ESPORTE E AVALIAÇÃO FUNCIONAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
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- Rafaela Madeira Lopes
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1 ESPORTE E AVALIAÇÃO FUNCIONAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTRODUÇÃO A atuação de profissionais da área da saúde com a finalidade de trabalhar a reabilitação das pessoas com deficiência (lesão medular, traumatismos, amputações) só teve um aumento significativo após a 2a Grande Guerra Mundial. O que parecia inviável ou impossível antes desse período tornou-se realidade nos centros de reabilitação dos Estados Unidos e Inglaterra, sendo pioneiros os trabalhos realizados por Dr. Ludwig Guttmann, no centro de recuperação de Stoke Mandeville, na Inglaterra (Stead ward ; Petersenetersen, 1997). O desenvolvimento de métodos modernos de avaliação, associado aos avanços tecnológicos e científicos que ocorreram na medicina, na enfermagem e outras áreas da saúde, possibilitou um conhecimento mais amplo sobre como tratar os diferentes tipos de lesões, e consequentemente, permitiu um melhor acompanhamento inicial e longitudinal das lesões e patologias (Guilletilletilletilletillet; Gemetety, 1983). Com todos esses avanços, a pessoa com deficiência pôde readquirir uma maior autonomia em diversos setores da sociedade, por exemplo, com a participação em eventos esportivos. A atividade esportiva para a pessoa com deficiência pode ser iniciada como uma atividade de lazer, mas, se trabalhada de forma adequada e com fins bem definidos, pode torná-lo um atleta paraolímpico (Kottkettkettkettke; Lehehmann, 1994). Existem vários relatos de atletas que iniciaram a prática de exercícios físicos com o objetivo de reabilitação e, posteriormente, se profissionalizaram como atletas. No Brasil, o Comitê Paraolímpico Brasileiro, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), tem realizado, especialmente nos últimos anos, as avaliações físicas e funcionais dos atletas paraolímpicos (Mell o, 2002, 2004). Essas avaliações, associadas a um acompanhamento multidisciplinar (educador físico, médico, nutricionista, fisioterapeuta etc.) têm melhorado cada vez mais o desempenho dos atletas. Um exemplo dessa realidade são os resultados obtidos nos Jogos Paraolímpicos de Sidney e Atenas e, mais recentemente, nos jogos de Pequim.
2 No entanto, antes de qualquer avaliação física ou funcional, é essencial realizar uma avaliação clínica minuciosa, principalmente quando o atleta é uma pessoa com deficiência. AVALIAÇÃO CLÍNICA Os exames médicos são pré-requisito para qualquer pessoa que deseje iniciar alguma atividade física, exercício físico ou esporte. Para os atletas paraolímpicos (pessoa com deficiência física, visual, mental etc.), o principal objetivo é detectar e/ou prevenir possíveis problemas clínicos (Gorarayebeb; Barrarrarros Neteto, 1999). A avaliação clínica deve conter uma anamnese e um exame físico bem detalhado, os quais têm por objetivo identificar problemas cardiovasculares, cardiopulmonares, músculo-esqueléticos, além das limitações congênitas ou adquiridas. Essa investigação clinica permite ao médico um conhecimento mais amplo das potencialidades esportivas (Lian za, 1995). A avaliação de um atleta paraolímpico é sempre um grande desafio, pois cada um deles possui peculiaridades inerentes à sua deficiência e à modalidade esportiva praticada. AVALIAÇÃO ERGOESPIROMÉTRICA A ergoespirometria é uma forma objetiva de medir a capacidade funcional dos sistemas respiratório, cardiovascular e muscular. A análise do comportamento das variáveis respiratórias, cardiovasculares e metabólicas, na condição de exercício, tem sido usada para o diagnóstico e a avaliação de várias doenças crônicas degenerativas (Wa sser man et al., 1999). Por meio da ergoespirometria, é possível obter importante resultado, que permite avaliar e acompanhar o desempenho esportivo. De forma geral, os índices considerados como gold standard na avaliação da aptidão aeróbia são o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e o limiar anaeróbio (LAn). Atletas maratonistas de nível olímpico apresentam valores de VO2max acima de ml/kg/min. No entanto, cabe ressaltar que indivíduos com valores iguais de VO2max podem apresentar diferentes desempenhos e em parte isso poderia ser explicado por uma diferença nos valores de LAn e na economia de movimento (Bosquetet; LÉGER; LEGROS, 2002). Outro parâmetro identificado por meio da ergoespirometria é o limiar anaeróbio. Esse parâmetro representa a maior intensidade de esforço que pode ser mantida por um longo tempo, sendo um importante índice para determinar a intensidade de treino para atletas que realizam provas de longa distância (Bosquetet; LÉGER; LEGROS, 2002). Podemos determinar dois limiares anaeróbios, os quais são usualmente estimados pelo método de trocas gasosas e confirmados pelo método dos equivalentes ventilatórios (VE/VO2 e VE/VCO2). O primeiro limiar,
3 também chamado de Limiar Ventilatório I (LVI), pode ser determinado pelo método de trocas gasosas, o qual considera o LVI como o ponto de inflexão da produção de dióxido de carbono (VCO2) em relação ao consumo de oxigênio (VO2) (Beaver eaver ; WASSERMAN; WHIPP, 1986). Esse limiar também pode ser confirmado ou determinado pelo método dos equivalentes ventilatórios, o qual considera o LVI como o ponto em que ocorre um aumento da VE/VO2 e da pressão expiratória final de O2 (PEFO2), sem que haja uma alteração no VE/VCO2 e na pressão expiratória final de CO2 (PEFCO2) (Goldbergldbergldbergldbergldbergldberg; ELLIOT; KUEHL, 1988). O outro limiar, também chamado de Limiar Ventilatório II (LVII) ou Ponto de Compensação Respiratória (PCR), é identificado pelo método dos equivalentes ventilatórios,o qual o caracteriza como um aumento na VE/VCO2 e consequente declínio na PEFCO2 (GOLDENBERG; ELLIOT; KUEHL, 1988). A identificação desses índices por meio de parâmetros ventilatórios traz uma boa praticidade e aplicabilidade no esporte. No entanto, quando se busca uma maior precisão para a determinação das cargas de trabalho, é aconselhável a utilização de medidas de lactacidemia. As pessoas com deficiência podem apresentar algumas particularidades nas respostas fisiológicas durante a prática de exercícios físicos, que podem estar relacionados a cada limitação física ou funcional. No entanto, dentro dos limites individuais de cada atleta, estes podem obter resultados significativos com base nas informações obtidas por meio da ergoespirometria (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 1997). Após uma avaliação inicial, os efeitos do treinamento aeróbio podem ser acompanhados por meio dos testes esgoespirométricos e/ou medidas de lactato sanguíneo. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA Para atletas que apresentam dificuldade de correr na esteira, como por exemplo, os portadores de paralisia Cerebral (PCs), os testes podem sofrer algumas adaptações, principalmente durante as altas velocidades. Assim, para testes incrementais de carga com atletas, realizados em esteira, frequentemente utiliza-se uma velocidade inicial de 5 Km/h durante 5 minutos (aquecimento), seguidos de incrementos de 1 km/h a cada minuto, até a exaustão. No entanto, os incrementos finais de carga podem ser aumentados em 2,5% de inclinação, o que equivale a um aumento de 1 km/h na velocidade (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2000). Em especial, os deficientes visuais realizam os testes com o auxílio de orientação verbal e estímulos táteis, para uma correta adaptação a esteira. Em ergômetros de braço, recomenda-se iniciar com uma potência de 25 Watts e incrementos de Watts, a cada minuto, até a exaustão. Já para os testes dos membros
4 inferiores, pode-se utilizar um ergômetro de perna, ou mesmo a própria bicicleta do atleta acoplada a um sistema de rolamento gerador de carga (rolo). No primeiro caso, o teste pode ser iniciado com uma carga de Watts durante 5 minutos e aumentos de 25 Watts a cada minuto. Por outro lado, com a utilização da própria bicicleta, o aquecimento pode ser feito em uma velocidade de 30 km/h, durante 5 minutos, e os incrementos, de três km/h a cada minuto. De forma geral, para a determinação do VO2max, a duração ideal de um teste está entre 8 e 12 minutos. AVALIAÇÃO ANAERÓBIA O estudo do metabolismo anaeróbio só teve um avanço a partir do momento em que algumas técnicas e equipamentos foram desenvolvidos, dentre elas, a biópsia muscular, os procedimentos do congelamento, os ensaios bioquímicos (avaliação da quantidade de substratos e de metabólitos musculares) e a ressonância magnética nuclear. Apesar de os exercícios de alta intensidade estarem presentes em diversas modalidades esportivas, poucas ainda são as informações científicas acerca da contribuição do metabolismo anaeróbio para o desempenho físico, principalmente no que se refere ao portador de deficiência. No entanto, com todos esses avanços tecnológicos, é possível que atletas, técnicos e fisiologistas possam em conjunto contribuir de forma significativa para o desenvolvimento de novas técnicas de avaliação e produção de conhecimento na área. Durante muitos anos, o grande foco das avaliações esteve voltado para a determinação da frequência cardíaca, do VO2max e as demais variáveis ventilatórias. No entanto, após a década de 80, aumentou o interesse em avaliar a potência e a resistência muscular, parâmetros importantes em diversas modalidades esportivas. Os estudos em deficientes ampliaram-se de forma significativa, principalmente em decorrência de um maior conhecimento sobre a importância do metabolismo anaeróbio na realização das atividades da vida diária, que o tornou uma grande ferramenta de auxilio para as pessoas portadoras de deficiência. A partir desse momento, passou-se a investigar as contribuições do exercício físico na melhora do metabolismo anaeróbio e, consequentemente, o impacto dessas melhoras nas atividades da vida diária. Assim, atividades simples do dia a dia, tais como entrar e sair de um veículo, subir uma rampa, locomover-se em uma cadeira de rodas, por serem atividades de curta duração, poderiam ser analisadas e acompanhadas por meio de um teste que avaliasse o metabolismo anaeróbio (Hutzler, 1998). Um dos testes anaeróbios, que é amplamente realizado em varias partes do mundo, é o teste de Wingate, o qual foi desenvolvido nos anos 70 pelo Departamento de Pesquisa e
5 Medicina Esportiva do Instituto Wingate, em Israel. A partir desse teste, é possível determinar a potência e a resistência muscular dos membros inferiores ou superiores, mas a sua principal finalidade é avaliar o metabolismo anaeróbio, por meio de exercícios de alta intensidade e curta duração (30 segundos). O teste de Wingate tem sido usado para a avaliação anaeróbia das pessoas portadoras de deficiência física, visto que pode ser feito tanto com as pernas quanto com os braços. Talvez algumas limitações desse teste sejam a pouca especificidade em algumas modalidades esportivas e os poucos valores de referência. A dificuldade de se encontrarem valores de referencia para a população de portadores de deficientes se justifica em parte pela falta de homogeneidade, presente nessa população. O teste de Wingate é um exercício de esforço supra-máximo, com a duração de 30 segundos. Do ponto de vista energético, o teste de Wingate depende de duas vias metabólicas (alática e a lática). Esse teste fornece os seguintes parâmetros: potência anaeróbia máxima, capacidade anaeróbia e índice de fadiga: Potência anaeróbia máxima: é a mais alta potência alcançada durante os 30 segundos do teste. Do ponto de vista fisiológico, esse resultado reflete a capacidade que o avaliado tem de utilizar o sistema anaeróbio alático, pois compreende um período inicial de cinco ou 10 segundos do teste; Capacidade anaeróbia: reflete a capacidade que a pessoa avaliada tem de utilizar a energia proveniente das vias anaeróbias fosfagênicas e glicolíticas, durante os 30 segundos de teste. Também pode ser representada pela potência média sustentada durante 30 segundos; Índice de fadiga: é o grau da queda da potência durante o teste e representa a resistência muscular. Esse índice é calculado pela subtração da potência mínima da máxima. Após esse procedimento, divide-se o valor encontrado pela potência máxima e multiplica-se este valor por 100. Significativas correlações entre valores de potência máxima e desempenho em esportes de velocidade têm sido encontradas na população de cadeirantes (Lees ; ARTHUR, 1987, 1988; Van Der Woude et al., 1997), porém novos estudos são necessários para se ampliar e estabelecer mais parâmetros de associação. Teste de Wingate: Cargas de Trabalho Cargas para ergômetro de perna: - 5 e 7,5% do peso corporal para mulheres não atletas e atletas;
6 - 7,5 e 10% do peso corporal para homens não atletas e atletas. Cargas para ergômetro de braço: - Utiliza-se o braço isocinético. Protocolos utilizados pelo Centro de Estudos em Fisiologia do Exercício (CEFE - UNIFESP) e que têm sido descritos detalhadamente na literatura (Mell o, 2002, 2004). O teste de Wingate é realizado seguindo as recomendações de Inbar, Bar-Or e Skiner (1996), sendo dividido nas seguintes etapas: aquecimento, teste e volta à calma. Aquecimento: deve ser um exercício intermitente, com duração de 5 a 10 minutos, no qual exercício e repouso são intercaladosde 30 em 30 segundos. A frequência cardíaca média de um indivíduo adulto deve ficar por volta de 150 bpm durante o exercício. Teste: O atleta realizará em um ergômetro o máximo de velocidade, durante 30 segundos. Para mais detalhes do protocolo, consultar Mello (2002). Volta à calma: para minimizar as tonturas e enjôos, é recomendado que os atletas permaneçam fazendo um exercício de carga leve durante dois a três minutos. AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA Os atletas com deficiência física comumente apresentam alguns desequilíbrios musculares que os tornam mais suscetíveis às lesões músculo-esqueléticas. Associado a esse fator, o número excessivo de repetições de um mesmo gesto motor, as altas intensidades e volumes de treinamento podem agravar ainda mais essas possibilidades de lesões. Assim, a avaliação da força muscular torna-se essencial para os atletas, como uma forma de prevenção e acompanhamento do rendimento esportivo. Dentre os métodos e equipamentos utilizados para avaliar a força muscular, temos os dinamômetros de cabo (usados para medir a força isométrica), os pesos livres, os equipamentos isotônicos (usados nos testes de uma repetição máxima: 1-RM) e os dinamômetros isocinéticos. Em especial, o último método tem sido usado para avaliar a contração muscular em uma condição de velocidade angular constante. Mantendo constante a velocidade angular, um dinamômetro isocinético atinge a condição de equilíbrio dinâmico, em que o torque aplicado ao membro pelo dinamômetro tem magnitude igual e direção oposta ao desenvolvido pelo indivíduo. Variáveis medidas na avaliação isocinética dos atletas paraolímpicos:
7 Pico de torque (Newtons metro - N.m): quando medido na velocidade de 60 /s, representa o maior ponto da curva de torque. Trabalho total (Joules - J): quando medido na velocidade de 60 /s, representa a quantidade total de trabalho exercido durante uma contração muscular. Potência média (Watts): pode ser calculada pela divisão entre trabalho total e tempo necessário para realizá-lo. Velocidade sugerida (300 /s). Trabalho total da série (Joules - J): quantidade total de trabalho realizado durante uma série de 30 repetições. Velocidade sugerida (300 /s). Além de todas as variáveis citadas anteriormente, a força, a flexibilidade, a agilidade, a coordenação, a velocidade e o equilíbrio são variáveis motoras fundamentais para a manutenção da aptidão física, seja ela relacionada à saúde ou ao desempenho. As avaliações dessas variáveis são fundamentais para a elaboração de um programa de reabilitação ou para a prescrição de exercícios. TESTES FUNCIONAIS Teste de força de preensão manual: por meio de um dinamômetro, o voluntário ou atleta irá segurar o aparelho em sua mão (em posição de empunhadura) e realizará a máxima flexão dos dedos. Teste de resistência muscular localizada (membros superiores): deitado em um banco na posição supina (banco de supino), com uma barra instalada em uma altura suficiente para permitir uma livre movimentação dos braços. O avaliado deverá repetir o maior número de repetições em uma única tentativa. A carga deverá ser estabelecida de acordo com a gravidade das lesões e a limitação funcional do avaliado. Teste de resistência muscular localizada (Abdome): nesse teste, o indivíduo deverá realizar o maior número de abdominais, no intervalo de tempo de 1 minuto. Durante o teste, o braço deverá permanecer cruzado à frente do tórax. Algumas adaptações poderão ser incluídas, dentre elas, um apoio adicional e/ou uma diminuição do tempo de execução do teste. Teste de potência de membros superiores: sentado em um colchonete e apoiado em parede, o indivíduo deverá realizar dois arremessos com bolas de medicine ball (1 Kg e 5 Kg). Deverão ser registrados o tempo de voo e a distância do arremesso. O resultado do
8 teste em potência é obtido pela seguinte fórmula: Potência = (peso medicine Ball x distância em metros) /tempo em segundos. Flexibilidade: pode ser avaliada por meio do teste de banco de Wells. O avaliado, em uma posição sentada de frente ao banco de Wells, tentará alcançar a maior distância possível, inclinando o tronco e estendendo os braços à frente. Muitas pessoas possuem certa dificuldade em realizar esse teste, devido a uma baixa capacidade de flexibilidade. REFERÊNCIAS AMERICAN COLLEGE OF SPORTSRTSRTS MEDICINE. ACSM s exercise management for persons with chronic diseases and disabilities. Champaign: Human Kinetics, BEAVER, W. L.; WASSERMAN, K.; WHIPP, B. J. A new method for detecting anaerobic threshold by gas exchange. Journal of Applied Physiology, [United States], no. 60, p , BOSQUETET, L.; LÉGER, L.; LEGROS, P. Methods to determine aerobic endurance. Sports Medicine, [New Zealand], v. 32, no. 11, p , GHORAYEB, N.; BARROS NETO, T. L. O exercício: preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. São Paulo: Atheneu, GOLDBERG, L.; ELLIOT, D.; KUEHL, K. S. Assessment of exercise intensity formulas by use of ventilatory threshold. Chest, [United States], no. 94, p , GUILLET, R.; GEMETY, J. Manual de medicina do esporte. São Paulo: Masson do Brasil, HUTZLER, Y. Anaerobic fitness testing of wheelchair users. Sports Medicine, [New Zealand], no. 25, p , INBAR, O.; BAR-OR, O.; SKINNER, J. S. The wingate anaerobic test. Champaign: Human Kinetics, KOTTKE, F. J.; LEHMANN, J. F. Tratado de medicina física de reabilitação. 4. ed. São Paulo: Manole, LEES, A.; ARTHUR, S. An investigation into anaerobic performance of wheelchair athletes. Ergonomics, [England], no. 31, p , A short term power test for wheelchair athetes. Journal of Sports Science, [England], no. 5, p , LIANZA, S. Medicina de reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MARGARIA, R.; CERRETELLI, P.; MANGILI, F. Balance and kinetics of anaerobic energy release during strenuous exercise in man. Journal of Applied Physiology, [United States], no. 19, p ,1964.
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