Director 19 de fevereiro de 2008 Agenda > O Processo de Análise da Fitch > Riscos Inerentes à Securitização > Quantificando Subordinação

Leia mais

Diretoria de Agronegócios

Diretoria de Agronegócios Proteção de Preços no Mercado Agropecuário Renato Barreto Riscos da atividade agropecuária Climáticos e/ou intempéries Preço Crédito... Mitigadores de Risco de Preço Risco: Oscilação nos preços das mercadorias

Leia mais

ABRIL INICIA COM QUEDA SUPERIOR A 9% PARA O HIDRATADO

ABRIL INICIA COM QUEDA SUPERIOR A 9% PARA O HIDRATADO Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Nº 390 Ano IX 03/abril/2014 ABRIL INICIA COM QUEDA SUPERIOR A 9% PARA O HIDRATADO No mercado físico de etanol, a primeira semana de abril foi marcada pelo abrandamento

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

Perguntas Freqüentes Operações em Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)

Perguntas Freqüentes Operações em Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) 1. O que é contrato futuro? É um acordo entre duas partes, que obriga uma a vender e outra, a comprar a quantidade e o tipo estipulados de determinada commodity, pelo preço acordado, com liquidação do

Leia mais

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV)

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Este estudo aborda a correlação entre os resultados operacionais e patrimoniais

Leia mais

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 INTRODUÇÃO O Banco Mercedes-Benz do Brasil considera a gestão de riscos como um dos pilares de sustentação de seus objetivos estratégicos.

Leia mais

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa A Projeção de Investimento em Capital de Giro! Dimensionamento dos Estoques! Outras Contas do Capital de Giro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados,

Leia mais

Novos produtos e serviços para o agronegócio. Ivan Wedekin

Novos produtos e serviços para o agronegócio. Ivan Wedekin Novos produtos e serviços para o agronegócio Ivan Wedekin Agenda 1 Evolução do mercado de derivativos 2 Financeirização dos contratos agropecuários 3 Novos produtos e serviços para o agronegócio Mercado

Leia mais

RB CAPITAL RENDA II FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII APRESENTAÇÃO AOS INVESTIDORES. Março/2012

RB CAPITAL RENDA II FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII APRESENTAÇÃO AOS INVESTIDORES. Março/2012 RB CAPITAL RENDA II FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII APRESENTAÇÃO AOS INVESTIDORES Março/2012 Agenda Introdução A Oferta Características do portfolio final do Fundo Rendimento das Cotas Contatos &

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O MB HORIZONTE FIC FIA

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O MB HORIZONTE FIC FIA LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ: Informações referentes a Janeiro de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o As informações completas sobre esse fundo podem ser

Leia mais

POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Sumário: 01. OBJETIVO:... 2 02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO:... 2 03. ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS:... 2 04. RESPONSABILIDADES:... 2 04.01. Responsáveis pela execução das atribuições desta política... 2

Leia mais

Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009

Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia. Novembro de 2009 Margem de comercialização da carne bovina nos diferentes elos da cadeia Novembro de 2009 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. METODOLOGIA... 2 2.1. BASE DE DADOS... 2 2.2. MÉTODO DE ANÁLISE... 3 3. EVOLUÇÃO DOS

Leia mais

5/3/2012. Derivativos. Prof. Dr. Bolivar Godinho de Oliveira Filho. Prof. Dr. Bolivar Godinho de Oliveira Filho

5/3/2012. Derivativos. Prof. Dr. Bolivar Godinho de Oliveira Filho. Prof. Dr. Bolivar Godinho de Oliveira Filho Derivativos Prof. Dr. Bolivar Godinho de Oliveira Filho 1 Prof. Dr. Bolivar Godinho de Oliveira Filho Currículo Economista com pós-graduação em Finanças pela FGV-SP, mestrado em Administração pela PUC-SP

Leia mais

Setor de Precificação e Risco de Mercado Última Revisão Maio de 2010 MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DA MAGLIANO SA CCVM CNPJ 61.723.

Setor de Precificação e Risco de Mercado Última Revisão Maio de 2010 MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DA MAGLIANO SA CCVM CNPJ 61.723. MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DA MAGLIANO SA CCVM CNPJ 61.723.847/0001-99 FUNDOS DE INVESTIMENTOS INTRODUÇÃO A Magliano: Buscar a correta precificação dos ativos é parte integrante do controle de risco.

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens

Leia mais

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto LFT A LFT é um título pós-fixado, cuja rentabilidade segue a variação da taxa SELIC, a taxa de juros básica da economia. Sua remuneração

Leia mais

Luciano de Souza Vacari Mercado Futuro Hedging e Opções Novembro/2006

Luciano de Souza Vacari Mercado Futuro Hedging e Opções Novembro/2006 Luciano de Souza Vacari Mercado Futuro Hedging e Opções Novembro/2006 O que é uma Bolsa de Futuros? Local organizado para administrar risco; Organização sem fins lucrativos; Dar visibilidade nos preços;

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Preços de transferência

Preços de transferência Preços de transferência Questões atuais Prof. Dr. Luís Eduardo Schoueri Lei nº 12.715/12 Evolução legislativa Lei 9.430 Lei 9.959 IN 243/02 1996 IN 38/97 2000 IN 32/01 MPs 472 476 478 Lei 12.715 (MP 563)

Leia mais

Estrutura de gestão do Risco de Mercado no BNDES. 1. Introdução

Estrutura de gestão do Risco de Mercado no BNDES. 1. Introdução 1 Estrutura de gestão do Risco de Mercado no BNDES 1. Introdução A Gestão de Riscos de Mercado é a atividade por meio da qual uma instituição financeira administra os riscos resultantes de variações nas

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA A Matemática Financeira se preocupa com o valor do dinheiro no tempo. E pode-se iniciar o estudo sobre o tema com a seguinte frase: NÃO SE SOMA OU SUBTRAI QUANTIAS EM DINHEIRO

Leia mais

renda fixa Certificado de Depósito Bancário

renda fixa Certificado de Depósito Bancário renda fixa Certificado de Depósito Bancário Certificado de Depósito Bancário Rentabilidade e proteção em um único investimento O produto Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa,

Leia mais

Ministério da Fazenda

Ministério da Fazenda Ministério da Fazenda Belo Horizonte, outubro de 2006 Visão Geral do Programa Vantagens do Tesouro Direto Entendendo o que altera o preço Calculadora do Tesouro Direto O que é Tesouro Direto? Em 07 de

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica Ementários Disciplina: Gestão Estratégica Ementa: Os níveis e tipos de estratégias e sua formulação. O planejamento estratégico e a competitividade empresarial. Métodos de análise estratégica do ambiente

Leia mais

Mercado de Opções Agropecuárias: Estratégias para o Lançador de Opções de Café

Mercado de Opções Agropecuárias: Estratégias para o Lançador de Opções de Café Mercado de Opções Agropecuárias: Estratégias para o Lançador de Opções de Café Vitor Caminha Faustino Dias 1 Leonardo Francisco Leonice Rosina 3 Flavia Rover Leão 4 Figueiredo Neto 2 vitorcfd@yahoo.com.br

Leia mais

Estudo sobre estratégia Long-Short entre VALE3 e VALE5, realizado em 07/02/2012

Estudo sobre estratégia Long-Short entre VALE3 e VALE5, realizado em 07/02/2012 Estudo sobre estratégia Long-Short entre VALE3 e VALE5, realizado em 7/2/212 por Luiz F. Rogé Ferreira - para o site InvestCerto. Objetivo: avaliar a possibilidade de fazer uma estratégia long-short, com

Leia mais

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS O que é? uma operação A TERMO É a compra ou a venda, em mercado, de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado,

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Outubro 2007

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Outubro 2007 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Outubro 2007 A VOLATILIDADE NAS BOLSAS DE VALORES GLOBAIS E OS IMPACTOS NAS EMPRESAS DE REAL ESTATE LISTADAS NA BOVESPA Prof. Dr. Claudio

Leia mais