Super Receita 2013 Direito Penal Teoria Geral do Crime Emerson Castelo Branco

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Super Receita 2013 Direito Penal Teoria Geral do Crime Emerson Castelo Branco"

Transcrição

1 Super Receita 2013 Direito Penal Teoria Geral do Crime Emerson Castelo Branco 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 TEORIA GERAL DO CRIME CONCEITO DE CRIME O conceito de crime possui três acepções: a) material: Todo fato humano que lesa ou expõe a perigo determinado bem jurídico. b) formal: É tudo aquilo que o legislador descrever como crime. c) analítica: É todo fato típico, ilícito e culpável (conceito tripartido). O conceito analítico de crime pode ser bipartido ou tripartido, a depender da corrente adotada. 1.ª Corrente: Conceito bipartido. É fato típico e antijurídico (ilícito). Tipicidade e antijuridicidade são os elementos do crime. A culpabilidade é apenas pressuposto de punibilidade, isto é, de aplicação da pena. 2.ª Corrente: Conceito tripartido. É fato típico, antijurídico (ilícito) e culpável (culpabilidade). Nesta teoria, a culpabilidade deixa de ser mero pressuposto de aplicação da pena (punibilidade), passando a ser considerada elemento estrutural do crime. Outras correntes: a) quadripartido crime seria um fato típico, antijurídico, culpável e punível; b) fato típico, antijuridicidade e punibilidade (posição de Luiz Flávio Gomes); Importante saber: Posição majoritária: teoria tripartida. Crime é uma conduta típica (fato típico), contrária ao direito (antijuridicidade) e sujeita a um juízo de censurabilidade social sobre o fato e seu autor (culpabilidade). A punibilidade não é requisito do crime, mas sua consequência jurídica. Prof. Emerson Castelo Branco 2

3 TEORIAS DA CONDUTA Teoria causalista (naturalista ou causal) Segundo esta teoria, a conduta é neutra, desprovida de qualquer valoração. O dolo e a culpa estão situados na culpabilidade, e não no fato típico. Na conduta, não existe qualquer análise de ordem subjetiva. Tomemos como exemplo um motorista que, dirigindo seu veículo automotor, com todos os cuidados devidos, atropela e mata um bêbado que atravessara a rua abruptamente. Para os adeptos desta teoria, o motorista causou fisicamente (naturalisticamente) um resultado previsto na norma penal, havendo, portanto, fato típico. A análise do dolo e da culpa somente interessaria quando fosse analisada a culpabilidade. Teoria finalista Criada por Hans Welzel, conduta é entendida como a ação ou omissão voluntária e consciente, que se volta a uma finalidade. A ação humana é o exercício da atividade finalista. Não é possível separar o dolo e a culpa da conduta típica, como se fossem fenômenos distintos. Diferentemente da teoria causalista, não basta a análise do nexo causal para determinar-se a configuração do fato típico. É preciso analisar se o dolo e a culpa estão presentes. A teoria finalista, adotada pelo Código Penal brasileiro, é a corrente majoritária. A principal crítica dos finalistas aos causalistas é a impossibilidade de se separar a vontade da conduta, uma vez que esta se origina justamente da vontade. Separar a conduta da vontade seria uma contradição absurda. SUJEITO ATIVO DO DELITO Sujeito ativo é a pessoa que pratica a conduta criminosa descrita na norma penal. Seu significado abrange também aquele que, apesar de não executar a ação nuclear (ex.: matar, subtrair, constranger ), contribui de forma secundária (denominado partícipe), colaborando para a ação criminosa, conforme estudaremos adiante. Alguns crimes podem ser praticados por qualquer pessoa (ex.: homicídio), enquanto outros exigem características especiais do agente (ex.: ser mãe e estar em estado puerperal, no crime de infanticídio art. 123 do CP; ser funcionário público, no crime de peculato art. 312 do CP). Importante saber: A pessoa jurídica somente pode ser sujeito ativo nos delitos praticados contra o meio ambiente (Lei n.º 9.605/1998). Contudo, a Constituição Federal de 1988, no 5., do art. 173, prevê ainda a responsabilidade penal da pessoa jurídica nos crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a ordem econômica e contra a economia popular Prof. Emerson Castelo Branco 3

4 SUJEITO PASSIVO DO DELITO Sujeito passivo (vítima, ofendido) é o titular do bem jurídico protegido. Espécies de sujeito passivo: a) formal (ou mediato) é o Estado, responsável pela tutela penal; b) material (ou imediato) É o titular do bem jurídico ofendido. Pode ser a pessoa física ou jurídica, a coletividade, o Estado. Por exemplo, no crime de homicídio o sujeito passivo formal é o Estado, mas o sujeito passivo material é a pessoa que teve sua vida destruída. Os crimes em que os sujeitos passivos materiais são coletividades destituídas de personalidade jurídica (ex.: família, sociedade) são denominados vagos. O incapaz pode ser sujeito passivo, porque é titular de direitos. O morto não pode ser sujeito passivo, pois não é titular de direitos, podendo ser objeto. Assim, no delito do art. 138, 2., do CP ( calúnia contra os mortos ), os sujeitos passivos são os familiares do morto, responsáveis por sua memória. O ser humano pode ser sujeito passivo mesmo antes de nascer? Sim. Por exemplo, no crime de aborto. O feto tem direito à vida, sendo esta protegida pela norma penal que determina a punição à prática do aborto. Os animais podem ser sujeito passivo? Não. São apenas objeto material, ou seja, os animais não são titulares de direitos. Por isso, em caso de subtração de um animal, sujeito passivo será seu proprietário. No crime de maus-tratos aos animais, é a coletividade (Lei n.º 9.605/1998, art. 32). OBJETO JURÍDICO E OBJETO MATERIAL Objeto jurídico do crime é o bem jurídico, isto é, o interesse protegido pela norma penal. É a vida, no homicídio; a integridade corporal, nas lesões corporais; o patrimônio, no furto; a honra, na injúria; a liberdade sexual da pessoa no estupro; a administração pública, na corrupção passiva. Objeto material do crime é a pessoa ou coisa sobre as quais incide a ação. Não se confunde com o objeto jurídico. Dessa forma, no crime de homicídio, o objeto material é o corpo da pessoa, e não a vida; no furto, é a coisa subtraída, e não o patrimônio; no estupro, é o corpo da pessoa e não sua liberdade sexual. Há crime sem objeto material? Sim. É o caso, por exemplo, dos crimes de injúria verbal, falso testemunho, dentre outros. Observe: Todo crime possui objeto jurídico protegido, mas nem todo crime possui objeto material. Prof. Emerson Castelo Branco 4

5 ANÁLISE DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO CRIME Fato típico Fato típico é a conduta humana positiva (ação) ou negativa (omissão), dolosa ou culposa, que gera um resultado (em regra), estando prevista na norma penal (tipicidade). Possui os seguintes elementos: a) Nexo de causalidade Nexo causal. É o elo que se estabelece entre a conduta do agente e o resultado, por meio do qual é possível dizer se aquela deu ou não causa a este. Ex.: um motorista, embora dirigindo seu automóvel com absoluta diligência, acaba por atropelar e matar uma criança que se desprendeu da mão de sua mãe. Mesmo sem atuar com dolo ou culpa, o motorista deu causa ao evento morte, pois foi o carro que conduzia que passou por sobre a cabeça da vítima. b) Conduta dolosa ou culposa O dolo e a culpa constituem o denominado elemento subjetivo do tipo. Assim, para que um determinado fato seja considerado típico, é necessário que o ato tenha sido praticado com dolo ou com culpa. Não havendo dolo ou culpa, o ato será involuntário e, por conseguinte, o fato será atípico, como nas hipóteses de caso fortuito, força maior, coação física e atos de puro reflexo. 1 c) Resultado O resultado pode ser: Naturalístico consiste na modificação do mundo exterior provocada pela conduta. Ex.: crimes de homicídio (destruição da vida); de lesão corporal (ofensa à integridade física ou saúde mental), dentre outros. Obs: a maioria dos delitos gera resultado naturalístico. Jurídico Alguns crimes não trazem resultado naturalístico (alteração no campo dos fatos). Ex.: crimes de porte ilegal de arma de fogo. O resultado é apenas jurídico. d) Tipicidade Consiste na adequação da conduta com a descrição da norma penal. Em outras palavras, é adequação do fato à descrição legal. Os elementos do tipo penal dividem-se ainda em: 1.ª Classificação: a) Tipo normal: contém somente elementos objetivos (descritivos); Prof. Emerson Castelo Branco 5

6 b) Tipo anormal: contém elementos objetivos, subjetivos e normativos. Os tipos denominados derivados são os que se formam a partir do tipo fundamental, mediante o destaque de circunstâncias que o agravam ou atenuam. 2.ª Classificação: a) Objetivos (ou descritivos) São aqueles cujo significado pode ser compreendido sem juízo de valor em outros campos do conhecimento. Heleno Cláudio Fragoso, em sua obra clássica Lições de Direito Penal, afirma que são elementos tão claros que até uma criança conseguiria depreender o seu significado. Assim, o verbo (núcleo do tipo) previsto no tipo penal é um elemento objetivo. Ex.: matar, subtrair, constranger etc. b) Normativos São aqueles em que o juiz deve buscar seu significado em outros campos do conhecimento, jurídico, histórico, cultural etc. Ex.: coisa alheia, funcionário público, indevidamente, sem autorização. c) Subjetivos Caracterizam o dolo e a culpa. Em alguns delitos, são constituídos pelos elementos subjetivos especiais do tipo, esses últimos denominados elementos subjetivos do injusto (antigamente denominado dolo específico). Antijuridicidade (ilicitude) Antijuridicidade é a relação de contrariedade entre a conduta cometida e o ordenamento jurídico. Em outras palavras, a conduta será antijurídica quando contrariar uma norma de Direito, isto é, quando for contrária ao Direito. Implica, na conceituação clássica de Zaffaroni, na afirmação de que um bem jurídico foi afetado, contrariando a ordem jurídica. 2 Culpabilidade Culpabilidade é um juízo de reprovação social, censurabilidade. A reprovabilidade recai sobre o agente e sobre o fato. Guilherme Nucci a conceitua como um juízo de reprovação social, incidente sobre o fato e seu autor, devendo o agente se imputável, atuar com consciência potencial de ilicitude, bem como ter a possibilidade e exigibilidade de atuar de outro modo. 3 A culpabilidade é elemento do crime, e não mero pressuposto da pena. Dessa forma, se o fato for típico e antijurídico, ausente a culpabilidade, não será infração penal. Prof. Emerson Castelo Branco 6

7 Questões ESAF: 1 - ( ESAF CGU - Analista de Finanças e Controle ) A respeito do crime, é correto afirmar: a) crime consumado é aquele que reúne todos os elementos de sua definição legal e crime tentado aquele que iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias relacionadas à falha na execução ou à vontade do agente. b) ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. c) não se pune a tentativa quando, por inecácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. d) diz-se culposo quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia ou quando, ao menos, assumiu o risco de produzir o resultado. e) é hipótese de exclusão de ilicitude quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito, ou se o fato é cometido sob coação irresistível. 2 - ( ESAF MPU - Técnico Administrativo / Direito Penal ) No tocante à relação de causalidade, prevista no art. 13 do Código Penal, podese afirmar que a) a superveniência de causa relativamente dependente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado. b) a omissão é penalmente relevante quando o omitente não podia e não devia agir para evitar o resultado. c) a superveniência de causa relativamente independente não exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado. d) o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. e) se considera causa somente a ação sem a qual o resultado teria ocorrido. 3 - ( ESAF Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal ) Com relação à aplicação da lei penal, analise o caso abaixo e o enquadre na teoria do crime prevista no Código Penal Brasileiro, assinalando a assertiva correta. Carlos atira em João com a intenção de matá-lo. Entretanto, a bala passa de raspão no braço de João. Este é socorrido e levado para o hospital. Tragicamente, o hospital é incendiado por Abelardo que deseja matar todos os pacientes do hospital e João morre carbonizado. a) Carlos deverá ser denunciado por tentativa de homicídio. b) Abelardo não pode ser denunciado pelo homicídio de João. c) Abelardo não cometeu crime algum em relação a João. d) Carlos deverá ser denunciado por homicídio. e) Carlos e Abelardo deverão ser denunciados em concurso de agentes como coautores do homicídio de João. Prof. Emerson Castelo Branco 7

8 4 - ( ESAF MTE - Auditor Fiscal do Trabalho ) O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução do crime, responde: a) pela prática do crime tentado. b) pela prática do crime consumado. c) somente pelos atos já praticados. d) pelo crime consumado, mas reduzida a pena de um a dois terços em virtude do arrependimento posterior. e) pelo crime consumado, sem qualquer redução da pena. GABARITO: 1 - C 2 - D 3 - A 4 - C Prof. Emerson Castelo Branco 8

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Penal Teoria do Crime. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Penal Teoria do Crime. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Teoria do Crime Promotor de Justiça Período 2010 2016 1) COMISSÃO EXAMINADORA PROMOTOR DE JUSTIÇA MPE SP (2015) Após a leitura dos enunciados abaixo, assinale a alternativa

Leia mais

Direito Penal. Infração Penal: Teoria geral

Direito Penal. Infração Penal: Teoria geral Direito Penal Infração Penal: Teoria geral Sistemas de Classificação a) Sistema tripartido: Crimes, delitos e contravenções. Ex: França e Espanha. b) Sistema bipartido: Crimes ou delitos e contravenções.

Leia mais

DUCTOR ONLINE DIREITO PENAL

DUCTOR ONLINE DIREITO PENAL ONLINE CONCURSO PARA CARTÓRIOS EXTRAJUDICIAIS DIREITO PENAL DO (CP, artigos 13 a 25) O QUE É? Conceito analítico ANTIJURÍDICO ou ILÍCITO CULPÁVEL TIPICIDADE ANTIJURIDICIDADE ou ILICITUDE CULPABILIDADE

Leia mais

SEFAZ DIREITO PENAL Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes

SEFAZ DIREITO PENAL Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes SEFAZ DIREITO PENAL Teoria Geral do Crime Prof. Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal CÓDIGO PENAL TÍTULO II Do Crime Relação de causalidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Art.

Leia mais

Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 3 Teoria do Tipo Penal Objetivo

Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 3 Teoria do Tipo Penal Objetivo Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 3 Teoria do Tipo Penal Objetivo 1. Conceito De Tipo Penal Conceito de Tipo Penal O tipo é ferramenta fundamental para limitar o poder punitivo do Estado e

Leia mais

Teorias da Conduta/Omissão

Teorias da Conduta/Omissão Teorias da Conduta/Omissão Teoria Normativa juizo post facto Teoria Finalista (Não) fazer com um fim a ser atingido (Johannes Welzel e Francisco Muñoz Conde) Dever/Poder de agir AUSÊNCIA DE CONDUTA - Movimentos

Leia mais

Direito Penal. Dos Crimes Militares. Professor Fidel Ribeiro.

Direito Penal. Dos Crimes Militares. Professor Fidel Ribeiro. Direito Penal Dos Crimes Militares Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal DOS CRIMES MILITARES CONCEITOS DE CRIME www.acasadoconcurseiro.com.br 3 CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME

Leia mais

TEORIA DO DELITO parte 02

TEORIA DO DELITO parte 02 TEORIA DO DELITO parte 02 Resultado Desistência voluntária Art. 15 do CP Arrependimento eficaz Art. 15 do CP Desistência voluntária e arrependimento eficaz Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste

Leia mais

EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL

EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL 1) O Código Penal Brasileiro estabelece, em seu artigo 137, o crime de rixa, especificamente apresentando os elementos a seguir. Participar de rixa, salvo para separar os contendores:

Leia mais

Tipicidade e Resultado

Tipicidade e Resultado CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Período 2010 2016 1) CESPE Auditor - TCU (2011) Acerca da tipicidade, da culpabilidade e da punibilidade, julgue o item a seguir. Se o juízo de adequação

Leia mais

Grupo CERS ONLINE.

Grupo CERS ONLINE. 1 APRESENTAÇÃO Caro(a) Aluno(a), A preparação para concursos públicos exige profissionalismo, métrica e estratégia. Cada minuto despendido deve ser bem gasto! Por isso, uma preparação direcionada, focada

Leia mais

Direito Penal é o ramo de Direito Público que define as infrações penais, estabelecendo as penas e as medidas de segurança.

Direito Penal é o ramo de Direito Público que define as infrações penais, estabelecendo as penas e as medidas de segurança. DIREITO PENAL Direito Penal é o ramo de Direito Público que define as infrações penais, estabelecendo as penas e as medidas de segurança. I N F R A Ç Ã O P E N A L INFRAÇÃO PENAL Existe diferença entre

Leia mais

CONDUTA INTRODUÇÃO (TEORIA GERAL DO CRIME) INTRODUÇÃO (TEORIA GERAL DO CRIME)

CONDUTA INTRODUÇÃO (TEORIA GERAL DO CRIME) INTRODUÇÃO (TEORIA GERAL DO CRIME) TEORIA GERAL DO CRIME TEORIA GERAL DO CRIME DIREITO PENAL Prof. Marcelo André de Azevedo INTRODUÇÃO FATO TÍPICO RESULTADO TEORIAS a) causal b) causal valorativa (neoclássica) c) finalista d) social e)

Leia mais

1 - Conceito de Crime

1 - Conceito de Crime 1 - Conceito de Crime A doutrina do Direito Penal tem procurado definir o ilícito penal sob três aspectos diversos. Atendendo-se ao Aspecto Externo, puramente nominal do fato, obtém-se um Conceito Formal;

Leia mais

Direito Penal Analista - TRF - 4ª fase

Direito Penal Analista - TRF - 4ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Analista - TRF - 4ª fase Período 2010-2016 1) FCC Técnico - MPE SE (2013) Por si própria, a conduta de premeditar um crime de homicídio caracteriza a) início

Leia mais

Conteúdo Edital PMGO

Conteúdo Edital PMGO Direito Penal Parte Geral Professor Samuel Silva Conteúdo Edital PMGO 1. Princípios constitucionais do Direito Penal. 2. A lei penal no tempo. A lei penal no espaço. Interpretação da lei penal. 3. Infração

Leia mais

TEORIA DO CRIME. Prof: Luís Roberto Zagonel. Pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal Academia Brasileira de Direito Constitucional

TEORIA DO CRIME. Prof: Luís Roberto Zagonel. Pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal Academia Brasileira de Direito Constitucional TEORIA DO CRIME Advogado Criminalista Prof: Luís Roberto Zagonel Pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal Academia Brasileira de Direito Constitucional Bacharel em Direito Universidade Tuiuti do

Leia mais

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 15

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 15 CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 15 DATA 21/08/15 DISCIPLINA DIREITO PENAL (NOITE) PROFESSOR CHRISTIANO GONZAGA MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 03/08 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes

Leia mais

Direito Penal. Tipicidade. Professor Adriano Kot.

Direito Penal. Tipicidade.  Professor Adriano Kot. Direito Penal Tipicidade Professor Adriano Kot www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br DIREITO PENAL TEORIA GERAL DO DELITO CONCEITO ANALÍTICO DIVIDE O CRIME EM TRÊS ELEMENTOS. SISTEMA

Leia mais

1 Grupo CERS ONLINE

1 Grupo CERS ONLINE www.adverum.com.br 1 APRESENTAÇÃO Caro(a) Aluno(a), A preparação para concursos públicos exige profissionalismo, métrica e estratégia. Cada minuto despendido deve ser bem gasto! Por isso, uma preparação

Leia mais

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA

Leia mais

Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia

Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia 1) O indivíduo B provocou aborto com o consentimento da gestante, em 01 de fevereiro de 2010, e foi condenado, em 20 de fevereiro de 2013, pela prática

Leia mais

DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL. 1) art. 1º, CP : princípio da anterioridade da lei penal e princípío da legalidade ou da reserva legal

DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL. 1) art. 1º, CP : princípio da anterioridade da lei penal e princípío da legalidade ou da reserva legal Direito Penal ROTEIRO DE ESTUDO Prof. Joerberth Pinto Nunes DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL 1) art. 1º, CP : princípio da anterioridade da lei penal e princípío da legalidade ou da reserva legal 2) art. 2º,

Leia mais

TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL(arts. 1º a 12) Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL(arts. 1º a 12) Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Anterioridade da lei TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL(arts. 1º a 12) Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Lei penal no tempo Art. 2º - Ninguém

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal Resultado O resultado naturalístico consiste na modificação do mundo exterior provocado pela conduta. Nem todo crime possui resultado naturalístico, uma vez que há infrações penais que não produzem qualquer

Leia mais

CRIME = FT + A + C AULA 16. Vamos agora dar prosseguimento, já que falamos do primeiro elemento que foi

CRIME = FT + A + C AULA 16. Vamos agora dar prosseguimento, já que falamos do primeiro elemento que foi Turma e Ano: Master A (2015) 13/05/2015 Matéria / Aula: Direito Penal / Aula 16 Professor: Marcelo Uzeda de Farias Monitor: Alexandre Paiol AULA 16 CONTEÚDO DA AULA: - Ilicitude, exclusão de ilicitude

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO PENAL NEXO CAUSAL E ITER CRIMINIS

NOÇÕES DE DIREITO PENAL NEXO CAUSAL E ITER CRIMINIS NOÇÕES DE DIREITO PENAL NEXO CAUSAL E ITER CRIMINIS 1) Acerca da relação de causalidade no Direito Penal brasileiro, assinale a alternativa incorreta. a) O resultado, de que depende a existência do crime,

Leia mais

Direito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase

Direito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase Iter Criminis Período 2004-2016 1) FCC Técnico - MPE SE (2013) Por si própria, a conduta de premeditar um crime de homicídio

Leia mais

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar:

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PENAL P á g i n a 1 Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: a) O fato punível praticado sob coação irresistível é capaz de excluir

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Penal. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Penal. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Período 2010 2016 1) ESAF Analista de Finanças e Controle - CGU (2012) A respeito do crime, é correto afirmar: a) crime consumado é aquele que reúne todos os elementos

Leia mais

Resultado. Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete)

Resultado. Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete) LEGALE RESULTADO Resultado Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete) Resultado Dessa forma, o resultado pode ser: - Físico (externo ao homem) - Fisiológico

Leia mais

DESISTÊNCIA ARREPENDIMENTO

DESISTÊNCIA ARREPENDIMENTO DESISTÊNCIA E ARREPENDIMENTO A tentativa é perfeita quando o agente fez tudo o que podia, praticando todos os atos executórios, mas não obteve o resultado por circunstâncias alheias a sua vontade. Aplica-se

Leia mais

Direito Penal. Consumação e Tentativa

Direito Penal. Consumação e Tentativa Direito Penal Consumação e Tentativa Crime Consumado Quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal (art. 14, I, CP); Realização plena dos elementos constantes do tipo legal; Crime Consumado

Leia mais

CRIME E SEUS VÁRIOS CONCEITOS

CRIME E SEUS VÁRIOS CONCEITOS CRIME E SEUS VÁRIOS CONCEITOS Dara Graziele SILVA¹ RESUMO: O seguinte artigo falará sobre os conceitos de crime, passando pelo conceito formal, material e analítico, dentro do conceito analítico de crime

Leia mais

LEIS MARCADAS COM OS PRINCIPAIS PONTOS JÁ COBRADOS! Entenda as marcações deste material. Tomamos por base a prova de ANALISTA JUDICIAL!

LEIS MARCADAS COM OS PRINCIPAIS PONTOS JÁ COBRADOS! Entenda as marcações deste material. Tomamos por base a prova de ANALISTA JUDICIAL! LEIS MARCADAS COM OS PRINCIPAIS PONTOS JÁ COBRADOS! Entenda as marcações deste material. Tomamos por base a prova de ANALISTA JUDICIAL! Todo artigo que estiver de vermelho representa temática que mais

Leia mais

DIREITO PENAL TEORIA DO CRIME. Prof. Ricardo Antonio Andreucci

DIREITO PENAL TEORIA DO CRIME. Prof. Ricardo Antonio Andreucci DIREITO PENAL TEORIA DO CRIME 1 O crime pode ser conceituado sob o aspecto material (considerando o conteúdo do fato punível), sob o aspecto formal e sob o aspecto analítico. CONCEITO DE CRIME 2 Conceito

Leia mais

Teoria geral do crime

Teoria geral do crime CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 48 DATA 09/10/15 DISCIPLINA DIREITO PENAL (NOITE) PROFESSOR CHRISTIANO GONZAGA MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 06/08 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes

Leia mais

Conceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral.

Conceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral. Conceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral. Chama-se teoria do delito a parte da ciência do direito penal que se ocupa de explicar o que é delito em geral, quer dizer,

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO PENAL TIPICIDADE, RESULTADO E NEXO CAUSAL. 1) (Analista de Controle Externo - TCE-AP FCC) Denomina-se tipicidade

NOÇÕES DE DIREITO PENAL TIPICIDADE, RESULTADO E NEXO CAUSAL. 1) (Analista de Controle Externo - TCE-AP FCC) Denomina-se tipicidade NOÇÕES DE DIREITO PENAL TIPICIDADE, RESULTADO E NEXO CAUSAL 1) (Analista de Controle Externo - TCE-AP - 2012 - FCC) Denomina-se tipicidade a) a desconformidade do fato com a ordem jurídica considerada

Leia mais

Série Resumos. Direito Penal Parte Geral FORTIUM. Brasília, DF (81) G971d

Série Resumos. Direito Penal Parte Geral FORTIUM. Brasília, DF (81) G971d Série Resumos VYVYANY VIANA NASCIMENTO DE AZEVEDO GULART Promotora de Justiça do Distrito Federal; Professora universitária; Professora de cursos preparatórios para concursos; Ex-Delegada da Polícia Civil

Leia mais

Classificação das Infrações Penais.

Classificação das Infrações Penais. Classificação das Infrações Penais Cynthiasuassuna@gmail.com Classificação das Infrações Penais Tripartida As infrações penais classificam-se, de acordo com sua gravidade em: CRIMES, DELITOS E CONTRAVENÇÕES

Leia mais

1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente.

1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente. 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Crimes Qualificados ou Agravados pelo Resultado PONTO 2: Erro de Tipo PONTO 3: Erro de Tipo Essencial PONTO 4: Erro determinado por Terceiro PONTO 5: Discriminantes Putativas PONTO

Leia mais

DIREITO PENAL MILITAR

DIREITO PENAL MILITAR DIREITO PENAL MILITAR Teoria Geral do Crime Militar Parte 6 Prof. Pablo Cruz Desistência voluntária e arrependimento eficaz Teoria Geral do Crime Militar Art. 31. O agente que, voluntariamente, desiste

Leia mais

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 16

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 16 CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 16 DATA 24/08/15 DISCIPLINA DIREITO PENAL (NOITE) PROFESSOR CHRISTIANO GONZAGA MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 04/08 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes

Leia mais

DO CRIME. A corrente que traz o conceito analítico do crime como bipartido diz que o crime é fato típico e ilicitude. Conduta. Nexo Causal.

DO CRIME. A corrente que traz o conceito analítico do crime como bipartido diz que o crime é fato típico e ilicitude. Conduta. Nexo Causal. ENCONTRO 04 DO CRIME Conceito de crime: O crime pode ter vários conceitos que se diferenciará a depender do ramo de estudo analisado. Como falamos de estudos para concurso, mais especificamente sobre matéria

Leia mais

Objetivos: 1. Definir Infrações Penais, apresentando as diferenças entre o Crime e Contravenção. Distinguir o Crime Doloso do Culposo.

Objetivos: 1. Definir Infrações Penais, apresentando as diferenças entre o Crime e Contravenção. Distinguir o Crime Doloso do Culposo. Assunto: Infrações Penais Objetivos: 1. Definir Infrações Penais, apresentando as diferenças entre o Crime e Contravenção. Distinguir o Crime Doloso do Culposo. Sumário: 1. Introdução 2. Desenvolvimento

Leia mais

1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO FATO TÍPICO

1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO FATO TÍPICO 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Teoria Constitucionalista do Delito PONTO 2: Legítima Defesa PONTO 3: Exercício Regular de Direito PONTO 4: Estrito Cumprimento do Dever Legal 1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO

Leia mais

Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha)

Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha) TEORIA DO DELITO Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha) b) Critério Bipartido ( Alemanha, Itália) Espécies

Leia mais

Polícia Legislativa Senado Federal

Polícia Legislativa Senado Federal CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Polícia Legislativa Senado Federal Período: 2008-2017 Sumário Direito Penal... 3 Princípios Modernos de Direito Penal... 3 Nexo de Causalidade... 3 Arrependimento

Leia mais

II - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL SUBJETIVA. Nexo causal

II - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL SUBJETIVA. Nexo causal II - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL SUBJETIVA Pressupostos da responsabilidade civil extracontratual (CC/02, art. 186) Conduta culposa Nexo causal Dano 1. A conduta - Conduta é gênero, de que são espécies:

Leia mais

Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 7 Crimes Omissivos

Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 7 Crimes Omissivos Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 7 Crimes Omissivos 1. Conceito Jurídico-Penal De Omissão Omissão não é inércia, não é não-fato, não é a inatividade corpórea, não é, em suma, o simples não

Leia mais

A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012

A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012 A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012 Reforma e Consolidação de Leis Os Ganhos da Consolidação e Atualização das Leis Penais Os riscos do açodamento Omissão de Socorro Art. 394. Deixar de

Leia mais

NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Conceito. Causa. É elemento do fato típico. É o vínculo entre conduta e resultado. O estudo da causalidade busca concluir se o resultado decorreu da conduta

Leia mais

3- Qual das seguintes condutas não constitui crime impossível?

3- Qual das seguintes condutas não constitui crime impossível? 1- Maria de Souza devia R$ 500,00 (quinhentos reais) a José da Silva e vinha se recusando a fazer o pagamento havia meses. Cansado de cobrar a dívida de Maria pelos meios amistosos, José decide obter a

Leia mais

sumário 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO TEORIA GERAL DO CRIME...

sumário 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO TEORIA GERAL DO CRIME... sumário 1 PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL... 12 1.1 Princípios Constitucionais do Direito Penal... 12 1.2 Princípios Modernos do Direito Penal... 15 1.3 Características Gerais do Direito

Leia mais

Direito Penal. Erro de Tipo, Erro de Proibição e Erro sobre a Pessoa. Professor Joerberth Nunes.

Direito Penal. Erro de Tipo, Erro de Proibição e Erro sobre a Pessoa. Professor Joerberth Nunes. Direito Penal Erro de Tipo, Erro de Proibição e Erro sobre a Pessoa Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal ERRO DE TIPO, ERRO DE PROIBIÇÃO E ERRO SOBRE A PESSOA TÍTULO II

Leia mais

Evolução do Conceito

Evolução do Conceito CULPABILIDADE Evolução do Conceito Período Primitivo- basta nexo causal entre conduta e resultado. Lei de Talião vingança privada. Direito Romano atentado contra a ordem pública. Idade Média livre-arbítrio

Leia mais

EDUARDO FÁRIAS DIREITO PENAL

EDUARDO FÁRIAS DIREITO PENAL EDUARDO FÁRIAS DIREITO PENAL 1. Nos termos previstos no Código Penal, é correto afirmar que a) se considera praticado o crime no momento do resultado. b) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer

Leia mais

DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu

DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu www.eduardofernandesadv.jur.adv.br LEI PENAL E LUGAR DO CRIME; APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO O LUGAR DO CRIME: Teoria da Ubiquidade (Teoria Mista),

Leia mais

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA

Leia mais

ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO

ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO Erro de tipo é o que incide sobre s elementares ou circunstâncias da figura típica, sobre os pressupostos de fato de uma causa de justificação ou dados secundários da norma

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Magistratura Estadual 9ª fase. Direito Penal. Concurso de Pessoas. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Magistratura Estadual 9ª fase. Direito Penal. Concurso de Pessoas. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Magistratura Estadual 9ª fase Período 2007-2016 1) CESPE Juiz Estadual TJ/PI - 2012 Em relação ao concurso de pessoas, assinale a opção correta. a) Segundo a jurisprudência

Leia mais

RICARDO S. PEREIRA DIREITO PENAL

RICARDO S. PEREIRA DIREITO PENAL RICARDO S. PEREIRA DIREITO PENAL 26 QUESTÕES DE PROVAS DA BANCA ORGANIZADORA DO CONCURSO SEFAZ/MS E DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE MS GABARITADAS. Seleção das Questões: Prof. Ricardo Souza Pereira Coordenação

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. AULAS 1 e 2:

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. AULAS 1 e 2: 1 NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO AULAS 1 e 2: DIREITO PENAL O Direito Penal tem como principal objetivo, reprimir determinadas condutas, denominadas infrações penais, as quais

Leia mais

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s) Programa de DIREITO PENAL I 2º período: 80 h/a Aula: Teórica EMENTA Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. OBJETIVOS Habilitar

Leia mais

DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu

DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu www.eduardofernandesadv.jur.adv.br CONCEITO: ANTIJURIDICIDADE OU ILICITUDE é a relação de antagonismo, de contrariedade entre a conduta do agente e o ordenamento

Leia mais

TEORIA JURÍDICA DO DELITO

TEORIA JURÍDICA DO DELITO PEDRO KREBS Mestre em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), é professor de Direito Penal nessa universidade, na Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do

Leia mais

Direito Penal. Roubo e Extorsão

Direito Penal. Roubo e Extorsão Direito Penal Roubo e Extorsão Roubo Impróprio Art. 157, 1, do CP Na mesma pena (do caput - reclusão de 4 a 8 anos, e multa) incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra a pessoa

Leia mais

DA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal

DA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal DA NORMA PENAL Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal Teoria do Delito TEORIA DO DELITO Princípio da Intervenção Mínima (Ultima Ratio)

Leia mais

Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29

Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29 Sumário Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 1. Introdução... 1 2. Princípios... 4 2.1. Princípio da legalidade... 5 2.2. Princípio da anterioridade da lei penal... 5 2.3. Princípio da irretroatividade

Leia mais

CURSO DE DIREITO 1 PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º Carga Horária Sub-unidade

CURSO DE DIREITO 1 PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º Carga Horária Sub-unidade PLANO DE ENSINO 1 Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º 2015 Unidade DOS CRIMES CONTRA A VIDA Carga Horária Sub-unidade Crimes contra a pessoa 02 h/a proteção penal da pessoa humana

Leia mais

A)Dolo direto ou determinado: quando o agente visa certo e determinado resultado.

A)Dolo direto ou determinado: quando o agente visa certo e determinado resultado. CRIME DOLOSO Conceito: considera-se doloso o crime quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. Na primeira hipótese temos, o dolo direto e, na segunda, o dolo eventual. No dolo direto,

Leia mais

Tempo do Crime. Lugar do Crime

Tempo do Crime. Lugar do Crime DIREITO PENAL GERAL Professores: Arnaldo Quaresma e Nidal Ahmad TEORIA GERAL DA NORMA Tempo do Crime Lugar do Crime Art. 4º, CP: teoria da atividade. Considerado praticado o crime no momento da ação ou

Leia mais

DA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal

DA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal DA NORMA PENAL Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal Teoria do Delito TEORIA DO DELITO CONCEITO DE CRIME Conceito analítico de crime:

Leia mais

Reparação de Dano. A reparação do dano sempre beneficia o agente

Reparação de Dano. A reparação do dano sempre beneficia o agente LEGALE Reparação de Dano Reparação de Dano A reparação do dano sempre beneficia o agente Reparação de Dano Se o agente voluntariamente reparar o dano ou restituir a coisa, antes do recebimento da denúncia

Leia mais

Mini Simulado GRATUITO de Direito Penal. TEMA: Diversos

Mini Simulado GRATUITO de Direito Penal. TEMA: Diversos Mini Simulado GRATUITO de Direito Penal TEMA: Diversos 1. Um militar das Forças Armadas, durante a prestação de serviço na organização militar onde ele servia, foi preso em flagrante delito por estar na

Leia mais

CURSO PRF 2017 DIREITO PENAL. diferencialensino.com.br AULA 005 DIREITO PENAL

CURSO PRF 2017 DIREITO PENAL. diferencialensino.com.br AULA 005 DIREITO PENAL AULA 005 DIREITO PENAL 1 PROFESSOR MÁRCIO TADEU 2 AULA 05 TEORIA DO CRIME - INTRODUÇÃO Iniciaremos nossos estudos com a definição de crime : 5.1 - Crime (Conceito Formal) É o fato típico e antijurídico

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO PENAL

NOÇÕES DE DIREITO PENAL NOÇÕES DE DIREITO PENAL 105 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS POR ASSUNTOS Edição 2017 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo.

Leia mais

Regência: Professor Doutor Paulo de Sousa Mendes Colaboração: Catarina Abegão Alves, David Silva Ramalho e Tiago Geraldo. Grelha de correção

Regência: Professor Doutor Paulo de Sousa Mendes Colaboração: Catarina Abegão Alves, David Silva Ramalho e Tiago Geraldo. Grelha de correção Grelha de correção 1. Responsabilidade criminal de Alfredo (6 vls.) 1.1 Crime de coação [art. 154.º/1 CP], contra Beatriz. Crime comum, de execução vinculada, pois realiza-se por meio de violência ou de

Leia mais

STJ ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA. TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA

STJ ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA. TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2014 2013 by Editora Atlas S.A. As primeiras edições deste livro foram publicadas

Leia mais

POLÍCIA FEDERAL. Agente da Polícia Federal

POLÍCIA FEDERAL. Agente da Polícia Federal POLÍCIA FEDERAL Agente da Polícia Federal Noções de Dto. Penal Prof. Guilherme Rittel DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL LEI PENAL NO ESPAÇO A pena cumprida no estrangeiro pode atenuar a pena no Brasil, se diversas,

Leia mais

Tempo do Crime. Lugar do Crime

Tempo do Crime. Lugar do Crime DIREITO PENAL GERAL Professores: Arnaldo Quaresma e Nidal Ahmad TEORIA GERAL DA NORMA Tempo do Crime Lugar do Crime Art. 4º, CP: teoria da atividade. Considerado praticado o crime no momento da ação ou

Leia mais

Tentativa. Desistência voluntária e arrependimento eficaz

Tentativa. Desistência voluntária e arrependimento eficaz ENCONTRO 05 Crime consumado Art. 30. Diz-se o crime: I - consumado, quando nêle se reúnem todos os elementos de sua definição legal; Tentativa Conceito: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se

Leia mais

3º CURSO POPULAR DE FORMAÇÃO DE DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICAS

3º CURSO POPULAR DE FORMAÇÃO DE DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICAS 3º CURSO POPULAR DE FORMAÇÃO DE DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICAS AULAS 3 E 4 - TEORIA DO CRIME - AÇÃO 26.01.2019 1) Conceito de Crime: a) Formal: crime é o ilícito seguido de pena. Conceito cientificamente

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal Crime consumado (art. 14, I, CP) O crime será consumado quando nele se reunirem todos os elementos de sua definição legal, p.ex.: o crime de homicídio se consuma com a morte da vítima, pois é um crime

Leia mais

CURSO DE DIREITO 1 PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º 2015

CURSO DE DIREITO 1 PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º 2015 PLANO DE ENSINO CURSO DE DIREITO 1 Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º 2015 Objetivos Específicos da Disciplina Inicialmente, concluir-se-á a matéria da parte geral. Em seguida,

Leia mais

Regência: Professor Doutor Paulo de Sousa Mendes Colaboração: Catarina Abegão Alves, David Silva Ramalho e Tiago Geraldo. Grelha de correção

Regência: Professor Doutor Paulo de Sousa Mendes Colaboração: Catarina Abegão Alves, David Silva Ramalho e Tiago Geraldo. Grelha de correção Grelha de correção 1. Responsabilidade criminal de Baltazar (6 vls.) 1.1. Crime de violação de domicílio (art. 190.º/1 CP), em coautoria com Custódio e Diogo (art. 26.º CP), contra Álvaro. Crime comum,

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM XXII EXAME DE ORDEM DIREITO PENAL PROF. ALEXANDRE SALIM Atualização legislativa (Lei 13.344/2016) TRÁFICO DE PESSOAS Revogação dos arts. 231 e 231-A do CP Criação do art. 149-A do CP Alteração do art.

Leia mais

TIPOS CULPOSOS. Culpa conduta humana que realiza tipo penal através da inobservância de um resultado não querido, objetivamente previsível.

TIPOS CULPOSOS. Culpa conduta humana que realiza tipo penal através da inobservância de um resultado não querido, objetivamente previsível. TIPOS CULPOSOS Culpa conduta humana que realiza tipo penal através da inobservância de um resultado não querido, objetivamente previsível. Tipicidade a tipicidade do crime culposo decorre da realização

Leia mais

1. REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS 2) RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA UMA DAS AÇÕES 3) LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES

1. REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS 2) RELEVÂNCIA CAUSAL DE CADA UMA DAS AÇÕES 3) LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Requisitos do Concurso de Pessoas PONTO 2: Autoria PONTO 3: Autoria Mediata ou Indireta PONTO 4: Formas de Concurso de Pessoas PONTO 5: Punibilidade no Concurso de Pessoas PONTO

Leia mais

Direito Penal. Concurso de Pessoas

Direito Penal. Concurso de Pessoas Direito Penal Concurso de Pessoas Introdução - Concurso de agentes ou concurso de delinquentes ou codelinquência ou concursus delinquentium; - Concorrência de duas ou mais pessoas para o cometimento de

Leia mais

Direito Penal. Teoria do Erro no

Direito Penal. Teoria do Erro no Direito Penal Teoria do Erro no Direito Penal Noção Geral: Erro: Falsa representação da realidade; Introdução Distinção: Irrelevante distinção conceitual entre erro e ignorância (no direito penal); Espécies

Leia mais

Concurso de Pessoas. 4. Requisitos do concurso de agentes:

Concurso de Pessoas. 4. Requisitos do concurso de agentes: Concurso de Pessoas 1. Conceito: ocorre quando um crime unissubjetivo é praticado por mais de uma pessoa. Tratando-se de crime plurissubjetivo (ou de concurso necessário), a participação de mais de uma

Leia mais

7.3 Crime doloso Teorias sobre o dolo Espécies de dolo Outras categorias Mais classificações 7.4 Crime culposo 7.4.

7.3 Crime doloso Teorias sobre o dolo Espécies de dolo Outras categorias Mais classificações 7.4 Crime culposo 7.4. Sumario CAPÍTULO 1 DIREITO PENAL CAPÍTULO 2 DIREITOS DE PROTEÇÃO: EXCESSO E PROIBIÇÃO DE INSUFICIÊNCIA CAPÍTULO 3 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 3.1 Princípios da Legalidade e da Anterioridade da Lei Penal 3.2 Garantismo

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal O Erro e suas espécies Erro sobre elementos do tipo (art. 20, CP) Há o erro de tipo evitável e inevitável. Caso se trate de erro de tipo inevitável, exclui-se o dolo e a culpa. No entanto, se o erro for

Leia mais

Conceito de Erro. Falsa representação da realidade.

Conceito de Erro. Falsa representação da realidade. ERRO DE TIPO Conceito de Erro Falsa representação da realidade. Existem dois tipos de erros: ERRO DE TIPO art. 2O (exclui a tipicidade) ERRO DE PROIBIÇÃO art. 21 (exclui a culpabilidade) ERRO DE TIPO O

Leia mais

EU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE

EU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE EU NÃO SONHEI COM O SUCESSO EU TRABALHEI PARA ELE São Paulo, novembro de 2017 1) CRIME NAO CONSUMADO: TENTATIVA, DESISTENCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ, CRIME IMPOSSIVEL, ARREPENDIMENTO POSTERIOR

Leia mais