A ESCRITA DA HISTÓRIA NA OBRA DE MAGISTRO DE TOMÁS DE AQUINO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A ESCRITA DA HISTÓRIA NA OBRA DE MAGISTRO DE TOMÁS DE AQUINO"

Transcrição

1 A ESCRITA DA HISTÓRIA NA OBRA DE MAGISTRO DE TOMÁS DE AQUINO CRUBELATI, Ariele Mazoti MONTAGNOLI, Gilmar Alves COSTA, Celio Juvenal Universidade Estadual de Maringá História e Historiografia da Educação O presente trabalho tem como objetivo uma breve análise da obra De Magistro, de Tomáz de Aquino baseado em alguns autores, com discussões, entendimentos e características, que permeiam o entendimento do fazer historiográfico da Nova História Cultural. A pesquisa é de caráter bibliográfico. Limita-se em falar do fazer historiográfico, diferentemente do que se entendia até o século XIX, marcado por pensamentos positivistas e marxistas, lembrando que não é uma oposição a estas, mas dialoga com suas percepções e baseia-se em outros aspectos para produção da história. Em um momento em que aceitar verdades impostas não satisfaziam mais, passa a se tomar a postura da criticidade, questionar os fatos e problematizar ideias impostas até então. O historiador é entendido como um personagem singular deste momento, pois com essa não verdade, a representação do que é escrito que é o que será passado, e o sentido que o leitor vai se apropriar é o que vai ser levado em conta. Contudo este trabalho procura mencionar a importância do historiador no campo da pesquisa científica, ainda mais para os estudiosos da História da Educação. Estas reflexões derivam de discussões proporcionadas pela disciplina de mestrado em educação 1 referentes a algumas tendências metodológicas de pesquisa em História, propõemse aqui algumas considerações a partir de uma obra historiográfica; De Magistro, de Tomáz 1 Disciplina de Fundamentos da Pesquisa em História da Educação, ministrada pelos professores Célio Juvenal Costa e Elaine Rodrigues. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

2 de Aquino. Seguindo a mesma organização da disciplina, iniciaremos com esclarecimentos sobre tal ofício para, na sequência proceder a referida reflexão. Ao longo da disciplina, ficou claro que ao historiador (da educação) são necessários conhecimentos sobre as limitações e as possibilidades que envolvem o oficio historiográfico. O historiador deve ter consciência, por exemplo, que ele não tem a capacidade de recuperar a verdade do passado, isso porque a reconstrução que faz é parte sempre do presente (LE GOFF, 2003). É importante ao historiador ter claro qual o seu objeto de estudo. Nesse sentido, Le Goff (2003) oferece esclarecimento importante quando afirma que o objeto da história não é o passado, mas os homens no tempo. O autor lembra ainda que a escrita da História apresenta as interpretações dos historiadores, que sempre serão parciais, mesmo o historiador buscando a imparcialidade o tempo todo. Em seu ofício, o historiador deve também evitar julgamentos. Nesse sentido, Bloch (2001) chama atenção para a necessidade de situar o objeto de pesquisa dentro do próprio contexto de investigação de forma a representá-lo de acordo com as perspectivas daquele contexto histórico. Podemos afirmar então, que o trabalho historiográfico consiste, no geral, em interrogar as fontes, que não falam por si. Nesse sentido, em nossas leituras, procuramos perceber, além da mensagem, quem a transmite e em quais circunstâncias. Em outras palavras, de onde se fala, com quem, por que, o que é dito, quais as fontes utilizadas, entre outras questões, são necessárias em leituras historiográficas. É este o exercício que será realizado na sequência. A compreensão da Obra De Magistro de Tomás de Aquino (século XIII), conforme já mencionado, exige que o conhecimento do lugar e a compreensão do momento histórico onde o pensador viveu, até para ter condições de entender as ações em seu contexto (BLOCH, 2001). Devemos considerar que a obra engloba a essência da educação escolástica, tornando necessário que as grandes ideias se examinassem criticamente na disputa, isso porque ensinar é um movimento que vai da potência ao ato. Devemos deixar claro que o momento de Aquino é de hegemonia do pensamento cristão, ou seja, sua obra está fortemente permeada por uma visão de Deus. No entanto, uma série de transformações estava ocorrendo, gerando novos interesses e novas instituições (como as universidades) e até uma nova classe social, como a burguesia. A compreensão do Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

3 contexto de construção de uma obra, conforme Bloch (2001), é uma atitude essencial por parte do historiador, por isso passa-se a discuti-lo, ainda que brevemente, na sequência. O século XIII, quando viveu Aquino ( ), é caracterizado pelo renascimento das cidades, que, se tornaram pequenas metrópoles, que começavam a representar um movimento em direção ao monopólio do poder, tendo como ápice o absolutismo. É importante esclarecer que o absolutismo se concretizou somente no século XVI, com os Estados modernos. A terra, até então tida como símbolo de riqueza, torna-se, face a utilização ampliada do dinheiro nas relações de troca, apenas mais uma expressão de poder. Essa dinâmica da sociedade trouxe diversas consequências, dentre elas o surgimento das primeiras universidades, instituições que evidenciam o encontro dessas dicotomias: Igreja, burguesia e novo público. No interior da Igreja foram criadas duas ordens religiosas: franciscanos e dominicanos. Os primeiros tendo como princípio o voto de pobreza, ao passo que denunciavam o apego da sociedade e principalmente da Igreja à riqueza. Já os dominicanos, que apelavam ao intelectual, denunciavam a fraca formação dos padres. Por isso a maioria dos professores das universidades era dominicanos, assim como os inquisidores 2. O autor questão, o qual será abordado na sequência, era dominicano. O entendimento de muitas da ideias de Tomas de Aquino exige a compreensão de seu precursor Aristóteles. Este é comumente lembrado por sua rejeição ao dualismo platônico (sensível e inteligível). Para ele, existe apenas uma realidade, a realidade sensível de seres singulares, cada ser tendo sua existência própria. Nesse sentido, esclarece Oliveira (2008): Do ponto de vista de Tomás de Aquino, a matéria é algo tão importante quanto o espírito. Aliás, a revolução de seu pensamento está exatamente nessa capacidade de unir em um só pensamento alma e corpo, Teologia e Filosofia. De seu ponto de vista, o que existe no se humano, na natureza, no conhecimento, é semelhante à unidade entre a pessoa Trina e Una de Deus. Esse pensamento representa uma grande revolução no seio da cristandade latina, porque até então, para os doutores da Igreja, a alma era o elemento mais importante do homem e o mestre Tomás eleva também o corpo ao mesmo nível de importância (OLIVEIRA, 2008, p. 96). 2 A inquisição foi uma instituição criada com o objetivo de manter a pureza ortodoxa, contrariando as heresias, que eram os dogmas da Igreja. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

4 Aristóteles acreditava que o homem, dentre todas as características biológicas é o único animal racional, e intencionalmente faz o bem o mal, antecipando suas ações, planejando ou aperfeiçoando. Suas potencialidades, inclusive biológicas, são constituídas socialmente, o que está em potencial nele (biologicamente) só será desenvolvido em contato com o político (vem de polis, sociedade), o que evidencia a complexidade humana. [...] se por uma lado afirma-se a realidade corpórea, por outro afirma-se, com igual veemência, que há também, no homem, uma transcendência do âmbito meramente biológico: certas características que, classicamente, têm sido chamadas de espirituais ligadas [...] às duas faculdades espirituais da alma humana: a inteligência e a vontade ( AQUINO, 2000, p. 9). Reside aí a importância de entender a complexidade que é o ser humano para Aristóteles, até porque a compreensão de suas bases explica a diferença entre Tomás de Aquino, baseado em Aristóteles, e Agostinho, baseado em Platão. Ainda que muito breve, o apanhado acima realizado, evidencia um emaranhado de questões a ser pensadas. Ou seja, o caso mostra que não é possível uma plena compreensão de um autor do século XIII apenas estudando sua obra. Podemos observar que Tomás de Aquino, ao se encantar com Aristóteles, é motivado a estudar a complexidade da criatura humana. Nesse sentido, considerações importantes sobre a educação foram apontadas pelo pensador, para o qual ó se aprende de fato quando se modifica o conhecimento potencial (o que já conhecia) e passa a ser entendido (em ato). Podemos acreditar é esse o papel do professor, desenvolver as potencialidades nos seus alunos. O ensino, para Tomás de Aquino, deve principiar pelos elementos que o aluno conhece. O ensino não pode ser uma imposição, um jogo de palavras, nem resultado e uma adoração pelo mestre. Como demonstram seus estudos, nele deve prevalecer o espírito de ponderação. É necessário começar pela realidade concreta e conhecida para que se possa ensinar ao aluno o caminho da verdade. Aparentemente, essa idéia é muito simples, mas, na verdade, é muito difícil, pois exige do mestre humildade e humanidade pra ensinar com base nas coisas mais simples e objetivas (OLIVEIRA, 2008, p. 97). Podemos, então, considerar que o melhor mestre é aquele que forma outros mestres e não seres dependentes a ele. Aí entra a compreensão cristã do pensador, para o qual o homem Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

5 só tem tal potencialidade pela mão divina, mas o processo de ensino e aprendizagem deve partir do próprio homem. O autor admite uma iluminação de Deus, mas essa iluminação nola deu de uma vez por todas dotando-nos da luz natural da razão, aliás, dependente das coisas mais sensíveis e materiais (AQUINO, 2000, p. 7). Enfim, a compreensão da obra de Aquino exige reflexões sobre as preocupações do autor, sua formação (religiosa) e as fontes que recorre. Deve-se cuidar ainda para não julgar suas ações a partir do presente, bem como não tomar suas considerações como verdades inquestionáveis. Inclusive essa uma lição que o próprio Aquino nos deu, conforme é possível observar na seguinte citação: O didálogo e a impossibilidade de dar resposta cabal, de esgotar um assunto filosófico não significa, evidentemente, que na quaestio disputata não deva tomar uma posição e defendê-la: não se trata, de modo algum, de agnosticismo. Podemos conhecer a verdade, mas não podemos esgotá-la, posto que o homem pode conhecer a verdade (e medida que o pode fazer), a discussão filosófica chega a uma responcio, a uma certa determinatio (AQUINO, 2000, p. 5). O trecho é revelador de muitas problematizações deste texto. O diálogo e o respeito por posicionamentos contrários, em História no caso, são atitudes que não podem ser desprezadas, independente do objeto da pesquisa. Enfim, este trabalho, esforçou-se em apontar, em uma obra historiográfica, elementos da escrita histórica estudada ao longo da disciplina. Partindo da obra De Magistro, de Tomás de Aquino, tentamos chamar a atenção para alguns elementos que envolvem a escrita da História, o que foi um exercício importante ao ter possibilitado pensar a operação historiográfica. Queremos deixar claro que não foi objetivo deste trabalho aprofundar em questões da obra em questão ou da vida do autor, mas focar em pontos que consideramos relevantes para o objetivo proposto. Para Le Goff (2003), o passado é uma construção constante e feita no presente, ou seja, o sentido constituído ao passado é motivado por questões do nosso tempo. Assim, muitos dos estudos sobre Tomás de Aquino partem, entre outras preocupações, das finalidades do ensino e suas metodologias. Nesse sentido, baseado em Croci (1938, p. 5), Le Goff argumenta que: Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

6 A idéia da história dominada pelo presente baseia-se numa celebre frase de Benedetto Croci em La stonec come pensiero e cone azione ique considera que toda história é história contemporânea. Croce entende por isso que por mais afastados no tempo que pareçam os acontecimentos de que trata, na realidade, a história liga-se às necessidades e às situações presente nas quais esses acontecimentos têm ressonância [...] De fato, Croce pensa que, a partir do momento que os acontecimentos históricos podem ser repensados constantemente, deixam de estar no tempo; a história é o conhecimento do eterno presente (LE GOFF, 1924, p. 25). Nesse sentido, o recuo ao passado (no caso ao século XIII) é motivado por questões de cada contexto em que tal recuo é feito, nas quais novas leituras podem ser feitas do passado, até porque novas descobertas de fontes podem possibilitar outras reflexões do objeto estudado. O passado é uma construção e uma reinterpretação constante e tem um futuro que é parte integrante e significativa da história. Isto é verdadeiro em dois sentidos. Primeiro [...] porque o progresso dos métodos e das técnicas permite pensar que uma parte importante dos documentos do passado está ainda por se descobrir (LE GOFF, 1924, p. 26) Além disso, devemos considerar, conforme afirma Bloch (2001, p. 8), que mesmo o mais claro e complacente dos documentos não fala senão quando se sabe interrogá-lo. Para o autor, É a pergunta que fazemos que condiciona a análise e, no limite, eleva ou diminui a importância de um texto retirado de um momento afastado. Em suma, a questão é que a história é complexa. Os pontos aqui destacados sobre o fazer historiográfico não são os únicos, mas espera-se que tenham evidenciado, nos limites deste trabalho, que sua escrita (e compreensão) exige postura própria e a observação de determinados procedimentos. Conforme tentamos demonstrar, a obra De Magistro de Tomás de Aquino é fruto de um determinado contexto histórico. Além de considerá-los, deve-se atentar à formação (cristã) deste pensador, as contradições do período que viveu (fé e razão), enfim, suas angústias e motivações. Os autores estudados ao longo da disciplina evidenciaram que, por mais que o historiador busque se aproximar de uma verdade, ela não será atingida em sua totalidade. Isso porque, conforme tentamos problematizar, são nossas idas ao passado e nossas questões que a ele fazemos que determinam nossa atribuição de sentido a ele. Nesse pensamento, é Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

7 justamente a função do historiador, questionar documentos e buscar compreender o homem no tempo. A partir disso, é claro, reflexões importantes sobre o presente são proporcionadas. o pensador em questão, por exemplo, já no século XIII, fazia a relação entre mestre e aluno, tão discutida atualmente. O autor já levava em consideração o que potencialmente existia no intelecto de seu aluno, ou seja, chamava a atenção para a necessidade de recuperar a necessidade concreta do aluno, algo fundamental defendido nos nossos dias. O que queremos afirmar é que não devemos a partir das leituras historiográficas atuais relativizar tudo e menosprezar o passado. O passado deve ser olhado com responsabilidade, mas não com menor atenção. REFERÊNCIAS AQUINO, Tomás. De Magistro. Trad. Lauand. São Paulo: Martins Fontes, BLOCH, Marc. Apologia da história ou o oficio do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., VERGER, J. Cultura, ensino e sociedade no ocidente nos séculos XII e XIII. Bauru: Edusc, LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão (et. al). 3. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994 (Coleção Repertórios). LOPES, Eliana Marta Teixeira; GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História da educação. Rio de Janeiro: DP&A, OLIVEIRA, Terezinha. A filosofia medieval: uma proposta cristã de reflexão. In: COSTA, Célio Juvenal. Fundamentos Filosóficos da Educação. Maringá: Eduem, p Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média FILOSOFIA FÍSICA Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA O período histórico comumente chamado de Idade Média inicia- se no século V e termina no século XV. Portanto, ele representa mil anos de

Leia mais

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média:

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: EXERCÍCIOS ON LINE 3º BIMESTRE DISCIPLINA: Filosofia PROFESSOR(A): Julio Guedes Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: NOME: Nº.: Exercício On Line (1) A filosofia atingiu

Leia mais

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o A busca da verdade Os filósofos pré-socráticos investigavam a natureza, sua origem de maneira racional. Para eles, o princípio é teórico, fundamento de todas as coisas. Destaca-se Heráclito e Parmênides.

Leia mais

Filosofia Medievil: TomásadeaAquino

Filosofia Medievil: TomásadeaAquino MPET Modelagem Conceitual do Pensamento Filosófco MATERIAL DE APOIO Organizador dos slides: Prof.aDr.aGliuciusaDécioaDuirte Atualizado em: 19 ago. 2017 Filosofia Medievil: TomásadeaAquino SÍNTESE DO CRISTIANISMO

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA NA IDADE MEDIEVAL A IDADE MÉDIA INICIOU-SE NA Europa com as invasões germânicas ou bárbaras no

Leia mais

FILOSOFIA. Dos Gregos à Idade Média

FILOSOFIA. Dos Gregos à Idade Média FILOSOFIA Dos Gregos à Idade Média Revisando... Os mitos: Uma narrativa primordial; Trata dos fundamentos de uma cultura... das origens. Os Pré-Socráticos: A impossibilidade da verdade; A importância da

Leia mais

Aula 08 Terceiro Colegial.

Aula 08 Terceiro Colegial. Aula 08 Terceiro Colegial Cristianismo: Entre a Fé e a Razão Busca por uma base racional para sustentar a fé Formulações filosóficas se estendendo por mais de mil anos Cristianismo Palavra de Jesus, que

Leia mais

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO 1 ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO A ESCOLÁSTICA E OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES ALBERTO MAGNO TOMÁS DE AQUINO Buscaram provar a existência de Deus utilizando argumentos racionais. 2 A UNIDADE ENTRE A FÉ

Leia mais

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO SOFISTAS Acreditavam num relativismo moral. O ceticismo dos sofistas os levava a afirmar que, não existindo verdade absoluta, não poderiam existir valores que fossem validos universalmente. A moral variaria

Leia mais

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Tomás de Aquino (1221-1274) Tomás de Aquino - Tommaso d Aquino - foi um frade dominicano

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO 30 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 31 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP AULA 2 PATRÍSTICA E : DIFERENÇAS PATRÍSTICA (SÉC. I AO VII) Na decadência do Império Romano, surge a partir do século II a filosofia dos Padres

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Clássica. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Clássica. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Clássica Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Conteúdo (a) Nascimento da filosofia (b) Condições históricas para seu nascimento (c) Os principais períodos

Leia mais

Razão e fé. Filosofia MedievaL. Douglas Blanco

Razão e fé. Filosofia MedievaL. Douglas Blanco Razão e fé Filosofia MedievaL Douglas Blanco CRISTIANO PALAZZINI/SHUTTERSTOCK Aspectos gerais Correntes da filosofia medieval e principais representantes: Patrística (séc. II-V), com Agostinho de Hipona,

Leia mais

O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII)

O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII) doi: 10.4025/10jeam.ppeuem.04013 O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII) SARACHE, Mariana Vieira (IC Balcão-CNPq/UEM) OLIVEIRA, Terezinha (GTSEAM/ PPE/UEM) Introdução

Leia mais

RESPONSÁVEL CONSTRUTOR DE SEU PRESENTE SEM ESQUECER SEU PASSADO E DESAFIADOR DO DESTINO

RESPONSÁVEL CONSTRUTOR DE SEU PRESENTE SEM ESQUECER SEU PASSADO E DESAFIADOR DO DESTINO I - IDEAL GREGO DE HOMEM - LIVRE E RESPONSÁVEL CONSTRUTOR DE SEU PRESENTE SEM ESQUECER SEU PASSADO E DESAFIADOR DO DESTINO BUSCA A SABEDORIA PREPARAÇÃO PARA A PROCURA FORMAÇÃO INTEGRAL CORPO E ESPÍRITO

Leia mais

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL Santo Agostinho séc. IV São Tomás de Aquino séc. XIII PATRÍSTICA e ESCOLÁSTICA Platão séc. IV a.c. Aristóteles séc. III a.c A RELAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO Questões fundamentais para

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta matéria é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S

ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S Averróis Organizou o ensino e fundou escolas ligadas às instituições católicas. Divulgação da cultura greco-romana, passando a ter influência

Leia mais

OS SENTIDOS DA DOCÊNCIA NO PENSAMENTO DE TOMÁS DE AQUINO Liliane Barros de Almeida 1 UFG

OS SENTIDOS DA DOCÊNCIA NO PENSAMENTO DE TOMÁS DE AQUINO Liliane Barros de Almeida 1 UFG OS SENTIDOS DA DOCÊNCIA NO PENSAMENTO DE TOMÁS DE AQUINO Liliane Barros de Almeida 1 UFG Ler Tomás de Aquino, especialmente seus escritos sobre a educação, é fundamental para compreender e pensar a atuação

Leia mais

CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA. Profº Ney Jansen Sociologia

CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA. Profº Ney Jansen Sociologia CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA Profº Ney Jansen Sociologia Ao problematizar a relação entre indivíduo e sociedade, no final do século XIX a sociologia deu três matrizes de respostas a essa questão: I-A sociedade

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1 O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete Aristóteles 2 O Mito da Caverna - Platão 3 Entendes??? 4 A Filosofia É um estudo relacionado

Leia mais

AMOR E EDUCAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO: UM ESTUDO NO CAMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MEDIEVAL

AMOR E EDUCAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO: UM ESTUDO NO CAMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MEDIEVAL AMOR E EDUCAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO: UM ESTUDO NO CAMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MEDIEVAL SANTIN, Rafael Henrique (UEM) OLIVEIRA, Terezinha (Orientador/UEM) Agência Financiadora CAPES Introdução Para iniciarmos

Leia mais

Compreensão do Positivismo e Funcionalismo: Linhas epistemológicas que influenciaram o Serviço Social

Compreensão do Positivismo e Funcionalismo: Linhas epistemológicas que influenciaram o Serviço Social 1 - Introdução Este artigo traz as concepções teóricas do positivismo e do funcionalismo e a influência destes para o Serviço Social, ambos são linhas epistemológicas que impulsionaram o Serviço Social

Leia mais

Roteiro de estudos para recuperação trimestral

Roteiro de estudos para recuperação trimestral Roteiro de estudos para recuperação trimestral Disciplina: Professor (a): FILOSOFIA JOSÉ LUCIANO GABEIRL Conteúdo: Referência para estudo: A Filosofia de Aristóteles A Filosofia Helenística Idade Média

Leia mais

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES BREGENSKE, Édna dos Santos Fernandes* Em seu livro, a autora levanta a questão da formação do educador e a qualidade de seu trabalho. Deixa bem claro em diversos

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA O QUE É HISTÓRIA? História é uma palavra com origem no antigo termo grego "historie", que significa "conhecimento através da investigação".

Leia mais

Introdução O QUE É FILOSOFIA?

Introdução O QUE É FILOSOFIA? O QUE É FILOSOFIA? A filosofia não é uma ciência, nem mesmo um conhecimento; não é um saber a mais: é uma reflexão sobre os saberes disponíveis. É por isso que não se pode aprender filosofia, dizia kant:

Leia mais

Aula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho

Aula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Aula 09 Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Filosofia Patrística (séc. I ao VII) Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João. Foi obra não só desses

Leia mais

Aula Véspera UFU Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015

Aula Véspera UFU Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015 Aula Véspera UFU 2015 Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015 NORTE DA AVALIAÇÃO O papel da Filosofia é estimular o espírito crítico, portanto, ela não pode

Leia mais

Filosofia e Política

Filosofia e Política Filosofia e Política Aristóteles e Platão Aristóteles Política deve evitar a injustiça e permitir aos cidadãos serem virtuosos e felizes. Não há cidadania quando o povo não pode acessar as instituições

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 1º PERÍODO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 1º PERÍODO EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 1º PERÍODO FIL02457 - FILOSOFIA POLÍTICA I (60 h, OBR) O homem e sua ação política. A noção de polis no pensamento grego antigo e seus desdobramentos

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 1 O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete Aristóteles 2 O Mito da Caverna - Platão 3 Entendes??? 4 A Filosofia É um estudo relacionado à existência

Leia mais

Patrística e Escolástica

Patrística e Escolástica Patrística e Escolástica 1. (Uff 2012) A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão

Leia mais

Grupo 01. I) Ambas as concepções mantêm um discurso no qual é alimentado pela expansão política e econômica das sociedades industrializadas;

Grupo 01. I) Ambas as concepções mantêm um discurso no qual é alimentado pela expansão política e econômica das sociedades industrializadas; Grupo 01 QUESTÃO 01 - Segundo José Luiz dos Santos, ao abordar o tema O Que se Entende por Cultura ele afirma que não há por que nos confundirmos com tanta variação de significado. O que importa é que

Leia mais

Literatura, Poética e Crítica

Literatura, Poética e Crítica Literatura, Poética e Crítica Literatura Arte Literatura Arte verbal Texto artístico Texto artístico Finalidade estética Obras de arte Texto não artístico Finalidade utilitária Ciência Filosofia Informação

Leia mais

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura Jean Carlos Demboski * A questão moral em Immanuel Kant é referência para compreender as mudanças ocorridas

Leia mais

UMA HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ATRAVÉS DO CORPO

UMA HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ATRAVÉS DO CORPO DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2012v19n27p350 UMA HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ATRAVÉS DO CORPO A HISTORY OF THE MIDDLE AGES THROUGH THE BODY Bruno Silva de Souza* LE GOFF, Jacques; TRUONG, Nicolas.

Leia mais

Resumo sobre a concepção de ensino em Agostinho de Hipona (do livro De Magistro )*

Resumo sobre a concepção de ensino em Agostinho de Hipona (do livro De Magistro )* Resumo sobre a concepção de ensino em Agostinho de Hipona (do livro De Magistro )* Afresco entre 1464 e 1465 intitulado St Augustine Teaching in Rome ( Santo Agostinho ensinando em Roma ), de Benozzo Gozzoli

Leia mais

BLOCH, Marc. A história, os homens e o tempo. In: Apologia da História ou O ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001, pp

BLOCH, Marc. A história, os homens e o tempo. In: Apologia da História ou O ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001, pp BLOCH, Marc. A história, os homens e o tempo. In: Apologia da História ou O ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001, pp. 51-68. O que é História? Por Júlia S. Matos O tempo histórico

Leia mais

TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS NA SUA OBRA DENOMINADA SUMA TEOLÓGICA, TOMÁS DE AQUINO CONSIDERA CINCO VIAS QUE, POR MEIO DE ARGUMENTOS, CONDUZEM À DEUS, TODAS COM CARACTERÍSTICAS

Leia mais

Os Sociólogos Clássicos Pt.2

Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Max Weber O conceito de ação social em Weber Karl Marx O materialismo histórico de Marx Teoria Exercícios Max Weber Maximilian Carl Emil Weber (1864 1920) foi um intelectual

Leia mais

FILOSOFIA. Comentário Geral:

FILOSOFIA. Comentário Geral: 1 FILOSOFIA Comentário Geral: A prova apresentou algumas mudanças em relação à dos anos anteriores. Isso tanto na utilização de textos que levaram os candidatos a ultrapassar a leitura e interpretação

Leia mais

DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos

DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA Prof. Adriano R. 1º Anos CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA MEDIEVAL Séc. V ao Séc. XV d. C. Período da Idade Média (Mil anos de crescimento) - Reintroduzido o comércio

Leia mais

JOSÉ RENATO GAZIERO CELLA RAZÃO E EXPERIÊNCIA; IDEAL E REAL EM DEWEY

JOSÉ RENATO GAZIERO CELLA RAZÃO E EXPERIÊNCIA; IDEAL E REAL EM DEWEY JOSÉ RENATO GAZIERO CELLA RAZÃO E EXPERIÊNCIA; IDEAL E REAL EM DEWEY Trabalho de Graduação apresentado ao Curso de Filosofia, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA CÓDIGO HST-33 CRÉDITOS T P O ---------- 04 0 0 PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA FILOSOFIA

Leia mais

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM)

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) INTRODUÇÃO O cristianismo surgiu na historia como uma proposta de reorganização

Leia mais

Maria Luiza Costa

Maria Luiza Costa 45 ESTÉTICA CLÁSSICA E ESTÉTICA CRÍTICA Maria Luiza Costa m_luiza@pop.com.br Brasília-DF 2008 46 ESTÉTICA CLÁSSICA E ESTÉTICA CRÍTICA Resumo Maria Luiza Costa 1 m_luiza@pop.com.br Este trabalho pretende

Leia mais

Você sabe por que vamos à escola? Ensino é responsabilidade do Estado e de que todos têm direito à educação ideias novas.

Você sabe por que vamos à escola? Ensino é responsabilidade do Estado e de que todos têm direito à educação ideias novas. Escolástica: a filosofia das escolas cristãs 3º BIMESTRE 7º Ano A filosofia cristã na Escolástica Você sabe por que vamos à escola? Ensino é responsabilidade do Estado e de que todos têm direito à educação

Leia mais

Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33.

Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 91 tornar-se tanto quanto possível imortal Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 92 5. Conclusão Qual é o objeto da vida humana? Qual é o seu propósito? Qual é o seu significado? De todas as respostas

Leia mais

APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO

APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS MESTRADO ACADEMICO EM EDUCACAO E CIENCIAS NA AMAZONIA APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO MESTRANDA LIDIANE MEDEIROS APRENDIZAGEM

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO

UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO doi: 10.4025/10jeam.ppeuem.04012 UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO SANTIAGO, Viviane Paes (PIBIC/ Fundação Araucáruia-UNESPAR/FAFIPA) PERIN, Conceição Solange Bution (FAFIPA-GTSEAM) Introdução

Leia mais

2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7. Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira

2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7. Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira 2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7 Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira 1 Igreja na Era Medieval Importância: 1. Único poder universal. 2.

Leia mais

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA Nada de grande se realizou no mundo sem paixão. G. W. F. HEGEL (1770-1831) Século XIX Revolução Industrial (meados do século XVIII) Capitalismo; Inovações

Leia mais

A caridade divina em São Tomás de Aquino

A caridade divina em São Tomás de Aquino RICARDO FIGUEIREDO A caridade divina em São Tomás de Aquino segundo o Comentário ao Evangelho de São João Índice Lista de siglas e abreviaturas 9 Prefácio, Professor Doutor José Jacinto Ferreira de Farias

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

PERÍODO GREGO e Psicologia

PERÍODO GREGO e Psicologia PERÍODO GREGO e Psicologia De 700 a. C. ao início Era Cristã: (») Apogeu Conhecimento Humano :: Riqueza na Pólis (++) Produtos e Recursos O homem livre para se dedicar à Arte e Filosofia : Especulação

Leia mais

Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça

Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça A concepção platônica da justiça Basicamente, Platão traz duas ideias de justiça: uma relacionada com a virtude (das pessoas e dos Estados),

Leia mais

Aula 1 ciência, ideologia e metodologia. Profa. Eliana Tadeu Terci

Aula 1 ciência, ideologia e metodologia. Profa. Eliana Tadeu Terci Aula 1 ciência, ideologia e metodologia Profa. Eliana Tadeu Terci Ciência e Ideologia pressuposto: a abordagem no campo científico deve levar em conta o conceito de ideologia como o homem explica o mundo?

Leia mais

Apresentação do programa da disciplina. O que é a história ou o que foi a história? História e historicidade: começos gregos. Aula expositiva.

Apresentação do programa da disciplina. O que é a história ou o que foi a história? História e historicidade: começos gregos. Aula expositiva. Disciplina: HST 7920 Semestre: 2015/1 Turma: 05335 Nome da disciplina: Introdução aos Estudos Históricos para Arquivologia Professor: Rodrigo Bonaldo Monitores/estagiários: Horário: Quartas e sextas, às

Leia mais

VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO

VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO CONTE, Higor Donato Lazari 1 ; LIDANI, Rangel 2 ; GRÜMM, Cristiane A. Fontana 3 ; LIMA, Adriano Bernardo Moraes 4 Instituto Federal

Leia mais

Metodologia Científica CONCEITOS BÁSICOSB

Metodologia Científica CONCEITOS BÁSICOSB Metodologia Científica CONCEITOS BÁSICOSB CURSO DE TECNOLOGIA Metodologia Científica A Atitude Científica As Concepções de Ciência A Ciência na História Classificações de Ciência Tipos de Conhecimentos

Leia mais

O MUNDO MODERNO E UM NOVO MODO DE PENSAR O MUNDO O homem é o modelo do mundo Leonardo da Vinci

O MUNDO MODERNO E UM NOVO MODO DE PENSAR O MUNDO O homem é o modelo do mundo Leonardo da Vinci RACIONALISMO O MUNDO MODERNO E UM NOVO MODO DE PENSAR O MUNDO O homem é o modelo do mundo Leonardo da Vinci - O início da filosofia moderna inaugura uma declarada ruptura com a igreja católica; - O conhecimento

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO - 2º ANO A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO

QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO - 2º ANO A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO - 2º ANO A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO ESTUDAR PARA A PROVA TRIMESTRAL DO SEGUNDO TRIMESTRE PROFESSORA: TATIANA SILVEIRA 1 - Seguiu-se ao período pré-socrático

Leia mais

PLATÃO E O MUNDO IDEAL

PLATÃO E O MUNDO IDEAL Introdução: PLATÃO E O MUNDO IDEAL - A importância do pensamento de Platão se deve justamente por conseguir conciliar os mundos: dos Pré-Socráticos, com suas indagações sobre o surgimento do Cosmo (lê-se:

Leia mais

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica Filosofia na Idade Média Patrística e Escolástica Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganadoras especulações da filosofia, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo,

Leia mais

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa 1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSIÇÕES E CATEGORIAS MAZZEU, Lidiane Teixeira Brasil UNESP GT-08: Formação de Professores Agência Financiadora: CNPq O presente texto consiste

Leia mais

AULA DE FILOSOFIA. Prof. Alexandre Cardoso

AULA DE FILOSOFIA. Prof. Alexandre Cardoso AULA DE FILOSOFIA Prof. Alexandre Cardoso A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida. Os filósofos gregos deixaram

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas 6.1. Bibliografia do autor GESCHÉ, Adolphe. O mal. São Paulo: Paulinas, 2003. (Coleção Deus para pensar; 1). O ser humano. São Paulo: Paulinas, 2003. (Coleção Deus para pensar;

Leia mais

1 (1,0) Podemos aplicar o termo Idade Média a toda a humanidade? Justifique.

1 (1,0) Podemos aplicar o termo Idade Média a toda a humanidade? Justifique. 1º EM História Rafael Av. Trimestral 27/05/15 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova

Leia mais

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14.

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14. A mensagem central é que não devemos julgar aqueles que não concordam conosco em algumas questões que não fazem parte da essência da mensagem cristã. Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando

Leia mais

POLÍTICA, ARTE E EDUCAÇÃO: UM ESTUDO A PARTIR DE BERTOLT BRECHT ( )

POLÍTICA, ARTE E EDUCAÇÃO: UM ESTUDO A PARTIR DE BERTOLT BRECHT ( ) POLÍTICA, ARTE E EDUCAÇÃO: UM ESTUDO A PARTIR DE BERTOLT BRECHT (1898-1956) Débora Vidal de Moraes (PIBIC/CNPq/FA/Uem), Jani Alves da Silva Moreira (Orientador), e-mail: jasmoreira@uem.br Universidade

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L

PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor No diálogo Fédon, escrito por Platão, seu personagem Sócrates afirma que a dedicação à Filosofia implica que a alma

Leia mais

Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago

Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS Profa. Daniela Santiago Nessa disciplina estaremos realizando uma aproximação a questão dos movimentos sociais contemporâneos. Para isso estaremos nessa unidade

Leia mais

Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC Colegiado de Engenharia Civil Metodologia do Trabalho Científico. A Aprendizagem. PROFESSORA: Shaiala Aquino

Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC Colegiado de Engenharia Civil Metodologia do Trabalho Científico. A Aprendizagem. PROFESSORA: Shaiala Aquino Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC Colegiado de Engenharia Civil Metodologia do Trabalho Científico A Aprendizagem PROFESSORA: Shaiala Aquino O que é Aprendizagem Significativa? Quais as formas de

Leia mais

Fundamentação da ética

Fundamentação da ética Fundamentação da ética Objeto da ética Problemas: O que é a ética? Que tipo de problemas ela tenta resolver? Por que o ser humano deve ser guiado pela ética e não pelos instintos? Que elemento nos distingue

Leia mais

2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO. 4. Estrutura de análise das correntes teóricas

2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO. 4. Estrutura de análise das correntes teóricas 1. Breve história da ciência 2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO 4. Estrutura de análise das correntes teóricas 5. Primeira atividade do trabalho

Leia mais

Psicologia aplicada aos Salões de Beleza

Psicologia aplicada aos Salões de Beleza Psicologia aplicada aos Salões de Beleza Magda Vilas-Boas www.magdavilasboas.com.br contato@magdavilasboas.com.br O que é Psicologia? Quando se fala em Psicologia, eu penso em... Psicologia aplicada aos

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Campus Avançado de Barracão do IFPR

PLANO DE ENSINO. Campus Avançado de Barracão do IFPR PLANO DE ENSINO Campus Avançado de Barracão do IFPR 1) Dados de Identificação Disciplina: Filosofia I. Carga horária (hora aula): 40 horas. Carga horária semanal: 1 hora/aula. Ano: 2017. Curso: Ensino

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO:

DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO: DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR: ENRIQUE MARCATTO DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 1ª EM TURMA: Nº: I N S T R U Ç Õ E S 1. Esta atividade contém

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

FILOSOFIA. DISCIPLINA: História da Filosofia Antiga

FILOSOFIA. DISCIPLINA: História da Filosofia Antiga EMENTA FILOSOFIA DISCIPLINA: Iniciação filosófica EMENTA: Este curso pretende iniciar o aluno nos principais temas da filosofia, a partir da reflexão de seu núcleo histórico-sistemático, considerando seus

Leia mais

ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005.

ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005. RESENHA: O MARXISMO DE MARX ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005. Tainã Alcantara de Carvalho 1 Iniciando seus estudos sobre Marx em 1931 por conta da

Leia mais

GEOMETRIA ESPACIAL: CONSTRUINDO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS COM PALITOS DE PICOLÉ

GEOMETRIA ESPACIAL: CONSTRUINDO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS COM PALITOS DE PICOLÉ GEOMETRIA ESPACIAL: CONSTRUINDO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS COM PALITOS DE PICOLÉ RESUMO Tatiana Cavalcante BARBOSA tatiana-cavalcante18@hotmail.com Lindemberg Oliveira da SILVA lindembergso@hotmail.com Luciano

Leia mais

Agenealogia dos Estudos Culturais é objeto de dissenso

Agenealogia dos Estudos Culturais é objeto de dissenso Cinqüentenário de um discurso cultural fundador WILLIAMS, R. Culture and society 1780-1950. [Londres, Longman, 1958]. Cultura e sociedade. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1969. Agenealogia dos Estudos

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Dúvida Metódica Em Descartes Antonio Wardison Canabrava da Silva* A busca pelo conhecimento é um atributo essencial do pensar filosófico. Desde o surgimento das investigações mitológicas,

Leia mais

Filosofia Teorias do conhecimento Prof. Gilmar Dantas. Aula 4 Platão e o mundo das ideias ou A teoria do conhecimento em Platão

Filosofia Teorias do conhecimento Prof. Gilmar Dantas. Aula 4 Platão e o mundo das ideias ou A teoria do conhecimento em Platão Filosofia Teorias do conhecimento Prof. Gilmar Dantas Aula 4 Platão e o mundo das ideias ou A teoria do conhecimento em Platão ACADEMIA DE PLATÃO. Rafael, 1510 afresco, Vaticano. I-Revisão brevíssima

Leia mais

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 1. O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do objeto conhecido. Através

Leia mais

As tendências contemporâneas no ensino de Matemática e na pesquisa em Educação Matemática: questões para o debate i

As tendências contemporâneas no ensino de Matemática e na pesquisa em Educação Matemática: questões para o debate i As tendências contemporâneas no ensino de Matemática e na pesquisa em Educação Matemática: questões para o debate i José Dilson Beserra Cavalcanti ii INTRODUÇÃO A finalidade do presente trabalho é apresentar

Leia mais

ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO

ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO INTRODUÇÃO Renascimento: Período de transição entre Idade Média e Idade Moderna; Misturam-se o jeito de ser e pensar de dois momentos da sociedade europeia ocidental; Não é possível

Leia mais

Aristóteles. 4

Aristóteles. 4 Aristóteles 4 causas @yamaelice professorayamaelice @yamaelice O que nos distingue como seres racionais é a capacidade de conhecer "Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos Para Aristóteles,

Leia mais

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO BIMESTRAL DE FILOSOFIA

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO BIMESTRAL DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO Valor: 2,0 pontos Nota: Data: / /2016 Professor: WAGNER GUEDES Disciplina: FILOSOFIA Nome: n o : SÉRIE: 2ª 4º bimestre TRABALHO DE RECUPERAÇÃO BIMESTRAL DE FILOSOFIA 1. O nascimento do conhecimento

Leia mais

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES GRÉCIA, SÉC. V a.c. Reflexões éticas, com um viés político (da pólis) _ > como deve agir o cidadão? Nem todas as pessoas eram consideradas como cidadãos Reflexão metafísica: o que é a virtude? O que é

Leia mais

Sociedade. O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles.

Sociedade. O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles. Sociedade O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles. É impossível saber, historicamente, qual foi a primeira sociedade. O Homem vive em sociedade desde sua existência. A sociedade é uma necessidade

Leia mais

TOMÁS DE AQUINO: O HÁBITO COMO QUALIDADE QUE DETERMINA A AÇÃO

TOMÁS DE AQUINO: O HÁBITO COMO QUALIDADE QUE DETERMINA A AÇÃO TOMÁS DE AQUINO: O HÁBITO COMO QUALIDADE QUE DETERMINA A AÇÃO BOVETO, Lais (UEM) OLIVEIRA, Terezinha (Orientadora/UEM) Neste texto, pretendemos abordar a perspectiva tomasiana do conceito de hábito, estabelecendo

Leia mais

MATEMÁTICA ATRAENTE: A APLICAÇÃO DE JOGOS COMO INSTRUMENTO DO PIBID NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA

MATEMÁTICA ATRAENTE: A APLICAÇÃO DE JOGOS COMO INSTRUMENTO DO PIBID NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA MATEMÁTICA ATRAENTE: A APLICAÇÃO DE JOGOS COMO INSTRUMENTO DO PIBID NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA Camila Sampaio Nogueira camila.snog@hotmail.com Maria Aparecida Galdino de Souza cindysouza@hotmail.com Luiza

Leia mais

O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel

O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel 1 O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel ELINE LUQUE TEIXEIRA 1 eline.lt@hotmail.com Sumário:Introdução; 1. A dialética hegeliana; 2. A concepção

Leia mais