FINANCIAMENTO PÚBLICO E PRIVADO DA SAÚDE NO BRASIL

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1 FINANCIAMENTO PÚBLICO E PRIVADO DA SAÚDE NO BRASIL Gabriel Tannus FGV -NOVEMBRO DE 2013

2 A RESPONDER Alinhamento do setor privado às políticas e diretrizes do SUS Ações do Estado que impactam diretamente no setor privado de saúde Desafios do setor de saúde privado frente aos crescentes gastos do setor saúde Decisões de incorporação de novas tecnologias

3 A RESPONDER Prioridades em saúde. Quem decide? Financiamento público versus privado. Conflito?

4 GRANDES NÚMEROS DA SAÚDE Federal (47,8%)² R$ 89,2 bi Pública (47%)¹ R$ 186,5 bi Estadual (21,4%)² R$ 39,9 bi Despesa total com saúde (9% do PIB)¹ R$ 396,7 bi Fontes: 1 Organização Mundial de Saúde (2010) 2 IBGE (2009) 3 ANS (2012) Privada (53%)¹ R$ 210,2 bi Municipal (30,8%)² R$ 57,4 bi Saúde Suplementar (Receita)³ R$ 92,7 bi Gastos Particulares com Saúde e Medicamentos R$ 117,5 bi

5 AMBIENTE CONFLITOS De interesses Ideológicos Diferentes perspectivas entre agentes RECURSOS Insuficientes Gestão Insuficientes + gestão

6 AMBIENTE AUMENTO DA DEMANDA POR SAÚDE PERCEPÇÃO DE DIREITO Constituição de 1988 Não é fato isolado -Mundial

7 CAPAS DA REVISTA VEJA TEMA SAÚDE PERÍODO Nº CAPAS

8 HISTÓRIA Constituição Federal de Nova realidade Direitos Cidadania Novo pacto social Engessamento das fundações estatais de direito privado Pessoal Licitações regras Limitação da capacitação de gestão

9 HISTÓRIA Fundações estatais de direito privado Projeto de Lei CNS foi contra Origem dos recursos Saúde Pública Deveria receber 30% do orçamento da Seguridade Social R$ 195 bilhões Em R$ 84 bilhões (??)

10 AMPARO LEGAL Artigo 196* Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Artigo 197* São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Artigo 199* A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. * Constituição Brasil 1988

11 AMPARO LEGAL Lei 8080/1990 Dos serviços privados de assistência à saúde. Lei 9656/03/06/1998 Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. EC 29 Lei complementar /01/2012

12 FINANCIAMENTO DOS SISTEMAS DE SAÚDE FUNDO PÚBLICO FUNDO PRIVADO Sistema Único de Saúde Planos de saúde desembolso direto de $ / provedores de serviços de saúde exclusivos ao SUS Provedores mistos: servem aos dois sistemas simultaneamente (estimativa: 75% das internações) provedores de serviços de saúde exclusivos aos planos Privados filantrópicos Estatais Privados lucrativos Privados filantrópicos Estatais Privados lucrativos Adaptado de Maria Luiza Levi Privados filantrópicos Estatais Privados lucrativos

13 SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL Concorrentes no financiamento x Complementares na provisão gasto per capita = menos de R$ 1.000,00 (países desenvolvidos: em torno de US$ 3.000,00) estabelecimentos privados respondem pela maior parte da provisão de serviços do SUS receita SUS permite uma ocupação mínima dos estabelecimentos privados = impacto nos preços Adaptado de Maria Luiza Levi

14 SETOR PRIVADO EM NÚMEROS (Seleção)

15 QUANTIDADE DE HOSPITAIS Total: Fonte: CNES / Ministério da Saúde

16 MERCADO DE TRABALHO Total no setor saúde Total: 2,9 milhões Total no segmento hospitalar Total: 1,2 milhões 1,1 milhão de empregos 1,8 milhões de empregos 625 mil empregos 542 mil empregos Fonte: CNES / Ministério da Saúde

17 LEITOS HOSPITALARES MARÇO DE hospitais leitos 64% Privados leitos em hospitais 36% Públicos leitos em hospitais 49% sem fins lucrativos em hospitais 51% com fins lucrativos em hospitais Fonte: CNES / Ministério da Saúde

18 EVOLUÇÃO LEITOS Tipo de Prestador dez/05 dez/12 variação % SUS ,1 Público ,3 Filantrópico ,0 Privado ,8 Não SUS ,7 Público ,0 Filantrópico ,8 Privado ,0 Fonte: CNES / Ministério da Saúde

19 Operadoras de planos privados de saúde (Brasil - Dezembro/ Março/2013) Até dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 mar/13 Fontes: CADOP/ANS/MS - 03/2013 e SIB/ANS/MS - 03/2013 Médico-hospitalares Exclusivamente odontológicas Médico-hospitalares com beneficiários Exclusivamente odontológicas com beneficiários

20 ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR Fonte: SIB/ANS/MS 12/2012

21 BENEFICIÁRIOS DE PLANOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA POR MODALIDADE BRASIL DEZEMBRO/2002-DEZEMBRO/2012) (R$ milhões) 17,5 17,4 6,3 5,2 1,5 Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em saúde Fonte: SIB/ANS/MS 12/2012

22 TAXA DE CRESCIMENTO BENEFICIÁRIOS POR MODALIDADE dez/11 7,00% dez/12 Crescimento anual (%) 5,00% (R$ milhões) 3,00% 1,00% -1,00% -3,00% -5,00% Fonte: SIB/ANS/MS 12/2012

23 TAXA DE COBERTURA DOS PLANOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA POR MUNICÍPIOS (BRASIL DEZEMBRO/2012) 0% Mais de 0% a 5% Mais de 5% a 10% Mais de 10% a 20% Mais de 20% a 30% Fonte: SIB/ANS/MS 12/2012 e População IBGE/DATASUS/2012 Mais de 30%

24 SAÚDE SUPLEMENTAR Sinistralidade assistencial 80,4% 83,0% 81,2% 82,4% 85,0% Fonte: ANS

25 O SUS

26 SUS 75% da população brasileira depende do SUS 6,000 hospitais 64,000 unidades de atenção primária 32,000 equipes de atenção à saúde da família

27 SUS 2,3 bilhões de consultas ambulatoriais 12 milhões de internações hospitalares 9 milhões de procedimentos de quimio e radio terapia 24 mil transplantes realizados através do SUS

28 SUS 1 milhão de tomografias computadorizadas e 160 mil ressonâncias magnéticas 8 milhões de procedimentos de hemodiálise

29 DILEMAS Lucro Essencialidade Regular/ Entregar ( substitui fazer ) Segurança Jurídica

30 LUCRO Direito constitucional, regulado, (artigo 173, V, 4º) A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise a dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. Métrica de eficiência Saúde contribui com mais de 8% do PIB Saúde também é um negócio.

31 ESSENCIALIDADE Saúde: direito de cidadania / dever do Estado Papel do Estado regular/ fiscalizar Papel do Estado: regular as relações entre os produtores (produtos ou serviços) e os cidadãos garantindo o acesso aos serviços.

32 REGULAR entregar versus fazer Substitui fazer sem perder seu poder de definição e controle do que é entregue Eficiência Estado X Privado Transparência Autonomia dos gestores no uso de recursos públicos

33 REGULAR NECESSÁRIA Assimetria de informações Poder de barganha LIMITES EFICIÊNCIA

34 SEGURANÇA JURÍDICA Essencial para a tomada de decisões Clara e objetiva Investimentos Transparência Marco legal deve ser atualizado Reforma administrativa (6/12/2007) coordenada por C A Sundfeld)

35 ALINHAMENTO COM O SUS Legalmente Gerador de diretrizes Processo de decisão diferente velocidade Realidade de custos ignorada Exemplo: Santas Casas (60% dos custos)

36 AÇÕES DO ESTADO QUE IMPACTAM O SETOR PRIVADO Regulatória Pagamentos por serviços prestados Descontinuidade de ações Gigantismo do Estado

37 AMEAÇAS AO SUS Disputa político-ideológica Financiamento Modelo assistencial Gestão Fonte: Jose G Temporão Valor Econômico O gigante fragilizado -4/10/2013

38 SUS Credibilidade Executivo, Legislativo e Judiciário Têm sistema privado (auto gestão) pagos pelo erário Ministério da Saúde principal gestor também

39 DESAFIOS DO SETOR DE SAÚDE PRIVADO FRENTE AO AUMENTO DE GASTOS Aumento de custo de mão-de-obra Novas tecnologias Aumento da demanda por serviços Manter o nível de serviços contratado Racionalização (?) Prevenção Educação Estímulos

40 INCORPORAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS O mundo da saúde avança rapidamente Incorporação tem que ter critérios Custo nominal versus custo efetividade Não basta ser novo para ser melhor Critérios de uso Desincorporação faz parte do jogo Prolongamento e qualidade de vida

41 PRIORIDADES EM SAÚDE Quem decide? Quais os critérios? Quais os limites?

42 IMPACTOS Social / Econômico Demográfico Mudanças no Sistema de Saúde

43 SOCIAL / ECONÔMICO Inclusão social Redução da pobreza Melhoria na distribuição de renda Aumento do emprego formal

44 BRASIL 13.9 (Milhões de habitantes com 60 anos ou mais) BOOM DO ENVELHECIMENTO O Brasil esta ficando velho, antes de ficar rico 2025 Temporão -Ramos, Veras e Kalache, 1987 RSP

45 MUDANÇAS NO SISTEMA DE SAÚDE Doenças transmissíveis Doenças crônicas Mudanças no modelo assistencial Programa de Saúde da Família

46 FINANCIAMENTO PÚBLICO X PRIVADO Conflitos? São excludentes? Co-existência Complementação

47 COMO MUDAR O QUE TEMOS? Sociedade deve decidir qual o modelo que quer e como financiar Controle Social Mediação dessa discussão??? Pacto como resultado da ampla discussão

48 FINANCIAMENTO PÚBLICO E PRIVADO DA SAÚDE NO BRASIL Gabriel Tannus FGV -NOVEMBRO DE 2013 gtannus@pharmalatina.com.br

49 TAXA DE RESSONÂNCIA P/ 1000 HABITANTES (ou ano mais recente) Brasil SUS) (1) Brasil(SS) (2) ,1 2,6 34 4,2 4, ,3 75,0 89,1... Austrália ,7 19,7 20,9 23,0 23, ,0 Áustria 33,9 36,4 43,0 48,5 50,3 47, ,6 Bélgica 43,9 46,0 48,0 52, ,8 Canadá 30,8 33, ,3 42,5 46, ,7 Dinamarca 27,0 32,4 36,0 42,3 51,0 57,5 61, ,5 França... 38,0 44,1 48,3 55,1 60, ,2 Fontes: Ministério D Saúde/ DATASUS e SIP/ ANS, Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OECD Health Data 2012 (1) Não Inclui a População Beneficiaria Da Saúde Suplementar/ (2) Apenas Beneficiário da Saúde Suplementar

50 TAXA DE RESSONÂNCIA P/ 1000 HABITANTES (ou ano mais recente) Alemanha , ,2 Coréia 4,6 9,1 11,1 12,6 13,1 14,7 18, ,7 Luxemburgo 55,2 58,5 60,0 64,6 75,2 79, ,6 Países Baixos ,6 43,6 49, ,1 Espanha 30,6 32,8 35,4 39,0 43,1 45, ,6 Turquia ,8 67,6 79, ,5 Reino Unido 22,2 24,8 29,1 33,6 38,0 40, ,8 Estados Unidos 85,6 89,1 91,1 33,6 38,0 40, ,7 Fontes: Ministério D Saúde/ DATASUS e SIP/ ANS, Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OECD Health Data 2012 (1) Não Inclui a População Beneficiaria Da Saúde Suplementar/ (2) Apenas Beneficiário da Saúde Suplementar

51 TAXA DE TOMOGRAFIA POR 1000 HABITANTES (ou ano mais recente) Brasil (SUS) (1) Brasil (SS) (2) ,9 12,9 15,8 18,3 20, ,1 83,7 94,7... Austrália ,5 86,6 91,5 93,0 90, ,0 Áustria 96,2 105,5 117,2 127,2 138,8 145, ,5 Bélgica 146,3 155,7 167,6 179, ,3 Canadá 101,8 109, ,2 122,2 126, ,9 Dinamarc a 55,7 63,2 73,5 81,1 91,5 105,2 117, ,2 França ,8 120,0 129,6 138,3 145, ,4 Fontes: Ministério D Saúde/ DATASUS e SIP/ ANS, Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OECD Health Data 2012 (1) Não Inclui a População Beneficiaria Da Saúde Suplementar/ (2) Apenas Beneficiário da Saúde Suplementar

52 TAXA DE TOMOGRAFIA POR 1000 HABITANTES (ou ano mais recente) Alemanha , ,1 Coréia 45,9 56,4 68,9 80,2 92,6 106,2 118, ,2 Luxemburgo 157,8 166,2 175,9 181,5 189,6 188, ,0 Países Baixos ,1 65,2 66, ,0 Espanha 66,8 70,2 73,2 76,8 80,1 82, ,8 Turquia ,7 96,3 103, ,5 Reino Unido 49,2 53,7 59,6 65,4 71,8 76, ,4 Estados Unidos 194,8 207,8 227,9 240,3 252,7 265, ,0 Fontes: Ministério D Saúde/ DATASUS e SIP/ ANS, Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OECD Health Data 2012 (1) Não Inclui a População Beneficiaria Da Saúde Suplementar/ (2) Apenas Beneficiário da Saúde Suplementar

53 OPERADORAS POR MODALIDADE MODALIDADE DA OPERADORA TOTAL Total Administradora De Benefícios 94 Autogestão 214 Cooperativa Médica 325 Cooperativa Odontológica 118 Filantropia 88 Medicina De Grupo 387 Odontologia De Grupo 299 Seguradora Especializada Em Saúde 13 Fonte: CADOP/ ANS/MS 12/2012 e SB/ ANS/MS 12/2012

54 TAXA DE COBERTURA DOS PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE POR COBERTURA ASSISTENCIAL (BRASIL DEZEMBRO/2002-DEZEMBRO/2012) Fonte: SIB/ANS/MS 12/2012

55 DADOS SAÚDE SUPLEMENTAR 2011* MILHÕES 2012* MILHÕES Exames complementares Terapias Internações 7 7 Outros Regimes De Internações 7 7 *DADOS EM REVISÃO PELA ANS Fonte: ANS Mapa assistencial Abril 2013

56 DADOS SAÚDE SUPLEMENTAR 2011* MILHÕES 2012* MILHÕES Consultas Médicas ConsultasMédicas Ambulatoriais ConsultasMédicas Pronto Socorro OutrosAtendimentos Ambulatoriais *DADOS EM REVISÃO PELA ANS Fonte: ANS Mapa assistencial Abril 2013

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