- C E Q - Exercícios Resolvidos. Controlo Estatístico da Qualidade. Instituto Superior Técnico. Secção de Tecnologia Mecânica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "- C E Q - Exercícios Resolvidos. Controlo Estatístico da Qualidade. Instituto Superior Técnico. Secção de Tecnologia Mecânica"

Transcrição

1 Instituto Superior Técnico Secção de Tecnologia Mecânica Exercícios Resolvidos Qualidade no Processo de Fornecimento ontrolo Estatístico da Qualidade - E Q Pedro Vilaça

2 Exercício 1 : A Hi-Tech Industries fabrica ecrãs emissores de radar Z-Band, usados para detectar alvos rápidos. As placas de circuito integrado dos emissores são adquiridas no exterior. O fornecedor produz as placas com um nível de qualidade aceitável de 2% e deseja correr um risco de 5% de lotes rejeitados com este nível ou um nível inferior de defeituosos. A Hi-Techn considera lotes com 8% ou mais de defeituosos inaceitáveis e quer garantir que não aceita mais do que 10% das vezes lotes de qualidade inferior. Uma grande remessa acaba de ser entregue. a) De acordo com a Regra de Deming, qual o procedimento de inspecção que escolheria considerando um custo de inspecção unitário de 10 u.m. e um prejuízo unitário de 160 u.m. b) Partindo do excerto de uma tabela de um plano de amostragem, determine que valores de n e c devem ser seleccionados numa amostragem simples, de lote-porlote para determinar a qualidade deste lote. c) Estabeleça uma tabela que lhe permita a construção de uma curva O (de características operacionais). ontrolo Estatístico da Qualidade 1

3 Resolução do Exercício 1: Da interpretação do enunciado, conclui-se que : AQL=2% ; α=5% ; LTPD=8% ; β=10%. a) A regra de Deming, determina se todo o lote vais ser inspeccionado, ou se não se inspecciona nada. ritério: p versus I K I p > Inspeccionar tudo K I p < Não inspeccionar nada K p valor limite da proporção de defeitos, ou seja, corresponde sempre ao valor definido pelo cliente (no caso da regra de Deming) LTPD = 8% = 0,08. I = 10 UM I K = 160 UM K = = 0,0625 p = 0,08 > 0,0625 = I K Inspeccionar todos os N elementosde cada um do lotes b) AQL= 0,02 Fornecedor de Placas de ircuito Integrado α = 0,05 LTPD= 0,08 liente Hi - Techn Industries β = 0,1 LTPD 0,08 LTPD = = 4 c = 4, pois corresponde a = 4,057 o qual é o inteiro AQL 0,02 AQL anterior mais próximo e a situação mais desfavorável. c = 4 ( da 1,970 tabela ) n * AQL= 1,970 n = AQL 1,970 n = = 98,5 99 0,02 (arredonda-se para o inteiro seguinte, o qual corresponde à situação mais desfavorável). Obtemos assim que os parâmetros do plano de amostragem simples a implementar são: n = 99 (número de unidades da amostra); c = 4 (número de aceitação); ontrolo Estatístico da Qualidade 2

4 Exercício 2: Determine um plano de amostragem simples com ATI mínimo para lotes com N=500 para um LTPD=5%, e um β=0.1 ; e o processo está em produção com uma percentagem de não conformidades, p=0.8%. a) Desenvolva uma tabela de curva O, para um plano de amostragem que inclua: P a, AOQ, ATI e AFI. Sugestão: Utilize os seguintes incrementos para a proporção de defeitos, p=0; 0,002; 0,005; 0,008; 0,01; 0,015; 0,02; 0,03; 0,04; 0,05; 0,06; 0,08; 0,1; b) ompare o valor obtido para o AOQL com o valor publicado para AOQL. Resolução do Exercício 2: a) Por consulta da tabela Dodge-Roming Tipo I (amostragem simples), obtém-se: n=100 ; c=2 e AOQL=1,1%. Através da tabela construída para vários valores de p, obtêm-se que : ( ) AOQ = 0,0108 para p = 2,0 % ; max b) onclusão: Verifica-se uma boa concordância, entre ambos os métodos de obtenção do valor de AOQL. ontrolo Estatístico da Qualidade 3

5 Exercício 3: ompare e comente os resultados que se obtêm para os planos de amostragem simples e dupla, segundo Dodge-Roming para um lote N=900 e LTPD=5,0%, sob uma proporção de defeitos, actualmente obtida, p=0,01. Resolução do Exercício 3: Amostragem Simples n = 105 c = 2 AOQL = 1,2 % Amostragem Dupla n c 1 1 = 55 = 0 n 1 n + n c = 115 = 4 AOQL = 1,4 % = 170 onclusões: A amostragem dupla pode ser uma significativa fonte de eficácia para lotes de produtos de elevada qualidade; Dodge-Roming, afirmam que tipicamente se obtém uma redução de 10% mas que em alguns casos se pode atingir os 50%; ontrolo Estatístico da Qualidade 4

6 Exercício 4: Determine um plano de amostragem simples para um AOQL=2% que minimize ATI, para um lote com N=1500 e uma média de não conformidades resultantes do processo de produção, p=2.0%. a) Desenvolva uma curva O b) Estime LTPD associado com o risco do cliente, β=0.1 c) ompare o último valor obtido com o valor fornecido na tabela III de Dodge- Roming. Resolução do Exercício 4 Alínea a): ontrolo Estatístico da Qualidade 5

7 b) omentários : plano III de Dodge-Roming fornece os seguintes valores: n=120, c=4 e 100 P 0,1 = 6,5 % ; Da tabela de construção da curva O, obtêm-se por interpolação linear o valor de LTPD: p 0,06? 0,08 P a [ P ( d c )] 0,156 0,1 0,038? = 0,06 + ( 0,08-0,06) *( 0,156 0,10) 0,118 = 0,069 Importante: Da leitura directa da curva (processo mais real) obtém-se que, p =0,067, o que se compreende, se tivermos em conta o seguinte esquema representativo da zona em causa, da curva de O. β=0.1 urva de Interpolação linear urva O LTPD = c) Os valores obtidos para LTPD, lidos na tabela III de Dodge-Roming, (0.065) são bastante próximos, dos obtidos por estimativa (0.067 ou 0.069). ontrolo Estatístico da Qualidade 6

8 Exercício 5: Determine um plano de amostragem simples que se desenvolve sob um nível de inspecção III com um AQL=0.15% com lotes de N=250 unidades, sob inspecção normal. Resolução do Exercício 5: A letra do código do plano Mil-Std-105 para N= 250 é o, H, pelo que : H AQL = 0,15 % seguindo a seta para baixo -Std -105 Tab. Inspec. Normal Mil n = 80 Ac = 0 Re = 1 Assim, se forem encontrados quaisquer produtos com não conformidades (defeitos) na amostra, deve-se rejeitar o lote. ontrolo Estatístico da Qualidade 7

9 Exercício 6: Determine um plano de amostragem simples, para um AQL=1.5% e um lote com N=1500 unidades, sob: a) Inspecção Normal b) Inspecção Apertada c) Inspecção Reduzida Resolução do Exercício 6: a) N = 1500 letra do código : k Nível de inspecção II Ac n = 125 = 5 Re = 6 ( c ) Análise: Assim, se o número de produtos defeituosos encontrados for 5 aceita-se o lote, se for maior ou igual a 6, rejeita-se o lote, e deve-se actuar de acordo com a regras de transição. b) N = 1500 letra do código : k Nível de inspecção II Ac n = 125 = 3 Re = 4 ( c ) Análise: Se o número de produtos defeituosos encontrados for menor ou igual a 3 aceita-se o lote, se for maior ou igual a 4 rejeita-se o lote, e deve-se actuar de acordo com a regras de transição. c) N = 1500 letra do código:k Nível de inspecção II Ac n = 50 = 2 Re = 5 ( c ) Análise: Se o número de produtos defeituosos encontrados for 2 aceita-se o lote, e continuava-se com a inspecção reduzida. Se o número de produtos defeituosos for 5, rejeita-se o lote e volta-se à inspecção normal. Se o número de produtos defeituosos estiver contido no intervalo ]2 ; 5[, isto é se for igual a 3 ou 4, então aceita-se o lote e volta-se à inspecção normal. ontrolo Estatístico da Qualidade 8

Aceitação por amostragem. Introdução. Introdução. Engenharia Alimentar. Controlo da Qualidade 2005

Aceitação por amostragem. Introdução. Introdução. Engenharia Alimentar. Controlo da Qualidade 2005 Aceitação por amostragem Controlo da Qualidade 2005 Engenharia Alimentar Introdução Procedimentos para aceitar ou rejeitar um dado lote de produto Pode ser utilizado Recepção da matéria prima Durante várias

Leia mais

Garantia da qualidade no aprovisionamento

Garantia da qualidade no aprovisionamento arantia da qualidade no aprovisionamento Transparências de apoio às disciplinas de estão da Qualidade e Fiabilidade e ontrolo de Qualidade rupo de ontrolo e estão Qualidade no aprovisionamento Que questões

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 13 e 14 Planos de inspeção DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 13 e 14 Planos de inspeção DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 13 e 14 Planos de inspeção DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Inspeção 100% Inspeção por amostragem 2 ATIVIDADE Cinco caixas

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Planos de inspeção DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Planos de inspeção DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Planos de inspeção DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Inspeção 100% Inspeção por amostragem 2 ATIVIDADE Cinco caixas (A, B, C, D,

Leia mais

Inspeção de Qualidade

Inspeção de Qualidade Inspeção de Qualidade Roteiro 1. Inspeção para Aceitação 2. Planos de Amostragem Simples 3. Determinação Plano de Amostragem 4. Inspeção Retificadora 5. Plano de Amostragem Dupla 6. Referências Inspeção

Leia mais

ANEXO A CONTROLE DE QUALIDADE: NORMA MIL-STD-105E

ANEXO A CONTROLE DE QUALIDADE: NORMA MIL-STD-105E 134 ANEXO A CONTROLE DE QUALIDADE: NORMA MIL-STD-105E 134 135 Aqui se apresenta um resumo baseado na consulta do própria norma MIL- STD-105E (1989) e em MONTGOMERY (2005). Nessa norma apresenta-se padrões

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 06 de junho, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 06 de junho, 2017 1 / 29 Aula 9 - Amostragem de aceitação

Leia mais

Inspeção de Qualidade

Inspeção de Qualidade Inspeção de Qualidade Nem sempre a inspeção 100% é possível ou necessária. 1.Inspeção para aceitação Na inspeção por amostragem, itens são selecionados aleatoriamente do lote para compor a amostra. Dependendo

Leia mais

CONTROLO ESTATÍSTICO DO PROCESSO

CONTROLO ESTATÍSTICO DO PROCESSO CONTROLO ESTATÍSTICO DO PROCESSO A. Análise de Pareto Código do defeito A B C D E F G H I. Com o objectivo de diminuir os custos da qualidade, uma empresa produtora de biscoitos e bolachas fez um levantamento

Leia mais

a) Inspeção por Atributos Neste caso verifica-se a ocorrência de defeitos, sem determinar-se sua intensidade. É uma avaliação qualitativa.

a) Inspeção por Atributos Neste caso verifica-se a ocorrência de defeitos, sem determinar-se sua intensidade. É uma avaliação qualitativa. Aula 8 - INSPEÇÃO DA QUALIDADE (NORMA NBR 5426) É o processo que busca identificar se uma peça, amostra ou lote atende determinadas especificações da qualidade. Realiza-se em produto já existente ou em

Leia mais

CAPÍTULOS 7 E 8 AMOSTRAGEM POR ATRIBUTOS OU VARIÁVEIS

CAPÍTULOS 7 E 8 AMOSTRAGEM POR ATRIBUTOS OU VARIÁVEIS CAPÍTULOS 7 E 8 AMOSTRAGEM POR ATRIBUTOS OU VARIÁVEIS 1. PLANOS DE AMOSTRAGEM tamanho do lote; nível de inspeção; tamanho da amostra; tipos de inspeção; regime de inspeção; nível de qualidade aceitável

Leia mais

LAN 2740 INSPEÇÃO DA QUALIDADE. Inspeção para aceitação Planos de amostragem

LAN 2740 INSPEÇÃO DA QUALIDADE. Inspeção para aceitação Planos de amostragem LAN 2740 INSPEÇÃO DA QUALIDADE Inspeção para aceitação Planos de amostragem INSPEÇÃO DA QUALIDADE Em um processo produtivo, a inspeção da qualidade pode ser efetuada em diversos estágios: recepção de matéria-prima

Leia mais

INSPEÇÃO DA QUALIDADE. Ghislaine Miranda Bonduelle

INSPEÇÃO DA QUALIDADE. Ghislaine Miranda Bonduelle INSPEÇÃO DA QUALIDADE Ghislaine Miranda Bonduelle INSPEÇÃO DA QUALIDADE È O PROCESSO DE VERIFICAÇÃO DE LOTES OU AMOSTRAS A FIM DE DETERMINAR SE A QUALIDADE DO PRODUTO ATENDE ÀS ESPECIFICAÇÕES Inspeção

Leia mais

Controlo por Amostragem

Controlo por Amostragem Introdução A gestão empresarial assume continuamente competências muito diferentes daquelas que eram exigidas há alguns anos atrás. A mudança permanente e a complexidade a esta associada vieram introduzir

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Unidade 3 Inspeção por Amostragem para Aceitação Prof. Luciana Rosa Leite

Engenharia da Qualidade. Unidade 3 Inspeção por Amostragem para Aceitação Prof. Luciana Rosa Leite Engenharia da Qualidade Unidade 3 Inspeção por Amostragem para Aceitação Prof. Luciana Rosa Leite Conteúdo da Unidade 3.1 Inspeção da Qualidade 3.2 Riscos e parâmetros 3.3 Tipos de amostragem 3.4 Planos

Leia mais

PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 1. Inspeção por Amostragem

PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 1. Inspeção por Amostragem PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 1 Inspeção por Amostragem PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 2 UM EXEMPLO SIMPLES Caixas com 10 bolas coloridas 10 PRETAS 9 PRETAS 1 BRANCA 8 PRETAS 1 BRANCA A B C 7 PRETAS 3

Leia mais

Electromagnetismo e Óptica

Electromagnetismo e Óptica Electromagnetismo e Óptica aboratório - ircuitos OBJETIOS Obter as curvas de resposta de circuitos do tipo série Medir a capacidade de condensadores e o coeficiente de auto-indução de bobinas por métodos

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Unidade 3 Inspeção por Amostragem para Aceitação Prof. Luciana Rosa Leite

Engenharia da Qualidade. Unidade 3 Inspeção por Amostragem para Aceitação Prof. Luciana Rosa Leite Engenharia da Qualidade Unidade 3 Inspeção por Amostragem para Aceitação Prof. Luciana Rosa Leite Conteúdo da Unidade 3.1 Inspeção da Qualidade 3.2 Riscos e parâmetros 3.3 Tipos de amostragem 3.4 Planos

Leia mais

LEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 13/06/2005. Parte Prática C (C) M 1% 9% 10% (M) 4% 86% 90% 5% 95% 100%

LEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 13/06/2005. Parte Prática C (C) M 1% 9% 10% (M) 4% 86% 90% 5% 95% 100% . Definição dos acontecimentos: M T-shirt tem manchas C T-shirt tem costuras defeituosas D T-shirt é defeituosa A Preço da t-shirt é alterado a) PM) = % PC) = 5% PM C) = % LEEC Probabilidades e Estatística

Leia mais

Unidade 3 Inspeção para aceitação. Prof a. Dr a. Luciana Leite

Unidade 3 Inspeção para aceitação. Prof a. Dr a. Luciana Leite Unidade 3 Inspeção para aceitação Prof a. Dr a. Luciana Leite Conteúdo 3.1 Inspeção da Qualidade 3.2 Riscos e parâmetros 3.3 Tipos de amostragem 3.4 Planos de amostragem 3.5 Inspeção Retificadora Inspeção

Leia mais

Soluções da Colectânea de Exercícios

Soluções da Colectânea de Exercícios Soluções da Colectânea de Exercícios (Edição de Fevereiro de 2003) Capítulo 1 1.1 d) x = 3.167; s = 0.886 (dados não agrupados) e) mediana = x = 3.25; q 1 = 2.4 ; q 3 = 3.9 1.2 a) x = 2.866 ; x = 3; moda

Leia mais

Trabalho 1. Gustavo Mello Reis Página 1

Trabalho 1. Gustavo Mello Reis Página 1 Trabalho Gustavo Mello Reis Página . Estudo de caso a) Uma empresa fabricante de automóveis estava tendo problemas com os vidros dos carros, estes estavam vindo com arranhões. Em busca de obter melhor

Leia mais

Ficha Facultativa de Avaliação de Controlo Estatístico de Qualidade

Ficha Facultativa de Avaliação de Controlo Estatístico de Qualidade Ficha Facultativa de Avaliação de Controlo Estatístico de Qualidade Cotação: 2 Valores a adicionarem à nota do Teste Final (com um máximo total de 20 Valores). Regra: Entregar na aula de CGQ de 14 de Novembro

Leia mais

Problemas 1. Determine o valor esperado das seguintes variáveis aleatórias: a. A varável aleatória definida no Probl. 4.1.

Problemas 1. Determine o valor esperado das seguintes variáveis aleatórias: a. A varável aleatória definida no Probl. 4.1. Livro: Probabilidade - Aplicações à Estatística Paul L. Meyer Capitulo 7 Caracterização Adicional de Variáveis Aleatórias. Problemas 1. Determine o valor esperado das seguintes variáveis aleatórias: a.

Leia mais

6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 214 Problemas de inferência Inferir significa fazer afirmações sobre algo desconhecido. A inferência estatística tem como objetivo fazer afirmações sobre uma característica

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Norma Rodoviária DNER-PRO 104/94 Procedimento Página 1 de 5

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Norma Rodoviária DNER-PRO 104/94 Procedimento Página 1 de 5 Procedimento Página 1 de 5 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, fixa o procedimento a ser usado na amostragem de tinta para demarcação viária. Define termos específicos constantes do texto normativo,

Leia mais

Soluções da Colectânea de Exercícios

Soluções da Colectânea de Exercícios Soluções da Colectânea de Exercícios (Edição de Fevereiro de 2003) Capítulo 1 1.1 d) x = 3.167; s = 0.886 (dados não agrupados) e) mediana = x = 3.25; q 1 = 2.4 ; q 3 = 3.9 1.2 a) x = 2.866 ; x = 3; moda

Leia mais

CAPÍTULO 6 CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM

CAPÍTULO 6 CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM CAPÍTULO 6 CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM A CCO define para cada plano de amostragem: a probabilidade de aceitação do lote (P) que tem uma qualidade p em porcentagem defeituosa, e

Leia mais

Estatística Aplicada. Teste de hipóteses ou teste de significância Cap. 11

Estatística Aplicada. Teste de hipóteses ou teste de significância Cap. 11 Estatística Aplicada Teste de hipóteses ou teste de significância Cap. 11 Conceito Objetivo: decidir se uma afirmação sobre um parâmetro populacional é verdadeira a partir de informações obtidas de uma

Leia mais

Procedimentos de Aprovação e Recepção

Procedimentos de Aprovação e Recepção Page no. 1 of 10 1 Norma de referência As normas de referências são GB 13476-99, JIS A5337-95, BS1881: Part 120-1983, JC/T947-2005. 2 Procedimento de aprovação 2.1 Definições Elemento de estaca PHC Tipo

Leia mais

Variáveis aleatórias discretas

Variáveis aleatórias discretas Probabilidades e Estatística + Probabilidades e Estatística I Colectânea de Exercícios 2002/03 LEFT + LMAC Capítulo 3 Variáveis aleatórias discretas Exercício 3.1 Uma caixa contém 6 iogurtes dos quais

Leia mais

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Estimação parâmetros e teste de hipóteses Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 Intervalo de confiança para média É um intervalo em que haja probabilidade do verdadeiro valor desconhecido do parâmetro

Leia mais

Lista de Exercícios #8 Assunto: Teste de Hipóteses

Lista de Exercícios #8 Assunto: Teste de Hipóteses . ANPEC 8 - Questão 5 Indique se as seguintes considerações sobre a teoria dos testes de hipótese são verdadeiras (V) ou falsas (F): () No teste de hipótese para proporções, se a variância da proporção

Leia mais

DEFCUL- Metodologia da Investigação I. Amostragem. Maria João Lagarto Nuno Longle Sílvia Dias

DEFCUL- Metodologia da Investigação I. Amostragem. Maria João Lagarto Nuno Longle Sílvia Dias DEFCUL- Metodologia da Investigação I Amostragem Maria João Lagarto Nuno Longle Sílvia Dias 18 de Novembro de 2005 Mais do que ouvir muitas vozes, interessa ouvir as vozes certas. População e amostra População

Leia mais

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas.

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas. 1. Inferência Estatística Inferência Estatística é o uso da informção (ou experiência ou história) para a redução da incerteza sobre o objeto em estudo. A informação pode ou não ser proveniente de um experimento

Leia mais

MODELOS ESTOCÁSTICOS 2003/2004. Enunciados de Exames: 1999/00 1, 2000/01 1, 2001/02 e 2002/03. Solução dos Exames de 2001/02 e 2002/03.

MODELOS ESTOCÁSTICOS 2003/2004. Enunciados de Exames: 1999/00 1, 2000/01 1, 2001/02 e 2002/03. Solução dos Exames de 2001/02 e 2002/03. MODELOS ESTOCÁSTICOS 2003/2004 Enunciados de Exames: 1999/00 1, 2000/01 1, 2001/02 e 2002/03. Solução da Colectânea de Exercícios. Solução dos Exames de 2001/02 e 2002/03. Secção de Estatística e Aplicações

Leia mais

Estatística Aplicada

Estatística Aplicada Estatística Aplicada Intervalos de Confiança Professor Lucas Schmidt www.acasadoconcurseiro.com.br Estatística Aplicada INTERVALOS DE CONFIANÇA Processos de estimação Estimação por ponto: o processo em

Leia mais

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA)

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA) 1. Sabe-se que o nível de significância é a probabilidade de cometermos um determinado tipo de erro quando da realização de um teste de hipóteses. Então: a) A escolha ideal seria um nível de significância

Leia mais

Contabilometria Aula 6. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

Contabilometria Aula 6. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Contabilometria Aula 6 Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Teste de Hipóteses Fonte: LEVINE, D. M.; STEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.; BERENSON, M. L.; Estatística Teoria e Aplicações, 5a. Edição, Editora

Leia mais

Profa.: Patricia Maria Bortolon, D.Sc. Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Pearson Prentice-Hall, Inc. Chap 9-1

Profa.: Patricia Maria Bortolon, D.Sc. Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Pearson Prentice-Hall, Inc. Chap 9-1 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À CONTABILIDADE Profa.: Patricia Maria Bortolon, D.Sc. Statistics for Managers Using Microsoft Excel, 5e 2008 Pearson Prentice-Hall, Inc. Chap 9-1 Fundamentos de Testes

Leia mais

6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 2019 Problemas de inferência Inferir significa fazer afirmações sobre algo desconhecido. A inferência estatística tem como objetivo fazer afirmações sobre uma característica

Leia mais

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação PUC-GOIÁS - Departamento de Computação Fundamentos IV/Enfase Clarimar J. Coelho Goiânia, 28/05/2014 O que é interpolação polinomial? Ideia básica Permite construir um novo conjunto de dados a partir de

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais

13. Electrónica transístores bipolares

13. Electrónica transístores bipolares 13. Electrónica transístores 13.1. bipolares omponente activo saída com maior potência do que entrada O excesso de potência vem da fonte de alimentação ipolar = com duas polaridades 13.1 É constituído

Leia mais

EXPERIMENTO N O 03 TRANSISTOR BIPOLAR

EXPERIMENTO N O 03 TRANSISTOR BIPOLAR XPIMNTO N O 03 TANSISTO IPOLA F4D240 - Laboratório de letrônica I OJTIO: MATIAIS: Instrumentos Osciloscópio duplo traço Multímetro digital Multímetro analógico Fonte de alimentação D PAT A: - Medir as

Leia mais

Estatística. Nos exercícios que se seguem, e caso seja necessário, considere que os pressupostos necessários à aplicação da ANOVA são verificados.

Estatística. Nos exercícios que se seguem, e caso seja necessário, considere que os pressupostos necessários à aplicação da ANOVA são verificados. INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Ano Lectivo 007/008 Estatística Ficha n.º Nos exercícios que se seguem, e caso seja necessário, considere que os pressupostos necessários

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento Matemática Disciplina Estatística Aplicada Curso Engenharia Mec. Gest. Industrial 4º Semestre 2º Folha Nº2: Probabilidades 1. Na inspecção final a uma componente electrónica esta é classificada

Leia mais

Avaliação dos processos de amostragem de inspeção para atributos no setor de matéria prima na indústria farmacêutica local

Avaliação dos processos de amostragem de inspeção para atributos no setor de matéria prima na indústria farmacêutica local Avaliação dos processos de amostragem de inspeção para atributos no setor de matéria prima na indústria farmacêutica local Shamon Henrique Feitosa de Souza ; Emerson Wruck 2 Bolsista PBIC/UEG, graduando

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Teorema do Limite Central (TLC) Introdução ao Controle Estatístico

Leia mais

Capítulo 9 Vigas sujeitas às cargas transversais, tensão de corte = 0, 24,8MPa. = 2,5MPa, Apoio em cima

Capítulo 9 Vigas sujeitas às cargas transversais, tensão de corte = 0, 24,8MPa. = 2,5MPa, Apoio em cima Capítulo 9 Vigas sujeitas às cargas transversais, tensão de corte Problema A viga da figura ao lado está sujeita à carga indicada. Calcule: a) A tensão normal máxima b) A tensão de corte máxima c) As tensões

Leia mais

Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: 2horas 15/04/1998

Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: 2horas 15/04/1998 Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: horas 5/04/998 De acordo com a nomenclatura corrente os métodos de verificação da segurança estrutural com base probabilística

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Cronograma parcial DPS1037 Data Aula Conteúdo 10/ago 1 Introdução à Engenharia da Qualidade

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Inspeção visual de recipientes com tinta para demarcação viária

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Inspeção visual de recipientes com tinta para demarcação viária Norma Rodoviária DNER-PRO /9 Procedimento Página de RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, fixa o procedimento a ser adotado na inspeção visual de recipientes fechado, com tinta para demarcação

Leia mais

Estudo Comparativo Implementação de IMOP

Estudo Comparativo Implementação de IMOP SIMULAÇÃO ENERGETICA ANUAL 30GX122 Estudo Comparativo Implementação de IMOP Elaborado por Pedro Mimoso Fevereiro, 2012 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Agos Set Out Nov Dez SIMULAÇÃO ENERGETICA Para a elaboração

Leia mais

NBR 7170/1983. Tijolo maciço cerâmico para alvenaria

NBR 7170/1983. Tijolo maciço cerâmico para alvenaria NBR 7170/1983 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria OBJETIVO: Fixar condições no recebimento de tijolos maciços cerâmicos destinados a obras de alvenaria, com ou sem revestimento; DEFINIÇÕES: 1. Tijolo

Leia mais

Introdução aos Testes de Hipóteses

Introdução aos Testes de Hipóteses Introdução aos Testes de Hipóteses Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Cronograma 1. Introdução 2. Conceitos fundamentais 3. Formulação das hipóteses 4. Regras para tomada de decisões

Leia mais

Esporas para escalada de postes de concreto tipo duplo T

Esporas para escalada de postes de concreto tipo duplo T 1. OBJETIVO NTC 890210 Esta especificação tem por finalidade estabelecer as características mínimas exigíveis para esporas para poste de concreto utilizadas nos trabalhos em redes de distribuição. 2. NORMAS

Leia mais

Exemplo de aplicação da distribuição Binomial e da distribuição de Poisson: (normas da ABTN)

Exemplo de aplicação da distribuição Binomial e da distribuição de Poisson: (normas da ABTN) EXEMPLOS Exemplo de aplicação da distribuição Binomial e da distribuição de Poisson: (normas da ABTN) É dada a tabela de escolha do código de amostra em função do tamanho do lote e do nível de inspeção

Leia mais

Curso sobre Planos de Amostragem por Atributos - NBR 5426 (MIL STD 105)

Curso sobre Planos de Amostragem por Atributos - NBR 5426 (MIL STD 105) Curso sobre Planos de Amostragem por Atributos - NBR 5426 (MIL STD 105) A Norma brasileira NBR 5426 correspondente à MIL STD 105, americana é a mais conhecida e utilizada por empresas para inspeção por

Leia mais

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0071 FUSÍVEIS TIPO NH DE BAIXA TENSÃO

Leia mais

Transistores Bipolares de Junção (BJT) Plano de Aula. Contextualização. Contextualização

Transistores Bipolares de Junção (BJT) Plano de Aula. Contextualização. Contextualização Transistores Bipolares de Junção (BJT) O nome transistor vem da frase transferring an electrical signal across a resistor TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica Plano de Aula ontextualização

Leia mais

MIEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 10/01/2008. Parte Prática

MIEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 10/01/2008. Parte Prática MIEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 1/1/8 Parte Prática Resolução 1. Definição dos acontecimentos: T 1 Cliente do operador Ptel 1 T Cliente do operador Ptel T 3 Cliente do operador Ptel 3 S

Leia mais

Elementos Finitos 2014/2015 Colectânea de trabalhos, exames e resoluções

Elementos Finitos 2014/2015 Colectânea de trabalhos, exames e resoluções Curso de Mestrado em Engenharia de Estruturas 1. a Edição (014/015) Elementos Finitos 014/015 Colectânea de trabalhos, exames e resoluções Lista dos trabalhos e exames incluídos: Ano lectivo 014/015 Trabalho

Leia mais

MÉTODOS TAGUCHI DOE DESIGN OF EXPERIMENTS ANÁLISE DE VARIÂNCIA TAGUCHI 1

MÉTODOS TAGUCHI DOE DESIGN OF EXPERIMENTS ANÁLISE DE VARIÂNCIA TAGUCHI  1 MÉTODOS TAGUCHI DOE DESIGN OF EXPERIMENTS ANÁLISE DE VARIÂNCIA TAGUCHI WWW.VALUESTREAM.PT 1 TAGUCHI LOSS FUNCTION FUNÇÃO PREJUÍZO DA QUALIDADE FUNÇÃO PERDA QUADRÁTICA TAGUCHI WWW.VALUESTREAM.PT 2 QUEM

Leia mais

CE001 - BIOESTATÍSTICA TESTE DO QUI-QUADRADO

CE001 - BIOESTATÍSTICA TESTE DO QUI-QUADRADO CE001 - BIOESTATÍSTICA TESTE DO QUI-QUADRADO Ana Paula Araujo Correa Eder Queiroz Newton Trevisan DEFINIÇÃO É um teste de hipóteses que se destina a encontrar um valor da dispersão para duas variáveis

Leia mais

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07 -027/031 07/06/2018 10:07 9 ESQUEMA DO CAPÍTULO 9.1 TESTE DE HIPÓTESES 9.2 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA CONHECIDA 9.3 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 305/21

Jornal Oficial da União Europeia L 305/21 24.11.2005 Jornal Oficial da União Europeia L 305/21 INTERPRETAÇÃO IFRIC 4 Determinar se um Acordo contém uma Locação REFERÊNCIAS IAS 8 Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas

Leia mais

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Química 2 o Semestre de 2005/2006 Capítulo IV Aproximação de Funções 1 Interpolação Polinomial 1. Na tabela seguinte

Leia mais

Controlo da Qualidade

Controlo da Qualidade 10 páginas sobre Controlo da Qualidade "Depois do insucesso, os planos mais bem pensados parecem-nos tolos." [ Fedor Dostoievski ] palavras-chave QUALIDADE ISO 90 CONTROLO MONITORIZAÇÃO MEDIÇÃO GESTÃO

Leia mais

Controle de Qualidade

Controle de Qualidade Controle de Qualidade tos (NBR 13484) OBJETIVOS cação de tecidos planos em uma inspeção visual;. Esta Norma pode ser utilizada para entrega e aceitação de tecidos planos com exigências estabelecidas entre

Leia mais

INVERSOR LÓGICO INTRODUÇÃO TEÓRICA. Para a tecnologia TTL esses valores são bem definidos: Nível lógico 1 = + 5V Nível lógico 0 = 0v

INVERSOR LÓGICO INTRODUÇÃO TEÓRICA. Para a tecnologia TTL esses valores são bem definidos: Nível lógico 1 = + 5V Nível lógico 0 = 0v Invasor Lógico INVERSOR LÓGICO OBJETIVOS: a) Entender o significado de compatível com TTL ; b) Aprender como interpretar especificações das folhas de dados (Data Book); c) Identificar a representação eletrônica

Leia mais

Humidificador KT. Catálogo Técnico

Humidificador KT. Catálogo Técnico Humidificador KT Catálogo Técnico ÍNDICE 5 6 6 8 12 16 18 19 20 Introdução Características Construtivas Ventiladores Esquemas elétricos Acessórios motores Instalação e manutenção Resolução de problemas

Leia mais

Introdução à Bioestatística Turma Nutrição

Introdução à Bioestatística Turma Nutrição Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Introdução à Bioestatística Turma Nutrição Aula 9: Testes de Hipóteses - Conceitos Básicos e Testes para Média

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Reguladores de Pressão de 3º Estágio ( Estabilizador) SEGMENTO URBANO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Reguladores de Pressão de 3º Estágio ( Estabilizador) SEGMENTO URBANO FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Reguladores de Pressão de 3º Estágio ( Estabilizador) SEGMENTO URBANO IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR NÚMERO FOLHA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ET-65-200-CPG-037

Leia mais

GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL (TQM)

GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL (TQM) GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL (TQM) TOTAL QUALITY MANAGEMENT (TQM) Evolução da Qualidade 2 1 1ª Etapa -Inspecção Surge com a Revolução Industrial, com a passagem de uma economia predominante agrícola para

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais

Primeira Parte. 0, caso contrário.

Primeira Parte. 0, caso contrário. ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA TÓPICOS DE RESOLUÇÃO - Exame de Época Normal 009/00 Primeira Parte [,0]. Considere a varável aleatória X

Leia mais

Gerência da qualidade

Gerência da qualidade Gerência da qualidade Abordagens da Qualidade - Opções - Abordagem baseada em Manufatura: considera a qualidade como sendo conformidade com as especificações. Foco no processo produtivo. - Abordagem baseada

Leia mais

Capítulo 9 Vigas sujeitas às cargas transversais, tensão de corte

Capítulo 9 Vigas sujeitas às cargas transversais, tensão de corte Capítulo 9 Vigas sujeitas às cargas transversais, tensão de corte Problema A viga da figura ao lado está sujeita à carga indicada. Calcule: a) A tensão normal máxima b) A tensão de corte máxima c) As tensões

Leia mais

CURVAS CARACTERÍSTICAS DO

CURVAS CARACTERÍSTICAS DO P U C LABORATÓRIO DE DCE2 E N G E N H A R I A EXPERIÊNCIA 1: CURVAS CARACTERÍSTICAS DO TRANSISTOR BIPOLAR Identificação dos alunos: Data: 1. Turma: 2. 3. Professor: 4. Conceito: I. Objetivos Traçar as

Leia mais

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM - PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO Profa. Ms. Priscila Torres AMOSTRA Porção do material separado, seguindo o procedimento de amostragem definido. A quantidade retirada deve ser suficiente para

Leia mais

TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG

TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG Pretende-se realizar a experiência clássica de Thomas Young e utilizar o padrão de interferência de duas fontes pontuais

Leia mais

CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 20/12/2016 TÍTULO: Termo de Ocorrência e Inspeção SUMÁRIO

CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 20/12/2016 TÍTULO: Termo de Ocorrência e Inspeção SUMÁRIO SUMÁRIO Objetivo... 2 Características Gerais... 2 Material... 2 Gravações... 2 Vida Útil... 2 Homologação... 2 Inspeções e Ensaios... 3 Aceitação ou rejeição no recebimento... 3 Apresentação... 3 Blocos...

Leia mais

Inferência Estatística:

Inferência Estatística: Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Inferência Estatística: Princípios de Bioestatística decidindo na presença de incerteza Aula 9: Testes de Hipóteses

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Unidades 06 Recebimento de materiais Conceito de qualidade Padrões de qualidade Inspeção de qualidade Recebimento quantitativo Procedimentos operacionais

Leia mais

Exercício 1. Como K=2: PT L =5,25*(2) 2 *L+4,5*2*L 2 -L 3 =21L+9 L 2 -L 3. PMd. L PT PMg L = L. a-1) Proceda à sua representação gráfica.

Exercício 1. Como K=2: PT L =5,25*(2) 2 *L+4,5*2*L 2 -L 3 =21L+9 L 2 -L 3. PMd. L PT PMg L = L. a-1) Proceda à sua representação gráfica. Exercício 1 O departamento de produção da RECICA estima que o processo de produção de pasta para papel desta empresa seja descrito pela função de produção: Q = 5,5K +4,5K -, onde Q = toneladas de pasta

Leia mais

Comprimento dos indivíduos

Comprimento dos indivíduos MC Gomes Dinâmica Populacional Módulo 15 9 15.5 Selectividade e Regime de Eploração Eistem quatro grandes causas de variação da biomassa de um stock eplorado: recrutamento, crescimento individual, mortalidade

Leia mais

Lista e especificação dos processos tecnológicos / operações unitárias envolvidos.

Lista e especificação dos processos tecnológicos / operações unitárias envolvidos. Eurocastt Aveiiro,, S..A.. FORMULÁRIIO LUA -- MEMÓRIIA DESCRIITIIVA-- MÓDULO IIII Liistta e especiiffiicação dos processos ttecnollógiicos // operações uniittáriias envollviidos Lista e especificação dos

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Controle de Qualidade de Medicamentos Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto

Leia mais

Prof. Dr. Roberto Antonio Martins UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Prof. Dr. Roberto Antonio Martins UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM Prof. Dr. Roberto Antonio Martins - 2002 - Sumário 1 Introdução

Leia mais

Cintas tubulares de poliéster em anel para elevação de cargas

Cintas tubulares de poliéster em anel para elevação de cargas 1. OBJETIVO NTC 890027 Esta especificação tem por finalidade estabelecer as características mínimas exigíveis para as cintas tubulares em poliéster utilizadas nos trabalhos em redes de distribuição com

Leia mais

6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 6. NOÇÕES DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 21 Problemas de inferência Inferir significa fazer afirmações sobre algo desconhecido. A inferência estatística tem como objetivo fazer afirmações sobre uma característica

Leia mais

Modelos de Escolha Discreta

Modelos de Escolha Discreta Modelos de Escolha Discreta Exercício Resolvido 2 Uma empresa de expedição rápida de encomendas, que serve actualmente várias cidades do País, tem neste momento dois modos de funcionamento: O primeiro

Leia mais

Teste de Hipóteses. Enrico A. Colosimo/UFMG enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1/24

Teste de Hipóteses. Enrico A. Colosimo/UFMG  enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1/24 1/24 Introdução à Bioestatística Teste de Hipóteses Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/24 Exemplo A concentração de certa substância no sangue entre

Leia mais

TESTES DE HIPÓTESES - Generalidades

TESTES DE HIPÓTESES - Generalidades TESTES DE HIPÓTESES - Generalidades Uma hipótese estatística é uma conjectura sobre uma característica da população. Um teste de hipóteses é um procedimento estatístico que averigua se os dados sustentam

Leia mais

4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS

4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 4. PRINCIPAIS MODELOS DISCRETOS 2019 Principais modelos probabilísticos discretos 4.1. Modelo Bernoulli Muitos eperimentos admitem apenas dois resultados. Eemplos: 1. Uma peça é classificada como defeituosa

Leia mais

1 Teoria da Decisão Estatística

1 Teoria da Decisão Estatística 1 Teoria da Decisão Estatística 1.1 Teste de Hipótese É uma metodologia estatística que permite tomar decisão sobre uma ou mais populações baseando no conhecimento de informações da amostra. Ao tentarmos

Leia mais

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte I

Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte I AULA 06 Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Parte I Prof. Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo Transistores Bipolares Operação do Transistor Correntes no Transistor Curvas

Leia mais