ANÁLISE DOS RESULTADOS 1º PERÍODO 2015/2016

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1 ANÁLISE DOS RESULTADOS 1º PERÍODO 2015/2016

2 RELATÓRIO PERIÓDICO Análise dos Resultados do 1º período De acordo com a alínea f) do artº 13 do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, republicado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, apresento ao Conselho Geral o relatório periódico. No momento em que chega ao fim o primeiro período, importa refletir acerca das oportunidades de aprendizagem proporcionadas.

3 Avaliação 1º Período UEAM A Unidade de Apoio especializado à Multideficiência e Surdocegueira Congénita (UEAM), integrada no Núcleo de Apoio Educativo, é constituída por alunos que revelam acentuadas limitações ao nível das funções mentais, na comunicação / linguagem, nas funções motoras / mobilidade e nas atividades da vida diária, necessitando de apoio permanente na realização da maioria das atividades quotidianas. Por esse motivo, estes alunos beneficiam da intervenção de uma equipa constituída por 2 Docentes de Educação Especial, 2 Assistentes Operacionais e 3 Técnicas Especializadas (1 Terapeuta da Fala, 1 Fisioterapeuta e 1 Terapeutas Ocupacional), que proporcionam uma resposta educativa adequada, quer em contexto escolar quer no domicílio. Devido à gravidade das limitações evidenciadas pelos alunos da UAEM, a avaliação dos mesmos é específica e elaborada em duas fases: 1 pelo docente de educação especial que os acompanha e outra elaborada pela equipa técnica que intervém junto dos mesmos. Uma vez que a problemática destas crianças não prevê mudanças trimestrais significativas, a avaliação técnica ocorre em apenas dois momentos durante o ano letivo: uma avaliação inicial, no fim do primeiro período (avalia o estado de saúde/limitações da criança e estipula os objetivos do plano de intervenção e outra no fim do ano, onde é feita uma análise das evoluções verificadas e do alcance ou não dos objetivos. O instrumento de avaliação destes alunos denominado Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), é utilizado para avaliar os seguintes itens: Funções do corpo, Estruturas do corpo, Atividades e participação e Fatores ambientais.

4 Núcleo de Apoio Educativo Total apoios Ed. Especial Novas referenciações Ano Reavaliações Alunos UAEM Coadjuvação EBS Alunos CEI PIT (da pré ao secundário) (6 elegíveis, 1 não elegível, 1 em avaliação) (1- Pré, 4 - CEI do 5º ano, 3-6º ano, 1-5º ano, 1-7º ano com Adequações) (1 - apoio domicílio, 1 - pré-escolar, 1 - ingressou APPACDM) (disciplinas de Português, Matemática e Inglês) (25 - EBS + 1-1º ciclo) (alunos do secundári o com CEI) Não foi ainda feita a reflexão da avaliação do 1º período, a qual decorrerá na próxima 5ª feira. Por esse motivo, os docentes do NAE ainda não podem facultar os níveis obtidos e quais as disciplinas em que os alunos abrangidos pela Educação Especial tiveram níveis negativos. Algumas das causas para os mesmos devem-se à fraca assiduidade, falta de motivação e cansaço manifesto por alguns alunos devido às suas limitações e à obrigatoriedade de frequentar a escola até aos 18 anos.

5 PRÉ-ESCOLAR foram trabalhadas todas as Áreas definidas nas Orientações Curriculares. No entanto, tratando-se do primeiro período, o objetivo principal definido na planificação trimestral, foi criar condições favoráveis à adaptação e integração/inclusão de todas as crianças, tendo sempre presente as características, interesses e necessidades dos respetivos grupos de crianças. No entanto, começam a surgir sinais que nos levam a inferir de algumas lacunas.

6 PRÉ-ESCOLAR JI NEE Dificuldades Linguagem Dificuldades Comportamento Dificuldades Aprendizagem Crestins Guarda - Sala Guarda - Sala Guarda - Sala Lidador - Sala Lidador - Sala Lidador - Sala Pedras Rubras Sala Pedras Rubras Sala (Uma das - - crianças apresenta surdez) Pedras Rubras Sala Prozela No total de escolas do Agrupamento verificam-se 7 crianças do préescolar que evidenciam Necessidades Educativas Especiais.

7 1º CICLO Os resultados, por disciplina/anos de escolaridade foram de uma forma geral positivos. A percentagem de positivas de nível quatro e cinco/bom e Muito Bom supera a média de nível dois e três/insuficiente e Suficiente em todas as áreas disciplinares. Nota-se mais insucesso, no quarto ano, na disciplina de Matemática. As dificuldades sentidas, nesta disciplina devem-se ao facto do número de alunos por turma não permitir a realização de um trabalho mais individualizado e na opinião dos docentes também ao nível de exigência das Metas Curriculares de Matemática, sobretudo nos temas que foram trabalhados durante o primeiro período.

8 1º CICLO Mais de metade dos alunos teve notas iguais ou superiores a 4 e mais de 90% teve nota positiva. Tanto na disciplina de Português como na de Matemática a média de classificação global foi superior a 3

9 1º CICLO - insucesso A percentagem de positivas de nível quatro e cinco/bom e Muito Bom supera a média de nível dois e três/insuficiente e Suficiente em todas as áreas disciplinares. Notando-se mais insucesso, no quarto ano, na disciplina de Matemática. As dificuldades sentidas, nesta disciplina devem-se ao facto do número de alunos por turma não permitir a realização de um trabalho mais individualizado e na opinião dos docentes também ao nível de exigência das Metas Curriculares de Matemática. Uma reflexão sobre os resultados obtidos nas provas finais de 4º ano, nas várias escolas do Agrupamento permitiu concluir que tanto a português como a matemática, os resultados têm melhorado relativamente a anos anteriores e que a média dos resultados obtidos foi superior à média nacional, tendo colocado as escolas do Agrupamento num bom lugar do Ranking nacional.

10 2º CICLO As tabelas seguintes mostram as percentagens dos níveis obtidos no 1º período, por disciplina e ano de escolaridade. Optou-se por se usar como instrumento de trabalho a percentagem e a média de sucesso. A taxa de sucesso escolar do 5º ano é de 93,49%, sendo o 5ºB a turma que apresenta melhores resultados (95,71%) e o 5ºF os mais baixos (83%). A taxa de sucesso escolar do 6º ano é de 89,15%, sendo o 6ºB a turma que apresenta melhores resultados (92,4%) e o 6ºC os mais baixos (80%). É na disciplina de Matemática que os resultados geram um motivo maior de apreensão. No entanto, é de destacar que, apesar de tudo, as turmas com resultados mais baixos apresentam um panorama de recuperação muito favorável.

11 2º CICLO

12 2º CICLO

13 2º CICLO

14 2º CICLO 2º Ciclo - 1º Período 2015/2016 Percentagem de positivas. Disciplinas 5A 5B 5C 5D 5E 5F 5G 6A 6B 6C 6D 6E 6F Português 95,0 95,7 100,0 100,0 90,0 88,5 100,0 95,8 95,0 85,0 84,0 95,2 90,0 Inglês 100,0 95,7 96,4 92,3 85,0 73,1 100,0 87,5 80,0 75,0 76,0 66,7 75,0 Hist. Geo. Portugal 90,0 95,7 85,7 88,5 100,0 73,1 87,5 91,7 90,0 70,0 76,0 81,0 80,0 Matemática 70,0 82,6 78,6 80,8 75,0 69,2 79,2 70,8 80,0 45,0 64,0 52,4 65,0 Ciências Naturais 90,0 100,0 89,3 96,2 95,0 69,2 91,7 91,7 95,0 80,0 80,0 100,0 95,0 Educação Visual 95,0 91,7 100,0 100,0 95,0 96,3 100,0 91,7 100,0 80,0 88,5 85,7 90,0 Educação Tecnológica 100,0 100,0 96,4 100,0 95,0 92,6 100,0 88,0 95,8 85,0 96,2 100,0 100,0 Educação Musical 100,0 100,0 100,0 100,0 95,0 96,3 100,0 95,8 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Educação Física 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 88,9 100,0 100,0 95,8 100,0 96,2 100,0 100,0

15 2º CICLO - 5º de 2014/15 para 6º de 2015/16 5º de 2014/15 para 6º de 2015/16 Disciplinas 6A-5A 6B-5B 6C-5C 6D-5D 6E-5E 6F-5F Português Inglês Hist. Geo. Portugal Matemática Ciências Naturais Educação Visual Educação Tecnológica Educação Musical Educação Física -0,5-5,0-10,0-7,3 7,7 12,7-1,4-4,2-10,0 6,4-12,5 11,4-0,9 5,8-15,0-2,3 6,0-1,8-14,4-9,5-40,0-31,7-43,4-21,4 6,5 5,5 0,0 6,1 20,8 31,4 6,5 4,8 15,0 5,9-2,3-10,0-12,0 0,6-15,0 4,9 0,0 0,0-4,2 0,0 0,0 0,0 0,0 9,1 0,0-4,2 15,0-3,8 0,0 0,0

16 2º CICLO - insucesso

17 3º CICLO No 7º ano de escolaridade, nas disciplinas Português, História, Matemática, Físico-Química, Ciências Naturais, verificou-se uma diminuição progressiva das suas taxas de sucesso, com destaque para a disciplina de Português. Estes valores são significativos, nomeadamente em disciplinas estruturais, gerando motivo de apreensão. A taxa de sucesso escolar do 7º ano é de 84,34%, sendo o 7ºA a turma que apresenta melhores resultados (87,35%) e o 7ºF os mais baixos (77,91%). O número de níveis inferiores a três, neste ano de escolaridade, é de 15,66%

18 3º CICLO

19 3º CICLO

20 3º CICLO No 8º ano de escolaridade, apuramos 4 disciplinas com taxas de insucesso na casa dos 20%, nomeadamente, Português, Francês, Matemática e Físico-Química. Preocupante se mostram as disciplinas de Inglês (27,71%) e História (27,11%). A taxa de sucesso escolar do 8º ano é de 86,58%, sendo o 8ºE a turma que apresenta melhores resultados (89,67%) e o 8ºB os mais baixos (81,58%). As oscilações da taxa de sucesso, das restantes disciplinas, parecem naturais.

21 3º CICLO

22 3º CICLO No 9º ano de escolaridade, é também nota de preocupação as descidas da taxa de sucesso às disciplinas de Inglês, Matemática e Físico-química. Verifica-se que são estas as disciplinas de maior destaque e com uma significativa descida das taxas de sucesso no 3º ciclo. A taxa de sucesso escolar do 9º ano é de 86,58%, sendo o 9ºA a turma que apresenta melhores resultados (76,30%) e o 9ºE os mais baixos (67,06%). É neste ano que a taxa de sucesso é menor.

23 3º CICLO

24 3º CICLO

25 3º CICLO

26 3º CICLO

27 3º CICLO

28 SECUNDÁRIO Analisando as taxas de sucesso do ensino secundário, verifica-se que os seus resultados se enquadravam nas metas previamente definidas no PE. Da análise dos resultados, infere-se uma certa constância ou regularidade nas respetivas taxas de sucesso, marcada por uma exceção e algumas descidas da taxa em determinadas disciplinas. A destacar os resultados a Matemática do 10º ano, com uma taxa de insucesso de 19,40%. No 11º e 12º anos de escolaridade, verificam-se taxas de sucesso significativamente positivas e constantes.

29 SECUNDÁRIO

30 SECUNDÁRIO

31 SECUNDÁRIO

32 SECUNDÁRIO

33 SECUNDÁRIO - insucesso

34 SECUNDÁRIO - insucesso

35 SECUNDÁRIO - insucesso

36 Como sempre, pretendemos que esta análise seja um ponto de partida para uma reflexão alargada por parte de toda a comunidade educativa.

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