Visão Macroeconômico do Mercado de Saúde Suplementar

Transcrição

1 Visão Macroeconômico do Mercado de Saúde Suplementar Natalia Lara Consultora - IESS XII Congresso Nacional das Operadoras Filantrópicas de Planos de Saúde 21 de junho de 2017

2 Nossa Missão Ser agente promotor da sustentabilidade da saúde suplementar pela produção de conhecimento do setor e melhoria da informação sobre a qual se tomam decisões. 2

3 AGENDA Conjuntura Econômica na Saúde Suplementar Panorama da Saúde Suplementar Desafios para o setor 3

4 AGENDA Conjuntura Econômica na Saúde Suplementar Panorama da Saúde Suplementar Desafios para o setor 4

5 Conjuntura econômica 1 Tri/17 13,7% de taxa de desocupação 1,4 milhões trabalhadores perderam o emprego Observação da palestrante: A taxa de desocupação é a maior desde 2012 desde que o indicador começou a ser divulgado 4 Tri/16 90,3 milhões de pessoas ocupadas e caiu para 88,9 milhões para 1 Tri/17. Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral 5

6 Taxa de Crescimento em 12 meses do emprego Abr./16 a Abr./17 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% -0,5% -1,0% -1,5% -2,0% -2,5% -3,0% 1,1% 1,3% 1,7% 1,4% Operadoras Prestadores Fornecedores Total Saúde Suplementar -2,8% Total Economia Observação da palestrante: Como pode ser observado no Gráfico 3, no período de 12 meses compreendido entre abr/2016 e abr/2017, o emprego nos Fornecedores foi o que mais cresceu (1,7%), seguido por Prestadores (1,3%) e Operadoras (1,1%). Destaca-se que, nesse período, o emprego na economia teve retração de 2,8%. Fonte: Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar - IESS 6

7 Proporção e números de pessoas empregadas nos subsetores da Cadeia Suplementar, abr./2017 Observação da palestrante: Em abr/2017, o subsetor que mais empregou na Cadeia da Saúde Suplementar foi o de Prestadores, que responde por 2,4 milhões de ocupações, o que representa 71,3% do total do emprego da Cadeia. O subsetor de Fornecedores empregou 816,2 mil pessoas ou 24,2% do emprego da Cadeia e as Operadoras empregaram 149,1 mil pessoas ou 4,4% do total. Fonte: Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar - IESS 7

8 abr-09 jul-09 out-09 jan-10 abr-10 jul-10 out-10 jan-11 abr-11 jul-11 out-11 jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 Fluxo Mensal de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar Admitidos Desligados Saldo ,3% Observação da palestrante: Pode-se observar no Gráfico 4 que em abr/2017 a cadeia da saúde suplementar admitiu pessoas e demitiu pessoas, o que resulta em um saldo positivo de vagas formais de emprego. Esse saldo é 13,3% superior ao de abr/2016. Considerando todos os setores econômicos, abril foi o segundo mês de 2017 a apresentar saldo positivo (o outro foi fevereiro), o que pode ter contribuído para o saldo superior da saúde suplementar em relação a fev/2016. Fonte: Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar - IESS 8

9 AGENDA Conjuntura Econômica na Saúde Suplementar Panorama da Saúde Suplementar Desafios para o setor 9

10 Número de beneficiários médico-hospitalares Observação da palestrante: 1 milhão de vínculos a menos em 12 meses Fonte: SIB/ANS/MS - 05/

11 Variação (%) em 12 meses mar-13 mai-13 jul-13 set-13 nov-13 jan-14 mar-14 mai-14 jul-14 set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 nov-16 jan-17 mar-17 Variação (%) em 12 meses do número de pessoas ocupadas e dos beneficiários de planos coletivos empresariais ,6 1,6-1,9 Pessoas Ocupadas Beneficiários de Planos Coletivos Empresariais Observação da palestrante: 66,36% dos beneficiários de planos coletivos empresariais Fonte: CAGED e TABNET ANS 11

12 Número de beneficiários por modalidade da operadora Modalidade da operadora maio/17 Variação em 12 meses Absoluto % Autogestão ,2 Cooperativa Médica ,7 Filantropia ,5 Medicina de Grupo ,2 Seguradora Especializada em Saúde ,6 Total de Beneficiários ,2 Fonte: SIB/ANS/MS - 05/

13 Número de consultas médicas por beneficiários por modalidade de operadora, 2015 e 2016 Autogestão 2016: 5,3 Variação: 0,0% Cooperativa Médica 2016: 6,0 Variação: 7,1% Filantropia 2016: 6,0 Variação: 13,2% Medicina de Grupo 2016: 5,8 Variação: 9,4% Seguradora Especializada em Saúde 2016: 5,4 Variação: 0,0% Total 5,5% Observação da palestrante: Total : 5,7 número de consultas Fonte: Mapa Assistencial da ANS: ano base

14 Número de Internações Hospitalares por por modalidade de operadora, 2015 e 2016 Autogestão 2016: 197 por mil Variação: 12,5% Cooperativa Médica Filantropia Medicina de Grupo Seguradora Especializada 2016: 187 por mil Variação: 6,2% 2016: 167 por mil Variação: - 46,1%, 2016: 131 por mil Variação: - 4,3% 2016: 199 por mil Variação: 11,2% Total 2,4% Observação da palestrante: principal procedimento gerador identificado por ocasião da alta hospitalar em clínicas, cirúrgicas, obstétricas, pediátricas e psiquiátricas. Fonte: Mapa Assistencial da ANS: ano base

15 Produção assistencial das operadoras em 2016 Terapias; 5,4% Internações; 0,6% Consultas médicas; 21,2% Exames Complementares; 61,8% Outros Atendimentos Ambulatoriais; 11,0% Fonte: Mapa Assistencial da ANS: ano base

16 Despesas Assistenciais (%) das operadoras em 2016 Consultas Médicas Internações Exames Complementares Observação da palestrante: A soma dos três é de 71,2% das despesas assistenciais. Fonte: Mapa Assistencial da ANS: ano base

17 AGENDA Conjuntura Econômica na Saúde Panorama da saúde suplementar Desafios para o setor 17

18 Envelhecimento da população Cuidados terciários Doenças Crônicas Acima de 60 anos: 6,1 milhões de beneficiários (mar/17) Queda dos beneficiários jovens Aumento de 1,7% em 12 meses (mar/17); Aumento dos custos 80 anos ou mais: Aumento 3,2% em 12 meses (mar/17) Observação da palestrante: Única faixa etárias que cresceu Fonte: TABNET ANS 18

19 Novas Tecnologias É necessário que a introdução de novas tecnologias sejam feitas com bastante critério, para não trazer mais custos do que benefícios. Otimizar a alocação de recursos a partir de um orçamento limitado em saúde; Auxiliar na tomada de decisão a respeito da difusão e incorporação das tecnologias em saúde disponíveis 19

20 Novos Modelos de Pagamento Há evidências de que altos custos na saúde estão relacionados com tipo de modelo de pagamento de prestadores de saúde que os países adotam (Lorenzoni, Belloni, & Sassi, 2014) Eficiência no controle dos gastos em saúde: DRG (Pagamento baseado em grupo de diagnóstico ), PPP (Pagamento por performance), e Bundle Payment 20

21 Contatos: Telefone: (11) Site: