Bioinformática Avançada e Biologia de Sistemas Optimização

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1 Bioinformática Avançada e Biologia de Sistemas Optimização A. Ismael F. Vaz Departamento de Produção e Sistemas Escola de Engenharia Universidade do Minho aivaz@dps.uminho.pt Mestrado em Bioinformática Ano lectivo 2009/2010 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 1 / 218

2 Conteúdo 1 Introdução 2 Optimização 3 Optimização não linear sem restrições 4 R - Introdução 5 Método de Segurança de Newton 6 Método quasi-newton 7 Optimização sem restrições com o R 8 Optimização não linear com restrições de igualdade 9 Optimização não linear com restrições de desigualdade 10 Optimização com restrições com o R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 2 / 218

3 Introdução Conteúdo 1 Introdução 2 Optimização 3 Optimização não linear sem restrições 4 R - Introdução 5 Método de Segurança de Newton 6 Método quasi-newton 7 Optimização sem restrições com o R 8 Optimização não linear com restrições de igualdade 9 Optimização não linear com restrições de desigualdade 10 Optimização com restrições com o R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 3 / 218

4 Introdução Apresentação - Docente Aulas teóricas e teórico-práticas A. Ismael F. Vaz - aivaz@dps.uminho.pt Horário de atendimento Marcação por . A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 4 / 218

5 Introdução Apresentação - Disciplina Página da disciplina; Três fichas TPs para resolver ao longo desta parte do módulo (Nota mínima de 8); A classificação final do módulo é: Ficha TP1+Ficha TP2+Ficha TP3 3. A classificação na Unidade Curricular (UC) tem uma fórmula de cálculo própria. É obrigatória a presença em 2/3 das aulas efectivas (1/3 de faltas atenção às justificações/estatutos). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 5 / 218

6 Introdução Material necessário e de apoio Calculadora científica; Folhas das fichas TPs; Papel e caneta; Livro de Computação Numérica; Sebenta de Optimização Não Linear; Software R - Fichas TPs e acetatos disponíveis na página; A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 6 / 218

7 Introdução Motivação da disciplina Optimização A optimização é uma área da matemática aplicada com inúmeras aplicações no nosso dia a dia. Exemplo de aplicações Poluição do ar (determinação de políticas óptimas), Robótica (determinação de trajectórias óptimas), Processos de fermentação semi-contínua (etanol, cerveja!!), etc... e astrofísica. Engenharia Está presente em todas as áreas da engenharia (sem excepção)... A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 7 / 218

8 Introdução Controlo óptimo - Um exemplo Problema de optimização do processo semi-contínuo de produção de Etanol. O problema de optimização é: (t 0 = 0 e t f = 61.2 dias) max u(t) J(t f ) x 3 (t f )x 4 (t f ) s.a dx 1 = g 1 x 1 u x 1 dt x 4 dx 2 = 10g 1 x 1 + u 150 x 2 dt x 4 dx 3 = g 2 x 1 u x 3 dt x 4 dx 4 = u dt 0 x 4 (t f ) u(t) 12 t [t 0, t f ] com ( ) ( ) x 2 g 1 = 1 + x 3 / x 2 ( ) ( ) 1 x 2 g 2 = 1 + x 3 / x 2 onde x 1, x 2 e x 3 são as concentrações da massa celular, substrato e produto (g/l), e x 4 é o volume (L). As condições iniciais são: x(t 0 ) = (1, 150, 0, 10) T. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 8 / 218

9 Introdução Abordagem para a resolução Grande exigência em termos numéricos; Grande exigência em termos de programação; Solução da equação diferencial com o CVODE (software em C); Problemas codificados em AMPL (linguagem de modelação); Algoritmo para optimização sem derivadas; A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 9 / 218

10 Introdução Programa detalhado Aula Matéria 1 Grafos (Cláudio Alves) 2 Optimização Combinatória (Cláudio Alves) 3 Ficha de avaliação. 4 Introdução à optimização não linear (sem restrições). Definições e condições de optimalidade. 5 Introdução ao R. Definição de vectores e matrizes. Codificação de funções matemáticas e operadores. 6 Método de Newton e quasi-newton. Modelação de casos em R (função nlm e optim). 7 Ficha de Avaliação. Introdução à optimização não linear com restrições. Tipos de problemas e suas características. Condições de optimalidade. Tratamento de restrições lineares e não lineares. 8 Modelação de casos e uso de R (funções solvelp, constroptim e Rdonlp2). 9 Modelação de casos e uso de R (funções solvelp, constroptim e Rdonlp2). 10 Revisões e Ficha de avaliação. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 10 / 218

11 Optimização Conteúdo 1 Introdução 2 Optimização 3 Optimização não linear sem restrições 4 R - Introdução 5 Método de Segurança de Newton 6 Método quasi-newton 7 Optimização sem restrições com o R 8 Optimização não linear com restrições de igualdade 9 Optimização não linear com restrições de desigualdade 10 Optimização com restrições com o R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 11 / 218

12 Optimização Classificação Os problemas de optimização podem ser classificados de acordo com: as funções envolvidas (na função objectivo e nas restrições) o tipo de variáveis usadas (inteiras, binárias, discretas, contínuas, etc...) o tipo de restrições consideradas (igualdade, desigualdade, infinitas, complementaridade, etc...) o tipo de solução que se pretende obter (local ou global) diferenciabilidade das funções envolvidas (optimização com ou sem derivadas) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 12 / 218

13 Optimização Importância da classificação Não existe software que resolva todos os tipos de problemas. O tipo de problema que se pretende resolver condiciona o software (solver) a usar. Um solver para optimização contínua não pode ser usado para resolver problemas com variáveis discretas. Um solver que use derivadas (ou as estime), aplicado a um problema que envolva funções não diferenciáveis, pode convergir (se convergir!!!) para um ponto de descontinuidade da derivada, apresentando-a como solução. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 13 / 218

14 Optimização Tipo de problemas Programação linear min(max) c T x(+d) s.a Ax = b Ex ( )f Programação quadrática min x T Qx + c T x s.a Ax = b Ex f A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 14 / 218

15 Optimização Tipo de problemas Optimização não linear min f(x) s.a c(x) = 0 h(x) 0 Desde que na definição do problema seja usada uma função não linear. f(x), c(x) e h(x) podem ser funções lineares. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 15 / 218

16 Optimização Classificação das variáveis Booleanas ou binárias (0 ou 1) Inteiras (Por exemplo 1,2,3,4,5,6,... ) Discretas (Por exemplo preto, azul, verde, vermelho, etc...) Contínuas (Por exemplo x [0, 2]) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 16 / 218

17 Optimização Classificação quanto à solução pretendida Óptimo local (determinação de um minimizante local ou relativo) Óptimo global (determinação de um minimizante global ou absoluto) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 17 / 218

18 Optimização Classificação quanto à estrutura Programação semi-definida (envolve matrizes semi-definidas) Programação semi-infinita (uma função objectivo sujeita a uma infinidade de restrições) Programação estocástica ou robusta (envolve parâmetros incertos, conhecendo-se um intervalo de variação) Problemas de complementaridade (restrições em que se uma for diferente de zero então a outra é necessariamente zero) Problemas de controlo óptimo (determinar a melhor forma de controlar um determinado sistema - frequentemente modelado com equações diferenciais) etc... A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 18 / 218

19 Optimização Classificação de algoritmos Estocásticos (Procura da solução de forma aleatória, mas controlada) Algoritmos genéticos Colónias de formigas Colónias de partículas etc... Grande parte das vezes sem convergência garantida. Usados para a procura global (quando funcionam!!!). Determinísticos Dados os parâmetros iniciais (aproximação inicial e parâmetros do algoritmo) executa sempre da mesma forma. Grande parte das vezes com convergência garantida para um óptimo local. Híbridos Uma mistura das duas abordagens A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 19 / 218

20 Optimização não linear sem restrições Conteúdo 1 Introdução 2 Optimização 3 Optimização não linear sem restrições 4 R - Introdução 5 Método de Segurança de Newton 6 Método quasi-newton 7 Optimização sem restrições com o R 8 Optimização não linear com restrições de igualdade 9 Optimização não linear com restrições de desigualdade 10 Optimização com restrições com o R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 20 / 218

21 Optimização não linear sem restrições Forma geral do problema A formulação matemática de um problema de optimização, na sua forma mais geral, é s.a min f(x) x R n c i (x) = 0, i = 1,..., m c j (x) 0, j = m + 1,..., t onde f(x) é a função objectivo, c i (x) = 0 são as restrições de igualdade e c j (x) são as restrições de desigualdade. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 21 / 218

22 Optimização não linear sem restrições Equivalência entre problemas O problema de optimização (maximização) s.a max g(x) x R n c i (x) = 0, i = 1,..., m c j (x) 0, j = m + 1,..., t é equivalente ao problema de optimização (minimização) s.a min f(x) g(x) x Rn c i (x) = 0, i = 1,..., m c j (x) c j (x) 0, j = m + 1,..., t A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 22 / 218

23 Optimização não linear sem restrições Interpretação geométrica f(x*) f(x), f(x) 0 x* 2 f(x*) x f(x) = (x 0.5) g(x) = f(x) = (x 0.5) 2 2 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 23 / 218

24 Optimização não linear sem restrições Exemplo Pretende-se determinar o volume máximo de uma lata (cilindro), fechada nas duas extremidades, sabendo que a quantidade de chapa a usar é de 1000 cm 2. Sendo r o raio da tampa e h a altura da lata, uma possível formulação do problema de optimização é max (r,h) R πr2 h 2 s.a 2πr 2 + 2πrh = 1000 que pode ser transformado no problema de minimização min x R 2 πx2 1x 2 s.a 2πx πx 1 x 2 = 1000 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 24 / 218

25 Optimização não linear sem restrições Optimização sem restrições Apenas iremos considerar problemas de minimização e sem restrições. A sua formulação é pois min x R n f(x). Classificação dos problemas (mais usuais) Problemas unidimensionais (n = 1, ou seja, x R); Problemas multidimensionais (n > 1, ou seja, x = (x 1,..., x n ) T R n ); Problemas de programação linear (f(x) e c(x) são funções lineares, i.e., f(x) = Ax, c(x) = Ax b); Problemas de programação quadrática (f(x) é uma função quadrática, i.e., f(x) = 1 2 xt Gx + d T x, e c(x) são funções lineares); Problemas com limites simples (restrições nas variáveis do tipo a l x l b l, l = 1,..., n); Problemas de programação não linear (pelo menos uma das funções envolvidas, f(x), c(x) é não linear). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 25 / 218

26 Optimização não linear sem restrições Classificação de mínimos x é minimizante local forte se δ tal que f(x ) < f( x), x V δ (x ); minimizante local fraco se δ tal que f(x ) f( x), x V δ (x ); minimizante global forte se f(x ) < f( x), x R n ; minimizante global fraco se f(x ) f( x), x R n ; Onde V δ (x ) é uma vizinhança de x de raio δ ( x x < δ). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 26 / 218

27 Optimização não linear sem restrições Mínimo global Mínimo global forte Função ilimitada Mínimo global fraco f(x ) < f( x) x R f(x ) f( x) x R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 27 / 218

28 Optimização não linear sem restrições Mínimo local δ : f(x ) < f( x), x V δ (x ). δ : f(x ) f( x), x V δ (x ). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 28 / 218

29 Optimização não linear sem restrições Conceitos Máximo e maximizante; Mínimo e minimizante; Óptimo local ou global; Convergência local e global de algoritmos. Um algoritmo diz-se global se determina um minimizante (maximizante) dada uma qualquer aproximação inicial. Um algoritmo diz-se local se determina um minimizante partindo apenas de uma aproximação inicial suficientemente perto do minimizante. (Não confundir com a determinação de mínimos locais ou globais). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 29 / 218

30 Optimização não linear sem restrições Condições de optimalidade Condições necessárias para a existência de um mínimo f (x ) = 0; f (x ) 0. Condições suficientes para a existência de um mínimo f (x ) = 0; f (x ) > 0. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 30 / 218

31 Optimização não linear sem restrições Exemplos f(x) = (x 1.5) 2 f(x) = sin(x) f (1.5) = 2 ( ) = 0 f (1.5) = 2 > 0 f ( π 2 ) = cos( π 2 ) = 0 f ( π 2 ) = sin( π 2 ) = 1 < Pelas condições necessária e suficiente A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 31 / 218

32 Optimização não linear sem restrições Exemplos f(x) = x 4 f(x) = x 3 f (0) = 3 (0) 3 = 0 f (0) = 3 (0) 2 = 0 f (0) = 12 (0) 2 = 0 f (0) = 6 (0) = Verifica-se a condição necessária, mas não a condição suficiente A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 32 / 218

33 Optimização não linear sem restrições Alguma notação Gradiente de f(x) : R n R, x = (x 1,..., x n ) T, vector de dimensão n f x 1 f ( f(x) = g(x) = x 2 f... =, f,..., f ) T x 1 x 2 x n f x n Matriz Hessiana, matriz de dimensão n n 2 f(x) = G(x) = 2 f x f x n x f x 1 x n... 2 f x 2 n A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 33 / 218

34 Optimização não linear sem restrições Condições de optimalidade Condições necessárias para a existência de um mínimo g(x ) = 0 (sistema não linear); G(x ) 0 (semi-definida positiva). Condições suficientes para a existência de um mínimo g(x ) = 0 (sistema não linear); G(x ) 0 (definida positiva). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 34 / 218

35 Optimização não linear sem restrições Exemplo Pretende-se determinar todos os pontos óptimos do seguinte problema de optimização min x R 2x2 1 + x x 1 x 2 f(x) Da condição de necessária e suficiente de primeira ordem temos que g(x) = (2x 1 + 2x 2, 3x x 1 ) T = (0, 0) T, ou seja, { { 2x1 + 2x 2 = 0 3x x 1 = 0 x 1 = x 2 3x 2 2 2x 2 = 0 x 1 = x 2 x 2 = 0 x 2 = 2 3 Os pontos x = (0, 0) T e ˆx = ( 2 3, 2 3 )T são pontos estacionários de f(x). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 35 / 218

36 Optimização não linear sem restrições Cont. Para verificar as condições de segunda ordem temos que estudar G( x) e G(ˆx). ( 2 2 G(x) = 2 6x 2 ( 2 2 det( 2 ) = 2, det 2 0 ) ( 2 2, G( x) = 2 0 ) ) ( 2 2, G(ˆx) = 2 4 ( 2 2 = 4, det 2 4 ) = 4 e temos que G( x) é indefinida ( x é ponto sela - descanso) e G(ˆx) é definida positiva (ˆx é mínimo local forte). ) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 36 / 218

37 Optimização não linear sem restrições Representação gráfica/curvas de nível f(x) x x f(x) = x x x 1x 2 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 37 / 218

38 Optimização não linear sem restrições Motivação para os métodos numéricos Na determinação analítica dos pontos estacionários é necessário resolver um sistema não linear, que é quase sempre de difícil resolução. Exemplo Considere-se a função f(x) = x 1 e x 2 2x 1 x 2. Os pontos estacionários de f(x) obtêm-se através da resolução do sistema não linear { e x 2 2x 2 = 0 x 1 e x 2 2x 1 = 0 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 38 / 218

39 R - Introdução Conteúdo 1 Introdução 2 Optimização 3 Optimização não linear sem restrições 4 R - Introdução 5 Método de Segurança de Newton 6 Método quasi-newton 7 Optimização sem restrições com o R 8 Optimização não linear com restrições de igualdade 9 Optimização não linear com restrições de desigualdade 10 Optimização com restrições com o R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 39 / 218

40 R - Introdução O que é o R? R R pode ser considerado como uma implementação da linguagem S desenvolvida nos laboratorios da Bell por Rick Becker, John Chambers e Allan Wilks. O ambiente R (linguagem de programação, GUI, etc..) é usado por muitas pessoas como um sistema estatístico. Embora seja usado para a estatística o ambiente R pode ser visto como um sistema em que muitas das técnicas modernas de estatística se encontram implementadas. Algumas das técnicas são fornecidas com o sistema (built in) enquanto que outras são fornecidas como pacotes adicionais (packages). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 40 / 218

41 R - Introdução R - Conteúdo O que aprender? Neste caso apenas iremos introduzir os comandos básicos e a criação de scripts necessários aos capítulos seguintes. O R possui algumas funções para optimização disponíveis na versão base, opcionais como pacotes e outras que se podem obter na Internet. Funções na versão base uniroot - Determinação de zeros de funções unidimensionais. optimize - Optimização unidimensional sem restrições. optim - Optimização multidimensional sem restrições. nlm - Optimização multidimensional sem restrições com algoritmo do tipo Newton. constroptim - optimização multidimensional com restrições lineares. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 41 / 218

42 R - Introdução Pacotes necessários (usados). Disponíveis na CRAN linprog (solvelp - Programação linear). Instalação usando o Menu Packages->Install package(s).... Na web Rdonlp2 (donlp2 - Optimização multidimensional com restrições). Obtém-se em arumat.net/rdonlp2. Algencan - Possui uma interface de ligação ao R, mas é necessário compilar o código fornecido. Pode-se obter em Carregar os pacotes Não esquecer de fazer Packages->Load package. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 42 / 218

43 R - Introdução Só existe o R? Ferramentas pouco similares Outros programas pouco similares são o MATLAB, Mathematica e o Maple Ferramentas similares Linguagem de programação Python. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 43 / 218

44 R - Introdução Ambiente R (R GUI) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 44 / 218

45 R - Introdução Operações básicas Aritméticas > 2+3*2-1.5*2^2 [1] 2 Variáveis built-in constantes > pi [1] Expressões (com o recurso a funções matemáticas) > a <- 2*sin(pi)^2+3*exp(1)+sqrt(2)+cosh(2) > a [1] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 45 / 218

46 R - Introdução Operações básicas Ajuda > help( acos ) É aberta uma nova janela com a ajuda referentes às funções trigonométricas. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 46 / 218

47 R - Introdução Operações básicas Formatos Precisão O R por defeito imprime apenas 7 casa decimais, mas essa opção (entre outras) pode ser modificada. > options(digits=15) > pi [1] > options() $add.smooth [1] TRUE $check.bounds [1] FALSE $chmhelp [1] TRUE... A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 47 / 218

48 R - Introdução Operações básicas com vectores Vectores > x <- c(10.4, 5.6, 3.1, 6.4, 21.7) > x [1] > 1/x [1] > y <- c(x, 0, x) > y [1] Um vector é definido como a concatenação de vários escalares. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 48 / 218

49 R - Introdução Operações básicas com vectores Operações com vectores > v <- 2*x + y + 1 Warning message: In 2 * x + y : longer object length is not a multiple of shorter object leng > v <- x*c(2, 3, 4, 5, 6)+1 > v [1] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 49 / 218

50 R - Introdução Operações básicas com arrays e matrizes Operações com arrays Um vector para ser considerado um array tem que ser definida a sua dimensão. > dim(v) <- c(1,5) > v [,1] [,2] [,3] [,4] [,5] [1,] > dim(v) <- c(5,1) > v [,1] [1,] 21.8 [2,] 17.8 [3,] 13.4 [4,] 33.0 [5,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 50 / 218

51 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Função para definição de arrays e matrizes As funções matrix() e array() permitem uma forma mais rápida e natural de definir matrizes e arrays. > x <- array(1:20, dim=c(4,5)) > x [,1] [,2] [,3] [,4] [,5] [1,] [2,] [3,] [4,] > i <- array(c(1:3,3:1), dim=c(3,2)) > i [,1] [,2] [1,] 1 3 [2,] 2 2 [3,] 3 1 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 51 / 218

52 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Visualização e atribuição > x[i] [1] > x[i] <- 0 > x [,1] [,2] [,3] [,4] [,5] [1,] [2,] [3,] [4,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 52 / 218

53 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Repetição de valores > Z <- array(0, c(3,4,2)) > Z,, 1 [,1] [,2] [,3] [,4] [1,] [2,] [3,] ,, 2 [,1] [,2] [,3] [,4] [1,] [2,] [3,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 53 / 218

54 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Operações com matrizes e vectores > I=matrix(1,2,2) > x=array(c(1,2),dim=c(2,1)) > Ix <- I %*% x > Ix [,1] [1,] 3 [2,] 3 > I*x Error in I * x : non-conformable arrays A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 54 / 218

55 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Operações com vectores Funções > Ix [,1] [1,] 3 [2,] 3 > cos(ix) [,1] [1,] [2,] Operações com vectores > a=array(1:3,dim=c(1,3)) > b=array(4:6,dim=c(1,3)) > a+b [,1] [,2] [,3] [1,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 55 / 218

56 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Operações elemento a elemento > a*b [,1] [,2] [,3] [1,] Operações com vectores > 2*a+b^2 [,1] [,2] [,3] [1,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 56 / 218

57 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Operações com vectores > a %*% b Error in a %*% b : non-conformable arguments > a %*% aperm(b) [,1] [1,] 32 Operações com vectores > aperm(a) %*% b [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] [3,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 57 / 218

58 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Matriz > A<-matrix(1:6,3,2) > A [,1] [,2] [1,] 1 4 [2,] 2 5 [3,] 3 6 Matriz transposta > aperm(a) [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] Matriz 2 3. Matriz 3 2. O R é case sensitive, i.e., A é diferente de a. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 58 / 218

59 R - Introdução Operações básicas com vectores e matrizes Operações com matrizes > B<-matrix(6:1,3,2) > B [,1] [,2] [1,] 6 3 [2,] 5 2 [3,] 4 1 > A %*% aperm(b) [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] [3,] > aperm(a) %*% B [,1] [,2] [1,] [2,] Soma > A+B [,1] [,2] [1,] 7 7 [2,] 7 7 [3,] 7 7 > A %+% B Error: could not find function "%+%" A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 59 / 218

60 R - Introdução Sistemas lineares Um sistema linear pode ser representado na forma de matricial como Ax = b, em que A é uma matriz (dos coeficientes), x é a solução do sistemas e b é um vector (dos termos independentes). Sistema x 1 +2x 2 +3x 3 = 1 4x 1 +5x 2 +6x 3 = 2 7x 1 +8x 2 +9x 3 = 3 i.e. A = x = x 1 x 2 x 3 x 1 x 2 x 3 = e b = A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 60 / 218

61 R - Introdução Resolução de Sistemas lineares Um exemplo (diferente do anterior) > A<-matrix(c(1,2,3,5,6,7,3,4,7),3,3) > b<-array(1:3,dim=c(3,1)) > x <- solve(a,b) > x [,1] [1,] e+00 [2,] e-17 [3,] e-17 > A%*%x-b [,1] [1,] 0 [2,] 0 [3,] 0 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 61 / 218

62 R - Introdução Inversa de uma matriz O exemplo anterior > A<-matrix(c(1,2,3,5,6,7,3,4,7),3,3) > solve(a) [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] [3,] > A%*%solve(A) [,1] [,2] [,3] [1,] e e e-16 [2,] e e e+00 [3,] e e e+00 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 62 / 218

63 R - Introdução Resolução de Sistemas lineares Curiosidades > absdeta <- prod(svd(a)$d) > absdeta [1] 8 > det(a) [1] -8 svd - singular value decomposition - retorna uma lista em que d são os elementos da diagonal. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 63 / 218

64 R - Introdução Acesso a elementos de vectores e matrizes [1] [1] e e e e-01-9 Acesso a vectores > x <- seq(-pi, pi, by=.5) > x [7] [13] > y <- sin(x) > y [6] e e e e-01 9 [11] e e e-01 > y[2:3] [1] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 64 / 218

65 R - Introdução Acesso a elementos de vectores e matrizes Acesso a matrizes > A <- matrix(seq(length=10, from=-5, by=.2),5,2) > A [,1] [,2] [1,] [2,] [3,] [4,] [5,] > A[2:4,1] [1] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 65 / 218

66 R - Introdução Matrizes e vectores especiais Zeros e uns > matrix(0,2,2) [,1] [,2] [1,] 0 0 [2,] 0 0 > matrix(1,2,2) [,1] [,2] [1,] 1 1 [2,] 1 1 Identidade - Aleatórias > diag(3) [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] [3,] > x <- rnorm(50) > X <- matrix(rnorm(4),2,2) > X [,1] [,2] [1,] [2,] > Y <- matrix(runif(4),2,2) > Y [,1] [,2] [1,] [2,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 66 / 218

67 R - Introdução Modificação de elementos em vectores e matrizes Atribuições > A <- matrix(1,3,3) > A[1:2,1] <- 2 > A [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] [3,] > A[3,c(1,3)]<-4 > A [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] [3,] Troca de valores > A[c(1,2),1]<-2*A[c(1,2),1] > A [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] [3,] > A[2:3,3]=A[3:2,3] > A [,1] [,2] [,3] [1,] [2,] [3,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 67 / 218

68 R - Introdução Vectores lógicos Vectores lógicos > ages <- c(12, 11, 18, 19, 11, 60, 65, 71, 7, 10) > adults <- ages >= 18 > old <- ages >=65 > adults [1] FALSE FALSE TRUE TRUE FALSE TRUE TRUE TRUE FALSE FALSE > old [1] FALSE FALSE FALSE FALSE FALSE FALSE TRUE TRUE FALSE FALSE > active <- adults &!old > active [1] FALSE FALSE TRUE TRUE FALSE TRUE FALSE FALSE FALSE FALSE > totaladults <- sum(adults*ages) > totaladults [1] 233 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 68 / 218

69 R - Introdução Operadores lógicos Operadores lógicos Símbolo Representa Símbolo Representa > Maior que >= Maior ou igual que < Menor que <= Menor ou igual que!= Diferente de == Igual a! Negação & E Ou A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 69 / 218

70 R - Introdução Valores em falta Not a Number (NaN) e infinito (Inf) > x <- c(1, 2, NaN, 0) > y <- c(1, 0, 2, 0) > z <- x/y > z [1] 1 Inf NaN NaN > is.na(z) [1] FALSE FALSE TRUE TRUE > is.nan(z) [1] FALSE FALSE TRUE TRUE > is.finite(z) [1] TRUE FALSE FALSE FALSE > is.infinite(z) [1] FALSE TRUE FALSE FALSE A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 70 / 218

71 R - Introdução Funções básicas Funções Função max min sum mean sd Descrição Elemento máximo de um vector Elemento mínimo de um vector Soma de todos os elementos Média aritmética Desvio padrão A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 71 / 218

72 R - Introdução Mensagens e display de variáveis Ficheiros > i <- 1:3 > X <- matrix(1:10,ncol=5) > write(x, file="exp.txt", sep = "\t") > write(cbind(i,x[1,i]), file="exp.txt", ncolumns=2, append=true, sep = "\t") Conteúdo de exp.txt A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 72 / 218

73 R - Introdução União de matrizes > i [1] > x [,1] [,2] [,3] [,4] [,5] [1,] [2,] > c(i,x[1,i]) [1] > cbind(i,x[1,i]) i [1,] 1 1 [2,] 2 3 [3,] 3 5 > rbind(i,x[1,i]) [,1] [,2] [,3] i A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 73 / 218 União de matrizes

74 R - Introdução Definição de funções > fx <- function(x) x^2+3+cos(x) > fx function(x) x^2+3+cos(x) > fx(2) [1] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 74 / 218

75 R - Introdução Argumentos de funções > fun1 <- function(data, data.frame, graph, limit) { [corpo da função omitido] } A função pode então ser chamada de diversas formas equivalentes: > ans <- fun1(d, df, TRUE, 20) > ans <- fun1(d, df, graph=true, limit=20) > ans <- fun1(data=d, limit=20, graph=true, data.frame=df) Também podem ser definidos valores por defeito para determinados parâmetros > fun1 <- function(data, data.frame, graph=true, limit=20) {.. Podendo a função ser chamada das diversas formas: > ans <- fun1(d, df) > ans <- fun1(d, df, limit=10) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 75 / 218

76 R - Introdução Scripts Definição Um script trata-se da execução de uma série de comandos. Os scripts são guardados em ficheiros de extensão.r. Ficheiro bioinf.r i <- 1:3 X <- matrix(1:10,ncol=5) Execução > source("bioinf.r") > X [,1] [,2] [,3] [,4] [,5] [1,] [2,] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 76 / 218

77 R - Introdução Desenho de gráficos 2D Plot > x <- seq(-pi,pi,0.1) > plot(x,sin(x)) > plot(x,sin(x), l ) > plot(x,sin(x), l,ylab= sin(x) ) > title(main= O meu primeiro gráfico, xlab= x, ylab= sin(x) ) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 77 / 218

78 R - Introdução Desenho de gráficos 2D O meu primeiro gráfico sin(x) x A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 78 / 218

79 R - Introdução Desenho de gráficos 2D Sobreposição > x<-seq(0,4*pi,0.1) > plot(x,sin(x), l,ylab= sin(x)+cos(x) ) > par(new=true) > plot(x,cos(x), l,ylab= ) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 79 / 218

80 R - Introdução Desenho de gráficos 2D sin(x)+cos(x) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização x Bioinformática 09/10 80 / 218

81 R - Introdução Desenho de gráficos 2D Usando marcas e tipos de linhas > plot(x,cos(x), l,lty=2) > par(lty=2) > plot(x,cos(x), l ) Função par A função par permite modificar diversos parâmetros. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 81 / 218

82 R - Introdução Desenho de gráficos 2D cos(x) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização x Bioinformática 09/10 82 / 218

83 R - Introdução Desenho de gráficos 3D Plot3 > x <- seq(-10, 10, length= 30) > y <- x > f <- function(x,y) { r <- sqrt(x^2+y^2); 10 * sin(r)/r } > z <- outer(x, y, f) > z[is.na(z)] <- 1 > op <- par(bg = "white") > persp(x, y, z, theta = 30, phi = 30, expand = 0.5, col = "lightblue") A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 83 / 218

84 R - Introdução Desenho de gráficos 3D z y x A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 84 / 218

85 R - Introdução Desenho de curvas de nível Contour > x=seq(-pi,pi,0.1) > y=seq(0,pi,0.1) > fx <- function(x,y) {sin(x^2)+2*sin(y)} > z <- outer(x,y,fx) > contour(x,y,z) > contour(x,y,z,nlevel=50) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 85 / 218

86 0 2 R - Introdução 2 1 Desenho de curvas de nível A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 86 / 218

87 R - Introdução Desenho de curvas de nível A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 87 / 218

88 R - Introdução Funções R > open.account <- function(total) { + list( + deposit = function(amount) { + if(amount <= 0) + stop("deposits must be positive!\n") + total <<- total + amount + cat(amount, "deposited. Your balance is", total, "\n\n") + }, + withdraw = function(amount) { + if(amount > total) + stop("you donšt have that much money!\n") + total <<- total - amount + cat(amount, "withdrawn. Your balance is", total, "\n\n") + }, + balance = function() { + cat("your balance is", total, "\n\n") + })} A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 88 / 218

89 R - Introdução Funções R > ross <- open.account(100) > robert <- open.account(200) > ross$withdraw(30) 30 withdrawn. Your balance is 70 > ross$balance() Your balance is 70 > robert$balance() Your balance is 200 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 89 / 218

90 R - Introdução Funções R O if Função > fx <- function(x) { + if(x>0) x else -x + } > fx(2) [1] 2 > fx(-2) [1] 2 > fx(c(2,-2)) [1] 2-2 Warning message: In if (x > 0) x else -x : the condition has length > 1 and only the first element will be used A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 90 / 218

91 R - Introdução Funções R O if Função Cont. > x <- c(6:-4) > sqrt(x) [1] [9] NaN NaN NaN Warning message: In sqrt(x) : NaNs produced > sqrt(ifelse(x >= 0, x, NA)) [1] [9] NA NA NA > ifelse(x >= 0, x, NA) [1] NA NA NA NA > ifelse(x >= 0, x, 0) [1] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 91 / 218

92 R - Introdução Funções R O for Execução > for(i in 1:5) print(1:i) [1] 1 [1] 1 2 [1] [1] [1] A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 92 / 218

93 R - Introdução Funções R O for Execução > for(n in c(2,5,10,20,50)) { + x <- stats::rnorm(n) + cat(n,":", sum(x^2),"\n") + } 2 : : : : : A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 93 / 218

94 R - Introdução Zeros de funções A função uniroot > f <- function (x) sin(x)+2*cos(x) > xmin <- uniroot(f, c(0, pi), tol = ) > xmin $root [1] $f.root [1] e-06 $iter [1] 5 $estim.prec [1] 5e-05 O intervalo tem que obedecer a f(lower) f(upper) 0. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 94 / 218

95 Método de Segurança de Newton Conteúdo 1 Introdução 2 Optimização 3 Optimização não linear sem restrições 4 R - Introdução 5 Método de Segurança de Newton 6 Método quasi-newton 7 Optimização sem restrições com o R 8 Optimização não linear com restrições de igualdade 9 Optimização não linear com restrições de desigualdade 10 Optimização com restrições com o R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 95 / 218

96 Método de Segurança de Newton Forma geral do problema A formulação matemática de um problema de optimização multidimensional, sem restrições é min f(x), x R n com f(x) : R n R (n > 1) duas vezes diferenciável. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 96 / 218

97 Método de Segurança de Newton Notação Gradiente de f(x) : R n R, x = (x 1,..., x n ) T, vector de dimensão n f x 1 f ( f(x) = g(x) = x 2 f... =, f,..., f ) T x 1 x 2 x n f x n Matriz Hessiana, matriz de dimensão n n 2 f(x) = G(x) = 2 f x f x n x f x 1 x n... 2 f x 2 n A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 97 / 218

98 Método de Segurança de Newton Alguns conceitos O vector gradiente aponta no sentido de subida da função. 100 g(x) g(x) f(x) = x 2 1 x 2 2 2x 1 x g(x) = ( 2x 1 2x 2, 2x 2 2x 1 ) T g(1, 1) = ( 4, 4) T A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 98 / 218

99 Método de Segurança de Newton Alguns conceitos - Cont. A matrix Hessiana indica a concavidade (convexa ou côncava) f(x) = x 2 1 x 2 2 2x 1 x ( ) 2 2 G(x) = 2 2 Semi-definida negativa. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/10 99 / 218

100 Método de Segurança de Newton Método de Newton A função f(x), em x = x + d pode ser aproximada por f(x ) f(x) + g(x) T d dt G(x)d (1) que resulta da expansão em série de Taylor de f(x), com x suficientemente perto de x. A aproximação quadrática (1) pode ser usada para determinar o vector d em que x é um vector fixo. Derivando em ordem a d e igualando a zero obtemos g(x) + G(x)d = 0 G(x)d = g(x) (2) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

101 Método de Segurança de Newton Cont. Quando a função f(x) é quadrática obtém-se a solução resolvendo o sistema linear (2). No caso em que f(x) não é quadrática, o novo ponto x + d não é mínimo e o processo deve ser repetido iterativamente. As equações iterativas do processo são x (k+1) = x (k) + d (k) G(x (k) )d (k) = g(x (k) ), para k = 1, 2,... Nota: O método de Newton possui terminação quadrática, i.e., se f(x) for uma função quadrática convexa o método de Newton necessita no máximo de n iterações para encontrar a solução exacta. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

102 Método de Segurança de Newton Método de Newton - Falhas de convergência O método de Newton pode falhar nas seguintes condições: A matriz G(x (k) ) é singular e d (k) não é sequer definido. O vector direcção d (k) é quase ortogonal a g(x (k) ) e não é possível progredir ao longo de d (k). O vector direcção d (k) não aponta no sentido descendente de f e não é possível garantir a descida do valor da função. A matriz G(x (k) ) 1 existe e é definida positiva, o vector direcção d (k) é de descida, no entanto o comprimento é tal que f(x (k+1) ) > f(x (k) ), e o novo ponto não é melhor que o anterior. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

103 Método de Segurança de Newton Método de segurança de Newton O método de segurança de Newton resolve as possíveis falhas do método de Newton. A matriz G(x (k) ) é singular e d (k) não é sequer definido. Neste caso toma-se como direcção de procura a direcção de descida máxima (d (k) = g(x (k) )). Como a direcção de descida máxima resolve os restantes problemas (excepto o problema do comprimento da direcção) não e necessário verificar a quase-ortogonalidade e a descida da função objectivo. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

104 Método de Segurança de Newton Cont. O vector direcção d (k) é quase ortogonal a g(x (k) ) e não é possível progredir ao longo de d (k). 6 4 g(1,1) 2 0 g(1,1) Quase ortogonal se g(x (k) ) T d (k) η g(x (k) ) d (k) Se for quase ortogonal então d (k) = g(x (k) ) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

105 Método de Segurança de Newton Cont. O vector direcção d (k) não aponta no sentido descendente de f e não é possível garantir a descida do valor da função. d (k) é direcção de descida se g(x (k) ) T d (k) η g(x (k) ) d (k). Caso d (k) não seja direcção de descida faz-se d (k) = d (k). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

106 Método de Segurança de Newton Cont. A matriz G(x (k) ) 1 existe e é definida positiva, o vector direcção d (k) é de descida, no entanto o comprimento é tal que f(x (k+1) ) > f(x (k) ), e o novo ponto não é melhor que o anterior. O método de Newton tem convergência local, i.e., x (k) tem de ser suficientemente próximo de x para que o método funcione. A convergência global obtém-se através da introdução da procura unidimensional (regiões de confiança!!). x (k+1) = x (k) + αd (k) em que o α deve ser calculado para garantir que f(x (k+1) ) < f(x (k) ) Decréscimo simples A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

107 Método de Segurança de Newton Procura unidimensional exacta Na procura unidimensional exacta pretende-se determinar (exactamente) qual o valor de α que minimiza a função φ(α) = f(x (k+1) ) com x (k+1) = x (k) + αd (k), usando as condições de optimalidade φ (α) = 0 e φ (α) > 0. No entanto a solução para o problema min α R φ(α) não é de fácil resolução (difícil implementação e cálculos computacionais pesados). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

108 Método de Segurança de Newton Procura unidimensional Critério de Armijo e divisões sucessivas de α por dois. Pressupondo que a direcção de procura é de descida, gera-se uma sequência de valores, {ω j α}, j = 0, 1, 2,... com α = 1 e ω = 1 2 até se encontrar um elemento que origine uma redução (significativa) no valor de f f(x (k) ) f(x (k) + ω j αd (k) ) µ 1 ω j αg(x (k) ) T d (k). O primeiro elemento encontrado é usado como o comprimento do passo na iteração k (α (k) = ω j α). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

109 Método de Segurança de Newton Critério de paragem Considera-se as três condições para o critério de paragem x (k+1) x (k) x (k+1) ɛ 1 f (k+1) f (k) f (k+1) ɛ 2 g (k+1) ɛ 3 A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

110 Método de Segurança de Newton Exemplo Considere-se o seguinte problema de optimização min x R 2 x4 1 + x 2 2 3x 1 partindo de x (1) = (0, 1) T e com ɛ = 0.5. Temos que g(x) = (4x 3 1 3, 2x 2 ) T e G(x) = ( 12x ) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

111 Método de Segurança de Newton 1 a iteração g (1) = g(x (1) ) = ( 3, 2) T G (1) = G(x (1) ) = ( ) Impossível ( ) Como a matriz G(x (1) ) é singular temos que d (1) = g (1) = (3, 2) T. Não é necessário verificar a quase ortogonalidade e passa-se para a procura unidimensional. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

112 Método de Segurança de Newton Procura unidimensional x (1) = (0, 1) T f (1) = 1 g (1)T d (1) = 13 α = 1 x = x (1) + d (1) = (0, 1) T + 1(3, 2) T = (3, 1) T f( x) = = f(x (1) ) f( x) α = 0.5 x = (0, 1) T + 0.5(3, 2) T = (1.5, 0) T f( x) = = f(x (1) ) f( x) Aceita-se α (1) = 0.5 e tem-se x (2) = (1.5, 0) T. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

113 Método de Segurança de Newton Critério de paragem x (2) x (1) x (2) = = Logo passa-se à próxima iteração. As restantes condições seriam (neste caso não é necessário verificar) e f (2) f (1) f (2) = = g (2) = (10.5, 0) T = A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

114 Método de Segurança de Newton 2 a iteração x (2) = (1.5, 0) T ( ) g (2) = (10.5, 0) T G (2) 27 0 = ( ) d (2) = ( , 0) T d (2) é quase ortogonal com o gradiente? d (2) = g (2) = 10.5 (g (2) ) T d (2) = (10.5, 0)( , 0) T = = (g (2) ) T d (2) = , logo d (2) não é quase ortogonal com o gradiente (se fosse d (2) = g (2) ). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

115 Método de Segurança de Newton 2 a iteração - Cont. d (2) é direcção de descida? d (2) = g (2) = 10.5 (g (2) ) T d (2) = (10.5, 0)( , 0) T = = (g (2) ) T d (2) = , logo d (2) é direcção de descida (se não fosse d (2) = d (2) ). Inicia-se a procura unidimensional. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

116 Método quasi-newton Conteúdo 1 Introdução 2 Optimização 3 Optimização não linear sem restrições 4 R - Introdução 5 Método de Segurança de Newton 6 Método quasi-newton 7 Optimização sem restrições com o R 8 Optimização não linear com restrições de igualdade 9 Optimização não linear com restrições de desigualdade 10 Optimização com restrições com o R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

117 Método quasi-newton Método Quasi-Newton O método Quasi-Newton usa uma matriz aproximação à matriz Hessiana (ou à sua inversa) da função objectivo. O uso de uma matriz aproximação evita o cálculo da matriz Hessiana (segundas derivadas) que pode ser difícil de obter. A aproximação à inversa da Hessiana, em vez da própria Hessiana, substituí a resolução de um sistema linear em cada iteração, por um produto matriz vector. (G(x)d = g(d) d = G(x) 1 g(x)). A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

118 Método quasi-newton Cont. A matriz aproximação é actualizada em cada iteração usando a informação das derivadas (gradiente) da iteração anterior. A fórmula mais conhecida é devida a Broyden, Fletcher, Goldfarb e Shanno (B.F.G.S.) ( ) ( ) H (k+1) = I s(k) y (k)t s (k)t y (k) H (k) I y(k) s (k)t y (k)t s (k) + s(k) s (k)t s (k)t y (k) em que s (k) = α (k) d (k) = x (k+1) x (k) e y (k) = g (k+1) g (k). Quando s (k)t y (k) > 0 e H (k) é simétrica e definida positiva, a formula de actualização garante que a matriz H (k+1) é simétrica e definida positiva. A fórmula B.F.G.S. satisfaz a propriedade de terminação quadrática. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

119 Método quasi-newton Cont. Na primeira iteração temos que H (1) = I (simétrica e definida positiva). Quando se usa a técnica de recomeço a matriz H (k) = I sempre que (k 1) mod n = 0. Como H (k) é simétrica e definida positiva não é necessário verificar a quase ortogonalidade e se a direcção calculada é de descida para a função objectivo. Os problemas numéricos com a matriz H (k), tais como overflow na actualização de H (k), um deslocamento ao longo da direcção de procura muito longo devido à quase ortogonalidade da direcção com o gradiente, podem ser ultrapassados usando a técnica do recomeço. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

120 Método quasi-newton Exemplo Considere-se o seguinte problema de optimização (x (1) = (0, 1) T e ɛ = 0.5) Temos que g(x) = (4x 3 1 3, 2x 2) T. 1 a iteração min x R 2 x4 1 + x 2 2 3x 1 g (1) = g(x (1) ) = ( 3, 2) T H (1) = I d (1) = Hg (1) = (3, 2) T. Procura unidimensional... (ver exemplo do segurança de Newton) Aceita-se α (1) = 0.5 e vem que x (2) = (1.5, 0) T. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

121 Método quasi-newton Critério de paragem x (2) x (1) x (2) = Logo passa-se à próxima iteração. 2 a iteração x (2) = (1.5, 0) T e g (2) = (10.5, 0) T H (2) = ( I s(1) y (1)T s (1)T y (1) ) H (1) ( = I y(1) s (1)T y (1)T s (1) ) + s(1) s (1)T s (1)T y (1) s (1) = x (2) x (1) = (1.5, 0) T (0, 1) T = (1.5, 1) T y (1) = g (2) g (1) = (10.5, 0) T ( 3, 2) T = (13.5, 2) T A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

122 Método quasi-newton Cont. s (1) y (1)T = I s(1) y (1)T ( 1 0 s (1)T y = (1) 0 1 H (2) = ( ( ) ( (13.5, 2) = s (1)T y (1) = (1.5, 1)(13.5, 2) T = ) ( ) ( ) = ( ) ( ) s (1) s (1)T = (1.5, 1) = ) ( ) ( ) H (1) ( ) H (2) = ) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

123 Método quasi-newton Cont. ( d (2) = H (2) g (2) = ( ) d (2) = Procura unidimensional... ) ( ) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

124 Optimização sem restrições com o R Conteúdo 1 Introdução 2 Optimização 3 Optimização não linear sem restrições 4 R - Introdução 5 Método de Segurança de Newton 6 Método quasi-newton 7 Optimização sem restrições com o R 8 Optimização não linear com restrições de igualdade 9 Optimização não linear com restrições de desigualdade 10 Optimização com restrições com o R A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

125 Optimização sem restrições com o R Funções R (base) O R fornece um conjunto de funções para optimização linear e não linear das quais se destacam: uniroot - Zero de funções unidimensionais; optimize - Optimização de uma função unidimensional num intervalo. nlm - Minimização usando um algoritmo do tipo Newton; optim - Função genérica para optimização baseada nos algoritmos de Nelder-Mead, quasi-newton e gradientes conjugados; A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

126 Optimização sem restrições com o R Zeros de funções A função uniroot > f <- function (x) sin(x)+2*cos(x) > xmin <- uniroot(f, c(0, pi), tol = ) > xmin $root [1] $f.root [1] e-06 $iter [1] 5 $estim.prec [1] 5e-05 O intervalo tem que obedecer a f(lower) f(upper) 0. A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

127 Optimização sem restrições com o R Exemplo não linear unidimensional Um navio encontra-se atracado num porto. A distância h, de um dado ponto do casco do navio ao fundo do mar, varia com a maré. Admita que h é dada, em função do tempo x, por h(x) = 10 3 cos(2x). Qual a distância desse ponto do casco ao fundo do mar no momento da maré alta? Formulação do problema Sabendo que x >= 0. max x R h(x) 10 3 cos(2x) A. Ismael F. Vaz (UMinho) Optimização Bioinformática 09/ / 218

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