Elaborado em parceria com a AMPA e IMAmt ANO 02 EDIÇÃO 10. adubo e pelo baixo preço da soja. Em SRS, a relação de troca do grão por 10
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- Paulo Morais Gabeira
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1 ABRIL DE 2010 Rentabilidade do algodão ainda mais favorável INFORMATIVO CEPEA - INSUMOS AGRÍCOLAS Com preços da fibra em alta e custos sinalizando queda, a cultura do algodoeiro se firma por mais um mês como a única efetivamente rentável nas regiões estudadas pelo Cepea em Mato Grosso. Em mar/10, foi quantificada redução média de 0,8% no custo operacional de produção de algodão frente a fevereiro. Essa ligeira queda ocorre após quatro meses de encarecimento da produção. Em fev/10, os custos chegaram a estar 8,9% maiores que os de nov/09. Entretanto, caso seja observada a evolução dos custos desde jan/09, chegamos a mar/10 com redução de 10,4%. Neste mesmo período de 15 meses, a fibra valorizou 29,5% considerandose o preço médio das regiões do estudo. Apenas de fev/10 para mar/10, a alta foi de 5,1%. Com custo em queda e preços da fibra em alta, a rentabilidade média sobre o custo total atingiu 10,6% em mar/10, a maior em todo o período do estudo iniciado em jan/09. A rentabilidade sobre o custo total da produção de algodão está positiva desde dez/09, após os onze meses de prejuízos contabilizados. Vale destacar que a metodologia utilizada neste trabalho considera compra total de insumos e venda total da produção no mesmo mês, ou seja, não representa os momentos reais de negociação dos produtores. Voltando ao custo de produção, os defensivos agrícolas acumulam variação negativa de 18,3% no período analisado (jan/09 a mar/10). Defensivos são os itens mais importantes no custo do algodão. Em mar/10, responderam em média por 29% do custo operacional. Considerando apenas o ano de 2010, observa-se que os gastos com defensivos apresentaram alta nos dois primeiros meses, sinalizando recuperação dos preços, entretanto em março ocorreu queda nas quatro regiões; na média, o recuo frente a fevereiro foi de 2,1%. Os fertilizantes, segundo item de importância no custo do algodão, na média de mar/10, responderam por 22% do custo operacional. Desde o início do estudo, este item acumula redução de 16,7% na média das regiões pesquisadas em MT. Nos 15 meses desse acompanhamento, o gasto com a compra de adubos já mostra dois períodos distintos. De abr/09 a nov/09, acumularam queda de 36,5%, após a grande elevação ocorrida nos meses anteriores. O segundo momento vai de dez/09 a fev/10, com alta acumulada de 21%. Em mar/10, os desembolsos com fertilizantes para a cultura do algodão voltaram a cair, 3,1%. Os gastos com combustível representaram em média 7% do custo operacional no mês de mar/10 e também apresentaram redução, de 0,3%, considerando as regiões do estudo. Os preços do diesel, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no varejo, seguem estáveis em Primavera do Leste e Rondonópolis. No caso de Campo Novo do Parecis (base Cáceres), a redução foi de 1,72% e em Sorriso, de 0,41% na comparação de março com fevereiro. Portanto, os custos do algodão ainda estão em queda nas regiões analisadas e os preços de venda da fibra em alta, combinação que reafirma a cotonicultura como atividade lucrativa nas regiões analisadas. A situação mais favorável foi quantificada em Rondonópolis, com 14,2% de retorno sobre o custo total, seguida de Primavera do Leste, com11,5%, Sorriso, com 9,5%, Campo Novo do Parecis, com 7,1% situação menos favorável, mas igualmente atrativa. R$/sc e R$/@ jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 ANO 02 EDIÇÃO 10 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 Situação econômica bem menos favorável ocorre com as culturas da soja e do milho. No caso da soja, o custo operacional de produção médio do estado acumulou redução de 20% entre jan/09 a mar/10. Por outro lado, no mesmo período, o preço da saca de soja teve retração de 24,8%. Assim, a rentabilidade deste grão sobre o custo total que chegou a 13,3% em jun/09 melhor rentabilidade observada no estudo para a cultura, em mar/10, esteve negativa em 21,5%. A pior situação ocorreu em Primavera do Leste, com rentabilidade negativa em 27,8% sobre o capital despendido (custos total). Sorriso teve resultado negativo de 16% considerando-se a compra total de insumo e venda da produção no mesmo mês. A produção de milho também ficou mais barata ao longo do período analisado (jan/09 a mar/10), em 17,7%. Isso, porém, não significou benefícios ao produtor. A razão é que o preço da saca de milho no mesmo período desvalorizou 39,3%. Desta forma, a rentabilidade sobre o custo total em mar/10 ficou negativa em 53%, pior situação dentre as três culturas acompanhadas. O prejuízo está por volta de metade do capital investido desde janeiro deste ano. Fertilizantes indefinidos O preço do fertilizante no mercado internacional (MI) esteve sem direção em mar/10. As cotações oscilaram de forma distinta nos principais portos de embarque do produto. O preço do fosfatado no MI apresentou comportamento misto, havendo recuo em algumas localidades e leve alta noutras. Na região de Tampa, no estado da Flórida (EUA), o preço médio foi negociado em mar/10 a US$ 477,20/t, queda de 2,81% em relação ao mês anterior. Por outro lado, em Nova Orleans (Luisiana), registrou alta de 2,77%. Essa indefinição foi transmitida ao mercado brasileiro. Quanto aos nitrogenados, o preço da uréia recuou pelo segundo mês no MI. Em mar/10, o preço foi em média 7,3% menor que o de fev/10 no porto de Yuzhnyy (Ucrânia). Por outro lado, o sulfato de amônio (SA) registrou alta de 15,9% no mesmo porto e período. Embora o gás natural, utilizado na produção desses dois fertilizantes, tenha se desvalorizado, somente a uréia acompanhou a baixa. O SA se manteve firme devido à sua oferta reduzida no MI. Mas, para o próximo mês, há expectativa de aumento na disponibilidade do produto. No Brasil, o preço do MAP também teve comportamento misto. Em MT, a média recuou 1,12%, passando de R$ 1.230,22/t em fev/10 para R$ 1.216,48/t em mar/10. Em Sorriso (SRS), a variação positiva para o fosfatado foi de 0,1% e, em Rondonópolis (RND), houve leve queda de 0,8%. Os nitrogenados, uréia e SA registraram queda nas principais praças de MT. Em SRS, a uréia foi negociada em média a R$ 915,00/t e o SA, a R$ 695,00/t, quedas de 1,1% e 3,5%, respectivamente, de fev/10 para março. Em RND, a tonelada da uréia foi comercializada ao preço médio de R$ 896,67, queda de 6,1% no mês. A tonelada do SA teve média de R$ 641,67, também desvalorização, de 5,1%. Quanto ao cloreto de potássio (KCl), a Capotex (Agência de Exportação de Potássio de Saskatchewan - Canadá) anunciou aumento de US$30/t. Com isso, o preço médio no porto de Vancouver foi de US$ 415,00/t para KCl padrão e de US$ 430,00/t para o granulado, posto na Ásia. Com o Brasil retomando suas compras nos próximos meses, analistas esperam novos aumentos de preços. Contudo, pelo menos até o mês de 50 mar/10, ainda não houve impacto no mercado brasileiro. Em Campo Novo 45 do Parecis (CNP), o KCl recuou 6,8% sobre fev/10. Em SRS e RND, a queda 40 foi de 4,9% e, em Primavera do Leste (PVA), de 3,8%. 35 No primeiro trimestre, os fertilizantes como um todo ensaiaram alta no 30 mercado internacional e doméstico, mas essas variações foram limitadas 25 pelos baixos preços da soja e do milho. De fato, nas praças matogrossenses, observou-se baixa liquidez devido à indefinição do preço do adubo e pelo baixo preço da soja. Em SRS, a relação de troca do grão por 10 MAP foi a pior dos últimos 15 meses, sendo necessárias 48,57 sacas de soja 5 para a aquisição de uma tonelada do fosfato. Já para comprar o formulado seria necessário desembolsar 32,25 sc/t do insumo, sendo o maior volume dos últimos 13 meses. Em 2009, o produtor de SRS que antecipou a compra de para o Pr médio Soja Pr médio Milho Pr médio Algodão primeiro trimestre fez um negócio menos vantajoso que aquele que optou pelo segundo trimestre. No primeiro trimestre de 2009, eram necessárias Figura 1 - Evolução dos preços médios de comercialização de em média 30,22 sc, contra 24,85 sc no segundo trimestre. algodão, soja e milho em Mato Grosso
2 ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 R$ R$ R$ R$ Figura 2 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Sorriso/MT Figura 3 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja convencional em Sorriso/MT Figura 4 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja OGM em Sorriso/MT R$ Figura 5 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho safrinha em Sorriso/MT
3 ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 Herbicidas Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Outros químicos Figura 6 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Sorriso/MT Herbicidas Inseticidas Fungicidas Adjuvante + Inoculante Figura 7 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Sorriso/MT Herbicidas Inseticidas Fungicidas Adjuvante + Inoculante Figura 8 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Sorriso/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 Herbicidas Inseticidas Fungicidas Adjuvante + Inoculante Figura 9 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Sorriso/MT
4 ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 R$ R$ R$ R$ Figura 10 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Rondonópolis/MT Figura 11 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para soja convencional em Rondonópolis/MT Figura 12 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja OGM em Rondonópolis/MT R$ Figura 13 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho safrinha em Rondonópolis/MT
5 ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 Herbicidas Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Outros químicos Figura 14 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Rondonópolis/MT Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos Figura 15 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Rondonópolis/MT Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos Figura 16 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Rondonópolis/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos Figura 17 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Rondonópolis/MT
6 ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 R$ R$ R$ R$ Figura 18 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para produção de algodão em Campo Novo do Parecis/MT Figura 19 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja conv. em Campo N.do Parecis/MT Figura 20 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para produção da soja OGM em Campo Novo do Parecis/MT R$ Figura 21 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de milho em Campo Novo do Parecis/MT
7 ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 Herbicidas Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Outros químicos Figura 22 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Campo Novo do Parecis/MT Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos e inoculante Figura 23 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Campo Novo do Parecis/MT Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos e inoculantes Figura 24 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Campo Novo do Parecis/MT R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos Figura 25 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Campo Novo do Parecis/MT
8 ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 R$ R$ R$ R$ Figura 26 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de algodão em Primavera do Leste/MT Figura 27 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção de soja conv. em Primavera do Leste/MT Figura 28 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para a produção da soja OGM em Primavera do Leste/MT R$ Figura 29 - Custo Operacional (CO), CARP e Receita Bruta (RB) para milho safrinha em Primavera do Leste/MT
9 INFORMATIVO CEPEA - INSUMOS AGRÍCOLAS ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 Figura 30 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de algodão em Primavera do Leste/MT Figura 31 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja convencional em Primavera do Leste/MT Figura 32 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de soja OGM em Primavera do Leste/MT R$ R$ R$ 800 Herbicidas Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Outros químicos R$ 210 R$ 180 R$ 120 R$ 90 R$ 60 R$ 30 Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos + inoculante Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos + inoculante Herbicidas Inseticidas Fungicidas Outros químicos Figura 33 - Custo com defensivos agrícolas para a produção de milho safrinha em Primavera do Leste/MT
10 Fertilizantes Herbicidas Inseticidas Fungicidas DMR (Desf./Maturadores/Regulador) Outros químicos Semente Serviço terceirizado Diesel Manut. Maq e Equip. Frete M. de Obra Armaz/Benef Tributos de comercialização Seguro Assit. Técnica Financiamento de capital de giro Custo operacional Custo Total Fonte: Cepea Custo Operacional e Total das culturas na região de Rondonópolis /MT () Algodão Soja Soja OGM Milho fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 Fertilizantes 727,81 705,42 268,02 265,90 270,55 268,36 249,98 238,49 Herbicidas 351,42 339,44 83,79 82,25 68,90 69,67 30,19 28,93 Inseticidas 593,80 593,02 34,23 36,50 34,23 36,50 47,17 49,90 Fungicidas 164,35 162,13 121,10 119,52 135,16 133, DMR (Desf./Maturadores/Regulador) 90,49 87,79 Outros químicos 3,80 3,89 6,33 6,14 6,33 6, Semente 68,37 66,33 96,53 104,96 109,50 122,00 144,43 140,12 Serviço terceirizado 60,00 60,00 20,00 20,00 20,00 20,00 15,00 15,00 Diesel 309,18 309,18 59,11 59,11 59,11 59,11 24,44 24,44 Manut. Maq e Equip. 248,61 248,61 73,42 73,42 73,42 73,42 44,29 44,29 Frete 122,23 128,38 38,34 37,79 38,34 37,79 69,17 70,52 M. de Obra 537,29 537,29 102,72 102,72 102,72 102,72 42,47 42,47 Armaz/Benef 333,12 349,14 99,41 96,44 99,41 96,44 43,89 44,75 Tributos de comercialização 151,64 157,78 55,48 54,97 55,48 54,97 20,19 20,58 Seguro 18,41 18,41 6,57 6,57 6,42 6,42 3,06 3,06 Assit. Técnica 23,09 22,80 16,91 17,01 17,20 17,42 11,66 11,37 Financiamento de capital de giro 254,97 252,40 105,57 106,14 107,33 108,58 77,92 76,37 Fonte: Cepea Fonte: Cepea Custo Operacional e Total das culturas na região de Campo Novo do Parecis /MT () Algodão Soja Soja OGM Fertilizantes 925,93 900,43 412,55 367,18 412,55 367,18 321,55 292,82 Herbicidas 276,62 268,41 64,79 66,93 58,70 64,32 27,35 21,45 Inseticidas 600,36 588,26 75,69 72,97 75,69 72,97 57,36 57,82 Fungicidas 205,50 194,08 99,07 92,40 99,07 92,40 33,00 29,70 DMR (Desf./Maturadores/Regulador) 127,34 123,54 Outros químicos 18,31 17,76 10,82 10,20 10,30 10,20 2,16 2,09 Semente 43,30 42,01 89,38 102,85 114,13 134,75 180,00 174,62 Serviço terceirizado 1,34 1, ,00 10,00 Diesel 315,23 309,80 55,86 54,90 60,21 59,17 50,61 49,74 Manut. Maq e Equip. 230,84 230,84 52,30 52,30 54,30 54,30 66,77 66,77 Frete 87,84 91,64 36,80 35,87 36,80 35,87 68,56 66,05 M. de Obra 372,77 372,77 66,05 66,05 71,20 71,20 59,85 59,85 Armaz/Benef 293,03 305,09 54,35 52,98 54,35 52,98 45,49 43,83 Tributos de comercialização 134,28 138,90 50,42 49,64 50,42 49,64 17,44 16,80 Seguro 16,06 16,06 4,87 4,87 4,88 4,88 5,38 5,38 Assit. Técnica 23,38 22,87 18,72 17,90 19,31 18,71 15,97 15,10 Financiamento de capital de giro 425,51 416,95 129,13 123,57 133,07 128,97 115,12 108,98 Custo operacional 4.097,65 INFORMATIVO CEPEA - INSUMOS AGRÍCOLAS ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 Custo Operacional e Total das culturas na região de Sorriso/MT () Algodão Soja Soja OGM Milho fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 827,05 805,38 257,77 259,17 257,77 259,17 299,00 290,02 356,31 346,68 78,53 80,15 78,15 80,16 47,01 44,21 414,37 393,26 47,44 46,39 47,44 46,39 39,28 39,21 114,38 115,78 54,05 55,86 54,05 55,86 36,04 36,00 155,70 151,05 11,15 12,71 10,13 11,09 3,72 4,24 126,19 122,42 93,15 82,80 155,60 150, ,00 12,00 207,73 206,88 36,79 36,64 37,75 37,60 185,76 185,76 94,54 100,62 468,47 468,47 268,09 284,59 122,78 129,11 14,71 14,71 21,50 21,06 142,16 139, , ,11 fev/10 mar/10 fev/10 6,42 6,86 73,35 79, ,79 36,64 65,45 65,45 24,64 23,63 82,98 82,98 51,90 49,77 29,84 28,62 5,14 5,14 65,45 65,45 24,64 23,63 82,98 82,98 51,90 49,77 49,01 47,79 4,99 4,99 14,06 14,25 14,52 14,41 52,37 53,02 54,04 53,58 880,71 887,13 925,01 914,73 Custo Operacional 4.058, , , , , ,65 823,87 Custo Total Custo Total mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 93,98 93,98 42,04 40,41 85,14 43,09 85,14 41,42 16,52 15,88 7,05 7,05 15,95 15,63 60,45 59,17 994,63 972, , , , , , , , ,45 Milho 810, , , , , , , , ,07 mar/ , , , , , , , , , , , , , , ,47
11 ABRIL DE 2010 ANO 02 EDIÇÃO 10 Custo Operacional e Total das culturas na região de Primavera do Leste /MT () Algodão Soja Soja OGM Milho fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 Fertilizantes 737,78 706,50 273,77 265,50 273,77 265,50 179,74 174,50 Herbicidas 261,47 259,04 89,24 89,30 54,50 51,33 32,09 32,76 Inseticidas 548,20 543,53 37,53 37,42 37,53 37,42 64,53 63,02 Fungicidas 115,69 120,09 136,61 135,34 136,61 135,34 5,67 5,50 DMR (Desf./Maturadores/Regulador) 55,32 53,67 Outros químicos 3,72 3,74 5,00 5,08 4,20 4,42 2,00 2,11 Semente 66,28 64,30 112,80 120,00 105,00 120,00 184,55 179,04 Serviço terceirizado 104,00 104,00 39,00 39,00 39,00 39, Diesel 276,57 276,57 67,16 67,16 67,16 67,16 57,47 57,47 Manut. Maq e Equip. 278,81 278,81 78,64 78,64 78,64 78,64 64,64 64,64 Frete 109,53 114,51 21,76 21,36 21,76 21,36 35,27 35,96 M. de Obra 313,52 313,52 76,14 76,14 76,14 76,14 65,15 65,15 Armaz/Benef 298,56 311, ,78 51,77 Tributos de comercialização 137,30 142,27 51,91 51,31 32,73 32,14 16,68 17,01 Seguro 20,80 20,80 7,00 7,00 6,83 6,83 5,39 5,39 Assit. Técnica 20,73 20,45 17,57 17,52 17,22 17,27 13,12 12,88 Financiamento de capital de giro 236,10 233,41 110,94 110,60 108,82 109,06 85,17 83,82 Custo Operacional 3.584, , , , , ,61 862,28 851,04 Custo Total 4.480, , , , , , , ,81 Fonte: Cepea Relação de troca de algodão por insumos de pluma Produto unid Sorriso Rondonópolis Primavera do Leste Campo Novo do Parecis fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 fev/10 mar/10 MAP t 27,75 26,10 27,67 26,13 27,94 25,96 29,05 27,60 KCl t 24,66 22,03 23,77 21,53 23,60 21,70 24,88 22,22 Uréia t 21,39 19,88 21,58 19,29 20,96 19,56 21,31 18,62 Sulfato de amônio t 16,65 15,10 15,27 13,80 15,87 13,54 16,50 15, t 20,69 18,45 20,43 18,45 20,63 18,63 19,72 18,41 Glifosato genérico l 0,16 0,15 0,17 0,16 0,15 0,13 0,13 0,15 2,4 D l 0,29 0,26 0,20 0,18 0,21 0,19 0,22 0,18 Paraquate l 0,41 0,40 0,47 0,41 0,41 0,38 0,34 0,32 Metomil l 0,39 0,37 0,32 0,31 0,29 0,30 0,31 Lambda-cialotrina l 3,02 2,93 3,00 2,99 Metamidofós Genérico l 0,36 0,31 0,30 0,30 0,28 0,27 0,31 0,28 Endosulfam l 0,27 0,19 0,22 0,21 0,21 0,20 0,24 0,21 Cipermetrina 250 l 0,38 0,32 0,38 0,34 0,39 0,39 0,42 0,39 Parationa-metila l 0,42 0,39 0,36 0,29 0,29 Tiametoxam (TS) Tebuconazol l l 8,12 0,50 6,89 0,55 8,88 0,56 8,98 0,53 0,55 0,53 Fonte: Cepea - sem cotação METODOLOGIA : Para o cálculo do custo de produção neste informativo, foram utilizados os coeficientes técnicos da safra 2008/09. Esses coeficientes técnicos foram coletados a campo pela equipe Cepea-Esalq/USP, com a técnica de coleta de dados chamada de painel. Neste sistema, o levantamento das informações do custo é realizado através de reuniões entre pesquisadores, técnicos e produtores na região de referência. No painel, os agentes discutem em conjunto e procuram desenhar um sistema típico de produção de determinada localidade. Todos os passos do custo são detalhados: desde equipamentos, coeficientes técnicos, quantidade e preços pagos. O critério de custo de produção utilizado no estudo foi o do Custo Total. Por este critério estão computados como itens de custo os custos variáveis (insumos, mão-de-obra, combustíveis e manutenção de equipamentos), o custo do financiamento do capital de giro, mais a depreciação de máquinas e equipamentos e o custo de estocagem. Também é acrescentada a remuneração de fatores fixos diversos. Os custos analisados são segregados em dois grupos. O primeiro trata-se do Custo Operacional (CO), que inclui os gastos principalmente com insumos variáveis. Posteriormente, adicionam-se os valores de depreciação de máquinas e equipamentos, a remuneração do capital investido e custo da terra, obtendo-se o Custo Total (CT) da atividade. Para computar a depreciação e o custo de oportunidade do capital fixo, foi avaliado o Custo Anual de Reposição do Patrimônio (CARP). Observe que nos gráficos onde constam os custos operacionais e totais, também há a representação da Receita Bruta (RB) por hectare, sinalizando o nível de rentabilidade, positiva ou negativa.
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