Clima favorece ataque de pragas e doenças no Cerrado

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1 Clima favorece ataque de pragas e doenças no Cerrado Diferentemente do ocorrido no Sul, as lavouras da maioria das regiões do Centro-Oeste e Nordeste não foi impactada pela falta de chuva em seu período de desenvolvimento vegetativo. Apesar disso, o clima esteve quente e o volume de chuvas, embora menor, foi mais bem distribuído, de modo que estimula o ataque de certas pragas e doenças. Como conseqüência, os custos dos sojicultores tendem a ser elevados. Conforme levantamentos de campo do Cepea, nas últimas safras, os produtores têm observado aumento de lagartas nas lavouras de soja no Cerrado, com destaque para a lagarta-da-maçã (Heliothis virescens) e a lagarta falsa-medideira (Pseudoplusia includens). Ambas costumam causar danos nos estádios vegetativos da cultura. A manifestação dessas pragas é estimulada pelas condições climáticas que combinam altas temperaturas e menor volume de chuvas. No caso da lagarta-da-maçã, o estímulo vem também pelo aumento da área de algodão na safra passada (2010/11). Em um sistema em que a soja é sucedida pela pluma, tal lagarta encontra hospedeiro durante praticamente todo o ano. Vale lembrar que as estimativas da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) relatam que a área cultivada com algodão na temporada 2010/11 aumentou 67,6% em relação à anterior. Além do prejuízo direto sobre a produção de soja causado pelas lagartas, segundo agentes de mercado consultados pelo Cepea, em muitas regiões, foram necessárias aplicações extras de inseticidas para manejo de controle dessas pragas, elevando o custo operacional. Considerando-se a média dos preços regionais tanto da soja em grão quanto dos insumos de nov/11, dez/11 e jan/12, em Campo Novo do Parecis (MT), o custo de uma aplicação extra (defensivo + mão de obra + operação mecânica) do inseticida flubendiamida (0,05 l/ha) foi de R$ 22,51/ha ou 0,63 sc de soja/ha. Já o uso do clorantraniliprole apresentou custo de R$ 19,60/ha ou 0,55 sc/ha. Na região de Luis Eduardo Magalhães (BA), a aplicação desses mesmos produtos representaram desembolsos de R$ 20,68/ha (0,52 sc/ha) e R$ 22,36/ha (0,56 sc/ha), respectivamente. Com relação às doenças, tem se destacado o aumento dos focos de ferrugem asiática (Phakopsora sp) nos estados de Goiás e Mato Grosso em relação à safra passada. De acordo com dados do Consórcio Antiferrugem, em Mato Grosso foram registrados 74 casos da doença até a primeira semana de fevereiro/12. Nesse mesmo período da safra passada haviam sido encontrados 22 focos. Segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o nível de chuvas no estado até a primeira semana de fevereiro estava igual ou abaixo do verificado no mesmo período de Porém, neste ano, o agravante foi a distribuição das precipitações, com chuvas em praticamente todos os dias. Em Goiás, foram apontados 65 casos de ferrugem asiática na safra 2011/12, contra 41 na temporada 2010/11. Na região de Rio Verde, de acordo com dados do Inmet, o volume acumulado de chuvas entre setembro/11 e janeiro/12 foi de 621,2 mm, superior aos 409,2 mm do mesmo período da safra anterior.

2 Na Bahia, não haviam sido observados focos de ferrugem até a primeira semana de fevereiro/12, enquanto na safra anterior 15 focos haviam sido registrados no mesmo período. Vale ressaltar que em Luis Eduardo Magalhães o volume de chuvas de setembro/11 até o final de janeiro/12 era de 584,4 mm (Inmet), volume inferior aos 719,6 mm verificados no mesmo período da safra passada. Além disso, as chuvas tiveram início mais tarde na safra 2011/12. Os estados de Mato Grosso e Goiás concentraram 73,5% de todos os focos de ferrugem encontrados no Brasil na safra 2011/12 até a primeira semana de fevereiro/12. Para evitar perdas na produtividade, os produtores de soja desses estados podem optar por uma aplicação extra de fungicida para manejo e controle da doença. Em Rondonópolis (MT), a aplicação (defensivo + operação mecânica + mão de obra) de epoxiconazol + piraclostrobina (0,5 l/ha) custaria ao produtor R$ 33,65/ha ou o equivalente a 0,85 sc/ha, considerando-se os preços médios regionais da soja em grão e dos insumos de novembro/11, dezembro/11 e janeiro/12. Ainda nessa região, outra opção seria o uso da mistura azoxistrobina + ciproconazol (0,3 l/ha), cujo desembolso foi calculado em R$ 28,53/ha ou 0,72 sc/ha. Em Rio Verde (GO), o custo da aplicação com epoxiconazol + piraclostrobina seria de R$ 31,51/ha ou 0,79 sc/ha. Já a pulverização com azoxistrobina + ciproconazol custaria R$ 33,38/ha ou 0,84 sc/ha. Tanto a ferrugem asiática quanto o ataque de lagartas podem ocasionar perdas significativas na produção de soja, ainda que seja difícil mensurá-las variam em função de fatores como a variedade escolhida e o volume de chuvas na safra em análise. De qualquer forma, o manejo para controle de pragas e doenças é fundamental para que se obtenham resultados satisfatórios de produtividade. Dessa forma, mesmo que representem aumento de custo, as aplicações extras podem ser necessárias, como verificado no Cerrado nessa safra 2011/12.

3 Figura 1: Custo de uma aplicação (defensivo + operação mecânica + mão de obra) dos inseticidas flubendiamida e clorantraniliprole em Campo Novos do Parecis (MT) e Luis Eduardo Magalhães (BA) média dos preços regionais de nov/11 a jan/12.

4 Figura 2: Custo de uma aplicação (defensivo + operação mecânica + mão-de-obra) dos fungicidas azoxistrobina + ciproconazol e epoxiconazol + piraclostrobina em Rondonópolis (MT) e Rio Verde (GO) ) média dos preços regionais de nov/11 a jan/12. Reajustes em salário mínimo voltam a pesar sobre os custos de produção Em janeiro/12, alguns itens que compõem o custo operacional do setor agrícola tiveram reajustes significativos, reduzindo as margens dos agricultores. A alteração no valor do salário mínimo, de R$ 545,00 para R$ 622,00, foi a principal delas. Além disso, exclusivamente em Mato Grosso, o aumento do valor da Unidade Padrão Fiscal estadual UPF/MT de R$ 39,86 para R$ 46,27, utilizada como base para os cálculos de algumas contribuições do estado, elevou os gastos do sojicultor com o Fethab (Fundo de Transporte e Habitação) e o Facs (Fundo de Apoio à Cultura da Soja). Para avaliar o impacto do aumento do salário mínimo sobre o setor primário de grãos, foram avaliadas duas regiões com sistemas de produção distintos: Luis Eduardo Magalhães (BA) e Londrina (PR). A propriedade típica do oeste baiano cultiva soja (2.750 ha), milho (750 ha) e algodão (1.500 ha) na safra de verão, em área agrícola que soma ha. Tal propriedade representativa tem 45 funcionários fixos, distribuídos entre equipes de campo (operadores de máquinas, chefe de campo etc.), administrativas (secretária, financeiro etc.) e de apoio (cozinheira, mecânico etc.), além de mais 24 trabalhadores temporários para os períodos de maior atividade (semeadura e colheita). Já a região do norte do Paraná cultiva soja (65,3 ha) e milho (7,3 ha) no verão e realiza segunda safra com milho (50,8 ha) e trigo (21,8 ha), em área agrícola de 72,6 ha. O quadro de funcionários se limita a um tratorista e a um auxiliar, ambos fixos. Em todas as culturas analisadas de ambas as regiões, foi considerado o aumento de 14,1% no desembolso com mão de obra, referente ao reajuste do salário mínimo. Em termos monetários, em Luis Eduardo Magalhães, os valores gastos com mão de obra aumentaram R$ 14,86/ha na soja, R$ 14,09/ha no milho e R$ 74,26/ha no algodão. Considerando-se os valores médios de venda desses produtos agrícolas em janeiro/12 nessa região, o impacto verificado ao produtor seria de 0,37 sc de soja/ha, 0,59 sc de milho/ha e 46 kg de algodão em caroço. Para a fazenda como um todo, o acréscimo monetário em custo foi de R$ ,98, sendo 25,1% referente à produção de soja, 6,5% ao milho e 68,4% ao algodão. Já em Londrina, os desembolsos com mão de obra aumentaram R$ 24,43/ha na soja, R$ 31,46/ha no milho verão, R$ 25,90/ha no trigo e R$ 29,65/ha no milho segunda safra. Em termos de relação de troca, considerando-se os preços regionais em janeiro/12, esses desembolsos representaram 0,58 sc de soja/ha, 1,41 sc de milho/há (verão), 1,13 sc de trigo/ha e 1,33 sc de milho/há (segunda safra). Para a fazenda como um todo, a alta só dos salários foi equivalente a 37,6 sacas de soja, 10,2 sacas de milho verão, 67,3 sacas de milho segunda safra e 24,7 sacas de trigo. Observa-se também que, na propriedade do norte do Paraná, o impacto do aumento do salário mínimo por hectare foi maior que em Luis Eduardo Magalhães. A propriedade do oeste baiano,

5 mesmo com o quadro de funcionários maior, apresenta extensa área de cultivo, o que reduz o custo da mão de obra por unidade de área. Com relação às contribuições estaduais de Mato Grosso, considerando-se as propriedades representativas que cultivam soja no verão e milho na segunda safra, foi verificado impacto do aumento da UPF/MT apenas para soja, visto que Fethab e Facs não são cobradas sobre a comercialização de milho. Em Sorriso (MT), o valor do Fethab + Facs (soja), considerando-se a produtividade média da safra 2010/11, de 62 sc/ha, levantada em pesquisas de campo (painel), foi de R$ 37,40/ha em janeiro/12, R$ 5,18/ha maior que em dezembro/11. Em Rondonópolis (MT) esse aumento foi de R$ 4,18/ha, admitindo-se 50 sc/ha e, em Campo Novo do Parecis (MT), de R$ 4,35/ha, levando-se em conta 52 sc/ha. Em termos de relação de troca, com base nos preços da soja ao produtor em janeiro/12 nas regiões mato-grossenses, esse aumento das contribuições pagas pelo sojicultor representa um incremento de 0,14 sc/ha em Sorriso, 0,10 sc/ha em Rondonópolis e 0,12 sc/ha em Campo Novo do Parecis. Para Campo Novo do Parecis, sobre os ha cultivados com soja, as contribuições representam 240 sacas a mais em desembolsos. Observa-se que o aumento tanto do salário mínimo em nível nacional quanto das contribuições no estado de Mato Grosso elevam custos e reduzem a margem do produtor. Para o produtor, a situação só não foi pior porque outros itens do custo de produção, como fertilizantes, apresentaram redução nos últimos meses. Figura 3: Dispêndio com mão de obra (R$/ha) por cultura em Londrina (PR), considerando-se o reajuste de 14,1% do salário mínimo.

6 Figura 4: Dispêndio com (R$/ha) por cultura em Luis Eduardo Magalhães (BA), considerando-se o reajuste de 14,1% do salário mínimo. Figura 5: Valor das contribuições Fethab + Facs (R$/ha) da soja em Sorriso (MT), Rondonópolis (MT) e Campo Novo do Parecis (MT), considerando-se o reajuste de 16,1% da UPF/MT. Mercado externo de fertilizantes recua na virada do ano

7 A crise econômica na zona do Euro se mantém no centro das conversas entre os agentes do mercado de fertilizantes há longos meses. No final de 2011 e neste início de 2012, essa crise tem sido um dos principais motivos para o recuo nas cotações de algumas matérias-primas do segmento de adubos, principalmente nitrogenadas. Segundo agentes de mercado, a forte retração nos preços dos nitrogenados no final de 2011 é justificada pelo fato de compradores terem optado por postergar suas aquisições, à espera de definições sobre os rumos da economia mundial. No mercado externo de fertilizantes, da primeira semana de novembro até a última de janeiro, o preço da uréia perolada cedeu 25%. No início de novembro, o produto era cotado a US$ 502,50/t no porto de Yuznhy (Ucrânia), passando a US$ 377,50/t na última semana de janeiro. Porém, o preço dessa matéria-prima atingiu o pico de baixa desse período na última semana de dezembro, quando chegou a US$ 328,00/t. As cotações do sulfato de amônio no mesmo porto ucraniano tiveram igual tendência, recuando 28% entre a primeira semana de novembro e a última de janeiro, passando de US$ 231,00/t para US$ 180,00/t. Os preços de fertilizantes fosfatados no mercado externo também caíram no período, porém com menor intensidade que os nitrogenados. O super triplo, em Casablanca (Marrocos), desvalorizou 24% do início de novembro até o fim de janeiro, passando a ser cotado a US$ 455,00/t. Comportamento semelhante tiveram o DAP, em Tampa (EUA), e o MAP, no porto de São Petersburgo (Rússia), que decresceram 15% e 16%, respectivamente. Na última semana de janeiro, o DAP no porto americano foi cotado a US$ 528,00/t e o MAP no porto russo, a US$ 555,00/t. Diferentemente dos macronutrientes citados, o cloreto de potássio vem mantendo os mesmos valores desde junho de 2011, cotado a US$ 482,50/t no porto de Vancouver (Canadá) no final de janeiro. Agentes do mercado apontam que, nos últimos meses, mesmo com a retração da demanda por fertilizantes como um todo, as principais empresas que dominam a extração do fertilizante potássico diminuíram a oferta, tentando sustentar o patamar de preços. Seca reduz safra do Sul, mas oferta agregada é expressiva A safra 2011/12 vai se consolidando desfavorável aos produtores da região Sul do Brasil, assim como a produtores do Paraguai e da Argentina. Os baixos índices pluviométricos entre a segunda quinzena de novembro de 2011 e a primeira quinzena de janeiro de 2012 apesar de a situação continuar crítica em fevereiro deve reduzir expressivamente a produtividade das lavouras da atual safra de verão.. As estimativas de oferta e demanda do Brasil divulgadas pela Conab no início de fevereiro sinalizam perdas expressivas da produção em algumas regiões. A questão logística deve ser fundamental para o equilíbrio entre regiões do País. Alguns estados, que devem ter quebra de produção mais expressiva, como o Rio Grande do Sul, terão de buscar o produto no Sudeste e no Centro-Oeste, o que representa um desafio na gestão de transportes. Os dados da Conab chegam a assustar quando se analisam estados separadamente. No Rio Grande do Sul, em especial, a produtividade na temporada verão 2011/12 deve cair à metade queda estimada em mais de 47%, levando a uma pressão de quase 45% sobre a oferta. Claramente, os

8 produtores deste estado irão sofrer com as perdas de renda, sendo necessária a intervenção governamental, como já vem sendo feito, via prorrogação de dívidas, por exemplo. Em uma situação como esta, combinada ainda com a baixa liquidez do mercado de trigo, produtores do Rio Grande do Sul devem demorar para voltar a ter renda e fluxo de caixa normalizados. Os dados da Conab apontam que, no agregado, a região Sul deve ter queda de 27,1% na produtividade e de 19,4% na produção, mesmo com o aumento de 10,7% da área com milho. No Paraná, o salto de 23,1% na área compensará a perda de 18,4% na produtividade, com a oferta devendo, portanto, ser maior que a da safra anterior. Por outro lado, chama a atenção o crescimento de 6,5% na produtividade de Minas Gerais, que conseguirá ter oferta de mais de 7 milhões de toneladas de milho, superando em 14,2% a temporada anterior. Com isso, Minas conseguirá manter o primeiro lugar na produção de verão pela segunda safra consecutiva, superando o Paraná que, até 2009/10, era o maior produtor. A safra de Goiás deverá crescer 33,4%, para mais de 4,1 milhões de toneladas. Esse resultado refletiria aumento de 34,2% na área e produtividade praticamente estável. Desta forma, Goiás passa a ser o terceiro maior produtor nacional na safra anterior, foi o sexto estado que mais produziu milho no Brasil na temporada verão. No agregado, segundo dados da Conab, a área com milho verão no Brasil deve crescer 9%, para 8,6 milhões de hectares. A produtividade deve cair 10,5%, para kg/ha, depois de ter alcançado o recorde de kg/ha em 2010/11. Com isto, a produção de 1ª safra de milho deverá ser de 35,04 milhões de toneladas, 2,5% inferior à do ano anterior. Para a segunda safra, dados da Conab sinalizam crescimento médio de 13,6% em 2011/12, para 6,7 milhões de hectares. Para o Paraná, é estimada área 10,3% maior, enquanto, para Mato Grosso, avanço de 28,5%. As estimativas iniciais de produtividade apontam crescimento de 5,7%; a oferta é, por enquanto, prevista em 25,8 milhões de toneladas, um recorde. Assim, a oferta total de milho no Brasil na safra 2011/12 (1ª e 2ª safras) aumentaria 6%, chegando a 60,83 milhões de toneladas, o que seria recorde. A estimativa é que a área total aumente 11%, para 15,3 milhões de hectares, e que a produtividade média diminua 4,5%. Para a soja, a Conab aponta perdas médias de 30,8% na produtividade no Rio Grande do Sul na temporada 2011/12 na comparação com a anterior. No Paraná, a sinalização é de queda de 21,1% e, em Santa Catarina, de 14,2%. Na média do Sul, a produtividade da soja deve ter redução de 25%. Como a área ficou praticamente estável, a queda na produção deve ultrapassar os 25%, limitando-se a 21,35 milhões de toneladas. Em contrapartida, é esperado crescimento de 3% na produção do Centro-Oeste, para 34,95 milhões de toneladas, e de 3,5% no Sudeste, para 4,79 milhões de toneladas. No Nordeste, a produção deve ficar estável, em 6,26 milhões de toneladas. No agregado, a Conab aponta que, na safra 2011/12, a área com soja no País deve ser de 24,76 milhões de hectares (+2,4%), com produtividade de kg/ha (-10,3%). A produção esperada é de 69,23 milhões de toneladas, 8,1% inferior à do ano anterior. Para o arroz, no Rio Grande do Sul, a estimativa de redução de área na safra 2011/12 também se confirmou. Os principais motivos que levaram a tal diminuição foram a dificuldade de comercialização, preços pouco atrativos, aumento no custo de produção e falta de água nos reservatórios (corpos d'água, açudes e barragens). Dados da Conab apontam redução de 10,1% na área

9 cultivada de arroz nesse que é o maior estado produtor brasileiro, responsável por 41,1% das áreas semeadas no Brasil na safra 2011/12. A situação pode ser agravada pela estimativa de perdas na produtividade em 12% em função do baixo nível de muitas barragens, que estão comprometendo algumas áreas não foram irrigadas de maneira adequada, uma vez que deveriam estar com lâmina d água definitiva. Já para o algodão, a Conab estima que, na safra 2011/12, a área cultivada deve ser de 1,41 milhão de hectares, sendo 0,4% superior à da temporada anterior e a maior desde 1991/92. A produtividade média esperada até o início de fevereiro é de kg de pluma por hectare, 1,6% acima do colhido em 2010/11. Com isto, a produção pode chegar a 2,002 milhões de toneladas, 2,2% acima da anterior e um novo recorde para o País. O problema deve ficar com a comercialização, diante de uma demanda sem reação. A Conab reduziu a estimativa de consumo brasileiro de 2011/12 para 950 mil toneladas, contra 970 mil esperadas até janeiro; baixou também os dados de consumo na temporada 2010/11 para 910 mil toneladas. As exportações são previstas em 865 mil toneladas, um recorde. Mesmo assim, os estoques no final da safra 2011/12 (final de 2012) chegariam à casa dos 734 mil toneladas, também um recorde.

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