CONDUTA INTRODUÇÃO (TEORIA GERAL DO CRIME) INTRODUÇÃO (TEORIA GERAL DO CRIME)

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1 TEORIA GERAL DO CRIME TEORIA GERAL DO CRIME DIREITO PENAL Prof. Marcelo André de Azevedo INTRODUÇÃO FATO TÍPICO RESULTADO TEORIAS a) causal b) causal valorativa (neoclássica) c) finalista d) social e) funcionalistas QUESTÃO (F) Parte da doutrina entende que o crime possui como elementos o fato típico e a culpabilidade. (F) Parte da doutrina entende que o crime possui como elementos o fato típico e imputabilidade. (V) Parte da doutrina entende que o crime possui como elementos o fato típico, a ilicitude e a culpabilidade. Porém, há quem entenda que somente o fato típico e a ilicitude são elementos do crime, figurando a culpabilidade como pressuposto de aplicação da pena. Magistratura/MG De acordo com a teoria finalista da ação, assinale a alternativa INCORRETA. (A) a consciência da antijuridicidade foi incluída como elemento da culpabilidade, com a exigência da sua efetividade e atualidade no momento da ação. 1

2 Magistratura/MG De acordo com a teoria finalista da ação, assinale a alternativa INCORRETA. Magistratura/MG De acordo com a teoria finalista da ação, assinale a alternativa INCORRETA. Magistratura/MG De acordo com a teoria finalista da ação, assinale a alternativa INCORRETA. (B) o dolo foi retirado do conceito da culpabilidade e, ao mesmo tempo, esvaziado do seu elemento normativo, em oposição à teoria psicológica-normativa da culpabilidade então dominante. (C) a consciência da ilicitude deixou de integrar o conceito do dolo, passando a constituir um dos elementos da culpabilidade, em contraposição à teoria psicológica- normativa da culpabilidade. (D) o dolo é natural, pertence à ação. (E) o dolo situa -se no tipo penal. Resposta: a Promotor de Justiça/MG Entende-se por dolo normativo: a) a presença do dolo no tipo, de acordo com a teoria finalista da ação; b) o dolo como elemento da culpabilidade mas desvinculado da consciência da ilicitude; c) a consciência da ilicitude como integrante do dolo; d) o dolo como pressuposto da culpabilidade; Resposta: c Promotor de Justiça/DF A conduta típica, segundo a teoria finalista da ação, é integrada por ação ou omissão, dolo normativo ou culpa, resultado e relação de causalidade. Resposta: errado Defensor Público-UNIÃO (CESPE) De acordo com a doutrina naturalista da ação, o dolo tem caráter normativo, sendo necessário que o agente, além de ter consciência e vontade, saiba que a conduta praticada é ilícita. Resposta: certo 2

3 Promotor de Justiça/SP Pode-se afirmar que para a teoria (B) causalista ou naturalista da ação, a conduta não é tida como um simples comportamento humano nem como um puro fator da causalidade, mas sim como um comportamento que deve ser apreciado como ilícito ou reprovável. Promotor de Justiça/SP Pode-se afirmar que para a teoria (C) teoria finalista da ação, a conduta é um comportamento humano simplesmente causal. (D) social, a ação é a conduta socialmente relevante, que não é questionada pelos requisitos do Direito, mas sim pelas leis da natureza. Promotor de Justiça/SP Pode-se afirmar que para a teoria (E) causalista ou naturalista da ação, a conduta é um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistindo em fazer ou não fazer. Resposta: e ASPECTOS DA a) aspecto interno - objetivo visado (resultado) - meios escolhidos - efeitos colaterais b) aspecto externo - atuação (vontade manifestada) CONCEITO Conduta é um agir humano, ou um deixar de agir, de forma consciente e voluntária, dirigido a determinada finalidade. A conduta deve ser concebida como um ato de vontade com conteúdo (finalidade/querer interno). AUSÊNCIA DE - Conduta (CONSCIÊNCIA + VONTADE). - Se não houver CONSCIÊNCIA OU VONTADE não há conduta 3

4 AUSÊNCIA DE EXEMPLOS: a) inconsciência: movimentos praticados em estados de sonambulismo, hipnose, desmaio, crise epiléptica, estado de coma etc. b) coação física irresistível: A domina totalmente B e coloca uma faca em sua mão. Em seguida, segura o braço e mão de B e empurra a faca no coração de C. Nesse caso, B não praticou nenhuma conduta, mas sim A. c) atos reflexos FORMAS DE a) ação: movimento corpóreo ou comportamento positivo (ex.: matar, subtrair, constranger etc). - Crime comissivo: o tipo descreve uma ação proibida. Existe uma norma proibitiva implícita. b) omissão: configura a omissão quando o agente, podendo, não realiza um comportamento devido. - Crime omissivo próprio: o tipo descreve uma omissão proibida. Existe uma norma mandamental implícita. (QUESTÃO) (V) A ação e a omissão são formas de conduta. (V) A coação física irresistível é uma hipótese de ausência de conduta do coagido (F) Toda conduta humana é um ato, independentemente de consciência e vontade. (F) Os tipo penais que descrevem um ação proibida são classificados como tipo omissivos próprios. RESULTADO Art. 13. O RESULTADO, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. (...) RESULTADO Resultado naturalístico (físico ou material) Segundo a teoria naturalística,, resultado é modificação do mundo exterior causada pela conduta. Essa modificação pode ser física (ex.: destruição de objeto art. 163), fisiológica (ex.: lesão corporal art. 129) ou psicológica (ex.: percepção da ofensa art. 140). Com esse conceito, pode-se dizer que nem todo crime possui resultado naturalístico,, como ocorre com os crimes de mera conduta (ex.: violação de domicílio) e nos crimes formais (ex.: extorsão mediante sequestro). RESULTADO 2.2 Resultado normativo Além da teoria naturalística, existe a chamada teoria normativa ou jurídica no que tange ao conceito de resultado do crime. Segundo essa teoria, resultado é a lesão ou a possibilidade de lesão a um bem jurídico tutelado pela norma penal. Com esta concepção, todo crime possui resultado (resultado normativo ou jurídico). Atualmente, esta concepção de resultado vem sendo analisada no campo da tipicidade em seu aspecto material (desvalor do resultado). 4

5 RESULTADO (Questão) (F)Nem todo crime possui resultado normativo. (F)Todo crime possui resultado naturalístico. (V)Todo crime possui resultado normativo. (V) Nem todo crime possui resultado naturalístico. Art. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Conceito Nexo causal, no campo naturalístico (físico ou material), é a ligação entre uma conduta (causa) e o resultado naturalístico (modificação do mundo exterior). Teoria da equivalência dos antecedentes causais Teoria da equivalência dos antecedentes causais Superveniência de causa independente O CP (art. 13, caput) adotou a teoria da equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non),, uma vez que se considera causa qualquer condição que contribua para a produção do resultado naturalístico. Trata-se de análise de dados referentes ao plano físico (naturalístico), por isso se diz que é uma teoria sobre o nexo causal físico. Segundo o denominado procedimento hipotético de eliminação de Thyrén, causa é todo antecedente que, suprimido mentalmente, impediria a produção do resultado como ocorreu. REGRESSO AO INFINITO: para evitar a responsabilização de certas condutas antecedentes que contribuíram para o resultado (segundo a teoria da equivalência dos antecedentes causais), a legislação e a doutrina apontam certos limites ou complementos, como a análise de dolo e culpa, bem como pelos critérios de imputação objetiva. Art. 13, 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. Discussão: 1ª) teoria da equiv. dos antecedentes mitigada 2ª) teoria da causalidade adequada 3ª) teoria de imputação objetiva 5

6 (QUESTÃO FGV) Caio dispara uma arma objetivando a morte de Tício, sendo certo que o tiro não atinge um órgão vital. Durante o socorro, a ambulância que levava Tício para o hospital é atingida violentamente pelo caminhão dirigido por Mévio, que ultrapassara o sinal vermelho. Em razão da colisão, Tício falece. Responda: quais os crimes imputáveis a Caio e Mévio, respectivamente? (A) Tentativa de homicídio e homicídio doloso consumado. (B) Lesão corporal seguida de morte e homicídio culposo. (C) Homicídio culposo e homicídio culposo. (D) Tentativa de homicídio e homicídio culposo. (E) Tentativa de homicídio e lesão corporal seguida de morte. Magistratura /TRF4ª Assinalar a alternativa correta. O art. 13 do Código Penal adotou, relativamente ao nexo causal, a doutrina da conditio sine qua non ou teoria da equivalência dos antecedentes causais. a) Segundo tal doutrina ou teoria, considera-se se causa toda a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido da forma como ocorreu.* Magistratura /TRF4ª Assinalar a alternativa correta. O art. 13 do Código Penal adotou, relativamente ao nexo causal, a doutrina da conditio sine qua non ou teoria da equivalência dos antecedentes causais. b) É, em razão de tal doutrina, que o fabricante da arma de fogo causadora da morte, apesar de se encontrar na cadeia causal do homicídio com ela consumado, não responde por este delito. Magistratura /TRF4ª Assinalar a alternativa correta. O art. 13 do Código Penal adotou, relativamente ao nexo causal, a doutrina da conditio sine qua non ou teoria da equivalência dos antecedentes causais. c) É, em razão de tal teoria, que a superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação, quando, por si só, produziu o resultado. Magistratura /TRF4ª Assinalar a alternativa correta. O art. 13 do Código Penal adotou, relativamente ao nexo causal, a doutrina da conditio sine qua non ou teoria da equivalência dos antecedentes causais. d) Segundo tal teoria ou doutrina, todos os co- autores ou partícipes de um delito devem sofrer as penas a este cominado, na medida de sua culpabilidade. Magistratura/BA (CESPE) O Código Penal adota o princípio da causalidade adequada, segundo o qual considera-se se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, devendo-se demonstrar, contudo, uma idoneidade mínima da conduta para produzir o resultado. 6

7 AGU PROCURADOR FEDERAL (CESPE) Segundo a teoria da causalidade adequada, adotada pelo Código Penal, o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Procurador da República (MPF) ADOTA O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO QUANTO À RELAÇÃO DE CAUSALIDADE: (a) a teoria da relevância: (b) a teoria naturalista; (c) a teoria da causalidade adequada; (d) a teoria da equivalência das condições. Nexo de causalidade nos crimes omissivos Art. 13, 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. OAB.MG Josefina Martins, que estava grávida de dois meses, ingeriu, por descuido, uma substância abortiva, sem se dar conta do que estava fazendo (ingeriu um remédio que, como efeito colateral, poderia causar aborto, supondo estar ingerindo um outro remédio). Poucos minutos depois, contudo, ela percebeu o que havia feito, mas apesar de morar próxima a um posto de saúde e portanto ter perfeitas condições de procurar auxílio médico que OAB.MG... impossibilitasse o possível advento do aborto, ela deixa de fazê-lo, pensando: se o aborto acontecer, que se dane. Em virtude dessa sucessão de acontecimentos, Josefina, efetivamente, vem a ter a gravidez interrompida, ocorrendo a morte do feto como conseqüência orgânica dos efeitos do remédio que ela havia ingerido inadvertidamente. OAB.MG Com base no Direito Penal brasileiro em vigor, analise todos os aspectos jurídicos do que foi exposto, solucionando o caso. 7

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