Oliveira Angélica rocha 3 ; Machado Karine Cáceres 2 ; Pereira Simone Barbosa 3 RESUMO 1.INTRODUÇÃO

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1 INFECÇÃO HOSPITALAR E SUA CONEXÀO NO CONTEXTO DO USO IRRACIONAL DE ANTIMICROBIANOS, ALIADO A MEDIDAS DE TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS EM UNIDADE HOSPITALAR 1. Oliveira Angélica rocha 3 ; Machado Karine Cáceres 2 ; Pereira Simone Barbosa 3 1 Trabalho de pesquisa da disciplina de Infecção Hospitalar do curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano UNIFRA 2 Docente do Curso de Enfermagem, UNIFRA. Membro do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Saúde-GIPES 3 Acadêmicos do sexto semestre do Curso de Enfermagem, UNIFRA integrantes do grupo de Pesquisa -GEPESES. angelica.oliveira24@hotmail.com;karine@unifra.br; monnibar@yahoo.com.br RESUMO O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica acerca do uso irracional de antimicrobianos em unidades hospitalares, bem como discutir a transmissão, focos de infecção e prevenção de infecções hospitalares, juntamente com breve abordagem histórica sobre o tema. PALAVRAS CHAVE: Infecção hospitalar; Uso irracional de antimicrobianos; Prevenção; Transmissão 1.INTRODUÇÃO A infecção hospitalar (IH) a qual designa-se como toda infecção adquirida após a internação no ambiente hospitalar dentro do prazo entre 48hs-72hs e que não esteja em seu período de incubação, vale ressaltar que também são consideradas IH as que são adquiridas no hospital mas que se manifestam após a alta hospitalar,vem ganhando importante espaço em estudos sobre sua causa, fatores pré disponentes e prevenção por ser um tema bastante relevante e de interesse principalmente dos profissionais de saúde para buscar combater com esse problema o qual muitas vezes é silencioso e letal. Para abordar esse assunto torna-se necessária uma rápida retrospectiva histórica, dentro desta vale ressaltar a importância da precursora da enfermagem Florence Nightingale com sua teoria ambientalista, a qual trouxe avanços no cuidado ao ser humano, com essa teoria Florence diz que o meio ambiente engloba elementos também externos que afetam a saúde do ser humano, dentre eles pode-se citar: a ventilação, iluminação, limpeza, calor, ruídos, odores e alimentação (LEOPARDI, 1999). Seguindo num contexto histórico também destaca-se o surgimento do primeiro antibiótico, a penicilina, a qual foi descoberta por Fleming entre , e a história das IH em nível de Brasil. 1

2 Em 1950 surge na Inglaterra a primeira comissão de infecção hospitalar, e só em 1960 surge no Brasil a primeira comissão de infecção hospitalar (CCIH), a qual tem seu importante papel investigando a aplicando ações para prevenção de infecções hospitalares, em 1983 portaria 196 do Ministério da Saúde diz que todo hospital deveria constituir uma comissão para o controle da IH, mas apenas em 1997 surge então a Lei Federal nº em 06 (seis) de janeiro de 1997 colocando como obrigatoriedade de um programa de controle de infecção hospitalar (PCIH) sob responsabilidade de uma CCIH. A partir do PCIH, foram estabelecidas normas e diretrizes para o planejamento desse programa o qual foi definida pela portaria GM n 2616, de 12 de maio de 1998, a qual diz que : as comissões de infecções hospitalares devem ser compostas por membros consultores e executores, com o papel de realizar o controle de infecções hospitalares e implementação de programas prevenindo as mesmas, este programa deverá ser composto por pelo menos dois (2) técnicos, neste caso de preferência um enfermeiro (a) para cada 200 leitos, sendo que seriam seis (06) horas para o enfermeiro e quatro (04) horas para os demais profissionais. Corroborando BRUNNER & SUDDARTH para haver infecção são necessários alguns elementos como o agente etiológico, o qual refere-se ao tipo de microrganismo; reservatório que designa-se por pessoa, vegetal, animal, substância, ou localização que possam fornecer ambiente e nutrição para o desenvolvimento de microrganismos favorecendo estes a multiplicarem-se; modalidade de saída sendo o modo pelo qual o microrganismo se dissipa, podendo ser pelo trato respiratório, gastrointestinal, geniturinário e via sanguínea, para tanto é necessário pelo menos um hospedeiro infectado o qual pode disseminar inclusive para o ambiente; via de transmissão é necessário uma porta de entrada para a infecção, estas podem ser por relações sexuais, injeção, percutânea ou até mesmo gotículas ; o hospedeiro susceptível a infecção, ou seja, um individuo com deficiência em sua imunidade; e a porta de entrada a qual cada microrganismo tem sua particularidade, como exemplo pode-se citar o M.tuberculosis o qual a única porta de entrada é pelo ar, já o Staphylococcus aureus é facilmente transmitido pelas mãos de profissionais de saúde ou do paciente. 2.OBJETIVO 2

3 Objetiva-se no presente estudo, compreender como ocorre o uso irracional de antimicrobianos e suas consequências, bem como os meios de transmissão e medidas de prevenção da infecção hospitalar. 3.METODOLOGIA Trata-se de uma revisão bibliográfica, com vistas em compreender as vias de possíveis entradas de microrganismos bem como os meios de prevenção das IH. Para tanto foi utilizada pesquisa qualitativa, através de artigos científicos, teses, dissertações e livros retirados do acervo da biblioteca da Universidade Franciscana de Santa Maria, RS (UNIFRA). Após a leitura dos mesmos foram selecionados alguns referenciais os quais estão referidos de forma detalhada ao final do artigo. 4.Resultados: É perceptível que nas últimas décadas houve um crescente avanço tecnológico e no cuidado ao paciente, contudo há a necessidade de aliar estes conhecimentos ao uso racional de antimicrobianos, evitando a proliferação, colonização e resistência de microrganismos. De um lado há a expectativa de reduzir a mortalidade de pessoas com IHs, as quais necessitam do uso de fármacos mais avançados, mas em contrapartida existe também a preocupação de utilizar as novas drogas de amplo espectro de maneira racional evitando a chamada resistência microbiana. Nos EUA surgiu uma pesquisa de que pelo menos 70% dos patógenos isolados são resistentes a pelo menos um fármaco, inclusive a vancomicina, cefalosporinas de 3ª geração, carbapenens e quinolonas). Dentre os fatores considerados importantes na resistência microbiana, destacam-se os pacientes gravemente enfermos, procedimentos invasivos constantes, patógenos emergentes, uso abusivo de antimicrobianos, e programa ineficaz no controle de infecção. As unidades hospitalares em especial as UTIs (unidade de terapia intensiva), há maior probabilidade de disseminação de microrganismos resistentes, uma vez que um dos fatores o qual relaciona-se intimamente com a IH são os contatos entre profissionais de saúde e pacientes, os quais ocorrem com certa frequência, e não obstante vale ressaltar que este fator aliado a falta de higienização adequada das mãos o que geralmente é ocasionado pela aumento da carga de trabalho e redução de profissionais nessas unidades, torna o ambiente mais susceptível, pois comumente os pacientes internados nessas unidades estão imunodeprimidos, o que requer um cuidado mais minucioso do profissional. É possível 3

4 perceber que a resistência microbiana não é oriunda apenas de um fator isolado, mas de múltiplas causas (ADRIANA OLIVEIRA,2005). Segundo a organização mundial de saúde (OMS) o uso racional de antimicrobianos é aquele que maximiza os efeitos terapêuticos clínicos, enquanto minimiza tanto a toxidade relacionada aos medicamentos quanto o desenvolvimento de resistência antimicrobiana. Observando que no Brasil o MS obrigou as comissões de controle de infecção hospitalar a realizar um programa de racionalização do uso de medicações. Nesse sentido, a escolha do fármaco deve ser direcionada ao patógeno causador da infecção, se o causador for desconhecido há a chamada terapia empírica, a qual significa que neste caso são utilizados antibióticos de amplo espectro. Outro fator que contribui para minimizar o uso irracional de medicações são os guias terapêuticos, os quais tem por finalidade estabelecer alguns padrões de conduta quanto ao uso de fármacos. No intuito de evitar o uso indiscriminado de medicações algumas medidas de controle na prescrição de antibióticos devem ser adotadas, especificamente neste caso a conscientização dos profissionais que prescrevem as medicações, sendo esta realizada com devida cautela e conhecimento adequado de dosagens e especificidade do fármaco para determinado patógeno, neste sentido também há uma expectativa na redução dos óbitos e diminuição de custos para o hospital. No entanto vale ressaltar que a interdisciplinaridade tem um importante papel na prevenção do uso indiscriminado de antimicrobianos, pois ao aliar profissionais de determinadas áreas é possível ter maior conhecimento no momento da prescrição de medicações, e cuidados dentre alguns profissionais é possível citar o infectologista, o qual é especialista em detectar doenças infecciosas, o laboratório de microbiologia o qual desenvolve a participação em verificar a sensibilidade de antimicrobianos, o farmacêutico com seu vasto conhecimento em relação a medicações, e o enfermeiro atuando no cuidado direto ao paciente. 5.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sendo assim torna-se indispensável a educação continuada dos profissionais de saúde, a racionalização quanto ao uso de antimicrobianos, executar as técnicas adequadas no cuidado com a higiene das mãos, manipular com cuidado materiais e medicações visando reduzir o número de internações hospitalares e óbitos em decorrência ao uso indiscriminado de fármacos e microrganismos resistentes. 4

5 O desempenho da equipe do CCIH juntamente com os demais profissionais da instituição, no objetivo de desenvolver a interdisciplinaridade, desta forma tanto profissionais quanto pacientes ganharão em qualidade de serviço e cuidado, evitando situações favoráveis desagradáveis durante a internação hospitalar. Referências ANVISA-Legislação- e Portarias. Disponível em:< ANDRADE, Denise de; LEOPOLDO, Vanessa Cristina; HAAS, Vanderlei José. Ocorrência de bactérias multirresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergências. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v. 18, n. 1, Mar Available from < access on 09 Jan doi: /S X BRUNNER &SUDDARTH. Suzane C. Smeltzer;BrendaG.Bare;Janice L. Hinkle;Kerry H.Cheever. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica.11ªed.rio de JANEIRO:Guanabara,2009. LEOPARDI,M.Tereza.Teorias em enfermagem instrumentos para prática.florianópolis:papalivros,1999. OLIVEIRA,C.Adriana.INFECÇÕES HOSPITALARES EPIDEMIOLOGIA,PREVENÇÃO E CONTROLE.Rio de Janeiro:Guanabara Koogan S.A.,2005 5

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