Visão da ANS e o Sistema Unimed: perspectivas para o futuro

Transcrição

1 V Fórum Nacional de Cooperativismo Médico Visão da ANS e o Sistema Unimed: perspectivas para o futuro Brasília,26 junho de 2012

2 Agência Nacional de Saúde Suplementar Agência reguladora do Governo Federal, vinculada ao Ministério da Saúde. Atua na regulação, normatização, controle e fiscalização do setor de planos de saúde no Brasil. Finalidade institucional: promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde; regular as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores; contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. Marco legal: Lei n 9.656, de Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. Lei n 9.961, de Cria a ANS. 2

3 A ANS Ouvidoria Diretoria Colegiada Câmara de Saúde Suplementar Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras Diretoria de Desenvolvimento Setorial Diretoria de Fiscalização Diretoria de Gestão Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos 3

4 4

5 Beneficiários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil, ) 60,0 50,0 45,8 47,5 47,9 Millions 40,0 30,7 31,1 31,1 31,8 33,7 35,0 37,0 38,9 40,9 42,3 30,0 20,0 10,0 2,8 3,2 3,8 4,4 5,5 6,1 7,3 8,9 10,4 12,7 14,8 17,0 17,3 0,0 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 mar/12 Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico Fonte: ANS, 03/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/2012 5

6 Beneficiários de planos de assistência médica, por tipo de contratação do plano (Brasil, março 2011) 2% 21% 77% Individual ou Familiar Coletivo empresarial Coletivo por adesão Coletivo não identificado Tipo de contratação não informada Fontes: ANS, 03/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/2012 6

7 Distribuição percentual dos beneficiários de planos de assistência médica, por segmentação assistencial e época de contratação do plano (Brasil, março 2012) Referência 12% Hospitalar e ambulatorial 79,4% Não informado 2,2% Ambulatorial 4,6% Hospitalar 1,6% 16% Planos novos Planos antigos Fonte: ANS 03/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/ % 7

8 Pirâmide etária dos beneficiários de planos de assistência médica, por sexo (Brasil, março 2012) Feminino Masculino 80 anos ou mais 1,4 2,4 70 a 79 anos 2,8 3,9 60 a 69 anos 5,3 6,3 50 a 59 anos 10,1 10,7 40 a 49 anos 14,2 14,1 30 a 39 anos 19,4 19,5 20 a 29 anos 19,6 19,1 10 a 19 anos 13,1 11,6 0 a 9 anos (%) 14,3 12,3 (%) 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Fonte: ANS, 03/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/2012 8

9 Taxa de cobertura dos planos de assistência médica por UF e por municípios (Brasil, março 2012) Fontes: SIB/ANS/MS - 03/2012 e População - IBGE/DATASUS/2010 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/2012 9

10 Taxa de internações e média de consultas de beneficiários de planos de assistência médica (Brasil, ) Internações e consultas mantêm médias em

11 Gasto médio por internação e por consulta de planos privados de assistência médica (Brasil ) Gasto médio tem ligeira alta em

12 Distribuição dos beneficiários de planos de assistência médica entre as operadoras (Brasil, março 2012) 100,0% ,0% ,1% Percentual de beneficiários 70,2% 60,2% 50,9% ,3% ,3% ,3% ,9% Número de operadoras Fontes: ANS, 03/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/

13 Receita e despesa assistencial e sinistralidade operadoras médico-hospitalares (Brasil, ) 90,0 82,4 80,0 73,0 70,0 64,5 (R$ Bilhões) 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 28,2 23,0 32,0 26,0 36,5 29,7 41,7 33,3 51,1 41,2 59,5 47,8 59,2 53,5 Receita de contraprestações Despesa assistencial 67,9 21,2 17,4 0, ,8 80,8 80,8 79,9 79,8 82,3 80,4 81, ,1 Fontes: DIOPS/ANS/MS - 04/06/2012 e FIP - 12/2006; Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/

14 Cooperativas Médicas 14

15 Operadoras em atividade por porte, segundo modalidade (Brasil - março/2012) Modalidade da operadora Total Sem beneficiários Pequeno porte (Até ) Médio porte ( a ) Grande porte (Acima de ) Total Administradora de benefícios Autogestão Cooperativa médica Cooperativa odontológica Filantropia Medicina de grupo Odontologia de grupo Seguradora especializada em saúde Fontes: CADOP/ANS/MS - 03/2012 e SIB/ANS/MS - 03/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/

16 16 Evolução do registro de Cooperativas médicas e motivos de cancelamento (Brasil )

17 Evolução de beneficiários em cooperativas médicas (Brasil ) Fonte: ANS, março

18 Distribuição percentual dos beneficiários de planos privados de assistência médica, por época de contratação do plano, segundo modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2011) 18

19 19 Taxa de internação por modalidade da operadora (Brasil, 2011)

20 20 Gasto médio e taxa de internação Cooperativas médicas (Brasil, )

21 Receita de contraprestações e despesas assistenciais segundo modalidade da operadora (Brasil ) (R$) Modalidade da operadora Total Autogestão (1) Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em saúde (R$) Modalidade da operadora Total Autogestão (1) Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em saúde Fontes: DIOPS/ANS/MS - 04/06/2012 e FIP - 12/2006 Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão. (1) As operadoras da modalidade Autogestão passaram a informar suas receitas, obrigatoriamente, a partir de 2007, com exceção daquelas por SPC (Secretaria Previdência Complementar), obrigadas a partir de As Autogestões por RH (Recursos Humanos) não são obrigadas a enviar informações financeiras. 21

22 Receita de contraprestações e despesas assistenciais Cooperativas médicas (Brasil ) Fontes: DIOPS/ANS/MS - 04/06/2012 e FIP - 12/

23 Taxa de Sinistralidade por modalidade da operadora (Brasil, ) Fontes: DIOPS/ANS/MS - 04/06/2012 e FIP - 12/2006 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - junho/2012 Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão. (1) Não inclui sinistralidade de Autogestões por RH (Recursos Humanos), não obrigadas a enviar informações financeiras. 23

24 Cooperativas Médicas por faixa de IDSS do Programa de Qualificação de Operadoras ( ) Fonte: ANS 03/

25 Direções Fiscais

26 Planilha Direções Fiscais

27 Perspectivas para o futuro Agenda regulatória 27

28 Contexto do setor - Desafios Principal desafio: SUSTENTABILIDADE Envelhecimento e longevidade da população Incorporação tecnológica Modelo de pagamento a prestadores que privilegia consumo e utilização de materiais em detrimento da remuneração do trabalho médico Cultura de Tratamento de Doenças x Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Heterogeneidade concorrencial Ampliação do mercado (melhoria da renda, novos consumidores com acesso a planos de saúde)

29 Sustentabilidade e Agenda Regulatória Eixo 1 Modelo de Financiamento do Setor; Eixo 2 Garantia de Qualidade e Acesso Assistencial; Eixo 3 Modelo de Pagamento a Prestadores; Eixo 4 Assistência Farmacêutica; Eixo 5 Incentivo à Concorrência; Eixo 6 Garantia de Acesso a Informação; Eixo 7 Contratos Antigos; Eixo 8 Assistência ao Idoso; Eixo 9 Integração da Saúde Suplementar com o SUS. 29

30 O futuro exige do sistema : Profissionalização e planejamento transversal da gestão com melhora da governança no sistema Observar uma escala mínima viável das singulares em relação ao seu risco/exigências financeiras do negócio e avaliar alienações voluntárias ou modelo operadora/prestadora em várias regiões do país visando sinergias e sustentabilidade. Investimento no seu capital humano com qualificação e valorização dos cooperados e rede prestadora de serviços. Investimento forte em Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças e um olhar especial para o idoso. Unimed do Brasil como central nacional catalizadora(garantidora) de uma cultura de melhor qualificação, governança, integração e gerenciamento de riscos.

31 Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez. Thomas Edison Obrigado!