FUNDAMENTOS DE LÓGICA UIA 4 DEMONSTRAÇÃO E INDUÇÃO
|
|
- Ísis Castelo Gentil
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 VERSÃO PARA IMPRESSÃO FUNDAMENTOS DE LÓGICA UIA 4 DEMONSTRAÇÃO E INDUÇÃO
2 2 Este material é destinado exclusivamente aos alunos e professores do Centro Universitário IESB, contém informações e conteúdos protegidos e cuja divulgação é proibida por lei. O uso e/ou reprodução total ou parcial não autorizado deste conteúdo é proibido e está sujeito às penalidades cabíveis, civil e criminalmente.
3 3 SUMÁRIO Aula 13 Demonstração Conceitos Raciocínio Dedutivo X Indutivo... 6 Aula 14 Técnica I Demonstração por Contraposição Demonstração Exaustiva... 9 Aula 15 Técnica II Demonstração Direta Demonstração por Absurdo Aula 16 Indução Conceitos Princípios Indução Matemática... 15
4 4 Aula 13 DEMONSTRAÇÃO n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n Acesse o material de estudo, disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), assista à videoaula e tenha uma breve introdução dos principais tópicos que serão abordados na UIA3. n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n Desde o inicio de nosso curso, Fundamentos da Lógica, temos tratado de afirmações cuja valoração pode ser apena ou verdadeira (V) ou falsa (F). Nesta última unidade abordaremos sobre dois modos de se verificar a veracidade de uma proposição, uma que utilizada um método mais forte chamada de dedução e outra que trata de um método um tanto mais fraco, mas que não deixa de ser importante chamada de indução. Trataremos inicialmente nesta aula e nas duas seguintes sobre a dedução por demonstração iluminados por alguns métodos bastante utilizados para se demonstrar a veracidade de algo e na ultima aula desta unidade trataremos da indução e de como utilizá-la CONCEITOS Chamamos de demonstração a um raciocínio que torna evidente o caráter verídico de uma premissa, idéia ou teoria. Demonstração, portanto, é uma dedução destinada a provar a verdade de uma conclusão apoiando-se sobre premissas reconhecidas ou admitidas como verdadeiras. Na demonstração utilizam-se letras e outros sinais que constituem uma linguagem abstrata e simbólica, fazendo da linguagem demonstrativa uma linguagem perfeita, inequívoca em que cada signo corresponde a um só significado. Por se fundamentar na precisão, exatidão, eficácia e simplicidade a linguagem demonstrativa é utilizada em várias áreas do conhecimento humano tais como: nas ciências lógicas dedutivas (matemática e lógica), informática, robótica, etc. A demonstração, que por vezes é chamada de prova esta estreitamente ligada à Lógica, que possui um ramo que a tem por objeto de estudo. Quando tratamos de demonstrações alguns termos tem especial relevância em nosso estudo, são eles: as definições, os axiomas, os teoremas e as conjecturas Definições: Chamamos de definição um enunciado que descreve o significado de um termo de forma imutável e incontestável. Se no mundo das palavras os termos podem ser unívocos (um só significado), equívocos (ter dois ou mais significados diferentes) e análogos (termos com significados semelhantes), no estudo da lógica matemática prima-se pela clareza e precisão dos termos, uma vez que essa clareza e precisão será a base para se realizar uma demonstração irrefutável.
5 5 Exemplos: a. Significado de linha, segundo Euclides: Linha é o que tem comprimento e não tem largura. b. Significado de átomo: Unidade básica da matéria. c. Significado de número: Objeto matemático que representa uma quantidade. Axiomas: Chamamos de axioma, também chamado de postulado a uma sentença que é assumida como verdadeira e universalmente inquestionável sem que haja necessidade de se provar sua veracidade, já que um axioma é uma proposição tida por óbvia. Os postulados são muitas vezes utilizados na construção de uma teoria ou como o ponto de partida para deduções e inferências. Exemplos: a. Pode-se traçar uma única linha reta entre dois pontos distintos. b. Todos os ângulos retos são iguais. c. Pode-se traçar um círculo com qualquer centro e com qualquer raio d. Para todo natural x, x = x. e. Para todos os números naturais x, y, e z, se x = y e y = z, então x = z. Teoremas: Chamamos de teorema a uma afirmação que não é obvia, mas que precisa ser provada, utilizando-se para isso outros teoremas já provados, bem como alguns axiomas. Esse termo foi elaborado por Euclides, filósofo grego que viveu no século III a.c, e significa exatamente afirmação que pode ser provada. Exemplos: a. Teorema de Pitágoras. (a 2 = b 2 + c 2 ) Conheça um método de se provar o teorema de Pitágoras assistindo ao vídeo a seguir. b. Teorema fundamental da Álgebra (Toda equação polinomial p(x) = 0, de grau n onde n 1, admite pelo menos uma raiz complexa) Para saber mais sobre teorema fundamental da álgebra assista ao vídeo: c. Teorema de Tales. (Quando duas retas transversais cortam um feixe de retas paralelas, as medidas dos segmentos delimitados nas transversais são proporcionais) d. Teorema Fundamental da Trigonometria (sen 2 (x) + cos 2 (x) = 1)
6 6 Conjecturas: Chamamos de conjecturas a uma proposição que não foi provada nem refutada, por isso toda conjectura é uma hipótese que se assume verdadeira, mas que precisa de demonstração. Exemplos: 1. Conjectura dos primos gêmeos. (Esta conjectura diz que existem infinitos números primos gêmeos.) Um par de primos é chamado de primos gêmeos se eles são dois números primos p e q tais que q = p + 2. (Exemplos: 5 e 7, 17 e 19). 2. Conjectura de Goldbach (Essa conjectura diz que todo numero par maior ou igual a 4 é resultado da soma de dois números primos como nos casos: 4 = 2 + 2, 10 = 5 + 5, 21 = , etc.) Um número primo é aquele que no conjunto dos números naturais admite apenas dois divisores, o número 1 e ele mesmo. O esquema abaixo resume o que fico dito acima a cerca das demonstrações RACIOCÍNIO DEDUTIVO X INDUTIVO Das várias formas de se desenvolver um raciocínio correto podemos destacar dois métodos: o método indutivo e o método dedutivo. O método indutivo é um tipo de raciocínio que assume o futuro como repetição de algo que ocorreu no passado. Esse método descreve em geral um tipo de raciocínio que tem em comum o fato de não garantirem a veracidade das conclusões obtidas.
7 7 Exemplo. a. P 1: O pato branco faz qua, qua. P 2: O pato preto também faz qua, qua. C: Logo, todos os patos fazem qua, qua O raciocínio indutivo pode levar a erros graves ou no mínimo situações de graves perigos. Veja a situação: Meu amigo sempre nada naquele rio infestado de piranhas, mas nunca foi atacado por elas. Então, eu vou nadar nesse rio e não serei atacado. O raciocínio acima é indutivo, pois parte de uma particularidade e se conclui algo geral, por mais temerário e pouco prudente que seja a conclusão. Já o método dedutivo, é um modo de raciocinar cuja seqüência de premissas conduz de forma segura a uma verdade pura, assim partindo de algumas verdades anteriores temos a certeza de chegar a uma conclusão verdadeira. Dos vários métodos dedutivos que conduzem a uma demonstração incontestável. Apresentaremos e discutiremos quatro técnicas de demonstração muito utilizadas, a saber: A demonstração por contraposição A demonstração exaustiva A demonstração direta A demonstração por absurdo Mas isso fica para as próximas aulas. Aula 14 TÉCNICA I DEMONSTRAÇÃO POR CONTRAPOSIÇÃO Ao estudarmos equivalência entre proposições compostas vimos que duas proposições P e Q são equivalentes quanto P Q for uma tautologia, ou seja, quando as tabelas-verdade de P e Q forem iguais. Um caso que foi tratado em nosso estudo e que retomaremos agora é a equivalência por contraposição. (p q) (~q ~p) Assim se não q implica em não p (~q ~p) for verdadeira, então p q também será verdadeira. Desta forma para provarmos que a conjectura: se p, então q, basta provarmos que se não q, então não p. A técnica da demonstração por contraposição será uma possibilidade quando para se provar uma conjectura do tipo P Q a mesma não for atingida por uma demonstração direta. Vejamos alguns exemplos de demonstração por contraposição. a. Demonstre que, se n 2 é par, então n é par.
8 8 Importante: Um número inteiro n é dito par se 2 divide n, ou seja, se existe número inteiro k tal que n = 2k, portanto, n é múltiplo de 2 e número inteiro b é dito ímpar se 2 não divide b, nesse caso pode-se provar que existe um número inteiro k tal que b = 2k + 1. Para conhecer mais sobre a paridade numérica assista ao vídeo: Passo 1: Escreva a proposição em linguagem simbólica. p: n 2 é par q: n é par Se n 2 é par n é par: (p q) Passo 2: Escrever a contrapositiva. Contrapositiva: n é ímpar n 2 é ímpar. Hipótese (conjectura): n é ímpar. Tese (conclusão): n 2 é ímpar. Passo 3: Demonstração Demonstração: Como n é ímpar, n = 2k + 1 para algum inteiro k. Logo, n 2 = (2k + 1) 2 = 4k 2 + 4k + 1 Colocando 2 em evidencia ficamos com: n 2 = 2(2k 2 + 2k) + 1 Chamando (2k 2 + 2k) de w, com z, temos que n 2 = 2w + 1 Portanto, n 2 é ímpar. b. Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par demonstre, então que n e m tem a mesma paridade. Passo 1: Escreva a proposição em linguagem simbólica. p: n + m é par q: n e m tem a mesma paridade Se n + m é par n e m tem a mesma paridade: (p q) Passo 2: Escrever a contrapositiva. Contrapositiva: n e m tem a paridade diferentes n + m é ímpar.
9 9 Hipótese (conjectura): n e m tem a paridade diferentes. Tese (conclusão): n + m é ímpar. Passo 3: Demonstração Importante: A soma de dois números pares ou de dois números ímpares resulta num número par. Mais a frente provaremos essa afirmação. Demonstração: Pela hipótese, um dos números é par, e o outro é ímpar. Apenas por motivo de simplicidade e sem prejuízo para a demonstração escolhemos n = 2k e m = 2w + 1, para k e w inteiros. Logo, n + m = 2k + 2 w + 1 Colocando 2 em evidencia ficamos com: n + m = 2(k + w) + 1 Chamando (k + w) de h, com h z, temos que: n + m = 2 h + 1 Portanto n + m é ímpar DEMONSTRAÇÃO EXAUSTIVA Chama-se de demonstração por exaustão aquela que testa todas as possibilidades (finitas) da conjectura verificando a validade de todos os elementos da coleção. Para provar a falsidade da conjectura, basta achar um contra-exemplo. Veja os exemplos abaixo: a. Prove que se n é um número inteiro e 0 n 20, então n! n 2 (O fatorial de n é menor ou igual ao quadrado de n) Importante: Chamamos fatorial de um número natural n, representado por n! o produto de todos os inteiros positivos menores ou iguais a n. vale destacar que por definição 0! = 1 e 1! = 1. Exemplo: 5! ( Lê-se cinco fatorial ou fatorial de cinco) = = 120 Conheça mais sobre o fatorial de um número natural assistindo ao vídeo no link a seguir. A demonstração exige que todos os elementos do conjunto n sejam averiguados, então: Para n = 0, temos 0! 0 2 (verdadeiro)
10 10 Para n = 1, temos 1! 1 2 (verdadeiro) Para n = 2, temos 2! 2 2 (verdadeiro), pois Para n = 3, temos 3! 3 2 (verdadeiro), pois Para n = 4, temos 4! 4 2 (falso), pois Conclusão: a conjectura é falsa b. Prove que se um inteiro entre 1 e 20 é divisível por 6, então também é divisível por 3. Demonstração: Como existe um número finito de casos, a conjectura pode ser provada simplesmente mostrando-se que é verdadeira para todos os inteiros entre 1 e 20. Números Divisível por 6 Divisível por 3 1 Não Não 2 Não Não 3 Não Sim, pois 3/3 = 1 4 Não Não 5 Não Não 6 Sim, pois 6/6 = 1 Sim, pois 6/3 = 2 7 Não Não 8 Não Não 9 Não Sim, pois 9/3 = 3 10 Não Não 11 Não Não 12 Sim, pois 12/6 = 2 Sim, pois 12/3 = 4 13 Não Não 14 Não Não 15 Não Sim, pois 15/3 = 5 16 Não Não 17 Não Não
11 11 18 Sim, pois 18/6 = 3 Sim, pois 18/3 = 6 19 Não Não 20 Não Não Dessa forma, esgotado todas as possibilidades, temos que os números 6, 12 e 18 são divisíveis por 6 e também é divisível por 3. Logo todos os números inteiros entre 1 e 20 que são divisíveis por 6 são também divisíveis por 3. Conclusão: A conjectura é verdadeira. Aula 15 TÉCNICA II DEMONSTRAÇÃO DIRETA Dos modos de se realizar uma demonstração a chamada, demonstração direta, é a forma mais simples de se realizar uma prova e a mais obvia. Para esta demonstração mostra-se que todas as situações que satisfazem a hipótese P também satisfazem a tese Q. uma vez feito isso temos que a sentença se P, então Q é verdadeira, pois ela não possui contra exemplos. Resumidamente, para demonstrar que P Q assumimos que P é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores podemos concluir Q. Vejamos alguns exemplos que se aplica a demonstração direta. a. Provemos que, se n e m são números pares, então n + m também é par, ou seja, a soma de dois números pares resulta num numero par. Passo 1: Escrever a proposição composta em linguagem simbólica. p: n e m são números pares. q: n + m também é par. p q Conjectura: n e m são números pares. (Dado assumido como sendo verdade) Tese: n + m também é par. Passo 2: Realizar a demonstração. Como n e m são pares, então 3, n = 2k e m = 2w, onde k e w são números inteiros. Logo, n + m = 2k + 2 w = 2(k + w) Assim como n + m é múltiplo de 2, então n + m é par. b. Provemos que, se n e m são números ímpares, então n + m também é par, ou seja, a soma de dois números impares resulta num numero par.
12 12 Passo 1: Escrever a proposição composta em linguagem simbólica. p: n e m são números ímpares. q: n + m também é par. p q Conjectura: n e m são números ímpares. (Dado assumido como sendo verdade) Tese: n + m também é par. Passo 2: Realizar a demonstração. Como n e m são pares, então 3, n = 2k + 1 e m = 2w + 1, onde k e w são números inteiros. Logo, n + m = 2k w + 1 = 2(k + w + 1) Assim como n + m é múltiplo de 2, então n + m é par. c. Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Passo 1: Escrever a proposição composta em linguagem simbólica. (Observe que a proposição acima está implicitamente indicando uma condicional cujo sentido é: Se n é ímpar, então n 2 é um número ímpar) p: n é ímpar. q: n 2 é ímpar. p q Conjectura: n é ímpar. (Dado assumido como sendo verdade) Tese: n 2 é ímpar. Passo 2: Realizar a demonstração. Como n é ímpar, então temos que n = 2k + 1 para qualquer k pertencente ao conjunto dos números inteiros. Assim, n 2 = (2k + 1) 2 = 4k 2 + 4k + 1 Colocando 2 em evidencia ficamos com: n 2 = 2(2k 2 + 2k) + 1 Chamando (2k 2 + 2k) de w ficamos com n 2 = 2 w + 1 Portanto, n 2 é ímpar.
13 13 Acesse o link a seguir e aprenda mais sobre o método da demonstração direta DEMONSTRAÇÃO POR ABSURDO Uma demonstração por absurdo consiste em se demonstrar que a falsidade da afirmação produziria um absurdo. Mais precisamente, no caso de uma implicação H T, uma demonstração por absurdo consiste em, supondo a validade de H, mostrar que a não validade de T produz um resultado contraditório ou absurdo. Dizendo de outro modo: o objetivo é mostrar que a combinação da validade da hipótese H com a não validade da tese T produz um resultado absurdo. Um exemplo clássico do uso desse método foi realizado por Aristóteles para prova que 2 era um número irracional. Analisemos essa demonstração. Seja a = 2 prove que a é irracional. Passo 1: Escrever a proposição composta em linguagem simbólica. P: s = 2 Q: é irracional P Q Passo 2: Demonstração Suponha, por absurdo, que 2 é racional. Portanto, seria possível encontrar números inteiros a, b, com b 0, tais que 2 poderia ser representado como uma fração irredutível. /. A partir disto, podemos afirmar que: 2 =., / Elevando esta igualdade ao quadrado temos ( 2) 2 =. / 0 2 =.1 / 1 Daí 2b 2 = a 2 Já demonstramos que o quadrado de um número par é um numero par, logo a 2 é par. Como a é par, a = 2k, para algum k inteiro, daí temos que: 2b 2 = (2k) 2 = 4k 2 ( 2) b 2 = 2k 2
14 14 Disto concluímos que b também é par. Mas isto é uma contradição, pois se a e b são pares, a fração irredutível. / poderia ser reduzida, um absurdo, pois. / já era uma fração irredutível. Exemplo 2: Demonstre que existem infinitos números primos. Vamos supor que Hipótese: existe uma quantidade finita de números primos seja verdadeira. Vejamos até onde ela nos leva. Por esta hipótese, há apenas n números primos, onde n é inteiro. Podemos colocar os primos em ordem ordem, de tal forma que: p1, p2,..., pn em p 1 < p 2 <... < p n. Com isto, teríamos que p n é o maior primo de todos. Considere o número p 1 p 2... p n + 1. Ele não é divisível por nenhum dos primos p 1, p 2,..., p n, portanto ele também é primo e, além disso, é maior do que todos os demais números primos, incluindo p n. Mas isto contradiz a afirmação de que p n é o maior primo de todos, o que é um absurdo! Portanto, existem infinitos números primos. Aprofunde seus conhecimentos sobre o método da demonstração por absurdo pelo vídeo a seguir. Aula 16 INDUÇÃO CONCEITOS O termo indução é utilizado para designar qualquer processo de raciocínio que nos conduza de premissas empíricas a conclusões empíricas, que, apesar de apoiadas pelas premissas, não são dedutivamente deriváveis delas. Desta forma induzir é passar de algum conjunto de hipóteses para uma conclusão que é compatível com essas hipóteses mas não podem ser deduzidas delas. Por exemplo, seria natural induzir do estudo dos mamíferos que não há mamíferos que nasçam em ovos e que em todos eles as fêmeas amamentam seus filhotes. Contudo apenas a segunda das conclusões é verdadeira, pois os ornitorrincos e os equidnas são ovíparos PRINCÍPIOS Dado um subconjunto S do conjunto dos números naturais N, tal que 1 pertence a S e sempre que uma numero n pertence a S, o número n + 1 também pertence a S, assim temos que S = N. Esta simples propriedade fornece uma das mais poderosas técnicas de demonstração em matemática, assim chamada de demonstração por indução.
15 15 Usando a notação P(n) para dizer que o inteiro positivo n tem a propriedade P precisamos provar as seguintes proposições: 1. P(1) - (1 tem a propriedade P) 2. Para qualquer inteiro positivo k, P(k) P(k+1) Se qualquer número tem a propriedade P, o próximo também tem. Se pudermos provar ambas as proposições 1 e 2, então P(n) é válida para qualquer inteiro positivo n. O fundamento para argumentos desse tipo é o primeiro princípio de indução matemática. Primeiro Princípio de Indução 1. P(1) 2. ( k) [P(k) verdade P(k+1) verdade O primeiro princípio de indução matemática é um condicional, com uma conclusão na forma P(n) é verdade para todo inteiro positivo n INDUÇÃO MATEMÁTICA Nas ciências naturais, utiliza-se a indução empírica. Ou seja, a partir de um grande número de observações particulares selecionadas adequadamente, formulam-se leis que devem reger determinados fenômenos. Foi desse modo que por volta do século XVII, o físico Galileu Galilei, ao introduzir o método experimental, chegou à conclusão de que quando dois corpos de massas diferentes, desprezando a resistência do ar, são abandonados da mesma altura, ambos alcançam o solo no mesmo instante. A validade de um teorema matemático, no entanto, se estabelece de forma completamente diferente. Verificar que certa afirmação vale para um grande número de casos particulares (como se faz nas ciências naturais) não permitirá concluir que esta afirmação é válida. O princípio da indução completa (ou método da recorrência) é utilizado para provar que a proposição vale para todos os casos (ou seja, na verdade há uma proposição para cada caso, freqüentemente um número infinito de casos). Para entendermos como devemos proceder para realizar uma demonstração indução válida retomemos ao primeiro principio da indução: 1. P(1) 2. ( k) [P(k) verdade P(k+1) verdade Para mostrar que a conclusão dessa condicional é verdadeira, precisamos provar que as hipóteses 1 e 2 também o são. Para provar a proposição 1, basta mostrar que o número 1 tem a propriedade P, o que pode ser trivial. Esse primeiro passo é chamado de base da Indução. A proposição 2 é um condicional que tem que ser válido para todo k (Passo da Indução). Para provar essa condicional, suponha que P(k) (Hipótese da Indução) é verdade para um inteiro positivo k e mostre que, baseado nesta hipótese, que p(k+1) é verdade.
16 16 Resumo 1. Passo 1 Prove a base da indução P(1) (ou o menor inteiro positivo em questão. 2. Passo 2 Suponha P(k) 3. Passo 3 Prove P(k+1) Observe os exemplos de demonstrações por indução nos casos abaixo: a. Demonstre que, para qualquer n N, 2 n > n. Passo 1. Base da indução: Para n = 1 temos que P(1) = 2 1 =2, então 2>1 (verdadeira) Passo 2. Hipótese da indução: Supondo que para algum k inteiro positivo, P(k): 2 k > k é verdadeira. Passo 3. Passo da indução: Provar que para P(k+1): 2 k+1 > k+1 é verdadeira. Demonstração: Como P(k): 2 k > k e P(k+1): 2 k+1 > k+1, então, à esquerda da desigualdade temos que: 2 k+1 = 2 k.2 1 Pela hipótese de indução 2k > k. Multiplicando ambos os membros dessa desigualdade por 2, temos que: 2 k.2 1 > k.2 Agora como k.2=k+k, e k+k k+1, Concluímos que: 2 k+1 > k+1 Tire suas dúvidas sobre este exemplo assistindo ao vídeo no link a seguir. Importante: O primeiro passo de uma demonstração por indução não é necessariamente obrigado ser P(1). Podemos começar por P(0) ou por outro valor. b. Prove que n 2 > 3n, para n 4. Nesse caso, é melhor começar a base da indução em P(4).
17 17 Passo 1. Base da indução P(4): 4 2 > 3(4) é verdadeira Passo 2. Hipótese da indução k 2 >3k, para k 4 Passo 3. Queremos mostrar que: (k+1) 2 > 3(k+1) Como (k+1) 2 = k 2 + 2k + 1 > 3k + 2k +1 (pela hipótese da indução) 3k (pois k 4) > 3k + 3 = 3(k+1) Portanto P(k+1): (k+1) 2 > 3(k+1) Em algumas situações, ao tentarmos fazer uma demonstração por indução, na passagem de n para n + 1, sentimos necessidade de admitir que a proposição valha não apenas para n e sim para todos os números naturais menores do que ou iguais a n. A justificativa de um raciocínio desse tipo se encontra no: Segundo Princípio da Indução ou Princípio da Indução Forte. Seja P(n) uma proposição sobre A={n ϵ IN; n a, a nϵ IN}, o princípio da indução forte pode ser definido como segue: a. P(a) é verdadeira. b. Para todo n tal que a n k vale P(n) P(k+1). c. Então para qualquer n ϵ A, P(n) é verdadeira. Para provar que todo número natural n, pertencente ao conjunto A, tem determinada propriedade, usando a indução forte em n, devemos: Mostrar que P(a) é verdadeira (base de indução). Supor que para todo n tal que a n k vale P(n) (hipótese de indução). Mostrar que P(k+1) usando o fato de que para todo n tal que a n k vale P(n) (passo de indução). Exemplo: Prove que: Todo número natural maior ou igual a 2 pode ser decomposto num produto de números primos. Prova (por indução forte em n): Seja n 2. Base de indução: Para n=2 existe uma decomposição trivial em números primos já que 2 é, ele próprio um número primo. Hipótese de indução: Suponha que a afirmação seja verdadeira para n=2,3,4,...,k Passo de indução: Seja n=k+1. Se k+1 é um número primo a decomposição é trivial já que k+1 é, ele próprio um número primo.
18 18 Suponha que k+1 não é primo, então existem a e b ϵ IN tal que k+1=a.b Como: a < k + 1 e b k + 1. Pela hipótese de indução a e b podem ser decompostos num produto de números primos e como k + 1 = a.b então k+1 pode ser decomposto num produto de números primos. Conclusão: Portanto todo número n ϵ IN, n 2 pode ser decomposto num produto de números primos. Aprenda mais sobre este assunto assistindo ao vídeo do link a seguir. n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n Acesse o material de estudo, disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e aprenda mais sobre as questões de indução. Assista à videoaula. n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n Você terminou o estudo desta unidade. Chegou o momento de verificar sua aprendizagem. Ficou com alguma dúvida? Retome a leitura. Quando se sentir preparado, acesse a Verificação de Aprendizagem da unidade no menu lateral das aulas ou na sala de aula da disciplina. Fique atento, essas questões valem nota! Você terá uma única tentativa antes de receber o feedback das suas respostas, com comentários das questões que você acertou e errou. Vamos lá?!
19 19 REFERÊNCIAS ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação: um Tratamento Moderno de Matemática Discreta. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, SILVA, Flávio Soares Corrêa da; FINGER, Marcelo; MELO, Ana Cristina Vieira de. Lógica para Computação. São Paulo: Thomson Learning, Complementar ABE, Jair Minoro e SCALZITTI, Alexandre e SILVA FILHO, João Inácio da. Introdução a lógica para a ciência da computação. 2. ed. São Paulo: Arte & Ciência, HUTH, Michael e RYAN, Mark. Lógica em Ciência da Computação: modelagem e argumentação sobre sistemas, 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, KELLER, Vicente e BASTOS, Cleverson Leite. Aprendendo lógica. 18. ed. Petrópolis,RJ: Vozes, SMULLYAN, Raymond M. Lógica de Primeira Ordem. São Paulo: [s.n.]; [S.l.]: UNESP: Discurso Editorial; [S.l.: s.n.], 2002, SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da computação: fundamentos de linguagem, semântica e sistemas de dedução. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, GLOSSÁRIO Empírica: É um fato que se apoia somente em experiências e observações Múltiplo: Diz-se do número que é exatamente divisível por outro sem deixar resto, ou daquele que contém outro uma porção exata de vezes. Números primos: No conjunto dos números reais número primo é aquele divisível por 1 e por ele mesmo. Ovíparos: Ovíparos são aqueles cujo embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe. Paridade: Refere-se aos números pares e impares Premissas: Equivalente à proposição
n. 18 ALGUNS TERMOS...
n. 18 ALGUNS TERMOS... DEFINIÇÃO Uma Definição é um enunciado que descreve o significado de um termo. Por exemplo, a definição de linha, segundo Euclides: Linha é o que tem comprimento e não tem largura.
Leia maisBases Matemáticas. Como o Conhecimento Matemático é Construído. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. Definições Axiomas.
1 Bases Matemáticas Aula 2 Métodos de Demonstração Rodrigo Hausen v. 2012-9-21 1/15 Como o Conhecimento Matemático é Construído 2 Definições Axiomas Demonstrações Teoremas Demonstração: prova de que um
Leia maisMatemática Discreta - 04
Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta - 04 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav
Leia maisMatemática Discreta - 05
Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav
Leia maisReferências e materiais complementares desse tópico
Notas de aula: Análise de Algoritmos Centro de Matemática, Computação e Cognição Universidade Federal do ABC Profa. Carla Negri Lintzmayer Conceitos matemáticos e técnicas de prova (Última atualização:
Leia maisINE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA
INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/26 3 - INDUÇÃO E RECURSÃO 3.1) Indução Matemática 3.2)
Leia mais1 Conjuntos, Números e Demonstrações
1 Conjuntos, Números e Demonstrações Definição 1. Um conjunto é qualquer coleção bem especificada de elementos. Para qualquer conjunto A, escrevemos a A para indicar que a é um elemento de A e a / A para
Leia maisNo. Try not. Do... or do not. There is no try. - Master Yoda, The Empire Strikes Back (1980)
Cálculo Infinitesimal I V01.2016 - Marco Cabral Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ Monitor: Lucas Porto de Almeida Lista A - Introdução à matemática No. Try not. Do... or do not. There is no try.
Leia maisMétodo de indução. José Carlos Santos
Método de indução José Carlos Santos O termo «indução» tem origem na Filosofia. A entrada do Dicionário de Filosofia de Simon Blackburn que lhe diz respeito começa do seguinte modo: Indução Termo usado
Leia maisGabarito da lista de Exercícios sobre Técnicas de Demonstração
Universidade Federal Fluminense Curso: Sistemas de Informação Disciplina: Fundamentos Matemáticos para Computação Professora: Raquel Bravo Gabarito da lista de Exercícios sobre Técnicas de Demonstração
Leia maisLista 1 - Bases Matemáticas
Lista 1 - Bases Matemáticas Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Parte I 1 Atribua valores verdades as seguintes proposições: a) 5 é primo e 4 é ímpar. b) 5 é primo ou 4 é ímpar. c) (Não é verdade
Leia maisLista 2 - Bases Matemáticas
Lista 2 - Bases Matemáticas (Última versão: 14/6/2017-21:00) Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Parte I 1 Atribua valores verdades as seguintes proposições: a) 5 é primo e 4 é ímpar. b) 5 é primo
Leia maisPara Computação. Aula de Monitoria - Miniprova
Para Computação Aula de Monitoria - Miniprova 1 2013.1 Roteiro Provas e Proposições Conjuntos Provas e Proposições Proposição - Sentença que ou é verdadeira ou é falsa. ex: Hoje é sábado. -> É uma proposição.
Leia maisMatemática Discreta. Prof. Nilson Costa 2014
1 Matemática Discreta Prof. Nilson Costa nilson.mtm@hotmail.com 2014 Definições Importantes 2 Proposição: É qualquer afirmação, verdadeira ou falsa, mas que faça sentido. Exemplos: A: Todo número maior
Leia maisAnálise de Algoritmos
Análise de Algoritmos Técnicas de Prova Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG julho - 2015 Técnicas de Prova Definição Uma prova é um argumento válido que mostra a veracidade de um enunciado matemático.
Leia maisX Encontro da Olimpíada Regional de Matemática
completa X Encontro da Olimpíada Regional de Matemática Florianópolis, 28 de Março de 2015. completa Demonstrando igualdades Seja n um número natural qualquer maior do que 1. Qual será o valor da soma
Leia maisAula 1: Introdução ao curso
Aula 1: Introdução ao curso MCTA027-17 - Teoria dos Grafos Profa. Carla Negri Lintzmayer carla.negri@ufabc.edu.br Centro de Matemática, Computação e Cognição Universidade Federal do ABC 1 Grafos Grafos
Leia maisUnidade 1 - Elementos de Lógica e Linguagem Matemáticas. Exemplo. O significado das palavras. Matemática Básica linguagem do cotidiano
A Pirâmide de aprendizagem de William Glasser Unidade 1 - Elementos de Lógica e Linguagem Matemáticas Matemática Básica Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense 2018.1 Segundo
Leia maisIntrodução à Lógica Matemática
Introdução à Lógica Matemática Disciplina fundamental sobre a qual se fundamenta a Matemática Uma linguagem matemática Paradoxos 1) Paradoxo do mentiroso (A) Esta frase é falsa. A sentença (A) é verdadeira
Leia maisDemonstrações. Terminologia Métodos
Demonstrações Terminologia Métodos Técnicas de Demonstração Uma demonstração é um argumento válido que estabelece a verdade de uma sentença matemática. Técnicas de Demonstração Demonstrações servem para:
Leia maisPara provar uma implicação se p, então q, é suficiente fazer o seguinte:
Prova de Implicações Uma implicação é verdadeira quando a verdade do seu antecedente acarreta a verdade do seu consequente. Ex.: Considere a implicação: Se chove, então a rua está molhada. Observe que
Leia maisTécnicas de Demonstração. Raquel de Souza Francisco Bravo 17 de novembro de 2016
Técnicas de Demonstração e-mail: raquel@ic.uff.br 17 de novembro de 2016 Técnicas de Demonstração O que é uma demonstração? É a maneira pela qual uma proposição é validada através de argumentos formais.
Leia maisIndução Matemática. George Darmiton da Cunha Cavalcanti CIn - UFPE
Indução Matemática George Darmiton da Cunha Cavalcanti CIn - UFPE Introdução Qual é a fórmula para a soma dos primeiros n inteiros ímpares positivos? Observando os resultados para um n pequeno, encontra-se
Leia maisUm pouco de história. Ariane Piovezan Entringer. Geometria Euclidiana Plana - Introdução
Geometria Euclidiana Plana - Um pouco de história Prof a. Introdução Daremos início ao estudo axiomático da geometria estudada no ensino fundamental e médio, a Geometria Euclidiana Plana. Faremos uso do
Leia maisDemonstrações Matemáticas Parte 2
Demonstrações Matemáticas Parte 2 Nessa aula, veremos aquele que, talvez, é o mais importante método de demonstração: a prova por redução ao absurdo. Também veremos um método bastante simples para desprovar
Leia mais1. Métodos de prova: Construção; Contradição.
Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Bacharelado em Ciência da Computação Fundamentos Matemáticos para Computação 1. Métodos de prova: Construção; Contradição.
Leia maisINE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA
INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/81 1 - LÓGICA E MÉTODOS DE PROVA 1.1) Lógica Proposicional
Leia maisEstruturas Discretas INF 1631
Estruturas Discretas INF 1631 Thibaut Vidal Departamento de Informática, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Rua Marquês de São Vicente, 225 - Gávea, Rio de Janeiro - RJ, 22451-900, Brazil
Leia maisApresentação do curso
Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica
Leia maisErrata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17)
Errata da lista 1: Na página 4 (respostas), a resposta da letra e da questão 13 é {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17} (faltou o número 17) Lista 1 - Bases Matemáticas Elementos de Lógica e Linguagem Matemática 1
Leia maisMD Métodos de Prova 1
Métodos de Prova Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Métodos de Prova 1 Introdução Objetivo: ter precisão de pensamento e linguagem para obter a certeza
Leia maisCapítulo O objeto deste livro
Capítulo 1 Introdução 1.1 O objeto deste livro Podemos dizer que a Geometria, como ciência abstrata, surgiu na Antiguidade a partir das intuições acerca do espaço, principalmente do estudo da Astronomia.
Leia maisApresentação do curso
Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica 2 Conteúdo
Leia maisOS DIFERENTES TIPOS DE DEMONSTRAÇÕES: UMA REFLEXÃO PARA OS CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
Revista da Educação Matemática da UFOP, Vol I, 2011 - XI Semana da Matemática e III Semana da Estatística, 2011 ISSN 2237-809X OS DIFERENTES TIPOS DE DEMONSTRAÇÕES: UMA REFLEXÃO PARA OS CURSOS DE LICENCIATURA
Leia maisAnálise I Solução da 1ª Lista de Exercícios
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS Centro de Ciências e Tecnologia Curso de Graduação em Matemática Análise I 0- Solução da ª Lista de Eercícios. ATENÇÃO: O enunciado
Leia maisAT1-3 Introdução à Matemática Discreta
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Matemática Discreta Profa. Dra. Heloisa de Arruda Camargo AT1-3 Introdução à Matemática Discreta Nesta unidade, após uma breve explicação geral sobre
Leia maisLógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65
Lógica Fernando Fontes Universidade do Minho Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Outline 1 Introdução 2 Implicações e Equivalências Lógicas 3 Mapas de Karnaugh 4 Lógica de Predicados
Leia maisSemana 3 MCTB J Donadelli. 1 Técnicas de provas. Demonstração indireta de implicação. indireta de. Demonstração por vacuidade e trivial
Semana 3 por de por de 1 indireta por de por de Teoremas resultados importantes, Os rótulos por de por de Teoremas resultados importantes, Os rótulos Proposições um pouco menos importantes, por de por
Leia mais28. Prove ou apresente um contra-exemplo: O produto de quaisquer três inteiros consecutivos é par.
56 Demonstrações, Recursão e Análise de Algoritmo 24. Suponha que você usou os passos do Exemplo 9 para tentar mostrar que não é um número racional. Em qual passo a prova não seria válida? 25. Prove que
Leia maisLógica Matemática 1. Semana 7, 8 e 9. Material Previsto para três semanas
Lógica Matemática 1 Semana 7, 8 e 9. Professor Luiz Claudio Pereira Departamento Acadêmico de Matemática Universidade Tecnológica Federal do Paraná Material Previsto para três semanas Implicação e equivalência
Leia maisUma proposição é uma frase que pode ser apenas verdadeira ou falsa. Exemplos:
1 Noções Básicas de Lógica 1.1 Proposições Uma proposição é uma frase que pode ser apenas verdadeira ou falsa. 1. Os sapos são anfíbios. 2. A capital do Brasil é Porto Alegre. 3. O tomate é um tubérculo.
Leia maisLógica Proposicional Parte 3
Lógica Proposicional Parte 3 Nesta aula, vamos mostrar como usar os conhecimentos sobre regras de inferência para descobrir (ou inferir) novas proposições a partir de proposições dadas. Ilustraremos esse
Leia maisUma curiosa propriedade com inteiros positivos
Uma curiosa propriedade com inteiros positivos Fernando Neres de Oliveira 21 de junho de 2015 Resumo Neste trabalho iremos provar uma curiosa propriedade para listas de inteiros positivos da forma 1, 2,...,
Leia maisMatemática Discreta. Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números. Universidade do Estado de Mato Grosso. 4 de setembro de 2017
Matemática Discreta Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números Professora Dr. a Donizete Ritter Universidade do Estado de Mato Grosso 4 de setembro de 2017 Ritter, D. (UNEMAT) Matemática Discreta 4
Leia maisIntrodução ao Curso. Área de Teoria DCC/UFMG 2019/01. Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 22
Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG Introdução à Lógica Computacional 2019/01 Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG - 2019/01 1 / 22 Introdução: O que é
Leia maisNúmeros Irracionais e Reais. Oitavo Ano
Módulo de Potenciação e Dízimas Periódicas Números Irracionais e Reais Oitavo Ano Números Irracionais e Reais 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. No quadro abaixo, determine quais números são irracionais.
Leia maisLógica Computacional. Métodos de Inferência. Passos de Inferência. Raciocínio por Casos. Raciocínio por Absurdo. 1 Outubro 2015 Lógica Computacional 1
Lógica Computacional Métodos de Inferência Passos de Inferência Raciocínio por Casos Raciocínio por Absurdo 1 Outubro 2015 Lógica Computacional 1 Inferência e Passos de Inferência - A partir de um conjunto
Leia maisUm pouco da linguagem matemática
Um pouco da linguagem matemática Laura Goulart UESB 3 de Julho de 2018 Laura Goulart (UESB) Um pouco da linguagem matemática 3 de Julho de 2018 1 / 14 Vocabulário matemático Laura Goulart (UESB) Um pouco
Leia maisNotas de Aula 2: Métodos de Prova
IFMG Campus Formiga Matemática Discreta Notas de Aula 2: Métodos de Prova Prof. Diego Mello 2o. Semestre 2012 Sumário 1 Introdução 2 2 Conceitos 2 3 Teoremas 4 4 Métodos de Prova 6 4.1 Prova Direta........................................
Leia maisSeminário Semanal de Álgebra. Técnicas de Demonstração
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÂMPUS CATALÃO Seminário Semanal de Álgebra Técnicas de Demonstração Catalão, 26/11/2013. Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Seminário Semanal de Álgebra Orientador:
Leia maisMódulo de Números Naturais. Divisibilidade e Teorema da Divisão Euclideana. 8 ano E.F.
Módulo de Números Naturais. Divisibilidade e Teorema da Divisão Euclideana. 8 ano E.F. Módulo de Números Naturais. Divisibilidade e Teorema da Divisão Euclideana. 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1.
Leia maisMDI0001 Matemática Discreta Aula 01
MDI0001 Matemática Discreta Aula 01 e Karina Girardi Roggia karina.roggia@udesc.br Departamento de Ciência da Computação Centro de Ciências Tecnológicas Universidade do Estado de Santa Catarina 2016 Karina
Leia maisOs números naturais. Capítulo Operações em N
Capítulo 1 Os números naturais O conjunto dos números naturais, denotado por N, é aquele composto pelos números usados para contar. Na verdade, o mais correto seria dizer que é o conjunto dos números usados
Leia maisPCC104 - Projeto e Análise de Algoritmos
PCC104 - Projeto e Análise de Algoritmos Marco Antonio M. Carvalho Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal de Ouro Preto 7 de outubro de 2016 Marco Antonio
Leia maisTema I Introdução à lógica bivalente e à teoria de conjuntos
Tema I Introdução à lógica bivalente e à teoria de conjuntos Unidade 1 Proposições Páginas 13 a 9 1. a) 3 é uma designação. b) 3 = 6 é uma proposição. c) é o único número primo par é uma proposição. d)
Leia maisNÚCLEO EDUCAFRO KALUNGA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PROFESSOR DEREK PAIVA
NÚCLEO EDUCAFRO KALUNGA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PROFESSOR DEREK PAIVA NOTAS DE AULA: REPRESENTAÇÕES DECIMAIS A representação decimal é a forma como escrevemos um número em uma única base, e como essa
Leia maisAritmética dos Restos. Problemas com Congruências. Tópicos Adicionais
Aritmética dos Restos Problemas com Congruências Tópicos Adicionais Aritmética dos Restos Problemas com Congruências 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. inteiro n Prove que n 5 + 4n é divisível por
Leia maisMatemática - Geometria Caderno 1: Ângulos triédricos
Programa PIBID/CAPES Departamento de Matemática Universidade de Brasília Matemática - Geometria Caderno 1: Objetivos Desenvolver e formalizar o raciocínio lógico do aluno. Conteúdos abordados Reconhecimento
Leia maisMESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y).
MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016.1 Gabarito Questão 01 [ 1,00 ::: (a)=0,50; (b)=0,50 ] (a) Seja x 0, y 0 uma solução da equação diofantina ax + by = c, onde a, b são inteiros
Leia maisJá falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas.
Teoria dos Conjuntos Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Porém, não é nosso objetivo ver uma teoria axiomática dos conjuntos.
Leia maisBases Matemáticas. Aula 1 Elementos de Lógica e Linguagem Matemática. Prof. Rodrigo Hausen. 24 de junho de 2014
Aula 1 Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Prof. Rodrigo Hausen 24 de junho de 2014 Definição Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa, mas não simultaneamente ambas.
Leia maisIntrodu c ao ` a L ogica Matem atica Ricardo Bianconi
Introdução à Lógica Matemática Ricardo Bianconi Capítulo 4 Dedução Informal Antes de embarcarmos em um estudo da lógica formal, ou seja, daquela para a qual introduziremos uma nova linguagem artificial
Leia maisMinicurso de Recepc a o a Futuros Matema ticos
Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Centro De Cie ncias Exatas e Da Terra Departamento De Matema tica Trabalho de Ensino e Extenc a o Programa de Educac a o Tutorial - PET Matema tica Minicurso
Leia maisFunções - Primeira Lista de Exercícios
Funções - Primeira Lista de Exercícios Vers~ao de 0/03/00 Recomendações Não é necessário o uso de teoremas ou resultados complicados nas resoluções. Basta que você tente desenvolver suas idéias. Faltando
Leia maisMD Métodos de Prova 1
Métodos de Prova Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Métodos de Prova 1 Introdução Objetivo: ter precisão de pensamento e linguagem para obter a certeza
Leia maisArgumentação em Matemática período Prof. Lenimar N. Andrade. 1 de setembro de 2009
Noções de Lógica Matemática 2 a parte Argumentação em Matemática período 2009.2 Prof. Lenimar N. Andrade 1 de setembro de 2009 Sumário 1 Condicional 1 2 Bicondicional 2 3 Recíprocas e contrapositivas 2
Leia maisDedução Indução Contra-exemplos Contradição Contrapositiva Construção Diagonalização
Dedução Indução Contra-exemplos Contradição Contrapositiva Construção Diagonalização 1 Provas, lemas, teoremas e corolários Uma prova é um argumento lógico de que uma afirmação é verdadeira Um teorema
Leia maisOs números inteiros. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/ / 51
Os números inteiros Abordaremos algumas propriedades dos números inteiros, sendo de destacar o Algoritmo da Divisão e o Teorema Fundamental da Aritmética. Falaremos de algumas aplicações como sejam a detecção
Leia maisInstituto de Matemática e Estatística, UFF Abril de 2013
Instituto de Matemática e Estatística, UFF Abril de 2013 Sumário.... Hermann Grassmann Famoso em sua época como linguista, somente hoje é valorizado como matemático. Foi o primeiro a usar o método de prova
Leia maisAnálise na Reta - Verão UFPA 1a lista - Números naturais; Corpos ordenados
Análise na Reta - Verão UFPA 1a lista - Números naturais; Corpos ordenados A lista abaixo é formada por um subconjunto dos exercícios dos seguintes livros: Djairo G. de Figueiredo, Análise na reta Júlio
Leia maisLFA. Provas formais; Indução; Sintaxe e Semântica Teoria dos Conjuntos
LFA Provas formais; Indução; Sintaxe e Semântica Teoria dos Conjuntos Técnicas de Demonstração Um teorema é uma proposição do tipo: p q a qual, prova-se, é verdadeira sempre que: p q Técnicas de Demonstração
Leia mais19 AULA. Princípio da Boa Ordem LIVRO. META Introduzir o princípio da boa ordem nos números naturais e algumas de suas conseqüências.
LIVRO Princípio da Boa Ordem META Introduzir o princípio da boa ordem nos números naturais e algumas de suas conseqüências. OBJETIVOS Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Aplicar o princípio
Leia maisElementos de Lógica Matemática. Uma Breve Iniciação
Elementos de Lógica Matemática Uma Breve Iniciação Proposições Uma proposição é uma afirmação passível de assumir valor lógico verdadeiro ou falso. Exemplos de Proposições 2 > 1 (V); 5 = 1 (F). Termos
Leia maisUniversidade Aberta do Brasil - UFPB Virtual Curso de Licenciatura em Matemática
Universidade Aberta do Brasil - UFPB Virtual Curso de Licenciatura em Matemática Argumentação em Matemática Prof. Lenimar Nunes de Andrade e-mail: numerufpb@gmail.com ou lenimar@mat.ufpb.br versão 1.0
Leia maisRaciocínio Lógico Matemático
Raciocínio Lógico Matemático Cap. 4 - Implicação Lógica Implicação Lógica Antes de iniciar a leitura deste capítulo, verifique se de fato os capítulos anteriores ficaram claros e retome os tópicos abordados
Leia maisLógica Matemática - Indução
Lógica Matemática - Indução Prof. Elias T. Galante - 017 Breve introdução losóca à indução Raciocinar é inferir, ou seja, passar do que já se conhece de algum modo ao que ainda não se conhece. Este processo
Leia mais36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase
36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase Soluções Nível 2 Segunda Fase Parte A CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PARTE A Na parte A serão atribuídos 5 pontos para cada resposta correta e a pontuação
Leia maisA reta numérica. Praciano-Pereira, T
A reta numérica Praciano-Pereira, T Sobral Matemática 3 de fevereiro de 205 Textos da Sobral Matemática Editor Tarcisio Praciano-Pereira, tarcisio@member.ams.org - reta numérica Se diz duma reta na qual
Leia maisRepresentação decimal dos números racionais
Representação decimal dos números racionais Alexandre Kirilov Elen Messias Linck 21 de março de 2018 1 Introdução Um número é racional se puder ser escrito na forma a/b, com a e b inteiros e b 0; esta
Leia maisTipos de Raciocínio. Indução e Dedução. Prof. Samuel Swerts
Tipos de Raciocínio Indução e Dedução Mesmo sendo tão perfeita, a Lógica não é a única representante de nossos raciocínios mais típicos. Temos várias outras formas e isso nos leva a dividi-las em métodos
Leia maisNeste artigo, a título de sugestão de abordagem do tema, apresentamos exemplos de explicitação e utilização de algumas dessas regras.
Somo Gilda de La Roque Palis e Iaci Malta PUC - RJ Em sua autobiografia, Carl Gustav Jung 1, um dos grandes pensadores da Psicanálise, lembrando de seus tempos de colégio, diz:... o que mais me irritava
Leia maisALGORITMO DE EUCLIDES
Sumário ALGORITMO DE EUCLIDES Luciana Santos da Silva Martino lulismartino.wordpress.com lulismartino@gmail.com PROFMAT - Colégio Pedro II 25 de agosto de 2017 Sumário 1 Máximo Divisor Comum 2 Algoritmo
Leia maisBases Matemáticas. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. v. 2013-7-31 1/15
Bases Matemáticas Aula 2 Métodos de Demonstração Rodrigo Hausen v. 2013-7-31 1/15 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Definição: um enunciado que descreve o significado de um termo.
Leia maisCapítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais não nulos (inteiros positivos) Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago
Capítulo 1 Os Números Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago 1.1 Notação Números naturais: Neste texto, N = {0, 1, 2, 3,...} e N + = {1, 2, 3, }. Mas existem vários autores considerando
Leia maisUnidade II LÓGICA. Profa. Adriane Paulieli Colossetti
Unidade II LÓGICA Profa. Adriane Paulieli Colossetti Relações de implicação e equivalência Implicação lógica Dadas as proposições compostas p e q, diz-se que ocorre uma implicação lógica entre p e q quando
Leia maisMatemática 1 INTRODUÇÃO 1 TEOREMA DAS RAÍZES COMPLEXAS 3 TEOREMA DAS RAÍZES RACIONAIS 2 TEOREMA DAS RAÍZES IRRACIONAIS. Exercício Resolvido 2
Matemática Frente II CAPÍTULO 22 EQUAÇÕES POLINOMIAIS 1 INTRODUÇÃO Nos capítulos anteriores, durante o estudo de polinômios, já estudamos alguns teoremas que nos ajudam a encontrar as raízes de polinômios.
Leia maisNúmeros naturais e cardinalidade
Números naturais e cardinalidade Roberto Imbuzeiro M. F. de Oliveira 5 de Janeiro de 2008 Resumo 1 Axiomas de Peano e o princípio da indução Intuitivamente, o conjunto N dos números naturais corresponde
Leia maisMatemática Discreta Bacharelado em Sistemas de Informação Resolução - 4ª Lista de Exercícios. Indução e Recursão
1) Prove utilizando o princípio da indução matemática, que são verdadeiras as seguintes igualdades: a) 1+4+7+...+(3n 2) Para n 1 temos que: 3.1 2. 1 1 da indução é Supondoo que a igualdade nk seja verdadeira,
Leia maisr O GABARITO - QUALIFICAÇÃO - Março de 2013
GABARITO - QUALIFICAÇÃO - Março de 013 Questão 1. (pontuação: 1,5) É dado um retângulo ABCD tal que em seu interior estão duas circunferências tangentes exteriormente no ponto T, como mostra a figura abaixo.
Leia maisENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. Questão 01 [ 1,25 ]
MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 017 Gabarito Questão 01 [ 1,5 ] Encontre as medidas dos lados e ângulos de dois triângulos ABC diferentes tais que AC = 1, BC = e A BC = 0 Considere
Leia maisSoluções dos Exercícios do Capítulo 2
A MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO Volume 1 Soluções dos Exercícios do Capítulo 2 2.1. Seja X = {n N; a + n Y }. Como a Y, segue-se que a + 1 Y, portanto 1 X. Além disso n X a + n Y (a + n) + 1 Y n + 1 X. Logo
Leia maisIntrodução ao pensamento matemático
Introdução ao pensamento matemático Lisandra Sauer Geometria Euclidiana UFPel Uma das principais características da Matemática é o uso de demonstrações (provas) para justificar a veracidade das afirmações.
Leia maisUMA PROVA DE CONSISTÊNCIA
UMA PROVA DE CONSISTÊNCIA Felipe Sobreira Abrahão Mestrando do HCTE/UFRJ felipesabrahao@gmail.com 1. INTRODUÇÃO Demonstradas por Kurt Gödel em 1931, a incompletude da (ou teoria formal dos números ou aritmética)
Leia maisMA12 - Unidade 2 Indução Matemática Semana de 04/04 a 10/04
MA - Unidade Indução Matemática Semana de 04/04 a 0/04 Nesta unidade mostraremos como o Axioma da Indução, que foi apresentado na Unidade como um dos axiomas pilares dos números naturais, nos fornece um
Leia maisMatemática Básica I Notas de aula - versão
1 - Departamento de Matemática Aplicada (GMA) Matemática Básica I Notas de aula - versão 3 2011-1 Marlene Dieguez Fernandez Observações preliminares A disciplina Matemática Básica I é oferecida no mesmo
Leia maisDedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6)
Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Definições 2. Dedução Natural 3. Sistemas axiomático Pa 4. Lista
Leia maisNotas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes
Notas Sobre Sequências e Séries 2015 Alexandre Fernandes Limite de seqüências Definição. Uma seq. (s n ) converge para a R, ou a R é limite de (s n ), se para cada ɛ > 0 existe n 0 N tal que s n a < ɛ
Leia maisUma introdução histórica 1
A U L A Uma introdução histórica Meta da aula Apresentar alguns problemas clássicos que motivaram as estruturas algébricas modernas que formam o conteúdo do curso de Álgebra II. objetivos Ao final desta
Leia maisO verbo induzir significa gerar. Nesta aula, começaremos a ver o assunto Indução Matemática
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes Aula 6 Indução - Parte I O verbo induzir significa gerar. Nesta aula, começaremos a ver o assunto Indução Matemática (ou Indução
Leia mais