Seminário: Valorização do Trabalho Médico CREMEB. Jorge Oliveira

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1 Seminário: Valorização do Trabalho Médico CREMEB Jorge Oliveira

2 Planos de saúde no Brasil Principais números da Saúde Suplementar no Brasil 48,8 milhões Beneficiários de planos médicos cobertos (mar/16) R$ 128,6 bilhões Despesas médicas e odontológicas pagas pelas Operadoras (previsão 2016) 21,7 milhões Beneficiários de planos odontológicos (mar/16) 5,3 consultas e 13,4 exames em média/ano por beneficiário de planos médicos

3 Planos de saúde no Brasil Beneficiários de planos de saúde por modalidade da Operadora 18,4 milhões (37,7%) Cooperativas médicas (Unimed) 48,8 milhões Beneficiários de planos médicos cobertos 17,4 milhões (35,6%) Medicinas de Grupo 7,0 milhões (14,3%) Seguradoras 5,0 milhões (10,3%) Autogestões 1,0 milhões (2,1%) Filantropias Fonte: Elaborado pela Abramge a partir de informações da ANS.

4 Planos de saúde no Brasil

5 Desafios a sustentabilidade do setor! Desafios 1) Incorporação acrítica de tecnologia 2) Ressarcimento ao SUS 3) Fraudes e sobrepreço de OPMEs 4) Consolidação do mercado 5) Segurança jurídica (mudanças legal e regulatória constantes) 6) Envelhecimento da população e Estatuto do Idoso 7) Elevado crescimento do custo assistencial 8) Elevada carga tributária 9) Judicialização 10) Modelo de remuneração hospitalar que estimula consumo de Mat-Med

6 Tecnologia 400 milhões de pessoas no mundo não têm acesso aos mais elementares serviços de saúde 1 X US$ 90 mil por 1 injeção¹ (imunoterápicos) Mais de 500 Drogas contra o câncer em processo de desenvolvimento Algumas acrescentam poucos meses de vida Como dar acesso a essas pessoas? Como equilibrar esse processo? Fontes: 1 Organização Mundial de Saúde 2 YERVOY (Bristol Meyers Squib) Melanomas US$ 30 mil cada dose (3 doses = US$ 90 mil)

7 Trajetória insustentável dos Custos Variação anual dos custos médico-hospitalares, IPCA e reajuste ANS (valores em destaque se referem ao indicador de dezembro de cada ano) 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral jan *Aon Consulting 13 Fonte: Elaborado pela Abramge a partir de informações do IESS, ANS, IBGE e AON , ,5 6, abr jul out jan abr jul out jan abr jul out jan abr jul out jan abr 17 jul VCMH/IESS IPCA/IBGE Reajuste ANS Dez/2015 out Defasagem entre o reajuste ANS e a variação de custos médicohospitalares acumula 52% entre 2007 e 2015

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9 Custo Assistencial

10 Custo de Internação

11 Tecnologia Receita e despesa assistencial média per capita (valores mensais) (as despesas se referem apenas aos custos de assistência à saúde não sendo contabilizado as despesas administrativas, comerciais e tributos) ,3% 13,5% 227 7,1% ,4% 13,6% 188 7,5% Receita média 1 per capita Despesa Assistencial 2 média per capita Fonte: Elaborado pela Abramge a partir de informações da ANS.

12 Tecnologia Operadoras Mudança do modelo de remuneração Breve comparação entre Modelos de remuneração Fee for service Pacotes Pagamento p/ Diagnóstico (DRG) Diária Global Formato da cobrança Diária Taxas Luvas Refeição R$ R$ R$ R$ Parto cesáreo R$ Apendicectomia, sem complicação no diagnóstico principal, sem complicações e comorbidades Valor fixo R$ Fonte: Elaborado pela Abramge a partir de informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS.

13 Planos de saúde Principais fontes de desperdício De 20% a 30% dos gastos com saúde são desperdício 27,2% 19,4% 21,1% 14,1% 14,4% 3,8% Falta de coordenação do atendimento Falha no Atendimento Sobrepreço Fraudes e Abusos Tratamento excessivo Burocracia Administrativa Eliminating Waste in US Health Care, Donald M. Berwick e Andrew D. Hackbarth, The Journal of the American Medical Association, V. 306, N. 14, 2012.

14 Geração de Empregos Geração de Empregos no Setor Saúde 1º Trim./2016

15 Distorções na Remuneração Médica

16 Distorções na Remuneração Médica

17 Distorções na Remuneração Médica Considerações Qual o critério técnico utilizado para definição dos portes (equipe cirúrgica e anestesia) e números de auxiliares? Por que uma cirurgia de varizes de membros inferiores possui precificação de HM similar ao tratamento cirúrgico radical de câncer de mama e maior que a de uma neurocirurgia (implante de eletrodo cerebral)? Por que uma cirurgia de varizes de membros inferiores ou catarata possui o mesmo porte anestésico de uma cirurgia para tratamento de câncer de mama e de uma maxilectomia com exenteração de órbita (cirurgia frequentemente relacionada à ressecção de tumores ósseos malignos da face)? As distorções apresentadas poderiam representar um predomínio da influência de determinadas especialidades médicas sobre os critérios técnicos para definições de remuneração por complexidade? Como estas não conformidades podem influenciar negativamente a sustentabilidade da Saúde Suplementar?

18 Distorções na Remuneração Médica Comparação de procedimentos CBHPM 2014 com valor dos portes de 2015 Código Procedimentos Porte Valor do Porte Aux. Valor Do Aux. Porte Anest. Valor Total da Equipe Cirúrgica sem Anestesista Facectomia com lente intra-ocular com facoemulsificação Varizes tratamento cirúrgico de dois membros Refluxo gastroesofágico tratamento cirúrgico (Hérnia de hiato) por videolaparoscopia 10A 1.104, ,27 5 R$ 1.435,49 10A 1.104, ,12 5 R$ 1.656,33 10C 1.328, ,08 6 R$ 1.992, Implante de eletrodo cerebral profundo 8A 722, ,64 6 R$ 938, Maxilectomia incluindo exenteração de órbita Mastectomia radical ou radical modificada qualquer técnica 10A 1.104, ,96 5 R$ 1.877,17 10B 1.196, ,30 5 R$ 1.794,90

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