O Papel dos Diferentes Serviços de Saúde no Controlo da Tuberculose

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1 O Controlo da Tuberculose Diagnóstico e Tratamento Porto, 22 e 23 de Novembro 2011 O Papel dos Diferentes Serviços de Saúde no Controlo da Tuberculose Ana Maria Correia DSP ARS Norte, I.P.

2 Sumário Modelos epidemiológico e de intervenção para o controlo da tuberculose O papel do sector da saúde O papel dos diferentes serviços de saúde Roteiro do doente e circulação de informação

3 Modelo epidemiológico para a tuberculose Factores de risco Exposição Factores de risco Infecciosidade Infecção Factores de risco Patogenicidade Doença Factores de risco Virulência Morte/Cura Adaptado de: Arnadottir Th. Tuberculosis and Public Health. Policy and Principles in Tuberculosis Control. Paris, France: International Union Against Tuberculosis and Lung Disease, 2009

4 Modelo epidemiológico para a tuberculose Factores de risco de exposição Número de indivíduos infecciosos na comunidade Duração da infecciosidade Modelos de interacção social Factores de risco de infecção Duração da exposição Densidade da exposição (característica do caso, características do local de exposição)

5 Modelo epidemiológico para a tuberculose Factores de risco de doença Idade Factores genéticos (sexo) Co-morbilidade (imunosupressão, silicose, diabetes, doença oncológica, etc.) Factores ambientais/comportamentais (abuso álcool, tabaco, drogas, etc.) Factores associados ao agente (dose, virulência) Factores de risco de severidade Tratamento

6 Modelos de intervenção para controlo da tuberculose 1. Tratamento 2. Quimioprofilaxia 3. Vacinação 4. Tratamento da infecção tuberculosa latente

7 Modelo de intervenção baseado na epidemiologia da tuberculose Transmissão Tratamento Demora serviços Demora doente Quimioprofilaxia Tratamento ITBL TB Infecciosa Exposição Infecção Cura/Morte TB não Infec. BCG Adaptado de: Rieder Hans L. Interventions for Tuberculosis Control and Elimination. Paris, France: International Union Against Tuberculosis and Lung Disease, 2002

8 Modelos de intervenção para controlo da tuberculose 1. Tratamento Benefícios individuais (reduz morbi-mortalidade) Benefícios comunitários (reduz risco de transmissão) Previne as resistências Cura

9 Modelos de intervenção para controlo da tuberculose 2. Quimioprofilaxia Previne a infecção Indicada em crianças com menos de cinco anos expostas Indicada em infectados VIH expostos Só traz benefício individual

10 Modelos de intervenção para controlo da tuberculose 3. Vacinação Previne a morte e formas graves de doença na criança Não recomendada após a infância ou revacinações Traz benefício individual

11 Modelos de intervenção para controlo da tuberculose 4. Tratamento da infecção tuberculosa latente Reduz o risco de doença em 60-90% Indicada após exclusão de doença activa Indicada após ponderação do risco Traz benefício individual

12 O papel do sector da saúde no controlo da tuberculose Cuidados de saúde hospitalares Cuidados de saúde continuados Cuidados de saúde primários Controlo da tuberculose Outros serviços de saúde

13 O papel dos cuidados de saúde primários no controlo da tuberculose Unidade de Saúde Pública Unidade de Saúde Familiar CDP/Consulta de TB Controlo da tuberculose UCC/URAP

14 O papel dos cuidados de saúde primários no controlo da tuberculose Consulta Gestão dos casos CDP/Consulta de TB TOD (por si ou através da articulação com outros serviços) Execução do rastreio de contactos (por si e/ou em articulação com outros serviços) Notificação de casos (DDO e SVIG-TB) Medidas de controlo da infecção Colaborar em programas de garantia de qualidade Cumprir orientações Reuniões, formação, investigação, etc.

15 O papel dos cuidados de saúde primários no controlo da tuberculose Unidade Saúde Pública Colaboração na elaboração do diagnóstico de situação Colaboração na monitorização e avaliação do programa Garantir coordenação e execução de actividades de saúde pública: PNV Inquérito epidemiológico Rastreio de contactos Estudo de surtos Promoção da saúde Autoridade de Saúde Cumprir orientações Reuniões, parcerias, formação, investigação, etc.

16 O papel dos cuidados de saúde primários no controlo da tuberculose Outras Unidades Funcionais Promover o diagnóstico dos casos suspeitos e encaminhamento para CDP/Consulta TB Colaborar no diagnóstico e tratamento dos casos (TOD) Colaborar no rastreio de contactos Disponibilizar informação Cumprir medidas de controlo da infecção Cumprir orientações Reuniões, formação, investigação, etc.

17 O papel do sector da saúde no controlo da tuberculose Cuidados de saúde hospitalares Cuidados de saúde continuados Cuidados de saúde primários Controlo da tuberculose Outros serviços de saúde

18 O papel dos diferentes serviços de saúde no controlo da tuberculose Hospitais/Centros hospitalares Promover o diagnóstico dos casos suspeitos e encaminhamento para CDP/Consulta TB Assegurar diagnóstico e tratamento dos casos internados Garantir rastreio dos contactos hospitalares (doentes e profissionais de saúde) Disponibilizar informação, apoiar no diagnóstico (exames especiais) Cumprir medidas de controlo da infecção Colaborar em programas de garantia de qualidade Cumprir orientações Reuniões, formação, investigação, etc.

19 O papel dos diferentes serviços de saúde no controlo da tuberculose Laboratórios Executar ou providenciar a execução dos testes para diagnóstico e avaliação do tratamento da tuberculose Providenciar o envio rápido dos resultados dos testes ao requisitante Proceder à notificação laboratorial dos TSA Cumprir medidas de controlo da infecção Colaborar em programas de garantia de qualidade Cumprir orientações Reuniões, formação, investigação, etc.

20 O papel dos cuidados de saúde continuados no controlo da tuberculose Garantir o cumprimento do tratamento dos doentes de acordo com as orientações do CDP da área Providenciar informação ao CDP da área Colaborar nas actividades de rastreio de contactos Cumprir medidas de controlo da infecção Cumprir orientações Reuniões, formação, investigação, etc.

21 Sintomas Hospital CDP/Consulta TB USF/UCSP Internamento Alta Óbito

22 Caso/óbito TB Declaração Obrigatória Nota de alta Formulário 1 (SVIG-TB) Formulário 2 (SVIG-TB) USP CDP/Outra Local informatização Inquérito Epidemiológico DSP

23 Formulário 1 (SVIG-TB) Formulário 2 (SVIG-TB)

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26 FLUXOGRAMA: Articulação entre o CDP e a USP - Modelos Casos Índice Registo e Controlo Casos Índice Registo de Contactos Tuberculose Inquérito Epidemiológico Modelo 01 PNT-RN Modelo 02 PNT-RN Modelo 03 PNT-RN Modelo 04 PNT-RN Modelo 05 PNT-RN Modelo 06 PNT-RN Preencher por? CDP (Médico, Enfermeiro e Assistente Técnico) USP (Médico, Enfermeiro e Assistente Técnico) CDP (Médico e Enfermeiro) USP (Médico e Enfermeiro) UCC ou outras Unidades Funcionais USP (Médico e Enfermeiro) Preencher quando? Registado um caso de tuberculose de declaração obrigatória Recebe um Modelo 03 PNT- RN Registado um caso de tuberculose do aparelho respiratório ou tuberculose infantil Identificados mais contactos a rastrear além dos que constam no Modelo 03 PNT-RN Há conhecimento da existência de outros contactos a rastrear Recebe DDO ou F1 de caso de tuberculose de declaração obrigatória Arquivar/ Enviar? Arquivar no CDP Arquivar na USP Arquivar original e enviar cópia ao Coordenador da USP da área de residência do caso Arquivar original e enviar cópia ao CDP da área de residência dos contactos a rastrear Arquivar original e enviar cópia ao CDP da área de residência dos contactos a rastrear Arquivar original e enviar cópia à Delegada de Saúde Regional Modelo permite? Monitorizar a articulação com a USP Monitorizar a articulação com o CDP O CDP informar a USP dos contactos identificados para rastreio A USP informar o CDP dos contactos adicionais para rastreio A UCC informar o CDP dos contactos adicionais para rastreio DSP

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32 Declaração Obrigatória Inquérito Epidemiológico

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34 O papel dos serviços de saúde no controlo da tuberculose Objectivos e estratégias definidas na região de saúde do Norte Envolver todos os serviços de saúde no controlo da tuberculose Níveis de responsabilidade Competência e papéis Harmonizar procedimentos, modelos e circuitos Definir estratégia de desenvolvimento de recursos humanos

35 Muito obrigada Ana Maria Correia Coordenadora do PNT na ARS Norte, I.P.

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