Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária
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1 Brasil : Um retrato da Pneumonia Comunitária Fernando Lundgren Coordenador Residência Pneumologia Recife Presidente da SBPT
2 Conflitos de Interesse Sem conflitos nos últimos 11 meses Ao assumir a Presidência da SBPT suspendi contratos de consultoria com as companhias farmacêuticas.
3 Pneumonia Resposta ao Tratamento Resposta do paciente Imunidade primária Imunidade secundária Agente infeccioso Virulência Resistência Resposta ao Tratamento Antibiótico Escolha correta Welte,T CAP Eur Respir Monogr 2014; 63:
4 Apresentando o Brasil Pontos relevantes Dados da Apresentação Condições socioeconômicas Plano Nacional de Vacinações Uso criterioso de antibióticos Dados Internamentos no Brasil por PAC Mortalidade no Brasil por PAC Recomendações da SBPT sobre PAC
5 Brasil População Cinco regiões, 26 estados, um Distrito Federal Faixa etária se modificando Crescimento da População
6 Dados de Saúde sobre o Brasil Pobreza total Expectativa de vida Mal nutrição Sanitarismo básico Banco Mundial- Relatório
7 Plano Nacional de Imunização Gripe 1999 Pneumonia 2010 Plano Nacional de Imunização M.Saúde Brasil
8 Controle de venda de antibiótico fora de ambiente hospitalar Inicio em outubro de 2010 Restrição a venda de antibióticos sem prescrição médica Obrigatoriedade de informar a agencia reguladora
9 100% 80% 60% 40% 8, ,7 7,2 R I S Resistência a Penicilina (%) ano % 0% <5a 5-49a >=50a Diagnóstico Clínico Grupo etário 100% 80% 32 6 R I Critérios CLSI, % 40% 20% S 0% Meningites Outros (Pneumonia) IAL Elaborado MCC Brandileone
10 Rey-Benito, G., & Matus, C. R. (2016). Informe regional de SIREVA II, Datos por país y por grupos de edad sobre las características de los aislamientos de Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae y Neisseria meningitidis, en procesos invasivos bacterianos. OPAS/OMS Report. Washington DC. aumento progressivo da resistência : 2010 = 8% 2014= 17%
11 J Bras Pneumol. 2012;38(1):66-71
12 Infecções respiratórias Evolução da Taxa de Mortalidade - Brasil
13 Mortes e Mortalidade por ITRI
14 N Internamentos por PAC Faixas etárias Internamentos por PAC e Influenza no Brasil 2008 a Series < 4 anos 5 a a 49 > DATASUS
15 Mortalidade Absoluta - PAC faixas etárias < 4 anos 5 a a 49 > DATASUS
16 Tx Mortalidade Taxa de Mortalidade por ,70 Pneumonia 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0, Tx Mortalidade 0,53 0,50 0,54 0,59 0,57 0,53 0,51 0,48 0,51 0,44 0,43 0,42 0,36 0,35 0,33 0,32 0,29 0,28 0,26 DATASUS
17 Classificação CURB-65 Mortalidade baixa Tratamento ambulatorial 0 CRB-65 1 Mortalidade intermediária Tratamento hospitalar 2 ou + Mortalidade alta Tratamento hospitalar como PAC Grave, considerar UTI ( Fig 4) Lundgren F Figueiredo M. Manual de Pneumologia SBPT
18 PAC - Grave ATS modificada Critérios maiores Necessidade de ventilação mecânica Choque séptico Lundgren F Figueiredo M. Manual de Pneumologia SBPT
19 Decisão de internar Diretrizes PAC SBPT Comorbidades descompensadas SpO 2 90% recente (Garantir Oxigenação é ordem ) Rx multilobar/bilateral Fatores individuais Fatores: Psicossociais Socioeconômicos Impossibilidade de VO Achados clínicos CRB - 65 Idade Isolado não conta - Idade > 65 anos - Confusão mental recente - FR 30 mpm - PAS < 90 e/ou PAD 60 mmhg 0 Tratamento domiciliar Mortalidade 1,2% 1-2 Considerar Internamento Mortalidade 8,4% + 2 Considerar internar em UTI Mortalidade 22%
20 Decisão de Escolha do Antibiotico Antibióticos Dirigido ao agente esperado Dirigido ao agente conhecido Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imunocompetentes J Bras Pneumol. 2009;2009(6):
21 Agente esperado Classificação de gravidade clínica Leve Moderado Grave Residência Enfermaria UTI Diretrizes brasileiras para pneumonia adquirida na comunidade em adultos imunocompetentes J Bras Pneumol. 2009;2009(6):
22 Patógenos mais comuns em PAC Virus influenza Corrêa AC, Lundgren FL et al. Diretrizes brasileiras para PAC J Bras Pneumol 2009;35(6): Lundgren F Figueiredo M. Manual de Pneumologia SBPT
23 Resistência Antibioticos Brandileone MC. Informe Regional de SIREVA II,2014 [Internet]. OPAS/OMS Report Projeto SIREVA Vigilancia epidemiológica Pneumococo Betalactamico 0% Hemofilo Resultados Especimes não meningite Macrolídeo 17% Quinolona respiratória 0% Ampicilina 20% Ceftriaxona 0% Betalactamase 20% idade jovem 8% idade entre anos 20% acima de 60 anos Lundgren F Figueiredo M. Manual de Pneumologia SBPT
24 S.Pneumoniae Sensibilidade ao Antibiotico Estudo Ano ß-lactamicos Cefalosporina Macrolideo FQ SIREVA ,7 0 Oliveira,N ,4 NT Mott,M ,2 1 Rossi,F NT Brandileone, M. C. (2013). Informe Regional de SIREVA II,2013. OPAS/OMS Report 2 Dissertacao de Mestrado 2013 UFCE S.pneumonae sensibilidade a antimicrobianos e detecção de resistencia 3- International Journal of Infectious Disease 20, Rossi, F., & Renata Gomes Franco, M. (2012).. J Bras Pneumol, 3838(11),
25 PAC - Leve Pneumococo, Hemofilo, Micoplasma, Clamídia, Viral Monoterapia ß-lactâmico + Macrolídeo Ou Quinolona respiratória ß-lactâmico Ou Quinolona * Uso de antibiótico prévio * Comorbidade Idosos Lundgren F Figueiredo M. Manual de Pneumologia SBPT
26 PAC Moderada Paciente classificado nesta categoria deve ser hospitalizado fora de UTI. Quinolona respiratória (fluorquinolonas) isolada Associação de um betalactâmico e um macrolídeo Ampla cobertura, comodidade posológica, facilidade na mudança de terapia parenteral para oral, e boa aceitação dos pacientes. Terapia combinada não é superior a monoterapia neste perfil de paciente. Lundgren F Figueiredo M. Manual de Pneumologia SBPT
27 Ambulatoriais Previamente hígidos Doenças associadas Antibióticos (3 meses) Macrolídeo Betalactâmico Quinolona ou Betalactâmico + Macrolídeo Internados não-graves Quinolona ou Betalactâmico + Macrolídeo Admitidos em UTI Sem risco de Pseudomonas Com risco de Pseudomonas) Lundgren F Figueiredo M. Manual de Pneumologia SBPT Betalactâmico + Quinolona ou Macrolídeo Betalactâmico* + Quinolona** J Bras Pneumol 2009; 35:
28 PAC no Brasil Os dados de baixa resistência do Pneumococo são muito animadores Aumentar a aceitação da diretriz de PAC por médicos jovens é um fator desejado ( 70% adesão a diretriz) J Bras Pneumol. 2012;38(2): Estimular programas de vacinação no adulto.
29
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