Financiamento do capital de giro*

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Financiamento do capital de giro*"

Transcrição

1 93 Capítulo 5 Financiamento do capital de giro* * TERMOS-CHAVE Administração de estoque Capital circulante líquido Lote Econômico de Compra (LEC) Margem de contribuição Processo pelo qual se determina e se mantém o nível ótimo de estocagem. Ativos circulantes menos passivos circulantes. Quantidade de um item que, quando regularmente adquirido, minimiza os custos de compra e de estocagem. Preço de venda menos custo e despesas variáveis. CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Por definição, capital circulante líquido é o montante de dinheiro que sobra após os passivos circulantes serem subtraídos dos ativos circulantes: Capital circulante líquido = Ativos circulantes Passivos circulantes Portanto, o capital circulante líquido pode também ser pensado como a parcela dos ativos circulantes que deve ser financiada por meio do exigível a longo prazo ou do patrimônio líquido. Se o passivo circulante permanecer o mesmo, o capital circulante líquido aumenta com o aumento do ativo circulante. Entre duas empresas do mesmo ramo e com a mesma quantia de ativos, a que tiver maior capital circulante líquido é a mais líquida, porque mais ativos líquidos estão disponíveis para cobrir as dívidas de curto prazo. Devido a essa linha de raciocínio, o capital circulante líquido é freqüentemente visto como um indicador de liquidez na administração do capital de giro. * GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, CAP_05_Analise_de_Invest.P65 93

2 94 ADMINISTRANDO ATIVOS CIRCULANTES Os ativos correntes em geral variam a cada mês. Durante os meses de vendas relativamente altas, as empresas em geral elevam os níveis de estoques, de contas a receber e de caixa. O nível de estoque cai em outros meses, quando há menos atividades de vendas. A manutenção de altos ou baixos níveis de estoques depende da natureza do produto. Por exemplo, as lojas de artigos esportivos têm estoques maiores de equipamentos nas férias de verão. Essas flutuações dos estoques significam que os ativos circulantes das empresas também variam. A administração deve estar ciente dos níveis mínimo e máximo esperados dos ativos circulantes em cada ano. O nível mínimo pode ser visto como a parte permanente do ativo circulante, enquanto a diferença entre os níveis mínimo e máximo é chamada de porção sazonal. Por exemplo, se o nível mais alto dos ativos circulantes de janeiro a dezembro for $ e o nível mais baixo $30.000, por definição, a parte sazonal do ativo circulante é $ ($ $30.000). Esses números são de grande importância nas decisões financeiras. Já que a porção fixa do ativo circulante permanece na contabilidade por um período de tempo relativamente longo, ela deve ser financiada como o ativo imobilizado, por meio de exigível a longo prazo ou patrimônio líquido. Por outro lado, a necessidade sazonal de $ pode ser financiada como um empréstimo de curto prazo. EXEMPLO: Cálculo das necessidades financeiras permanentes e sazonais Problema O valor total do ativo circulante da Companhia XYZ flutua: $ em fevereiro; $ em abril; $ em junho; $ em agosto; $ em outubro; e $ em dezembro. O ativo fixo está estimado em $ de janeiro a dezembro. Como devem ser financiados os ativos da companhia? Solução Para resolver esse problema, vamos dividir o financiamento total em duas porções: financiamento permanente e financiamento sazonal. A porção permanente é o nível mínimo dos ativos circulantes acrescido dos ativos fixos. A porção sazonal é o montante dos ativos circulantes que excede o nível mínimo. As equações seguintes ajudam a ilustrar essas relações: Financiamento permanente = Nível mínimo de ativos circulantes + Ativos imobilizados; Financiamento sazonal = Ativos circulantes Nível mínimo de ativos circulantes. A Tabela 5.1 mostra as necessidades de financiamento tanto permanente como sazonal da Companhia XYZ. Acompanhe os cálculos coluna por coluna. Por exemplo, o valor dos ativos circulantes em abril é de $ Quando o nível mínimo de $ é subtraído, a necessidade de financiamento sazonal em abril é de $ A necessidade sazonal vai a $ em junho, e então cai para zero CAP_05_Analise_de_Invest.P65 94

3 95 em agosto etc. Já que essas necessidades de financiamento não são permanentes ou estáveis, elas geralmente são obtidas por meio de empréstimos bancários de curto prazo. Por outro lado, a necessidade permanente de financiamento de $ na Tabela 5.1 deve ser atendida por meio de uma combinação de exigível a longo prazo e ações. Se os $ de necessidades permanentes fossem financiados a curto prazo, o credor poderia não renovar o empréstimo no vencimento, e a companhia enfrentaria problemas de liquidez e possivelmente de falência. TABELA 5.1 Análise do financiamento de ativos para a Companhia XYZ. fev. ($) abr. ($) jun. ($) ago. ($) out. ($) dez. ($) Ativo circulante (A c ) Nível mínimo (M) Fin. sazonal (A c M) Ativo imobilizado (A f ) Financ. permanente (M + A f ) RISCO E LUCRO: ESCOLHENDO A COMBINAÇÃO CERTA A decisão de financiar os ativos com empréstimos de curto ou de longo prazo é uma escolha entre minimizar o risco e maximizar os lucros. Sob condições econômicas normais, os empréstimos de longo prazo são mais caros que os de curto prazo. A razão é que os credores que esticam o crédito por um longo período defrontam-se com mais incertezas que os credores que coletam seus empréstimos originais após um curto período de tempo. O risco de inadimplência e de inflação é, normalmente, mais significativo para empréstimos de prazos longos, já que a perda do investimento principal é maior para empréstimos de prazo maior se a taxa de juro aumentar. Um aumento na taxa de juro produz um desconto maior no valor do título de longo prazo devido ao prazo de vencimento ser relativamente longo. Entretanto, os custos maiores dos empréstimos de longo prazo são, em parte, uma compensação pelo risco. Outra razão para os financiamentos a longo prazo serem mais caros é que aos devedores fica assegurada a utilização dos fundos por um longo período sem que precise renovar o empréstimo ano a ano. Lembre-se de que, se os empréstimos de curto prazo não forem renovados a tempo, a empresa pode ficar sem dinheiro, e as suas atividades econômicas podem ser interrompidas. O financiamento de longo prazo, embora mais caro, é uma abordagem conservadora para assegurar a continuidade da liquidez da empresa. Nessa linha de raciocínio, os administradores financeiros conservadores satisfazem a maioria de suas necessidades de financiamento por meio de empréstimos de longo prazo, captando apenas uma quantia muito limitada de fundos em empréstimos de curto prazo. A Figura 5.1 mostra três diferentes abordagens para financiamento: muito conservadora, conservadora e agressiva. Na abordagem muito conservadora, os ativos imobilizados, o nível mínimo de ativos circulantes e uma parte das necessi- CAP_05_Analise_de_Invest.P65 95

4 96 dades sazonais são inteiramente financiados por meio de empréstimos de longo prazo e de patrimônio líquido. Apenas uma parte das necessidades sazonais é financiada por empréstimos de curto prazo. Por isso, o custo desse tipo de financiamento pode ser alto, porém o risco de ficar sem caixa é mínimo. Numa abordagem conservadora, os empréstimos de longo prazo e o patrimônio líquido são usados para financiar os ativos imobilizados e pequena parte dos ativos circulantes. As necessidades sazonais são financiadas por meio de empréstimos de curto prazo. Na abordagem agressiva, os ativos fixos e apenas parte do nível mínimo dos ativos circulantes são financiados por dívidas de longo prazo e patrimônio líquido. Todas as necessidades sazonais, mais a parte do nível mínimo do ativo circulante, são financiadas por meio de dívidas de curto prazo. Portanto, o custo do financiamento é mínimo, mas o risco de ocorrerem problemas de liquidez é relativamente alto. (Veja as ilustrações gráficas na Figura 5.1.) FIGURA 5.1 Abordagens de financiamento. A. Política muito conservadora B. Política conservadora C. Política agressiva Ativos circulantes Ativos circulantes Ativos circulantes $ Ativos circulantes flutuantes C B Nível mínimo dos ativos circulantes Ativos fixos O Prazo OB = Exigível a longo prazo + Patrimônio líquido BC = Passivo circulante $ C B Nível mínimo dos ativos circulantes Ativos fixos O Prazo OB = Exigível a longo prazo + Patrimônio líquido BC = Passivo circulante $ C B Nível mínimo dos ativos circulantes Ativos fixos O Prazo OB = Exigível a longo prazo + Patrimônio líquido BC = Passivo circulante CAP_05_Analise_de_Invest.P65 96

5 97 Dependendo da atitude dos administradores financeiros frente ao risco, cada empresa adota uma abordagem específica para financiar seus ativos. Se uma empresa acreditar que os empréstimos a curto prazo são facilmente renováveis, a abordagem agressiva economizará despesas de juros consideráveis. Por outro lado, se não existem garantias de disponibilidade de empréstimos no futuro, uma abordagem conservadora ou até mesmo uma abordagem muito conservadora pode ser uma solução melhor. Lembre-se Numa abordagem muito conservadora para financiar o capital de giro, os ativos fixos, o nível mínimo de ativos circulantes e uma parcela das necessidades sazonais são inteiramente financiados pelo exigível a longo prazo e pelo patrimônio líquido. Numa abordagem conservadora, o patrimônio líquido e o exigível a longo prazo são usados para cobrir os ativos fixos e o nível mínimo dos ativos circulantes. Numa abordagem agressiva, os ativos fixos e apenas uma parte do nível mínimo dos ativos circulantes são financiados por fontes de longo prazo; o restante é obtido por meio de fundos de curto prazo. ADMINISTRANDO CONTAS A RECEBER O volume de contas a receber é, basicamente, determinado pelos padrões de crédito da companhia. Se esses padrões forem rigorosos, muito poucos clientes estarão qualificados ao crédito, as vendas irão declinar e, como resultado, as contas a receber diminuirão. Por outro lado, se os padrões de crédito forem mais flexíveis, a empresa atrairá mais clientes, as vendas crescerão, e haverá mais contas a receber. Dar flexibilidade aos padrões de crédito para aumentar as contas a receber tem vantagens e desvantagens. As vantagens são os aumentos nas vendas e nos lucros. As desvantagens se refletem numa maior probabilidade de mais contas incobráveis e no custo do financiamento adicional de contas a receber. As contas a receber são parecidas com empréstimos sem juros aos clientes, porque os vendedores devem pagar despesas de juros enquanto seu capital estiver empatado nas contas a receber. Antes da decisão de reduzir os padrões de crédito, deve-se comparar o custo de contas a receber adicionais e os benefícios pelo aumento das vendas. Se o resultado dessa análise de custo/benefício for um lucro líquido, a empresa deve relaxar os padrões de crédito. EXEMPLO: Problema Administrando contas a receber A empresa L. Trônico vende atualmente unidades de aparelhos eletrônicos. Cada unidade é vendida por $50. O custo variável é $40 por unidade; portanto, a margem de contribuição é de $10. (A margem de contribuição é igual ao preço de venda menos o custo variável.) Se os padrões de crédito forem relaxados, espera-se que o volu- CAP_05_Analise_de_Invest.P65 97

6 98 Solução TABELA 5.2 me existente de contas a receber vá crescer em $ As vendas devem também crescer em unidades, das quais espera-se que 5% não seja recebido, devido aos maus pagadores. Supondo que o custo dos produtos vendidos seja de 80% das vendas e que os custos de financiamento sejam de 12%, determine se o relaxamento dos padrões de crédito seria uma decisão lucrativa para a L. Trônico. A solução é uma simples análise de custo-benefício. Os benefícios são os lucros das vendas adicionais de $ ( unidades adicionais vendidas margem de contribuição de $10); os custos de $ correspondem a dívidas incobráveis e a um custo de financiamento de $ das novas contas a receber, como calculado na Tabela 5.2. Análise de custo/benefício para novas contas a receber. Benefícios Lucros de vendas adicionais ( unidades $10 margem de contribuição) $ Custos Custo de dívidas incobráveis adicionais [( unid. $50 preço de venda) (5% devedores incobráveis)] (75.000) Custo do financiamento adicional [($ contas a receber adicionais 80% custo dos produtos vendidos) (12% custo do financiamento)] (48.000) Lucro líquido $ Subtraindo os custos dos benefícios vê-se que a L. Trônico obterá um lucro líquido de $ se baixar seus padrões de crédito. Porém, nem sempre se consegue esse efeito reduzindo os padrões de crédito. Algumas vezes, os custos adicionais de dívidas incobráveis e o custo de financiamento das novas contas a receber superam os lucros das vendas adicionais. O resultado é um amálgama de novas contas a receber com o acúmulo das anteriores devido à maior lentidão da cobrança. Nesse caso, é lógico, a decisão correta é deixar a política de crédito como está isto é, não relaxar os padrões de crédito. Lembre-se O benefício de reduzir os padrões de crédito é o lucro das vendas adicionais; os custos são os débitos incobráveis adicionais e os custos maiores de financiamento das novas contas a receber. Os benefícios da elevação dos padrões de crédito são a redução das dívidas incobráveis e dos custos de financiamento das contas a receber; o custo é a redução dos lucros sobre as vendas. CAP_05_Analise_de_Invest.P65 98

7 99 ADMINISTRANDO OS ESTOQUES O principal propósito da administração de estoques é determinar e manter um nível de estoque que assegure o atendimento pontual dos pedidos dos clientes em quantidade satisfatória. Entretanto, manter estoques é dispendioso porque imobiliza um dinheiro que não rende juros nem gera renda. Em outras palavras, o custo do estoque impede o aproveitamento de outras oportunidades lucrativas. Se houver uma oportunidade de obter 15% de lucro sobre o investimento, a manutenção de um nível de estoque de $ custa $1.500 anualmente. Visto de outro ângulo, a empresa obteria um lucro de $1.500 se pudesse investir $10.000, em vez de usá-los na compra de estoques. O entendimento desse conceito é fundamental na solução de problemas na área de administração de estoques. QUANDO AUMENTAR O ESTOQUE O nível do estoque deve ser aumentado se os benefícios forem maiores que os custos para manter estoques adicionais. Suponha que uma companhia economize $ no pedido de compras de mercadorias se o estoque médio aumentar de $ para $ Se a companhia tiver oportunidade de ganhar 16% sobre esse montante, a proposta de aumentar o nível do estoque é aceitável? Para responder a essa questão, comparamos o lucro adicional de $ com a oportunidade perdida de obter lucro sobre os $ parados no estoque. Já que o custo de $ do estoque adicional (16% $ ) é maior que a economia de $10.000, a decisão seria não aumentar o nível do estoque. Se o estoque fosse aumentado para um novo nível de $ , a companhia teria um prejuízo líquido de $ (prejuízo de $ economia de $10.000). A empresa pode decidir pela redução do estoque se as economias no custo de estocagem excederem os lucros. LOTE ECONÔMICO DE COMPRA (LEC) O lote econômico de compra, mais conhecido como LEC, é a quantidade de um item que, quando pedido regularmente, resulta em custos mínimos de pedido e de estocagem. O custo do pedido de compra inclui os salários e ordenados dos empregados efetivos e temporários do departamento de compras e o custo do tempo de uso do computador e de suprimentos para preparar os pedidos de compras. Quanto mais vezes os pedidos são feitos, mais dispendioso é o processo de compra. O custo do pedido seria mínimo se fosse feito um pedido, no início do ano, para atender a demanda de todo o ano. A Figura 5.2 mostra a relação geral entre a quantidade por pedido (número de unidades em cada pedido) e o custo do pedido. Os custos de manutenção incluem as várias despesas associadas às operações do almoxarifado e aos itens estocados. Quando o número de unidades em cada pedido aumenta, os custos de manutenção aumentam. Entretanto, o custo de manutenção é máximo quando todo o consumo anual é requisitado por meio de um único pedido. Da mesma forma, o custo de manutenção diminui quando os itens são pedidos em pequenas quantidades. A relação entre o custo de manu- CAP_05_Analise_de_Invest.P65 99

8 100 tenção e o custo do pedido (número de unidades por pedido) está ilustrada na Figura 5.3. O lote econômico de compra (LEC) pode ser determinado se as Figuras 5.2 e 5.3 forem feitas no mesmo gráfico, como mostra a Figura 5.4. FIGURA 5.2 Custo do pedido e a quantidade por pedido. Custo de manutenção (por pedido) Quantidade por pedido (unidades por pedido) FIGURA 5.3 Custo de manutenção e quantidade por pedido. Custo de manutenção (por pedido) Quantidade por pedido (unidades por pedido) FIGURA 5.4 Lote econômico de compras (LEC). Custo LEC Quantidade por pedido CAP_05_Analise_de_Invest.P65 100

9 101 O LEC pode também ser determinado pelo uso da seguinte equação: LEC = 2Q C p C m em que: Q = número de unidades requeridas por período de tempo C p = custo por pedido de compra C m = custo de manutenção EXEMPLO: Cálculo do LEC O consumo anual de um item é de unidades, o custo de um pedido de compra é de $120, e o custo de manutenção por unidade é de $4. Sob essas condições, o LEC pode ser rapidamente encontrado com a seguinte equação: LEC = 2Q Cp = (2)(10.000)(120) = C m 4 = 774 unidades A empresa minimizará o custo total de pedir e estocar se 774 unidades forem requisitadas em cada pedido de compra. Já que o consumo anual é de unidades, a empresa deve emitir 13 pedidos de compra, solicitando 774 unidades de cada vez: Número de pedidos por ano = Consumo anual = = 12,91 = 13 vezes LEC 774 Lembre-se O lote econômico de compra (LEC) é a quantidade de um item que, quando pedido regularmente, resulta em custos mínimos de pedido e de manutenção. O propósito da administração de estoques é determinar e manter o nível de estoque que assegure o atendimento pontual dos pedidos dos clientes em quantidade suficiente. Para operar economicamente, a administração deve aumentar o nível de estoque se isso resultar em benefícios superiores ao custo de manutenção desse estoque adicional. ADMINISTRANDO CONTAS A PAGAR Contas a pagar podem ser vistas como empréstimos sem juros dos fornecedores. Na ausência de contas a pagar, a empresa precisa tomar emprestado ou usar seu próprio capital para pagar as faturas de seus fornecedores. Portanto, o benefício das contas a pagar está na economia de despesas de juros que precisariam ser pagas se não houvesse o crédito dado pelo fornecedor. Entretanto, a CAP_05_Analise_de_Invest.P65 101

10 102 aceitação do crédito e a utilização das contas a pagar nem sempre são interessantes para a empresa compradora. Os fornecedores geralmente oferecem generosos descontos em dinheiro se as faturas forem pagas na entrega ou poucos dias após o seu recebimento. Nesse caso, a opção crucial é aproveitar o desconto à vista e pagar imediatamente, ou comprar a prazo e usar as contas a pagar. Se o desconto à vista for utilizado, a vantagem é o desconto por si só e as desvantagens são o custo de tomar emprestado para pagar à vista e a perda de um empréstimo sem juro. A oferta do desconto à vista deve ser aceita se o benefício exceder o custo. EXEMPLO: Problema Solução Administrando contas a pagar A Companhia ABC é favorecida por um desconto à vista de 3% se a fatura de $ da mercadoria for paga imediatamente em dinheiro. Entretanto, a companhia tem também a opção de usar seu crédito e pagar a fatura daqui a 60 dias. A Companhia ABC entrou em contato com o banco local e soube que o dinheiro para pagar à vista a fatura pode ser tomado à taxa de 14%, o que lhe permitiria aproveitar a vantagem dos 3% de desconto à vista. Qual opção é a mais econômica: usar o desconto à vista ou comprar a prazo? A Tabela 5.3 compara o benefício de aproveitar o desconto à vista, que é de $3.000, com o custo do desconto à vista, $ TABELA 5.3 Usando o desconto à vista ou contas a pagar. Benefício do desconto à vista (3% desconto à vista $ da fatura) $3.000 Custo do desconto à vista (despesa de juro sobre $ por 60 dias à 14%) Taxa de juro: $ % (60 dias / 360 dias) Benefício líquido 737 Nota: Aproveitado o desconto à vista de 3%, a empresa captará apenas $97.000, em vez de $ Neste caso, usar contas a pagar em vez de aproveitar o desconto à vista significa rejeitar uma oferta do fornecedor de $737 em dinheiro, livre de juros. Sendo o resultado líquido uma economia de $737, a Companhia ABC deve aproveitar o desconto à vista. Tomar o desconto à vista de 3% requer um pagamento imediato de $97.000, valor que deve ser tomado emprestado ou retirado dos fundos existentes. O benefício de um desconto à vista também pode ser calculado usando-se termos convencionais, como 2/10 líquido 30. Isso significa que um comprador pode receber um desconto à vista de 2% se a fatura for paga dentro de dez dias, ou a quantia integral sem desconto será devida em 30 dias. Se a fatura for paga imediatamente, o benefício desse desconto à vista é de 2% para 30 dias e, aproximadamente, de 24% para 1 ano (2% 12 meses). No exemplo anterior, o desconto à vista deveria ser aceito se a taxa do empréstimo fosse menor que 24%, desde que o benefício do desconto à vista excedesse o custo do empréstimo para pagar a fatura dentro de dez dias. CAP_05_Analise_de_Invest.P65 102

11 103 Existe uma fórmula precisa com a qual o custo de não usar o desconto à vista (o benefício do desconto à vista) pode ser calculado: Custo de não usar o desconto à vista = Desconto à vista 360 dias = (1 Desconto à vista) (Dias de crédito Período do desconto) De acordo com essa fórmula, o custo exato de não usar o desconto à vista é 36,7%: 2% 360 dias (1 2%) (30 10) = 36,7% Lembre-se O desconto à vista é uma oferta aceitável se seu benefício (ou o custo de não usar o desconto à vista) exceder o custo do empréstimo. Se, entretanto, o benefício do desconto à vista for menor que o custo do empréstimo, é melhor a empresa usar as contas a pagar e liquidar a fatura em data posterior. CONHEÇA OS CONCEITOS VOCÊ CONHECE OS PONTOS BÁSICOS? 1. Dê duas definições de capital de giro líquido. 2. Qual é a diferença entre o capital de giro sazonal e o permanente? 3. Descreva a abordagem muito conservadora para financiar o capital de giro. 4. Sob que condições deve ser aceita a oferta de desconto à vista? 5. O que significa o termo 3/10 líquido 45? 6. O que o LEC procura minimizar e o que procura maximizar? TERMOS PARA ESTUDO abordagem agressiva financiamento permanente abordagem conservadora financiamento sazonal administração de estoques lote econômico de compras (LEC) capital circulante líquido margem de contribuição CAP_05_Analise_de_Invest.P65 103

12 104 APLICAÇÃO PRÁTICA PROBLEMAS COM CÁLCULOS 1. A administração da Companhia Brown determinou que a diminuição dos padrões de crédito adicionaria $ aos lucros, mas o investimento médio em contas a receber aumentaria em $ Como resultado da redução dos padrões de crédito, espera-se que o custo das dívidas incobráveis aumente de $5.000 para $ O retorno exigido sobre o investimento é de 14%. Determine se a política de atenuar os critérios de concessão de crédito deve ser recomendada. 2. A Companhia Ajax tem as seguintes opções: (a) captar a 15%, pagar a fatura de compra de $ imediatamente e aproveitar o desconto à vista de 3%; ou (b) comprar a prazo e pagar após 90 dias. Qual opção é a mais econômica? 3. A Porcas e Parafusos LI compra unidades de um certo item por mês. O custo de manutenção mensal é de $0,10 por unidade, e cada pedido de compra custa $50. Determine o LEC dessa empresa. 4. Determine o nível médio do estoque e o número de pedidos por mês no Problema Determine o custo exato de não aproveitar o desconto à vista sob as condições de 3/10 líquido 40. CAP_05_Analise_de_Invest.P65 104

Avaliação Presencial AP 3. Período /1º. Disciplina: Gestão Financeira. Coordenador: Fabrícia F. S. Constantino

Avaliação Presencial AP 3. Período /1º. Disciplina: Gestão Financeira. Coordenador: Fabrícia F. S. Constantino Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação Presencial AP 3 Período - 2013/1º Disciplina:

Leia mais

19/08/2016. Ativos e passivos de longo e curto prazo. Prof. Dr. Osiris Marques. Agosto/2016

19/08/2016. Ativos e passivos de longo e curto prazo. Prof. Dr. Osiris Marques. Agosto/2016 MBA em Gestão de Negócios Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 5 Prof. Dr. Osiris Marques Agosto/2016 CAPITAL DE GIRO E GESTÃO DE ATIVOS CIRCULANTES Ativos e passivos de longo

Leia mais

Finanças. Prof. Milton Henrique

Finanças. Prof. Milton Henrique Finanças Prof. Milton Henrique mcouto@catolica-es.edu.br Organizações e Recursos As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir objetivos. Capital Mão de Obra Conhecimento Máquinas

Leia mais

Decisões de Compras e de Programação dos Suprimentos. Administração de Logística e da Cadeia de Suprimentos

Decisões de Compras e de Programação dos Suprimentos. Administração de Logística e da Cadeia de Suprimentos Decisões de Compras e de Programação dos Suprimentos Administração de Logística e da Cadeia de Suprimentos 1 Programa Importância das compras Estratégias de Compras Métodos Quantitativos e Momento dos

Leia mais

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE CONTEÚDO DA AULA DE HOJE DECISÕES FINANCEIRAS DE CURTO PRAZO: CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXA ADMINISTRAÇÃO DO CAIXA ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES ADMINISTRAÇÃO DO PASSIVO CIRCULANTE FONTES

Leia mais

[Ano] Análise de Curto Prazo. Campus Virtual Cruzeiro do Sul

[Ano] Análise de Curto Prazo. Campus Virtual Cruzeiro do Sul [Ano] Análise de Curto Prazo Análise de Curto Prazo MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Andressa Guimarães Rego Revisão Textual: Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcante 2 Capital de

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

A Projeção do Investimento em Capital de Giro

A Projeção do Investimento em Capital de Giro Capital de Giro A Projeção do Investimento em Capital de Giro O conceito de capital de giro (em inglês, working capital) utilizado aqui inclui as contas ativas e passivas, de curto prazo, de natureza operacional.

Leia mais

Aula FN. FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho Finanças para Empreendedores Prof. Pedro de Carvalho

Aula FN. FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho Finanças para Empreendedores Prof. Pedro de Carvalho FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho pedro.carvalho@fmu.br Finanças para Empreendedores Prof. Simulação de um orçamento para o fornecimento de materiais e serviços para uma rede LAN, em uma empresa.

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA DE EMPRESAS

GESTÃO FINANCEIRA DE EMPRESAS GESTÃO FINANCEIRA DE EMPRESAS Prof. Anderson Valverde Setembro de 2014 AGENDA 1. Avaliação de Projetos de Investimento 1.1 Risco e Retorno 1.2 Técnicas de Avaliação de Investimentos 1.2.1 Payback simples

Leia mais

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas)

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) Módulo 2 Egbert 1 Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) 2 1. Provisões São contas de natureza credora, que podem representar:

Leia mais

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas)

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) Módulo 2 Egbert 1 Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) 2 1. Provisões São contas de natureza credora, que podem representar:

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira 7 GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender o que é a administração de caixa; ü(1) Compreender o financiamento do capital de giro; ü(2) Gestão de contas a receber; ügvr, IDI e DVR. 22 November

Leia mais

Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Medindo Resultados Medir o desempenho da empresa é fundamental para o sucesso e a boa gestão. Não se trata apenas de uma boa prática gerencial,

Leia mais

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017 Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017 Correção Exercícios de Fixação 2- Utilizando os dados apresentados pela Cia ABC no exemplo, na data de 20X0, considere que

Leia mais

Palestra. expert PDF. Trial. Contabilização e Avaliação de Instrumentos Financeiros. Agosto Elaborado por:

Palestra. expert PDF. Trial. Contabilização e Avaliação de Instrumentos Financeiros. Agosto Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Balanço Patrimonial. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas até o final do próximo exercício social.

Balanço Patrimonial. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas até o final do próximo exercício social. Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras Professor: Roberto César Balanço Patrimonial ATIVO Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro

Leia mais

WORKSHOP EMPRESARIAL SJT. O maior valor da vida não é o que você obtêm. O maior valor da vida é o que você se torna. Jim Rohn

WORKSHOP EMPRESARIAL SJT. O maior valor da vida não é o que você obtêm. O maior valor da vida é o que você se torna. Jim Rohn 4º WORKSHOP EMPRESARIAL SJT O maior valor da vida não é o que você obtêm. O maior valor da vida é o que você se torna. Jim Rohn OS DESAFIOS DE MANTER AS FINANÇAS DA SUA EMPRESA NA PALMA DA MÃO. É POSSÍVEL?

Leia mais

Análise do Capital de Giro. Administração Financeira 4º Sem. Unipampa Prof. Silvia Flores

Análise do Capital de Giro. Administração Financeira 4º Sem. Unipampa Prof. Silvia Flores Análise do Capital de Giro Administração Financeira 4º Sem. Unipampa Prof. Silvia Flores Ciclos da Empresa Compra de Matéria Prima Recebimento Venda CICLO OPERACIONAL Venda Período Médio de Estoques Período

Leia mais

Lista de Exercícios com Gabarito Indicadores de Liquidez e Indicadores de Atividade

Lista de Exercícios com Gabarito Indicadores de Liquidez e Indicadores de Atividade FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE Faculdade de Administração Administração Financeira e Orçamentária I 1º semestre de 2011 Prof.: Tiago Sayão Email: tiagosayao@gmail.com

Leia mais

Administração de Materiais I

Administração de Materiais I Administração de Materiais I Prof. Michelini Ferrari e-mail: micheliniferrari@gmail.com Estoque representa entre 20% a 60% dos ativos totais Seu uso gera resultado direto, considerando a margem bruta.

Leia mais

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ESTRUTURA PATRIMONIAL Patrimônio = Bens + Direitos ( ) Obrigações SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) Ativo ( ) Passivo = Situação Líquida (Patrimônio Líquido) FLUXO DE RECURSOS ATIVO Aplicação dos Recursos

Leia mais

Índices Econômico-Financeiros Índices de... Liquidez Capacidade de pagamento, disponibilidade de caixa. Atividade Rentabilidade/ Lucratividade Endivid

Índices Econômico-Financeiros Índices de... Liquidez Capacidade de pagamento, disponibilidade de caixa. Atividade Rentabilidade/ Lucratividade Endivid 03/08/2016 GESTÃO FINANCEIRA E ECONÔMICA Profº JAIRO GARCIA 1 Índices Econômico-Financeiros Índices de... Liquidez Capacidade de pagamento, disponibilidade de caixa. Atividade Rentabilidade/ Lucratividade

Leia mais

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC 1 AULA 8 de 10 2 DISCIPLINAS MAIS IMPORTANTES DISTRIBUIÇÃO DE QUESTÕES NA PROVA Outras disciplinas Teoria da Cont. Contab. Geral Normas Brasileiras de Cont. 44%

Leia mais

PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO

PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO 3 Planejamento de Caixa PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO O planejamento financeiro é um aspecto importante das operações das empresas porque fornece um mapa para a orientação, a coordenação e o controle

Leia mais

A avaliação da magnitude, da distribuição no tempo e do risco dos fluxos de caixa futuros é a essência do orçamento de capital.

A avaliação da magnitude, da distribuição no tempo e do risco dos fluxos de caixa futuros é a essência do orçamento de capital. Fluxo de Caixa o administrador financeiro precisa preocupar-se com o montante de fluxo de caixa que espera receber, quando irá recebê-lo e qual a probabilidade de recebê-lo. A avaliação da magnitude, da

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição Cap. 05- Balanço Patrimonial Grupo de Contas

CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição Cap. 05- Balanço Patrimonial Grupo de Contas 1 CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição Cap. 05- Balanço Patrimonial Grupo de Contas J O S É C A R L O S M A R I O N E D I T O R A A T L A S S. A. www.marion.pro.br Contabilidade

Leia mais

Finanças 1. Aulão Quiz 1

Finanças 1. Aulão Quiz 1 Finanças 1 Aulão Quiz 1 Conceitos 1. Fluxos de caixa financeiros 2. Projeção de crescimento da empresa 3. Análise de fluxos de caixa descontados 4. Análise de projetos 1. Fluxos de caixa financeiros a.

Leia mais

Considerando-se apenas as informações apresentadas, apresente o registro contábil relativo à apuração do ICMS no mês de fevereiro de 2017:

Considerando-se apenas as informações apresentadas, apresente o registro contábil relativo à apuração do ICMS no mês de fevereiro de 2017: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA: QUESTÕES DE REVISÃO 01) Uma Sociedade Empresária que possui um único estabelecimento apresentava, em 31.1.2017, após a apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias ICMS,

Leia mais

Matemática Financeira Aplicada

Matemática Financeira Aplicada MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA... 3 1.1 Introdução... 3 1.2 Conceitos básicos da Matemática Financeira... 3 1.2.1) Valor do dinheiro no tempo... 3 1.2.2) Capital inicial, montante e prazo... 4 1.2.3) Operação

Leia mais

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE NOVEMBRO DE 2011 (Em R$ Mil)

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE NOVEMBRO DE 2011 (Em R$ Mil) CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE NOVEMBRO DE 2011 Companhia de Engenharia de Tráfego CNPJ 47.902.648/0001-17 ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos 74 Fornecedores 37.099 Aplicações

Leia mais

Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Me. Evandro Rafael

Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Me. Evandro Rafael Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Me. Evandro Rafael Decisões de financiamento a curto prazo Serão examinadas, as condições para uma apropriada administração das contas que configuram o ativo circulante

Leia mais

19/08/2016. Ativos e passivos de longo e curto prazo. Prof. Dr. Osiris Marques. Agosto/2016

19/08/2016. Ativos e passivos de longo e curto prazo. Prof. Dr. Osiris Marques. Agosto/2016 MBA em Gestão de Negócios Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 6 Prof. Dr. Osiris Marques Agosto/2016 GESTÃO DE PASSIVOS CIRCULTANTES Ativos e passivos de longo e curto prazo

Leia mais

CQH. 2ª Reunião do Grupo de Indicadores Financeiros Hospitalares

CQH. 2ª Reunião do Grupo de Indicadores Financeiros Hospitalares CQH 2ª Reunião do Grupo de Indicadores Financeiros Hospitalares EDUARDO REGONHA São Paulo 2.017 CONTABILIDADE Dados compra venda salários impostos água/luz Processamento Caixa Salários D C D Relatórios

Leia mais

Finanças Corporativas 1 Revisão de Contabilidade Financeira Lista de Exercícios

Finanças Corporativas 1 Revisão de Contabilidade Financeira Lista de Exercícios Finanças Corporativas 1 Revisão de Contabilidade Financeira Lista de Exercícios 1. Conceitos básicos de contabilidade e importância para finanças a. O que é contabilidade e quais são os três principais

Leia mais

EXERCÍCIOS TEORIA DA CONTABILIDADE Prof. Valbertone Fonte CFC. RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO: 1 - Podemos considerar como fato permutativo a transação:

EXERCÍCIOS TEORIA DA CONTABILIDADE Prof. Valbertone Fonte CFC. RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO: 1 - Podemos considerar como fato permutativo a transação: RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO: 1 - Podemos considerar como fato permutativo a transação: a) compra de galpão para a fábrica. b) venda de mercadoria a prazo. c) pagamento de salários administrativos. d) pagamento

Leia mais

CONCEITO. É o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. Profa.

CONCEITO. É o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. Profa. PLANO DE CONTAS CONCEITO É o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. Ou seja, É um elenco de todas as contas que se prevê sejam necessárias

Leia mais

Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa. Prof. Marcelo Delsoto

Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa. Prof. Marcelo Delsoto Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa Prof. Marcelo Delsoto Capital de Giro Entender a importância dos prazos de rotação dos Ativos na gestão das empresas. Elaborar os quadros de Ciclo Operacional e o Ciclo

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária

Administração Financeira e Orçamentária Administração Financeira e Orçamentária Material Teórico A Administração do Capital de Giro como Estratégia Financeira Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Walter Franco Revisão Textual: Profa. Ms. Alessandra

Leia mais

5 Os gastos com aquisição de uma marca devem ser classificadas no seguinte grupo de contas do balanço patrimonial:

5 Os gastos com aquisição de uma marca devem ser classificadas no seguinte grupo de contas do balanço patrimonial: FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso: Disciplina Ano Letivo: Semestre: Ciências Contábeis 1 Relacione a coluna da direita com a da esquerda:

Leia mais

Indicadores essenciais de avaliação econômico financeira

Indicadores essenciais de avaliação econômico financeira Nesse artigo falaremos sobre: O que saber durante a compra e venda de empresas Indicadores essenciais de avaliação econômico financeira Planilhas para usar durante a compra e venda de empresas O que saber

Leia mais

GESTÃO DE INVESTIMENTOS. Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira

GESTÃO DE INVESTIMENTOS. Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira GESTÃO DE INVESTIMENTOS Gestão de Investimentos Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira 1. Introdução Prof: Cleber Almeida de Oliveira Nesta unidade analisaremos a estrutura

Leia mais

Instituto de Economia - UFRJ IEE Economia do Empreendedorismo Professora: Renata La Rovere Tutor: Guilherme Santos

Instituto de Economia - UFRJ IEE Economia do Empreendedorismo Professora: Renata La Rovere Tutor: Guilherme Santos Instituto de Economia - UFRJ IEE 531 - Economia do Empreendedorismo 2016.2 Professora: Renata La Rovere Tutor: Guilherme Santos Ferramentas Mais Utilizadas: 1) Balanço Patrimonial 2) Demonstrativo de Resultados

Leia mais

Matemática Financeira. 1ª Parte: Porcentagem Comparação entre Valores - Aumento e Desconto Juros

Matemática Financeira. 1ª Parte: Porcentagem Comparação entre Valores - Aumento e Desconto Juros Matemática ª série Lista 08 Junho/2016 Profª Helena Matemática Financeira 1ª Parte: Porcentagem Comparação entre Valores - Aumento e Desconto Juros 1) (GV) Carlos recebeu R$ 240.000,00 pela venda de um

Leia mais

Medindo custos logísticos e desempenho

Medindo custos logísticos e desempenho Medindo custos logísticos e desempenho Prof. Me. Robson Luís Ribeiro de Almeida Compreensão dos custos Custos do produto X Custos do cliente: Atividade logística não gera apenas custos; Atividade logística

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Orçamento Empresarial Copyright Pereira, F. I. Prof. Isidro

Leia mais

Os índices de Liquidez como orientadores na tomada de decisões.

Os índices de Liquidez como orientadores na tomada de decisões. 1. Resumo Os demonstrativos financeiros elaborados pelas empresas, representam as movimentações financeiras de cada uma em determinado período e fornecem informações de grande utilidade para a administração,

Leia mais

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE OUTUBRO DE 2011 (Em R$ Mil)

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE OUTUBRO DE 2011 (Em R$ Mil) CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE OUTUBRO DE 2011 CNPJ 47.902.648/0001-17 ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos 245 Fornecedores 39.732 Aplicações Financeiras 8.973 Provisão

Leia mais

Faculdade de Administração Administração Financeira e Orçamentária I 1º semestre de 2011

Faculdade de Administração Administração Financeira e Orçamentária I 1º semestre de 2011 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE Faculdade de Administração Administração Financeira e Orçamentária I 1º semestre de 2011 Prof.: Tiago Sayão Email: tiagosayao@gmail.com

Leia mais

QUAL O RESULTADO DO MEU NEGÓCIO?

QUAL O RESULTADO DO MEU NEGÓCIO? QUAL O RESULTADO DO MEU NEGÓCIO? RESULTADO OU LUCRO? O NEGÓCIO Missão É a razão de ser da empresa; Deve orientar os objetivos financeiros, humanos e sociais. Gerar valor para nossos clientes, acionistas,

Leia mais

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques MBA em Controladoria e Finanças Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 7 Prof. Dr. Osiris Marques Março/2015 CUSTO DE CAPITAL Visão geral do custo de capital O custo de capital

Leia mais

Fundamentos da Gestão do Capital de Giro. Paulo Diogo Remo Willame

Fundamentos da Gestão do Capital de Giro. Paulo Diogo Remo Willame Fundamentos da Gestão do Capital de Giro Paulo Diogo Remo Willame Finanças Empresarial: Âmbito Macro Macroeconomia Fluxos Internacionais de Capitais Sistemas Financeiros Mercados de Capitais Âmbito Micro

Leia mais

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora)

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) 6640 - Gestão Financeira Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) Aula 1 Capítulo 1 - Introdução 1. I ntrodução...25 1.1. Controle Financeiro...30 1.2. Projeção Financeira...30 1.3. Responsabilidade

Leia mais

Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6

Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6 Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6 Prof. Me. Hélio Esperidião O que é estoque? Conceito de Estoque Estoque é a acumulação de recursos materiais em um sistema de produção,

Leia mais

Apresentar as estratégias que o administrador pode adotar para gerar valor à organização.

Apresentar as estratégias que o administrador pode adotar para gerar valor à organização. Igor Leal Aderaldo Apresentar as estratégias que o administrador pode adotar para gerar valor à organização. Explicar como a administrador pode combinar financiamentos de curto e longo prazo para otimizar

Leia mais

Atividades Práticas. 01) Faça os lançamentos em razonetes e levante o Balanço Patrimonial e a DRE para cada situação abaixo:

Atividades Práticas. 01) Faça os lançamentos em razonetes e levante o Balanço Patrimonial e a DRE para cada situação abaixo: CONTABILIDADE II CAPÍTULO 2: DATA PARA ENTREGA: 17/10/2017 PROTOCOLO DE ENTREGA: Data: Data: Ass. Do Aluno: Ass. Do Professor: Atividades Práticas 01) Faça os lançamentos em razonetes e levante o Balanço

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Administração Financeira aplicação de recursos. distribuição CONCEITOS. Fluxo de caixa previsão de: ingressos desembolsos

FLUXO DE CAIXA. Administração Financeira aplicação de recursos. distribuição CONCEITOS. Fluxo de caixa previsão de: ingressos desembolsos 1 FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é o instrumento que permite a pessoa de finanças planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período. captação

Leia mais

ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL

ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO COMO INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA COMERCIAL INTRODUÇÃO Taíse Machado Alves 1 Luiz Carlos Schneider 2 Percebe-se que muitos administradores

Leia mais

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices de Rotação ou Atividades Índices de Prazos Médios

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices de Rotação ou Atividades Índices de Prazos Médios ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Índices de Rotação ou Atividades Índices de Prazos Médios Objetivos Identificar as políticas adotadas pela administração de empresa, relativas aos prazos de recebimentos,

Leia mais

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 (Em R$ Mil)

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 (Em R$ Mil) CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 CNPJ 47.902.648/0001-17 ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos 225 Fornecedores 38.867 Aplicações Financeiras 10.209 Provisão

Leia mais

ASSEMBLÉIA PARAENSE CNPJ /

ASSEMBLÉIA PARAENSE CNPJ / BALANÇO PATRIMONIAL EM: ( Valores em Reais) ATIVO CIRCULANTE 10.829.348,39 8.517.588,34 DISPONIBILIDADE 3.824.493,65 2.585.101,64 Caixa e Bancos 548.337,85 423.892,40 Aplicações Financeiras 3.276.155,80

Leia mais

PAULO DE TARSO BEZERRA PEDRO RECAMONDE

PAULO DE TARSO BEZERRA PEDRO RECAMONDE PAULO DE TARSO BEZERRA PEDRO RECAMONDE OBJETIVOS MAXIMIZAR O VALOR DA ORGANIZAÇÃO GERAR RIQUEZA (VALOR) PARA OS STAKEHOLDERS; GERAR RIQUEZA PARA OS QUE ESTÃO INSERIDOS INTERNA E EXTERNAMENTE; TORNAR CAPAZ

Leia mais

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Contabilidade

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Contabilidade 1. Qual é a lei que rege contabilmente as Sociedades por Ações e qual a lei que alterou e revogou dispositivos da Lei das S/A, respectivamente: a) Lei 11.638 e Lei 10.303; b) Lei 6.404 e Lei 11.638; c)

Leia mais

Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI Prof. Fernando Rodrigues Introdução à análise de risco Um projeto de TI, como qualquer outro projeto está sujeito a riscos no decorrer do seu desenvolvimento. Alguns

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

Atualmente uma das maiores preocupações do Sr. Macedo é com o nível de estoque do coco

Atualmente uma das maiores preocupações do Sr. Macedo é com o nível de estoque do coco 1 GERENCIANDO SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO O Caso do Quiosque O CASO DO QUIOSQUE O Sr. Macedo possui autorização da prefeitura do Rio de Janeiro para explorar comercialmente um particular quiosquenaorladacidadeondeo

Leia mais

Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana

Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana Elaboração da DFC Método Direto A fim de possibilitar melhor entendimento, vamos desenvolver um exemplo passo a passo da montagem da DFC pelo método direto, tomando por base as informações a seguir: Balanço

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES A análise é feita a partir, principalmente, do Balanço Patrimonial e

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais São Paulo, fevereiro de 2012 Conceitos Fundamentais 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Bens Direitos Obrigações Fato Contábil Regime Lançamento Contábil Plano de Contas Exercício Bem - é tudo o que possa satisfazer

Leia mais

Exercício de Acompanhamento Orçamento Empresarial

Exercício de Acompanhamento Orçamento Empresarial Exercício de Acompanhamento Orçamento Empresarial Vamos preparar um orçamento para uma sorveteria de alta qualidade que usa apenas ingredientes naturais, oferecendo sabores exóticos. Seu negócio é muito

Leia mais

Instituto de Economia - UFRJ Professora: Renata La Rovere

Instituto de Economia - UFRJ Professora: Renata La Rovere Instituto de Economia - UFRJ Professora: Renata La Rovere Ferramentas Mais Utilizadas: 1) Balanço Patrimonial 2) Demonstrativo de Resultados será usado no PN 3) Fluxo de Caixa será usado no PN Principais

Leia mais

4. Apure o valor da depreciação acumulada em 31/12/20015, sendo dados:

4. Apure o valor da depreciação acumulada em 31/12/20015, sendo dados: 1. Classifique os itens abaixo em: bens, direitos ou obrigações item bens direito obrigação Empréstimos a receber Dinheiro em caixa Dinheiro depositado no banco veículos biblioteca Salários a pagar estoques

Leia mais

CONTAS DE RESULTADO OPERAÇÕES A VISTA A PRAZO RECEITA + CAIXA + DUPLICATAS A RECEBER DESPESA - CAIXA + CONTAS A PAGAR

CONTAS DE RESULTADO OPERAÇÕES A VISTA A PRAZO RECEITA + CAIXA + DUPLICATAS A RECEBER DESPESA - CAIXA + CONTAS A PAGAR 1/5 CONTAS DE RESULTADO RECEITAS As Receitas correspondem às vendas de produtos, mercadorias ou prestação de serviços. No Balanço Patrimonial, as receitas são refletidas através da entrada de dinheiro

Leia mais

Estruturando o Fluxo Puxado O Caso do Quiosque

Estruturando o Fluxo Puxado O Caso do Quiosque 1 O CASO DO QUIOSQUE GERENCIANDO SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO O Caso do Quiosque O Sr. Macedo possui autorização da prefeitura do Rio de Janeiro para explorar comercialmente um particular quiosque na orla

Leia mais

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 28 DE FEVEREIRO DE 2011 (Em R$ Mil)

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 28 DE FEVEREIRO DE 2011 (Em R$ Mil) CNPJ 47.902.648/0001-17 CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 28 DE FEVEREIRO DE 2011 ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos 46 Fornecedores 41.785 Aplicações Financeiras 5.541 Provisão

Leia mais

Aula 07 Análise TCU III

Aula 07 Análise TCU III Sumário 1 TCRO Auditor CESPE 2013 - Questão 096 - Análise de Demonstrações Contábeis... 2 2 TCRO Auditor CESPE 2013 - Questão 097 - Análise de Demonstrações Contábeis... 2 3 TCU Analista (CESPE/ 2008)

Leia mais

CONTABILIDADE II CAPÍTULO 01 BALANÇO PATRIMONIAL BP

CONTABILIDADE II CAPÍTULO 01 BALANÇO PATRIMONIAL BP CONTABILIDADE II CAPÍTULO 01 BALANÇO PATRIMONIAL BP ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa Fornecedores Banco Conta Movimento Duplicatas a pagar Aplicações Financeiras ICMS a recolher Duplicatas a receber

Leia mais

Relatórios. Uso, comportamento e interpretação de relatórios no sistema. CTe - Notas emitidas por parceiro - sistema básico

Relatórios. Uso, comportamento e interpretação de relatórios no sistema. CTe - Notas emitidas por parceiro - sistema básico Relatórios Uso, comportamento e interpretação de relatórios no sistema. CTe - Notas emitidas por parceiro - sistema básico Relatório de Faturas em Aberto Ticket Médio de Vendas DRE - Demonstração do resultado

Leia mais

Teoria da Contabilidade (aula 9) Prof. Dr. Felipe Ramos

Teoria da Contabilidade (aula 9) Prof. Dr. Felipe Ramos Teoria da Contabilidade (aula 9) Prof. Dr. Felipe Ramos Aula 9 Métodos das Partidas Dobradas Partidas de Diário e Razonete Método sistematizado por Luca Pacioli em 1494 o qual ainda é utilizado para registro

Leia mais

Contabilidade Intermediária. Entendendo a Contabilidade Tema 1 Prof. Wagner Luiz Villalva

Contabilidade Intermediária. Entendendo a Contabilidade Tema 1 Prof. Wagner Luiz Villalva Contabilidade Intermediária Entendendo a Contabilidade Tema 1 Prof. Wagner Luiz Villalva Conteúdo e Objetivo Nesta aula você irá estudar: Práticas contábeis. Relatórios contábeis. Balanço Patrimonial e

Leia mais

Contabilidade Geral Exercícios de fixação Escrituração 1. Aquisição de mercadorias à vista, em dinheiro, por $

Contabilidade Geral Exercícios de fixação Escrituração 1. Aquisição de mercadorias à vista, em dinheiro, por $ 1 Contabilidade Geral Exercícios de fixação Escrituração 1. Aquisição de mercadorias à vista, em dinheiro, por $ 10.000. 2. Aquisição de mercadorias, a prazo, por $ 10.000. 3. Aquisição de mercadorias,

Leia mais

18. Integralização de capital, no valor de $ , sendo $ , em espécie, e $ em mercadorias.

18. Integralização de capital, no valor de $ , sendo $ , em espécie, e $ em mercadorias. 1 Contabilidade Geral Exercícios de fixação Escrituração 1. Aquisição de mercadorias à vista, em dinheiro, por $ 10.000. 2. Aquisição de mercadorias, a prazo, por $ 10.000. 3. Aquisição de mercadorias,

Leia mais

Caderno de Prova 04, Tipo 001

Caderno de Prova 04, Tipo 001 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Em 31/12/2016 a Cia. das Flores apresentava os seguintes saldos para as contas componentes do seu Patrimônio Líquido: Capital Social... R$ 500.000,00 Reservas de Capital...

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS CUSTOS E DESPESAS EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS ECONÔMICO BENS / PATRIMÔNIO RESULTADOS FINANCEIRO DINHEIRO PAGAMENTOS / RECEBIMENTOS LUCROS / PREJUÍZOS TESOURARIA/ CAIXA PROCESSOS DECISÓRIOS

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CAPÍTULO 29 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 29.1 CONCEITO A demonstração das origens e aplicações de recursos é de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto,

Leia mais

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Foco da Palestra Orientar e esclarecer os conceitos de Lucratividade e a importância para existência e sucesso das empresas. Proporcionar aos participantes

Leia mais

Balanço Patrimonial Grupo de Contas

Balanço Patrimonial Grupo de Contas Balanço Patrimonial Grupo de Contas Quais são os Grupos de Contas. Critérios de Classificação. Ciclo Operacional. Capítulo 03 Profº Dr. José Carlos Marion MARION, J. Carlos Contabilidade Empresarial. 10.

Leia mais

Fundamentos de Contabilidade. Contas (2) Professor Isnard Martins. Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011

Fundamentos de Contabilidade. Contas (2) Professor Isnard Martins. Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011 Fundamentos de Contabilidade Professor Isnard Martins Contas (2) Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011 1 Conceito de Débito e Crédito Não confundir termos da linguagem

Leia mais

Exercícios Corrigidos A CONTABILIDADE

Exercícios Corrigidos A CONTABILIDADE Exercícios Corrigidos A CONTABILIDADE Prof. Odair - 2009-1 1) A finalidade da Contabilidade é: a) o Patrimônio b) permitir o estudo e o controle do Patrimônio c) permitir a seus usuários a obtenção de

Leia mais

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2013 (Em R$ Mil)

CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2013 (Em R$ Mil) CET - BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2013 CNPJ 47.902.648/0001-17 ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos 281 Fornecedores 32.561 Aplicações Financeiras 1.819 Provisão Férias

Leia mais

Teoria da Contabilidade (aula 7) Prof. Dr. Felipe Ramos

Teoria da Contabilidade (aula 7) Prof. Dr. Felipe Ramos Teoria da Contabilidade (aula 7) Prof. Dr. Felipe Ramos Aula 7 Elementos das Demonstrações Contábeis Receita e Despesa Conceitos e reconhecimento Mensuração dos elementos das Demonstrações Contábeis O

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/03/2003

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/03/2003 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/03/ BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO MARÇO DEZEMBRO 2002 CIRCULANTE Numerário disponível 22.737 3.583 Aplicações no mercado aberto 35.350 67.299 Consumidores e revendedores 562.440

Leia mais

Aumentos e descontos sucessivos

Aumentos e descontos sucessivos A UA UL LA 77 Aumentos e descontos sucessivos Introdução Na Aula 39, estudamos o que é lucro e prejuízo. Na aula de hoje, estudaremos os juros, as taxas, os aumentos e os descontos que fazem parte de nosso

Leia mais

LES 0800 ORÇAMENTO EMPRESARIAL. SEMINÁRIO 1: Análise Econômica. Fernanda Trombim, Gabriel Ramos Gomes, Isabella Fray

LES 0800 ORÇAMENTO EMPRESARIAL. SEMINÁRIO 1: Análise Econômica. Fernanda Trombim, Gabriel Ramos Gomes, Isabella Fray LES 0800 ORÇAMENTO EMPRESARIAL SEMINÁRIO 1: Análise Econômica Fernanda Trombim, Gabriel Ramos Gomes, Isabella Fray 1) Introdução à Análise Econômica Como se sabe, recursos financeiros não caem do céu,

Leia mais

Resultados das Operações no 2T05

Resultados das Operações no 2T05 Resultados das Operações no 2T05 Declarações sobre Eventos Futuros Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas à riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições

Leia mais

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$)

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$) Ficha número 01 Indicador: Índice de liquidez Corrente Objetivo: Avaliar a capacidade da empresa em honrar suas obrigações correntes no vencimento 1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante 1.2 Unidade:

Leia mais

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade III CONTABILIDADE

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade III CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Unidade III CONTABILIDADE Objetivos Praticar os conceitos até aqui discutidos. Enxergar a aplicação da legislação vigente na prática. Exercício completo Vimos em unidades anteriores

Leia mais