REPLANTIO E ALTA DO DÓLAR AUMENTAM CUSTO DA SOJA 14/15

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1 NOVEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO REPLANTIO E ALTA DO DÓLAR AUMENTAM CUSTO 66 DA SOJA 14/15 A safra 2014/15 de soja mal começou em Mato Grosso, mas já dá sinais de que custará mais que o previsto até recentemente. Para começar, o atraso das chuvas está requerendo o replantio de parte das lavouras semeadas. Além disso, vários insumos foram impactados pela taxa de câmbio, com aumento do custo de produção. Do outro, as cotações da oleaginosa seguem pressionadas, reduzindo a estimativa de rentabilidade da cultura que pode não ser suficiente para cobrir seus custos. PREÇOS DO ESTADO A falta de chuva atingiu principalmente as regiões de Sorriso (centro-norte) e Campo Novo do Parecis (noroeste). O replantio deve custar R$ 334,55/ha em Sorriso, elevando o Custo Operacional (CO) da região de R$ 1.887,36/ha com a compra de insumos em outubro/14 para R$ 2.221,91/ha nas áreas

2 replantadas. Segundo as fontes consultadas pelo Cepea, os casos consolidados de ressemeadura representam 10% da área implantada em Sorriso e 5% em Campo Novo do Parecis. Quem teve de adquirir novas sementes para o replantio, encontrou preços maiores em outubro. Na média do estado, o reajuste foi de 10,4% de setembro para outubro, refletindo a alta do dólar e a demanda extra. A alta de 4,9% da moeda americana de um mês para outro também se refletiu nos defensivos e fertilizantes. Inseticidas subiram 7,8% em outubro em relação a setembro, reajuste alavancado principalmente por produtos-chave para o controle de lagarta, como chlorantraniliprole e flubendiamida; a flubendiamida chegou a se valorizou 22% na média de Mato Grosso. Os adubos se tornaram 5,1% mais caros, sendo mantida a tendência de alta iniciada em julho/14. Nas áreas onde não foi preciso fazer o replantio, em outubro, o custo de produção da soja está 4% maior que em setembro e a Receita Bruta (RB) recuou 0,2% média do estado. Com o preço médio da soja atual em R$ 50,90/sc, ficariam faltando 3,4 sc/ha para que os custos totais fossem cobertos. Assim, a rentabilidade sobre o custo total (RRCT) da soja em outubro foi estimada em -6,1%, contra -3,2% em setembro. Em jul/14, a da oleaginosa já havia atingido patamar negativo, mas, em ago/14, com a valorização da soja, havia voltado para o positivo.

3 Milho O clima seco predominante no Sudeste e Centro-Oeste brasileiros vem ajudando a recuperar as cotações do cereal. O atraso no plantio de verão e as incertezas quanto ao cultivo do milho segunda safra combinados ainda ao aumento da demanda interna fizeram com que o milho em MT fechasse com média de R$ 14,16/sc em outubro, valorização de 9,3% em relação ao mês anterior. Soja Com a supersafra nos Estados Unidos se confirmando e expectativa de colheita recorde na América do Sul, o mês de outubro iniciou com as cotações em queda. Com o cenário de baixa, compradores se mostraram mais ativos, especialmente para soja em grão e farelo. Ao mesmo tempo, chuvas excessivas nos EUA atrapalharam a colheita e a seca no Brasil retardou o cultivo, elevando os preços interno e externo. Mesmo assim, em Mato Grosso, a média de outubro ainda ficou 0,3% menor que a de setembro, em R$ 50,90/sc. ALGODÃO OU MILHO NA SEGUNDA SAFRA?

4 Os insumos para a segunda safra de 2015 estão praticamente adquiridos. No entanto, qual a área a ser destinada ao milho e ao algodão ainda é uma incógnita ao produtor do MT, visto que o atraso da primeira safra e possíveis replantios de soja podem inviabilizar algumas áreas de algodão 2ª safra e até mesmo de milho. Com entrave do clima, uma análise de rentabilidade dos sistemas pode ajudar o produtor sobre esta tomada decisão. Soja + milho 2ª safra vivendo um momento de baixa nas cotações, os custos extrapolam a receita estimada para a safra 2014/15. Considerando-se as compras de insumos da soja entre mar/14 e ago/14 e do milho, de jul/14 a out/14, o sistema fecha com Custo Total (CT) de R$ 5.012,65/ha. A Receita Bruta (RB) em outubro foi de R$ 4.121,68/ha, o que resulta em uma rentabilidade sobre o custo total (RRCT) de -17,8%. Soja + algodão 2ª safra 0,76 m este sistema, na safra 2014/15, mantém indicações de que será mais vantajoso economicamente do que os demais. Na análise, a RRCT do sistema ficou em 6%, independente se o algodão for WS (resistente a insetos) ou LL (tolerante ao glufosinato de amônio). O CT do sistema foi estimado em R$ 9.016,75/ha, considerando-se a compra dos insumos para o algodão entre os meses de mar/14 e set/14 e a venda da produção a preços de out/14. Soja + algodão 2ª safra 0,45 m o custo desse sistema chega a ser 15% menor que o da soja mais algodão 0,76 m. No entanto, nessa relação, a receita cai 36%, devido à menor produtividade do algodão 0,45 m. O custo desse sistema ficou em R$ 7.444,68/ha com algodão convencional (NOGM) e de R$ 8.777,21/ha no caso com algodão LL, sendo a RRCT do primeiro de -20,2% e do segundo, de -28,6%. A receita foi estimada a preços de outubro/14. QUANTO PRODUZIR PARA COBRIR O CUSTO DO ALGODÃO 2014/15?

5 Os preços da pluma estão abaixo do preço mínimo há mais de 3 meses. Não há sinalização de que o cenário internacional possa mudar em Assim, o produtor deve contar com a variação do dólar ou, então, conseguir maior produtividade, mas sem elevar o custo. Afinal, quanto produzir para cobrir pelo menos o desembolso da safra? Para o modelo de análise, foi considerada a compra de insumos do algodão entre os meses de mar/14 e set/14 período de maior volume de compras. Quanto à receita, foi considerada a cotação média de outubro. Para nivelar Custo Operacional (CO) do algodão safra, em Primavera do Leste, o produtor precisará produzir, em média, kg de pluma/ha, variando entre 1.602,2 kg de pluma/ha para o algodão safra convencional (NOGM), kg/ha para o WS e 1.738,8 kg/ha para o LL. Nesta região, o preço da pluma em out/14 foi de R$ 1,5493/lp. No algodão 2ª safra 0,76 m de Campo Verde, a produtividade para cobrir o desembolso da tecnologia WS é de 1.670,8 kg de pluma/ha, enquanto a tecnologia LL requer produtividade de nivelamento de 1.582,6 kg de pluma/ha. O algodão 2ª safra 0,45 m de Rondonópolis apresenta custos menores e, portanto, a produtividade para quitar o CO é obtida com 1.269,7 kg de pluma/ha no caso do algodão NOGM e com 1.317,2 kg/ha para o algodão LL. O preço na região em outubro foi de R$ 1,5510/lp. Segundo a Conab, a expectativa é que a produtividade média de pluma em MT na safra 2014/15 seja de kg/ha. FERTILIZANTES

6 Mercado nacional Preços internacionais em alta e dólar valorizado justificaram reajustes de vários fertilizantes no mercado nacional em outubro. O maior deles foi o cloreto de potássio. A tonelada do KCl teve média de R$ 1.345,60 na região de Sorriso, alta de 7,1% em relação a setembro. Em outra parte do estado de MT, em Rondonópolis, a alta foi de 4,9%. No caso do nitrogenado, a ureia em Sorriso foi negociada ao valor médio de R$ 1.336,60/t, valorização de 6,2%. Quanto ao MAP, comercializou-se ao preço de R$ 1.653,70/t, reajuste de 6,4% sobre setembro. Em Rondonópolis, o mesmo fosfato foi negociado na média de R$ 1.573/t, o que representou estabilidade frente ao mês anterior (queda mínima de 0,6%). Mercado internacional Em outubro, foi registrado maior oferta de nitrogenado no mercado internacional. Agentes de mercado mencionam duas principais razões para tal comportamento: maior oferta de nitrogenado chinês e maior oferta de produto pelos exportadores, com preços menores para atender ao pedido de compra indiano - o país se encontra no período de fechamento de pedido para a próxima safra. A janela de exportação de ureia chinesa vai de junho a outubro, quando a tarifa de exportação se limita a 7%. Para o próximo mês, o governo chinês, além da taxa de 7%, deverá cobrar mais US$ 40/t de ureia exportada. RELAÇÃO DE TROCA DE ALGODÃO POR INSUMOS DE PLUMA

7 CUSTO DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO OUTUBRO/14

8 METODOLOGIA: Para o cálculo do custo de produção neste informativo, foram utilizados os coeficientes técnicos da safra 2012/13. Esses coeficientes técnicos foram coletados a campo pela equipe Cepea-Esalq/USP, com a técnica de coleta de dados chamada de estudos de caso, entre março/13 e setembro/13. Neste sistema, o levantamento das informações do custo é realizado através de coleta de informações com técnicos das fazendas estudadas. Todos os passos do custo são detalhados: desde equipamentos, coeficientes técnicos, quantidade e preços pagos. O critério de custo de produção utilizado no estudo foi o do Custo Total. Por este critério estão computados como itens de custo os custos variáveis (insumos, mão-de-obra, combustíveis e manutenção de equipamentos), o custo do financiamento do capital de giro, mais a depreciação de máquinas e equipamentos e o custo de estocagem. Também é acrescentada a remuneração de fatores fixos diversos. Os custos analisados são segregados em dois grupos. O primeiro trata-se do Custo Operacional (CO), que inclui os gastos principalmente com insumos variáveis. Posteriormente, adicionam-se os valores de depreciação de máquinas e equipamentos, a remuneração do capital investido e custo da terra, obtendo-se o Custo Total (CT) da atividade. Para computar a depreciação e o custo de oportunidade do capital fixo, foi avaliado o Custo Anual de Reposição do Patrimônio (CARP). Observe que nos gráficos onde constam os custos operacionais e totais, também há a representação da Receita Bruta (RB) por hectare, sinalizando o nível de rentabilidade, positiva ou negativa.

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