3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO"

Transcrição

1 3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO 3. Definição Uma Cadeia de Markov em Tempo Discreto é um processo estocástico em que a variável t representa intervalos de tempo, { }e que segue a propriedade de Markov, ou seja, a probabilidade de estar no estado j no próximo período depende apenas do estado presente. { } { } (3.) Consideraremos Cadeia de Markov os processos estocásticos com as características: ) O espaço de estados x é contável (estado discreto). 2) As probabilidades de transição entre estados são constantes no tempo (cadeia de Markov estacionária) { } { } (3.2) 2.. Representação Uma Cadeia de Markov em tempo discreto é definida no caso de estado em que e as probabilidades de transição entre os estados * + em um período. Existem duas formas de representação: graficamente, através do diagrama de transições, ou através da matriz quadrada P, ou matriz de transição, que contém as probabilidades de transição em um período. Em um diagrama de transição cada estado é representado por um vértice, e cada arco orientado ligando dois vértices representa uma transição possível entre dois estados em um período, a qual tem uma certa probabilidade de ocorrência (o coeficiente associado ao arco). Na matriz P, cada linha i representa o estado atual e cada coluna j representa o estado futuro (a ordem dos estados atuais deve ser igual â dos estados futuros, respectivamente, nas linhas e nas colunas de P). Deste modo, o elemento da matriz representa a probabilidade de ocorrência da transição do estado i para o estado j em um período. A matriz P estocástica, pois sendo os seus elementos probabilidades, e contendo cada linha ima distribuição de probabilidade. A probabilidade condicional (3.) é chamada probabilidade de transição. Vamos restringir o nosso estudo às cadeias de Markov homogênes, istoé, cadeias nas quais (3.) não depende do tempo n (3.2). Logo, é a probabilidade de passar em qualquer instante do estado i ao estado j. É comum arranjar as probabilidades de transição numa matriz de transição. Se E é finito, por exemplo * +, então: transições do estado 0 aos estados 0,,...,N

2 [ ] Definição A matriz é uma matriz estocástica se ( i ) para todo i,j ϵ E ( ii ) para todo i ϵ E (somatório de cada linha da matriz é igual a um) Exemplo 4: Na Escócia, ainda hoje, existem duas famílias integrantes da família real europeia, fabricantes dos melhores Whisky, a família de Windsor( Shivas Regal ) e Bourbon. As duas famílias primam pela qualidade da água utilizada na produção do seu whisky, mesmo sendo a pureza da água encontrada na Escócia o que determina o auto nível de qualidade do whisky escocês. A família Bourbon capta a água nas límpidas corredeiras que descem do degelo dos alpes escoceses, fazendo do seu whisky o mais apreciado no mundo. O que garante os Bourbons 90% de probabilidade de uma pessoa que compre o seu whisky comprá-lo novamente em uma segunda compra. Já a família de Windsor utiliza a água de uma nascente em sua propriedade, o que influencia uma pessoa que tenha comprado seu whisky uma probabilidade de 80% de que o próximo whisky continue sendo o Windsor. Com base nestes dados, pretende-se construir uma cadeia de Markov que represente a situação descrita. Se representa o tipo de whisky comprado por uma pessoa na sua t-ésima compra, então a cadeia de Markov limita-se a assumir um dos dois valores seguinte B (último whisky comprado foi o Bourbon) ou W (último whisky comprado foi o de Windsor), O espaço de estado será, deste modo X = { B,W }. A cadeia de Markov será escrita pela seguinte matriz (estocástica) de transição: [ ] Outra forma de representar a cadeia é através do grafos de transição: 0,90 B 0,0 W 0,80 0,20 OBS.: As setas entre os estados correspondem às transições, e o grafo é chamado de topologia da cadeia Probabilidades de Transição O conhecimento das probabilidade de transição entre os estados é de grande importância nas cadeias de Markov. Conforme foi referido anteriormente, as probabilidades de transição em um período fazem parte da definição da cadeia de Markov. É igualmente importante conhecer as probabilidades de transição em n períodos ou passos. Define-se a probabilidade de transição em n passos como: 2

3 { } { } Uma das formas de obter o valor de é calcular as probabilidades de cada um dos caminhos que, partindo do estado i, conduzem ao estado j em n passos, e somá-las. Apesar da aparente simplicidade deste método, à medida que n aumenta também aumenta a possibilidade de esquecimento de caminhos alternativos e o cálculo da probabilidade torna-se mais complexo. Alternativamente pode-se calcular o elemento (i j) da matriz P n, com mais eficiência. Para demonstrar a equivalência dos dois métodos, retornaremos o exemplo anterior. Suponhamos que se pretende conhecer a probabilidade de a terceira compra futura de uma pessoa ser whisky de Windsor, sabendo que no momento presente, comprou o Bourbon, ou seja Uma hipótese seria calcular as propriedades de todas as sequências de compras, de forma que a transição BW ocorra em três aquisições ou passos. Assim, verifica-se que só há quatro sequências diferentes de transições em três passos tais que, partindo do estado B, se acaba no estado W: ) B W W W 2) B B W W 3) B B B W 4) B W B W Relembrando que, se A e B forem independentes, P{A e B}= P{A} x P{B}, podemos então calcular a probabilidade de cada sequência:. ) P {B W e W W e W W} = 0, x 0,8 x 0,8 = 0,064 2) P {B B e B W e W W} = 0,9 x 0, x 0,8 = 0,072 3) P {B B e B B e B W} = 0,9 x 0,9 x0, = 0,08 4) P {B W e W B e B W} = 0, x 0,2 x 0, = 0,002 Do mesmo modo, P{A ou B} = P{A} + P{B}, pelo que Houve aqui a aplicação das equações de Chaman-Kolmogorov: Assumindo q= e m=2 aquisições. * + * + * + * +???? Este resultado pode ser obtido de outra forma, elemento da linha que corresponde ao estado B (estado atual) e da coluna que corresponde ao estado W (estado futuro) da matriz P 3, é exatamente 0,29, como se poderá ver seguidamente. [ ] Na verdade, a forma usada para calcular o valor anterior (somar a probabilidades de caminhos alternativos) corresponde exatamente a operação de multiplicação de matrizes que nos conduz a P3, tendo correspondência direta às equações de Chapman-Kolmogorov. 3

4 É importante referir que se P for matriz estocástica, então qualquer potência de P também é, pois [ ], sendo e 2.3. Classificação dos Estados Um caminho do estado i para o estado j é uma sequência de transição com probabilidades de ocorrência positivas que ligam os dois estados (do exemplo anterior: (B W B W). Não existe qualquer limite ao número de transições nem há obrigação de a sequência ser a mais curta entre os dois estados. Definição 2.??? Dizemos que i ϵ E e escrevemos i j se comunicam-se, o escrevemos i j se somente se i j e j i. para algum n. Dizemos que i e j Verificamos a transitividade. Suponhamos i j e j k. Ou seja Ǝ q e m tais que e Esta relação de equivalência divide o espaço de estados em classes de equivalência. Então o estado j é atingido a partir do estado i se e somente se houver pelo menos um caminho de i para j. Dois estados i e j se comunicam se somente se existir uma transitividade entre i e j. Sair de i para j ou sair de j para i. Definição Uma Cadeia é chamada de irredutível, se tem só uma classe de equivalência. Definimos também, Onde µ i indica o número médio de etapas necessárias para retornar ao estado inicial i. µ i é chamado tempo médio de recorrência. Dizemos que uma Cadeia de Markov é irredutível se e somente se qualquer estado j for atingido a partir de estados i. Isto é se todos os estados se comunicarem. Definição: Um estado recorrente é chamado recorrente nulo (recorrente positivo) se ( ). Teorema: Um estado i ϵ E é recorrente ou transitório de acordo com que Um estado é recorrente ou transitório se existir um estado k que seja atingido pelo estado j, mas sendo j atingido a partir de k. Em outras palavras se j for recorrente ou transitório não há a garantia de que saindo do estado j volte ao estado j. Um estado j é chamado de recorrente se não for transitório, isto é se for sempre possível retornar a j. No próximo exemplo os estados 0 e são transitórios, enquanto os estados 2 e 3 são recorrentes 4

5 0 0, ,40 Definição Um estado j ϵ E é chamado absorvente se. Um estado é chamado absorvente se houver uma finalização de transição. Em que em um estado existe o processo de chegadas e não tem nenhuma saídas. 0 0,30 2 0,40 0,70 0,60 Um estado recorrente j diz-se periódico com período k > se k for o menor inteiro tal que todos as trajetórias de j para j tiverem um comportamento múltiplo de k ( ou seja, ké o máximo divisor comum dos comprimentos de todos os caminhos do estado j para o estado j). No exemplo seguinte os estados 0 e têm período k = 2. 0, ,30 Um estado recorrente diz-se aperiódico de k =. Uma cadeia de Markov diz-se ergódica se todos os estados forem recorrentes, aperiódicos e se comunicam. A cadeia seguinte é argódica. 0 0,25 0, Probabilidade Estacionárias Em uma Cadeia de Markov irredutível e ergódica decorrido um número muito elevado de períodos de tempo, a probabilidade de o processo estar no estado j é constante e independente do estado inicial i, como se pode observar através da matriz P 6, que contém as probabilidade de transição dos dezesseis períodos: [ ] A probabilidade chama-se probabilidade estacionária do estado j e representado por. Em outras palavras, 5

6 Tendo esta característica presente, e como (pelas equações de Chapman-Kolmogorov) como o produto pode ser escrito [linha i x P n ] x [coluna j de P], então para n muito grande, podemos escrever, -, sendo π o vetor linha, -. (π = πp) em que o número de equações é igual ao número de variáveis, sendo ambos iguais ao número de estados. No entanto este sistema é indeterminado, pois uma das equações é redundante; a indeterminação é resolvida acrescentando a equação que garante que a solução seja uma distribuição de probabilidades. Assim, para conhecer as probabilidades estacionárias resolve-se o sistema () (2) Subtraindo a ambos os membros das equações () do sistema elas podem ser reescrita da seguinte forma, Tendo a seguinte interpretação: [Probabilidade de uma transição saindo do estado j] = = [Probabilidade de uma transição para o estado j] Relembrando o exemplo do whisky, quais as probabilidades estacionárias? O que estes valores significam é que, depois de bastante tempo, cerca de dois terços das pessoas, em média, comprarão o whisky da família Bourbon enquanto que só um terço delas irá comprar o whisky da família Windsor. Deste modo as probabilidades estacionárias podem ser usadas como indicadores das quotas de mercado de cada marca e úteis no processo de tomada de decisão. Conhecendo a sua fatia de mercado, a família Windsor poderá aumentar o grau de fidelização dos seus clientes, aumentando a sua participação mercadológica, servindo o modelo estudado para quantificar estes aumentos Tempos de Transição O tempo (medido em números de períodos) que decorre até que o processo, partindo do estado i, atingir o estado j pela primeira vez, é chamado tempo de transição. Se o estado final coincidir com o estado inicial ( j = j ), este tempo é chamado de tempo de recorrência para o estado j. O tempo de transição do estado i para o estado j é representado por. Trata-se de uma variável aleatória, uma vez que assumirá diferentes valores. Conhecer a distribuição de probabilidade das variáveis não é fácil. Porém é possível conhecer o valor esperado ( [ ] ), tempo esperado de transição. Para calcular o tempo esperado da transição de i para j, para qualquer que seja a cadeia de Markov, é feita em um período com probabilidade, e em todos os outros casos ( k j ) o número esperado de períodos será igual a com probabilidade. O que leva à 6

7 , A qual depois de simplificada origem ao seguinte sistema de equações lineares: Voltamos novamente ao exemplo do whisky: No caso dos tempos médios de recorrência verifica-se que. No exemplo considerado, significa que uma pessoa que compre o Bourbon demora, em média, 0 períodos até passar a comprar o whisky da família Windsor. 7

Classificação de estados em uma cadeia de Markov. Professora Eliana Carvalho

Classificação de estados em uma cadeia de Markov. Professora Eliana Carvalho Classificação de estados em uma cadeia de Markov Professora Eliana Carvalho Classificação de estados em uma cadeia de Markov Os estados de uma cadeia de Markov podem ser classificados com base na probabilidade

Leia mais

Teoria de Filas Aula 10

Teoria de Filas Aula 10 Aula Passada Comentários sobre a prova Teoria de Filas Aula 10 Introdução a processos estocásticos Introdução a Cadeias de Markov Aula de Hoje Cadeias de Markov de tempo discreto (DTMC) 1 Recordando...

Leia mais

Se X t = 4 X t+1 = X t+2 =... = 4. Cadeias de Markov Classificação Cadeias ergódicas Cadeias com absorção

Se X t = 4 X t+1 = X t+2 =... = 4. Cadeias de Markov Classificação Cadeias ergódicas Cadeias com absorção Nesta aula... Processos estocásticos 1 2 3 Processos estocásticos: Suponhamos que observamos um conjunto de caracteristicas de um sistema em instantes de tempo discretos 0, 1, 2,... A característica do

Leia mais

Propriedade Markoviana

Propriedade Markoviana Cadeias de Markov Cadeias de Markov É um tipo especial de processo estocástico, que satisfaz as seguintes condições: o parâmetro n é discreto (ex: tempo) o espaço de estados E é discreto (coleção de estados

Leia mais

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processo Estocástico(I) Definição: Um processo estocástico é uma família de variáveis aleatórias {X(t) t T}, definidas em um espaço de probabilidades,

Leia mais

Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov

Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov Equações de Chapman-Kolmogorov Prof. Magnos Martinello Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov Universidade Federal do Esprito Santo-UFES 2011 Equações de Chapman-Kolmogorov 1/17 Introdução As equações de

Leia mais

Cadeias de Markov. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Cadeias de Markov. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Cadeias de Markov Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 3 e 4 Taylor & Karlin 1 / 71 Cadeias de Markov Seja X 0, X 1,...

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Rui Alves Catarina Delgado Setembro de 1997 APRESENTAÇÃO Este texto concretiza uma ideia que já tem alguns anos, mas que vinha sendo adiada devido a afazeres de diversa natureza.

Leia mais

MOQ-12 Cadeias de Markov

MOQ-12 Cadeias de Markov Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica MOQ-12 Cadeias de Markov Professora: Denise Beatriz T. P. do Areal Ferrari denise@ita.br Roteiro Introdução Processos Estocásticos

Leia mais

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada Aula 14 Aula passada Autovalores, autovetores, decomposição Convergência para estacionaridade Tempo de mistura Spectral gap Tempo de mistura de passeios aleatórios Aula de hoje Caminho amostral Teorema

Leia mais

ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO MODELOS ESTOCÁSTICOS APLICADOS À INDÚSTRIA Prof. Lupércio França Bessegato Departamento de Estatística Universidade Federal de Juiz de Fora lupercio.bessegato@ufjf.edu.br www.ufjf.br/lupercio_bessegato

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011 Cadeias de Markov Em 1907, Andrew Markov iniciou um estudo sobre um modelo onde o resultado

Leia mais

Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC)

Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC) Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC) Cadeia de Markov Contínua (1) A análise de cadeias de Markov contínuas (CTMCs) é bem similar a análise em tempo discreto, com a diferença de que as transições

Leia mais

MAE GABARITO DA LISTA 2-04/10/2016

MAE GABARITO DA LISTA 2-04/10/2016 MAE5709 - GABARITO DA LISTA - 04/0/06 Exercício.7.5. Primeira Parte Seja P uma matriz de transição sobre um espaço de estados finito S. Mostre que uma distribuição π é invariante para P se e somente se

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Cadeias de Markov 20/11/2017 Andrei Markov Em 1907, Andrei Markov iniciou um estudo sobre processos onde o resultado de um experimento depende do resultado de

Leia mais

1 Conceitos Iniciais. 1.1 Grafos

1 Conceitos Iniciais. 1.1 Grafos 1 Conceitos Iniciais O objetivo deste capítulo é revisar conceitos básicos, mas fundamentais, sobre grafos, passeios aleatórios (random walks) com especial destaque aos passeios aleatórios sobre grafos

Leia mais

Cadeias de Markov em Tempo Continuo

Cadeias de Markov em Tempo Continuo Cadeias de Markov em Tempo Continuo Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 6 Taylor & Karlin 1 / 44 Análogo ao processo

Leia mais

1/7 1/ se hoje não chove, amanhã não vai chover com probabilidade p 00 = 6/7;

1/7 1/ se hoje não chove, amanhã não vai chover com probabilidade p 00 = 6/7; 6/7 nao chove 1/7 chove 1/3 "0" /3 "1" Figura 1: Todas as transições com suas respectivas probabilidades representadas através de um grafo. Notem que para cada estado, a soma das probabilidades das flechas

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho

Modelagem e Avaliação de Desempenho Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Exemplos usados na apresentação foram obtidos de Introduction to Probability, C.M.Grinstead

Leia mais

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Desempenho Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Processos Estocásticos Processos de Poisson Filas M/M/1, M/G/1... Mais genericamente: modelos

Leia mais

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Processo Estocástico Definição: Processo Estocástico é uma coleção de variáveis aleatórias indexadas por um parâmetro t R (entendido como tempo). X={

Leia mais

Cadeias de Markov Introdução

Cadeias de Markov Introdução Cadeias de Markov Introdução EAD 350 Pesquisa Operacional Segmento Modelos de Redes Prof. Nicolau Reinhard 1º Semestre de 2017 Referências básicas: Taha, H., Pesquisa Operacional 8ª edição, Pearson, Prentice

Leia mais

4 Cadeias de Markov homogêneas

4 Cadeias de Markov homogêneas 4 Cadeias de Markov homogêneas Conteúdo 4.1 Cadeias de Markov homogêneas............................ 157 4.1.1 2-SAT........................................ 14 4.1.2 Transiência, recorrência e periodicidade...................

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho

Modelagem e Avaliação de Desempenho Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018 Exemplos usados na apresentação foram obtidos de Introduction to Probability, C.M.Grinstead

Leia mais

f(x t =x t )= F(X t =x t )/ x X 1 X 2 X 3 X 4 Representação Gráfica de um Processo Estocástico

f(x t =x t )= F(X t =x t )/ x X 1 X 2 X 3 X 4 Representação Gráfica de um Processo Estocástico CAÍTULO ROCESSOS ESTOCÁSTICOS - Introdução ) A variação de tráfego em um cruzamento que envolve a formação e dissipação de congestionamento de tráfego. ) A variação diária do nível de estoques de um determinado

Leia mais

Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos

Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos Wagner Gomes Rodrigues Junior Profª Drª Tania Tomé - IFUSP São Paulo 2009 Sumário 1 Cadeias de MarKov 1 SUMÁRIO

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES JOSÉ PEDRO GAIVÃO Conteúdo 1. Noções Gerais 2 1.1. Relembrar de teoria de probabilidades 2 1.2. Processos estocásticos 3 2. Esperança Condicional 5 2.1. Esperança condicional

Leia mais

O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante

O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante The problem of the most visited point and the chain of the traveler ISSN 236-9664 Volume 8, dez. 206 Rogério César dos Santos FUP/UnB rogerc@unb.br

Leia mais

Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios

Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios Prof. Eduardo Simas (eduardo.simas@ufba.br) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica/PPGEE

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA Escola Sec/3 Drª. Maria Cândida. PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 8º Ano Ano Letivo 2016/2017. Objetivos específicos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA Escola Sec/3 Drª. Maria Cândida. PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 8º Ano Ano Letivo 2016/2017. Objetivos específicos 1º Período TEMA 1: NÚMEROS RACIONAIS. NÚMEROS REAIS N. de blocos previstos: 15 1.1. Representação de números reais através de dízimas 1.2. Conversão em fração de uma dízima infinita periódica 1.3. Potências

Leia mais

Modelagem de um sistema por cadeias de Markov

Modelagem de um sistema por cadeias de Markov Modelagem de um sistema por cadeias de Markov Sistemas sem memória : somente o estado imediatamente anterior influencia o estado futuro. rocesso estacionário: probabilidades de transição de um estado para

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Quarta Lista de Exercícios 12 de fevereiro de 2014 1 Sejam X e Y duas VAs que só podem assumir os valores 1 ou -1 e seja p(x, y) = P (X = x, Y = y), x, y { 1, 1} a função de probabilidade

Leia mais

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov Cadeias de Markov. Introdução Nestas notas de aula serão tratados modelos de probabilidade para processos que evoluem no tempo de maneira probabilística. Tais processos são denominados Processos Estocásticos...

Leia mais

1 Auto vetores e autovalores

1 Auto vetores e autovalores Auto vetores e autovalores Os autovalores de uma matriz de uma matriz n n são os n números que resumem as propriedades essenciais daquela matriz. Como esses n números realmente caracterizam a matriz sendo

Leia mais

CC-226 Introdução à Análise de Padrões

CC-226 Introdução à Análise de Padrões CC-226 Introdução à Análise de Padrões Probabilidades e Estatísticas Descritivas Carlos Henrique Q. Forster 1 1 Divisão de Ciência da Computação Instituto Tecnológico de Aeronáutica 3 de março de 2008

Leia mais

4.1. ESPERANÇA x =, x=1

4.1. ESPERANÇA x =, x=1 4.1. ESPERANÇA 139 4.1 Esperança Certamente um dos conceitos mais conhecidos na teoria das probabilidade é a esperança de uma variável aleatória, mas não com esse nome e sim com os nomes de média ou valor

Leia mais

Métodos de Análise Transiente

Métodos de Análise Transiente Métodos de Análise Transiente Tópicos Avançados de Avaliação de Desempenho Prof. Paulo Maciel / Prof. Ricardo Massa Apresentação de: Ana Carolina Veloso Renata Pedrosa Dantas Introdução Visão real das

Leia mais

7.0 Representação Matricial de Redes P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s

7.0 Representação Matricial de Redes P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s UIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Análise de Sistemas Elétricos de Potência 7. Representação atricial de Redes P r o f. F l á v i o V a n d e r s o n G o m e s E - m a i l : f l a v i o. g o m e s @

Leia mais

I. INTRODUÇÃO Generalidades

I. INTRODUÇÃO Generalidades 1 I. INTRODUÇÃO 1.1. Generalidades Qualquer sistema real opera sempre em ambientes onde a incerteza impera, principalmente quando o sistema envolve, pela sua natureza, ações humanas imprevisíveis ou desgaste

Leia mais

XXV OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA TERCEIRA FASE NÍVEL 1 (5 ª ou 6 ª Séries)

XXV OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA TERCEIRA FASE NÍVEL 1 (5 ª ou 6 ª Séries) TERCEIRA FASE NÍVEL 1 (5 ª ou 6 ª Séries) Quantos inteiros positivos menores que 1000 têm a soma de seus algarismos igual a 7? PROBLEMA : Considere as seqüências de inteiros positivos tais que cada termo

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Definições, Principais Tipos, Aplicações em Confiabilidade de Sistemas CLARKE, A. B., DISNEY, R. L. Probabilidade e Processos Estocásticos, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos

Leia mais

Processos Markovianos Introdução e Aplicações

Processos Markovianos Introdução e Aplicações Processos Markovianos Introdução e Aplicações Autores: Pedro Santana (04/35619) Yasmin Mendes (03/91158) Disciplina: Automação Controle para Prof.: Dr. João Yoshiyuki Sumário 1. Processos Estocásticos

Leia mais

Espaço amostral Ω: Conjunto enumerável de todos os possíveis resultados de um experimento aleatório. um evento elementar. E = E[X j ] X j.

Espaço amostral Ω: Conjunto enumerável de todos os possíveis resultados de um experimento aleatório. um evento elementar. E = E[X j ] X j. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Professor Murilo V G da Silva Notas de aula Algoritmos Avançados I (Aula 04 Conteúdos da aula: [CLR09: cap 7 e 9][MIE05 4, 5] Vamos estudar nesta aula três algoritmos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS fonte de graus de soma de quadrado variação liberdade quadrados médio teste F regressão 1 1,4 1,4 46,2 resíduo 28 0,8 0,03 total 2,2 A tabela de análise de variância (ANOVA) ilustrada acima resulta de

Leia mais

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Fabrício Simões IFBA 16 de novembro de 2015 Fabrício Simões (IFBA) Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 16 de novembro de 2015 1 / 35 Fabrício Simões

Leia mais

Lista de Álgebra Linear Aplicada

Lista de Álgebra Linear Aplicada Lista de Álgebra Linear Aplicada Matrizes - Vetores - Retas e Planos 3 de setembro de 203 Professor: Aldo Bazán Universidade Federal Fluminense Matrizes. Seja A M 2 2 (R) definida como 0 0 0 3 0 0 0 2

Leia mais

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Fabrício Simões IFBA 16 de novembro de 2015 Fabrício Simões (IFBA) Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 16 de novembro de 2015 1 / 34 1 Motivação 2 Conceitos

Leia mais

Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica

Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica Profa. Vanessa Rolnik Artioli Assunto: sequências e matrizes 05 e 06/06/14 Sequências Def.: chama-se sequência finita ou n-upla toda aplicação f do

Leia mais

Primeiro Exercício programa: Como o Google ordena páginas. MAP-2121 para EPUSP

Primeiro Exercício programa: Como o Google ordena páginas. MAP-2121 para EPUSP Primeiro Exercício programa: Como o Google ordena páginas MAP-2121 para EPUSP 1 Instruções gerais Os exercícios computacionais pedidos na disciplina Cálculo Numérico têm por objetivo fundamental familiarizar

Leia mais

Sistema de Equaçõs Lineares

Sistema de Equaçõs Lineares Summary Sistema de Equaçõs Lineares Hector L. Carrion ECT-UFRN Agosto, 2010 Summary Equações Lineares 1 Sistema de Eq. Lineares 2 Eliminação Gaussiana-Jordan 3 retangular 4 5 Regra de Cramer Summary Equações

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Aula passada Métricas, Técnicas, Erros Aula de hoje Conceitos importantes de probabilidade Como fazer a análise de desempenho? Modelos Matemáticos Modelos de Simulação Como fazer

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ECT11_17_52N43767 Uma cadeia de Markov é denominada irredutível (ou ergódica) caso qualquer estado possa ser transformado em qualquer outro estado, não necessariamente em um único passo. Uma cadeia de

Leia mais

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1 ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1 *Exercícios de provas anteriores escolhidos para você estar preparado para qualquer questão na prova. Resoluções em VETORES Um vetor é uma lista ordenada de números

Leia mais

Embasamento Analítico

Embasamento Analítico 1 Embasamento Analítico Capítulo 3 Crovella, M, Krishnamurthy, B. Internet Measurement: infrastructure, traffic & applications. John Wiley & Sons, 2006. Embasamento Analítico 2 Probabilidade (Jain Cap.

Leia mais

Chamamos de evento qualquer subconjunto do espaço amostral: A é um evento A Ω.

Chamamos de evento qualquer subconjunto do espaço amostral: A é um evento A Ω. PROBABILIDADE 1.0 Conceitos Gerais No caso em que os possíveis resultados de um experimento aleatório podem ser listados (caso discreto), um modelo probabilístico pode ser entendido como a listagem desses

Leia mais

canal para sinais contínuos

canal para sinais contínuos Processos estocásticos, Entropia e capacidade de canal para sinais contínuos 24 de setembro de 2013 Processos estocásticos, Entropia e capacidade de canal para1 sin Conteúdo 1 Probabilidade de sinais contínuos

Leia mais

Revisão: Matrizes e Sistemas lineares. Parte 01

Revisão: Matrizes e Sistemas lineares. Parte 01 Revisão: Matrizes e Sistemas lineares Parte 01 Definição de matrizes; Tipos de matrizes; Operações com matrizes; Propriedades; Exemplos e exercícios. 1 Matrizes Definição: 2 Matrizes 3 Tipos de matrizes

Leia mais

Aula 4. Aula de hoje. Aula passada

Aula 4. Aula de hoje. Aula passada Aula 4 Aula passada Função de distribuição Bernoulli Sequência de v.a. Binomial, Geométrica, Zeta Valor esperado Variância Distribuição conjunta Independência de v.a. Aula de hoje Valor esperado condicional

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Aprendizagem de Máquina Modelos gráficos probabilísticos Redes bayesianas Modelos gráficos probabilísticos Os modelos gráficos probabilísticos utilizam representações diagramáticas das distribuições de

Leia mais

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 10: Introdução aos Grafos História O assunto que se constitui no marco inicial da teoria de grafos é na realidade um problema algorítmico.

Leia mais

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 11: Introdução aos Grafos

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 11: Introdução aos Grafos Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 11: Introdução aos Grafos Indução Finita Indução Finita é uma técnica para provar teoremas também usada no projecto de algoritmos. Suponha

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 84 Equação linear Sistemas de equações lineares A equação 2x + 3y = 6 é chamada linear

Leia mais

Principais distribuições discretas Distribuição de Bernoulli sucesso fracasso X = 1, se sucesso X = 0, se fracasso P(X) TOTAL 1 Exemplo 5:

Principais distribuições discretas Distribuição de Bernoulli sucesso fracasso X = 1, se sucesso X = 0, se fracasso P(X) TOTAL 1 Exemplo 5: Principais distribuições discretas Na prática, sempre se procura associar um fenômeno aleatório a ser estudado, a uma forma já conhecida de distribuição de probabilidade (distribuição teórica) e, a partir

Leia mais

O grau de saída d + (v) de um vértice v é o número de arcos que tem

O grau de saída d + (v) de um vértice v é o número de arcos que tem Grafos Direcionados Definição (Grau de Entrada) O grau de entrada d (v) de um vértice v é o número de arcos que tem v como cabeça. Definição (Grau de Saída) O grau de saída d + (v) de um vértice v é o

Leia mais

A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators

A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain

Leia mais

1.1. Conhecer e aplicar propriedades dos números primos Representar e comparar números positivos e negativos.

1.1. Conhecer e aplicar propriedades dos números primos Representar e comparar números positivos e negativos. Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros 3º Ciclo - 7º Ano Planificação Anual 2012-2013 Matemática METAS CURRICULARES

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760

Cálculo Numérico BCC760 Cálculo Numérico BCC760 Resolução de Sistemas de Equações Lineares Simultâneas Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc760/ 1 Introdução! Definição Uma equação é dita

Leia mais

2.4 Esperança e distribuição condicionais

2.4 Esperança e distribuição condicionais 2.4. ESPERANÇA E DISTRIBUIÇÃO CONDICIONAIS 35 2.4 Esperança e distribuição condicionais Estendemos aqui o conceito de probabilidade condicional em (2.8) para obter a distribuição condicional e, posteriormente,

Leia mais

Sistemas de Equações Lineares e Equações Vectoriais Aula 2 Álgebra Linear Pedro A. Santos

Sistemas de Equações Lineares e Equações Vectoriais Aula 2 Álgebra Linear Pedro A. Santos Sistemas de Equações Lineares e Equações Vectoriais Aula 2 Álgebra Linear MEG Operações Elementares Trocar a posição de duas equações Multiplicar uma equação por uma constante diferente de zero Não alteram

Leia mais

PageRank Matriz do Google Referências. Matrizes e Google. Manuela da Silva Souza IME - USP. 13 de novembro de 2013

PageRank Matriz do Google Referências. Matrizes e Google. Manuela da Silva Souza IME - USP. 13 de novembro de 2013 Matrizes e Google IME - USP 13 de novembro de 2013 História Motores de busca do final dos anos 90: Altavista, Lycos, Yahoo. Por volta de 98/99 surge o Google e se torna o motor de busca mais importante

Leia mais

Hewlett-Packard CONJUNTOS NUMÉRICOS. Aulas 01 a 08. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

Hewlett-Packard CONJUNTOS NUMÉRICOS. Aulas 01 a 08. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Hewlett-Packard CONJUNTOS NUMÉRICOS Aulas 01 a 08 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Ano: 2019 Sumário CONJUNTOS NUMÉRICOS... 2 Conjunto dos números Naturais... 2 Conjunto dos números

Leia mais

Probabilidade Revisão de Conceitos

Probabilidade Revisão de Conceitos Probabilidade Revisão de Conceitos Espaço de Amostras A totalidade dos possíveis resultados de um experimento aleatório. Exemplo: jogar dados S = {(1,1),(1,),... (,1),(,)... (6,6)} S é dito o número de

Leia mais

Probabilidade - aula III

Probabilidade - aula III 2012/02 1 Regra da Multiplicação 2 3 4 5 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar a regra da multiplicação para calcular probabilidade de eventos Usar a. Regra da Multiplicação Frequentemente

Leia mais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

1 Subespaços Associados a uma Matriz

1 Subespaços Associados a uma Matriz 1 Subespaços Associados a uma Matriz Seja V = R n e para quaisquer u, v, e w em V e quaisquer escalares r,s em R 1, 1. u + v é um elemento de V sempre que u e v são elementos de V a adição é fechada, 2.

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/29 5 - RELAÇÕES 5.1) Relações e Dígrafos 5.2) Propriedades

Leia mais

lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov

lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov lnteligência Artificial Introdução ao Processo Decisório de Markov Aprendizado - paradigmas Aprendizado supervisionado O crítico comunica a EA o erro relativo entre a ação que deve ser tomada idealmente

Leia mais

Planificação de Matemática 8º ano. Ano letivo: 2014/15

Planificação de Matemática 8º ano. Ano letivo: 2014/15 Planificação Matemática 8º ano Ano letivo: 2014/15 1.º Período: Capítulo 1 - Números racionais. Números reais Domínios das Metas Curriculares: Números e Operações (NO8). Álgebra (ALG8) Total aulas previstas:

Leia mais

Aula 14 DOMÍNIOS FATORIAIS META. Estabelecer o conceito de domínio fatorial. OBJETIVOS

Aula 14 DOMÍNIOS FATORIAIS META. Estabelecer o conceito de domínio fatorial. OBJETIVOS Aula 14 DOMÍNIOS FATORIAIS META Estabelecer o conceito de domínio fatorial. OBJETIVOS Aplicar a definição de domínio fatorial na resolução de problemas. Estabelecer a definição de máximo divisor comum

Leia mais

Unidade 3 - Transformações elementares de matrizes, matriz escaloconada. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa

Unidade 3 - Transformações elementares de matrizes, matriz escaloconada. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa MA33 - Introdução à Álgebra Linear Unidade 3 - Transformações elementares de matrizes, matriz escaloconada A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa PROFMAT - SBM 10 de agosto de 2013

Leia mais

Curso: Ciência da Computação Turma: 6ª Série. Teoria da Computação. Aula 2. Conceitos Básicos da Teoria da Computação

Curso: Ciência da Computação Turma: 6ª Série. Teoria da Computação. Aula 2. Conceitos Básicos da Teoria da Computação Curso: Ciência da Computação Turma: 6ª Série Aula 2 Conceitos Básicos da Computação pode ser definida como a solução de um problema ou, formalmente, o cálculo de uma função, através de um algoritmo. A

Leia mais

Estatística. Capítulo 3 - Parte 1: Variáveis Aleatórias Discretas. Professor Fernando Porto

Estatística. Capítulo 3 - Parte 1: Variáveis Aleatórias Discretas. Professor Fernando Porto Estatística Capítulo 3 - Parte 1: Variáveis Aleatórias Discretas Professor Fernando Porto Lançam-se 3 moedas. Seja X o número de ocorrências da face cara. O espaço amostral do experimento é: W = {(c,c,c),(c,c,r),(c,r,c),(c,r,r),(r,c,c),(r,c,r),(r,r,c),(r,r,r)}

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã 0 3 º C I C L O

P L A N I F I C A Ç Ã 0 3 º C I C L O P L A N I F I C A Ç Ã 0 3 º C I C L O 2015-2016 DISCIPLINA / ANO: Matemática / 8º Ano MANUAL ADOTADO: MATEMÁTICA EM AÇÃO 8 (E.B. 2,3) / MATEMÁTICA DINÂMICA 8 (SEDE) GESTÃO DO TEMPO 1º PERÍODO Nº de tempos

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 20 Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

7.º Ano. Planificação Matemática 2016/2017. Escola Básica Integrada de Fragoso 7.º Ano

7.º Ano. Planificação Matemática 2016/2017. Escola Básica Integrada de Fragoso 7.º Ano 7.º Ano Planificação Matemática 201/2017 Escola Básica Integrada de Fragoso 7.º Ano Geometria e medida Números e Operações Domínio Subdomínio Conteúdos Objetivos gerais / Metas Números racionais - Simétrico

Leia mais

8.º Ano. Planificação Matemática 16/17. Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano

8.º Ano. Planificação Matemática 16/17. Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano 8.º Ano Planificação Matemática 16/17 Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano Geometria e medida Números e Operações Domínio Subdomínio Conteúdos Objetivos gerais / Metas Dízimas finitas e infinitas

Leia mais

AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado

AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado Roteiro Motivação Conceitos básicos Representação Motivação Um grafo é uma abstração que permite

Leia mais

x exp( t 2 )dt f(x) =

x exp( t 2 )dt f(x) = INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia Aproximação

Leia mais

7º Ano. Planificação Matemática 2014/2015. Escola Básica Integrada de Fragoso 7º Ano

7º Ano. Planificação Matemática 2014/2015. Escola Básica Integrada de Fragoso 7º Ano 7º Ano Planificação Matemática 2014/2015 Escola Básica Integrada de Fragoso 7º Ano Domínio Subdomínio Conteúdos Objetivos gerais / Metas Números e Operações Números racionais - Simétrico da soma e da diferença

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Somas aleatórias Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Simulação de Sistemas Discretos É

Leia mais

4 Canais Iônicos Estocásticos

4 Canais Iônicos Estocásticos 4 Canais Iônicos Estocásticos 4.1 Processos Estocásticos e o Modelo de Hodgkin e Huxley O modelo de Hodgkin e Huxley clássico, macroscópico, tem como fundamento a variação dos valores das condutâncias

Leia mais

Processamento de Malhas Poligonais

Processamento de Malhas Poligonais Processamento de Malhas Poligonais Tópicos Avançados em Computação Visual e Interfaces I Prof.: Marcos Lage www.ic.uff.br/~mlage mlage@ic.uff.br Conteúdo: Notas de Aula Curvas 06/09/2015 Processamento

Leia mais

Matrizes e Determinantes

Matrizes e Determinantes Aula 10 Matrizes e Determinantes Matrizes e Determinantes se originaram no final do século XVIII, na Alemanha e no Japão, com o intuito de ajudar na solução de sistemas lineares baseados em tabelas formadas

Leia mais

Aula de Processamento de Sinais I.B De Paula. Tipos de sinal:

Aula de Processamento de Sinais I.B De Paula. Tipos de sinal: Tipos de sinal: Tipos de sinal: Determinístico:Sinais determinísticos são aqueles que podem ser perfeitamente reproduzidos caso sejam aplicadas as mesmas condições utilizadas sua geração. Periódico Transiente

Leia mais

Conjuntos. Notações e Símbolos

Conjuntos. Notações e Símbolos Conjuntos A linguagem de conjuntos é interessante para designar uma coleção de objetos. Quando os estatísticos selecionam indivíduos de uma população eles usam a palavra amostra, frequentemente. Todas

Leia mais

Modelo de previsão de partida de ônibus utilizando cadeias de Markov de alcance variável

Modelo de previsão de partida de ônibus utilizando cadeias de Markov de alcance variável Modelo de previsão de partida de ônibus utilizando cadeias de Markov de alcance variável Maria das Vitórias Alexandre Serafim 1 Manuel Rivelino Gomes de Oliveira 2 Divanilda Maia Esteves 3 Paulo José Duarte-Neto

Leia mais

3 3. Variáveis Aleatórias

3 3. Variáveis Aleatórias ÍNDICE 3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS...49 3.. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS UNIDIMENSIONAIS...49 3.2. VARIÁVEIS DISCRETAS FUNÇÃO DE PROBABILIDADE E FUNÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE...50 3.2.. Função de probabilidade...50

Leia mais

Tópicos Especiais em Qualidade

Tópicos Especiais em Qualidade Tópicos Especiais em Qualidade Processos estocásticos, Distribuições de probabilidade e Ajustamento de dados Qualquer sistema real opera sempre em ambientes onde a incerteza impera, principalmente quando

Leia mais

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I 1 MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I GEOMETRIA ANALÍTICA Coordenadas de pontos no plano cartesiano Distâncias entre pontos Sejam e dois pontos no plano cartesiano A distância entre e é dada pela expressão

Leia mais