ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS"

Transcrição

1 ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO MODELOS ESTOCÁSTICOS APLICADOS À INDÚSTRIA Prof. Lupércio França Bessegato Departamento de Estatística Universidade Federal de Juiz de Fora 1 INTRODUÇÃO 2 CADEIAS DE MARKOV 3 MODELOS MARKOVIANOS DE DECISÃO Setembro/ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 1 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 2 / 97 PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Sequência de eventos governados por leis probabilísticas 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO Investigar estrutura de variáveis aleatórias X t t é um parâmetro em um conjunto de ínidices T ALGUNS TIPOS DE PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Passeio aleatório, processo de renovação, processo de ramificação, filas, movimento Browniano, etc. Amplas possibilidade de aplicações V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 3 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 4 / 97

2 DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS TIPOS DE PROCESSOS (PROCESSO ESTOCÁSTICO) Sequência de variáveis aleatórias {X t : t T}, todas definidas em um mesmo espaço de probabilidades e indexadas por um conjunto T Atendendo a natureza de T e E E DISCRETO, T DISCRETO Geralmente: E = Z e T = N ESPAÇO DE ESTADOS (E) X t : Ω E R E DISCRETO, T CONTÍNUO Geralmente: E = Z e T = {t : t 0} Conjunto ao qual pertencem todos os possíveis valores de X t ESPAÇO PARAMÉTRICO DE TEMPO (T) Se T = 0, 1,..., {X t} é um processo estocástico em tempo discreto Se T = [0, ), {X t} é um processo estocástico em tempo contínuo T pode não ser unidimensional (Processo de Poisson espacial) E CONTÍNUO, T DISCRETO Geralmente: E = R e T = N E CONTÍNUO, T CONTÍNUO Geralmente: E = R e T = R + {0} V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 5 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 6 / 97 DISTRIBUIÇÃO FINITO DIMENSIONAL ESTATÍSTICAS DE UM PROCESSO Para qualquer conjunto finito {t 1, t 2,..., t k } T, a distribuição do vetor X t1, X t2,..., X tk é denominada distribuição finito dimensional do processo. A totalidade das distribuições finito dimensionais de um processo determinam, sob condições gerais, a distribuição do processo. Um processo estocástico é denominado Gaussiano se todos os vetores finito dimensionais possuem distribuição normal multivariada Para um valor de t fixo, tem-se a distribuição unidimensional de X t. Sejam µ t = E [X t ] e σ 2 t = Var {X t }, respectivamente, a média e a variância associadas à X t. Função média do processo: µ = {µ t : t T} Função variância do processo: σ 2 = { σ 2 t : t T } Função covariância do processo: σ s,t = {Cov {X t, X s } : s, t T} V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 7 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 8 / 97

3 PROCESSOS COM INCREMENTOS INDEPENDENTES PROCESSO COM INCREMENTOS ESTACIONÁRIOS Considerando T = [0, ), a menos que explicitado em contrário Se X t2 X t1, X t3 X t2,... X tn X tn 1 são independentes para todas as escolhas de 0 t 1 < t 2 < t n 1 < t n, dizemos que o processo {X t } possui incrementos indepedentes. CONSEQUÊNCIA Seja um processo {X t } a tempo discreto (T = {0, 1,... }) com incrementos independentes. {Z i }, Z i = X i X i 1 é uma sequência de variáveis aleatórias independentes, com X i = Z 0 + Z Z i Diz-se que o processo tem incrementos estacionários se a distribuição dos incrementos X t1 +h X t1 depende somente do comprimento h e não do tempo t 1. CONSEQUÊNCIA Para um processo com incrementos estacionários, X t1 +h X t1 d = Xt2 +h X t2 para qualquer valor de t 1, t 2, e h. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 9 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 10 / 97 PROPRIEDADE DE MARKOV DEFINIÇÕES Um processo estocástico possui a propriedade de Markov se P {X t A X t1 = x 1, X t2 = x 2,..., X tn = x n } = P {X t A X tn = x n }, para 0 t 1 < t 2 < t n < t. CONSEQUÊNCIA O futuro não depende do passado quando se conhece o presente (DISTRIBUIÇÃO INICIAL DO PROCESSO) É a distribuição de X 0. (FUNÇÃO DE PROBABILIDADE DE TRANSIÇÃO) P(x, s, t, A) = P {X t A X s = x}, T > s CONSEQUÊNCIA Conhecidas a distribuição inicial e a função de probabilidade de transição de um processo Markoviano, pode-se calcular todas suas distribuições finito dimensionais. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 11 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 12 / 97

4 DISTRIBUIÇÕES UNIDIMENSIONAIS Processo Markoviano com espaço de estados finito E = {0, 1,..., M} DISTRIBUIÇÕES FINITO DIMENSIONAI Processo Markoviano com espaço de estados finito E = {0, 1,..., M} P {X t = j} = = = M P {X 0 = i, X t = j} i=0 M P {X t = j X 0 = i} P {X 0 = i} i=0 M P(i, 0, t, j)p {X 0 = 1} i=0 P {X t1 = i 1, X t2 = i 2,..., X tk = i k } = M = P {X 0 = i, X t1 = i 1, X t2 = i 2,..., X tk = i k } i=0 M = P {X 0 = i} P {X t1 = i 1 X 0 = i} P {X t2 = i 2 X t1 = i 1 }... i=0 P { } X tk = i k X tk 1 = i k 1 M = P {X 0 = i} P(i, 0, t 1, i 1 )P(i 1, t 1, t 2, i 2 )... P(i tk 1, t k 1, t k, i k ) i=0 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 13 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 14 / 97 INTRODUÇÃO 2 CADEIAS DE MARKOV Em geral, os modelos simples são os mais úteis na análise de problemas práticos PROCESSOS MARKOVIANOS Permite modelar a incerteza em muitos sistemas reais que evoluem dinamicamente no tempo Ampla variedade de campos de aplicação Conceitos básicos: estado e transição de estado PROPRIEDADE MARKOVIANA O conhecimento do estado atual do processo é suficiente para predizer o comportamento estocástico futuro do processo V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 15 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 16 / 97

5 INTRODUÇÃO II OBJETIVO Encontrar descrição adequada de estados de maneira que o processo estocástico associado tenha a propriedade Markoviana DESENVOLVIMENTO TEÓRICO Processo de Markov a tempo discreto Transições de estado ocorrem apenas em tempos fixos CADEIA DE MARKOV Espaço de estados discreto e parâmetro de tempo discreto. Diz-se que um processo estocástico {X t : t T}, com espaço de estados E = {0, 1, 2,... } e T = {0, 1, 2,... }, é uma cadeia de Markov (de primeira ordem) se para i, j, n tem-se que: P {X n+1 = j X 0 = i 0, X 1 = i 1,..., X n = i} = P {X n+1 = j X n = i} NOTAÇÃO = P {X n+1 = j X n = i} é a probabilidade de transição de i para j no tempo n. P (n,n+1) ij V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 17 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 18 / 97 CADEIA HOMOGÊNEA PASSEIO ALEATÓRIO A cadeia é homogênea no tempo quando as probabilidades de transição não dependem de t. X i = X i 1 + Z i, com CONSEQUÊNCIA P ij = P {X t+1 = j X t = i}, t E X 0 = 0 P {Z i = 1} = P {Z i = 1} = 1/2, i EXEMPLO (1) P {X 1 = 1 X 0 = 0} = P {X 1 = 1 X 0 = 0} = 1 2 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 19 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 20 / 97

6 EXEMPLO (2) TRAJETÓRIAS DE PASSEIOS ALEATÓRIOS P {X 2 = 0 X 0 = 0} = passos com p = 0, passos com p = 0, 48 P {X 2 = 0 X 0 = 0, X 1 = 1} = P {X 2 = 0 X 1 = 1} = 1 2 P {X 2 = 0 X 0 = 0, X 1 = 1} = P {X 2 = 0 X 1 = 1} = 1 2 P {X 2 = 0 X 0 = 0} = P {X 2 = 0 X 1 = 1} P {X 1 = 1 X 0 = 0} + P {X 2 = 0 X 1 = 1} P {X 1 = 1 X 0 = 0} P {X t = 0 X 0 = 0} = 1 2, t E result result Index Index V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 21 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 22 / 97 MATRIZ DE PROBABILIDADES DE TRANSIÇÃO DISTRIBUIÇÃO MARGINAL DE X 0 Se a cadeia é homogênea no tempo, a matriz de probabilidade de transição (em um passo) é: PROPRIEDADES DE P P = (P ij ), i, j E 1 P ij 0, i, j 2 j E P ij = 1, i E, ou seja, para i fixo, {P ij : j E} define uma função de probabilidade. FUNÇÃO DE PROBABILIDADE DE X 0 α 0 = [α 0 (i); i E], com α 0 (i) = P {X 0 = i}, em que α é o vetor que define a função de probabilidade de X 0. A função de probabilidade de X 0 é chamada função de probabilidade inicial da cadeia Toda matriz que satifaz (1) e (2) é chamada matriz estocástica V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 23 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 24 / 97

7 DISTRIBUIÇÃO MARGINAL DE X 1 EXEMPLO FUNÇÃO DE PROBABILIDADE DE X 1 α 1 (j) = P {X 1 = j} = P {X 0 = i, X 1 = j} i E = P {X 0 = i} P {X 1 = j X 0 = i} i E α 1 (j) = α 0 (i)p ij i E DADOS Suponha E = {0, 1, 2, 3}, α 0 = [0, 2; 0, 1; 0, 3; 0, 4] e 0, 1 0, 3 0 0, 6 P = 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 0, 1 α 1 (0) = P {X 1 = 0} = [0, 2; 0, 1; 0, 3; 0, 4] 0 0, 3 = 0, 35 0, 6 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 25 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 26 / 97 EXEMPLO (CONT.) DISTRIBUIÇÃO MARGINAL DE X 2 DISTRIBUIÇÃO MARGINAL DE X 1 0, 1 0, 3 0 0, 6 α 1 = [0, 2; 0, 1; 0, 3; 0, 4] 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 α 1 = [0, 35; 0, 11; 0, 26; 0, 28] FUNÇÃO DE PROBABILIDADE DE X 2 α 2 (j) = P {X 2 = j} = P {X 1 = i, X 2 = j} i E α 2 (j) = α 1 (i)p ij i E V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 27 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 28 / 97

8 EXEMPLO EXEMPLO (CONT.) DADOS Exemplo anterior, com α 1 = [0, 35; 0, 11; 0, 26; 0, 28] e 0, 1 0, 3 0 0, 6 P = 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 0, 1 α 2 (0) = P {X 2 = 1} = [0, 35; 0, 11; 0, 26; 0, 28] 0 0, 3 = 0, 281 0, 6 DISTRIBUIÇÃO MARGINAL DE X 2 0, 1 0, 3 0 0, 6 α 2 = [0, 35; 0, 11; 0, 26; 0, 28] 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 α 2 = [0, 281; 0, 153; 0, 208; 0, 358] V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 29 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 30 / 97 DISTRIBUIÇÃO MARGINAL E CONJUNTA DISTRIBUIÇÕES MARGINAIS Dadas a distribuição inicial da cadeia e a matriz de probabilidades de transição, pode-se calcular: a distribuição marginal de X k, k 1 a distribuição conjunta de (X 1, X 2,..., X k ) DISTRIBUIÇÕES MARGINAIS DA CADEIA Em notação matricial. α 1 = α 0 P α 2 = α 1 P = ( α 0 P ) P = α 0 P 2. α k = α k 1 P = α k 2 P 2 = = α 0 P k FUNÇÃO DE PROBABILIDADE DE X k α k = α 0 P k V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 31 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 32 / 97

9 α 1 É FUNÇÃO DE PROBABILIDADE? DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA α 1 = α 0 P ( ) α 0 (i)p ij α 1 (j) = j E j E i E = α 0 (i) i E j E Mas j E P ij = 1. Assim: α 1 (j) = α 0 (i) = 1 j E i E P ij = i E α 0 (i)p ij j E TRAJETÓRIA EM 2 PASSOS P {X 0 = i, X 1 = j, X 2 = k} = P {X 0 = i} P {X 1 = j X 0 = i} P {X 2 = k X 0 = i, X 1 = j} = P {X 0 = i} P {X 1 = j X 0 = i} P {X 2 = k X 1 = j} = α 0(i)P ijp jk TRAJETÓRIA EM r PASSOS P {X 0 = i 0, X 1 = i 1,..., X r = i r} = P {X 0 = i 0} P {X 1 = i 1 X 0 = i 0}... P {X r = i r X r 1 = i r 1} = α 0(i 0)P i0,i 1 P i1,i 2... P ir 1,i r V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 33 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 34 / 97 EXEMPLO PROBABILIDADES DE TRANSIÇÃO DE 2 a. ORDEM DADOS Calcular P {X 0 = 1, X 1 = 0, X 2 = 0}, com E = {1, 2, 3, 4}, 0, 1 0, 3 0 0, 6 α 0 = [0, 2; 0, 1; 0, 3; 0, 4] e P = 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 P {X 2 = j X 0 = i} = k E P {X 1 = k, X 2 = j X 0 = i} = k E P {X 1 = k X 0 = i} P {X 2 = j X 1 = k} = k E P ik P kj SOLUÇÃO P {X 0 = 1, X 1 = 0, X 2 = 0} = P {X 0 = 1} P {X 1 = 0 X 0 = 1} P {X 2 = 0 X 1 = 0} = α 0 (1)P 10 P 00 = 0 P {X 2 = j X 0 = i} é a célula (i, j)da matriz P 2 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 35 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 36 / 97

10 TRANSIÇÃO DE 2 a. ORDEM MATRIZ DE PROBABILIDADES DE TRANSIÇÃO PROBABILIDADE DE TRANSIÇÃO DE 2 a. ORDEM NOTAÇÃO P (2) ij = P {X n+2 = j X n = i} A matriz P 2 é formada pelas probabilidades de transição de 2 a. ordem. DADO 0, 1 0, 3 0 0, 6 P = 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 MATRIZ DE TRANSIÇÃO DE 2 a. ORDEM 0, 37 0, 09 0, 36 0, 18 P 2 = 0, 36 0, 08 0, 32 0, 24 0, 33 0, 13 0, 24 0, 30 0, 18 0, 22 0, 08 0, 52 P {X 2 = 0 X 0 = 1} = P (2) 10 = 0, 36 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 37 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 38 / 97 PROBABILIDADE DE TRANSIÇÃO DE 3 a. ORDEM PROBABILIDADE DE TRANSIÇÃO DE 3 a. ORDEM NOTAÇÃO P {X 3 = j X 0 = i} = k E P {X 2 = k, X 3 = j X 0 = i} = k E P {X 2 = k X 0 = i} P {X 3 = j X 2 = k} = k E = P (3) ij P (2) ik P kj = (P 3 ) ij P (3) ij = P {X n+3 = j X n = i} DADO 0, 1 0, 3 0 0, 6 P = 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 MATRIZ DE TRANSIÇÃO DE 3 a. ORDEM 0, 253 0, 165 0, 180 0, 402 P 3 = 0, 276 0, 156 0, 192 0, 376 0, 285 0, 149 0, 220 0, 346 0, 354 0, 106 0, 312 0, 228 P {X 3 = 0 X 0 = 1} = P (3) 10 = 0, 276 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 39 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 40 / 97

11 PROBABILIDADE DE TRANSIÇÃO DE ORDEM r PROBABILIDADE DE TRANSIÇÃO DE 50 a. ORDEM Em geral, CONSEQUÊNCIA 1 P {X 0 = i, X r = j} = α 0 (i)p (r) ij 2 P {X n+r = j X n = i} = P (r) ij P (r) ij = P {X r = j X 0 = i} DADO 0, 1 0, 3 0 0, 6 P = 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 MATRIZ DE TRANSIÇÃO DE 3 a. ORDEM 0, 297 0, 141 0, 234 0, 328 P 50 = 0, 297 0, 141 0, 234 0, 328 0, 297 0, 141 0, 234 0, 328 0, 297 0, 141 0, 234 0, 328 P {X 50 = 0 X 0 = i} = P (50) i0 = 0, 297, i E V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 41 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 42 / 97 EQUAÇÃO DE CHAPMAN-KOLMOGOROV EXEMPLO Estabelece as probabilidades de transição de um estado i para um estado j em n + r passos. EXEMPLO P (n+r) ij = k E P (n) ik P(r) kj P {X 0 = i 0, X 3 = i 3, X 5 = i 5} = P {X 0 = i 0} P {X 3 = i 3 X 0 = i 0} P {X 5 = i 5 X 3 = i 3} = α o(i 0)P (3) i 0 i 3 P (2) i 3 i 5 DADOS Calcular P {X 0 = 1, X 3 = 0, X 6 = 1, X 8 = 3}, com E = {1, 2, 3, 4}, 0, 1 0, 3 0 0, 6 α 0 = [0, 2; 0, 1; 0, 3; 0, 4] e P = 0 0, 2 0, 4 0, 4 0, 3 0, 1 0, 2 0, 4 0, 6 0 0, 4 0 SOLUÇÃO P {X 0 = 1, X 3 = 0, X 6 = 1, X 8 = 3} = P {X 0 = 1} P {X 3 = 0 X 0 = 1} P {X 6 = 1 X 3 = 0} P {X 8 = 3 X 6 = 1} = α 0(1)P (3) 10 P(3) 01 P(2) 13 = (0, 1)(0, 276)(0, 165)(0, 376) = 0, 002 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 43 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 44 / 97

12 EXEMPLO - RATO SOLUÇÃO RATO EM LABIRINTO Um rato é colocado no labirinto abaixo. Ele move-se ao acaso através dos compartimentos. Ele faz uma troca de compartimento em cada instante de tempo. O estado do sistema é o número do compartimento em que o rato está. Determine a matriz de probabilidades de transição deste processo /2 0 1/ /3 0 1/3 0 1/ /2 0 1/ / /3 0 1/3 0 0 P = 5 0 1/4 0 1/4 0 1/4 0 1/ /3 0 1/ / / / /3 0 1/3 0 1/ /2 0 1/ V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 45 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 46 / 97 EXEMPLO - CLIMA EXEMPLO - CLIMA II CLIMA EM MONTES CLAROS A probabilidade de não chover amanhã é de 0, 8, caso hoje esteja seco. Porém é de apenas 0, 6, caso hoje seja chuvoso. MATRIZ DE PROBABILIDADES DE TRANSIÇÃO P = 0 [ ] 0, 8 0, 2 1 0, 6 0, 4 ESTADOS X t = { 0, se dia t é seco 1, se dia t é chuvoso Quais serão as probabilidades de transição de 365 a. ordem (daqui um ano)? TOPOLOGIA DA CADEIA 0, 8 0, , 2 0, 4 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 47 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 48 / 97

13 ALGUMAS APLICAÇÕES DE CADEIA DE MARKOV EXEMPLO - OFICINA APLICAÇÕES Modelo de estoque Modelos de manutenção Modelos de evolução de ativos Modelos crédito FALHA DE EQUIPAMENTOS Há 3 máquinas, que podem falhar a cada dia com uma probabilidade de 0.1, independente uma das outras. Oficina de reparo com capacidade de apenas uma máquina por dia. Máquina reparada não falha no próximo dia. Máquina 1 tem prioridade (gargalo na produção). Máquina 3 tem a menor prioridade. ESTADOS 1: máquina 1 falha 2: máquina 2 falha 3: máquina 3 falha 4: máquinas 1 e 2 falham 5: máquinas 1 e 3 falham 6: máquinas 2 e 3 falham 7: todas máquinas falham 8: todas máquinas trabalham V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 49 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 50 / 97 EXEMPLO - OFICINA II EXEMPLO - OFICINA III MATRIZ DE PROBABILIDADES DE TRANSIÇÃO 1 0 0, 09 0, , , , , , , , , , 81 4 P = 0 0, , , , , 9 0 0, , 081 0, 081 0, 081 0, 009 0, 009 0, 009 0, 001 0, 729 PROBABILIDADES DE TRANSIÇÃO ATÉ O 50 o. DIA P = V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 51 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 52 / 97

14 CLASSIFICAÇÃO DE ESTADOS RELAÇÃO DE COMUNICAÇÃO (ACESSIBILIDADE) O estado j é acessível desde o estado i se existe uma trajetória indo do estado i para o estado j. Existe n ij > 0 tal que P (n ij) ij > 0. Notação: i j. A relação de comunicação define uma relação de equivalênica, isto é: i i Se i j, então j i Se i j e j k, então i k (COMUNICAÇÃO) Os estados i e j comunicam-se entre eles se i j e j i. Existem n ij e n ji tal que P (n ij) ij Notação: i j. > 0 e P (n ji) ji > 0. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 53 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 54 / 97 DECOMPOSIÇÃO DO ESPAÇO DE ESTADOS EXEMPLO A relação de estados comunicantes induz uma partição do espaço de estados: E = C 1 C 2 C r T CLASSES DE EQUIVALÊNCIA (C) Todos os estados em C i comunicam-se entre si, mas nenhum de seus estados é acessível desde qualquer estado pertencente à C j, j i. DADO 0 0, 3 0, 2 0, , 2 0, 4 0, P = 0, 6 0 0, , 1 0, 2 0, 3 0, 1 0 0, 3 ESTADOS TRANSITÓRIOS Conjunto T é formado por estados a partir dos quais há trajetórias para algum estado das classes C i, i = 1, 2,..., r. (Dessas classes não é possível retornar ao conjunto T SOLUÇÃO C 1 = {0, 1, 2} C 2 = {3, 4} T = {5} V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 55 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 56 / 97

15 EXEMPLO II Comportamento da cadeia à longo prazo DADO 0 0, 3 0, 2 0, , 2 0, 4 0, P = 2 0, 6 0 0, , 1 0, 2 0, 3 0, 1 0 0, 3 IRREDUTIBILIDADE Uma cadeia de Markov é irredutível se existe uma única classe de equivalência, isto é, E = C 1 A cadeia é irredutível se todos os estados comunicam-se entre si. 0 0, 419 0, 140 0, , 419 0, 140 0, P 50 = 2 0, 419 0, 140 0, , 359 0, 119 0, 379 0, 033 0, V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 57 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 58 / 97 PERIODICIDADE EXEMPLO Período do estado i é definido como: { m.d.c. {n} d(i) = onde m.d.c. é o máximo divisor comum., se P (n) ii > 0, 0, se P (n) ii = 0, DADO 0 0 0, 3 0 0, 4 1 P = 0, 6 0 0, , 5 0 0, 5 3 0, , 7 Um estado i E é aperiódico se d(i) = 1. PROPRIEDADE Se i j, então d(i) = d(j). { P00 = 0 P (2) 00 P01P10 > 0 d(0) = m.d.c. {2, 4,... } d(0) = 2 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 59 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 60 / 97

16 CADEIAS APERIÓDICAS RECORRÊNCIA I Diz-se que uma cadeia é aperiódica se ela é irredutível e um de seus estados tem período 1. Suponha que X 0 = i, i E. O tempo de primeiro retorno ao estado i, é definido como τ i = min{n : X n = i}. Nossos estudos estarão concentrados em cadeias aperiódicas. Um estado i é recorrente se, e somente se, equivalentemente, P {τ i < X 0 = i} = 1. n=0 P(n) ii =, ou, Seja i um estado recorrente. Diz-se que i é recorrente positivo se lim n P (n) ii = π(i) > 0. Se lim n P (n) ii = 0, diz-se que o estado i é recorrente nulo. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 61 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 62 / 97 RECORRÊNCIA II RECORRÊNCIA DE CADEIAS FINITAS PROPRIEDADE Recorrência é uma propriedade de classe, isto é, se i j e i é recorrente, então j também é recorrente. Se i é recorrente positivo (nulo) e i j, então j também é recorrente positivo (nulo). Se um estado não é recorrente, ele é transitório. Em uma cadeia de Markov com espaço de estados finito, existe pelo menos um estado recorrente. COROLÁRIO Se uma cadeia finita é irredutível, então todos os estados são recorrentes positivos. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 63 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 64 / 97

17 CADEIAS ERGÓDICAS EXEMPLO (CADEIA ERGÓDICA) Uma cadeia, não necessariamente finita, é ergódica se ela é irredutível, aperiódica e recorrente (CADEIA FORTEMENTE ERGÓDICA) Diz-se que uma cadeia é fortemente ergódica, se ela é ergódica e se pelo menos um de seus estados (e portanto todos) é recorrente positivo. DADO 0, 3 0, 2 0, 5 P = 0, 2 0, 4 0, 4 0, 6 0 0, 4 0, 419 0, 140 0, 442 P 50 = 0, 419 0, 140 0, 442 0, 419 0, 140 0, 442 Cadeia é finita irredutível, logo todos os estados são recorrentes positivos (nenhum é transitório). P n ii > 0, n V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 65 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 66 / 97 DISTRIBUIÇÃO INVARIANTE I DISTRIBUIÇÃO INVARIANTE II Se uma cadeia é fortemente ergódica, então, para cada estado i existe lim n P (n) ii = π(i) > 0. Esse limite não depende do estado inicial da cadeia, ou seja, lim n P (n) ji = π(i). (DISTRIBUIÇÃO INVARIANTE) Dessa maneira, define-se a distribuição invariante da cadeia, que é representada por: TEOREMA Se a cadeia for fortemente ergódica, então, para i, j E: 1 π(i) = 1 E i (τ i ), com E i (τ i ) = E [τ i X 0 = i] e τ i = min{n : X n = i} 2 lim n P (n) ji = π(i), ou seja, esse limite não depende do estado inicial da cadeia π = [π(0), π(1),..., π(i),... ], i E. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 67 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 68 / 97

18 DISTRIBUIÇÃO INVARIANTE III EXEMPLO Se a cadeia é finita, aperiódica e irredutível, existe a distribuição invariante, que pode ser obtida das seguintes maneiras: 1 Calcula-se lim n P n. Essa matriz existe e tem a forma 1π, onde 1 é um vetor de uns. O vetor π é qualquer das linhas dessa matriz-limite. 2 O vetor π é a solução dos sistema de equações lineares π = π P, sujeito à restrição i E π(i) = 1. A condição de ergodicidade forte garante que a solução existe e é única. As probabilidades π(i), i E podem ser vistas com a proporção de vezes que a cadeia passa pelo estado i em uma quantidade suficientemente grande de passos. EQUAÇÃO DA INVARIANTE SOLUÇÃO [π(0), π(1), π(2)] = [π(0), π(1), π(2)] [ 0, 3 0, 2 ] 0, 5 0, 2 0, 6 0, 4 0 0, 4 0, 4 0, 3π(0) + 0, 2π(1) + 0, 6π(2) = π(0) 0, 2π(0) + 0, 4π(1) + 0π(2) = π(1) 0, 5π(0) + 0, 4π(1) + 0, 4π(2) = π(2) π(0) + π(1) + π(2) = 1 π = [0, 4186, 0, 1395, 0, 4419] V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 69 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 70 / 97 PROCESSOS MARKOVIANOS DE DECISÃO 3 MODELOS MARKOVIANOS DE DECISÃO Em geral, o modelo de Markov é apropriado para sistemas dinâmicos com movimentos regulados por determinada lei probabilística. Mesmo em presença de dinamismo e incerteza, há situações em que as transições dos estados podem ser controladas por uma sequência de ações. MODELO DE DECISÃO DE MARKOV É uma ferramenta poderosa para analisar processos probabilísticos de decisão sequencial com um horizonte infinito de planejamento. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 71 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 72 / 97

19 MODELO DE DECISÃO UM MODELO DE ESTOQUE APLICAÇÕES POTENCIAIS Controle de estoque Manutenção Fabricação Comunicação CRITÉRIO DE OTIMIZAÇÃO Custo (ou recompensa) médio à longo prazo (long-run) por unidade de tempo OUTROS CRITÉRIOS Custo esperado total Custo descontado (fluxo de caixa) esperado total Produto é estocado para satisfazer demanda continuada. DEMANDA D t+1 : demanda agregada entre os instantes t e t + 1 {D t } t 1 são independentes e identicamente distribuídas ESTOQUE Dado X t = i, X t+1 depende apenas da demanda em t + 1, ou seja, não é afetada pelo histórico do estoque anterior ao instante t. REPOSIÇÃO DO ESTOQUE Ocorre no imediatamente após o pedido. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 73 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 74 / 97 POLÍTICA DE ESTOQUE EVOLUÇÃO DO ESTOQUE ESTRATÉGIA (s, S) Se no instante t o estoque (X t ) é menor ou igual a s, então ele é trazido para o nível S no instante t + 0. Caso contrário, não se toma nenhuma ação. EQUAÇÃO DINÂMICA DO MODELO { max{x t D t+1, 0} X t+1 = max{s D t+1, 0}, se s < X t S, se X t s HIPÓTESES O estoque inicial (X 0 ) não é maior que S Não há reposição instantânea, caso a demanda no instante t seja maior que o estoque. CONSEQUÊNCIA Espaço de estado de {X t } t 1 : E = {S, S 1, S 2,..., 0} V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 75 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 76 / 97

20 EXEMPLO - ESTOQUE ESTOQUE - MODELO PROBABILÍSTICO O PROBLEMA X t : quantidade itens de produto X em estoque no final da semana t D t : demanda do produto X na semana t, com D t Poisson(1) (0, 3): política (s, S) de estoque Demanda D t = i P {D t = i} 0 0, , , , 080 SITUAÇÕES PARA TRANSIÇÕES 0 D t 3 D t = 2 D t = 1 D t = 0 1 P = D t 1 D t = D t 2 D t = 1 D t = D t 3 D t = 2 D t = 1 D t = 0 MATRIZ DE PROBABILIDADES DE TRANSIÇÃO 0 0, 080 0, 184 0, 368 0, P = 0, 632 0, , 264 0, 368 0, , 080 0, 184 0, 368 0, 368 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 77 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 78 / 97 ESTOQUE - INVARIANTE ESTOQUE - TEMPOS DE RECORRÊNCIA DISTRIBUIÇÃO ESTACIONÁRIA DA CADEIA π = [0, 286; 0, 285; 0, 263; 0, 166] Os valores da invariante podem ser interpretados como a proporção de vezes que o estoque atinge cada um destes estados após um número muito grande de semanas TEMPO ESPERADO DE RECORRÊNCIA µ ii = 1 π(i) ESTOQUE - TEMPOS DE RECORRÊNCIA µ 00 = 1 = 3, 50 sem. 0, 286 µ 11 = 1 = 3, 51 sem. 0, 285 µ 22 = 1 = 3, 80 sem. 0, 263 µ 33 = 1 = 6, 02 sem. 0, 166 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 79 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 80 / 97

21 CUSTO MÉDIO POR UNIDADE DE TEMPO CUSTO ESPERADO EM LONGO PRAZO CUSTOS (OU PENALIDADES) C(X t ): custo (ou função perda) incorrido quando o processo se encontrar no estado X t, no instante t MODELO DE CUSTO C(X t ) é variável aleatória que assume os valores C(0), C(1),..., C(M) A função C(.) é independente de t CUSTO MÉDIO INCORRIDO EM n PERÍODOS [ ] 1 n E C(X t ) n t=1 CUSTO ESPERADO POR UNIDADE DE TEMPO Para um horizonte infinito de planejamento: [ ] lim E 1 n C(X t ) = π(j)c(j) n n j E RESULTADO PRECEDENTE Pode-se provar que: lim n t=1 ( 1 n n k=1 P (k) ij ) = π(j) V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 81 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 82 / 97 ESTOQUE - CUSTO SEMANAL ESPERADO FUNÇÕES DE CUSTO COMPLEXAS ESTOQUE - FUNÇÃO DE CUSTO $0, se X t = 0 $2, se X t = 1 C(X t ) = $8, se X t = 2 $18, se X t = 0 CUSTO DE ESTOQUE ESPERADO A LONGO PRAZO 0 [0, 286 0, 285 0, 263 0, 166] 2 8 = 5, SITUAÇÃO Além do estado da cadeia, o custo também pode depender de alguma variável aleatória. EXEMPLO - ESTOQUE Custos as serem considerados: Custo da encomenda Custo de penalidade para demanda não atendida Custo de armazenagem O custo total por semana t é função do estoque na semana anterior (X t 1 ) e da demanda na semana corrente (D t ) V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 83 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 84 / 97

22 CUSTO MÉDIO ESPERADO CUSTOS ADICIONAIS - ESTOQUE CUSTO MÉDIO ESPERADO A LONGO PRAZO POR UNIDADE DE TEMPO [ lim E 1 n n ] n C(X t 1, D t ) = k(j)π(j), j E t=1 onde k(j) = E [C(j, D t ] que é a esperança condicional de C(X t 1, D t ) dado X t 1 = j. CUSTOS DO MODELO Custo de encomenda: $25 por unidade encomendada mais um valor fixo de $10 por encomenda Penalidade por demanda não atendida: $50 Custo de armazenamento: considerado desprezível EQUAÇÃO DINÂMICA DO CUSTO SEMANAL C(X t 1, D t ) = { 10 + (25)(3) + 50 max{d t 3, 0}, se s < X t 1 = 0 em qualquer instante de tempo t. 50 max{d t X t 1, 0}, se X t 1, V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 85 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 86 / 97 CUSTO DO ESTADO 0 CUSTO DO ESTADO 1 CUSTO DO ESTADO 0 C(0, D t ) = max {D t 3, 0} CUSTO DO ESTADO 1 C(1, D t ) = 50 max {D t 1, 0} CUSTO ESPERADO CONDICIONADO AO ESTADO 0 k(0) = E [C(X t 1, D t ) X t 1 = 0] = E [max {D t 3, 0}] = [P d (4) + 2P D (5) + 3P D (6) + ] = $86, 2 onde P D (i) = P {D t = i}. CUSTO ESPERADO CONDICIONADO AO ESTADO 1 k(1) = E [C(X t 1, D t ) X t 1 = 1] = 50E [max {D t 1, 0}] = 50 [P d (2) + 2P D (3) + 3P D (4) + ] = $18, 4 PROBABILIDADES DEMANDAS P D (2) = 0, 184 P D (3) = 0, 061 P D (4) = 0, 015 P D (5) = 0, 003 P D (6) = 0, 001 P D (7) = 0, 000 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 87 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 88 / 97

23 CUSTO DO ESTADO 2 CUSTO DO ESTADO 3 CUSTO DO ESTADO 2 C(2, D t ) = 50 max {D t 2, 0} CUSTO ESPERADO CONDICIONADO AO ESTADO 2 k(2) = E [C(X t 1, D t ) X t 1 = 2] = 50E [max {D t 1, 0}] = 50 [P d (3) + 2P D (4) + 3P D (5) + ] = $5, 2 CUSTO DO ESTADO 3 C(3, D t ) = 50 max {D t 3, 0} CUSTO ESPERADO CONDICIONADO AO ESTADO 3 k(3) = E [C(X t 1, D t ) X t 1 = 3] = 50E [max {D t 3, 0}] = 50 [P d (4) + 2P D (5) + 3P D (6) + ] = $1, 2 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 89 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 90 / 97 CUSTO SEMANAL ESPERADO (Long-Run) 86, 2 3 k(j)π(j) 18, 4 5, 2 = $31, 46 1, 2 j=0 CONDIÇÕES DE VALIDADE DO MODELO HIPÓTESES DO MODELO {X t } é uma cadeia de Markov irredutível (E finito) Há uma sequência de variáveis aleatórias condicionalmente independentes associadas a essa cadeia Para um m = 0, ±1, ±2,... fixo, um custo C(X t 1, D t+m ) é incorrido no instante t. A sequência X 0, X 1, X 2,... é independente de D t+m V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 91 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 92 / 97

24 RESULTADOS FUNDAMENTAIS Atendidas as condições enunciadas RESULTADO 1 [ lim E 1 n n ] n C(X t, D t+m ) = k(j)π(j), j E t=1 em que k(j) = E [C(j, D t+m )] MELHOR POLÍTICA EXEMPLO ESTOQUE Encontrou-se o custo médio semanal (long-run) para a política ((0, 3)) POLÍTICA ÓTIMA Quais os valores de (s, S) que minimizam o custo médio semanal de estoque (long-run)? RESULTADO 2 lim n [ 1 n ] n C(X t, D t+m ) = k(j)π(j), j E t=1 para basicamente todos os caminhos do processo. V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 93 / 97 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 94 / 97 BIBLIOGRAFIA 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TIJMS, H. C. A First Course in Stochastic Models Wiley, 2003 ROSS, S. M. Introduction to Probability Models Academic Press, 2010 ROSS, S. M. Stochastic Processes Wiley, 1996 KARLIN, S.; TAYLOR, H. M. A First Course in Stochastic Processes Academic Press, 1975 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 95 / 97 ATUNCAR, G. S. Conceitos Básicos de Processos Estocásticos Dep. Estatística/UFMG, 2011 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 96 / 97

25 MODELOS ESTOCÁSTICOS APLICADOS À INDÚSTRIA Prof. Lupércio França Bessegato Departamento de Estatística Universidade Federal de Juiz de Fora Setembro/2013 V SEMANA DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIMONTES 97 / 97

Cadeias de Markov. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Cadeias de Markov. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Cadeias de Markov Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 3 e 4 Taylor & Karlin 1 / 71 Cadeias de Markov Seja X 0, X 1,...

Leia mais

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processo Estocástico(I) Definição: Um processo estocástico é uma família de variáveis aleatórias {X(t) t T}, definidas em um espaço de probabilidades,

Leia mais

Teoria de Filas Aula 10

Teoria de Filas Aula 10 Aula Passada Comentários sobre a prova Teoria de Filas Aula 10 Introdução a processos estocásticos Introdução a Cadeias de Markov Aula de Hoje Cadeias de Markov de tempo discreto (DTMC) 1 Recordando...

Leia mais

Classificação de estados em uma cadeia de Markov. Professora Eliana Carvalho

Classificação de estados em uma cadeia de Markov. Professora Eliana Carvalho Classificação de estados em uma cadeia de Markov Professora Eliana Carvalho Classificação de estados em uma cadeia de Markov Os estados de uma cadeia de Markov podem ser classificados com base na probabilidade

Leia mais

Propriedade Markoviana

Propriedade Markoviana Cadeias de Markov Cadeias de Markov É um tipo especial de processo estocástico, que satisfaz as seguintes condições: o parâmetro n é discreto (ex: tempo) o espaço de estados E é discreto (coleção de estados

Leia mais

Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov

Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov Equações de Chapman-Kolmogorov Prof. Magnos Martinello Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov Universidade Federal do Esprito Santo-UFES 2011 Equações de Chapman-Kolmogorov 1/17 Introdução As equações de

Leia mais

MOQ-12 Cadeias de Markov

MOQ-12 Cadeias de Markov Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica MOQ-12 Cadeias de Markov Professora: Denise Beatriz T. P. do Areal Ferrari denise@ita.br Roteiro Introdução Processos Estocásticos

Leia mais

Cadeias de Markov em Tempo Continuo

Cadeias de Markov em Tempo Continuo Cadeias de Markov em Tempo Continuo Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 6 Taylor & Karlin 1 / 44 Análogo ao processo

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Cadeias de Markov 20/11/2017 Andrei Markov Em 1907, Andrei Markov iniciou um estudo sobre processos onde o resultado de um experimento depende do resultado de

Leia mais

3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO

3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO 3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO 3. Definição Uma Cadeia de Markov em Tempo Discreto é um processo estocástico em que a variável t representa intervalos de tempo, { }e que segue a propriedade de Markov,

Leia mais

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Processo Estocástico Definição: Processo Estocástico é uma coleção de variáveis aleatórias indexadas por um parâmetro t R (entendido como tempo). X={

Leia mais

Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC)

Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC) Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC) Cadeia de Markov Contínua (1) A análise de cadeias de Markov contínuas (CTMCs) é bem similar a análise em tempo discreto, com a diferença de que as transições

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES JOSÉ PEDRO GAIVÃO Conteúdo 1. Noções Gerais 2 1.1. Relembrar de teoria de probabilidades 2 1.2. Processos estocásticos 3 2. Esperança Condicional 5 2.1. Esperança condicional

Leia mais

f(x t =x t )= F(X t =x t )/ x X 1 X 2 X 3 X 4 Representação Gráfica de um Processo Estocástico

f(x t =x t )= F(X t =x t )/ x X 1 X 2 X 3 X 4 Representação Gráfica de um Processo Estocástico CAÍTULO ROCESSOS ESTOCÁSTICOS - Introdução ) A variação de tráfego em um cruzamento que envolve a formação e dissipação de congestionamento de tráfego. ) A variação diária do nível de estoques de um determinado

Leia mais

1/7 1/ se hoje não chove, amanhã não vai chover com probabilidade p 00 = 6/7;

1/7 1/ se hoje não chove, amanhã não vai chover com probabilidade p 00 = 6/7; 6/7 nao chove 1/7 chove 1/3 "0" /3 "1" Figura 1: Todas as transições com suas respectivas probabilidades representadas através de um grafo. Notem que para cada estado, a soma das probabilidades das flechas

Leia mais

A estacionariedade prova-se de maneira semel- hante.

A estacionariedade prova-se de maneira semel- hante. Se por outro lado (U 1, U 2,...) é IID então mostremos que X n U 1 + + U n tem incrementos independentes e estacionários. De facto, dados n > m temos que X n X m U m+1 + + U n. Tome-se quaisquer n 1

Leia mais

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov Cadeias de Markov. Introdução Nestas notas de aula serão tratados modelos de probabilidade para processos que evoluem no tempo de maneira probabilística. Tais processos são denominados Processos Estocásticos...

Leia mais

Processos estocásticos

Processos estocásticos 36341 - Introdução aos Processos Estocásticos Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília Processos estocásticos Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br

Leia mais

Se X t = 4 X t+1 = X t+2 =... = 4. Cadeias de Markov Classificação Cadeias ergódicas Cadeias com absorção

Se X t = 4 X t+1 = X t+2 =... = 4. Cadeias de Markov Classificação Cadeias ergódicas Cadeias com absorção Nesta aula... Processos estocásticos 1 2 3 Processos estocásticos: Suponhamos que observamos um conjunto de caracteristicas de um sistema em instantes de tempo discretos 0, 1, 2,... A característica do

Leia mais

1 Conceitos Iniciais. 1.1 Grafos

1 Conceitos Iniciais. 1.1 Grafos 1 Conceitos Iniciais O objetivo deste capítulo é revisar conceitos básicos, mas fundamentais, sobre grafos, passeios aleatórios (random walks) com especial destaque aos passeios aleatórios sobre grafos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO. Código: EST011 Departamento: Unidade: DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO. Código: EST011 Departamento: Unidade: DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Código: EST011 Departamento: Unidade: DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS Carga Horária Semanal Teórica Prática

Leia mais

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Desempenho Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Processos Estocásticos Processos de Poisson Filas M/M/1, M/G/1... Mais genericamente: modelos

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Quarta Lista de Exercícios 12 de fevereiro de 2014 1 Sejam X e Y duas VAs que só podem assumir os valores 1 ou -1 e seja p(x, y) = P (X = x, Y = y), x, y { 1, 1} a função de probabilidade

Leia mais

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos 1 Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos Documento auxiliar à disciplina de Modelação, Identificação e Controlo Digital Alexandre Bernardino IST-Secção de Sistemas e Controlo

Leia mais

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos 1 Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos Documento auxiliar à disciplina de Modelação, Identificação e Controlo Digital Alexandre Bernardino 003/005 IST-Secção de Sistemas

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Definições, Principais Tipos, Aplicações em Confiabilidade de Sistemas CLARKE, A. B., DISNEY, R. L. Probabilidade e Processos Estocásticos, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos

Leia mais

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada Aula 14 Aula passada Autovalores, autovetores, decomposição Convergência para estacionaridade Tempo de mistura Spectral gap Tempo de mistura de passeios aleatórios Aula de hoje Caminho amostral Teorema

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação PROCESSOS ESTOCÁSTICOS 2002/03 Colectânea de Exercícios Capítulo 1 Introdução aos Processos Estocásticos Exercício 1.1 O número de sinais emitidos por uma

Leia mais

Modelagem de um sistema por cadeias de Markov

Modelagem de um sistema por cadeias de Markov Modelagem de um sistema por cadeias de Markov Sistemas sem memória : somente o estado imediatamente anterior influencia o estado futuro. rocesso estacionário: probabilidades de transição de um estado para

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011 Cadeias de Markov Em 1907, Andrew Markov iniciou um estudo sobre um modelo onde o resultado

Leia mais

Processos Markovianos Introdução e Aplicações

Processos Markovianos Introdução e Aplicações Processos Markovianos Introdução e Aplicações Autores: Pedro Santana (04/35619) Yasmin Mendes (03/91158) Disciplina: Automação Controle para Prof.: Dr. João Yoshiyuki Sumário 1. Processos Estocásticos

Leia mais

4 Cadeias de Markov homogêneas

4 Cadeias de Markov homogêneas 4 Cadeias de Markov homogêneas Conteúdo 4.1 Cadeias de Markov homogêneas............................ 157 4.1.1 2-SAT........................................ 14 4.1.2 Transiência, recorrência e periodicidade...................

Leia mais

Processos de Poisson

Processos de Poisson Processos de Poisson Mauro C. M. Campos 1 SUMÁRIO I Alguns fatos sobre a distribuição exponencial 1 II Alguns fatos sobre a distribuição de Poisson 2 III Processos estocásticos em tempo contínuo 2 IV Processos

Leia mais

Universidade Federal do ABC Rua Santa Adélia, Bairro Bangu - Santo André - SP - Brasil CEP Telefone/Fax:

Universidade Federal do ABC Rua Santa Adélia, Bairro Bangu - Santo André - SP - Brasil CEP Telefone/Fax: Universidade Federal do ABC Rua Santa Adélia, 166 - Bairro Bangu - Santo André - SP - Brasil CEP 09.210-170 - Telefone/Fax: +55 11 4996-3166 1. CÓDIGO E NOME DA DISCIPLINA BC1436 - PRINCÍPIOS DE SIMULAÇÃO

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Definições, Principais Tipos, Aplicações em Confiabilidade de Sistemas e Sinais CLARKE, A. B., DISNEY, R. L. Probabilidade e Processos Estocásticos, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

Leia mais

UMA INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS. Adrian Hinojosa e Aniura Milanés. Departamento de Estatística ICEx. UFMG.

UMA INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS. Adrian Hinojosa e Aniura Milanés. Departamento de Estatística ICEx. UFMG. UMA INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS ESTOCÁSTICOS COM APLICAÇÕES Adrian Hinojosa e Aniura Milanés Departamento de Estatística ICEx. UFMG. Sumário Capítulo 1. Introdução 1 1. Definições e exemplos 1 2. O Processo

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS. O resultado de muitas experiências aleatórias é função do tempo ou de uma (ou mais) coordenada espacial.

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS. O resultado de muitas experiências aleatórias é função do tempo ou de uma (ou mais) coordenada espacial. 37 PROCESSOS ESTOCÁSTICOS O resultado de muitas experiências aleatórias é função do tempo ou de uma (ou mais) coordenada espacial. Ex: i) O valor da temperatura média diária ou semanal numa cidade. O acontecimento

Leia mais

Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera

Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera Modelização do Sistema Produtivo Teoria das Filas de Espera http://www.fe.up.pt/maspwww Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Gil M. Gonçalves Gil.Goncalves@fe.up.pt 2004/2005 Outline

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho

Modelagem e Avaliação de Desempenho Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Exemplos usados na apresentação foram obtidos de Introduction to Probability, C.M.Grinstead

Leia mais

Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios

Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios Prof. Eduardo Simas (eduardo.simas@ufba.br) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica/PPGEE

Leia mais

MAE GABARITO DA LISTA 2-04/10/2016

MAE GABARITO DA LISTA 2-04/10/2016 MAE5709 - GABARITO DA LISTA - 04/0/06 Exercício.7.5. Primeira Parte Seja P uma matriz de transição sobre um espaço de estados finito S. Mostre que uma distribuição π é invariante para P se e somente se

Leia mais

FORMULÁRIO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES MAEG-ISEG exp(x) = j=0. j+1 xj ( 1) j=1. ( 1) j x j for 1 < x < 1

FORMULÁRIO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES MAEG-ISEG exp(x) = j=0. j+1 xj ( 1) j=1. ( 1) j x j for 1 < x < 1 FORMULÁRIO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES MAEG-ISEG 008 Desenvolvimentos em série log( + x) = ( + x) = exp(x) = X ( ) = Cadeias de Markov + x X x! for < x X ( ) x for < x < Equações de Chapman-Kolmogorov

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 08

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 08 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 08 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais

Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos

Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos Wagner Gomes Rodrigues Junior Profª Drª Tania Tomé - IFUSP São Paulo 2009 Sumário 1 Cadeias de MarKov 1 SUMÁRIO

Leia mais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Aula passada Métricas, Técnicas, Erros Aula de hoje Conceitos importantes de probabilidade Como fazer a análise de desempenho? Modelos Matemáticos Modelos de Simulação Como fazer

Leia mais

Tópicos Especiais em Qualidade

Tópicos Especiais em Qualidade Tópicos Especiais em Qualidade Processos estocásticos, Distribuições de probabilidade e Ajustamento de dados Qualquer sistema real opera sempre em ambientes onde a incerteza impera, principalmente quando

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Processo Aleatório. TE802 Processos Aleatórios. Evelio M. G. Fernández. 18 de outubro de 2017

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Processo Aleatório. TE802 Processos Aleatórios. Evelio M. G. Fernández. 18 de outubro de 2017 TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Processos Aleatórios 18 de outubro de 2017 Processo Aleatório Processo Aleatório (ou Estocástico), X(t): Função aleatória do tempo para modelar formas de onda

Leia mais

Módulo III: Processos de Poisson, Gaussiano e Wiener

Módulo III: Processos de Poisson, Gaussiano e Wiener Módulo III: Processos de Poisson, Gaussiano e Wiener Wamberto J. L. Queiroz Universidade Federal de Campina Grande-UFCG Departamento de Engenharia Elétrica Processos Estocásticos Campina Grande - PB Módulo

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA. Estatística Aplicada à Engenharia

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA. Estatística Aplicada à Engenharia ROTEIRO DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS 1. Distribuições conjuntas 2. Independência 3. Confiabilidade 4. Combinações lineares de variáveis aleatórias 5. Referências Estatística Aplicada à Engenharia

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 20 Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

I. INTRODUÇÃO Generalidades

I. INTRODUÇÃO Generalidades 1 I. INTRODUÇÃO 1.1. Generalidades Qualquer sistema real opera sempre em ambientes onde a incerteza impera, principalmente quando o sistema envolve, pela sua natureza, ações humanas imprevisíveis ou desgaste

Leia mais

Inferência Estatistica

Inferência Estatistica Inferência Estatistica Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Modelos e Inferência Um modelo é uma simplificação da realidade (e alguns

Leia mais

Continuidade de processos gaussianos

Continuidade de processos gaussianos Continuidade de processos gaussianos Roberto Imbuzeiro Oliveira April, 008 Abstract 1 Intrudução Suponha que T é um certo conjunto de índices e c : T T R é uma função dada. Pergunta 1. Existe uma coleção

Leia mais

PROCESSO DE POISSON. Processo Estocástico Prof, Ms. Eliana Carvalho

PROCESSO DE POISSON. Processo Estocástico Prof, Ms. Eliana Carvalho Processo Estocástico Prof, Ms. Eliana Carvalho Este processo estocástico deve o seu nome ao matemático francês Simion-Denis Poisson (1781-1840). Espaço de estados discreto (cadeia) Variável tempo é contínua

Leia mais

Processos de Poisson

Processos de Poisson Processos de Poisson Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulo 5 Taylor & Karlin 1 / 37 Distribuição de Poisson Seja a variável

Leia mais

MP-208: Filtragem Ótima com Aplicações Aeroespaciais

MP-208: Filtragem Ótima com Aplicações Aeroespaciais MP-208: Filtragem Ótima com Aplicações Aeroespaciais Seção 2.6: Vetores Aleatórios Davi Antônio dos Santos Departamento de Mecatrônica Instituto Tecnológico de Aeronáutica davists@ita.br São José dos Campos,

Leia mais

Tese de Doutorado. Otimização Multiobjetivo em Redes de Filas

Tese de Doutorado. Otimização Multiobjetivo em Redes de Filas Tese de Doutorado Otimização Multiobjetivo em Redes de Filas por Nilson Luiz Castelucio Brito Orientador: Frederico R. B. Cruz Coorientador: Anderson Ribeiro Duarte Março de 2013 ii Nilson Luiz Castelucio

Leia mais

Departamento de Estatística

Departamento de Estatística Conceitos Básicos de Processos Estocásticos Professor Gregorio Saravia Atuncar Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais 2011 1 Introdução Nos anos que tenho ministrado a disciplina

Leia mais

lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov

lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov Aprendizado - paradigmas Aprendizado supervisionado O crítico comunica a EA o erro relativo entre a ação que deve ser tomada idealmente

Leia mais

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Fabrício Simões IFBA 16 de novembro de 2015 Fabrício Simões (IFBA) Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 16 de novembro de 2015 1 / 34 1 Motivação 2 Conceitos

Leia mais

Variáveis Aleatórias Bidimensionais &Teoremas de Limite 1/22

Variáveis Aleatórias Bidimensionais &Teoremas de Limite 1/22 all Variáveis Aleatórias Bidimensionais & Teoremas de Limite Professores Eduardo Zambon e Magnos Martinello UFES Universidade Federal do Espírito Santo DI Departamento de Informática CEUNES Centro Universitário

Leia mais

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Fabrício Simões IFBA 16 de novembro de 2015 Fabrício Simões (IFBA) Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 16 de novembro de 2015 1 / 35 Fabrício Simões

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Luis Henrique Assumpção Lolis 26 de maio de 2014 Luis Henrique Assumpção Lolis Processos Estocásticos 1 Conteúdo 1 Introdução 2 Definição 3 Especificando um processo aleatório 4

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Plano de Curso Probabilidade e Estatística UAEst/CCT/UFCG Ementa Fenômeno aleatório versus fenômeno determinístico. Espaço amostral e eventos. Introdução à teoria das probabilidades. Abordagem axiomática

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia ROTEIRO 1. Introdução; DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL. Teorema Central do Limite; 3. Conceitos de estimação pontual; 4. Métodos de estimação pontual; 5. Referências. 1 POPULAÇÃO E AMOSTRA População:

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho

Modelagem e Avaliação de Desempenho Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018 Exemplos usados na apresentação foram obtidos de Introduction to Probability, C.M.Grinstead

Leia mais

Controle Ótimo - Aula 2 (Exemplos 2, 3 e 4)

Controle Ótimo - Aula 2 (Exemplos 2, 3 e 4) Controle Ótimo - Aula 2 (Exemplos 2, 3 e 4) Adriano A. G. Siqueira e Marco H. Terra Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de São Paulo - São Carlos Sistemas dinâmicos discretos no tempo O Problema

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Informação sobre a disciplina. TE802 Conceitos Básicos de Teoria de Probabilidade. Evelio M. G.

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Informação sobre a disciplina. TE802 Conceitos Básicos de Teoria de Probabilidade. Evelio M. G. TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Conceitos Básicos de Teoria de Probabilidade 23 de agosto de 2017 Informação sobre a disciplina Segundas e Quartas feiras das 09:30 às 11:20 horas Professor:

Leia mais

Revisão de Probabilidade

Revisão de Probabilidade 05 Mat074 Estatística Computacional Revisão de Probabilidade Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~viali/ Determinístico Sistema Real Causas Efeito Probabilístico X Causas Efeito

Leia mais

A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators

A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain

Leia mais

Sistemas Reparáveis - Processo de Contagem

Sistemas Reparáveis - Processo de Contagem Sistemas Reparáveis - Processo de Contagem Enrico A. Colosimo Colaboração: Rodrigo C. P. dos Reis e Maria Luiza Toledo Programa de Pós-Graduação em Estatística - UFMG Teoria básica de Processos de Contagem

Leia mais

a convergência das distribuições de probabilidade para

a convergência das distribuições de probabilidade para Cadeia de Markov: modelo probabilístico e convergência das distribuições de probabilidade Markov chain: probabilistic model and convergence of probability distributions ISSN 2316-9664 Volume 11, dez. 2017

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ECT11_17_52N43767 Uma cadeia de Markov é denominada irredutível (ou ergódica) caso qualquer estado possa ser transformado em qualquer outro estado, não necessariamente em um único passo. Uma cadeia de

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Rui Alves Catarina Delgado Setembro de 1997 APRESENTAÇÃO Este texto concretiza uma ideia que já tem alguns anos, mas que vinha sendo adiada devido a afazeres de diversa natureza.

Leia mais

Tiago Viana Flor de Santana

Tiago Viana Flor de Santana ESTATÍSTICA BÁSICA DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE PROBABILIDADE (MODELO NORMAL) Tiago Viana Flor de Santana www.uel.br/pessoal/tiagodesantana/ tiagodesantana@uel.br sala 07 Curso: MATEMÁTICA Universidade Estadual

Leia mais

Exercícios de Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos Parte II

Exercícios de Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos Parte II Exercícios de Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos Parte II 13 de Dezembro de 2013 Exercício 1. Descreva o espaço de probabilidade associado às seguintes experiências aleatórias: 1. Uma moeda

Leia mais

Processos Estocásticos. Professora Ariane Ferreira

Processos Estocásticos. Professora Ariane Ferreira Professora Conteúdos das Aulas 2 1.Apresentação da disciplina e introdução aos (PE) 2.Conceitos de Probabilidades 3.Variaveis aleatorias 4.Introdução aos 5.Processos de Poisson 6.Cadeias de Markov 7.Passeio

Leia mais

Segunda Lista de Exercícios Cálculo de Probabilidades II Prof. Michel H. Montoril

Segunda Lista de Exercícios Cálculo de Probabilidades II Prof. Michel H. Montoril Exercício 1. Uma urna contém 4 bolas numeradas: {1, 2, 2, 3}. Retira-se dessa urna duas bolas aleatoriamente e sem reposição. Sejam 1 : O número da primeira bola escolhida; 2 : O número da segunda bola

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA ROTEIRO DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS 1. Distribuições conjuntas 2. Independência 3. Confiabilidade 4. Combinações lineares de variáveis aleatórias 5. Referências DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA Em muitos

Leia mais

Markov chain e MCMC. Renato Assunção DCC, UFMG

Markov chain e MCMC. Renato Assunção DCC, UFMG Markov chain e MCMC Renato Assunção DCC, UFMG Objetivo da aula Fornecer um introdução INFORMAL a processos estocásticos e cadeias de Markov Fornecer os elementos para entender porque os algoritmos de MCMC

Leia mais

MODELO MARKOVIANO DE DECISÃO COM INFORMAÇÃO PARCIAL PARA OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS MMPP/PH/c/N

MODELO MARKOVIANO DE DECISÃO COM INFORMAÇÃO PARCIAL PARA OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS MMPP/PH/c/N MODELO MARKOVIANO DE DECISÃO COM INFORMAÇÃO PARCIAL PARA OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS MMPP/PH/c/N Solon Venâncio de Carvalho Rita de Cássia Meneses Rodrigues Laboratório Associado de Computação e

Leia mais

Motivação. VA n-dimensional. Distribuições Multivariadas VADB

Motivação. VA n-dimensional. Distribuições Multivariadas VADB Motivação Em muitas situações precisamos lidar com duas ou mais variáveis aleatórias ao mesmo tempo. Por exemplo o comprimento e a largura de uma Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufgrs.br http://www.mat.ufrgsbr/~viali/

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Informação sobre a disciplina Notes. Processos Estocásticos em Engenharia Conteúdo Notes.

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia. Informação sobre a disciplina Notes. Processos Estocásticos em Engenharia Conteúdo Notes. TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Conceitos Básicos de Teoria de Probabilidade 7 de março de 2016 Informação sobre a disciplina Terças e Quintas feiras das 09:30 às 11:20 horas Professor: Evelio

Leia mais

O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante

O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante The problem of the most visited point and the chain of the traveler ISSN 236-9664 Volume 8, dez. 206 Rogério César dos Santos FUP/UnB rogerc@unb.br

Leia mais

Colectânea de Exercícios. Capítulo 4 Cadeias de Markov em Tempo Discreto

Colectânea de Exercícios. Capítulo 4 Cadeias de Markov em Tempo Discreto Licenciatura em Matemática Aplicada e Computação PROCESSOS ESTOCÁSTICOS 2002/03 Colectânea de Exercícios Capítulo 4 Cadeias de Markov em Tempo Discreto Exercício 41 Considere a cadeia de Markov {X n, n

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Matemática, Processos clássicos e trajectórias Evangelista Afonso

Universidade de Aveiro Departamento de Matemática, Processos clássicos e trajectórias Evangelista Afonso Universidade de Aveiro Departamento de Matemática, 2010 Adérito Processos clássicos e trajectórias Evangelista Afonso Universidade de Aveiro Departamento de Matemática, 2010 Adérito Processos clássicos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS fonte de graus de soma de quadrado variação liberdade quadrados médio teste F regressão 1 1,4 1,4 46,2 resíduo 28 0,8 0,03 total 2,2 A tabela de análise de variância (ANOVA) ilustrada acima resulta de

Leia mais

Modelos Probabilisticos Discretos

Modelos Probabilisticos Discretos Modelos Probabilisticos Discretos Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo 1 / 30 A distribuição Uniforme Discreta Suponha um experimento

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte VI: Introdução aos Processos Estocásticos e Teoria das Filas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Processos Estocásticos Família de VAs

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Processos Estocásticos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte VI: Introdução aos Processos Estocásticos e Teoria das Filas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Família de VAs

Leia mais

Uma Introdução à Otimização sob Incerteza Aula 3

Uma Introdução à Otimização sob Incerteza Aula 3 Uma Introdução à Otimização sob Incerteza Aula 3 Bernardo Kulnig Pagnoncelli 1 e Humberto José Bortolossi 2 1 Departamento de Matemática Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 2 Departamento

Leia mais

4. Distribuições de probabilidade e

4. Distribuições de probabilidade e 4. Distribuições de probabilidade e características Valor esperado de uma variável aleatória. Definição 4.1: Dada uma v.a. discreta (contínua) X com f.m.p. (f.d.p.) f X (), o valor esperado (ou valor médio

Leia mais

O movimento Browniano

O movimento Browniano O movimento Browniano R. Vilela Mendes http://label2.ist.utl.pt/vilela/ March 2010 () March 2010 1 / 35 Sumário O movimento Browniano Propriedade Markoviana Probabilidade de transição. Medida de Wiener

Leia mais

Modelagem Estocástica e Quantificação de Incertezas

Modelagem Estocástica e Quantificação de Incertezas Modelagem Estocástica e Quantificação de Incertezas Rubens Sampaio rsampaio@puc-rio.br Roberta de Queiroz Lima robertalima@puc-rio.br Departamento de Engenharia Mecânica DINCON 2015 Organização do curso

Leia mais

Processos Estocásticos. Luiz Affonso Guedes

Processos Estocásticos. Luiz Affonso Guedes Processos Estocásticos Luiz Affonso Guedes Sumário Modelos Probabilísticos Discretos Uniforme Bernoulli Binomial Hipergeométrico Geométrico Poisson Contínuos Uniforme Normal Tempo de Vida Exponencial Gama

Leia mais

Esta monografia é uma versão eletrônica do minicurso ministrado em Julho de 1997 durante a realização do 10 o Colóquio Brasileiro de Matemática em

Esta monografia é uma versão eletrônica do minicurso ministrado em Julho de 1997 durante a realização do 10 o Colóquio Brasileiro de Matemática em Esta monografia é uma versão eletrônica do minicurso ministrado em Julho de 1997 durante a realização do 10 o Colóquio Brasileiro de Matemática em Poços de Caldas, MG, Brasil Pedro J. Fernandez IMPA Outubro

Leia mais

ALGUNS MODELOS DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS UNIDIMENSIONAIS. Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara

ALGUNS MODELOS DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS UNIDIMENSIONAIS. Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 1 ALGUNS MODELOS DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS UNIDIMENSIONAIS Prof.: Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 2 Modelos de variáveis aleatórias discretas 1. Distribuição Uniforme Discreta 2. Distribuição Binomial

Leia mais