Profº Leonardo Galardo Direito Penal Aula 01

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1 LEI PENAL NO TEMPO Várias teorias tentam explicar o Tempo do Crime: TEORIA Teoria da Atividade Teoria do Resultado Teoria Mista Ou Teoria da Ubiquidade TEMPO DO CRIME Momento da ação ou da omissão (conduta) Momento do resultado Momento da ação ou omissão (conduta) + Momento do resultado O artigo 4º do Código Penal adotou a Teoria da Atividade, o que significa que o crime será considerado praticado no momento da ação ou da omissão (conduta), não importando o momento do resultado. Vejamos o que dispõe o artigo 4º do Código Penal: "Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Sendo assim, se eu quiser causar a morte de alguém e atirar na direção dessa pessoa, o crime será considerado praticado no momento da minha conduta (ação de atirar), mesmo que a pessoa venha a morrer daqui a uma ou duas semanas. Dessa forma, o momento do resultado (morte) será totalmente irrelevante para o Direito Penal, que somente vai se preocupar com o momento da minha conduta comissiva ou omissiva (ação de atirar). Vamos estudar a Extra-Atividade da Lei Penal: (É a movimentação da lei penal no tempo). RETROATIVIDADE EXTRA-ATIVIDADE Sempre em benefício do réu ULTRA-ATIVIDADE Retroatividade: Consiste na possibilidade de uma lei se aplicar a um fato passado, cometido antes de sua vigência. Ultra-Atividade: Consiste na possibilidade de uma lei se aplicar a um fato cometido durante a sua vigência, mesmo após a sua revogação. O artigo 5º, inciso XL, CF/88 dispõe que: A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. 1

2 O artigo 2º do Código Penal dispõe que: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. O artigo 2º, parágrafo segundo, do Código Penal dispõe que: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. A) NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA (LEX GRAVIOR): - Lei n.º /2011 (Criou o Artigo 311-A da Cola Eletrônica)... É a lei que cria uma nova figura penal. Vale ressaltar, que esta lei não poderá retroagir, em virtude do Princípio da Anterioridade. (Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal). NÃO RETROAGE! B) NOVATIO LEGIS IN PEJUS (LEX GRAVIOR): - Artigo 33, Caput, da Lei n.º / O tráfico de drogas possuía pena de 03 a 15 anos... - E agora passou a ter pena de 05 a 15 anos... É a lei que aumenta as sanções para um determinado crime. Podemos chamar, claramente, de lei penal mais gravosa. NÃO RETROAGE! C) ABOLITIO CRIMINIS (LEX MITIOR): - Lei n.º /2005 (Revogou Crime de Adultério Artigo 240 do CP)... - Se ocorrer ANTES do trânsito em julgado da sentença... - Cessa efeitos penais... - Cessa efeitos civis... - Se ocorrer DEPOIS do trânsito em julgado da sentença... - Cessa efeitos penais... - Mantém efeitos civis... É a lei posterior que deixa de considerar crime uma determinada conduta. Sendo assim, ela é mais benéfica para o agente. De fato, é tão benéfica que chegou a abolir o crime. 2

3 Ela não tem como voltar atrás para eliminar a conduta ou o crime. Sendo assim, ela possui a natureza jurídica de causa extintiva da punibilidade. Com isso, a pena não poderá mais ser executada: Se estava executando a pena privativa de liberdade: Para de executar imediatamente Se ia começar a executar a pena privativa de liberdade: Não executa Tem-se entendido por abolitio criminis temporalis ou suspensão da tipicidade, a situação na qual a aplicação de um determinado tipo penal encontra-se temporariamente suspensa, não permitindo, por sua vez, a punição do agente que pratica o comportamento típico durante o prazo da suspensão. Exemplo: artigo 12 da Lei n.º /2003 c/c artigo 30 da Lei n.º /2003. RETROAGE! D) NOVATIO LEGIS IN MELLIUS (LEX MITIOR): É a nova lei mais benéfica para o agente. Podemos citar a lei que diminui a pena para um determinado crime. Se esta lei entrar em vigor durante a execução, será aplicada pelo juiz da execução, na forma da Súmula 611 do STF (sempre que for necessário um mero cálculo matemático). Não precisará devolver o processo para a primeira ou para a segunda instância. RETROAGE! Súmula 711 do STF (24/11/2003): SÚMULA 711 DO STF A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. - De acordo com esta Súmula... - A lei penal mais grave será aplicada aos crimes continuados ou crimes permanentes... - Se a mesma entrar em vigor... - Durante a continuidade ou permanência do crime. 3

4 ESPÉCIE Crime Continuado (Artigo 71 do CP) Crime Permanente (Exemplo: Artigo 159 do CP) CONSEQUÊNCIA Súmula 711 do STF A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência Súmula 711 do STF A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência CRIME CONTINUADO Requisitos: 1º Requisito: pluralidade de condutas 2º Requisito: pluralidade de crimes da mesma espécie - OBSERVAÇÃO: o que são crimes da mesma espécie? Crimes da Mesma Espécie (Minoritária): São aqueles que ofendem o mesmo bem jurídico X Crimes da Mesma Espécie (Majoritária): São aqueles previstos no mesmo tipo penal - OBSERVAÇÃO: roubo e latrocínio são crimes da mesma espécie? - Deveriam ser... - Mas não são... Se formos analisar a corrente majoritária, diremos que são crimes da mesma espécie, tendo em vista que o roubo e o latrocínio estão previstos no mesmo tipo penal (artigo 157 do Código Penal). Porém, o STF não tem aceito a continuidade delitiva entre o roubo e o latrocínio... Muito embora não exista qualquer critério legal fundamentando esta decisão. É mero critério de política criminal. 4

5 - OBSERVAÇÃO: 168-A e 337-A são crimes da mesma espécie? - Não deveriam ser... - Mas há decisões do STJ que dizem que são (Informativo 493 do STJ) A Apropriação Indébita Previdenciária 337-A Sonegação de Contribuição Previdenciária - Existe um julgamento isolado do STJ... - Que entende que são crimes da mesma espécie... - Pois violam o mesmo bem jurídico... - Que é o patrimônio da autarquia previdenciária... 3º Requisito: condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras - TEMPO: A jurisprudência só aceita um intervalo máximo... De 30 dias entre os crimes (tempo) Porém, a jurisprudência aceita o intervalo de 01 ano... Para crimes tributários anuais... Podemos citar o exemplo das entregas fraudulentas de declarações do IRPF... - LUGAR: A jurisprudência só aceita na mesma comarca ou em comarcas vizinhas... 4º Requisito: crimes subsequentes devem ser continuação do primeiro As infrações penais posteriores devem ser entendidas como continuações da primeira infração penal. Nesse momento, o Código Penal tenta fazer a distinção entre o crime continuado e a reiteração criminosa. O fundamento da exasperação da pena não visa com certeza, beneficiar o agente que, reiteradamente, pratica crimes parecidos entre si, como o estelionatário, que vive da prática de golpes. Fundamentando-se no critério da menor periculosidade, da benignidade ou da utilidade prática, a razão de ser do instituto do crime continuado não se coaduna com a aplicação do benefício da exasperação da pena para aquele agente mais perigoso, que faz do crime profissão e vive deliberadamente à margem da lei. A habitualidade é, portanto, diferente da continuação. A culpabilidade na habitualidade é mais intensa do que na continuação, não podendo, portanto, ter tratamento idêntico. Por este motivo, a jurisprudência já decidiu que é necessária uma unidade de desígnio ou dolo total. Em outras palavras, é necessário que os atos criminosos isolados apresentem-se enlaçados, no sentido de os subsequentes estarem ligados aos antecedentes. 5

6 Para a caracterização do crime continuado não basta a simples repetição dos fatos delituosos em breve espaço de tempo, pois a atual teoria penal, corroborada pela jurisprudência nos Tribunais Superiores, preconiza a exigência de unidade de desígnios, em que os atos criminosos estejam entrelaçados, ou melhor, necessário se torna levar em conta tanto os elementos objetivos, como os subjetivos do agente. Cálculo da Pena: CRIME CONTINUADO SIMPLES (Art. 71, Caput, CP): Penas Iguais: Aplica-se qualquer uma delas aumentada de 1/6 a 2/3 Penas Diferentes: Aplica-se a maior delas aumentada de 1/6 a 2/3 CRIME CONTINUADO QUALIFICADO (Art. 71, parágrafo primeiro, CP): - Crimes dolosos... - Contra vítimas diferentes... - Cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa... Penas Iguais: Aplica-se qualquer uma delas aumentada até o triplo Penas Diferentes: Aplica-se a mais grave delas aumentada até o triplo LEIS EXCEPCIONAIS OU TEMPORÁRIAS As Leis Excepcionais ou Temporárias são ultra-ativas e auto-revogáveis. Sendo assim, as mesmas atingirão fatos praticados durante a sua vigência e deixarão de vigorar automaticamente, tão logo cesse a circunstância (leis excepcionais) ou passe o tempo (lei temporária). - LEI EXCEPCIONAL: Tem uma circunstância de duração São aquelas que têm a sua eficácia vinculada a um acontecimento... Exemplo: guerras, calamidades,... - LEI TEMPORÁRIA: Tem um tempo de duração São aquelas que trazem em seu texto um tempo determinado de validade... Exemplo: lei seca em tempo de eleição 6

7 ESPÉCIE Leis Excepcionais (Circunstância) Leis Temporárias (Tempo) CONSEQUÊNCIA Artigo 3º do Código Penal A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência Artigo 3º do Código Penal A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência Artigo 3º do Código Penal: A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência. Dessa forma, podemos concluir que as condutas praticadas durante a vigência da lei excepcional ou da lei temporária serão processadas e julgadas normalmente, ainda que depois de cessada a circunstância ou passado o tempo. Isto ocorre, uma vez que as leis excepcionais ou temporárias são: Ultra-Ativas: Consiste na possibilidade de uma lei se aplicar a um fato cometido durante a sua vigência, mesmo após a sua revogação. Auto-Revogáveis: A temporária se auto-revoga na data fixada em seu próprio texto. A excepcional, quando se encerra o período especial ou anormal. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE NORMATIVO TÍPICA - Ocorre nas hipóteses... - Em que um determinado tipo penal é expressamente revogado... - Porém... - A conduta não deixa de configurar infração penal... - Pelo fato de os elementos do tipo penal revogado terem migrado... - Para outro local... 7

8 - Não há abolitio criminis... - Há continuidade normativo típica... - Podemos citar o atentado violenta ao pudor... - Que teve o artigo 214 revogado... - Mas foi absorvido pelo artigo Competência para a aplicação da lei mais benéfica durante a execução: Se a aplicação importar em um cálculo meramente matemático, será do juízo de execuções (Súmula 611 do STF). Por outro lado, se for necessário adentrar no mérito da causa, terá que ser ouvido o Tribunal, através de Revisão Criminal. Dúvida acerca da lei mais benéfica: De acordo com a doutrina majoritária, se houver dúvida acerca da lei penal mais benéfica, deverá ser ouvido o réu, que é a melhor pessoa para decidir o que é mais vantajoso. Vacatio Legis Indireta: - A vacatio legis indireta ocorre quando a lei prevê em seu próprio corpo... - Além do seu período normal de vacatio legis... - Outro prazo para a aplicação específica de outros dispositivos... - Exemplo: artigo 30 do Estatuto do Desarmamento (Lei n.º /2003)... Combinação de Leis: STJ + STF: Não pode! - CONTRA: - O juiz não pode combinar as leis sob pena de legislar no caso concreto... - A FAVOR: - O Artigo 5º, Inciso XL, da CRFB/ Não faz nenhuma restrição à retroatividade benéfica... - O Artigo 2º, Parágrafo Único, do CP... - Não faz nenhuma restrição à retroatividade benéfica... 8

9 LEI PENAL NO ESPAÇO A REGRA é a Territorialidade: (Artigo 5º do Código Penal) Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Territorialidade Temperada/Relativa/Mitigada: - O Brasil adotou o Princípio da Territorialidade... - Temperada/Relativa/Mitigada... - Pois admite a mitigação de sua soberania... - Para dar ensejo à aplicação... - De convenções, tratados e regras de direito internacional... - Trata-se de conduta tendente à boa convivência internacional... - Que é adotado na maioria das legislações alienígenas... Território Nacional: - O Território Nacional é formado por: - Território Geográfico - Território por Extensão Território Geográfico: - Terra - Mar - Ar 9

10 Território por Extensão (Artigo 5º, Parágrafos Primeiro e Segundo, CP) - Embarcação Brasileira Pública: - Em qualquer lugar - Embarcação Brasileira Privada ou Mercante: - Alto mar - Embarcação Estrangeira Privada ou Mercante: - Território geográfico - Aeronave Brasileira Pública: - Em qualquer lugar - Aeronave Brasileira Privada ou Mercante: - Espaço aéreo correspondente - Aeronave Estrangeira Privada: - Território geográfico 10

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