INFORMATIVO CEPEA - INSUMOS AGRÍCOLAS ANÁLISE ECONÔMICA MENSAL Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP
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- Tânia Lancastre
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1 R$/sc e R$/@ 120,00 110,00 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 Vendas antecipadas podem garantir rentabilidade recorde INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP As cotações de algodão não param de subir nos mercado interno e externo, ao passo que os insumos da produção aumentam a taxas bem menores. Com isso, a receita total vai se distanciando do custo total de produção, gerando rentabilidade nunca antes vista, pelo menos não no passado recente, para quando se dispõe de informação precisa. Somente em janeiro, as cotações da fibra de algodão no estado de Mato Grosso valorizaram 18,5% em relação a, subindo para R$ 107,93/@, valor 146,3% maior que o de considerando a média dos preços registrados nas regiões de Sorriso, Rondonópolis, Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste. Como o custo de produção tem aumentado em ritmo bem inferior, em janeiro/11, o retorno sobre o custo total variou entre 119,2% e 132,6% nas regiões estudadas, novos recordes de rentabilidade. Esses cálculos consideram a compra de todos os insumos e a venda de toda a produção no mês de janeiro/11. Apesar dessa folga, é importante que produtores continuem fazendo bom gerenciamento de gastos e receitas. Somente em, o custo operacional de produção de algodão teve alta de 6,5% sobre. Na comparação com janeiro do ano passado, o encarecimento foi de 27,8% e, sobre, de 10,8%. Essas variações de custos também são expressivas, o que pode estar impactando parte dos produtores que optaram por cultivar o algodão de segunda safra. Em janeiro, além da variação no preço dos insumos, ajustes em impostos e salários oneraram os custos. A UPF/MT foi reajustada em 5,5%, que somada aos maiores preços da fibra, elevou o gasto médio com tributos em 17,6%. Já o custo da mãodeobra foi reajustado em proporção ao aumento de 5,9% no salário mínimo. Dentre os insumos, o gasto com fertilizantes se elevou nas quatro regiões matogrossenses, com variação de 0,7% em Sorriso, 1,7% em Rondonópolis, 2,5% em Campo Novo do Parecis e 4,1% em Primavera do Leste. Os fertilizantes nitrogenados foram os que mais encareceram. A uréia, por exemplo, teve aumento de 7,8% na região de Primavera do Leste. Os gastos com sementes e combustíveis também foram maiores em se comparados a. Em contrapartida, os defensivos foram cotados a preços menores em janeiro, com retração média de 1% entre as regiões analisadas no estado. Somados todos os custos e comparados com a receita bruta obtida, o retorno do algodão sobre o custo total no mês de foi de 132%, 129%, 126% e 119%, respectivamente, nas regiões de Primavera do Leste, Rondonópolis, Sorriso e Campo Novo do Parecis. Vale lembrar que a metodologia do estudo considera a compra de insumos e a venda de toda a produção aos preços do mês analisado. Pela ótica da relação de troca, em o produtor de Rondonópolis precisava de 36,43 arrobas de algodão em pluma para comprar uma tonelada de MAP. Já em bastaram 22,04 arrobas em,, 12,29 arrobas. Soja e milho também superam custo total O custo de produção de grãos também aumentou em. Entretanto, pela primeira vez neste estudo, todas as culturas analisadas apresentaram retorno positivo sobre o custo total nas quatro regiões de Mato Grosso, favorecidas pelos bons preços de venda. Soja Milho Alg.Int. Alg.Int.Ext. Figura 1 Preços médios de comercialização de algodão, soja e milho em Mato Grosso ANO 03 O custo operacional de produção da soja ficou 1% maior em em relação a. Os principais itens que tiveram acréscimos foram os fertilizantes (1,8%), os impostos e os salários. Por outro lado, os gastos com defensivos foram menores neste mês (1,36%). Já os preços da soja tiveram comportamento distinto entre as regiões do estado, com alta em Sorriso e Campo Novo do Parecis e retração em Primavera do Leste e em Rondonópolis, oscilação pouco comum no mercado de soja. O retorno sobre o custo operacional foi de 30,2% em Sorriso e de 26,0% em Campo Novo do Parecis, os melhores resultados para estas regiões. Já em Rondonópolis e Primavera do Leste, a rentabilidade foi de 32,7% e 29,4%, percentuais menores que os obtidos em. No caso da produção de milho, a alta no custo operacional foi de 5,5%. Os principais reajustes também ocorreram para fertilizantes (2,1%) e mãodeobra. Os defensivos também foram cotados a menores preços em janeiro, com redução média de 2,5%. Por sua vez, os preços do milho foram os maiores já registrados para as regiões matogrossenses ao longo desta pesquisa, iniciada em. Com os melhores preços, pela primeira vez neste estudo todas as regiões apresentaram retorno positivo sobre o custo total, variando de 6,5% em Sorriso a 10,7% em Rondonópolis. Demanda eleva preços de fertilizantes A valorização dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional e a instabilidade política no Egito chamam a atenção dos agentes. As maiores cotações de commodities agrícolas puxam a inflação e, conseqüentemente, reduzem o poder de compra dos consumidores. Ao mesmo tempo, as autoridades monetárias estão visando retomar o crescimento das economias, após a crise de 2008, com diversas medidas de estímulos fiscais e monetários. Porém, a alta generalizada dos preços poderá leválos a ajustar os instrumentos de recuperação econômica. Quanto à crise política no Egito, a preocupação se concentra em dois pontos: elevação do preço do petróleo e dificuldade na transação comercial internacional, mas especialmente entre Europa e a Ásia, visto que o principal meio de ligação entre os dois continentes é o canal de Suez (ligação entre o mar do mediterrâneo com mar vermelho). Assim, a permanência da crise política pode motivar greve geral e a agravar a produção do fosfato na região norte da África e a elevação do petróleo encareceria o valor dos fertilizantes nitrogenados. Em, os preços internacionais dos fertilizantes ainda não registraram os reflexos da crise política do Egito. A variação dos preços do mês segue fundamentada na demanda dos países produtores de grãos. Segundo dados da Bloomberg, na região de Tampa, estado da Flórida (EUA), o preço médio do DAP foi de US$ 589,00/t em, com aumento de 2,43% em relação a, mas 36,8% superior ao valor observado em. Por outro lado, no porto de Nova Orleans, o DAP foi negociado em média a US$ 545,00/t curta, praticamente sem variação em relação ao mês de. Segundo dados do Profercy Report, o preço médio da uréia granulada (nitrogenado) foi de US$ 382,00/t curta no porto Nova Orleans, com valorização de 2,32% em relação ao mês anterior. Em tal região, o preço médio do cloreto de potássio ficou em torno de US$ 382,00/t no mês de, subindo 0,8% em relação a, puxado pela maior importação de países do sudoeste asiático e do Brasil. Além disso, os agentes esperam maior aplicação do potássio nas lavouras norteamericanas e chinesas, diante da boa rentabilidade do setor de grãos em geral. Entre as regiões brasileiras, em, o preço médio da uréia foi de R$ 992,08/t em Sorriso, com leve desvalorização de 0,3% sobre, mas ficando 20,8% superior a. Em Rondonópolis, a tonelada da uréia foi negociada a R$ 999,23, com valorização de 1,3% sobre e de 24,2% sobre. O preço do MAP teve leve queda de para, com a tonelada sendo negociada a R$ 1.269,90, mas com acréscimo de 25,24% sobre. Em Rondonópolis, o mesmo fosfatado foi negociado em média a R$ 1.320,0/t, preço médio 1,20% menor que o de, mas 35,3% maior que o de. O preço da tonelada do cloreto de potássio teve comportamento distinto em entre as regiões de Mato Grosso. Em Sorriso, o valor médio foi de R$ 1.060,80/t, uma valorização de 2,29% sobre. Por outro lado, em Rondonópolis, o preço médio da tonelada foi de R$ 1.042,75, retraindose 1,15% em relação a. No comparativo com, em ambas as praças, o produto se tornou mais caro, com variações de 10% e 7,1%, respectivamente. Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
2 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Fertilizantes Def. Agricola Semente Op. Mecanica Mãodeobra Outros Carp RB int RB int + ext Figura 2 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Sorriso/MT R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 3 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja convencional em Sorriso/MT R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 4 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja OGM em Sorriso/MT R$ R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 5 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho safrinha em Sorriso/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
3 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 R$ Outros químicos DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 6 Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Sorriso/MT R$ Adjuvante + Inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 7 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Sorriso/MT R$ Adjuvante + Inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 8 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Sorriso/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 R$ Adjuvante + Inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 9 Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Sorriso/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
4 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Fertilizantes Def. Agricola Semente Op. Mecanica Mãodeobra Outros Carp RB int RB int + ext Figura 10 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Rondonópolis/MT R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 11 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para soja convencional em Rondonópolis/MT R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 12 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja OGM em Rondonópolis/MT R$ R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 13 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho safrinha em Rondonópolis/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
5 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 R$ Outros químicos DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 14 Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Rondonópolis/MT R$ Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 15 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Rondonópolis/MT R$ Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 16 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Rondonópolis/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 R$ Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 17 Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Rondonópolis/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
6 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Fertilizantes Def. Agricola Semente Op. Mecanica Mãodeobra Outros Carp RB int RB int + ext Figura 18 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para produção de algodão em Campo Novo do Parecis/MT R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 19 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja conv. em Campo N.do Parecis/MT R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 20 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para produção da soja OGM em Campo Novo do Parecis/MT R$ R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 21 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho em Campo Novo do Parecis/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
7 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 R$ Outros químicos DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 22 Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Campo Novo do Parecis/MT R$ Outros químicos e inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 23 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Campo Novo do Parecis/MT R$ Outros químicos e inoculantes Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 24 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Campo Novo do Parecis/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 R$ Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 25 Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Campo Novo do Parecis/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
8 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Fertilizantes Def. Agricola Semente Op. Mecanica Mãodeobra Outros Carp RB RB int + ext Figura 26 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Primavera do Leste/MT R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 27 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja conv. em Primavera do Leste/MT R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 28 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção da soja OGM em Primavera do Leste/MT R$ R$ Carp Outros Mãodeobra Op. Mecanica Semente Def. Agricola Fertilizantes RB Figura 29 Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para milho safrinha em Primavera do Leste/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
9 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 R$ R$ R$ 800 R$ Outros químicos DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 30 Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Primavera do Leste/MT R$ Outros químicos + inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 31 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Primavera do Leste/MT Outros químicos + inoculante Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 32 Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Primavera do Leste/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 R$ R$ Outros químicos Fungicidas Inseticidas Herbicidas Figura 33 Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Primavera do Leste/MT Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
10 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 Fertilizantes Herbicidas Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Mat./Regulador) Outros químicos Semente Custo operacional Fonte: Cepea Soja 741,48 859,48 865,73 226,15 273,43 274,19 364,15 443,58 445,03 390,50 119,02 154,25 14,13 122,22 Serviço terceirizado Diesel Manut. Maq e Equip. Frete M. de Obra Armaz/Benef Tributos de comercialização Seguro Assit. Técnica Financ. de capital de giro Custo Total Fertilizantes Herbicidas Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Mat./Regulador) Outros químicos Semente Serviço terceirizado Diesel Manut. Maq e Equip. Frete M. de Obra Armaz/Benef Tributos de comercialização Seguro Assit. Técnica Financ. de capital de giro Custo operacional Custo Total Fonte: Cepea Fertilizantes Herbicidas Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Mat./Regulador) Outros químicos Seguro Assit. Técnica Financ. de capital de giro 207,15 185,76 95,50 427,14 270,70 14,71 20,31 134, ,45 Custo Operacional e Total das culturas na região de Sorriso/MT () Algodão 133,43 153,74 11,10 116,19 204,91 185,76 197,88 468,47 548,20 21,85 149, , ,25 345,81 375,26 359,59 109, ,21 405,54 215,61 14,71 413,94 139,76 131,35 11,10 123,50 207,51 185,76 235,83 496,03 651,08 255,60 14,71 22,01 152, , ,43 81,65 46,70 56,67 7,33 96,75 36,69 65,45 27,48 75,66 57,89 53,06 5,14 13,86 51,88 902,35 68,00 82,89 65,45 65,45 38,74 81,60 5,14 83,13 46,70 56,67 12,04 87,30 65,45 27,48 75,66 4,99 16,56 61, , , , , ,64 57,89 53,06 66,67 46,08 10,80 92,25 36,29 65,45 38,18 82,98 80,41 66,02 Custo Operacional e Total das culturas na região de Rondonópolis/MT () 4,99 263,73 46,92 44,35 38,02 4,71 147,50 12,00 45,36 17,39 7,05 15,09 57,51 953,15 630,77 Algodão 17,73 18,08 Semente 41,94 39,87 Serviço terceirizado Diesel Manut. Maq e Equip. Frete M. de Obra Armaz/Benef Tributos de comercialização 1,34 1,34 314,08 758,20 771,02 235,75 41,96 67,04 44,91 46,08 49,94 7,10 8,70 36,29 36,75 38,18 82,98 80,41 84,15 66,02 67,79 5,14 87,86 14,08 14,38 53,45 54,56 961,45 981,19 Soja 292,18 298,52 Soja OGM 292,18 Milho 36,69 235,75 95,00 118,25 102,85 102,85 143,00 Soja OGM 64,75 41,96 44,91 17,72 66, , ,23 87,38 184,01 218,90 39,62 55,23 56,08 39,62 55,23 339,88 372,77 291,57 49,94 12,40 92,25 36,75 65,45 38,74 87,86 81,60 67,79 4,99 17,99 67, ,99 37,65 93,98 44,25 314,22 46,05 35,31 28,39 12,00 81,46 85,14 83,49 319,47 42,90 36,94 30,56 3,70 3,70 152,00 152,00 37,24 7,05 12,00 37,71 93,98 93,98 95,15 90,15 97,52 32,01 37,38 15,92 7,05 16,15 64, , , , , , ,96 298,52 77,63 214,76 254,14 255,34 238,72 83,34 71,21 67,75 69,54 60,10 56,57 27,82 599,62 590,35 163,03 163,70 87,64 Milho 63,18 265,29 263,66 10,62 10,13 9,98 10,62 10,13 2,09 2,41 2,31 66,05 Custo operacional 3.945, , , , , , , , , , , ,61 Custo Total Fonte: Cepea 69,94 64,92 71,20 56,08 72,50 126,86 155,67 54,57 61,79 63,37 708,75 58,51 81,57 82,83 58,51 81,57 82,83 48,11 84,19 103,30 117,06 234,55 277,57 53,42 66,68 68,49 53,42 66,68 68,49 18,44 32,27 39,60 16,06 22,51 409,94 162,72 62,95 17,64 10,82 230,84 230,84 52,30 52,30 52,30 54,30 54,30 598,09 394,70 60,22 16,06 16,06 4,87 23,32 24,26 17,57 437,13 31,56 102,42 3,68 3,79 3,79 6,13 7,01 9,34 6,13 7,01 9,34 66,22 18,41 18,41 18,41 6,57 6,57 6,57 6,42 6,42 6,42 3,06 3,06 3,06 Custo Operacional e Total das culturas na região de Campo Novo do Parecis/MT () 123,33 156,68 187,77 80,88 565,94 77,60 71,35 69,90 77,60 71,35 191,77 168,02 167,31 101,95 85,34 81,35 101,95 1,34 10,00 10,00 4,87 4,87 18,22 18,32 122,00 107,83 85,34 69,90 81,35 122,53 122,53 165,84 157,50 192,00 75,39 4,88 4,88 5,38 30,02 47,71 44,05 42,02 59,12 58,46 58,43 59,12 58,46 58,43 24,45 24,17 24,16 73,42 73,42 122,27 252,37 296,65 40,37 57,51 57,17 40,37 489,88 568,90 93,66 102,72 108,76 93,66 333,21 672,43 787,91 24,43 34,80 34,60 24,43 73,42 73,42 44,29 44,29 44,29 134,37 264,40 309,34 58,00 73,90 74,72 58,00 73,90 75,03 20,84 42,92 45,75 21,85 23, ,24 266,56 65, ,11 55,15 52,04 102, , , , , , , , ,38 60,00 60,00 844,21 977,07 293,52 273,06 602,05 564,55 270,91 280,55 101,23 106,55 106,13 103, , , , ,37 Algodão 593,99 33,97 159,15 159,40 309,25 305,76 305,62 248,61 241,76 230,84 119,01 116,31 102,45 60,00 20,00 248,61 248,61 73,42 537,29 404,35 414,28 63,05 57,51 57,17 71,42 147,06 156,76 404,35 414,28 279,03 330,14 339,54 53,80 108,76 24,19 16,14 16,69 16,62 16,53 17,16 17,26 11,27 12,50 12,71 327,46 107,05 Soja 33,47 88,79 20,00 20, ,66 33,97 133,08 34,80 34,60 45,32 93,31 99,47 Soja OGM 54,30 27,77 20,38 22,06 53,84 23,70 18,23 18,81 18,92 15,00 15,45 16,26 458,52 121,89 128,27 129,01 126,25 132,22 133,01 109,15 65,25 58,77 38,02 25,50 306,62 306,75 55,65 54,33 54,35 59,99 58,56 58,59 50,43 49,23 49,25 31,56 109,41 109,96 75,83 92,25 94,68 50,80 806, , , , , , , ,90 327,46 33,47 122,99 118,20 66,77 Milho 30,58 108,33 165,50 174,77 186,00 20,00 20,00 20,00 15,00 15,00 15,00 73,42 4, ,58 Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19) ,73 42,47 44, ,11 10,00 66,77 66,77 5,38 5,38 119,39 128, , , , , , , , , , , , ,89
11 INFORMATIVO CEPEA INSUMOS AGRÍCOLAS Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP ANO 03 Custo Operacional e Total das culturas na região de Primavera do Leste/MT () Algodão Soja Soja OGM Milho Fertilizantes 652,98 752,65 783,17 246,39 283,17 291,60 246,39 283,17 291,60 160,32 189,93 199,58 Herbicidas 257,66 253,50 254,52 89,55 86,21 82,13 54,86 52,24 53,11 35,10 33,97 34,56 Inseticidas 535,32 554,11 543,08 37,49 34,04 34,37 37,49 34,04 34,37 62,39 56,59 52,10 Fungicidas 116,74 101,52 98,37 134,22 128,31 125,50 134,22 128,31 125,50 5,38 5,88 5,75 DMR (Desf./Mat./Regulador) 53,58 66,99 55,88 Outros químicos 3,98 2,95 4,27 5,34 5,35 5,29 5,07 4,64 5,29 2,44 2,14 2,14 Semente 66,86 63,56 116,51 120,00 109,68 94,20 120,00 103,00 103,00 186,63 156,25 178,31 Serviço terceirizado 104,00 104,00 104,00 39,00 39,00 39,00 39,00 39,00 39,00 Diesel 276,63 273,51 273,39 67,18 66,42 66,39 67,18 66,42 66,39 57,49 56,84 56,81 Manut. Maq e Equip. 278,81 278,81 278,81 78,64 78,64 78,64 78,64 78,64 78,64 64,64 64,64 64,64 Frete 109,42 226,97 268,18 23,55 33,30 33,18 23,55 33,30 33,18 36,32 74,78 79,71 M. de Obra 285,86 313,52 331,97 69,42 76,14 80,62 69,42 76,14 80,62 59,40 65,15 68,99 Armaz/Benef 328,26 634,78 742,22 52,28 107,66 114,76 Tributos de comercialização 120,31 237,81 279,60 55,22 69,88 70,79 55,22 69,88 70,79 17,18 35,38 37,71 Seguro 20,80 20,80 20,80 7,00 7,00 7,00 6,83 6,83 6,83 5,39 5,39 5,39 Assit. Técnica 19,74 20,74 21,33 17,00 17,39 17,20 16,82 17,08 17,32 12,68 12,63 13,26 Financ. de capital de giro 225,27 245,83 255,69 107,63 111,26 110,10 106,54 109,37 110,82 82,58 87,03 91,52 Custo operacional 3.456, , , , , , , , ,46 840,21 954, ,23 Custo Total 4.035, , , , , , , , , , , ,16 Fonte: Cepea Relação de troca de algodão por de pluma Sorriso Rondonópolis Primavera do Leste Campo Novo do Parecis Produto MAP 23,21 14,20 11,77 22,04 14,62 12,29 22,02 14,55 12,87 24,55 14,57 12,66 KCl 22,08 11,46 9,83 21,99 11,54 9,71 22,55 11,58 9,80 22,19 11,72 9,94 Uréia 18,82 10,99 9,20 18,16 10,80 9,30 19,00 10,80 9,85 19,44 10,78 9,31 Sulfato de amônio 15,50 8,79 7,35 14,79 7,89 7,00 14,10 s/c s/c 16,42 8,76 7, ,58 10,26 8,92 18,05 10,06 8,70 18,72 9,95 8,76 18,81 10,11 8,72 Glifosato genérico 0,16 0,07 0,05 0,17 0,07 0,06 0,16 s/c 0,06 0,15 0,06 0,05 2,4 D 0,27 0,10 0,07 0,19 0,09 0,08 0,19 0,10 0,08 0,19 0,09 0,07 Paraquate 0,43 0,18 0,15 0,49 0,17 0,13 0,36 0,15 0,12 0,43 0,15 0,12 Metomil 0,39 0,15 0,11 s/c 0,15 0,12 0,31 0,15 0,11 0,35 0,15 0,12 Lambdacialotrina 250 3,02 1,47 1,25 3,01 1,17 s/c s/c s/c s/c s/c s/c s/c Metamidofós Genérico 0,36 0,15 s/c 0,26 0,14 0,11 0,28 0,13 0,11 0,31 0,14 0,11 Endosulfam 0,24 0,13 0,11 0,22 0,11 0,10 0,22 0,11 0,09 0,23 0,11 0,09 Cipermetrina 250 0,39 0,17 0,14 0,35 0,18 0,11 0,41 0,19 0,12 0,44 s/c 0,12 Parationametila s/c 0,18 0,15 s/c 0,14 0,12 s/c 0,17 s/c 0,29 0,14 s/c Tiametoxam (TS) 8,18 3,52 2,99 8,87 3,74 s/c s/c 3,10 s/c s/c s/c s/c Tebuconazol 0,50 0,23 0,22 0,55 0,26 0,22 0,51 0,25 0,18 s/c s/c 0,17 Fonte: Cepea s/c sem cotação METODOLOGIA: Para o cálculo do custo de produção neste informativo, foram utilizados os coeficientes técnicos da safra 2008/09. Esses coeficientes técnicos foram coletados a campo pela equipe CepeaEsalq/USP, com a técnica de coleta de dados chamada de painel. Neste sistema, o levantamento das informações do custo é realizado através de reuniões entre pesquisadores, técnicos e produtores na região de referência. No painel, os agentes discutem em conjunto e procuram desenhar um sistema típico de produção de determinada localidade. Todos os passos do custo são detalhados: desde equipamentos, coeficientes técnicos, quantidade e preços pagos. O critério de custo de produção utilizado no estudo foi o do Custo Total. Por este critério estão computados como itens de custo os custos variáveis (insumos, mãodeobra, combustíveis e manutenção de equipamentos), o custo do financiamento do capital de giro, mais a depreciação de máquinas e equipamentos e o custo de estocagem. Também é acrescentada a remuneração de fatores fixos diversos. Os custos analisados são segregados em dois grupos. O primeiro tratase do Custo Operacional (CO), que inclui os gastos principalmente com insumos variáveis. Posteriormente, adicionamse os valores de depreciação de máquinas e equipamentos, a remuneração do capital investido e custo da terra, obtendose o Custo Total (CT) da atividade. Para computar a depreciação e o custo de oportunidade do capital fixo, foi avaliado o Custo Anual de Reposição do Patrimônio (CARP). Observe que nos gráficos onde constam os custos operacionais e totais, também há a representação da Receita Bruta (RB) por hectare, sinalizando o nível de rentabilidade, positiva ou negativa. Equipe: Renato G. Ribeiro, Luiz Cesar B. Gottardo, Victor Ikeda, William J. Kimura, Viviam Uemura, Caio Cézar Dias. Jornalista responsável: Ana Paula Silva MTb * Fone: (19) / 8847 Fax: (19)
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