UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO"

Transcrição

1 doi: /10jeam.ppeuem UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO SANTIAGO, Viviane Paes (PIBIC/ Fundação Araucáruia-UNESPAR/FAFIPA) PERIN, Conceição Solange Bution (FAFIPA-GTSEAM) Introdução Esse trabalho apresenta um estudo sobre a influência do pensamento do mestre medieval São Boaventura de Bagnoregio em algumas alterações educacionais ocorridas na segunda metade do século XIII, que levaram o homem a buscar outras formas de conhecimento, o que acabou influenciando nas mudanças de pensamento e comportamento do indivíduo. O desenvolvimento do comércio e das cidades interferiu de forma significativa na formação do homem, o que aos poucos foi modificando suas ações e pensamentos. As atividades comerciais demandavam um conhecimento que não estavam mais pautados somente nos ensinamentos da Igreja, mas, também, no conhecimento das ciências, ou seja, para o homem saber comercializar e se relacionar, diante desta nova realidade de vida, tinha que buscar uma nova forma de se educar para poder viver em sociedade, o que lhe acarretava dificuldades e sentimentos de dúvidas para acompanhar essas mudanças. Sob essa perspectiva, o propósito é entender que, em momentos de transição, diante de novas formas de comportamentos e atitudes, novos interesses também surgem, e nesse período histórico em questão, final do século XIII, as Universidades florescem e, com elas, os intelectuais, que tiveram um papel significativo para a sociedade. É dentro deste contexto de dúvidas e incertezas, que segundo Falbel, se destaca Boaventura de Bagnoregio, um dos maiores sintetizadores e teóricos da Ordem Franciscana, um intelectual por excelência (FALBEL, Os Espirituais Franciscanos, p.102). Nesse sentido, analisaremos a importância dos ensinamentos de Boaventura para o seu período histórico por meio do seu pensamento ao discursar sobre o uso das ciências para o desenvolvimento do intelecto, assegurando que as Ciências, deveriam ser submissas 1

2 aos Ensinamentos de Deus [...] nossa inteligência está unida à Verdade Eterna, porque sem o socorro de sua luz nada podemos conhecer com certeza [...] (BOAVENTURA, O Itinerário da Mente Para Deus, 3, p. 184). Metodologia A pesquisa foi realizada com leituras e fichamentos das obras de Boaventura e de pensadores como Santo Agostinho, São Francisco de Assis e de alguns estudiosos que analisam o período que está sendo tratado, como exemplo Falbel e Verger. Para tanto, iniciamos com a leitura das Confissões de Santo Agostinho e de autores que revelam os ensinamentos de São Francisco de Assis, como Os Espirituais Franciscanos de Nachman Falbel. Para contextualizar o final do século XIII, visando os intelectuais e as universidades, fizemos a leitura da obra: Cultura, Ensino e Sociedade no Ocidente nos Séculos XII e XIII de Jacques Verger. As obras de São Boaventura que fundamentaram o nosso estudo são: O Itinerário da Mente para Deus e Redução das Ciências à Teologia. Os estudos dessas obras nos possibilitaram o entendimento do período histórico em questão, final do século XIII, o que favoreceu a compreensão sobre a importância do uso das ciências neste período. Objetivos Objetivo Geral O objetivo deste estudo é entender o pensamento do mestre franciscano São Boaventura de Bagnoregio, associando-o às mudanças socioeconômicas, educacionais e religiosas que ocorreram, principalmente, no final do século XIII. Objetivos Específicos - Analisar as transformações educacionais do final do século XIII; 2

3 - Compreender o papel dos intelectuais neste período histórico e, em especial de Boaventura de Bagnoregio, que discursava sobre a importância dos conhecimentos divinos para compreensão das ciências; Desenvolvimento Este trabalho apresenta uma discussão parcial sobre o estudo que está sendo realizado sobre os ensinamentos de Boaventura e algumas das mudanças ocorridas no final do século XIII. Desse modo, podemos apresentar pequenas reflexões que nos levam a entender o homem, no final do século XIII, a buscar outras formas de conhecimento para comercializar e conviver coletivamente. O objetivo é entender que, em momentos de transição, as mudanças de comportamentos e de atitudes, estabelecem uma nova forma de produzir a vida, ou seja, novos interesses surgem e, no século XIII, para prover esses interesses, florescem as Universidades, e com elas os intelectuais, que tiveram um papel significativo para a sociedade. Segundo Verger, esses intelectuais tiveram um papel importante para a sociedade, pois trouxeram outro modo de instrução que iria modificar a formação e o desenvolvimento do homem. É nesse contexto que Boaventura se destaca com os seus ensinamentos e debates dentro da universidade parisiense. Grande parte de suas discussões estão pautadas no pensamento de Santo Agostinho e nas Sagradas Escrituras, como em outros autores que revelavam Deus como o criador de tudo e de todos. Boaventura coaduna com Santo Agostinho e seus escritos sobre a sabedoria da fé e, no que se refere à ciência, segundo Boaventura, o conhecimento proveria, também da dádiva de Deus. Boaventura marcou expressivamente o final do século XIII por meio do seu pensamento, pois questionou as alterações que estavam ocorrendo na forma de organização e conhecimento dos homens e contradisse aos mestres que pautavam os seus conhecimentos somente na razão, fazendo assim com que os indivíduos se afastassem dos conhecimentos divinos. Para Boaventura antes era preciso conhecer e entender a Palavra de Deus, obedecer aos ensinamentos divinos para se chegar ao desenvolvimento racional e então poder compreender todas as coisas. 3

4 A Universidade de Paris, por ser considerada uma autoridade respeitada, digna de atrair para si os melhores mestres e intelectuais, contava com pessoas das mais variadas regiões do Ocidente e, por este motivo, enfrentou muitos problemas referentes às diferentes nacionalidades, pensamentos e relações sociais variadas. Por concentrar o maior número de estudantes e mestres, é de lá que desponta, segundo Verger, o grande debate sobre a introdução maciça de Aristóteles no pensamento medieval. A penetração maciça da filosofia de Aristóteles foi um dos fenômenos da história intelectual do século XIII (VERGER, Cultura, Ensino e Sociedade no Ocidente, p.283). Boaventura discordava dos ensinamentos que estavam sendo ministrados na Universidade de Paris, pautados na teoria aristotélica e que colocavam a razão como principal via de entendimento. [...] Boaventura fez em Paris três séries de conferências (as collationes), nas quais procurou definir as linhas mestras do saber cristão, em face as ameaças dos novos tempos. Siger de Brabante e outros tomavam Aristóteles como seu grande mentor filosófico: Boaventura vai dizer-lhes que o estagirita nem mesmo merece o nome de filósofo pois, ao tentar corrigir Platão, acabou perdendo a possibilidade de conhecimento da razão última, da causa primeira da existência dos seres e Filosofia é conhecer a causa primeira -, causa esta que são as ideias, tais como existem desde sempre na mente divina (DE BONI, São Boaventura Obras Escolhidas, 1983, p.xix). A preocupação do mestre franciscano era de que as explicações do mundo dadas pelos mestres na Universidade de Paris não fossem tomadas como verdades absolutas, pois estas estavam se distanciando dos Ensinamentos Divinos e, como consequência, o homem perderia a possibilidade de salvação eterna. [...] e como no íntimo de toda a coisa que se sente ou se conhece está presente o próprio Deus. - E este há de ser o fruto de todas as ciências, que por meio delas se edifique a fé [...] (BOAVENTURA, Redução..., 26, p. 218). Para Boaventura o ensino das ciências era necessário, principalmente num período de mudanças nas atividades comerciais, onde os homens buscavam o seu desenvolvimento na sociedade, porém ele achava que embora a Filosofia favorecesse o entendimento das coisas, era só por intermédio da Teologia que se podia esclarecer a verdade de tudo. São Boaventura defendia a Teologia, como reflexão racional e ordenada da fé, e não como uma 4

5 vaidade da razão [...] Fica manifesto também, como todo o conhecimento está subordinado à Teologia [...] (BOAVENTURA, Redução..., 26, p.218). Para o mestre franciscano a verdadeira teologia deveria ser motivada pelo amor a Deus e a Filosofia deveria ser desenvolvida por meio da Teologia. A filosofia, na visão boaventuriana, utilizada como um instrumento no exercício da interioridade, possibilitava aos indivíduos, a procura do conhecimento da alma, auxiliandoos na busca pela verdade, que é o próprio Deus. É uma busca permanente, lenta, uma prática reflexiva, onde, o ser humano deveria remeter-se ao seu eu mais profundo e, só então depois, isso se traduziria no seu comportamento e ações. Boaventura asseverou que todos os conhecimentos ordenavam-se ao conhecimento da Sagrada Escritura, pelo qual toda iluminação refere-se a Deus, de quem teve seu princípio. Segundo Boaventura, todas as iluminações cognitivas podem reduzir-se à luz da Sagrada Escritura, pois toda ciência deverá reduzir à Teologia, onde Deus é o princípio e o fim de toda ciência e, o homem, somente quando deixar-se iluminar pelo conhecimento divino desenvolveria a inteligência, a qual o possibilitaria entender a ciência. [...] Nada é absolutamente invariável, sem limites e sem fim senão aquilo que é eterno. E tudo o que é eterno é Deus ou está em Deus. Se, portanto, todos os nossos juízos repousam sobre esta lei, então a conseqüência é óbvia: só Deus é a razão de todas as coisas, a regra infalível e a luz verdadeira. Nesta luz brilham todas as criaturas duma maneira infalível, indelével, indubitável, irrefutável, invariável, ilimitável no espaço, ilimitável no tempo, indivisível e intelectual (BOAVENTURA, Itinerário..., 9, p ). Boaventura inquiriu o estudo das ciências como necessário para o conhecimento da realidade, porém, priorizou a ciência teológica na explicação de mundo, assegurando que a fé atendia às necessidades do conhecimento desde que fundamentada nas Palavras de Deus. A fé e a razão são duas possibilidades, pelo qual o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade, e foi colocada por Deus, no coração dos homens a vontade de conhecer a verdade, de conhecer Deus, que é a própria verdade. E para Boaventura, ainda que a razão esteja iluminada pelas ciências, não pode entrar em si mesma se não for por intermédio da fé em Jesus Cristo, mediador entre Deus e os homens. 5

6 Conclusões O estudo, até o momento, nos favoreceu a compreensão de que os ensinamentos realizados por Boaventura contribuíram para algumas mudanças na educação dos homens no final do século XIII, pois apontou aos indivíduos que o conhecimento, por meio das ciências sobre os ensinamentos divinos, favorecia o aprendizado da reflexão, onde possibilitava o diálogo com Deus através das Escrituras Sagradas e assim o homem poderia corresponder às vontades do Criador, colocando em prática os sentimentos cristãos, disseminando amor, caridade e paz coletiva. Boaventura justificou a importância e a hierarquia da fé em relação à razão por meio das ciências quando afirmou que, pela Sagrada Escritura, a existência de Deus como criador de tudo e de todos. A nosso ver, Boaventura foi um intelectual do século XIII, que permitiu à sociedade da sua época a refletir e buscar uma compreensão pautada na razão, porém, sempre submissa à fé. Nesse sentido, Boaventura, possibilitou aos indivíduos desenvolverem com profundidade seus pensamentos e ações, sensibilizando os corações através de suas obras. Sendo assim, segundo o autor, os homens deveriam conhecer os ensinamentos de Deus deixados nas Sagradas Escrituras, e deixar-se iluminar pela luz de Cristo, com isso, os homens compreenderiam, através da razão, que deveriam modificar suas atitudes e saber viver coletivamente. REFERÊNCIAS AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, BAGNOREGIO, São Boaventura. Itinerário da Mente para Deus. In:. Obras Escolhidas. Org. Luis A. De Boni. Caxias do Sul: Livraria Sulina Editora, BAGNOREGIO, São Boaventura. Redução das Ciências à Teologia. In:. Obras Escolhidas. Org. Luis A. De Boni. Caxias do Sul: Livraria Sulina Editora, FALBEL, Nachman. Os Espirituais Franciscanos. São Paulo: Perspectiva : FAPESP : Editora da Universidade de São Paulo, VERGER, Jacques. Cultura, Ensino e Sociedade no Ocidente nos Séculos XII e XIII. Bauru, SP: EDUSC,

HUGO DE SÃO VITOR E A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E DA ESCRITA

HUGO DE SÃO VITOR E A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E DA ESCRITA HUGO DE SÃO VITOR E A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E DA ESCRITA SANTIAGO, Viviane Paes (PIBIC/ Fundação Araucária/UNESPAR/FAFIPA) PERIN, Conceição Solange Bution (UNESPAR/FAFIPA) INTRODUÇÃO Esse trabalho apresenta

Leia mais

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média FILOSOFIA FÍSICA Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA O período histórico comumente chamado de Idade Média inicia- se no século V e termina no século XV. Portanto, ele representa mil anos de

Leia mais

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO 1 ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO A ESCOLÁSTICA E OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES ALBERTO MAGNO TOMÁS DE AQUINO Buscaram provar a existência de Deus utilizando argumentos racionais. 2 A UNIDADE ENTRE A FÉ

Leia mais

Pré Socráticos aos Medievais 1

Pré Socráticos aos Medievais 1 Pré Socráticos aos Medievais 1 Períodos da História dafilosofia Patrística Filosofia Medieval Escolástica Renascimento Período: queda do Império Romano (sec. V) ao sec. XV. Guerras, a fome e as grandes

Leia mais

SANTO AGOSTINHO - INFLUÊNCIAS

SANTO AGOSTINHO - INFLUÊNCIAS SANTO AGOSTINHO SANTO AGOSTINHO - INFLUÊNCIAS Em Cartago, Santo Agostinho estudou literatura, filosofia e retórica. Sua paixão por filosofia foi despertada pela leitura do livro Hortensius, de Cícero um

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre Tomás de Aquino Professor: Juscelino V. Mendes 2014/15 2 Roccasecca, 1225 Fossanova, 1274 - Dominicano Tomás era um teólogo e filósofo escolástico. Mas não se considerava

Leia mais

Clóvis de Barros Filho

Clóvis de Barros Filho Clóvis de Barros Filho Sugestão Formação: Doutor em Ciências da Comunicação pela USP (2002) Site: http://www.espacoetica.com.br/ Vídeos Produção acadêmica ÉTICA - Princípio Conjunto de conhecimentos (filosofia)

Leia mais

ILUMINAÇÃO INTERNA E ILUMINAÇÃO EXTERNA EM BOAVENTURA DE BAGNOREGIO: VISÕES DA CIÊNCIA NO PERÍODO MEDIEVAL

ILUMINAÇÃO INTERNA E ILUMINAÇÃO EXTERNA EM BOAVENTURA DE BAGNOREGIO: VISÕES DA CIÊNCIA NO PERÍODO MEDIEVAL ILUMINAÇÃO INTERNA E ILUMINAÇÃO EXTERNA EM BOAVENTURA DE BAGNOREGIO: VISÕES DA CIÊNCIA NO PERÍODO MEDIEVAL Paulo Rogerio Sequeira de Carvalho Bacharel e licenciado em filosofia/ UERJ Pós-graduado em Filosofia

Leia mais

O DEBATE POLÍTICO PELA SEPARAÇÃO DOS PODERES E A EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DE GUILHERME DE OCKHAM

O DEBATE POLÍTICO PELA SEPARAÇÃO DOS PODERES E A EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DE GUILHERME DE OCKHAM O DEBATE POLÍTICO PELA SEPARAÇÃO DOS PODERES E A EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DE GUILHERME DE OCKHAM SILVA, Aline Romero da (PIC/UEM) OLIVEIRA, Terezinha (UEM) INTRODUÇÃO Este texto apresenta os resultados

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA NA IDADE MEDIEVAL A IDADE MÉDIA INICIOU-SE NA Europa com as invasões germânicas ou bárbaras no

Leia mais

SANTO AGOSTINHO E O CRISTIANISMO

SANTO AGOSTINHO E O CRISTIANISMO SANTO AGOSTINHO SANTO AGOSTINHO E O CRISTIANISMO Aos 28 anos, Agostinho partir para Roma. Estava cansando da vida de professor em Cartago e acreditava que em Roma encontraria alunos mais capazes. Em Milão,

Leia mais

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL Santo Agostinho séc. IV São Tomás de Aquino séc. XIII PATRÍSTICA e ESCOLÁSTICA Platão séc. IV a.c. Aristóteles séc. III a.c A RELAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO Questões fundamentais para

Leia mais

ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO

ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO INTRODUÇÃO Renascimento: Período de transição entre Idade Média e Idade Moderna; Misturam-se o jeito de ser e pensar de dois momentos da sociedade europeia ocidental; Não é possível

Leia mais

CAPORALINI, José Beluci. Reflexões sobre O Essencial de Santo Agostinho. Maringá: Clichetec Gráfica Editora, 2007, 132 p.

CAPORALINI, José Beluci. Reflexões sobre O Essencial de Santo Agostinho. Maringá: Clichetec Gráfica Editora, 2007, 132 p. CAPORALINI, José Beluci. Reflexões sobre O Essencial de Santo Agostinho. Maringá: Clichetec Gráfica Editora, 2007, 132 p. Celestino Medica * O livro apresenta um trabalho de coordenação, de seleção e de

Leia mais

Sumário. Prefácio... 13

Sumário. Prefácio... 13 Sumário Prefácio... 13 PARTE UM O LEGADO ISRAELITA 1. Cristianismo e judaísmo... 29 A separação dos caminhos... 29 O cristianismo e o cânone hebraico da Escritura... 40 O cristianismo e a interpretação

Leia mais

O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII)

O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII) doi: 10.4025/10jeam.ppeuem.04013 O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII) SARACHE, Mariana Vieira (IC Balcão-CNPq/UEM) OLIVEIRA, Terezinha (GTSEAM/ PPE/UEM) Introdução

Leia mais

Apesar de terem formulado as bases do direito e possuir uma arquitetura arrojada, realizavam poucos trabalhos científicos teóricos

Apesar de terem formulado as bases do direito e possuir uma arquitetura arrojada, realizavam poucos trabalhos científicos teóricos Juliano Rossi Alves Apesar de terem formulado as bases do direito e possuir uma arquitetura arrojada, realizavam poucos trabalhos científicos teóricos Se Baseavam bastante em pensamentos e idéias gregas

Leia mais

Aula 08 Terceiro Colegial.

Aula 08 Terceiro Colegial. Aula 08 Terceiro Colegial Cristianismo: Entre a Fé e a Razão Busca por uma base racional para sustentar a fé Formulações filosóficas se estendendo por mais de mil anos Cristianismo Palavra de Jesus, que

Leia mais

AMOR E EDUCAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO: UM ESTUDO NO CAMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MEDIEVAL

AMOR E EDUCAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO: UM ESTUDO NO CAMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MEDIEVAL AMOR E EDUCAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO: UM ESTUDO NO CAMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MEDIEVAL SANTIN, Rafael Henrique (UEM) OLIVEIRA, Terezinha (Orientador/UEM) Agência Financiadora CAPES Introdução Para iniciarmos

Leia mais

Sumário. Prefácio, 13. Primeira parte - Fundamentação, 15

Sumário. Prefácio, 13. Primeira parte - Fundamentação, 15 Sumário Prefácio, 13 Primeira parte - Fundamentação, 15 I. A teologia fundamental como ciência teológica básica, 17 1 Teologia como "fala de Deus", 17 1.1 Tipos básicos de teologia, 17 a) A teologia como

Leia mais

Aula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho

Aula 09. Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Aula 09 Gente... Que saudade!!!! Filosofia Medieval Patrística Sto. Agostinho Filosofia Patrística (séc. I ao VII) Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João. Foi obra não só desses

Leia mais

DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos

DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA Prof. Adriano R. 1º Anos CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA MEDIEVAL Séc. V ao Séc. XV d. C. Período da Idade Média (Mil anos de crescimento) - Reintroduzido o comércio

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1 O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete Aristóteles 2 O Mito da Caverna - Platão 3 Entendes??? 4 A Filosofia É um estudo relacionado

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida.

A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida. A criação da filosofia está ligada ao pensamento racional. Discutir, pensar e refletir para descobrir respostas relacionadas à vida. Os filósofos gregos deixaram de lado os deuses e os mitos e tentaram

Leia mais

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM)

SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) SANTO AGOSTINHO: ILUMINAÇÃO E EDUCAÇÃO PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE /PPE /UEM) ARAÚJO, Carla Karoline Amador de (PIBIC/ CNPq-UEM) INTRODUÇÃO O cristianismo surgiu na historia como uma proposta de reorganização

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 1 O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete Aristóteles 2 O Mito da Caverna - Platão 3 Entendes??? 4 A Filosofia É um estudo relacionado à existência

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta matéria é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

Esboço de Sermão Sábado de Liberdade Religiosa 2016 Por que os adventistas do sétimo dia colocam tanta ênfase na liberdade religiosa?

Esboço de Sermão Sábado de Liberdade Religiosa 2016 Por que os adventistas do sétimo dia colocam tanta ênfase na liberdade religiosa? Esboço de Sermão Sábado de Liberdade Religiosa 2016 Por que os adventistas do sétimo dia colocam tanta ênfase na liberdade religiosa? Ganoune Diop, Ph.D. Diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa,

Leia mais

Religião e Regulação. Felipe Inácio Zanchet Magalhães

Religião e Regulação. Felipe Inácio Zanchet Magalhães Religião e Regulação Felipe Inácio Zanchet Magalhães Religião Gregos Parmênides Ontologia Heráclito Dialético Sócrates Alma Platão Conhecimento Visível e Inteligível Nous Aristóteles Eudaimonia Alma Vegetal

Leia mais

FILOSOFIA IDADE MÉDIA

FILOSOFIA IDADE MÉDIA Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio FILOSOFIA IDADE MÉDIA PATRÍSTICA e ESCOLÁSTICA 1 2 3 A IDADE MÉDIA INICIOU-SE NA FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA Europa com as invasões germânicas ou bárbaras

Leia mais

LIÇÃO 4 - A MORDOMIA DA FAMÍLIA. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 4 - A MORDOMIA DA FAMÍLIA. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 4 - A MORDOMIA DA FAMÍLIA Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A FAMÍLIA PROJETO DE DEUS A Criação do homem e da mulher foi a mais importante criação do Senhor, sendo estes, feitos a imagem

Leia mais

«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43).

«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43). «Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43). ********************** Como definição simples, a Graça é

Leia mais

Filosofia e Religião.

Filosofia e Religião. Filosofia e Religião. Filosofia e Cristianismo. Santo Agostinho. (354 430) É considerado um dos introdutores do pensamento filosófico grego na doutrina cristã. Fortemente influenciado por Platão, concebia

Leia mais

Você sabe por que vamos à escola? Ensino é responsabilidade do Estado e de que todos têm direito à educação ideias novas.

Você sabe por que vamos à escola? Ensino é responsabilidade do Estado e de que todos têm direito à educação ideias novas. Escolástica: a filosofia das escolas cristãs 3º BIMESTRE 7º Ano A filosofia cristã na Escolástica Você sabe por que vamos à escola? Ensino é responsabilidade do Estado e de que todos têm direito à educação

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP CAIO HENRIQUE AMPARO ROSATELI JOÃO PEDRO BACCHIN MILANEZ PEDRO INNOCENTE COLLARES VINÍCIUS HORSTMANN FERNANDES SÃO TOMÁS DE AQUINO Piracicaba

Leia mais

CANTO: O auxílio virá do Senhor, do Senhor, o nosso Deus, que fez o céu e a terra.

CANTO: O auxílio virá do Senhor, do Senhor, o nosso Deus, que fez o céu e a terra. ORAÇÃO INICIAL CANTO: O auxílio virá do Senhor, do Senhor, o nosso Deus, que fez o céu e a terra. A: Bom dia!. Na alegria de estarmos reunidos para este encontro. Queremos louvar a Deu Pai pela vossa presença.

Leia mais

[ÉÅxÅ? VâÄàâÜt x fév xwtwx

[ÉÅxÅ? VâÄàâÜt x fév xwtwx [ÉÅxÅ? VâÄàâÜt x fév xwtwx PENSAMENTO CLÁSSICO E CRISTÃO Prof. Walteno Martins Parreira Jr https://www.youtube.com/watch?v=stbbebwivvk 1 Século V a.c. Dá-se o nome de sofistas a um conjunto de pensadores

Leia mais

Filosofia Medievil: TomásadeaAquino

Filosofia Medievil: TomásadeaAquino MPET Modelagem Conceitual do Pensamento Filosófco MATERIAL DE APOIO Organizador dos slides: Prof.aDr.aGliuciusaDécioaDuirte Atualizado em: 19 ago. 2017 Filosofia Medievil: TomásadeaAquino SÍNTESE DO CRISTIANISMO

Leia mais

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica Filosofia na Idade Média Patrística e Escolástica Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganadoras especulações da filosofia, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo,

Leia mais

FILOSOFIA CRISTÃ. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai.

FILOSOFIA CRISTÃ. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai. FILOSOFIA CRISTÃ Unidade 01. Capítulo 04: pg. 53-54 Convite a Filosofia Unidade 08.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL SOBRE O BEM SUPREMO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL SOBRE O BEM SUPREMO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL SOBRE O BEM SUPREMO Obegair Barcellos Pelotas, março de 2004. Sumário Introdução...2

Leia mais

Reconduzir as ciências à Teologia: uma resposta ao Aristotelismo.

Reconduzir as ciências à Teologia: uma resposta ao Aristotelismo. Reconduzir as ciências à Teologia: uma resposta ao Aristotelismo. Frederico Moreira de Souza 1 Resumo: Este trabalho é o resultado de uma análise feita sobre a obra Recondução das Ciências à Teologia com

Leia mais

Virtudes: conceito e classificação

Virtudes: conceito e classificação Virtudes: conceito e classificação Roteiro 6 FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro IV Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus Módulo III Os vícios e as virtudes

Leia mais

O MUNDO MODERNO E UM NOVO MODO DE PENSAR O MUNDO O homem é o modelo do mundo Leonardo da Vinci

O MUNDO MODERNO E UM NOVO MODO DE PENSAR O MUNDO O homem é o modelo do mundo Leonardo da Vinci RACIONALISMO O MUNDO MODERNO E UM NOVO MODO DE PENSAR O MUNDO O homem é o modelo do mundo Leonardo da Vinci - O início da filosofia moderna inaugura uma declarada ruptura com a igreja católica; - O conhecimento

Leia mais

A FÉ É SÓLIDA CONFIANÇA NAS PROMESSAS DIVINAS E FIRME APROPRIAÇÃO DA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS PROPICIA

A FÉ É SÓLIDA CONFIANÇA NAS PROMESSAS DIVINAS E FIRME APROPRIAÇÃO DA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS PROPICIA ROMANOS 5,1 - A FÉ CONFORME CALVINO INSTITUTAS, VOLUME III A FÉ É SÓLIDA CONFIANÇA NAS PROMESSAS DIVINAS E FIRME APROPRIAÇÃO DA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS PROPICIA Comentários e revisão do texto por Helio Clemente

Leia mais

Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça

Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça Prof. Talles D. Filosofia do Direito O Direito e o tema da Justiça A concepção platônica da justiça Basicamente, Platão traz duas ideias de justiça: uma relacionada com a virtude (das pessoas e dos Estados),

Leia mais

Formas incorretas de se entender a Trindade

Formas incorretas de se entender a Trindade Formas incorretas de se entender a Trindade INTRODUÇÃO A partir do século II, começaram a aparecer na região de Alexandria (norte do Egito, que era um grande centro de estudos e debates) uma grande safra

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E FÉ Aviso importante! Esta disciplina é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

CRISTO, IDEAL DA PROCURA DE DEUS COMO CONVERSÃO. CIMBRA 2014 MOSTEIRO DA TRANSFIGURAÇÃO SANTA ROSA RS

CRISTO, IDEAL DA PROCURA DE DEUS COMO CONVERSÃO. CIMBRA 2014 MOSTEIRO DA TRANSFIGURAÇÃO SANTA ROSA RS CRISTO, IDEAL DA PROCURA DE DEUS COMO CONVERSÃO. CIMBRA 2014 MOSTEIRO DA TRANSFIGURAÇÃO SANTA ROSA RS Introdução A fidelidade ao espírito do evangelho e aos ensinamentos de São Paulo, o sentido da Igreja

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA EVANGÉLICA NO LUBANGO ISTEL INSCRIÇÃO PARA ADMISSÃO: LICENCIATURA E MESTRADOS EM TEOLOGIA

INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA EVANGÉLICA NO LUBANGO ISTEL INSCRIÇÃO PARA ADMISSÃO: LICENCIATURA E MESTRADOS EM TEOLOGIA INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA EVANGÉLICA NO LUBANGO ISTEL INSCRIÇÃO PARA ADMISSÃO: LICENCIATURA E MESTRADOS EM TEOLOGIA INTRODUÇÃO O carácter da educação no ISTEL O ISTEL visa uma educação integral, isto

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS EMENTAS DO CURSO DE FILOSOFIA Currículo Novo (a partir de 2010/1) NÍVEL I HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA Reflexão acerca da transição do pensamento mítico ao filosófico. Estudo de problemas, conceitos e

Leia mais

Filosofia. Francis Bacon. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31)

Filosofia. Francis Bacon. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) Filosofia Francis Bacon Francis Bacon - Biografia Nascido na Inglaterra, por volta da segunda década do séc. XIII (entre1214 à 1220) morre em 1292. Aproximadamente em 1227 inicia sua carreira acadêmica

Leia mais

A Excelência do Professor de Escola Dominical

A Excelência do Professor de Escola Dominical A Excelência do Professor de Escola Dominical INTRODUÇÃO O professor de Escola Dominical deve perseguir a excelência nestas três áreas de seu ministério: Evangelismo, Hermenêutica e Teologia. Caso falhe

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

O contraste entre Adão e Cristo nos ajudará a explicar melhor o assunto da salvação.

O contraste entre Adão e Cristo nos ajudará a explicar melhor o assunto da salvação. O contraste entre Adão e Cristo nos ajudará a explicar melhor o assunto da salvação. Esta semana, a lição da Escola Sabatina tem o título de Adão e Jesus Vamos nos concentrar em três questões: 1. Os frutos

Leia mais

Comecei a peregrinação caminhando a pé em torno do Muro da cidade velha de Jerusalém.

Comecei a peregrinação caminhando a pé em torno do Muro da cidade velha de Jerusalém. 9 2 A TERRA SANTA Telma Teixeira de Oliveira Almeida 1 A busca pelo autoconhecimento, pelos entendimentos do porque estamos aqui, habitando este lugar no planeta e compreender o que é importante tem levado-me

Leia mais

INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA IGREJA

INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA IGREJA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA IGREJA Por Evaristo Filho SEMINÁRIO TEOLÓGICO EVANGÉLICO BÍBLICO SETEB Global http://seminarioevangelico.com.br setebonline@gmail.com 2 Apresentação da Disciplina Informações Gerais

Leia mais

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 1. O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do objeto conhecido. Através

Leia mais

A UNIVERSIDADE MEDIEVAL E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: ASPECTOS DA GNOSEOLOGIA DE BOAVENTURA DE BAGNOREGIO 1

A UNIVERSIDADE MEDIEVAL E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: ASPECTOS DA GNOSEOLOGIA DE BOAVENTURA DE BAGNOREGIO 1 A UNIVERSIDADE MEDIEVAL E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: ASPECTOS DA GNOSEOLOGIA DE BOAVENTURA DE BAGNOREGIO 1 SOUZA, Rodrigo Augusto de (UEM) MACHADO, Maria Cristina Gomes (UEM) Considerações Iniciais O

Leia mais

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo FILOSOFIA Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo Finalidade da vida política para Platão: Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: alma concupiscente ou desejante; alma irascível ou colérica;

Leia mais

Slide 2

Slide 2 ( ) 5. Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm;3:23; At.3:19). www.portalebd.org.br

Leia mais

percorrêssemos o percurso da interioridade não chegaríamos a conhecê-la. E a interioridade é um percurso, como vimos, que se dá no homem interior,

percorrêssemos o percurso da interioridade não chegaríamos a conhecê-la. E a interioridade é um percurso, como vimos, que se dá no homem interior, 138 7- Conclusão A interioridade é uma noção que começa a se formular, em Agostinho, em sua busca pela verdade. Nessa busca ele se depara, após tantos esforços, com a idéia de que Deus é a verdade. Essa

Leia mais

TEMA DA SESSÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 1º SEMESTRE ANO LETIVO Instituto Diocesano da Formação Cristã

TEMA DA SESSÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 1º SEMESTRE ANO LETIVO Instituto Diocesano da Formação Cristã TEMA DA SESSÃO 1. INTRODUÇÃO 2. O QUE É A TEOLOGIA? 3. NA PROCURA DO CONCEITO 4. TEOLOGIA E FILOSOFIA 5. TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS 6. DO QUERIGMA À TEOLOGIA 7. TIRANDO ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS 8. A TEOLOGIA

Leia mais

JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA

JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA 04-02-2012 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze Porque é que o Filho de Deus se fez homem? para nossa salvação,

Leia mais

IDADE DAS TREVAS? Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência do Estado etc.

IDADE DAS TREVAS? Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência do Estado etc. FILOSOFIA MEDIEVAL IDADE DAS TREVAS? A filosofia clássica sobrevive, confinada nos mosteiros religiosos. Problemas da Filosofia Medieval: a realidade, a alma, a verdade, os direitos humanos, a essência

Leia mais

ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS BÁSICAS DA DOUTRINA ESPÍRITA E DO EVANGELHO DE JESUS.

ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS BÁSICAS DA DOUTRINA ESPÍRITA E DO EVANGELHO DE JESUS. ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS BÁSICAS DA DOUTRINA ESPÍRITA E DO EVANGELHO DE JESUS MÓDULO 12 O SIGNIFICADO DA LEI DE JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE EM NOSSAS VIDAS A DIMENSÃO JUSTIÇA DA LEI MAIOR 4º.

Leia mais

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Tomás de Aquino (1221-1274) Tomás de Aquino - Tommaso d Aquino - foi um frade dominicano

Leia mais

A Alma Uma perspectiva bíblica e luterana. Jörg Garbers Ms. de Teologia

A Alma Uma perspectiva bíblica e luterana. Jörg Garbers Ms. de Teologia A Alma Uma perspectiva bíblica e luterana Jörg Garbers Ms. de Teologia A alma A palavra alma é a tradução das palavras: Nefesch (hebraico no AT) Psyche(grego no NT) Popularmente a alma......é uma parte

Leia mais

Biografia de Augusto Comte

Biografia de Augusto Comte Biografia de Augusto Comte Augusto Comte nasceu em 19 de janeiro de 1798, em Montpellier, e faleceu em 5 de setembro de 1857, em Paris. Filósofo e auto-proclamado líder religioso, deu à ciência da Sociologia

Leia mais

Teologia Sistemática

Teologia Sistemática Teologia Sistemática Patriarcado de Lisboa Instituto Diocesano de Formação Cristã Escola de Leigos 1º Semestre 2014/2015 Docente: Juan Ambrosio Fernando Catarino Tema da sessão Lumen Gentium 1. Aspetos

Leia mais

FILOSOFIA BREVE PANORAMA GERAL FILOSOFIA ANTIGA

FILOSOFIA BREVE PANORAMA GERAL FILOSOFIA ANTIGA FILOSOFIA BREVE PANORAMA GERAL FILOSOFIA ANTIGA SOBRE FILOSOFIA DEFINIÇÃO TRADICIONAL (segundo a perspectiva ocidental) TEOLOGIA CIÊNCIA certezas dúvidas Bertrand Russell (1872-1970) utiliza seus temas

Leia mais

UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia

UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia FILOSOFIA UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia A curiosidade humana levou o homem a buscar explicações para os fenômenos do cotidiano. Numa época em que não havia nenhuma fundamentação científica capaz de

Leia mais

ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S

ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S Averróis Organizou o ensino e fundou escolas ligadas às instituições católicas. Divulgação da cultura greco-romana, passando a ter influência

Leia mais

O Amor é o Elo Achado

O Amor é o Elo Achado Prefácio do autor O Amor é o Elo Achado O Amor é a suprema definição da Divindade. É o elo perdido que a criatura busca na imensidão do estudo científico, que, para mais rapidamente progredir no âmbito

Leia mais

Curso de Teologia de Leigos

Curso de Teologia de Leigos Curso de Teologia de Leigos O MISTÉRIO DA CRIAÇÃO; DEUS MANTÉM E SUSTENTA A CRIAÇÃO; DEUS REALIZA O SEU PROJETO: A DIVINA PROVIDÊNCIA; A DIVINA PROVIDÊNCIA E AS CAUSAS SEGUNDAS; A DIVINA PROVIDÊNCIA E

Leia mais

TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS NA SUA OBRA DENOMINADA SUMA TEOLÓGICA, TOMÁS DE AQUINO CONSIDERA CINCO VIAS QUE, POR MEIO DE ARGUMENTOS, CONDUZEM À DEUS, TODAS COM CARACTERÍSTICAS

Leia mais

em 9 de janeiro de 1862,

em 9 de janeiro de 1862, Rosário Vivo Pauline-Marie Jaricot nasceu em Lião, França, no dia 22 de julho de 1799, e morreu em Lorette, em 9 de janeiro de 1862, aos 63 anos. Sociedade para a Propagação da Fé Ela é a fundadora da

Leia mais

Razão e fé. Filosofia MedievaL. Douglas Blanco

Razão e fé. Filosofia MedievaL. Douglas Blanco Razão e fé Filosofia MedievaL Douglas Blanco CRISTIANO PALAZZINI/SHUTTERSTOCK Aspectos gerais Correntes da filosofia medieval e principais representantes: Patrística (séc. II-V), com Agostinho de Hipona,

Leia mais

O conceito ética. O conceito ética. Curso de Filosofia. Prof. Daniel Pansarelli. Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles

O conceito ética. O conceito ética. Curso de Filosofia. Prof. Daniel Pansarelli. Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles Curso de Filosofia Prof. Daniel Pansarelli Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles O conceito ética Originado do termo grego Ethos, em suas duas expressões Êthos (com inicial

Leia mais

FILOSOFIA RECAPITULAÇÃO

FILOSOFIA RECAPITULAÇÃO FILOSOFIA RECAPITULAÇÃO O QUE É FILOSOFIA? CONCEITOS ORIGEM DA PALAVRA philo = AMOR FRATERNAL sophia = SABEDORIA AMOR PELA SABEDORIA AMIZADE PELO SABER PRIMEIRO USO DO TERMO ACREDITA-SE QUE O FILÓSOFO

Leia mais

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E

COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - SABER E 10 Aviso importante! Esta disciplina é uma propriedade intelectual de uso exclusivo e particular do aluno da Saber e Fé, sendo proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo, exceto em breves citações

Leia mais

Capítulo 15 de "O Evangelho Segundo o Esiritismo, de Allan Kardec" - Fora da caridade não há salvação, itens 4 e 5, O MAIOR MANDAMENTO.

Capítulo 15 de O Evangelho Segundo o Esiritismo, de Allan Kardec - Fora da caridade não há salvação, itens 4 e 5, O MAIOR MANDAMENTO. Autor: André Martinez REFLEXÕES ESPÍRITAS: O Maior Mandamento Capítulo 15 de "O Evangelho Segundo o Esiritismo, de Allan Kardec" - Fora da caridade não há salvação, itens 4 e 5, O MAIOR MANDAMENTO. Este

Leia mais

SUMÁRIO. Esboço analítico Prefácio Introdução Abreviaturas... 26

SUMÁRIO. Esboço analítico Prefácio Introdução Abreviaturas... 26 SUMÁRIO Esboço analítico... 13 Prefácio... 21 Introdução... 23 Abreviaturas... 26 PARTE UM: ORIENTAÇÃO 1. O modelo da palavra pessoal... 28 2. Senhorio e Palavra... 32 PARTE DOIS: A PALAVRA DE DEUS NA

Leia mais

Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33.

Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 91 tornar-se tanto quanto possível imortal Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 92 5. Conclusão Qual é o objeto da vida humana? Qual é o seu propósito? Qual é o seu significado? De todas as respostas

Leia mais

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO 22 NÃO SEPAREIS O QUE DEUS UNIU

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO 22 NÃO SEPAREIS O QUE DEUS UNIU EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO 22 NÃO SEPAREIS O QUE DEUS UNIU - Indissolubilidade do casamento - O divórcio INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO Lei do Homem Mutável As leis humanas transformam-se

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP Por Filosofia Escolástica entende-se a filosofia dominante no período compreendido entre os séculos IX e XIV XV, ensinada comumente nas escolas,

Leia mais

FILOSOFIA. Dos Gregos à Idade Média

FILOSOFIA. Dos Gregos à Idade Média FILOSOFIA Dos Gregos à Idade Média Revisando... Os mitos: Uma narrativa primordial; Trata dos fundamentos de uma cultura... das origens. Os Pré-Socráticos: A impossibilidade da verdade; A importância da

Leia mais

A teologia da política. Dr. Rousas John Rushdoony

A teologia da política. Dr. Rousas John Rushdoony INTRODUÇÃO A teologia da política Dr. Rousas John Rushdoony Introdução Uma área de estudo muito negligenciada nos dois séculos passados ou mais é a teologia da política. O pensamento político tem se tornado

Leia mais

Tema 2 - Um panorama histórico da física II

Tema 2 - Um panorama histórico da física II Universidade Federal de Ouro Preto ICEB - Departamento de Física Professor Armando Brizola FIS119 - A física no mundo moderno Tema 2 - Um panorama histórico da física II Assunto: A ciência no mundo medieval

Leia mais

LIÇÃO 1 - A ÉTICA CRISTÃ. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 1 - A ÉTICA CRISTÃ. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 1 - A ÉTICA CRISTÃ Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A CIDADANIA DO CRISTÃO A cidadania celestial é conquistada a partir do reconhecimento do sacrifício de Cristo na cruz do Calvário,

Leia mais

CURSO I FUNDAMENTOS CONCEITOS E PRÁTICAS DA EP

CURSO I FUNDAMENTOS CONCEITOS E PRÁTICAS DA EP ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS CRISTÃS DE EDUCAÇÃO POR PRINCÍPIOS JULIANA POMPEO HELPA CURSO I FUNDAMENTOS CONCEITOS E PRÁTICAS DA EP 09 de Maio de 2015 Curitiba, Paraná ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS CRISTÃS DE EDUCAÇÃO

Leia mais

A CAMINHADA EDUCATIVA AGOSTINIANA: REGENERAÇÃO DO CORPO

A CAMINHADA EDUCATIVA AGOSTINIANA: REGENERAÇÃO DO CORPO A CAMINHADA EDUCATIVA AGOSTINIANA: REGENERAÇÃO DO CORPO SOUZA, Mariana Rossetto de (PIBIC/UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (UEM) O presente texto tem como finalidade apresentar o pensamento de Santo Agostinho

Leia mais

TEMPO, MEMÓRIA E FILOSOFIA

TEMPO, MEMÓRIA E FILOSOFIA TEMPO, MEMÓRIA E FILOSOFIA Leonardo Guedes Ferreira Aluno do Curso de Filosofia Universidade Mackenzie Introdução A Idade Média é marcada na história principalmente pela grande influência da Igreja perante

Leia mais

temático A obra da salvação Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. seja, a doutrina da salvação.

temático A obra da salvação Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. seja, a doutrina da salvação. O4º Trimestre de 2017 Trimestre temático A obra da salvação Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. OEstudaremos a Soteriologia, ou seja, a doutrina da salvação. www.portalebd.org.br Slide 2 O O

Leia mais

ESTÉTICA: Plotino, Sto. Agostinho e Sto. Tomás. Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr.

ESTÉTICA: Plotino, Sto. Agostinho e Sto. Tomás. Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr. ESTÉTICA: Plotino, Sto. Agostinho e Sto. Tomás Prof. Arlindo F. Gonçalves Jr. http://www.mural-2.com PLOTINO A BELEZA FÍSICA É UMA IMAGEM QUE POSSIBILITA AO HOMEM PRESSENTIR A BELEZA DA ALMA, A QUAL, EM

Leia mais

COSMOVISÃO. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente

COSMOVISÃO. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente COSMOVISÃO vivendopelapalavra.com Por: Helio Clemente Cosmovisão: Palavra de origem alemã que significa visão do mundo ou a forma como uma pessoa vê o mundo, a vida, os homens e os princípios que sustentam

Leia mais

Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2

Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2 Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2 1 1. O Corpo para os Antigos 1.1. Os mistérios do Orfismo A religião Órfica, também chamada de Orfismo. Uma das concepções mais clássicas do corpo humano,

Leia mais

CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12)

CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12) CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12) I. Significado bíblico de comunhão II. Igreja de Cristo e comunhão - Comunhão dos santos III. Comunhão como forma de ser

Leia mais

Recapitulando: Paradoxo do nosso tempo: Mais experiência. Menos maturidade

Recapitulando: Paradoxo do nosso tempo: Mais experiência. Menos maturidade Recapitulando: Paradoxo do nosso tempo: Mais experiência Menos maturidade Recapitulando: Síndrome de Peter Pan aquela pessoa que não sabe ou não pode renunciar a ser filho para começar a ser pai (Dan Kiley)

Leia mais