CONCEITO DE DIREITO PENAL. Prof. Wilson Lopes
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- Sebastião Lisboa Fialho
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1 CONCEITO DE DIREITO PENAL Prof. Wilson Lopes
2 Cesare de Beccaria: Dos Delitos e das Penas As vantagens da sociedade devem ser igualmente reparbdas entre todos os seus membros. No entanto, entre os homens reunidos, nota- se a tendência conhnua de acumular no menor número os privilégios, o poder e a felicidade, para só deixar à maioria miséria e fraqueza.
3 Qual é a origem das penas, e qual o fundamento do direito de punir? Quais serão as punições aplicáveis aos diferentes crimes? Será a pena de morte verdadeiramente úbl, necessária, indispensável para a segurança e a boa ordem da sociedade? Serão justos os tormentos e as torturas? Conduzirão ao fim que as leis se propõem? Quais os melhores meios de prevenir os delitos? Serão as mesmas penas igualmente úteis em todos os tempos? Que influência exercem sobre os costumes?
4 O conjunto de todas das pequenas porções de liberdade é o fundamento do direito de punir. Todo exercício do poder que se afastar dessa base é abuso e não jusbça; é um poder de fato e não de direito.
5 Só as leis podem fixar as penas de cada delito e que o direito de fazer leis penais não pode residir senão na pessoa do legislador, que representa toda a sociedade unida por um contrato social.
6 INFRAÇÃO PENAL CRIME CONTRAVENÇÃO Maior gravidade da conduta (Cógigo Penal e Leis Penais Especiais) art. 1º LICP Admitem todos os Bpos de ação penal Baixa gravidade da conduta prabcada (Dec /41 LCP) Pública Incondicionada (art. 17 LCP) Admitem e pudem a tentabva A tentabva não é punível (art. 4º LCP) Regime mais gravoso e máximo de 30 anos Extraterritorialidade Menos gravoso (aberto e semiaberto) e máximo de 5 anos (art. 10 LCP) Restrita ao território nacional (art. 2º da LCP)
7 FATOS HUMANOS NATURAIS DESEJADOS INDESEJADOS
8 CONDUTA INDESEJADA SUBSIDIÁRIA FRAGMENTÁRIA CONDUTA RESULTADO NEXO CAUSAL TIPICIDADE
9 CONCEITO DE INFRAÇÃO PENAL Formal: é toda conduta que está rotulada em uma norma penal incriminadora, sob ameaça de pena. Material: é todo comportamento humano causador de relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado, passível de sanção penal. Analí<co: Fato Hpico, ilícito e culpável.
10 TEORIA CAUSALISTA Causal, naturalista, clássica, naturalísbca ou mecanicista; Idealizada por Von Liszt, Beling, Radbruch; Início do séc. XIX
11 CARACTERÍSTICAS Marcada pelos ideais posibvistas Metodologia empregada pelas ciências naturais A ação deve ser explicada pela experiência e objebvidade da ciências exatas de modo objebvo
12 TEORIA NEOKANTISTA Teoria causal valorabva Comportamento humano voluntário causador de um resultado. Método das ciências sociais (o conhecimento não depende exclusivamente dos senbdos racionalismo)
13 Permanece considerando o dolo e a culpa como elemento da culpabilidade Analisando dolo e culpa somente na culpabilidade, torna- se contraditória ao reconhecer como normal elementos normabvos e subjebvos do Bpo.
14 TEORIA CAUSALISTA TEORIA NEOKANTISTA O Delito estrutura- se a parbr do movimento corporal, que produz um resultado percephvel pelos senbdos no mundo exterior. O Métodos das ciências naturais não explica toda a realidade (só os fenômenos que se repetem) Trabalha com o métodos similares aos das ciências exatas. Trabalha com os métodos das ciências sociais
15 TEORIA FINALISTA Criada por Hans Weltzel Meados do séc. XIX ( ) O dolo e a culpa devem integrar o fato Hpico
16 Aquele que prabca o f a t o d e s c r i t o n a norma penal incriminadora.
17 Teoria da Ficção para essa corrente, a pessoa jurídica tem existência fichcia, irreal ou de pura abstração, carecendo de vontade própria.
18 Teoria da Realidade ou da Personalidade Real a pessoa jurídica não é um ser arbficial, criado pelo Estado, mas sim um ente real, independente dos indivíduos que a compõem.
19 A ConsBtuição Federal de 1988, dispõe no art. 225, 3. : "As condutas e a<vidades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas Msicas ou jurídicas, a sanções penais e administrabvas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados"
20 Lei de , art. 3., caput: "as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrabva, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja comebda por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benexcio da sua enbdade. Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas xsicas, autoras, co- autoras ou parhcipes do mesmo fato".
21 é o Btular do interesse cuja ofensa consbtui a essência do crime. Para que seja encontrado é preciso indagar qual o interesse tutelado pela lei penal incriminadora.
22 SUJEITO PASSIVO CONSTANTE OU FORMAL O Estado. SUJEITO PASSIVO EVENTUAL OU MATERIAL O Btular do interesse penalmente protegido (ex.: homem, pessoa jurídica, a colebvidade, etc.).
23 Incapaz pode ser sujeito passivo de delito. Morto não pode ser sujeito passivo, apenas objeto material do delito. Feto pode ser sujeito passivo de crime (ex.: crime de aborto). Animais e coisas inanimadas não podem ser sujeitos passivos, apenas objetos materiais do delito.
24 Prejudicado é, pois, qualquer pessoa a quem o crime haja causado um prejuízo patrimonial ou não, tendo por conseqüência direito ao ressarcimento, ao passo que o sujeito passivo é o Btular do interesse jurídico violado.
25 Leis excepcionais Leis temporárias
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