Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov"

Transcrição

1 Equações de Chapman-Kolmogorov Prof. Magnos Martinello Aula - Equações de Chapman-Kolmogorov Universidade Federal do Esprito Santo-UFES 2011 Equações de Chapman-Kolmogorov 1/17

2 Introdução As equações de transição de um passo já foram definidas P ij. Vamos definir a probabilidade de transição de n passos P n ij como a probabilidade de um processo no estado i estar no estado j após n transições adicionais. P n = P[X n+m = j X m = i], n 0, i, j 0 P 1 ij = P ij As equações de Chapman-Kolmogorov fornecem um método para calcular estas probabilidades em n passos P n+m ij = Pik n.pm kj n, m 0 k=0 Equações de Chapman-Kolmogorov 2/17

3 Introdução Representando a probabilidade de iniciar em i o processo vai ao estado j em n+m transições através de um caminho que leve ao estado k na n-ésima transição Equações de Chapman-Kolmogorov 3/17

4 Introdução Suponha que para todos os estados intermediários k resulta na probabilidade de o processo estar no estado j após n+m transições Vamos denotar i como a matriz de transição de probabilidade em n passos P 1 ij P n+m = P n.p m - Multiplicação matricial P 2 = P.P P n = P n 1+1.P Equações de Chapman-Kolmogorov 4/17

5 Exemplo Considere o exemplo de previsão do tempo que é uma cadeia de Markov de dois estados 0 - chove 1 - não chove [ ] [ ] α 1 α P00 P P = = 01 β 1 β P 10 P 11 Se α = 0.7 e β = 0.4, calcule a probabilidade de chover daqui a 4 dias dado que hoje está chovendo. Equações de Chapman-Kolmogorov 5/17

6 Exemplo Resolução Resolvendo o problema sem utilizar as equações de Chapman-Kolmogorov. Equações de Chapman-Kolmogorov 6/17

7 Exemplo Resolução Probabilidade = 0, , , , , , , ,0432 = 0, Agora [ resolvendo ] através de equações de Chapman-Kolmogorov P = Caminhos em 4 passos P 2 = [ ] P 4 = P 2.P 2 = [ ] = [ ] [ 0.61 ] [ ] = [ ] P 4 00 = Equações de Chapman-Kolmogorov 7/17

8 Exemplo Resolução β 1 α+β = 0.4 π 0 = = [ ] P 8 = P 4.P 4 = [ ] = [ ] A medida que n for aumentando, no limite quando n tende ao infinito, P n se aproxima de π 0 definido como a probabilidade estacionária (probabilidade no limite) que o processo esteja no estado i quando o tempo n for infinito. Equações de Chapman-Kolmogorov 8/17

9 Classificação dos estados Um estado j é dito ser acessível a partir do estado i se P n ij 0 para qualquer n 0; Dois estados i e j que são acessíveis mutuamente são ditos estados que se comunicam ; O conceito de comunicação divide o espaço de estados em classes; Equações de Chapman-Kolmogorov 9/17

10 Classificação dos estados Uma cadeia de Markov é dita irredutível se houver apenas uma classe, isto é, se todos os estados se comunicarem entre si. Equações de Chapman-Kolmogorov 10/17

11 Classificação dos estados Seja f i a probabilidade do processo iniciando no estado i, vai re-entrar no estado i. O estado i é dito recorrente se a probabilidade de re-entrar no estado, f i = 1 e transiente se f i < 1. Se o estado i for recorrente, então iniciando no estado i o processo vai entrar no estado i novamente e frequentemente. Se o estado i for transiente, então há uma probabilidade do processo entrar no estado i e nunca mais voltar ao estado 1 f i. Equações de Chapman-Kolmogorov 11/17

12 Classificação dos estados Seja T i a variável aleatória que representa o tempo do primeiro retorno ao estado i. Seja f (n) ii = P[T i = n] = P[retornar ao estado i depois de n passos] Estado i é recorrente Estado i é transiente n=1 n=1 f n ii = 1 f n ii < 1 Um estado recorrente i é periodico com período K > 1 f (n) ii 0 m, n, n = k.m Equações de Chapman-Kolmogorov 12/17

13 Classificação dos estados Exemplo: f (0) 00 = 0 f (4) 00 = p(1-p) f (2) 00 = 1(1-p) f (5) 00 = 0 f (3) 00 = 0 f (6) 00 = p 2 (1-p) OBS: f (n) ii passos. = probabilidade de sair de i e retornar a i em n Equações de Chapman-Kolmogorov 13/17

14 Classificação dos estados Podemos observar que : f (2j) 00 = p j 1 (1 p) e f (2j 1) 00 = 0 No exemplo, o estado 0 é recorrente positivo periódico com k=2 TEOREMA: Para uma cadeia irredutível ergódica (recorrente, positiva aperiódica) lim n P n ij existe e é independente de i. Seja π j = lim n Pij n, j 0, então π j é uma solução única não negativa de π j = π i P ij, j 0 i=0 π j = 1 j=0 Equações de Chapman-Kolmogorov 14/17

15 Classificação dos estados O teorema vale também para cadeias com estados periódicos π 0 = π 1 (1 p) (I ) π 0 + π 2 = π 1 (1 p) + π 1 p (II ) π 2 = π 1 p (III ) π 0 + π 1 + π 2 = 1 (IV ) Equações de Chapman-Kolmogorov 15/17

16 Classificação dos estados Substituindo (I) e (III) em (IV) π 1 (1 p) + π 1 + π 1 p π 1 = 1/2 π 2 = p/2 π 3 = (1 p)/2 Equações de Chapman-Kolmogorov 16/17

17 Aplicação de cadeia de Markov O ranqueamento das páginas (pagerank) web usados pelo Google é definido como uma cadeia de Markov. É definido como a probabilidade do processo (clicar aleatoriamente) estar na página i em regime estacionário considerando todas as páginas web conhecidas N. Se N é o número de páginas web conhecidas, e supondo que uma página i tenha k i links para ela. A probabilidade de transição é P[ir para paginas ligadas] = α k i + 1 α N para todas as páginas que estão ligadas (linked) a esta. P[ir para paginas não ligadas] = 1 α N para todas as páginas que não estão ligadas a ela. O parâmetro α tem valor de Equações de Chapman-Kolmogorov 17/17

18 Aplicação de cadeia de Markov Equações de Chapman-Kolmogorov 18/17

Cadeias de Markov. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Cadeias de Markov. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Cadeias de Markov Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 3 e 4 Taylor & Karlin 1 / 71 Cadeias de Markov Seja X 0, X 1,...

Leia mais

Propriedade Markoviana

Propriedade Markoviana Cadeias de Markov Cadeias de Markov É um tipo especial de processo estocástico, que satisfaz as seguintes condições: o parâmetro n é discreto (ex: tempo) o espaço de estados E é discreto (coleção de estados

Leia mais

MOQ-12 Cadeias de Markov

MOQ-12 Cadeias de Markov Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica MOQ-12 Cadeias de Markov Professora: Denise Beatriz T. P. do Areal Ferrari denise@ita.br Roteiro Introdução Processos Estocásticos

Leia mais

Classificação de estados em uma cadeia de Markov. Professora Eliana Carvalho

Classificação de estados em uma cadeia de Markov. Professora Eliana Carvalho Classificação de estados em uma cadeia de Markov Professora Eliana Carvalho Classificação de estados em uma cadeia de Markov Os estados de uma cadeia de Markov podem ser classificados com base na probabilidade

Leia mais

Teoria de Filas Aula 10

Teoria de Filas Aula 10 Aula Passada Comentários sobre a prova Teoria de Filas Aula 10 Introdução a processos estocásticos Introdução a Cadeias de Markov Aula de Hoje Cadeias de Markov de tempo discreto (DTMC) 1 Recordando...

Leia mais

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processo Estocástico(I) Definição: Um processo estocástico é uma família de variáveis aleatórias {X(t) t T}, definidas em um espaço de probabilidades,

Leia mais

3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO

3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO 3. CADEIA DE MARKOV EM TEMPO DISCRETO 3. Definição Uma Cadeia de Markov em Tempo Discreto é um processo estocástico em que a variável t representa intervalos de tempo, { }e que segue a propriedade de Markov,

Leia mais

Se X t = 4 X t+1 = X t+2 =... = 4. Cadeias de Markov Classificação Cadeias ergódicas Cadeias com absorção

Se X t = 4 X t+1 = X t+2 =... = 4. Cadeias de Markov Classificação Cadeias ergódicas Cadeias com absorção Nesta aula... Processos estocásticos 1 2 3 Processos estocásticos: Suponhamos que observamos um conjunto de caracteristicas de um sistema em instantes de tempo discretos 0, 1, 2,... A característica do

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Cadeias de Markov 20/11/2017 Andrei Markov Em 1907, Andrei Markov iniciou um estudo sobre processos onde o resultado de um experimento depende do resultado de

Leia mais

ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO MODELOS ESTOCÁSTICOS APLICADOS À INDÚSTRIA Prof. Lupércio França Bessegato Departamento de Estatística Universidade Federal de Juiz de Fora lupercio.bessegato@ufjf.edu.br www.ufjf.br/lupercio_bessegato

Leia mais

1/7 1/ se hoje não chove, amanhã não vai chover com probabilidade p 00 = 6/7;

1/7 1/ se hoje não chove, amanhã não vai chover com probabilidade p 00 = 6/7; 6/7 nao chove 1/7 chove 1/3 "0" /3 "1" Figura 1: Todas as transições com suas respectivas probabilidades representadas através de um grafo. Notem que para cada estado, a soma das probabilidades das flechas

Leia mais

MAE GABARITO DA LISTA 2-04/10/2016

MAE GABARITO DA LISTA 2-04/10/2016 MAE5709 - GABARITO DA LISTA - 04/0/06 Exercício.7.5. Primeira Parte Seja P uma matriz de transição sobre um espaço de estados finito S. Mostre que uma distribuição π é invariante para P se e somente se

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 20 Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC)

Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC) Cadeias de Markov de Tempo Contínuo (CTMC) Cadeia de Markov Contínua (1) A análise de cadeias de Markov contínuas (CTMCs) é bem similar a análise em tempo discreto, com a diferença de que as transições

Leia mais

Processos Markovianos Introdução e Aplicações

Processos Markovianos Introdução e Aplicações Processos Markovianos Introdução e Aplicações Autores: Pedro Santana (04/35619) Yasmin Mendes (03/91158) Disciplina: Automação Controle para Prof.: Dr. João Yoshiyuki Sumário 1. Processos Estocásticos

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Quarta Lista de Exercícios 12 de fevereiro de 2014 1 Sejam X e Y duas VAs que só podem assumir os valores 1 ou -1 e seja p(x, y) = P (X = x, Y = y), x, y { 1, 1} a função de probabilidade

Leia mais

Cadeias de Markov em Tempo Continuo

Cadeias de Markov em Tempo Continuo Cadeias de Markov em Tempo Continuo Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Capitulos 6 Taylor & Karlin 1 / 44 Análogo ao processo

Leia mais

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada Aula 14 Aula passada Autovalores, autovetores, decomposição Convergência para estacionaridade Tempo de mistura Spectral gap Tempo de mistura de passeios aleatórios Aula de hoje Caminho amostral Teorema

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2011 Cadeias de Markov Em 1907, Andrew Markov iniciou um estudo sobre um modelo onde o resultado

Leia mais

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Processo Estocástico Definição: Processo Estocástico é uma coleção de variáveis aleatórias indexadas por um parâmetro t R (entendido como tempo). X={

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES JOSÉ PEDRO GAIVÃO Conteúdo 1. Noções Gerais 2 1.1. Relembrar de teoria de probabilidades 2 1.2. Processos estocásticos 3 2. Esperança Condicional 5 2.1. Esperança condicional

Leia mais

Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios

Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios Disciplina: Processamento Estatístico de Sinais (ENGA83) - Aula 06 / Classes Especiais de Processos Aleatórios Prof. Eduardo Simas (eduardo.simas@ufba.br) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica/PPGEE

Leia mais

Cadeias de Markov Introdução

Cadeias de Markov Introdução Cadeias de Markov Introdução EAD 350 Pesquisa Operacional Segmento Modelos de Redes Prof. Nicolau Reinhard 1º Semestre de 2017 Referências básicas: Taha, H., Pesquisa Operacional 8ª edição, Pearson, Prentice

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho

Modelagem e Avaliação de Desempenho Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Exemplos usados na apresentação foram obtidos de Introduction to Probability, C.M.Grinstead

Leia mais

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos de Desempenho. Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Desempenho Profa. Jussara M. Almeida 1º Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Processos Estocásticos Processos de Poisson Filas M/M/1, M/G/1... Mais genericamente: modelos

Leia mais

Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos

Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA Cadeias de Markov e Campos Aleatórios Markovianos Wagner Gomes Rodrigues Junior Profª Drª Tania Tomé - IFUSP São Paulo 2009 Sumário 1 Cadeias de MarKov 1 SUMÁRIO

Leia mais

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov

Cadeias de Markov. 1. Introdução. Modelagem e Simulação - Cadeias de Markov Cadeias de Markov. Introdução Nestas notas de aula serão tratados modelos de probabilidade para processos que evoluem no tempo de maneira probabilística. Tais processos são denominados Processos Estocásticos...

Leia mais

4 Cadeias de Markov homogêneas

4 Cadeias de Markov homogêneas 4 Cadeias de Markov homogêneas Conteúdo 4.1 Cadeias de Markov homogêneas............................ 157 4.1.1 2-SAT........................................ 14 4.1.2 Transiência, recorrência e periodicidade...................

Leia mais

f(x t =x t )= F(X t =x t )/ x X 1 X 2 X 3 X 4 Representação Gráfica de um Processo Estocástico

f(x t =x t )= F(X t =x t )/ x X 1 X 2 X 3 X 4 Representação Gráfica de um Processo Estocástico CAÍTULO ROCESSOS ESTOCÁSTICOS - Introdução ) A variação de tráfego em um cruzamento que envolve a formação e dissipação de congestionamento de tráfego. ) A variação diária do nível de estoques de um determinado

Leia mais

1 Conceitos Iniciais. 1.1 Grafos

1 Conceitos Iniciais. 1.1 Grafos 1 Conceitos Iniciais O objetivo deste capítulo é revisar conceitos básicos, mas fundamentais, sobre grafos, passeios aleatórios (random walks) com especial destaque aos passeios aleatórios sobre grafos

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho

Modelagem e Avaliação de Desempenho Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018 Exemplos usados na apresentação foram obtidos de Introduction to Probability, C.M.Grinstead

Leia mais

PageRank Matriz do Google Referências. Matrizes e Google. Manuela da Silva Souza IME - USP. 13 de novembro de 2013

PageRank Matriz do Google Referências. Matrizes e Google. Manuela da Silva Souza IME - USP. 13 de novembro de 2013 Matrizes e Google IME - USP 13 de novembro de 2013 História Motores de busca do final dos anos 90: Altavista, Lycos, Yahoo. Por volta de 98/99 surge o Google e se torna o motor de busca mais importante

Leia mais

A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators

A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain to determine educational indicators A cadeia de Markov na determinação de indicadores educacionais Applying Markov chain

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Definições, Principais Tipos, Aplicações em Confiabilidade de Sistemas CLARKE, A. B., DISNEY, R. L. Probabilidade e Processos Estocásticos, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 4

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 4 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 4 O Processo Média-Móvel Muitas vezes, a estrutura auto-regressiva não é suficiente para descrever totalmente

Leia mais

3 Apresentação do processo e resultados preliminares

3 Apresentação do processo e resultados preliminares 3 Apresentação do processo e resultados preliminares O Capitulo 1 dá a ferramenta para construir uma cadeia de Markov a tempo contínuo, a partir de uma cadeia de Markov a tempo discreto. Agora, queremos

Leia mais

1 Auto vetores e autovalores

1 Auto vetores e autovalores Auto vetores e autovalores Os autovalores de uma matriz de uma matriz n n são os n números que resumem as propriedades essenciais daquela matriz. Como esses n números realmente caracterizam a matriz sendo

Leia mais

Cadeias de Markov. o Teorema Central do Limite. Markov é lembrado pelo seu estudo de Cadeias de Markov

Cadeias de Markov. o Teorema Central do Limite. Markov é lembrado pelo seu estudo de Cadeias de Markov Capítulo Cadeias de Markov Neste capítulo vamos estudar uma classe de processos aleatórios ou estocásticos que possuem uma determinada característica que pode, grosseiramente, ser descrita como perda de

Leia mais

FORMULÁRIO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES MAEG-ISEG exp(x) = j=0. j+1 xj ( 1) j=1. ( 1) j x j for 1 < x < 1

FORMULÁRIO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES MAEG-ISEG exp(x) = j=0. j+1 xj ( 1) j=1. ( 1) j x j for 1 < x < 1 FORMULÁRIO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS E APLICAÇÕES MAEG-ISEG 008 Desenvolvimentos em série log( + x) = ( + x) = exp(x) = X ( ) = Cadeias de Markov + x X x! for < x X ( ) x for < x < Equações de Chapman-Kolmogorov

Leia mais

A Derivada. Derivadas Aula 16. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

A Derivada. Derivadas Aula 16. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil Derivadas Aula 16 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 04 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014104 - Engenharia Mecânica A Derivada Seja x = f(t)

Leia mais

$QWyQLR-RVp%DWHO$QMR 0DULD5RViOLD'LQLV5RGULJXHV 'HSDUWDPHQWRGH0DWHPiWLFD'HSDUWDPHQWRGH0DWHPiWLFD 8QLYHUVLGDGHGH$YHLUR 8QLYHUVLGDGHGH&RLPEUD

$QWyQLR-RVp%DWHO$QMR 0DULD5RViOLD'LQLV5RGULJXHV 'HSDUWDPHQWRGH0DWHPiWLFD'HSDUWDPHQWRGH0DWHPiWLFD 8QLYHUVLGDGHGH$YHLUR 8QLYHUVLGDGHGH&RLPEUD V Congresso Anual Sociedade Portuguesa de Estatística Curia, 11 a 14 de Junho de 1997 $XWyPDWRV(VWRFiVWLFRVFRPR0RGHORGHXP 0pWRGRGH2SWLPL]DomR&RPELQDWyULD $QWyQLR-RVp%DWHO$QMR 0DULD5RViOLD'LQLV5RGULJXHV

Leia mais

Processos estocásticos

Processos estocásticos 36341 - Introdução aos Processos Estocásticos Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília Processos estocásticos Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 18

Avaliação e Desempenho Aula 18 Avaliação e Desempenho Aula 18 Aula passada Fila com buffer finito Fila com buffer infinito Medidas de interesse: vazão, número médio de clientes na fila, taxa de perda. Aula de hoje Parâmetros de uma

Leia mais

APLICAÇÃO DO TEOREMA DO PONTO FIXO DE BANACH A UM PROBLEMA EM PROBABILIDADE 1

APLICAÇÃO DO TEOREMA DO PONTO FIXO DE BANACH A UM PROBLEMA EM PROBABILIDADE 1 Disciplinarum Scientia. Série: Ciências Exatas, S. Maria, v.2, n.1, p.59-68, 2001 59 APLICAÇÃO DO TEOREMA DO PONTO FIXO DE BANACH A UM PROBLEMA EM PROBABILIDADE 1 APPLICATION OF BANACH FIXED POINT THEOREM

Leia mais

Aula - Introdução a Teoria da Probabilidade

Aula - Introdução a Teoria da Probabilidade Introdução a Teoria da Probabilidade Prof. Magnos Martinello Aula - Introdução a Teoria da Probabilidade Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI 5 de dezembro de

Leia mais

Distribuições de Probabilidade Contínuas 1/19

Distribuições de Probabilidade Contínuas 1/19 all Distribuições de Probabilidade Contínuas Professores Eduardo Zambon e Magnos Martinello UFES Universidade Federal do Espírito Santo DI Departamento de Informática CEUNES Centro Universitário Norte

Leia mais

Probabilidade e Estatística. stica. Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva pessoal.utfpr.edu.

Probabilidade e Estatística. stica. Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva  pessoal.utfpr.edu. Probabilidade e Estatística stica Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva pessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Distribuição Uniforme Uma variável aleatória contínua X está

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3 Problema (a) (3 pontos) Sendo f(x) = sen 2 (x) sen(2x), uma função π-periódica, temos que f (x) = 2 sen(x) cos(x) sen(2x) + sen 2 (x) 2 cos(2x) = 2 sen(x) (cos(x) sen(2x) + sen(x) cos(2x) ) = 2 sen(x)

Leia mais

Modelagem de um sistema por cadeias de Markov

Modelagem de um sistema por cadeias de Markov Modelagem de um sistema por cadeias de Markov Sistemas sem memória : somente o estado imediatamente anterior influencia o estado futuro. rocesso estacionário: probabilidades de transição de um estado para

Leia mais

diferente do número de variáveis

diferente do número de variáveis Eliminação Gaussiana - Número de equações diferente do número de variáveis Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática

Leia mais

0 0 a b M = c a 1. , c 1 a d d d a 0

0 0 a b M = c a 1. , c 1 a d d d a 0 Problema 1 Sejam α, β, γ as três raízes do polinômio. As relações de Girard implicam que s α+β+γ 0 e p αβ+βγ+γα 13, logo α 2 +β 2 +γ 2 s 2 2p 26. As únicas possibilidades para { α, β, γ } são, portanto,

Leia mais

Variáveis Aleatórias Bidimensionais &Teoremas de Limite 1/22

Variáveis Aleatórias Bidimensionais &Teoremas de Limite 1/22 all Variáveis Aleatórias Bidimensionais & Teoremas de Limite Professores Eduardo Zambon e Magnos Martinello UFES Universidade Federal do Espírito Santo DI Departamento de Informática CEUNES Centro Universitário

Leia mais

NOTAS DE AULA DE MAT 137 -PRIMEIRA SEMANA Profa. Margareth Turmas 2 e 7. Atleta 1 7, ,4. Atleta Atleta 3 9 7,5 8,5 7,9

NOTAS DE AULA DE MAT 137 -PRIMEIRA SEMANA Profa. Margareth Turmas 2 e 7. Atleta 1 7, ,4. Atleta Atleta 3 9 7,5 8,5 7,9 NOTAS DE AULA DE MAT 137 -PRIMEIRA SEMANA Profa Margareth Turmas e 7 01 Motivação Num torneio de triatlon as competições: nado, corrida e ciclismo foram pontuadas com pesos x, y e z, respectivamente A

Leia mais

Mecânica Quântica. Spin 1/2 e a formulação da M. Q. Parte II. A C Tort 1. Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mecânica Quântica. Spin 1/2 e a formulação da M. Q. Parte II. A C Tort 1. Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Mecânica Quântica Spin 1/ e a formulação da M. Q. Parte II A C Tort 1 1 Departmento de Física Teórica Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro 10 de Maio de 01 Mais dois postulados, agora

Leia mais

Lista de Exercícios - SCE131

Lista de Exercícios - SCE131 Lista de Exercícios - SCE131 Prof. Eduardo F. Costa - ICMC - USP http://www.icmc.usp.br/ efcosta Parte 1 - Cadeia de Markov (a tempo discreto) Exercício 1. Seja uma cadeia de Markov com probabilidades

Leia mais

Notas de Aula. Gustavo Henrique Silva Sarturi. i Z (1 i m) a j1 a j2

Notas de Aula. Gustavo Henrique Silva Sarturi. i Z (1 i m) a j1 a j2 Notas de Aula Gustavo Henrique Silva Sarturi Matemática B - Em Ação gustavo.sarturi@ufpr.br 1 Matrizes Definição 1.1. Uma matriz A m n é um arranjo retangular de m n números reais (ou complexos) organizados

Leia mais

Probabilidade e Estatística Probabilidade Condicional

Probabilidade e Estatística Probabilidade Condicional Introdução Probabilidade e Estatística Probabilidade Condicional Em algumas situações, a probabilidade de ocorrência de um certo evento pode ser afetada se tivermos alguma informação sobre a ocorrência

Leia mais

ANÁLISE DE FILTROS DIGITAIS IMPLEMENTADOS EM ARITMÉTICA DE PONTO FIXO USANDO CADEIAS DE MARKOV

ANÁLISE DE FILTROS DIGITAIS IMPLEMENTADOS EM ARITMÉTICA DE PONTO FIXO USANDO CADEIAS DE MARKOV FERNANDO GONÇALVES DE ALMEIDA NETO ANÁLISE DE FILTROS DIGITAIS IMPLEMENTADOS EM ARITMÉTICA DE PONTO FIXO USANDO CADEIAS DE MARKOV Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Leia mais

a convergência das distribuições de probabilidade para

a convergência das distribuições de probabilidade para Cadeia de Markov: modelo probabilístico e convergência das distribuições de probabilidade Markov chain: probabilistic model and convergence of probability distributions ISSN 2316-9664 Volume 11, dez. 2017

Leia mais

Esta monografia é uma versão eletrônica do minicurso ministrado em Julho de 1997 durante a realização do 10 o Colóquio Brasileiro de Matemática em

Esta monografia é uma versão eletrônica do minicurso ministrado em Julho de 1997 durante a realização do 10 o Colóquio Brasileiro de Matemática em Esta monografia é uma versão eletrônica do minicurso ministrado em Julho de 1997 durante a realização do 10 o Colóquio Brasileiro de Matemática em Poços de Caldas, MG, Brasil Pedro J. Fernandez IMPA Outubro

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Rui Alves Catarina Delgado Setembro de 1997 APRESENTAÇÃO Este texto concretiza uma ideia que já tem alguns anos, mas que vinha sendo adiada devido a afazeres de diversa natureza.

Leia mais

Tese de Doutorado. Otimização Multiobjetivo em Redes de Filas

Tese de Doutorado. Otimização Multiobjetivo em Redes de Filas Tese de Doutorado Otimização Multiobjetivo em Redes de Filas por Nilson Luiz Castelucio Brito Orientador: Frederico R. B. Cruz Coorientador: Anderson Ribeiro Duarte Março de 2013 ii Nilson Luiz Castelucio

Leia mais

O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante

O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante O problema do ponto mais visitado e a cadeia do viajante The problem of the most visited point and the chain of the traveler ISSN 236-9664 Volume 8, dez. 206 Rogério César dos Santos FUP/UnB rogerc@unb.br

Leia mais

SUMÁRIOS DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTINUAS

SUMÁRIOS DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTINUAS 4 SUMÁRIOS DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTINUAS Em muitos problemas de probabilidade que requerem o uso de variáveis aleatórias, uma completa especificação da função de densidade de probabilidade ou não está

Leia mais

Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais Profa. Graça Bressan. Redes de Petri

Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais Profa. Graça Bressan. Redes de Petri Redes de Petri 1 Definições 1.1 Rede de Petri Uma Rede de Petri é uma quádrupla R = (P,T, I, O) onde: P = {p 1, p 2,..., p m } é um conjunto finito de m lugares, com m> 0, T = {t 1, t 2,..., t n } é um

Leia mais

PROBABILIDADE. Há várias definições para probabilidade. As três mais utilizadas são: Clássica, Frequentista e Axiomática

PROBABILIDADE. Há várias definições para probabilidade. As três mais utilizadas são: Clássica, Frequentista e Axiomática 2 PROBABILIDADE Há várias definições para probabilidade. As três mais utilizadas são: Clássica, Frequentista e Axiomática Definição 2.1 (Clássica): Seja A um evento e Ω o espaço amostral finito, então

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 14. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 14. Roteiro Álgebra Linear I - Aula 14 1 Matrizes 2 Forma matricial de uma transformação linear 3 Composição de transformações lineares e produto de matrizes 4 Determinante do produto de matrizes Roteiro 1 Matrizes

Leia mais

4 Medida de desempenho do gráfico de controle

4 Medida de desempenho do gráfico de controle 4 Medida de desempenho do gráfico de controle Neste capítulo, são apresentadas as ferramentas que nos permitem comparar o desempenho do gráfico utilizado por Kang & Albin (2000) para monitorar perfis lineares,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CÁLCULO L1 NOTAS DA QUINTA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Iniciamos a aula definindo as funções trigonométricas e estabelecendo algumas de suas propriedades básicas. A seguir, calcularemos

Leia mais

Sistemas Lineares. ( Aula 3 )

Sistemas Lineares. ( Aula 3 ) Sistemas Lineares ( Aula 3 ) Determinante Definição: Determinante Matriz quadrada é a que tem o mesmo número de linhas e de colunas (ou seja, é do tipo n x n). A toda matriz quadrada está associado um

Leia mais

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes Notas Sobre Sequências e Séries 2015 Alexandre Fernandes Limite de seqüências Definição. Uma seq. (s n ) converge para a R, ou a R é limite de (s n ), se para cada ɛ > 0 existe n 0 N tal que s n a < ɛ

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II

EES-20: Sistemas de Controle II EES-: Sistemas de Controle II 14 Agosto 17 1 / 49 Recapitulando: Estabilidade interna assintótica Modelo no espaço de estados: Equação de estado: ẋ = Ax + Bu Equação de saída: y = Cx + Du Diz-se que o

Leia mais

Notações e revisão de álgebra linear

Notações e revisão de álgebra linear Notações e revisão de álgebra linear Marina Andretta ICMC-USP 17 de agosto de 2016 Baseado no livro Introduction to Linear Optimization, de D. Bertsimas e J. N. Tsitsiklis. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0211

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Algoritmo para simular uma fila Medidas de interesse Média amostral Aula de hoje Teorema do Limite Central Intervalo de Confiança Variância amostral

Leia mais

Jogos de Campo Médio. Diogo A. Gomes (IST - Lisbon) Trabalho conjunto com J. Mohr e R. Sousa (UFRGS - Brasil)

Jogos de Campo Médio. Diogo A. Gomes (IST - Lisbon) Trabalho conjunto com J. Mohr e R. Sousa (UFRGS - Brasil) Jogos de Campo Médio Diogo A. Gomes (IST - Lisbon) Trabalho conjunto com J. Mohr e R. Sousa (UFRGS - Brasil) 1 Os jogos de campo médio ( mean field games ) modelam situações de conflítuo/competição que

Leia mais

Resolução de Sistemas Lineares. Ana Paula

Resolução de Sistemas Lineares. Ana Paula Resolução de Sistemas Lineares Sumário 1 Introdução 2 Alguns Conceitos de Álgebra Linear 3 Sistemas Lineares 4 Métodos Computacionais 5 Sistemas Triangulares 6 Revisão Introdução Introdução Introdução

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 1ª FASE 25 DE JUNHO Grupo I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 1ª FASE 25 DE JUNHO Grupo I PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) ª FASE 25 DE JUNHO 203 Grupo I Questões 2 3 4 5 6 7 8 Versão B D C A D B C A Versão 2 C A B D D C B B Grupo II...

Leia mais

Álgebra Linear. Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 2006/07

Álgebra Linear. Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō ano/1 ō S 2006/07 Álgebra Linear Curso: Engenharia Electrotécnica e de Computadores ō ano/ ō S 6/7 a Lista: SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E ÁLGEBRA DE MATRIZES Sistemas de equações lineares. Quais das seguintes equações

Leia mais

Thaís Saes Giuliani Ribeiro. Processos de Markov discretos: exemplos voltados para o Ensino Médio

Thaís Saes Giuliani Ribeiro. Processos de Markov discretos: exemplos voltados para o Ensino Médio Thaís Saes Giuliani Ribeiro Processos de Markov discretos: exemplos voltados para o Ensino Médio Bauru 07 Thaís Saes Giuliani Ribeiro Processos de Markov discretos: exemplos voltados para o Ensino Médio

Leia mais

Resolução dos Exercícios 31/05-09/06.

Resolução dos Exercícios 31/05-09/06. Resolução dos Exercícios 31/05-09/06. 1. Seja A um domínio de integridade. Mostre que todo subgrupo finito de U(A) é cíclico. Seja K o corpo de frações de A. Então A é um subanel de K (identificado com

Leia mais

Capítulo 2. Variáveis Aleatórias e Distribuições

Capítulo 2. Variáveis Aleatórias e Distribuições Capítulo 2 Variáveis Aleatórias e Distribuições Experimento Aleatório Não existe uma definição satisfatória de Experimento Aleatório. Os exemplos dados são de fenômenos para os quais modelos probabilísticos

Leia mais

Aula 25 - Espaços Vetoriais

Aula 25 - Espaços Vetoriais Espaço Vetorial: Aula 25 - Espaços Vetoriais Seja V um conjunto não vazio de objetos com duas operações definidas: 1. Uma adição que associa a cada par de objetos u, v em V um único objeto u + v, denominado

Leia mais

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430

Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 Fabrício Simões IFBA 16 de novembro de 2015 Fabrício Simões (IFBA) Introdução aos Proc. Estocásticos - ENG 430 16 de novembro de 2015 1 / 35 Fabrício Simões

Leia mais

Renato Assunção UFMG

Renato Assunção UFMG Renato Assunção UFMG IR: O que existe de diferente na Web? (Kumar) Busca na Web: não e igual a busca numa base comum? Volume (> 40 bilhões = 4 * 10 10 ver http://www.worldwidewebsize.com) Mudança (23%

Leia mais

AULA 8 - MQO em regressão múltipla:

AULA 8 - MQO em regressão múltipla: AULA 8 - MQO em regressão múltipla: Definição, Estimação e Propriedades Algébricas Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Regressão Múltipla: Definição e Derivação A partir de agora vamos alterar o nosso

Leia mais

MAT 0143 : Cálculo para Ciências Biológicas

MAT 0143 : Cálculo para Ciências Biológicas MAT 0143 : Cálculo para Ciências Biológicas Aula 3/ Segunda 10/03/2014 Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Resumo Aula 2 1 Informações gerais: Email: sylvain@ime.usp.br Site: o link do MAT 0143 na pagina seguinte

Leia mais

Estatística II Aula 2. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

Estatística II Aula 2. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Estatística II Aula Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Distribuições Amostrais ... vocês lembram que: Antes de tudo... Estatística Parâmetro Amostra População E usamos estatíticas das amostras para

Leia mais

Nessa situação, a média dessa distribuição Normal (X ) é igual à média populacional, ou seja:

Nessa situação, a média dessa distribuição Normal (X ) é igual à média populacional, ou seja: Pessoal, trago a vocês a resolução da prova de Estatística do concurso para Auditor Fiscal aplicada pela FCC. Foram 10 questões de estatística! Não identifiquei possibilidade para recursos. Considero a

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 84 Equação linear Sistemas de equações lineares A equação 2x + 3y = 6 é chamada linear

Leia mais

Embasamento Analítico

Embasamento Analítico 1 Embasamento Analítico Capítulo 3 Crovella, M, Krishnamurthy, B. Internet Measurement: infrastructure, traffic & applications. John Wiley & Sons, 2006. Embasamento Analítico 2 Probabilidade (Jain Cap.

Leia mais

Álgebra Linear. Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente 1 ō ano/1 ō Semestre 2006/07

Álgebra Linear. Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente 1 ō ano/1 ō Semestre 2006/07 Álgebra Linear Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente ō ano/ ō Semestre 2006/07 a Lista: SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E ÁLGEBRA DE MATRIZES

Leia mais

Modelagem e Análise Aula 9

Modelagem e Análise Aula 9 Modelagem e Análise Aula 9 Aula passada Equações de fluxo Tempo contínuo Aula de hoje Parâmetros de uma fila Medidas de desempenho Cálculo do tempo de espera Resultado de Little Parâmetros da Fila chegada

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciẽncias Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática. Liana Garcia Ribeiro

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciẽncias Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática. Liana Garcia Ribeiro Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciẽncias Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática Liana Garcia Ribeiro Introdução aos Números Algébricos Florianópolis 2018 2 Introdução Para fazer

Leia mais

AULA 8- ÁLGEBRA MATRICIAL VERSÃO: OUTUBRO DE 2016

AULA 8- ÁLGEBRA MATRICIAL VERSÃO: OUTUBRO DE 2016 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS MATEMÁTICA 01 AULA 8- ÁLGEBRA MATRICIAL VERSÃO: 0.1 - OUTUBRO DE 2016 Professor: Luís Rodrigo E-mail: luis.goncalves@ucp.br

Leia mais

Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções

Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções 1.) De acordo com o teorema de Bolzano, se uma função contínua f(x) assume valores de sinais opostos nos pontos extremos do intervalo [a, b], isto é se f(a)

Leia mais

Método de Gauss-Jordan e Sistemas Homogêneos

Método de Gauss-Jordan e Sistemas Homogêneos Método de Gauss-Jordan e Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2017.1 14 de agosto

Leia mais

Para provar uma implicação se p, então q, é suficiente fazer o seguinte:

Para provar uma implicação se p, então q, é suficiente fazer o seguinte: Prova de Implicações Uma implicação é verdadeira quando a verdade do seu antecedente acarreta a verdade do seu consequente. Ex.: Considere a implicação: Se chove, então a rua está molhada. Observe que

Leia mais