POLÍCIA FEDERAL 2 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL. AULA Da Legalidade. Nullum crimen nulla poena sine lege 1. DIREITO PENAL.

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1 AULA DIREITO PENAL. 1.1 Conceito. 1.2 : objetivo e subjetivo. 2. PRINCÍPIOS DE DIREITO PENAL 2.1 Da Legalidade. 2.2 Da Anterioridade da Lei Penal 2.3 Da Intervenção Mínima 2.4 Da Lesividade 2.5 Da Responsabilidade Penal Subjetiva 2.6 Da Adequação Social 3. INFRAÇÃO PENAL. 3.1 Espécies. 3.2 Diferenças entre Crime e Contravenção Penal 3.3 Elementos do Crime. 4. SUJEITOS DA INFRAÇÃO PENAL. 4.1 Sujeito Ativo. 4.2 Sujeito Passivo. 2 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL. 2.1 Da Legalidade. Nullum crimen nulla poena sine lege Princípio previsto no artigo 5º, XXXIX da Constituição Federal do Brasil: Art. 5º (...) XXXIX - Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Obs¹: por constar do rol de direito fundamentais do artigo 5º da Constituição da República, o princípio da legalidade é cláusula pétrea. Art. 60. (...) 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: IV - os direitos e garantias individuais. E, ainda, reproduzido no artigo 1º do Código Penal brasileiro: Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Desdobramentos do princípio da legalidade: 1. DIREITO PENAL. 1.1 Conceito. é o ramo do direito / que qualifica comportamentos humanos indesejados como infração penal / definindo os agentes destas condutas / traçando as conseqüências jurídicas (pena e medida de segurança) para as condutas infratoras. 1.2 : objetivo e subjetivo. O objetivo é o conjunto de normas editadas pelo Estado e que definem crimes e contravenções. Tais normas impõem ou proíbem comportamentos, ameaçando-os com pena ou medida de segurança. Exemplos: Código Penal e legislação penal extravagante ou esparsa, como a Lei de Tortura (Lei nº 9455/97), a Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária (Lei nº 9137/90), etc. O subjetivo é o direito do Estado de punir (ius puniendi). As normas criadas pelo Estado (direito penal objetivo) serão por ele aplicadas aos infratores da lei penal através do processo penal. (*) Não há transferência do direito de punir nos casos em que a lei determina que certos crimes serão processados através de ação penal privada. assegurar a possibilidade do prévio conhecimento dos crimes e das penas; garante que o cidadão não será submetido a coerção penal distinta daquela predisposta na lei; somente a lei ordinária e a lei complementar podem tratar de matéria penal (é o princípio da reserva legal); medida provisória, lei delegada, resolução, decreto legislativo não podem tratar de matéria penal, isto é, não podem criar crime ou cominar pena: Art. 62 CF/88. (...) 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I relativa a: b) direito penal, processual penal e processual civil; Funções do princípio da legalidade a) proíbe a retroatividade da lei penal (nullum crimen nulla poena sine lege praevia): trata-se do princípio da anterioridade, tratado mais a frente. Quer significar que tudo o que se refira ao crime e tudo que se refira à pena não pode retroagir em prejuízo do acusado. Entretanto, a lei penal pode retroagir sempre que beneficiar o acusado, caso em que um crime deixa de existir por revogação de norma penal incriminadora. É o que 1

2 ocorreu com os crimes de sedução (Art. 217 do Código Penal), adultério (art. 240 do Código Penal), e de rapto (art. 219 do Código Penal) que deixaram de existir com o advento da Lei nº /2005. b) proíbe a criação de crimes e penas pelo costume: admite-se o costume como função interpretativa de expressões empregadas pela lei penal; Ex¹: expressão repouso noturno empregado no art. 155, 1º Código Penal - que aumenta a pena do crime de furto ocorrido nesta circunstância; Ex²: expressão ato obsceno empregada na definição do crime de ato obsceno previsto no art. 233 do Código Penal c) proíbe a criação de crimes e penas por analogia (nullum crimen nulla poena sine lege stricta): não é possível o emprego da analogia para prejudicar o sujeito ativo da infração penal, isto é, é proibida a analogia in malam partem; Ex: o art. 63 do Código Penal define como reincidente aquele que comete crime depois de ter sido condenado com trânsito em julgado por outro crime no Brasil ou no exterior. Já a lei de contravenções penais, considera como reincidente o agente que pratica contravenção penal depois de ter sido condenado definitivamente por outro crime no Brasil ou no exterior, ou por outra contravenção penal no Brasil. Da junção desses dois dispositivos, há uma lacuna na lei: não é reincidente aquele que pratica crime após ter sido condenado definitivamente por uma contravenção. d) proíbe as incriminações vagas e indeterminadas: as normas que definem crimes devem dispor de forma clara seus elementos, tornando seu conteúdo inteligível a todos os cidadãos. Exemplo de norma penal vaga ou indeterminada, que fere o princípio da legalidade, é a lei de segurança nacional (Lei nº 7.170/1983). Veja seu artigo 15: praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicação, meios e vias de transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas, usinas, barragens, depósitos e outras instalações congêneres. Mas o que é praticar sabotagem? O que são instalações congêneres? Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 2.3 Da Intervenção Mínima. Não está expressamente previsto na Constituição ou no Código Penal. Significa que o somente deve se preocupar com a proteção dos bens mais importantes e necessários à vida em sociedade, isto é, o direito penal só deve intervir nos casos de ataques muitos graves aos bens jurídicos mais importantes, e as perturbações mais leves são objeto de outros ramos do direito (civil, administrativo, etc). A escolha de tais bens passa por um critério político, variável em razão da evolução social: o que hoje é importante (criminalizado), amanhã pode não mais ser (descriminalização de comportamentos são exemplos a descriminalização do adultério, sedução e rapto ocorrida em 2005). Deste princípio surgem duas características do : subsidiariedade e fragmentariedade. A subsidiariedade quer significar que o direito penal, dentre todos os ramos do direito, é o remédio sancionador extremo (ultima ratio), que deve ser ministrado quando os outros ramos do direito se revelem ineficazes à proteção de bens jurídicos. Por essa característica, tem-se que seria um absurdo criminalizar meras infrações contratuais civis, por exemplo. A fragmentariedade quer significar que o direito penal seleciona, de todos os comportamentos indesejados da sociedade, aqueles que atentem contra os seus mais importantes bens. 2.4Da Lesividade. Por esse princípio, só pode ser castigado aquele comportamento que lesione direitos de 2.2 Da Anterioridade da Lei Penal. Nullum outras pessoas e que não é simplesmente um crimen nulla poena sine lege praevia. comportamento pecaminoso ou imoral. Essa é a razão de a autolesão não ser punida Previsto no art. 5º, XL da Constituição pelo (autolesão não é infração penal!), Federal: salvo quando é empregada para prejudicar terceiros, como é o caso da autolesão praticada Art. 5º. (...) com a intenção de fraudar seguro (art. 171, 2º, V XL - a lei penal não retroagirá, salvo para do Código Penal). beneficiar o réu; Pela mesma razão, a tentativa de suicídio E no art. 2º do Código Penal brasileiro: não é punida pelo, criminalizada, Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato apenas, o induzimento, a instigação ou auxílio de que lei posterior deixa de considerar crime, terceiro (art. 122 do Código Penal). cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 2

3 Funções da lesividade a) proíbe a incriminação de uma atitude interna: as idéias, convicções, desejos dos homens não podem constituir o fundamento de uma norma penal incriminadora (tipo penal), nem mesmo quando se orientem para a prática de um crime. Veremos que se cogitar a prática de um delito não torna tal ato punível pelo, por ausência de lesividade desta conduta. b) proíbe a incriminação de uma conduta que não exceda o âmbito do próprio autor. Por isso que os atos preparatórios de um crime cuja execução não se iniciou não são punidos. c) proíbe a incriminação de simples estados ou condições existenciais: o direito penal é do fato (o homem responde pelo fato, pelo o que fez) e não do autor (o homem não responde pelo o que é). d) proíbe a incriminação de condutas desviadas que não afetem qualquer bem jurídico: não se pode castigar ninguém porque deixou de comparecer a um compromisso social, pois isso não afeta nenhum bem jurídico. 2.5 Da Culpabilidade. Este princípio abrange três vertentes: 1º - A culpabilidade é o terceiro elemento do conceito de crime: como será visto oportunamente, segundo o conceito analítico, o crime é o fato típico, ilícito e culpável, isto é, a culpabilidade quer significar o juízo de reprovação que recai sobre o comportamento do agente. 2º - a culpabilidade é critério regulador da pena: a pena deve ser dosada de acordo com o grau de reprovabilidade da conduta do agente; e 3º - a culpabilidade impede a responsabilização penal objetiva: não há responsabilidade penal sem culpa. Para que algum resultado criminoso seja atribuído ao agente, é preciso que sua conduta tenha sido dolosa ou culposa. Somente se pune aquele que age com dolo ou culpa. 2.6 Da Adequação Social Os comportamentos socialmente adequados não podem constituir crime e, por isso, não se revestem de tipicidade. Princípio da adequação social não revoga crime!! condão de revogar a norma penal que eleva o jogo do bicho à categoria de contravenção penal. 3. INFRAÇÃO PENAL. 3.1 Espécies. O Brasil adotou a teoria dualista ou binária, querendo significar que somente reconhece duas espécies de infração penal: o crime e a contravenção penal. Espécies de infração penal no Brasil: CRIME e CONTRAVENÇÃO PENAL. (*) Crime = Delito (são sinônimos) (*) Sinônimos para contravenção penal = crime anão; crime liliputiano; crime vagabundo. Os crimes estão tipificados (previstos) na parte especial do Código Penal e na legislação esparsa. As contravenções penais estão tipificadas no Decreto-Lei nº 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais). Diferença do legislador entre crime e contravenção penal (art. 1º Código Penal) Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. 3.2 Diferenças entre Crime e Contravenção Penal. CRIME CONTRAVENÇÃO PENAL Pena privativa de liberdade: Pena privativa de reclusão ou detenção. liberdade: prisão Reclusão: aberto, semiaberto simples. e fechado. Detenção: aberto e Prisão simples: em estabelecimento semiaberto. especial, em regime semi ou aberto e separado dos condenados a reclusão e detenção. Admite tentativa. Não admite tentativa (art. 4º do Decreto Lei) Exemplo: a tolerância ou omissão de autoridades em reprimir o jogo do bicho não tem o 3

4 Pode ser: - ação penal pública incondicionada/condicionada; - ação penal privada Competência: Justiça Federal ou Estadual. 3.3 Elementos do Crime. Só por ação penal pública incondicionada. (*) exceção jurisprudencial: vias de fato depende de representação do ofendido. Competência: só Justiça Estadual. Elementos do crime são os dados que constituem o tipo penal, podendo ser: elementares e circunstâncias. Elementares são os dados essenciais do tipo penal, sem os quais o crime deixa de existir (caso de atipicidade absoluta) ou, ainda, pode configurar um outro crime (caso de atipicidade relativa). Exemplo¹: crime de furto previsto no artigo 155 do Código Penal; Art Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel. Se alguém subtrai a própria carteira, supondo-a ser de outrem, não pratica o crime de furto, pois não está presente no fato a elementar coisa alheia móvel exigida pelo tipo do artigo 155 CP. Exemplo²: crime infanticídio previsto no art. 123 do Código Penal. Art Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após. Assim, se a mãe mata o próprio filho, durante o parto ou logo após, mas sem estar sob a influência do estado puerperal, não comete o crime de infanticídio, pois ausente a elementar sob a influência do estado puerperal. Entretanto, a conduta da mãe encaixa-se em outro tipo penal, o do artigo 121 que acolhe o crime de homicídio: matar alguém, respondendo, então, por este delito. Circunstâncias são os dados acessórios do tipo penal, cuja ausência não acarreta a atipicidade absoluta ou relativa da conduta, mas têm a função de influenciar na quantidade da pena: aumentandoa ou a diminuindo. Exemplo¹: se a vítima do crime de homicídio for maior de 14 anos ou maior de 60 anos é circunstância do crime de homicídio, pois aumenta a pena deste delito em 1/3 (art. 121, 4º CP). Os elementos do crime (elementares ou circunstâncias) podem ter a seguinte natureza: momento do crime ( durante ou logo após o parto no crime de infanticídio), o modo de execução ( mediante grave ameaça ou violência no crime de roubo). Subjetivos: são os dados referentes à intenção do agente. É o caso da expressão para si ou para outrem do crime de furto. Normativos: são os dados contidos no tipo penal que requerem alguma valoração a ser feita pelo juiz. É o caso da expressão funcionário público constante dos crimes contra a Administração Pública, em que sua definição consta no próprio Código Penal. As circunstâncias podem ser: Judiciais: previstas no artigo 59 do Código penal. São elas: culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos, circunstâncias e conseqüências do crime e o comportamento da vítima. Legais: podem ser genéricas, se previstas na parte geral do Código Penal (exemplos: agravantes/atenuantes da pena, causas de aumento/diminuição da pena) ou específicas, se previstas na parte especial do Código Penal (exemplos: qualificadoras e causas especiais de aumento ou diminuição da pena). Quadro Resumo Elementos do Crime Elementos do crime: elementares e circunstâncias. Segundo a natureza, os elementos do crime podem ser: objetivos, subjetivos e normativos. As circunstâncias podem ser: judiciais e legais. 4. SUJEITOS DA INFRAÇÃO PENAL. 4.1 Sujeito Ativo da Infração Penal. É a pessoa que pratica a infração penal (autor, coautor ou partícipe). É aquele que pode praticar a conduta descrita no tipo. Em regra, somente a pessoa física com 18 anos completos pode ser sujeito ativo de infração penal. Aquele que detém 18 anos incompletos, não pratica crime, mas sim ato infracional regulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (*) Classificação dos crimes quanto ao sujeito ativo: Crime Comum: o legislador (ou o tipo penal) não aponta o sujeito ativo, podendo este ser qualquer pessoa Objetivos: são aqueles dados perceptíveis através de nossos sentidos, como ocorre nas Exemplos: homicídio, furto, estelionato. menções do tipo penal sobre o lugar do crime, o 4

5 Crime Próprio: o legislador (ou o tipo penal) exige uma qualidade especial do sujeito ativo. Exemplo¹: o crime de peculato art. 312 Código Penal do qual só o funcionário público pode ser sujeito ativo; Exemplo²: o crime de infanticídio art. 122 Código penal do qual só a mãe pode ser sujeito ativo. Crime de Mão Própria: o legislador (ou o tipo penal) não exige qualidade especial do sujeito ativo, é um crime comum. TODAVIA, somente a pessoa do sujeito ativo pode praticá-lo. Os crimes de mão própria não admitem a coautoria, somente a participação. Exemplo: o crime de falso testemunho art. 342 Código Penal do qual só a testemunha pode ser sujeito ativo. A Pessoa jurídica pode ser sujeito ativo de infração penal? Sim, desde que seja crime ambiental. a conduta criminosa. Em alguns casos, poderá ser o Estado (crimes contra a Administração Pública). Dicas: A pessoa jurídica pode ser sujeito passivo de crime, a depender da própria natureza da infração penal: a pessoa jurídica pode ser vítima de furto, mas não de injúria (não possui honra subjetiva); Menor de 18 anos pode ser sujeito passivo de crime; Recém-nascido pode ser sujeito passivo de crime, como ocorre no crime de infanticídio (art. 122 Código Penal); Feto pode ser sujeito passivo de crime, como ocorre no crime de aborto (art. 124 a 127 do Código Penal); Entes sem personalidade jurídica, como a família, pode ser sujeitos de crimes denominados de crimes vagos como ocorre nos crimes contra a família, previstos a partir do art. 235 do Código Penal (crime de bigamia). Diz a Constituição Federal do Brasil no art. 225, 3º que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoa físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Por sua vez, a lei de crimes ambientais - Lei nº 9.605/98 prevê em seu artigo 3º que as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato. Por fim, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já admitiu a responsabilização penal da pessoa jurídica. Em crimes ambientais, a pessoa jurídica pode ser sujeito ativo. (5º Turma, Resp /SC) 4.2 Sujeito Passivo da Infração Penal. É a pessoa física ou jurídica ou entidade despersonalizada ( crime vago ; família) que sofre as consequências da infração penal. O sujeito passivo pode ser: Formal: sempre será o Estado, que sofre toda vez que suas leis são desobedecidas. Material: é o titular - pessoa física ou jurídica - do bem ou interesse protegido sobre o qual recai 5

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