Elaborado em parceria com a AMPA e IMAmt ANO 02 EDIÇÃO 14. jun/10. mai/10. abr/10
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- Maria de Fátima Chaves Paiva
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1 R$/sc e R$/@ JULHO DE 2010 Compra de 40% dos fertilizantes de MT fica para segundo semestre A negociação de fertilizante no Brasil para a safra 2010/11 começou a ganhar força, mas ainda está longe do ritmo observado em A lentidão nas compras é motivada pelo baixo preço da soja e do milho, pela menor oferta de crédito das traders e também pela aposta na queda do preço dos insumos. Nesse primeiro semestre, o preço da soja e do milho em Mato Grosso esteve em média 29% e 20%, respectivamente, abaixo do verificado na primeira metade de Além disso, as traders, que foram as principais provedoras de crédito no passado, estão restringindo a oferta de recursos para seus clientes até que a economia internacional retome o crescimento e/ou diminuam as incertezas. Por fim, os produtores apostaram na queda dos preços dos fertilizantes conforme avançava o semestre. Em 2009, a compra de fertilizantes no começo do ano não foi uma boa estratégia em comparação à realizada no final do primeiro semestre. O produtor de Sorriso, por exemplo, precisou de 30,22 sacas de soja pra comprar uma tonelada do adubo no primeiro trimestre 2009; se a compra fosse feita no segundo trimestre, seriam necessárias apenas 24,85 sacas de soja, diferença de 17,75%. No ano corrente, o produtor precisou de 30,01 para a aquisição do fertilizante no primeiro trimestre e 28,67 sacas no segundo, diferença de 4,45% novamente foi uma boa estratégia negociar no segundo trimestre do ano. De olho na possibilidade de reduzir o dispêndio com o insumo, muitos deixaram a compra para a última hora. Neste início de segundo semestre, restariam ainda pelo menos 40% do volume de fertilizantes necessário para a próxima temporada de verão a ser negociado em todo o Mato Grosso. Em 2009, as vendas de fertilizantes e defensivos agrícolas no estado estavam praticamente encerradas ainda no primeiro semestre. No mercado internacional, as cotações dos principais produtos intermediários registraram uma pequena queda no mês de junho. Na região de Tampa, no estado da Flórida (EUA), o preço médio do fosfato foi negociado no mês de junho em média a US$ 444,44/t, recuo de 2,79% em relação a maio. Em Nova Orleans, o mesmo produto registrou baixa de 3,04%. As reduções acabaram não sendo mais acentuadas devido à demanda especialmente da América do Sul (Brasil, Argentina e Uruguai). Em junho, a cotação média da tonelada da uréia no mercado internacional continuou em queda, sendo o quarto mês consecutivo. No porto de Yuzhnyy (Ucrânia), o preço ficou 1,56% menor que em maio. Também neste caso, a demanda do Brasil e da Argentina evitaram recuo mais significativo. Quanto ao potássio, o preço médio não sofreu alteração no mês de junho no mercado internacional, mantendose entre US$ 350,00/t e US$ 400,00/t no porto de Vancouver (Canadá). A Potash Corp, principal companhia produtora de potássio no Canadá, divulgou a tabela de preço do cloreto de potássio posto no Meio Oeste americano, que vale de julho a setembro de O preço da tonelada é de US$ 400,00 (incluso o frete ferroviário) para Iowa e Illinois. A partir de outubro, os preços devem ter acréscimos de US$ 20,00/t para os mesmos estados norteamericanos. 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 Soja Milho Algodão INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 02 EDIÇÃO 14 Defensivos favorecem estabilidade dos custos Os custos de produção de algodão ficaram praticamente estáveis em junho, apesar de na média das regiões acompanhadas pelo Cepea ter havido ligeira queda. Em junho de 2010, o custo operacional para cultivar um hectare com algodão totalizou R$ 3.800, 0,2% a menos que o estimado para maio/10 na média entre Campo Novo do Parecis, Sorriso, Primavera do Leste e Rondonópolis. O custo de junho é igual ao observado no mesmo mês de O gasto com defensivos, que representaram entre 27,7% e 29,7% do custo operacional, teve queda de 1,5% na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre os meses de maio e junho. Regionalmente, os desembolsos com defensivos reduziram 4,8% em Sorriso e 1,9% em Campo Novo do Parecis; já em Rondonópolis e Primavera do Leste,estiveram entre estáveis a ligeiramente maiores. Em relação a, a média dos gastos esteve 6,8% menor. Os fertilizantes, que são o segundo item de importância no custo representam entre 16,2% e 21,9% do custo operacional, tiveram oscilações mais expressivas de preços nos últimos meses. De maio para junho, o desembolso médio entre as regiões subiu 0,8%, mas em 12 meses caiu 9,1%. Em junho, os desembolsos com fertilizantes reduziram em Rondonópolis e Campo Novo do Parecis, mas subiram em Primavera do Leste e em Sorriso. Enquanto os custos de algodão estão nos mesmos níveis de 2009, os de soja e milho decresceram expressivamente nos últimos 12 meses. Considerando a média das regiões pesquisadas em Mato Grosso, os custos operacionais da soja convencional em foram 12,4% menores que os de ; para a soja transgênica, 12% e, para o milho convencional, 12,3%. Enquanto para o milho foram os desembolsos com defensivos que mais favoreceram a redução dos custos, para a soja, o apoio veio dos fertilizantes. Milho e soja não cobrem custo total; algodão, sim Com custos estáveis e melhores preços de venda, produzir algodão ficou mais rentável em. Considerando a compra de todos os insumos e também a venda de toda a produção a preços de junho, o retorno médio sobre o custo operacional seria de 41,4% na média das regiões matogrossenses pesquisadas pelo Cepea. A melhor rentabilidade seria obtida em Rondonópolis, em 46,2%, enquanto a menor seria em Campo Novo do Parecis, com retorno de 29%. Analisandose os custos totais de produção, as quatro regiões também apresentaram rentabilidade positiva, como vem ocorrendo desde. No caso da cultura da soja, com a recuperação dos preços nos três últimos meses e custos ligeiramente menores, a rentabilidade sobre o custo operacional foi de 43,3% na média das regiões analisadas, pouco acima da média observada no algodão. Desta forma, a soja passa a ser novamente a cultura mais rentável em relação custo operacional, mas a receita ainda não é suficiente para cobrir os custos totais diferentemente do algodão. Frente aos custos totais, a rentabilidade foi negativa em 12% em junho. Para o milho, com a elevação de 18,3% do preço na média das regiões (comparandose a maio), a receita bruta seria suficiente para cobrir o desembolso em Rondonópolis e em Primavera do Leste, mas em Campo Novo do Parecis e em Sorriso a receita ainda seria insuficiente até mesmo para os custos operacionais. Sobre os custos totais, as rentabilidade regionais ficariam negativas entre 35% e 50% considerandose a compra de todos de insumos e a da venda de toda a produção a preços de junho. Junho é período de tomada de decisão de safra e os resultados indicam que o algodão é a cultura mais rentável. Os custos reduziram para todas as atividades, mas a receita somente do algodão cresceu em relação a Assim, é possível que na safra 2010/11 os produtores estejam mais motivados ao cultivo da malvácea, em detrimento da produção de grãos. Em 12 meses ( a ), os preços da fibra de algodão subiram 36% na média das regiões de Mato Grosso. Por outro lado, a saca de soja desvalorizou 29% e a de milho, 20%. Neste período, a produção de algodão confirmouse como a mais rentável, cobrindo os custos totais, ao contrário da soja e do milho. Figura 1 Preços médios de comercialização de algodão, soja e milho em Mato Grosso Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
2 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP R$ R$ R$ R$ Figura 2 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Sorriso/MT 0 Figura 3 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja convencional em Sorriso/MT 0 Figura 4 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja OGM em Sorriso/MT R$ Figura 5 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho safrinha em Sorriso/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
3 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP Outros químicos DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 6 Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Sorriso/MT Adjuvante + Inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 7 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Sorriso/MT Adjuvante + Inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 8 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Sorriso/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 Adjuvante + Inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 9 Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Sorriso/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
4 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP R$ R$ R$ R$ R$ Figura 10 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Rondonópolis/MT 0 Figura 11 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para soja convencional em Rondonópolis/MT 0 Figura 12 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja OGM em Rondonópolis/MT R$ Figura 13 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho safrinha em Rondonópolis/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
5 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP Outros químicos DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 14 Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Rondonópolis/MT Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 15 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Rondonópolis/MT Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 16 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Rondonópolis/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 17 Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Rondonópolis/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
6 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP R$ R$ R$ R$ Figura 18 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para produção de algodão em Campo Novo do Parecis/MT 0 Figura 19 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja conv. em Campo N.do Parecis/MT 0 Figura 20 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para produção da soja OGM em Campo Novo do Parecis/MT R$ Figura 21 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho em Campo Novo do Parecis/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
7 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP JULHO DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 14 Outros químicos DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 22 Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Campo Novo do Parecis/MT Outros químicos e inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 23 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Campo Novo do Parecis/MT Outros químicos e inoculantes Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 24 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Campo Novo do Parecis/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 25 Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Campo Novo do Parecis/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
8 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP JULHO DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 14 R$ R$ R$ R$ Figura 26 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Primavera do Leste/MT 0 Figura 27 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja conv. em Primavera do Leste/MT 0 Figura 28 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção da soja OGM em Primavera do Leste/MT R$ Figura 29 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para milho safrinha em Primavera do Leste/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
9 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP R$ R$ R$ 800 Outros químicos DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 30 Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Primavera do Leste/MT Outros químicos + inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 31 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Primavera do Leste/MT Outros químicos + inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 32 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Primavera do Leste/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 33 Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Primavera do Leste/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
10 Fertilizantes Fonte: Cepea Fertilizantes DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fonte: Cepea Custo Operacional e Total das culturas na região de Rondonópolis/MT () Custo Operacional e Total das culturas na região de Campo Novo do Parecis/MT () Fertilizantes 861,97 854,83 357,94 Herbicidas 266,69 259,02 Inseticidas 608,83 609,34 77,25 73,34 77,25 73,34 60,10 58,79 Fungicidas 210,56 195,53 99,86 91,73 DMR (Desf./Maturadores/Regulador) 125,61 125,13 Outros químicos 19,66 19,69 10,63 Semente 42,71 42,55 107,25 101,75 115,50 126,50 177,56 139,50 Serviço terceirizado 1,34 1,34 Diesel 308,25 310,14 54,62 Manut. Maq e Equip. 230,84 230,84 52,30 52,30 54,30 54,30 66,77 Frete 97,70 M. de Obra 372,77 98,76 38,41 39,39 372,77 66,05 66,05 Armaz/Benef 324,31 327,67 56,72 58,18 Tributos de comercialização 146,27 147,56 38,41 71,20 56,72 Seguro 16,06 16,06 4,87 4,87 4,88 Assit. Técnica 22,87 22,66 Financiamento de capital de giro 417,75 414,17 Custo operacional 4.074,19 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP Custo Operacional e Total das culturas na região de Sorriso/MT () Algodão Soja Soja OGM 662,51 656,51 Algodão 237,45 239,00 237,45 239,00 Herbicidas 360,54 341,50 82,96 71,24 83,27 Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Outros químicos Semente Serviço terceirizado Diesel Manut. Maq e Equip. Frete M. de Obra Armaz/Benef Tributos de comercialização Seguro Assit. Técnica Financiamento de capital de giro Custo operacional Custo Total 748,54 763,10 410,47 111,98 153,59 10,50 124,48 207,06 185,76 109,87 138,71 14,71 153,00 257,48 Soja 249,10 34,75 18,00 17,56 124,55 121,77 259,98 Herbicidas 339,18 343,37 80,42 78,02 72,47 9,77 124,00 205,90 185,76 311,23 139,32 14,71 20,86 20, ,98 110,45 468,47 468,47 309,65 393,79 98, ,26 Inseticidas 606,59 616,38 49,87 45,27 53,44 46,01 6,16 5,91 87,75 87,75 36,68 36,47 65,45 65,45 25,85 26,71 82,98 82,98 54,45 56,26 31,31 32,35 5,14 5,14 14,05 13,60 52,46 50,89 886,00 865,03 Soja Soja OGM Milho 353,11 357,94 Soja OGM 68,27 49,87 45,27 53,44 46,01 9,66 9,16 94,05 94,05 10,68 10,63 10,68 2,66 39,39 71,20 66,24 5,38 66,77 88,62 61,79 61,79 58,18 43,96 58,81 52,63 51,79 52,63 16, , , , , ,64 36,68 36,47 65,45 53,19 Fungicidas 165,27 158,07 118,45 109,33 132,98 Outros químicos 3,35 Semente 89,26 88,92 35,42 54,45 56,26 50,48 51,53 4,99 4,10 6,24 6,22 6,24 65,45 25,85 26,71 82,98 82,98 51,36 916,08 891,25 35,42 34,75 112,11 284,58 91,73 35,10 29,02 10,00 2,68 10,00 58,87 59,24 49,49 49,80 4,88 265,37 Milho Milho 271,86 49,24 40,50 43,24 35,10 3,50 37,63 41,68 29,02 3,26 153,49 152,90 12,00 7,05 12,00 37,42 93,98 93,98 41,88 45,47 85,14 42,93 46,60 16,46 17,86 58,22 57,69 960,58 957, , , ,10 251,59 228,98 227,44 71,95 31,67 30,37 122,10 Serviço terceirizado 60,00 60,00 20,00 20,00 20,00 20,00 Diesel Manut. Maq e Equip. 248,61 248,61 73,42 Frete M. de Obra 537,29 537,29 102,72 Armaz/Benef 95,49 6,22 48,05 46,24 290,74 64,54 64,62 22,29 24,32 22,54 5,38 18,39 18,28 15,21 14,47 127,15 126,56 109,73 107,79 133,00 128, , ,99 136,71 15,00 15,00 59,15 59,12 59,15 24,45 24,46 73,42 73,42 102,72 102,72 102,72 73,42 44,29 136,02 136,39 39,94 41,72 39,94 41,72 74,79 84,67 97,69 98,06 97,69 47,45 Tributos de comercialização 165,42 165,79 56,97 58,62 56,97 58,62 21,83 24,71 Seguro Assit. Técnica Financiamento de capital de giro 67,44 67,18 309,25 369,07 Algodão 309,39 370,02 18,41 18,41 Custo Operacional 4.051, , ,86 Custo Total Custo Total 138,78 137, , ,45 251,00 93,00 59,12 22,61 22,60 16,53 250, , ,60 98,06 6,57 103,50 6,57 16,16 64,62 64,68 51, , ,83 54,96 99, ,59 4,99 14,26 13, ,64 101,55 106, , , , , , , , , , ,23 6,42 6,42 17,09 17,10 107,13 353,11 15,33 15,12 42,47 3, , ,16 85,14 7,05 44,29 42,47 53,72 3,06 10,98 11,04 74,51 76,07 796,42 820, , , , ,47 Fonte: Cepea Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
11 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP JULHO DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 14 Fertilizantes Herbicidas Inseticidas Fungicidas 113,71 Armaz/Benef Custo Operacional e Total das culturas na região de Primavera do Leste/MT () DMR (Desf./Maturadores/Regulador) 54,57 54,36 Outros químicos 3,91 3,89 Semente 65,38 65,12 108,00 105,00 Serviço terceirizado Diesel Tributos de comercialização 149,76 150,06 54,20 Seguro 20,80 20,80 Assit. Técnica 20,36 20,53 17,07 Custo Operacional 3.589, , , , ,78 t KCl t 18,48 18,83 19,87 19,40 18,55 20,12 Uréia t 14,24 14,62 16,48 Sulfato de amônio t 11,94 11, t 15,32 15,83 Glifosato genérico l 0,15 0,11 0,16 0,16 2,4 D l 0,20 0,18 0,15 Paraquate l 0,37 0,35 0,34 Metomil l 0,37 0,32 0,28 Metamidofós Genérico l 0,31 0,27 l Endosulfam l 0,19 0,19 l l 331,07 331,86 Relação de troca de algodão por de pluma Tiametoxam (TS) l 7,36 8,82 38,26 34,98 133,77 135,43 5,86 6,11 4,77 4,75 2,29 2,28 39,00 39,00 67,21 67,18 23,80 23,28 23,80 7,00 6,83 6,83 5,39 16,92 17,32 11, ,66 Tebuconazol l 0,47 0,40 0,52 0,42 0,50 0,53 78,64 78,64 78,64 17,37 17,99 805,55 64,64 38,04 43,06 M. de Obra 313,52 313,52 76,14 76,14 76,14 76,14 65,15 65,15 Financiamento de capital de giro Fonte: Cepea Manut. Maq e Equip. 278,81 Algodão 666,39 688,93 567,24 556,79 121,53 276,63 276,76 278,81 Frete 122,00 122,31 Custo Total MAP Produto Lambdacialotrina Cipermetrina 250 Parationametila unid 104,00 104, , ,33 Sorriso 268,03 271,28 93,57 233,08 234,98 22,16 22,14 22,77 3,13 2,95 0,29 54,98 38,26 108,00 105,00 39,00 39,00 54,76 62,00 35,03 34,98 133,77 135,43 Primavera do Leste 67,21 78,64 35,81 250,60 265,09 250,60 265,09 162,35 67,18 23,28 7,00 108,06 Rondonópolis 98,31 61,20 71,02 39,72 131,34 144,50 57,49 64,64 43,24 70,68 69,89 5,25 5,36 57,51 20,37 5,39 12,31 839,59 Campo Novo do Parecis 15,90 15,62 0,28 0,35 0,32 Soja 1.914, ,29 109,96 107,16 109,65 78,50 23,07 23,50 24,51 23,42 16,32 16,99 15,95 16,66 10,95 11,87 0,16 0,19 162,74 81,14 23,61 20,35 19,93 12,20 17,29 12,16 16,13 16,66 16,67 16,11 0,18 0,19 0,21 0,18 0,36 0,30 2,62 0,13 0,13 0,19 0,37 0,38 0,30 0,30 0,25 0,27 0,18 Soja OGM 1.887, ,08 0,31 0,30 0,17 0,26 0,17 0,20 0,32 0,30 0,33 0,29 6,66 Milho 1.618, ,36 0,25 0,21 0,28 Fonte: Cepea sem cotação METODOLOGIA: Para o cálculo do custo de produção neste informativo, foram utilizados os coeficientes técnicos da safra 2008/09. Esses coeficientes técnicos foram coletados a campo pela equipe CepeaEsalq/USP, com a técnica de coleta de dados chamada de painel. Neste sistema, o levantamento das informações do custo é realizado através de reuniões entre pesquisadores, técnicos e produtores na região de referência. No painel, os agentes discutem em conjunto e procuram desenhar um sistema típico de produção de determinada localidade. Todos os passos do custo são detalhados: desde equipamentos, coeficientes técnicos, quantidade e preços pagos. O critério de custo de produção utilizado no estudo foi o do Custo Total. Por este critério estão computados como itens de custo os custos variáveis (insumos, mãodeobra, combustíveis e manutenção de equipamentos), o custo do financiamento do capital de giro, mais a depreciação de máquinas e equipamentos e o custo de estocagem. Também é acrescentada a remuneração de fatores fixos diversos. Os custos analisados são segregados em dois grupos. O primeiro tratase do Custo Operacional (CO), que inclui os gastos principalmente com insumos variáveis. Posteriormente, adicionamse os valores de depreciação de máquinas e equipamentos, a remuneração do capital investido e custo da terra, obtendose o Custo Total (CT) da atividade. Para computar a depreciação e o custo de oportunidade do capital fixo, foi avaliado o Custo Anual de Reposição do Patrimônio (CARP). Observe que nos gráficos onde constam os custos operacionais e totais, também há a representação da Receita Bruta (RB) por hectare, sinalizando o nível de rentabilidade, positiva ou negativa. Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Raphael Teleze. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
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