PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA. Base de uma visão do DP: DP mínimo, que se desdobra em:

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1 PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA Base de uma visão do DP: DP mínimo, que se desdobra em: 1. FRAGMENTARIEDADE. Somente os bens jurídicos mais importantes devem ser protegidos. Só os ataques mais intoleráveis devem ser incriminados. Quando o ataque for insignificante, nós aplicamos o PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA ou DA BAGATELA. HC , no qual o STF decidiu que esse princípio AFASTA A TIPICIDADE. PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL: aquilo que todo mundo aceita está fora do DP. Exemplo: furar orelha da criança. Alguma mãe já foi processada por furar a orelha da filha? Não, socialmente aceitável. SUBSIDIARIEDADE. DP é o último instrumento que deve ser utilizado para proteger bens jurídicos, ultima ratio. Não preciso incriminar danos culposos

2 PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA Em DP só se pune o agente que agiu com dolo ou culpa. Não existe a responsabilidade objetiva. Quem se envolve num fato, sem dolo ou culpa, não pode ser responsabilizado. Exemplo: motorista, dirigindo carro novo que tem q barra de direção quebrada, causa acidente. Não há culpa, nenhum dever foi descumprido, nem dolo.

3 PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE O agente do fato só pode ser reprovado (culpado) penalmente quando (i) tinha capacidade de se motivar de acordo com a norma e (ii) podia agir de maneira diversa e não agiu. Uma criança com quatro anos de idade entende o que está fazendo? PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA PENA INDIGNA CF proíbe uma série de penas. Exemplo: juíza que condenou advogado a trabalhar como lixeiro. LEP exige que pena respeite formação do condenado. STJ cassou.

4 PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE DA PENA Pena não pode passar pessoa do apenado. Com aplicação de pena, efetivamente várias pessoas sofrem; o que se quer dizer é que, pai culpado, pai paga, não filho. Com a morte do pai, impossibilidade de aplicação de pena. Quando pai sofre pena, herdeiros sofrem (i) PERDIMENTO DE BENS e (ii) INDENIZAÇÃO CIVIL, nos limites da herança. Pena de multa passa para herdeiros? NÃO. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Quem historicamente sustentou a legalidade penal e criminal? Os iluministas, dos quais Beccaria ( Dos Delitos e das Penas, 1764) e Feuerbach (código da Baviera em 1813), a quem se deve o nullum crimen, nullum poena sine legem. Constitucionalização do princípio: CF: 5º, XXXIX ( não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal ). Cláusula pétrea.

5 LEX STRICTA. Não cabe analogia contra o réu em direito penal. Favorável pode. Exemplo: cola eletrônica. Inicialmente, denunciado como estelionato, mas não coube no tipo. Não havendo tipificação, não poderia ser apenado LEX SCRIPTA. Lei escrita e regularmente publicada no Diário Oficial LEX CERTA ou princípio da certeza. Proibidas leis vagas. LEX PRAEVIA. Princípio da anterioridade.

6 TEORIA DO DELITO Infração penal é gênero, do qual são espécies crime ou delito (crime e delito são sinônimos) e contravenção. O sistema brasileiro é BIPARTIDO: só duas espécies; na França, tripartido (crime, delito e contravenção). CRIME, CONTRAVENÇÃO. Crime é o que o Estado descreve como tal. Do ponto de vista legal, vem do art. 1º da lei de introdução ao CP. Por CRIME, cabe pena de RECLUSÃO ou DETENÇÃO; CONTRAVENÇÃO merece PRISÃO SIMPLES ou MULTA ou combinação das duas. Assim, distinção vem da pena. Qual a relevância?

7 CONCEITO DOUTRINÁRIO DE CRIME CONCEITO FORMAL: CONCEITO MATERIAL: CONCEITO ANALÍTICO: Este conceito é subdividido em:

8 1-CONCEITO BIPARTIDO DE CRIME 2-CONCEITO TRIPARTIDO DE CRIME 3-CONCEITO QUADRIPARTIDO DE CRIME FINALISMO de Welzel. Crime permanece com mesma descrição ( fato antijurídico, típico e culpável ), mas significado atribuído a cada elemento é diferente. A tipicidade tem duas partes: objetiva (conduta, resultado naturalístico, nexo de causalidade e adequação ao tipo) antes também assim conhecida e subjetiva, que pode ser dolo ou culpa. O entendimento de dolo ou culpa como parte subjetiva da tipicidade é a grande novidade de Welzel. Esses elementos encontravam-se antes dentro da culpabilidade.

9 TIPO é a descrição abstrata de um crime. TIPO + PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. A lei descreve o crime, por força do princípio da legalidade (não há crime sem lei). O fato descrito como crime é um tipo penal. Assim, o conceito de tipo é dogmático, é da ciência penal. Leigo vê apenas o artigo 121; o jurista vê o tipo do homicídio.

10 JUÍZO DE TIPICIDADE: É a verificação que se faz para se descobrir se o ato é típico ou não. Imagem: o comportamento se encaixa no tipo?. Não se admite analogia contra o réu em direito penal; trata-se da lei estrita. Exemplo: cola eletrônica. Inquérito 1.145, STF votou 6 a 5 pela atipicidade do fato.

11 2ª aula

12 CONFLITO APARENTE DE NORMAS Ocorre quando duas ou mais leis vigentes são aparentemente aplicáveis à mesma infração penal. Dois requisitos: (i) fato único; (ii) leis conflitantes devem ser vigentes. Por que se estuda o conflito aparente de leis penais? Ninguém pode ser punido DUAS VEZES pelo mesmo crime (com exceção da extraterritorialidade). CONFLITO APARENTE E CONCURSO DE CRIMES Qual a diferença do conflito aparente com concurso de crimes? No conflito aparente só há um crime e, aparentemente, duas ou mais leis aplicáveis; no concurso de crimes, há dois crimes.

13 ESPECIALIDADE Lex especialis derrogat lex generalis. O princípio da especialidade pressupõe DUAS LEIS VIGENTES. Se lei posterior revogou anterior, outro princípio, POSTERIORIDADE. SUBSIDIARIEDADE Duas modalidades, expressa e tácita. Na expressa, o tipo penal só incide se o fato não for mais grave. Ex.: CP: 132, expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou eminente, caso não for aplicável outro crime. Tácito: furto e roubo; constrangimento ilegal e estupro.

14 CONSUNÇÃO ou ABSORÇÃO É o mais importante, o que mais se aplica. O crime maior absorve o menor; o crime fim absorve o meio. Exemplos: (i) crime consumado absorve a tentativa (mesmo contexto fático); (ii) tento matar meu vizinho às sete da manhã, mas só consigo matar ao meio-dia; um crime apenas; co-autoria absorve a participação; (iii) atentado violento ao pudor.

15 CRIME PROGRESSIVO E PROGRESSÃO CRIMINOSA Para alcançar uma ofensa maior, o agente passa, necessariamente, por uma ofensa menor. Exemplo: homicídio, que obrigatoriamente passa pela lesão. Qual a diferença entre crime progressivo e progressão criminosa? Na progressão, o sujeito quer uma ofensa menor e consuma; só depois, delibera ofensa maior.

16 ANTE FACTUM NÃO PUNÍVEL: O fato precedente coloca-se na linha de desdobramento da ofensa principal. O posterior ABSORVE o anterior. POST FACTUM NÃO PUNÍVEL: O fato precedente absorve o posterior. Exemplo: furto e danos ao objeto. Mesmo agente incrementa a lesão ao mesmo bem jurídico já afetado. Qual a diferença de post factum para exaurimento de crime? No exaurimento, o fato posterior está descrito no tipo; no post factum, o fato posterior está em outro tipo. Exemplo de exaurimento: obtenção de vantagem econômica mediante extorsão (CP: 158). O crime fim absorve o crime meio. Exemplo: estelionato mediante falsificação, cf. súmula 17 do STJ.

17 ALTERNATIVIDADE Vale para crimes de conteúdo múltiplo ou variado (de vários verbos), exemplo Lei /06: 33. Várias condutas praticadas no mesmo contexto fático constituem crime único. Por quê? Verbos alternativos. Importei, consumi e vendi cocaína: crime único, apenas um crime. Esse princípio não tem nada a ver com ALTERALIDADE, princípio de acordo com o qual a ofensa ao bem jurídico, em direito penal, deve afetar terceiros. Ofensas a bens jurídicos próprios não são puníveis. Exemplo: autolesão.

18 3 ª aula

19 CONCEITOS ANALÍTICOS 1) CONCEITO NATURALISTA ou CAUSALISTA, ligado à teoria causal naturalista, do final do séc. XIX (Beling e von Liszt). Crime deve ser dividido em duas partes: parte objetiva (ação antijurídica) e parte subjetiva (culpabilidade). Este conceito de von Liszt não menciona tipicidade porque se trata de conceito de Beling, criado em ) CONCEITO NEOCLÁSSICO. Ligado ao neokantismo, princípio do século XX. Movimento recupera teoria dos valores de Kant, afirmando que direito penal é ciência valorativa; o delito é fenômeno valorativo. Crime é o fato típico, antijurídico e culpável.

20 3) FINALISMO de Welzel. Crime permanece com mesma descrição ( fato antijurídico, típico e culpável ), mas significado atribuído a cada elemento é diferente. A tipicidade tem duas partes: objetiva (conduta, resultado naturalístico, nexo de causalidade e adequação ao tipo) antes também assim conhecida e subjetiva, que pode ser dolo ou culpa. O entendimento de dolo ou culpa como parte subjetiva da tipicidade é a grande novidade de Welzel. Esses elementos encontravam-se antes dentro da culpabilidade. 4) TEORIA SOCIAL DA AÇÃO. Conduta é o comportamento humano socialmente relevante. Teoria não prosperou devido à dificuldade em verificar o que seja socialmente relevante.

21 5) FINALISMO DISSIDENTE BRASILEIRO adotou Welzel, mas crime tem apenas dois requisitos: fato típico e antijurídico (em oposição a três das teorias anteriores). A culpabilidade não faz parte do conceito de crime. Quem? Dotti, Damásio, Mirabete, Capez et al., muita gente. 6) FUNCIONALISMO MODERADO DE ROXIN. Estruturas do crime são tipicidade, antijuridicidade e responsabilidade. Conceito de responsabilidade não prosperou.

22 7) TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO. Síntese de Zaffaroni e Roxin. O crime tem dois requisitos: fato formal e materialmente típico, antijurídico. O conceito de crime é inútil sem a ameaça de pena ( punibilidade ). Um crime, sem ameaça de pena é um nada. As categorias mais importantes de direito penal são seis, das quais três incluídas no conceito de crime (tipicidade, antijuridicidade e punibilidade); culpabilidade não faz parte do conceito de crime; além desses, norma e pena. IMPRIMIR AS PÁGINAS 89/92

23 APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO TEORIA DA ATIVIDADE. A lei penal no tempo é regida pelo tempus regit actum, ato é regido pela lei do seu tempo. E caso de fato ser regido por lei A, mas à época da sentença lei A revogada por lei B? Para resolver esse problema, quatro princípios: (1)IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL MALÉFICA. (2)ULTRA-ATIVIDADE DA LEI ANTERIOR BENÉFICA. A lei está sendo aplicada hoje, apesar de revogada. Exemplo: dispositivo do 1/6 referido acima. (3)RETROATIVIDADE DA LEI PENAL NOVA BENÉFICA. (4)NÃO-ULTRA-ATIVIDADE DA LEI PENAL ANTERIOR MALÉFICA.

24 CRIME PERMANENTE (consumação se prolonga no tempo, exemplo: seqüestro) e sucessão de leis. Aplica-se a última lei, não interessa se maléfica ou benéfica. Por quê? Sendo permanente o crime, na data da vigência da lei nova, o crime continuou sendo cometido. CRIME CONTINUADO e sucessão de leis. Exemplo: três furtos continuados. Dois deles regidos por lei A, que comina pena de 5 anos; o terceiro regido por lei B, que comina pena de 10 anos. Como juiz aplica a pena? Pega a pena mais grave e aumenta de 1/6 a 2/3. Súmula 711 do STF, a lei penal (nova) mais grave aplica-se ao crime continuado se veio antes da cessação da continuidade.

25 ABOLITIO CRIMINIS (lei nova descrimina fato anterior descrito como crime). Exemplo: crimes de sedução, adultério. Apaga todos os efeitos penais (CP: 2º), i.e. limpa o nome do sujeito. Abolitio alcança coisa julgada? SIM, desfaz a coisa julgada. Mesmo se réu cumpriu pena, lei pode ser favorável e usada para limpar ficha de antecedentes. O único efeito que subsiste é o efeito civil (indenização). Nem sempre lei nova que revoga a antiga é abolitio. Exemplo: estatuto do desarmamento, art. 35, revogou a lei antiga, mas todos crimes da lei antiga continuaram crime pela lei nova; não houve abolitio criminis porque continuaram crimes: princípio da CONTINUIDADE NORMATIVO- TÍPICA. O tipo e a norma prosseguem.

26 LEI TEMPORÁRIA é a que conta com período de duração certo; lei elaborada para reger fatos anormais (enchentes, epidemias, guerras). CP: 3º: tudo que ocorre durante vigência da lei temporária rege-se pela lei temporária. TEMPO DO CRIME. 3 teorias, atividade, resultado ou mista/ubiqüidade. Sistema brasileiro adota teoria da ATIVIDADE. Esta foi a adotada pelo CP: 4º. Exemplo: menor com 17 anos e 10 meses dá uma facada na vítima, que vai para a UTI e morre seis meses depois. ECA ou CP? O que determina a lei aplicável momento da facada ou da morte? O que manda é o momento da ação ou omissão ECA, portanto. Exemplo: menor comete delito no dia do aniversário; maioridade atingida no primeiro momento do dia do aniversário. Fuso horário: o que importa é a hora oficial no local dos fatos.

27 CRIME PERMANENTE E TEMPO DO CRIME. Exemplo: seqüestro. Inicia-se o seqüestro quando o seqüestrador é menor, aplica-se ECA ou CP? CP. CRIME HABITUAL. Exemplo: curandeirismo. Alguns fatos realizados quando menor e mais outros quando maior, aplica-se o que, ECA ou CP? CP. CRIME CONTINUADO. Exemplo: três furtos, dois realizados quando menor e outro quando maior. Os dois primeiros são enquadrados no ECA e o último no CP, não havendo crime continuado. E qual a ordem da sanção? A prioridade é do direito penal; logo, primeiro cumpre a sanção penal e depois cumpre a medida do ECA, desde que o menor não tenha feito 21 anos.

28 LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO. NORMA penal

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