NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2

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1 NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2 1) (Polícia Civil - Delegado\2013 Maranhão) Tem efeito retroativo a lei que: a) Elimina a circunstância atenuante prevista na lei anterior; b) Comina pena mais grave, mantendo a definição do crime anterior; c) torna típico fato anteriormente não incriminado; d) não mais incrimina fato anteriormente considerado ilícito penal; e) acrescenta circunstância qualificadora não prevista na lei anterior. Resposta: Letra D Em regra, a lei penal não retroage para alcançar fatos praticados antes da sua vigência (princípio da irretroatividade). Entretanto, a lei terá efeitos retroativos quando, de qualquer modo, beneficiar o agente. Das alternativas anteriores, a única que representa um caso de lei mais benéfica é o ítem D, pois trata da chamada abolitio criminis, expresso no artigo 107, II, CP, em que se aplica o disposto no artigo 2, também do Código Penal. 2) (Tribunal de Justiça/Juiz/Distrito Federal/2001) A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente: a) aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado; b) aplica-se aos fatos anteriores, mesmo havendo sentença condenatória, desde que não tenha transitado em julgado; c) aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado, desde que não se trate de crime hediondo; d) aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória, mas ainda tramitando recurso interposto pela defesa. 1

2 Resposta letra A Trata-se de questão clássica em concurso público. Segundo o art. 2º, parágrafo único, do Código Penal: A lei que de qualquer modo favorecer o agente aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Logo, não há qualquer condição para a retroatividade da lei mais benéfica, que, em qualquer caso, se aplicará aos fatos anteriores, não importando o crime, a pessoa do criminoso, a fase da persecutio criminis ou da própria execução penal. As expressões como: a não ser que e desde que estarão sempre erradas quando relacionadas ao tema em tela. 3) (Policia Civil/Delegado/São Paulo/1999) O fenômeno da ultra-atividade da lei penal: a) está circunscrito às leis excepcionais ou temporárias; b) pode ocorrer em outra hipótese além das previstas nas leis excepcionais ou temporárias; c) está impedido por ferir mandamento constitucional; d) ocorre na vacatio legis e nada tem com leis excepcionais e temporárias. Resposta letra B As leis excepcionais e temporárias têm como efeito a ultra-atividade, ou seja, continuam sendo aplicadas mesmo após a sua auto-revogação. Essa característica inerente à natureza das leis temporárias excepcionais destina-se a impedir que as pessoas pratiquem, impunemente, os delitos nelas previstos às vésperas de sua auto-revogação. Porém, não se pode esquecer que tal fenômeno não está circunscrito às leis temporárias e excepcionais, porque também ocorre nos casos de revogação de lei mais benéfica por outra mais severa (novatio legis in pejus). Nesse caso, a lei revogada, por ser mais benéfica, continuará sendo aplicada aos fatos praticados durante a sua vigência. Em suma, nos casos de leis temporárias ou excepcionais, quando a lei continuas sendo aplicada mesmo após a auto-revogação, ou nos demais casos, após a revogação de uma lei por outra mais severa, estaremos diante do fenômeno da ultra-atividade. 4) (TRE/Analista Judiciário/Mato Grosso do Sul/ 2007) Em tema de lei penal no tempo, é correto afirmar que: a) se o agente praticou crime na vigência de lei mais benéfica, que, durante a ação penal, acabou derrogada por lei mais severa, dverá ser julgado na forma desta última; b) em qualquer fase do processo ou mesmo da execução da pena, deve ser imediatamente aplicada a retroatividade da norma que retira a tipicidade de qualquer fato; 2

3 c) prolatada sentença condenatória no período de vacatio legis nova lei penal, não se admite a ultra-atividade da lei derrogada, mesmo que esta se mostre mais favorável ao réu; d) havendo sentença condenatória transitada em julgado, a lei posterior mais benéfica ao agente não é retroativa nem ultra-ativa; e) não pode ser utilizada lei intermediária e que surgiu depois da prática do fato criminoso, mas que foi revogada antes de o juiz proferir sentença condenatória, ainda que mais benigna. Resposta letra B Se o agente praticou crime na vigência de lei mais benéfica, que, durante a ação penal, acabou derrogada por leis mais severa, esta não poderá alcançá-lo, tendo em vista o Princípio da Irretroatividade de lei penal. Logo, leis mais benéfica, mesmo revogada, continuará a ser aplicada. Em qualquer fase do processo ou da execução da pena, havendo abolitio criminis (norma que retira a tipicidade do fato), o juiz do processo de conhecimento ou de execução declarará extinta a punibilidade. 5. (CESPE) Com relação à infração penal, a lei brasileira divide as infrações penais em duas espécies: crimes e contravenções. (V) Comentário: A legislação brasileira adota o sistema bipartido (crime = delito contravenção). 6. (ESAF) Na legislação brasileira o conceito de contravenção penal é fixado pela (o) a) gravidade da conduta b) resultado c) pena cominada d) conduta e) pena aplicada Comentário: As contravenções são menos graves que os crimes. 7. (ESAF) Na legislação brasileira, a contravenção penal é identificada pela a) quantidade da pena b) regime de execução da pena c) inexistência de prisão preventiva d) inexistência de pena de multa e) natureza da pena Comentário: Os crimes são repelidos através da imposição das penas de reclusão ou detenção e/ou multa. As contravenções são sancionadas com as penas de prisão simples e/ou multa. 3

4 8. (Delegado da PC PB) Contravenção é uma espécie de crime anão, refletindo a prática de uma infração penal de menor poder danoso. Crime é a violação mais contundente e lesionadora das normas jurídicas vigentes. O Brasil utiliza o sistema classificatório bifásico, pelo qual crime e delito são expressões sinônimas. (V) Comentário: O Direito italiano refere-se às contravenções como delito anão. Os outros conceitos já foram exaustivamente comentados em sala. 9. (Delegado da PC PB) Contravenção é a pequena infração, com dano penal de menor poder. Crime é a ação mais contundente e violadora das normas jurídicas em vigor. As contravenções, excepcionalmente podem ser apenadas com detenção. (F) Comentário: As contravenções não podem ser apenadas com a detenção, apenas prisão simples, a qual não admite o regime fechado em hipótese alguma. Nos crimes a pena será ou detenção ou prisão. 10. (Delegado da PC GO) O Direito Penal brasileiro adota, quanto à classificação das infrações penais, a divisão: I. tripartida, em crimes, delitos e contravenções, sendo a diferença apenas quantitativa (gravidade da conduta/pena). II. bipartida, em crimes, delitos ou contravenções, sendo a diferença apenas quantitativa (gravidade da conduta/pena). III. bipartida, em crimes ou delitos e contravenções, sendo a diferença apenas quanto a gravidade da conduta e à natureza da sanção. IV. que distingue os crimes por serem punidos quantitativamente com pena privativa de liberdade, restritiva de direitos e multa. Marque a alternativa que contém as proposições vedadeiras: a) I e II b) I e IV c) II e III d) III e IV Comentário: Na afirmativa I está errada a palavra tripartida. A afirmativa II igualou delito a contravenção e, por isso, está errada. As afirmativas III e IV estão corretas. Os crimes, conforme o Art. 32, I, II e III do CP, é punido com as seguintes penas: privativa de liberdade, restritiva de direitos e multa. 4

5 11. (NCE) Os crimes distinguem-se das contravenções porque: a) são atos ilícitos. b) suas penas privativas de liberdade são de reclusão e detenção. c) violam bens jurídicos. d) exigem culpabilidade do agente. e) podem ser praticados em concurso de agentes. Comentário: Conforme o Art. 33 do CP, as duas espécies de pena privativa de liberdade são a reclusão e a detenção. 12. (CESPE) Admite-se a pena de reclusão para os casos de contravenção penal. (F) Comentário: A contravenção só é punida com as penas de prisão simples e/ou multa. 13. (CESPE) É possível a tentativa na contravenção de vias de fato. (F) Comentário: Na contravenção, por força do Art. 4º do Decreto-Lei 3.688/41 (LCP), a tentativa não é punível. 14. (CESPE) A Lei de Introdução ao Código Penal distingue crime de contravenção, segundo a natureza da pena de prisão aplicável. Com relação aos crimes, a lei comina pena de reclusão ou detenção, isolada, alternativa ou cumulativamente com a pena de multa e, com relação às contravenções, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. (V) Comentário: A afirmativa corresponde à literalidade do Art. 1º da Lei de Introdução ao Código Penal. 15. Assinale a alternativa correta. a) São considerados crimes próprios os delitos que podem ser realizados por qualquer pessoa, enquanto os crimes comuns, exige-se sujeito ativo especial ou qualificado. b) São considerados crimes comuns os delitos que podem ser realizados por qualquer pessoa, enquanto os crimes próprios, exige-se sujeito ativo especial ou qualificado. c) São considerados crimes comuns aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes próprios, são os realizados com menor freqüência. d) São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor freqüência. 5

6 Comentário: Os crimes comuns não exigem do agente uma qualidade especial. Portanto, qualquer um poderá se enquadrar nesse tipo de crime (por exemplo: roubo, furto, homicídio etc). No entanto, os crimes próprios só podem ser realizados por um sujeito que tenha uma qualidade especial descrita na norma penal (por exemplo: mulher no auto-aborto, mãe no infanticídio, funcionário público no peculato etc). 16. PC PB - Agente de Investigação e Agente de Polícia. Em relação aos sujeitos ativo e passivo da infração penal no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção incorreta. a) A pessoa jurídica não pode ser sujeito ativo de infração penal. b) Sujeito ativo do crime é aquele que pratica a conduta descrita na lei. c) Sujeito passivo do crime é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela conduta criminosa. d) O conceito de sujeito ativo da infração penal abrange na só aquele que pratica a ação principal, mas também quem colabora de alguma forma para a prática do fato criminoso. e) Parte da doutrina entende que, sob o aspecto formal, o Estado é sempre sujeito passivo do crime. Resposta: letra A Comentário: A pessoa jurídica pode ser sujeito ativo nos crimes ambientais. 17. Acerca da sujeição ativa e passiva da infração penal, assinale a opção correta. a) Doentes mentais, desde que maiores de dezoito anos de idade, têm capacidade penal ativa. b) É possível que os mortos figurem como sujeito passivo em determinados crimes, como, por exemplo, no delito de vilipêndio a cadáver. c) No estelionato com fraude para recebimento de seguro, em que o agente se autolesiona no afã de receber prêmio, é possível se concluir que se reúnem, na mesma pessoa, as sujeições ativa e passiva da infração. d) No crime de autoaborto, a gestante é, ao mesmo tempo e em razão da mesma conduta, autora do crime e sujeito passivo. e) O Estado costuma figurar, constantemente, na sujeição passiva dos crimes, salvo, porém, quando se tratar de delito perquirido por iniciativa exclusiva da vítima, em que não há nenhum interesse estatal, apenas do ofendido. Resposta: letra A 6

7 Comentário: a - Doentes mentais têm capacidade ativa quando maiores de 18 anos, mas serão isentos de pena (art. 26 do CP); CORRETA b - Mortos não são sujeitos passivos de crime, quem assume essa prerrogativa são os substitutos prcessuais do morto (CADI); ERRADA c - Auto lesão para fraudar seguro é estelionato, o sujeito passivo será a seguradora; ERRADA d - O auto aborto é considerado crime vago, portanto não existindo a figura do sujeito passivo material; ERRADA e - Parte da doutrina entende que o Estado sempre será sujeito passivo formal; ERRADA 18. Sujeito ativo é aquele que pratica a conduta descrita no tipo penal. Em regra, o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, independentemente de qualidades ou condições especiais, como, por exemplo, a de funcionário público no crime de peculato. O sujeito passivo, por sua vez, é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado de lesão, ou seja, a vítima da ação praticada pelo sujeito ativo. (V) Comentário: A afirmativa está correta, pois o sujeito ativo é a pessoa que pratica a conduta tida como criminosa. Por sua vez, o sujeito passivo é a pessoa que sofre a lesão praticada pela conduta criminosa, ou seja, é o titular do direito lesado. O sujeito ativo, em regra, não necessita possuir nenhuma qualidade especial, mas em determinados crimes isso é exigido. O mesmo se dá em relação ao sujeito passivo. 7

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