BuscaLegis.ccj.ufsc.br
|
|
- Amadeu Vilaverde de Santarém
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 BuscaLegis.ccj.ufsc.br Evolução da teoria da tipicidade penal Luiz Flávio Gomes * Primeira etapa: causalismo O tipo penal, no tempo do causalismo de von Liszt e de Beling (final do século XIX e começo do século XX), era puramente objetivo ou formal (leia-se: era só causalidade). A tipicidade, enfocada como requisito neutro pelo seu criador (Beling, 1906), exigia: (a) conduta; (b) resultado naturalístico (nos crimes materiais); (c) nexo de causalidade (nesses crimes materiais) e (d) adequação típica (subsunção do fato à letra da lei). O tipo penal era puramente formal (ou formal-objetivo). O "matar alguém" significava (só)"causar a morte de alguém". O eixo do tipo penal residia na mera causação. Provocar o aborto significava "causar o aborto". Bastava o nexo de causalidade (entre a conduta e o resultado) para se concluir pela tipicidade da conduta. Nessa perspectiva puramente causalista e formalista não havia dúvida que, por exemplo, "causar qualquer tipo de aborto" era um fato típico. Preponderava, ademais, a teoria da equivalência dos antecedentes causais (teoria da conditio sine qua non). Tudo que concorre para o resultado é causa do resultado (diz essa teoria). Cuida-se, entretanto, de premissa muito ampla. Ela permite o chamado regressus ad infinitum. O vendedor que vendeu a faca com a qual a vítima foi morta seria causa do resultado. Logo, deveria também responder pelo delito. Para não se chegar a esse absurdo, argumentava-se com a ausência de dolo ou culpa na conduta do comerciante. Como o dolo e a culpa pertenciam à culpabilidade, ficava esta afastada. O comerciante não respondia
2 pelo crime por falta de culpabilidade (que, nesse tempo, integrava o conceito de crime). Aliás, a culpabilidade só foi admitida como categoria do delito para cumprir essa função de garantia (para se concluir pela inexistência de crime quando o agente atuava sem dolo ou culpa). Segunda etapa: neokantismo O neokantismo (Frank, Mayer, Radbruch, Sauer, Mezger etc.) criticou duramente a concepção neutra da tipicidade, sublinhando o aspecto valorativo do tipo legal. O tipo não descreve uma conduta neutra, sim, uma conduta valorada negativamente pelo legislador (o matar alguém não é neutro, é algo valorativamente negativo). O tipo penal não objetivo e neutro, é objetivo e valorativo, ao mesmo tempo. Apesar de toda ênfase dada ao aspecto valorativo do Direito penal (que não é uma ciência naturalista, sim, valorativa), no que concerne à estrutura formal (ou objetiva) da tipicidade pouco se alterou: continuou sendo concebida preponderantemente como objetiva. A tipicidade penal, para o neokantismo, é tipicidade objetiva e valorativa. O lado subjetivo da tipicidade só viria a ser admitido (alguns anos depois) com o finalismo de Welzel. Terceira etapa: finalismo Com o finalismo de Welzel (cujo apogeu, na doutrina européia, se deu entre 1945 e a década de sessenta do século passado) o tipo penal passou a ser composto de duas dimensões: objetiva e subjetiva. Esta última era integrada pelo dolo ou culpa (que foram deslocados da culpabilidade para a tipicidade).
3 Passou a ter grande relevância o desvalor da conduta (finalista). O comerciante que vendeu a faca (com a qual cometeu-se o homicídio) não responde pelo delito por falta de dolo ou culpa, isto é, por falta de tipicidade. Já não é preciso chegar à culpabilidade para se afastar a sua responsabilidade. No próprio âmbito da tipicidade a questão é resolvida satisfatoriamente. Mais relevante para o crime (leia-se: para a própria tipicidade) não é o desvalor do resultado, sim, o desvalor da conduta. A colocação do dolo e da culpa dentro da tipicidade foi extremamente acertada. Resolveu problemas importantes na esfera da tentativa, da participação etc.. Aliás, na tentativa, jamais saberemos qual é o delito (tentado) sem ter ciência da parte subjetiva do agente. Era, de qualquer modo, equivocado conceber a culpa (imprudência, negligência ou imperícia) como requisito subjetivo do delito. A culpa é normativa (porque depende de juízo de valor do juiz), não subjetiva (leia-se: ela não está na cabeça do agente). Foi um erro de Welzel admitir a culpa como aspecto subjetivo do tipo. Quarta etapa: funcionalismo O tipo penal passou a ter configuração bem distinta a partir do conceito normativo do funcionalismo (todas as categorias do delito acham-se em função da finalidade da pena), sobretudo o teleológico-racional de Roxin. A propósito, foi com o funcionalismo de Roxin (1970) e de Jakobs (1985) (teleológico e sistêmico) que o tipo penal passou a ganhar uma tríplice dimensão: (a) objetiva; (b) normativa e (c) subjetiva. O que o funcionalismo agregou como novidade na teoria do tipo penal foi a imputação objetiva, ou seja, a segunda dimensão (normativa ou valorativa) do tipo penal. Não basta
4 para a adequação típica o "causar a morte de alguém" (posição do causalismo de von Liszt- Beling) ou mesmo "causar dolosamente ou culposamente a morte de alguém" (posição do finalismo de Welzel). O tipo penal, depois do advento do funcionalismo, não conta só com duas dimensões (a formal-objetiva e subjetiva), sim, com três (formal-objetiva, normativa e subjetiva). Tipicidade penal, portanto, significa tipicidade formal-objetiva + tipicidade normativa (imputação objetiva da conduta e imputação objetiva do resultado) + tipicidade subjetiva (nos crimes dolosos). Do tipo penal passou a fazer parte a imputação objetiva (dimensão normativa do tipo), que se expressa numa dupla exigência: (a) só é penalmente imputável a conduta que cria ou incrementa um risco proibido (juridicamente desaprovado); (b) só é imputável ao agente o resultado que é decorrência direta desse risco. O comerciante que vendeu a faca não pratica fato típico nenhum porque sua conduta é criadora de risco permitido. Quem cria risco permitido não realiza nenhum fato típico. Falta a tipicidade normativa. Quinta etapa: teoria constitucionalista do delito (nossa posição) A última etapa evolutiva da teoria do tipo penal deu-se a partir da concepção constitucionalista, fundada na inegável aproximação e integração entre o Direito penal e a
5 Constituição. A teoria constitucionalista enfoca o delito como ofensa (concreta) ao bem jurídico protegido (lesão ou perigo concreto de lesão ao bem jurídico) (cf. GOMES, Luiz Flávio, Princípio da ofensividade em Direito penal, São Paulo: RT, 2002). Não há crime sem lesão ou perigo concreto de lesão ao bem jurídico (nullum crimen sine iniuria). Esse lado material do delito (ofensa ao bem jurídico), que antes recebia tratamento dentro da antijuridicidade (material), passou a ganhar relevância também dentro da tipicidade. Sublinhe-se, de outro lado, que por força do princípio da intervenção mínima, essa ofensa deve ser grave e intolerável e o bem jurídico sumamente relevante. Crime, portanto, nada mais é que uma ofensa grave e intolerável a um bem jurídico relevante protegido pela lei. De outro lado, a partir dessa premissa cabe concluir que a tipicidade penal é composta de quatro dimensões: (a) tipicidade formal-objetiva + (b) tipicidade normativa (imputação objetiva da conduta e do resultado) + tipicidade material (resultado jurídico relevante = lesão ou perigo concreto de lesão ao bem jurídico) + tipicidade subjetiva (nos crimes dolosos). No tempo do funcionalismo, a tipicidade tinha três dimensões. Com a teoria constitucionalista o tipo penal passa a contar com quatro dimensões. O marco central da teoria constitucionalista do delito, como se vê, consiste em concebê-lo como ofensa a um bem jurídico assim como a inserção dessa ofensa dentro da tipicidade, ao lado da imputação objetiva. A dimensão material da tipicidade consiste na exigência de um
6 resultado jurídico relevante (presente em todos os crimes). Tanto o bem jurídico quanto a sua ofensa, que antes andavam perambulando pela teoria do delito como estrelas perdidas, passaram a ter relevância ímpar. Ao lado dos clássicos princípios do Direito penal (legalidade, culpabilidade, responsabilidade subjetiva etc.) dois novos passaram a ocupar relevante espaço: princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e princípio da ofensividade (que é chamado por Zaffaroni e Ferrajoli, dentre outros, de princípio da lesividade). Sintetizando: (a) da primeira dimensão (formal-objetiva) fazem parte: (a) conduta; (b) resultado naturalístico (nos crimes materiais); (c) nexo de causalidade e (d) adequação típica formal (subsunção do fato à letra da lei); (b) integram a segunda dimensão (normativa): (a) a imputação objetiva da conduta e (b) imputação objetiva do resultado; (c) o resultado jurídico relevante (ofensa transcendental - contra terceiras pessoas - grave e intolerável a um bem jurídico relevante protegido pela lei) pertence à terceira dimensão;
7 (d) a quarta dimensão (subjetiva), que só é exigida nos crimes dolosos, é composta (a) do dolo e, eventualmente, (b) de outros requisitos subjetivos específicos. Sistematizando: Do ponto de vista sistemático, a ordem de todos esses requisitos é a seguinte: (a) conduta; (b) resultado naturalístico (nos crimes materiais); (c) nexo de causalidade; (d) adequação típica formal (tipicidade formal-objetiva); (e) imputação objetiva da conduta (tipicidade normativa); (f) resultado jurídico relevante (tipicidade material); (g) imputação objetiva desse resultado (tipicidade normativa) e (h) imputação subjetiva (nos crimes dolosos). Enfatizando: depois de constatada a tipicidade formal-objetiva (primeira dimensão), fundamental é também verificar a tipicidade normativa (segunda dimensão), que é composta (obviamente) de requisitos puramente normativos (imputação objetiva da conduta e imputação objetiva do resultado), assim como a tipicidade material (resultado jurídico relevante = transcendental, grave e intolerável). Nos crimes dolosos ainda se requer a imputação subjetiva (quarta dimensão, constituída do dolo e eventualmente outros requisitos subjetivos específicos). Exemplificando: no caso do homicídio ou do aborto, por exemplo, não basta (para a tipicidade penal) constatar a causação de uma morte ou de um fato abortivo (a parte objetiva-formal) ou mesmo a sua causação dolosa (dimensão objetiva mais subjetiva). Mais que isso (e, aliás, antes da verificação da imputação subjetiva): fundamental agora é
8 perguntar se a conduta causadora da morte foi praticada no contexto de um risco permitido ou proibido, se desse risco derivou um resultado jurídico e se esse resultado jurídico tem direta conexão com o risco criado). Em primeiro lugar e desde logo, portanto, cabe perguntar: o risco gerado (para o bem jurídico) é ou não desaprovado juridicamente? Para que haja responsabilidade penal, como se vê, já não basta a simples causação objetiva de um resultado (mero desvalor do resultado). Isso é necessário, mas não é suficiente. A tipicidade penal, de outro lado, já não é tão-somente formal ou fático-legal (ou formalobjetiva). É também material e normativa. Causar não é a mesma coisa que imputar. Causação é distinta da imputação. Por isso que o art. 13 do nosso Código Penal diz: "O resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa". O causar está no mundo fático (mundo da causalidade). A imputação pertence ao mundo axiológico (ou valorativo). O causar é objetivo (pertence ao mundo da causalidade, ao mundo fático). A imputação é normativa (depende de juízo de valor do juiz). O causar é formal. A imputação é normativa e o resultado é requisito material (de garantia). Causação e imputação, em suma, são conceitos complementares, porém, distintos. Depois de comprovada a causação de um resultado (naturalístico), impõe-se examinar, numa segunda etapa, a imputação assim como a produção de um resultado jurídico relevante. Do exposto se extrai a seguinte conclusão: nem tudo que foi mecanicamente causado pode ser imputado ao agente, como fato pertencente a ele (como obra dele pela qual deva ser responsabilizado). Aquilo que se causa no contexto de um risco permitido (autorizado, razoável) não é juridicamente desaprovado, logo, não é juridicamente imputável ao agente. Na lesão esportiva (dentro das regras do esporte) há a causação de um resultado, mas isso
9 não pode ser objetivamente imputado ao agente (porque se trata de risco permitido). Digase a mesma coisa em relação à intervenção cirúrgica, à colocação de ofendículos, ao exercício de um direito etc.. Tudo que se produz no contexto de riscos permitidos não é objetivamente imputável (não é fato típico, ou melhor, não é um fato material e normativamente típico). * Doutor em Direito penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, Mestre em Direito penal pela USP, Secretário-Geral do IPAN (Instituto Panamericano de Política Criminal), Consultor e Parecerista, Fundador e Presidente da Rede LFG Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes (1ª Rede de Ensino Telepresencial do Brasil e da América Latina - Líder Mundial em Cursos Preparatórios Telepresenciais Disponível em: < Acesso em: 14 mar
Direito Penal. Infração Penal: Teoria geral
Direito Penal Infração Penal: Teoria geral Sistemas de Classificação a) Sistema tripartido: Crimes, delitos e contravenções. Ex: França e Espanha. b) Sistema bipartido: Crimes ou delitos e contravenções.
Leia maisDireito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 3 Teoria do Tipo Penal Objetivo
Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 3 Teoria do Tipo Penal Objetivo 1. Conceito De Tipo Penal Conceito de Tipo Penal O tipo é ferramenta fundamental para limitar o poder punitivo do Estado e
Leia maisTeorias da Conduta/Omissão
Teorias da Conduta/Omissão Teoria Normativa juizo post facto Teoria Finalista (Não) fazer com um fim a ser atingido (Johannes Welzel e Francisco Muñoz Conde) Dever/Poder de agir AUSÊNCIA DE CONDUTA - Movimentos
Leia maisResultado. Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete)
LEGALE RESULTADO Resultado Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete) Resultado Dessa forma, o resultado pode ser: - Físico (externo ao homem) - Fisiológico
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br "Aberratio Ictus" por acidente ou por erro na execução Luiz Flávio Gomes * Aberratio ictus, em Direito penal, significa erro na execução ou erro por acidente. Quero atingir uma pessoa
Leia maisAULA 05. Dando prosseguimento a Teoria do Crime. Breve explicação extraclasse. Culpabilidade. Ilícitude. Tipicidade. Ação
Turma e Ano: Master A (2015) 04/03/2015 Matéria / Aula: Direito Penal / Aula 05 Professor: Marcelo Uzeda de Farias Monitor: Alexandre Paiol AULA 05 CONTEÚDO DA AULA: - Teoria do crime Dando prosseguimento
Leia maisCONDUTA INTRODUÇÃO (TEORIA GERAL DO CRIME) INTRODUÇÃO (TEORIA GERAL DO CRIME)
TEORIA GERAL DO CRIME TEORIA GERAL DO CRIME DIREITO PENAL Prof. Marcelo André de Azevedo INTRODUÇÃO FATO TÍPICO RESULTADO TEORIAS a) causal b) causal valorativa (neoclássica) c) finalista d) social e)
Leia mais3º CURSO POPULAR DE FORMAÇÃO DE DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICAS
3º CURSO POPULAR DE FORMAÇÃO DE DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICAS AULAS 3 E 4 - TEORIA DO CRIME - AÇÃO 26.01.2019 1) Conceito de Crime: a) Formal: crime é o ilícito seguido de pena. Conceito cientificamente
Leia maisDireito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 1 Evolução Histórica
Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 1 Evolução Histórica 1. Considerações Gerais Acerca da Evolução História da Teoria do Delito Considerações Gerais A teoria do delito constitui suporte imprescindível
Leia maisCEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Penal Teoria do Crime. Período
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Teoria do Crime Promotor de Justiça Período 2010 2016 1) COMISSÃO EXAMINADORA PROMOTOR DE JUSTIÇA MPE SP (2015) Após a leitura dos enunciados abaixo, assinale a alternativa
Leia maisExercício da Medicina e Direito Penal
Exercício da Medicina e Direito Penal Prof. Dr. Alexandre Wunderlich Disciplina de Bioética, Medicina e Direito/PPGCM-UFRGS HCPA, 10 de agosto de 2016. Direito Penal Clássico Direito Penal na Sociedade
Leia maisDepreende-se, portanto que no estudo do nexo causal encontram-se os seguintes
LINHAS GERAIS SOBRE A TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA NO DIREITO PENAL Jaime Pimentel Júnior 1 A Teoria da Imputação Objetiva é oriunda do Direito Civil, tendo sido desenvolvida por Karl Larenz, em 1927,
Leia maisSuper Receita 2013 Direito Penal Teoria Geral do Crime Emerson Castelo Branco
Super Receita 2013 Direito Penal Teoria Geral do Crime Emerson Castelo Branco 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. TEORIA GERAL DO CRIME CONCEITO DE CRIME O conceito
Leia mais1 Grupo CERS ONLINE
www.adverum.com.br 1 APRESENTAÇÃO Caro(a) Aluno(a), A preparação para concursos públicos exige profissionalismo, métrica e estratégia. Cada minuto despendido deve ser bem gasto! Por isso, uma preparação
Leia maisTEORIA DO DELITO parte 02
TEORIA DO DELITO parte 02 Resultado Desistência voluntária Art. 15 do CP Arrependimento eficaz Art. 15 do CP Desistência voluntária e arrependimento eficaz Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Vigência e validade da lei Luiz Flávio Gomes * O Estado constitucional e democrático de Direito, que é muito mais complexo e garantista que o antigo Estado de Direito, caracteriza-se
Leia maisTEORIA JURÍDICA DO DELITO
PEDRO KREBS Mestre em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), é professor de Direito Penal nessa universidade, na Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do
Leia maisDireito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 5 Relação de Causalidade
Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 5 Relação de Causalidade 1. Nexo Causal Generalidades Nexo Causal Um resultado deve estar ligado a uma conduta por um vínculo denominado nexo causal (ou nexo
Leia maisTEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA DO RESULTADO Uma análise a partir das concepções de Roxin e Jakobs.
TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA DO RESULTADO Uma análise a partir das concepções de Roxin e Jakobs. Luiz Fernando Peixoto MORENO 1 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo central realizar uma análise
Leia maisDireito Penal Analista - TRF - 4ª fase
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Analista - TRF - 4ª fase Período 1) FCC Defensor Público - DPE SP (2012) Assinale a alternativa correta. a) O ordenamento penal estende a relação de causalidade
Leia maisTipicidade e Resultado
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Período 2010 2016 1) CESPE Auditor - TCU (2011) Acerca da tipicidade, da culpabilidade e da punibilidade, julgue o item a seguir. Se o juízo de adequação
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Principais aspectos da Teoria da Imputação Objetiva Patrícia Barros Pimentel O presente trabalho não tem a pretensão de tecer críticas favoráveis ou negativas à aplicação da teoria
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Roubo de boné: princípio da irrelevância penal do fato Patricia Donati de Almeida Comentários do professor Luiz Flávio Gomes sobre os princípios da insignificância e da A revista
Leia mais1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO FATO TÍPICO
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Teoria Constitucionalista do Delito PONTO 2: Legítima Defesa PONTO 3: Exercício Regular de Direito PONTO 4: Estrito Cumprimento do Dever Legal 1. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO
Leia maisSTJ ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA. TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA
ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2014 2013 by Editora Atlas S.A. As primeiras edições deste livro foram publicadas
Leia maisDireito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 2 Teorias da Conduta Humana
Direito Penal Parte VIII Teoria do Delito Item 2 Teorias da Conduta Humana 1. Fase Causal-Naturalista Características Fase Causal-Naturalista Desenvolve-se a partir de 1880 e domina a doutrina por 30 anos.
Leia maisAlexandre Victor de Carvalho
Alexandre Victor de Carvalho Email: gab.alexandrevictor@tjmg.com.br AULA 1 EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS NO DIREITO PENAL - Iluminismo: - surgiu na segunda metade do século XVIII e teve nomes importantes como Beccaria
Leia maisTEORIA GERAL DO ERRO NO DIREITO PENAL
Sumário Nota explicativa da 6ª edição... 13 Parte I TEORIA GERAL DO ERRO NO DIREITO PENAL Considerações iniciais... 17 Capítulo I Erro de tipo... 23 1. Conceito... 23 2. Espécies de erro de tipo... 25
Leia maisResultado. Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete)
LEGALE RESULTADO Resultado Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete) Resultado Dessa forma, o resultado pode ser: - Físico (externo ao homem) - Fisiológico
Leia maisPRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL Os princípios podem ser encontrados de maneira explícita, positivados (lei) ou implícitos. Para compreendermos melhor essa maneira muito importante devemos separar as
Leia maisTeoria Analítica do crime; Evolução histórica da Teoria do Delito; Bem Jurídico Penal.
Teoria Analítica do crime; Evolução histórica da Teoria do Delito; Bem Jurídico Penal. Poder Punitivo x Direito Penal Direito Penal como dique de contenção do Poder Punitivo Estado de Direito X Estado
Leia maisNEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES
NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Conceito. Causa. É elemento do fato típico. É o vínculo entre conduta e resultado. O estudo da causalidade busca concluir se o resultado decorreu da conduta
Leia maisTEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA DO RESULTADO
TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA DO RESULTADO Samanta Félix RECHE 1 RESUMO: O presente artigo ira tratar sobre alguns aspectos relevantes na teoria da imputação objetiva do resultado com uma breve retrospectiva
Leia mais1. CRIMES QUALIFICADOS OU AGRAVADOS PELO RESULTADO. Art. 19 do CP Agente deve causar pelo menos culposamente.
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Crimes Qualificados ou Agravados pelo Resultado PONTO 2: Erro de Tipo PONTO 3: Erro de Tipo Essencial PONTO 4: Erro determinado por Terceiro PONTO 5: Discriminantes Putativas PONTO
Leia maisConsidera-se praticado o crime no momento do resultado.
TEMPO DO CRIME TEORIA DA ATIVIDADE TEORIA DO RESULTADO TEORIA MISTA / UBIQUIDADE Considera-se praticado o crime no momento da conduta (A/O) teoria adotada pelo CP (art. 4 ). Art. 4º C.P. - Considera-se
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Da punibilidade como terceiro requisito do fato punível Luiz Flávio Gomes* *Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense de Madrid, Mestre em Direito penal pela USP, Co-fundador
Leia maisPontos da Aula. Nexo de Causalidade Imputação Objetiva Iter Criminis
Pontos da Aula Nexo de Causalidade Imputação Objetiva Iter Criminis Nexo de Causalidade Causalidade: qual o peso das descobertas científicas no Direito Penal? Marx e a ferramenta. Paradigma Newtoniano
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Crimes hediondos anteriores à Lei 11.464/2007: progressão de regime após cumprimento de um sexto da pena - parte I Luiz Flávio Gomes * No nosso livro Direito penal-pg, v. 2 (L.F.
Leia maisAula 14. Relação de causalidade
Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal Militar Aula: Fato típico. Relação de causalidade. Resultado. Ilicitude (Introdução). Professor (a): Marcelo Uzêda Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 14 Relação
Leia maisA RESPONSABILIDADE CRIMINAL PELO PRODUTO E O TOPOS CAUSAL EM DIREITO PENAL
SUSANA AIRES DE SOUSA Professora Auxiliar da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra A RESPONSABILIDADE CRIMINAL PELO PRODUTO E O TOPOS CAUSAL EM DIREITO PENAL CONTRIBUTO PARA UMA PROTECçAo PENAL
Leia maisGrupo CERS ONLINE.
1 APRESENTAÇÃO Caro(a) Aluno(a), A preparação para concursos públicos exige profissionalismo, métrica e estratégia. Cada minuto despendido deve ser bem gasto! Por isso, uma preparação direcionada, focada
Leia maisPONTO 1: Excesso Punível PONTO 2: Culpabilidade PONTO 3: Institutos da emoção e da paixão PONTO 4: 1. EXCESSO PUNÍVEL. Art. 23, parágrafo único do CP.
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Excesso Punível PONTO 2: Culpabilidade PONTO 3: Institutos da emoção e da paixão PONTO 4: 1. EXCESSO PUNÍVEL Art. 23, parágrafo único do CP. Cabe em quaisquer das quatro excludentes.
Leia maisPRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA. Base de uma visão do DP: DP mínimo, que se desdobra em:
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA Base de uma visão do DP: DP mínimo, que se desdobra em: 1. FRAGMENTARIEDADE. Somente os bens jurídicos mais importantes devem ser protegidos. Só os ataques mais intoleráveis
Leia maisCRIME E SEUS VÁRIOS CONCEITOS
CRIME E SEUS VÁRIOS CONCEITOS Dara Graziele SILVA¹ RESUMO: O seguinte artigo falará sobre os conceitos de crime, passando pelo conceito formal, material e analítico, dentro do conceito analítico de crime
Leia maisA Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012
A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012 Reforma e Consolidação de Leis Os Ganhos da Consolidação e Atualização das Leis Penais Os riscos do açodamento Omissão de Socorro Art. 394. Deixar de
Leia maisAULA 09. Conceito: É o liame necessário entre a conduta praticada pelo agente e o resultado por ela produzido (art. 13, CP).
Turma e Ano: Master A (2015) 25/03/2015 Matéria / Aula: Direito Penal / Aula 09 Professor: Marcelo Uzeda de Farias Monitor: Alexandre Paiol AULA 09 CONTEÚDO DA AULA: - Relação de Causalidade; Teoria da
Leia maisTipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei
LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA
Leia maisDUCTOR ONLINE DIREITO PENAL
ONLINE CONCURSO PARA CARTÓRIOS EXTRAJUDICIAIS DIREITO PENAL DO (CP, artigos 13 a 25) O QUE É? Conceito analítico ANTIJURÍDICO ou ILÍCITO CULPÁVEL TIPICIDADE ANTIJURIDICIDADE ou ILICITUDE CULPABILIDADE
Leia maisCONCEITO DE DIREITO PENAL. Prof. Wilson Lopes
CONCEITO DE DIREITO PENAL Prof. Wilson Lopes Cesare de Beccaria: Dos Delitos e das Penas As vantagens da sociedade devem ser igualmente reparbdas entre todos os seus membros. No entanto, entre os homens
Leia maisQuestão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar:
PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PENAL P á g i n a 1 Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: a) O fato punível praticado sob coação irresistível é capaz de excluir
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA SEÇÃOA CRIMINAL AÇÃO PENAL nº ACUSADO: JOAQUIM JOSE DOS SANTOS ALEXANDRE
TRIBUNAL DE JUSTIÇA SEÇÃOA CRIMINAL AÇÃO PENAL nº. 0034199-92.2013.8.19.0000 ACUSADO: JOAQUIM JOSE DOS SANTOS ALEXANDRE EMENTA: AÇÃO PENAL PORTE DE ARMA POLICIAL MILITAR INCREMENTO DO RISCO ATIPICIDADE
Leia maisAULA 08. Vamos dar prosseguimento ao nosso estudo sobre teoria do erro. Vamos relembrar o final da última aula.
Turma e Ano: Master A (2015) 11/03/2015 Matéria / Aula: Direito Penal / Aula 08 Professor: Marcelo Uzeda de Farias Monitor: Alexandre Paiol AULA 08 CONTEÚDO DA AULA: - Teoria do Erro; Resultado e Relação
Leia maisDireito Penal. Tipicidade. Professor Adriano Kot.
Direito Penal Tipicidade Professor Adriano Kot www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br DIREITO PENAL TEORIA GERAL DO DELITO CONCEITO ANALÍTICO DIVIDE O CRIME EM TRÊS ELEMENTOS. SISTEMA
Leia maisDIREITO PENAL MILITAR
DIREITO PENAL MILITAR Parte 7 Prof. Pablo Cruz Estado de Necessidade Estado de Necessidade Justificante Diz o CPM: Estado de necessidade, como excludente do crime Estado de Necessidade Exculpante Diz o
Leia maisCapítulo 1 Introdução ao Direito Penal...1
S u m á r i o Capítulo 1 Introdução ao Direito Penal...1 1.1. Conceito de Direito Penal...1 1.2. As Fontes do Direito Penal...3 1.3. As Funções do Direito Penal...4 1.4. Objeto do Direito Penal...5 1.5.
Leia maisDIREITO PENAL MILITAR: CONCEITO E PRINCÍPIOS...
Sumário Capítulo I DIREITO PENAL MILITAR: CONCEITO E PRINCÍPIOS... 25 1. Conceito... 25 2. Princípio da legalidade (ou da reserva legal) e da anterioridade... 26 3. Princípio da Intervenção Mínima (ou
Leia maisPLANO DE ENSINO. IDENTIFICAÇÃO ANO LETIVO SÉRIE TURNO ª Série Diurno e Noturno NOME DA DISCIPLINA Direito Penal I CARGA HORÁRIA
PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO ANO LETIVO SÉRIE TURNO 2019 2ª Série Diurno e Noturno NOME DA DISCIPLINA Direito Penal I CARGA HORÁRIA SEMANAL: h. a. ANUAL: 105 H DOCENTE (S) RESPONSÁVEL(IS) Prof. José Francisco
Leia maisTIPOS CULPOSOS. Culpa conduta humana que realiza tipo penal através da inobservância de um resultado não querido, objetivamente previsível.
TIPOS CULPOSOS Culpa conduta humana que realiza tipo penal através da inobservância de um resultado não querido, objetivamente previsível. Tipicidade a tipicidade do crime culposo decorre da realização
Leia maisDIREITO PENAL & AÇÃO SIGNIFICATIVA Análise crítica
9 Pedro H. C. Fonseca DIREITO PENAL & AÇÃO SIGNIFICATIVA Análise crítica COLEÇÃO CIÊNCIA CRIMINAL CONTEMPORÂNEA Coordenação: Cláudio Brandão Pedro H. C. Fonseca DIREITO PENAL & AÇÃO SIGNIFICATIVA Análise
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br (Artigos) ter em depósito medicamento sem registro no ministério da saúde é crime hediondo? Luiz Flávio Gomes * Rogério Sanches Cunha No Processo criminal 7.232-7/2001, que tramitou
Leia maisCURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 15
CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 15 DATA 21/08/15 DISCIPLINA DIREITO PENAL (NOITE) PROFESSOR CHRISTIANO GONZAGA MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 03/08 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes
Leia maisDA NORMA PENAL. Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal
DA NORMA PENAL Direito Penal - Professor Sandro Caldeira Turma PRF Normas Penais Princípios norteadores do Direito Penal Teoria do Delito TEORIA DO DELITO NEXO CAUSAL Teoria da Conditio sine qua non NEXO
Leia maisFENOMENOLOGIA E TEORIA FINAL DA AÇÃO
FENOMENOLOGIA E TEORIA FINAL DA AÇÃO Ronaldo Tanus Madeira - Advogado Criminalista O sistema jurídico penal moderno de base finalista tem uma nítida e notória influência do pensamento fenomenológico. E,
Leia maisIMPUTAÇÃO OBJETIVA E CAUSALIDADE PENAL
I1 STJ00098393 ~ IMPUTAÇÃO OBJETIVA E CAUSALIDADE PENAL CATEGORIAS DOGMÁTICAS PENAIS E SUAS TEORIAS Ii\m-rORA A.I'IUAIJA Visite nossos sites na Internet li'lvli'.jul'ua. com. bl' e lvlvlv. edifol'i alj
Leia maisII - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL SUBJETIVA. Nexo causal
II - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL SUBJETIVA Pressupostos da responsabilidade civil extracontratual (CC/02, art. 186) Conduta culposa Nexo causal Dano 1. A conduta - Conduta é gênero, de que são espécies:
Leia mais2.2) Jurídico Contrariedade entre o ato e a vedação legal a sua prática, cabível para crimes de mera conduta também.
Módulo III Continuação 2) Resultado 2.1) Natural - É a modificação do mundo exterior provocada pela conduta do agente. É a conseqüência da conduta humana, ou seja, aquilo produzido por uma ação humana
Leia maisÍNDICE SISTEMÁTICO. Nota do Autor. Parte I Prolegômenos. Capítulo I Controle Social Capítulo II O Poder-Dever de Punir
ÍNDICE SISTEMÁTICO Nota do Autor Parte I Prolegômenos Capítulo I Controle Social Capítulo II O Poder-Dever de Punir 2.1. O poder-dever do Estado 2.2. Fundamentos do poder-dever de punir 2.3. Limites do
Leia maisDA APLICAÇÃO DA LEI PENAL. 1) art. 1º, CP : princípio da anterioridade da lei penal e princípío da legalidade ou da reserva legal
Direito Penal ROTEIRO DE ESTUDO Prof. Joerberth Pinto Nunes DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL 1) art. 1º, CP : princípio da anterioridade da lei penal e princípío da legalidade ou da reserva legal 2) art. 2º,
Leia maisTópicos Jurídicos. Momento de Verificação da Presença da Imputação Objetiva. Artigos Doutrinários/Tópicos Jurídicos
Artigos Doutrinários/ intervenção no domínio econômico para as contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, todavia, não alterou o fundamento racional objetivo (ratio legis) da proposta
Leia maiso NOVO SISTEMA JURíDICO-PENAL
HANS WELZEL Tradução, prefácio e notas LUIZ REGIS PRADO o NOVO SISTEMA JURíDICO-PENAL Uma introdução à doutrina da ação finalista 4. a edição revista, atualizada e ampliada THOMSON REUTERS REVISTADOS TRIBUNAIS'
Leia maisANÁLISE DA TEORIA BIPARTIDA E TRIPARTIDA NO DO DIREITO PENAL BRASILEIRO Alexandre Carli de Freitas (UEPG)
ISSN 2178-3314 Ano: 2018 ANÁLISE DA TEORIA BIPARTIDA E TRIPARTIDA NO DO DIREITO PENAL BRASILEIRO Alexandre Carli de Freitas (UEPG) E-mail: alexandrecarli@hotmail.com Fernanda Ferraz Santos (UEPG) E-mail:
Leia maisFATEB Faculdade de Telêmaco Borba
PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: DIREITO Ano: 2016 Período: 3º Disciplina: Direito Penal I Aulas Teóricas: 108 h Aulas Práticas: 0h Carga Horária: 108h Docente: Introdução ao Direito Penal. Fontes do Direito
Leia maisA IMPUTAÇÃO OBJETIVA NA SOCIEDADE MODERNA Maria Paula Fortes PEGORARO José Carlos Carneiro de OLIVEIRA
A IMPUTAÇÃO OBJETIVA NA SOCIEDADE MODERNA Maria Paula Fortes PEGORARO José Carlos Carneiro de OLIVEIRA RESUMO: A necessidade de uma teoria adequada às mutações político-sociais inerentes à sociedade moderna
Leia maisObjetivos: 1. Definir Infrações Penais, apresentando as diferenças entre o Crime e Contravenção. Distinguir o Crime Doloso do Culposo.
Assunto: Infrações Penais Objetivos: 1. Definir Infrações Penais, apresentando as diferenças entre o Crime e Contravenção. Distinguir o Crime Doloso do Culposo. Sumário: 1. Introdução 2. Desenvolvimento
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO PENAL TIPICIDADE, RESULTADO E NEXO CAUSAL. 1) (Analista de Controle Externo - TCE-AP FCC) Denomina-se tipicidade
NOÇÕES DE DIREITO PENAL TIPICIDADE, RESULTADO E NEXO CAUSAL 1) (Analista de Controle Externo - TCE-AP - 2012 - FCC) Denomina-se tipicidade a) a desconformidade do fato com a ordem jurídica considerada
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Arma de fogo desmuniciada configura crime? Luiz flávio gomes* *Doutor em Direito penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, Mestre em Direito penal pela
Leia maisPONTO 1: Conduta PONTO 2: Resultado PONTO 3: Nexo Causal PONTO 4: Tipicidade 1. CONDUTA. 1.1.1 CAUSALISMO ou NATURALÍSTICA Franz Von Liszt
1 DIREITO PENAL PONTO 1: Conduta PONTO 2: Resultado PONTO 3: Nexo Causal PONTO 4: Tipicidade 1.1 TEORIAS DA CONDUTA 1. CONDUTA 1.1.1 CAUSALISMO ou NATURALÍSTICA Franz Von Liszt Imperava no Brasil até a
Leia maisMaterial de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal
Resultado O resultado naturalístico consiste na modificação do mundo exterior provocado pela conduta. Nem todo crime possui resultado naturalístico, uma vez que há infrações penais que não produzem qualquer
Leia maisConceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral.
Conceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral. Chama-se teoria do delito a parte da ciência do direito penal que se ocupa de explicar o que é delito em geral, quer dizer,
Leia maisSumário FUNDAMENTAIS DO DIREITO ... PENAL ...
Sumário CAPITULO 1 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PENAL... 1 1.1. Princípio da Legalidade - art. l fi do CP e art. 5 Q, inc. XXXIX, CF... 1 1.1.1. Funções e princípios decorrentes da legalidade ou
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br O STF e a nova hierarquia dos tratados de direitos humanos no Brasil: do status de lei ordinária ao nível supralegal Luiz Flávio Gomes * Antiga e consolidada doutrina nacional sempre
Leia maisUNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA KAREN CRISTYNE BOEING A APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA KAREN CRISTYNE BOEING A APLICABILIDADE DA TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO Braço do Norte 2018 KAREN CRISTYNE BOEING A APLICABILIDADE
Leia maisPRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: EXCLUDENTE DE TIPICIDADE PENAL
WANDIRLEY RODRIGUES DE SOUZA FILHO Pág. - 1 EDITORA LIBER LIBER PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: EXCLUDENTE DE TIPICIDADE PENAL. WANDIRLEY RODRIGUES DE SOUZA FILHO EDITORA LIBER LIBER Revisado 14/09/2012
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Nova maioridade civil (dezoito anos) e suas repercussões penais Luiz Flávio Gomes * Louve-se o trabalho de Marcus Vinicius de Viveiros Dias, publicado no site www.ielf.com.br (10.01.03),
Leia maisCAUSALIDADE E IMPUTAÇÃO NO DIREITO PENAL
STJ00096870 FELIPE LIMA DE ALMEIDA Mestre em Direito pela UCAM, Pós Graduado em Direito Público, Professor de Direito Penal e Execução Penal da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado
Leia mais1 - Conceito de Crime
1 - Conceito de Crime A doutrina do Direito Penal tem procurado definir o ilícito penal sob três aspectos diversos. Atendendo-se ao Aspecto Externo, puramente nominal do fato, obtém-se um Conceito Formal;
Leia maisSumário PARTE GERAL. Capítulo I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL Normas penais em branco... 44
Sumário PARTE GERAL Capítulo I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL... 25 1. Princípio da legalidade penal... 25 2. Outros princípios penais... 26 2.1. Princípio da fragmentariedade... 26 2.2. Princípio da subsidiariedade...
Leia maisCURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 16
CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 16 DATA 24/08/15 DISCIPLINA DIREITO PENAL (NOITE) PROFESSOR CHRISTIANO GONZAGA MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 04/08 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes
Leia maisUNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP REDE DE ENSINO LUIZ FLÁVIO GOMES
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP REDE DE ENSINO LUIZ FLÁVIO GOMES COMPORTAMENTO DA VÍTIMA COMO FORMA DE EXCLUSÃO DA TIPICIDADE DO AGENTE ANALISADOS SOB A ÓTICA DA TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA CASSIANE WENDRAMIN
Leia maisA EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE TIPO PENAL: DO CAUSALISMO AOS DIAS ATUAIS
Revista Científica Multidisciplinar das Faculdades São José A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE TIPO PENAL: DO CAUSALISMO AOS DIAS ATUAIS THE EVOLUTION OF THE CONCEPT TYPE OF CRIMINAL: THE CAUSALISM TO THE PRESENT
Leia maisNúcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR VIII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) 20 de novembro de 2015
A IMPUTAÇÃO OBJETIVA E A EXCLUSÃO DA TIPICIDADE PENAL NOS DELITOS CULPOSOS Marcos Afonso Johner 1 Diego Alan Schofer Albrecht 2 SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO. 2 ESTRUTURA ILÍCITO-TÍPICA DOS DELITOS CULPOSOS. 2.1
Leia maisDireito Penal Analista - TRF - 4ª fase
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Analista - TRF - 4ª fase Período 2010-2016 1) FCC Técnico - MPE SE (2013) Por si própria, a conduta de premeditar um crime de homicídio caracteriza a) início
Leia maisSegundo Nucci, nexo causal é o vínculo estabelecido entre a conduta do agente e o resultado por ele gerado, com relevância suficiente para formar o
Segundo Nucci, nexo causal é o vínculo estabelecido entre a conduta do agente e o resultado por ele gerado, com relevância suficiente para formar o fato típico. Art. 13 - O resultado, de que depende a
Leia maisFEAD CENTRO DE GESTÃO EMPREENDEDORA
FEAD CENTRO DE GESTÃO EMPREENDEDORA BACHARELADO EM DIREITO TEORIAS FUNCIONALISTAS DO DELITO Gabrielle Carolline Santos Ezidoro Gilson dos Santos Júnior Mateus Nathan Penido Alves Max Cirino de Mattos Onofre
Leia maisI IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Específicos Geral PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome da disciplina Direito Penal I Curso Direito Nível 3º Ano/Semestre 2013/1 N Horas/Aula 72 N de Créditos Dias e Horários Sextas-feiras,
Leia maisDireito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Promotor de Justiça - 4ª fase Iter Criminis Período 2004-2016 1) FCC Técnico - MPE SE (2013) Por si própria, a conduta de premeditar um crime de homicídio
Leia maisCapítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29
Sumário Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 1. Introdução... 1 2. Princípios... 4 2.1. Princípio da legalidade... 5 2.2. Princípio da anterioridade da lei penal... 5 2.3. Princípio da irretroatividade
Leia maisA Teoria da Imputação Objetiva
A Teoria da Imputação Objetiva Felipe Augusto de Barros Carvalho Pinto * SUMÁRIO: 1. Introdução - 2. A estrutura da imputação objetiva - 2.1 O setor da criação do risco não permitido - 2.1.1 A não criação
Leia maisMaterial de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal
Crime consumado (art. 14, I, CP) O crime será consumado quando nele se reunirem todos os elementos de sua definição legal, p.ex.: o crime de homicídio se consuma com a morte da vítima, pois é um crime
Leia maisPolícia Legislativa Senado Federal
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Polícia Legislativa Senado Federal Período: 2008-2017 Sumário Direito Penal... 3 Princípios Modernos de Direito Penal... 3 Nexo de Causalidade... 3 Arrependimento
Leia mais