ANÁLISE DOS RESULTADOS ESCOLARES 2011/2012 (Avaliação interna e externa)

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1 ANÁLISE DOS RESULTADOS ESCOLARES 2011/2012 (Avaliação interna e externa) Comissão de Avaliação Interna 0

2 1. AVALIAÇÃO INTERNA Tendo em conta os documentos relativos aos resultados escolares dos alunos dos três últimos anos letivos, elaborados pela Comissão de Avaliação Interna, procedeu-se à respetiva análise e considerações finais. Para o ensino regular, a análise incidiu nas taxas de sucesso (% de positivas) por disciplina, estabelecendo-se a comparação entre anos letivos consecutivos, para o mesmo ano de escolaridade, e entre anos de escolaridade consecutivos na mesma disciplina, tendo por base, genericamente, os mesmos alunos. Por uma questão de metodologia, a análise das taxas de sucesso por disciplina foi feita por ano de escolaridade ENSINO BÁSICO Apresenta-se o número de alunos que não transitaram e as taxas de transição/aprovação no ensino básico (Tabela 1), bem como as respetivas taxas de sucesso 1 (tabela 2), relativamente a 2011/2012. Turma Nº alunos Retenções Taxa de transição/aprovação 83,0% 94,2% 92,5% Tabela 1- Repetências do ensino básico 7º ano 8º ano 9º ano Taxa de sucesso 82,6% 90,7% 89,7% Tabela 2- Taxas de sucesso no ensino básico Tendo em conta que as taxas de sucesso para o ensino básico são inferiores a 98 % (abaixo das metas definidas no Projeto Educativo de Escola) e que tal se deve aos resultados menos conseguidos a algumas disciplinas (ver gráficos 1 a 5), poderemos dizer que tais valores parecem indiciar uma falta de consolidação de conhecimentos. Isto poderá ser resultado de dificuldades na aquisição de competências e no estabelecimento de conexões entre conteúdos por parte dos alunos, dada a especificidade das disciplinas envolvidas, não sendo de excluir, naturalmente, outras razões. Também o facto de se registar uma diminuição das taxas de sucesso de ano para ano, em praticamente todas as disciplinas, nomeadamente no 7º ano de escolaridade, poderá indiciar a 1 Nas taxas de sucesso (% positivas) por ano de escolaridade, não foi tida em conta a disciplina de EMRC. Comissão de Avaliação Interna 1

3 pertinência da identificação das razões subjacentes a esse facto, bem como a correspondente reflexão de toda a comunidade educativa. Quanto à taxa de abandono escolar no ensino básico, esta foi nula, tendo sido assim alcançada a meta do Projeto Educativo de Escola (PEE) º Ano de escolaridade Gráfico 1- Taxa de sucesso por disciplina, no 7º ano, nos três últimos anos No 7º ano de escolaridade, as disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês, História e Ciências Naturais têm registado, de ano para ano, uma diminuição progressiva das suas taxas de sucesso; a disciplina de Francês, não obstante ter obtido uma melhoria da sua taxa de sucesso neste último ano letivo, ainda não alcançou os valores de 2009/2010; finalmente, as pequenas oscilações da taxa de sucesso das restantes disciplinas, ao longo dos três anos letivos em análise, parecem ser naturais; contudo, as descidas significativas, neste último ano letivo, às disciplinas de Espanhol, História e Educação Visual são também motivo de apreensão º Ano de escolaridade Gráfico 2- Taxa de sucesso por disciplina, no 8º ano, nos três últimos anos Comissão de Avaliação Interna 2

4 No 8º ano de escolaridade, a única nota de preocupação é a descida significativa das taxas de sucesso, neste último ano letivo, às disciplinas de Inglês, Espanhol, Francês, História e Geografia. Já as oscilações da taxa de sucesso, ao longo dos últimos três anos, das restantes disciplinas, parecem naturais. Gráfico 3- Taxa de sucesso por disciplina, no 7º ano (2010/2011) e no 8º ano (2011/2012) Se atendermos à comparação das taxas de sucesso das disciplinas no 7º ano de 2010/11 com as correspondentes do 8º ano de 2011/12 (Gráfico 3), verifica-se a melhoria da taxa de sucesso às disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, Ciência Naturais, Ciências Físico-Químicas, Educação Física e Educação Moral e Religiosa Católica; às disciplinas de Inglês, Espanhol, História e Formação Cívica houve uma diminuição dessa taxa, não havendo grandes alterações da mesma às disciplinas de Francês, Matemática, Educação Visual e Educação Tecnológica º Ano de escolaridade Gráfico 4- Taxa de sucesso por disciplina, no 9º ano, nos três últimos anos No 9º ano de escolaridade, é também nota de preocupação as descidas da taxa de sucesso, nomeadamente no último ano letivo, às disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol, História, Matemática, Ciências Naturais, Educação Física, Educação Tecnológica e Formação Cívica; contudo, Comissão de Avaliação Interna 3

5 deve-se destacar pela positiva a melhoria da mesma às disciplinas de Francês, Geografia e Ciências Físico-Químicas, bem como a manutenção dos resultados às restantes disciplinas. Gráfico 5- Taxa de sucesso por disciplina, ao longo do ciclo Comparando as taxas de sucesso das disciplinas ao longo do ciclo do ensino básico (Gráfico 5), verifica-se que essas taxas não têm uma evolução tão irregular como possa parecer, pois salienta-se somente como significativo as ligeiras descidas das taxas de sucesso às disciplinas de Língua Portuguesa, Espanhol, Francês e História. Contudo, estes resultados, bem como as naturais oscilações das taxas de sucesso às restantes disciplinas, são contrapostos à subida dos resultados de Matemática e Ciências Físico-Químicas no 9º ano de escolaridade ENSINO SECUNDÁRIO No ensino secundário, as taxas de sucesso por ano de escolaridade apresentam-se na tabela 3. 10º ano Regular 11º ano Regular 12º ano Regular 12º ano Profissional Cursos EFA % de sucesso (2009/2010) 90,4 93,7 98,1 79,5 96,5 % de sucesso (2010/2011) 85,5 93,9 98,2 96,4 99,3 % de sucesso (2011/2012) 92,2 93,2 98,1 77,2 96,5 Tabela 3. Sucesso escolar no ensino secundário Analisando as taxas de sucesso do ensino secundário relativas ao ano letivo 2009/2010, verifica-se que os seus resultados se enquadravam nas metas do PEE, com exceção do ensino profissional, que apresentava uma taxa bastante mais reduzida que o desejável (Tabela 3). Essas taxas mantiveram-se nos mesmos padrões no ano lectivo seguinte, exceptuando, pela negativa, a descida da taxa no 10º ano regular e, pela positiva, a subida da taxa no ensino profissional. Contudo, no ano lectivo seguinte, 2011/2012, os resultados inverteram-se relativamente aos dois anos atrás referidos. No ensino profissional, a situação é agravada também pelo facto de se verificar uma Comissão de Avaliação Interna 4

6 diminuição da taxa de conclusão dos módulos ao longo do ciclo de estudos, nomeadamente no 11º ano e no 12º ano (Tabela 4). Nos cursos EFA a taxa de sucesso é significativamente positiva e constante ao longo do ciclo letivo em causa. Ensino profissional 10º ano 11º ano 12º ano % de alunos que concluíram todos os módulos previstos 2010/ ,4% 73,8% 96,4% 2011/ ,2% 52,2% 79,5% Tabela 4- Taxa de conclusão dos módulos no ensino profissional Em relação ao ensino secundário apresenta-se, na tabela 5, o número de alunos que anularam a matrícula, foram transferidos ou foram excluídos por faltas. Ensino secundário 10º ano 11º ano 12º ano Reg. Prof. Reg. Prof. Reg. Prof. Anulação de matrícula Transferência Exclusão por faltas Transferência para Rec/Prof Tabela 5- Relação das anulações de matrícula, transferências e exclusões por faltas no ensino secundário. Ensino secundário regular 10º ano 11º ano Nº de alunos Nº de alunos retidos Taxa de transição 90,6% 91,4% Tabela 6- Taxa de transição no ensino secundário regular Com base nos documentos analisados, nomeadamente atas de Conselhos de Turma, constatase que a percentagem de alunos que reúnem condições para se apresentarem à avaliação externa e para concluírem as disciplinas sujeitas a essa avaliação é elevada. Verifica-se, ainda, que a taxa de abandono escolar no ensino secundário não se enquadra nas metas do PEE (menos de 2%), sendo de 4,4 % (2,7 % no ensino regular e 7,3% no ensino profissional). Apresenta-se de seguida, a análise do ensino secundário regular, por ano de escolaridade. Comissão de Avaliação Interna 5

7 º Ano de escolaridade Gráfico 6- Taxa de sucesso por disciplina no 10º ano, nos últimos três anos No 10º ano de escolaridade, ao longo dos anos letivos em análise, há uma certa constância ou regularidade nas respetivas taxas de sucesso, marcada por uma exceção e algumas descidas da taxa em determinadas disciplinas. Assim, os resultados de Português, Espanhol, Filosofia, Educação Física, Física e Química A, Biologia e Economia A, estão enquadrados num padrão ou constância bem positiva; na mesma regularidade, mas numa constância menos positiva, encontram-se as disciplinas de Inglês e Matemática. Poderá, inclusive, referir-se pela positiva, as subidas das taxas de sucesso, nomeadamente no último ano letivo, às disciplinas de Geografia, História e MACS. Esta última disciplina, pela oscilação dos resultados ao longo do ciclo letivo, é a exceção desta análise º Ano de escolaridade Gráfico 7- Taxa de sucesso por disciplina no 11º ano, nos últimos três anos No 11º ano de escolaridade, verificam-se taxas de sucesso significativamente positivas e constantes, ao longo de todo o ciclo letivo, às disciplinas de Filosofia, Educação Física, Economia A, Espanhol (Língua Estrangeira I e Língua Estrangeira II). O mesmo já não se pode dizer de Matemática Comissão de Avaliação Interna 6

8 A e Biologia, que têm visto os seus resultados diminuírem progressivamente. Nas restantes disciplinas registam-se oscilações pela positiva e pela negativa. Assim, Português, MACS e História A, após registarem uma descida em 2010/2011, recuperam os seus resultados em 2011/2012; Inglês e Física e Química A, após obterem uma recuperação em 2010/2011, voltaram a registar uma diminuição dos seus resultados em 2011/2012. Gráfico 8- Taxa de sucesso por disciplina no 10º ano (2010/2011) e 11º ano (2011/2012) Tendo em conta a evolução das taxas de sucesso entre o 10º ano de 2010/2011 e o 11º ano de 2011/2012, abrangendo praticamente os mesmos alunos (Gráfico 8), verifica-se uma evolução positiva a todas as disciplinas, com exceção das disciplinas de Física e Química A e Biologia e Geologia º Ano de escolaridade Gráfico 9- Taxa de sucesso por disciplina, no 12º ano, nos últimos três anos No 12º ano de escolaridade, verifica-se que, entre 2009/2010 e 2010/2011, as taxas de sucesso melhoraram a Matemática A e, de forma ligeira, a Português, Física e História A; em 20011/2012, as taxas de sucesso de Português, Matemática e História A desceram em relação ao ano letivo anterior. Comissão de Avaliação Interna 7

9 Gráfico 10- Taxa de sucesso por disciplina, no 10º ano (2009/2010), no 11º ano (2010/2011) e no 12º ano (2011/2012) Tendo em conta a evolução ao longo do ensino secundário das disciplinas trienais (Gráfico 10), verifica-se uma evolução positiva ao longo do ciclo, exceto a Português que registou uma pequena inflexão no 11º ano, mas quase imediatamente recuperada no 12º ano. 2. AVALIAÇÃO EXTERNA Com base nos dados estatísticos do ENES, ENEB e JNE foi possível obter as médias dos alunos nos exames nacionais na escola e compará-las com as médias nacionais. Assim, apresentam-se os dados relativos ao 3º ciclo do ensino básico e ao ensino secundário. Tendo em conta que esta comissão iniciou as suas funções fazendo a análise dos resultados dos exames nacionais de 2009/2010, procede-se, agora, à análise comparativa dos resultados da avaliação externa dos três últimos anos letivos º Ciclo do Ensino Básico Na tabela 7 apresentam-se as médias das classificações das provas finais do 3º ciclo do ensino básico às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, para os três anos em análise. Ano letivo 2009/ / /2012 Prova final Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa Matemática Turma ,3 71,3 60,3 59, ,2 Turma ,1 63,4 63,1 43,9 60,9 64,6 total escola 69,2 67,4 61,7 51,6 60,4 67, Tabela 7- s de classificações das provas finais do 9º ano Verifica-se, que nos três anos letivos em análise, as médias obtidas pelos alunos da escola são bem superiores à média, excepto um resultado, praticamente equivalente à média, registado pela turma 902 à prova final de Matemática, em 2010/2011. Aliás, se é verdade que as Comissão de Avaliação Interna 8

10 médias baixaram em 2010/2011, quer as nacionais quer as de escola, também é verdade que a média a Matemática a nível de escola não baixou tanto quanto a. Esse processo de melhoria da Matemática a nível de escola foi bem mais visível no ano seguinte, 2011/2012, pois as médias obtidas pelos alunos da escola aumentaram significativamente. Isto ocorreu num quadro em as médias nacionais de 2011/2012 melhoraram em relação ao ano anterior Ensino Secundário Relativamente aos Exames Nacionais, as disciplinas que na escola envolveram maior número de alunos inscritos e de provas realizadas foram as seguintes: Português (cód.639), Biologia e Geologia (cód.702), Física e Química A (cód.715) e Matemática A (cód. 635). Apresentam-se os resultados destas disciplinas na tabela 8, que inclui as duas fases dos exames nacionais. Fase 1ª Fase 2ª Fase Exames Nacionais Port. Bio/ Geo Fís./Quí A Mat. A Port. Bio/Geo Fís/Quí A Mat. A 2009/ / /2012 da escola 10,2 10,2 9 10,9 9,8 10,5 9,4 8,6 10,1 9,6 8,1 10,8 9,2 10,1 9,0 8,4 da escola 8,8 10,8 10,2 8,7 9,0 10,7 9,6 7,9 8,9 10,7 9,9 9,2 9,1 11,1 9,2 8,0 da escola 9,9 9,6 7,5 9,3 10,2 7,9 8,5 8,3 9,5 9,3 7,5 8,7 9,9 7,5 7,3 8,3 Tabela 8- s de classificações na 1ª Fase e 2ª Fase de exames do ensino secundário Em 2009/2010, registou-se uma média, por disciplina, ligeiramente superior à média nestas disciplinas, em ambas as fases. Em 2010/2011, verificou-se que, na 1ª Fase, as disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química A apresentam médias de escola ligeiramente superiores à média e que, na 2ª Fase, apenas a disciplina de Física e Química A mantém essa tendência, enquanto as disciplinas de Português e Matemática apresentam médias de escola ligeiramente inferiores às médias nacionais. Observa-se ainda que, em 2010/2011, as médias dos exames de Biologia e Geologia e Física e Química A melhoraram, e as de Português e Matemática A pioraram, passando de médias positivas para médias negativas, tendo esta tendência sido acompanhada a nível. Em 2011/2012, na 1ª fase, as médias da escola são superiores à média às disciplinas de Português, Biologia e Geologia e Matemática A e igual à disciplina de Física e Química A; na 2ª fase, a média da escola é superior à média às disciplinas de Português, Física e Química A e Biologia e Geologia, verificando-se que a média da escola à disciplina de Física e Química A é bastante superior e na disciplina de Matemática é igual à média. Tendo em conta, também, o elevado número de alunos externos que realizam provas de exame nesta escola, procede-se de seguida à análise das médias dos alunos internos. Comissão de Avaliação Interna 9

11 Ano letivo 2009/ / /2012 Desvio Desvio Desvio Desvio Desvio Desvio /Desvio de CIF CIF de CIF CIF de CIF CIF 1ª Fase escola escola escola escola escola escola Português 10,2 3,0 11,0 3,0 10,6 3,5 9,6 3,9 11,4 1,4 10,4 3,6 Biologia e Geologia 10,2 3,3 9,8 4,2 11,4 3,6 11 2,6 9,7 3,7 9,8 4,2 Física e Química A 9 3,6 8,5 4,5 10,3 4,4 10,5 2,6 8,2 5,9 8,1 5,9 Matemática A 10,9 5,0 12,2 0,8 9,9 4,8 10,6 2,9 11,1 2,8 10,4 2,6 Tabela 9- s dos alunos internos e desvios na 1ª Fase dos exames do ensino secundário Na 1ª fase de exames nacionais de 2009/2010 (Tabela 9), os desvios verificados entre a nota obtida em exame e a classificação interna final relativos à nossa escola, não foram tão díspares como os verificados a nível, exceto a Matemática A. Na 1ª Fase de 2010/2011 (Tabela 5), os desvios verificados entre a classificação obtida em exame e a classificação interna final relativos à nossa escola, são globalmente superiores aos verificados no ano transato, num quadro em que os desvios a nível até baixaram dentro do mesmo período comparativo. Em 2011/2012, 1ª fase, o agravamento dos desvios a nível ocorreu também a nível de escola, embora se deva destacar pela positiva o reduzido desvio a Português e o facto dos restantes desvios a nível da escola serem sempre inferiores ao. Ano letivo 2009/ / /2012 /Desvio 2ª Fase de escola Desvio CIF escola Desvio CIF Tabela 10- s dos alunos internos e desvios na 2ª Fase dos exames do ensino secundário Em relação à 2ª Fase dos exames nacionais (Tabela 10), tal como na 1ª Fase, não se verificam, em termos gerais, grandes disparidades entre os desvios na nossa escola e a nível, com exceção do exame de Matemática A de 2009/2010 e do exame de Biologia e Geologia de 2010/2011. Relativamente a 2011/2012, 2ª fase, o agravamento dos desvios a nível é acompanhado pelo agravamento dos desvios a nível da escola, embora estes sejam sempre inferiores, nomeadamente à disciplina de Português. de escola Desvio CIF escola Desvio CIF Como já acima havia sido referido, os resultados a nível de exame, na 1ª Fase (Tabela 11), são claramente influenciados pelos resultados obtidos pelos alunos externos. Estes contribuem para acentuar a diferença entre a média de exames e a classificação interna final, conforme evidenciado na tabela 11 onde consta a respetiva taxa de reprovação 2 de alunos internos e externos de escola Desvio CIF escola Português 9,8 2,5 10,1 3,0 9,0 3,1 10,0 3,0 11,7 0,6 10,6 2,4 Biologia e Geologia Física e Química A Desvio CIF 10,5 4,2 9,8 3,8 10,7 3,6 10,7 2,3 8,2 4,9 7,9 6,1 9,4 4,7 9,0 3,7 9,6 4,2 8,9 4,1 8,9 5,1 7,8 5,2 Matemática A 8,6 4,9 9,8 2,5 7,9 3,9 9,1 2,9 10,3 2,9 9,7 3,3 2 Estes valores incluem as variáveis de provas feitas para aprovação, melhoria e acesso. Comissão de Avaliação Interna 10

12 nas ditas disciplinas. Verifica-se ainda que, em 2010/2011, a taxa de reprovação dos alunos internos diminuiu em relação ao ano anterior nos exames de Biologia e Geologia e Física e Química A e aumentou nos exames de Português e Matemática A. Taxa de reprovação (%) 1ª Fase Internos 2009/ / /2012 Externos Internos externos internos externos Português 3,7 46,7 6 5,0 65,7 10 3,2 69,1 8 Biologia e Geologia 8,1 56,4 10 6,1 63,9 7 21,7 57,5 10 Física e Química A 22,7 60, ,2 52, ,1 74,1 24 Matemática A 10, ,8 72, ,2 83,6 15 Tabela 11-Taxa de reprovação na 1ª Fase de exames do ensino secundário Nos anos letivos 2009/2010 e 2010/2011, observa-se que, as taxas de reprovação sofrem um aumento acentuado na 2ª fase, em relação à 1ª fase (Tabela 12). Tal fato deve-se a que muitos dos alunos internos realizaram exames na 2ª fase por terem reprovado na 1ª ou por não terem tido condições de admissão a exame na 1ª fase como alunos internos, devido ao facto de terem reprovado na avaliação interna final do 3º período. Por isso, não se verifica uma diferença tão grande nesta 2ª fase quanto na 1ª fase, entre as taxas de reprovação dos alunos internos e externos. Por via disso, nesta 2ª fase, a taxa de reprovação da escola é bastante superior à, com exceção da taxa de reprovação dos alunos internos no exame de Física e Química A, em 2010/2011. Em 2011/2012, ao contrário dos anos anteriores, todos os alunos realizaram as provas de exame na 1ª fase. Tal facto pode explicar porque as taxas de reprovação dos alunos internos, na 1ª fase, foi mais acentuada que nos anos anteriores. Também se verifica que um número significativo de alunos internos realizaram provas de exame na 2ª fase para melhoria, o que pode explicar que as taxas de reprovação dos alunos internos sejam menores na 2ª fase que nos anos anteriores. Analisando as diferenças entre as taxas de reprovação dos alunos internos e externos, regista-se que, ao contrário dos anos anteriores, estas são semelhantes nas duas fases. Taxa de reprovação (%) 2ª Fase Internos 2009/ / /2012 Externos Internos externos Internos externos Português 44,4 54, ,0 50, ,2 10 Biologia e Geologia 36,8 56, ,2 43, ,7 64,3 20 Física e Química A 48,7 60, ,7 53, ,5 66,7 30 Matemática A 57,1 50, ,3 70, ,8 82,5 25 Tabela 12-Taxa de reprovação na 2ª Fase de exames do ensino secundário Quanto às restantes disciplinas submetidas a exames nacionais, as que têm mais alunos inscritos e provas realizadas são, por ordem decrescente, as seguintes: Economia A (cód.712), Geografia A (cód.719), MACS (cód.835), História A (cód.623) e Espanhol (cód. 547). Comissão de Avaliação Interna 11

13 Dada a heterogeneidade e a diminuta quantidade de provas e valores envolvidos, a análise dos mesmos não se presta a conclusões detalhadas e uniformes. Contudo, a par do referido acima relativamente às quatro disciplinas com maior número de alunos e de provas realizadas, poder-se-á também tirar pequenas ilações: - As médias obtidas pelos alunos da escola às respetivas disciplinas são superiores às médias nacionais, exceto à disciplina de Economia A, nas duas fases, e à disciplina de Espanhol, na 2ª fase (Tabela 13). - A taxa de reprovação dos alunos internos da escola é nula às disciplinas de Economia A, História A, Geografia A e Espanhol. À disciplina de MACS, a taxa de reprovação dos alunos internos (15,6 %, na 1º fase, e 40%, na 2ª fase) é superior à (10%, na 1ª fase, e 26%, na 2ª fase). Fase 1ª Fase 2ª Fase Exames Nacionais Econ. A Hist. A MACS Geo. A Esp. Econ.A Hist.A MACS Geo.A Esp. da escola 2011/2012 9,0 12,7 10,7 11,7 14,5 8,2 12,4 8,5 10,5 9,2 2011/ ,1 11,0 9,5 10,3 12,7 8,9 9,4 8,4 10,0 9,9 Tabela 13- s de exames nacionais de Como sempre, pretendemos que esta análise seja um ponto de partida para uma reflexão alargada por parte de toda a comunidade educativa. A Comissão de Avaliação Interna, Lúcia Dias de Sousa (Coordenadora da Avaliação Interna) Comissão de Avaliação Interna 12