A importância da programação da alimentação complementar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A importância da programação da alimentação complementar"

Transcrição

1 No. 39 / Novembro , Nestlé Nutrition Institute CH 1800 Vevey - Suiça Impresso na Suíça Traduzido e Reimpresso no Brasil A importância da programação da alimentação complementar Programação para uma vida saudável por meio da alimentação complementar? Mary S. Fewtrell, Londres (Reino Unido) Alimentação complementar e imunidade David M. Fleischer, Aurora, CO (EUA) Alimentação complementar para lactentes nascidos prematuros Pinkal Patel e Jatinder Bhatia, Augusta, GA (EUA)

2 the nest Programação para meio da alimentação Mary S. Fewtrell Centro de Pesquisa em Nutrição Infantil Instituto de Saúde Infantil da Universidade de Londres Londres, Reino Unido Mensagens principais As práticas de alimentação complementar podem influenciar a saúde na vida adulta por meio de efeitos de programação, mas também por meio de efeitos duradouros sobre as preferências alimentares, o apetite e o comportamento alimentar. O atraso na introdução da alimentação complementar até os 4 meses pode proteger contra a obesidade na vida adulta e talvez contra alergias e o desenvolvimento de doença celíaca, mas há poucas evidências de que o momento de tal introdução tenha alguma influência após essa idade. A alta ingestão de proteínas não apenas antes, mas durante o período de alimentação complementar pode estar associada a maior risco de obesidade. As práticas de alimentação complementar (AC) podem influenciar os desfechos de saúde na vida adulta por meio de diversos mecanismos, incluindo os efeitos de programação, mas também por meio de efeitos duradouros sobre as preferências alimentares, o apetite e o comportamento alimentar. As práticas tradicionais de desmame, como alimentação para confortar o lactente e alimentação forçada, assim como nossas preferências por gostos e sabores, evoluíram para adequar-se a condições de escassez de comida. Es- sas práticas não são apropriadas aos ambientes obesogênicos modernos, e isso pode resultar em problemas posteriores, como a dificuldade de diferenciação entre fome e outros sinais de estresse, o desconhecimento dos sinais de saciedade e a preferência por alimentos inadequadamente doces e ricos em calorias. Entretanto, embora haja um claro componente genético relativo aos aspectos de apetite e preferências por gostos e sabores, os pais e cuidadores podem modificar as influências ambientais. As preferências inatas por sabores doces e a aversão ao gosto amargo, por exemplo, podem ser modificadas pela exposição a essas sensações durante a gravidez e o início da vida por meio do leite materno e das fórmulas infantis. Além disso, tais preferências podem persistir com a exposição contínua a determinado sabor 1,2. O comportamento dos pais também pode ter efeitos positivos sobre as práticas de alimentação e o crescimento do lactente. Uma revisão sistemática recente concluiu que as intervenções mais promissoras para reduzir o risco de sobrepeso e de obesidade no início da vida e na primeira infância são aquelas que focam na dieta e na alimentação responsiva, inclusive a educação para reconhecer quando o lactente está com fome ou demonstra sinais de saciedade, além da não utilização de alimentos para controlar o comportamento da criança 3. Estudos com gêmeos sugerem que alguns aspectos do apetite do lactente são altamente hereditários, inclusive a velocidade da alimentação e a saciedade 4, enquanto o apetite tem, provavelmente, uma relação causal com o ganho de peso 5. Isso levanta a possibilidade intrigante de identificar os indivíduos em risco de se alimentar excessivamente em ambientes obesogênicos e intervir para prevenir resultados prejudiciais. A evidência de que os aspectos nutricionais da AC (o momento e o conteúdo da alimentação) têm influência nos desfechos de saúde posteriores é limitada em termos de quantidade e qualidade, embora sugira que o adiamento da introdução da AC até os 4 meses pode proteger contra a obesidade na vida adulta 6 e talvez contra alergias e o desenvolvimento de doença celíaca, mas há poucas evidências de que o momento de tal introdução tenha alguma influência após essa idade 7-9. Poucos estudos investigaram os resultados posteriores com relação aos nutrientes ou alimentos específicos consumidos durante o período de AC, embora haja a preocupação de que a alta ingestão de proteínas não apenas antes, mas durante essa fase possa aumentar o risco de obesidade

3 uma vida saudável por complementar? Foto: Clipdealer As práticas de AC apresentam variações marcantes entre regiões e países. Considerando-se a interação entre a nutrição, o comportamento alimentar e os fatores psicológicos desse período complexa, faz-se necessária uma abordagem holística, pois não é possível nem sensato usar o mesmo método para todos quando se leva em conta a variação existente entre lactentes, ambientes e fatores culturais. Referências 1. Mennella JA: Ontogeny of taste preferences: basic biology and implications for health. Am J Clin Nutr 2014;9 9:704S 711S. 2. Nehring I, Kostka T, von Kries R, Rehfuess E A: Impacts of in utero and early infant taste experiences on later taste acceptance: a systematic review. J Nutr 2015;145: Redsell SA, Edmonds B, Swift JA, Siriwardena AN, Weng S, Nathan D, Glazebrook C: Systematic review of randomised controlled trials of interventions that aim to reduce the risk, either directly or indirectly, of over- weight and obesity in infancy and early childhood. Matern Child Nutr 2015, DOI: /mcn Llewellyn CH, van Jaarsveld CH, Johnson L, Carnell S, Wardle J: Nature and nurture in infant appetite: analysis of the Gemini twin birth cohort. Am J Clin Nutr 2010;91: van Jaarsveld CH, Llewellyn CH, Johnson L, Wardle J: Prospective associations between appetitive traits and weight gain in infancy. Am J Clin Nutr 2011;94: Daniels L, Mallan KM, Fildes A, Wilson J: The timing of solid introduction in an obesogenic environment: a narrative review of the evidence and methodological issues. Aust NZ J Public Health 2015;39: Anagnostou K, Stiefel G, Brough H, du Toit G, Lack G, Fox AT: Active management of food allergy: an emerging concept. Arch Dis Child 2015;100: Szajewska H, Shamir R, Chmielewska A, Pies cik- Lech M, Auricchio R, Ivarsson A, Kolacek S, Koletzko S, Korponay- Szabo I, Mearin ML, Ribes- Koninck x C, Troncone R; PREVENTCD Study Group: Systematic review with meta - analysis: early infant feeding and coeliac disease update Aliment Pharmacol Ther 2015;41: Hörnell A, Lagström H, Lande B, Thorsdottir I: Protein intake from 0 to 18 years of age and its relation to health: a systematic literature review for the 5th Nordic Nutrition Recommendations. Food Nutr Res 2013;57:21083.

4 the nest Alimentação e imun David M. Fleischer Departamento de Pediatria da Escola de Medicina da Universidade do Colorado em Denver Departamento de Alergias do Hospital da Criança em Colorado Aurora, CO, EUA david.fleischer@childrenscolorado.org LEAP-ON Investigação sobre Tolerância (EAT) Efeito da descontinuação do consumo de amendoins por 1 ano sobre a alergia a esse alimento. Investigação do efeito da introdução precoce de 6 alimentos alergênicos em lactentes (3 meses) em conjunto com amamentação versus introdução padrão (6 meses); acompanhamento até os 3 anos de idade. Mensagens principais Os dados de um estudo controlado e randomizado que investigou o momento da introdução alimentar de amendoins e os desfechos de alergia a esse alimento demonstram claramente que é possível prevenir essa condição com a introdução antecipada de amendoins na dieta do lactente. Embora haja mais estudos controlados e randomizados (ECRs) em andamento, a mensagem de que a introdução antecipada de alimentos altamente alergênicos pode prevenir alergias alimentares precisa ser comunicada a profissionais de saúde que cuidam de crianças, em todo o mundo. Prevenção de Alergias a Ovo Hen s (HEAP) Ensaio sobre Combate a Alergia a Ovo (BEAT) Momento de Início para Proteína de Ovo (STEP) Tabela 1. Outros ECRs em andamento sobre prevenção a alergias alimentares. Lactentes randomizados aos 4-6 meses para introdução alimentar de ovos ou placebo (efeito sobre a alergia a ovos avaliado aos 12 meses). Lactentes randomizados para introdução alimentar de ovos versus placebo aos 4-6 meses, com avaliação da alergia a ovos aos 8 e 12 meses. Lactentes sem eczema, mas com mães atópicas, randomizados para introdução alimentar de ovos versus placebo aos 4-6 meses. A idade correta para introdução de alimentação complementar que resultará em tolerância oral vem sendo debatida há décadas (Fig. 1). Em 2000, estabeleceram-se recomendações de adiar a introdução de alimentos alergênicos, como leite de vaca, ovos e amendoins 1, mas em 2008 essas recomendações foram retiradas 2 ; pois se baseavam em dados escassos. Entretanto, ao longo dos últimos anos, estudos observacionais demonstraram que a introdução precoce de alimentos altamente alergênicos pode prevenir o início de alergias 3-5. Foi publicado recentemente, o primeiro e grande ECR de referência, realizado no Reino Unido, o Learning Early About Peanut (LEAP) 6 que investigou o melhor momento para a introdução alimentar de amendoins. O LEAP, estudo de coorte com 640 lactentes de alto risco, definidos como portadores de eczema grave e/ ou de alergia a ovos, randomizados para introdução precoce de amendoins entre 4 e 11 meses de idade versus a não introdução alimentar de amendoins até os 5 anos de idade. No momento da inclusão no estudo, 542 lactentes apresentaram testes alérgicos cutâneos prick test (SPT, na sigla em inglês) negativos para amendoins, enquanto 98 lactentes apresentaram pápulas após o SPT de 1-4 mm de diâmetro (SPT minimamente positivo). Um total de 76 crianças foram excluídas antes da randomização com base em um SPT de amendoins >5 mm; sendo, portanto, consideradas alérgicas a esse alimento. Após cinco anos de consumo de 2g de proteína de amendoim três vezes por semana versus ausência de consumo, realizaramse testes de desencadeamento alimentar. Uma análise por intenção de tratar mostrou que 17,2% das crianças do grupo sem consumo de amendoins, em comparação com 3,2% das crianças do grupo com consumo desse alimento, desenvolveram alergia comprovada por teste de desencadeamento alimentar, o que corresponde à redução de 14% do risco absoluto e de 80% do risco relativo. Com base nesses dados do LEAP, as associações de Pediatria, Dermatologia e Alergia de todo o mundo elaboraram um consenso que recomenda a introdução precoce de amendoins (entre 4 e 11 meses de idade) na dieta de lactentes de alto risco em países onde 4

5 complementar idade Antes de Não há recomendações formais sobre o que evitar ou incluir na dieta de lactentes ou crianças maiores para prevenir alergias. As mães devem eliminar amendoins e nozes e considerar a exclusão de ovos, leite de vaca, peixes e talvez outros alimentos de sua dieta enquanto amamentarem. Recomendação de adiamento da introdução dos seguintes alimentos altamente alergênicos na dieta de lactentes com alto risco de alergias para preveni-las: leite de vaca (até 1 ano de idade); ovos (até 2 anos de idade); amendoins, nozes e peixes (até 3 anos de idade). Não há evidências suficientemente convincentes para adiar a introdução de alimentos altamente alergênicos específicos, mas também não há diretrizes específicas sobre quando e como introduzir esses alimentos. Dados emergentes sugerem que o adiamento da introdução de alimentos complementares pode aumentar o risco de alergia alimentar, asma ou eczema e que a introdução precoce de alimentos alergênicos pode prevenir esse risco. Figura 1. Evolução da prevenção de alergias alimentares. a alergia a esse alimento é prevalente para, dessa maneira, preveni-la 7. Essas associações também sugeriram que determinados lactentes de alto risco, como os que têm eczema grave de início precoce ou alergias alimentares mediadas por IgE, podem beneficiarse de avaliações para diagnosticar possíveis alergias alimentares antes da introdução do consumo de amendoins na dieta. O National Institutes of Health (NIH), em conjunto com um painel de especialistas, está desenvolvendo diretrizes formais para prevenção à alergia a amendoins. Um número maior de ECRs de investigação sobre adiamento versus introdução precoce de alimentos será publicado nos próximos anos, o que ajudará a identificar outros alérgenos alimentares importantes (Tab. 1), considerando-se que o momento específico de introdução na dieta pode ser diferente de acordo com o tipo de alimento e o paciente em risco. Entretanto, houve mudança clara do paradigma, agora com base em dados, de que a introdução precoce de alimentação complementar é melhor para a prevenção de alergias. Referências 1. American Academy of Pediatrics. Committee on Nutrition. Hypoallergenic infant formulas. Pediatrics 2000;10 6: Greer FR, Sicherer SH, Burks AW; American Academy of Pediatrics Committee on Nutrition, American Academy of Pediatrics Section on Allergy and Immunology: Effects of early nutritional interventions on the development of atopic disease in infants and children: the role of maternal dietar y restriction, breastfeeding, timing of introduction of complementar y foods, and hydrolyzed formulas. Pediatrics 2008;121: Du Toit G, Katz Y, Sasieni P, Mesher D, Maleki S J, Fisher HR, et al: Early consump - tion of peanuts in infancy is associated with a low prevalence of peanut allergy. J Allergy Clin Immunol 20 08;122: Koplin JJ, Osborne NJ, Wake M, Martin PE, Gurrin LC, Robinson MN, et al: Can early introduction of egg prevent egg allergy in infants? A population - based study. J Allergy Clin Immunol 2010;126: Katz Y, Rajuan N, Goldberg MR, Eisenberg E, Heyman E, Cohen A, et al: Early exposure to cow s milk protein is protective against IgE- mediated cow s milk protein allergy. J Allergy Clin Immunol 2010;126:77.e1 82.e1. 6. Du Toit G, Roberts G, Sayre PH, Bahnson HT, Radulovic S, Santos AF, et al: Randomized trial of peanut consumption in infants at risk for peanut allergy. N Engl J Med 2015;372: Fleischer DM, Sicherer S, Greenhawt M, Campbell D, Chan E, Muraro A, et al: Consensus communication on early peanut introduction and the prevention of peanut allergy in high -risk infants. J Allergy Clin Immunol 2015;136:

6 the nest Alimentação para lactentes Pinkal Patel Jatinder Bhatia Hospital da Criança da Geórgia Faculdade de Medicina de Geórgia Augusta, GA, EUA Mensagens principais As crianças prematuras são uma população diversa, com necessidades nutricionais, maturidade de desenvolvimento e desfechos de longo prazo diferentes dos observados nas crianças nascidas a termo. A introdução de alimentação complementar é uma etapa crítica do avanço da alimentação de lactentes prematuros para evitar atrasos no crescimento e deficiências nutricionais importantes. Deve-se considerar o quanto o desenvolvimento está completo, em vez da idade cronológica, como fator importante na introdução de alimentação complementar. Os lactentes prematuros (23-37 semanas) compõem um grupo especial da população, com requerimentos nutricionais diferentes dos observados em crianças nascidas a termo, especialmente em relação a energia, proteínas, ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, ferro, zinco, cálcio e selênio. A ingestão nutricional ótima é muito importante nessa população, desde o nascimento até a primeira infância, para promover o crescimento adequado, especialmente o crescimento cerebral, o qual pode impactar os desfechos de neurodesenvolvimento e o crescimento linear a longo prazo. As comorbidades associadas (tais como problemas de alimentação, refluxo gastroesofágico e dificuldades respiratórias) podem adiar a introdução da alimentação complementar no caso dos lactentes prematuros. A alimentação complementar inclui alimentos energéticos e nutritivos, sólidos ou semissólidos (ou líquidos), oferecidos aos lactentes em associação ao leite materno ou à fórmula infantil 1. A introdução de alimentação complementar é considerada uma etapa crítica na dieta do lactente, pois pode afetar o crescimento, além de apresentar consequências de saúde em longo prazo 2. A Academia Americana de Pediatria (AAP) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam o aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses de vida, com a introdução de alimentação complementar, em conjunto com o aleitamento materno. Além disso, a Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN) recomenda a introdução de alimentação complementar não antes dos 4 meses nem após os 6 meses de idade 3-5. Não há diretrizes específicas relativas aos lactentes prematuros. A AAP recomenda a introdução de alimentos sólidos com base em o quanto o desenvolvimento está completo, o que geralmente ocorre aos 4-6 meses de idade 6. Estudos sugerem que os lactentes prematuros apresentam probabilidade significativamente maior de receber alimentos sólidos antes dos lactentes nascidos a termo 2. A introdução precoce da alimentação complementar associou-se a rápido ganho de peso, obesidade, diabetes mellitus, alergias e doença atópica. Entretanto, a introdução tardia da alimentação complementar pode levar a um estado nutricional inadequado e ao comprometimento do desenvolvimento imunológico A seleção de alimentos complementares deve basear-se na necessidade que o lactente prematuro tem de fontes energéticas equilibradas derivadas de proteínas, carboidratos e gordura, especialmente ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, ferro e zinco. A prática mais comum nos Estados Unidos é introduzir cereais fortificados com ferro, seguidos de frutas ou vegetais, com a introdução posterior de carne 1. Os sinais sobre quanto o desenvolvimento está completo em relação a alimentos sólidos entre os lactentes incluem a redução do reflexo de tração da língua e a habilidade de sustentar bem a cabeça, sentar-se em posição que tenha apoio estável, abrir a boca e inclinar-se na direção da colher 8. Os pais 6

7 complementar nascidos prematuros Potencial para melhora do estado nutricional Sem aumento do risco de desenvolvimento de eczema Controle da cabeça para alimentação segura Idade (meses, corrigido) Figura 1. Adaptada de Palmer e Makrides 8. devem escolher um primeiro alimento que ofereça os nutrientes necessários e também ajude a satisfazer as necessidades energéticas. Não se deve introduzir alimentos sólidos antes dos 6 meses de idade, considerando-se que o desenvolvimento da função motora, especialmente do controle da cabeça, é muito importante para a introdução segura de alimentos sólidos 1. Os pais devem introduzir um novo alimento de um único ingrediente de cada vez, evitando a apresentação de outros novos alimentos durante período de pelo menos três a cinco dias. Por volta dos 7 ou 8 meses de idade, os lactentes já devem estar consumindo alimentos de todos os grupos. O leite de vaca integral não deve ser introduzido antes dos 12 meses de idade e os sucos de frutas só devem ser oferecidos depois dos 6 meses, mesmo assim com consumo limitado. Deve-se incluir na alimentação complementar uma dieta rica em zinco e ferro, contendo por exemplo carne bovina e suína, além de aves 1. A AAP incentiva o consumo de carnes, vegetais de alto teor de ferro e cereais enriquecidos com ferro entre lactentes e crianças de 6 a 24 meses de idade 1. O preparo da alimentação complementar deve ser feito em casa, pelos pais ou cuidadores, de forma segura e saudável. A literatura sugere que, em razão da falta de consenso e da insuficiência de evidências, a decisão de introduzir alimentos sólidos ou suplementares na dieta dos lactentes prematuros deve ser tomada sobre avaliações individuais, considerando-se o estado nutricional e as necessidades da criança, bem como o nível de desenvolvimento, especialmente o desenvolvimento motor Referências: 1. American Academy of Pediatrics Committee on Nutrition; Kleinman RE, Greer FR (eds): Pediatric Nutrition, ed 7. Elk Grove Village, American Academy of Pediatrics, Braid S, Harvey EM, Bernstein J, Matoba N: Early introduction of complementary foods in preterm infants. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2015;60: Eidelman AK, Schanler RJ: Breastfeeding and the use of human milk. Pediatrics 2012;129:e817 e World Health Organization, UNICEF: Global strategy for infant and young child feeding. /publications/2003/ pdf Agostoni C, Decsi T, Fewtrell M, et al: Complementar y feeding: a commentar y by the ESPGHAN Committee on Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2008;46: LaHood A, Bryant CA: Outpatient care of the premature infant. Am Fam Physician 2007;76: King C: What s new in enterally feeding the preterm infant? Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2010;95:F304 F Palmer DJ, Makrides M: Introducing solid foods to preterm infants in developed countries. Ann Nutr Metab 2012:60: King C: An evidence based guide to weaning preterm infants. Paediatr Child Health 2009;19: Weng SF, Redsell SA, Swift JA, et al: Systemic review and meta-analysis of risk factors for childhood overweight identifiable during infancy. Arch Dis Child 2012;97: Farano S, Borsani G, Vigi V: Complementary feeding practices in preterm infants: an observational study in a cohort of Italian infants. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2007;45:S210 S214. 7

8 2015, Nestlé Nutrition Institute CH 1800 Vevey - Suiça Impresso na Suíça Traduzido e Reimpresso no Brasil No. 39 / Novembro 2015 Este material é protegido por leis de direitos autorais. No entanto, pode ser reproduzido sem permissão prévia por escrito do Nestlé Nutrition Institute ou da S. Karger AG, mas com a citação da publicação original. A importância da programação da alimentação complementar Programação para uma vida saudável por meio da alimentação complementar? Mary S. Fewtrell, Londres (Reino Unido) Alimentação complementar e imunidade David M. Fleischer, Aurora, CO (EUA) Alimentação complementar para lactentes nascidos prematuros Pinkal Patel e Jatinder Bhatia, Augusta, GA (EUA) O conteúdo deste folheto foi apresentado como material não publicado anteriormente, exceto nos casos em que se atribuíram créditos à fonte da qual alguns materiais ilustrativos foram derivados. Fonte das ilustrações: Coleção Nestlé Nutrition Tomou-se muito cuidado para manter a exatidão das informações contidas no presente folheto. No entanto, nem o Nestlé Nutrition Institute nem a S. Karger AG podem ser responsabilizados por erros ou por quaisquer consequências advindas do uso das informações aqui contidas. Publicado pela S. Karger AG, Suíça, para o Nestlé Nutrition Institute Avenue Reller 22 CH-1800 Vevey Suíça Traduzido e impresso no Brasil Para saber mais sobre o Nestlé Nutrition Institute Brasil, publicações e recursos, acesse: Copyright 2015 do Nestlé Nutrition Institute, Suíça ISSN Nota importante: O aleitamento materno é a melhor opção para a alimentação do lactente proporcionando não somente benefícios nutricionais e de proteção, como também afetivos. É fundamental que a gestante e a nutriz tenham uma alimentação equilibrada durante a gestação e amamentação. O aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês e a partir desse momento deve-se iniciar a alimentação complementar mantendo o aleitamento materno até os 2 anos de idade ou mais. O uso de mamadeiras, bicos e chupetas deve ser desencorajado, pois pode prejudicar o aleitamento materno e dificultar o retorno à amamentação. No caso de utilização de outros alimentos ou substitutos de leite materno, devem-se seguir rigorosamente as instruções de preparo para garantir a adequada higienização de utensílios e objetos utilizados pelo lactente, para evitar prejuízos à saúde. A mãe deve estar ciente das implicações econômicas e sociais do não aleitamento ao seio. Para uma alimentação exclusiva com mamadeira será necessária mais de uma lata de produto por semana, aumentando os custos no orçamento familiar. Deve-se lembrar à mãe que o leite materno não é somente o melhor, mas também o mais econômico alimento para o bebê. A saúde do lactente pode ser prejudicada quando alimentos artificiais são utilizados desnecessária ou inadequadamente. É importante que a família tenha uma alimentação equilibrada e que, no momento da introdução de alimentos complementares na dieta da criança ou lactente, respeitem-se os hábitos culturais e que a criança seja orientada a ter escolhas alimentares saudáveis. Em conformidade com o Decreto nº 8.552/15; a Lei 11265/06; Resolução Anvisa nº 222/02; OMS Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno (Resolução WHA 34:22, maio de 1981): e Portaria M.S nº 2051 de 08 de novembro de MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AO PROFISSIONAL DE SAÚDE. PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO AOS CONSUMIDORES.

Porção adequada de consumo: a importância de seu entendimento para uma alimentação equilibrada.

Porção adequada de consumo: a importância de seu entendimento para uma alimentação equilibrada. Porção adequada de consumo: a importância de seu entendimento para uma alimentação equilibrada. Material destinado exclusivamente aos profissionais de saúde. Proibida distribuição aos consumidores. Cada

Leia mais

the nest Evidências científicas sobre a prevenção de alergias na infância

the nest Evidências científicas sobre a prevenção de alergias na infância the nest 2014, Nestlé Nutrition Institute CH-1800 Vevey Suíça Reimpresso no Brasil Nº 36 / Junho de 2014 Evidências científicas sobre a prevenção de alergias na infância Prevenção de eczema atópico por

Leia mais

Abertura de interesses

Abertura de interesses Abertura de interesses Conferencista em eventos Abbott, Danone, EMS- Sigma, Nestlé, Mead Johnson, Biolab Membro de Board científico Biolab Apoio a projetos de pesquisa CNPq, Fapemig Não possuo ações ou

Leia mais

Alimentação complementar e novas evidências

Alimentação complementar e novas evidências Mesa redonda: Alimentação do lactente e pré-escolar Alimentação complementar e novas evidências Fabíola Isabel Suano de Souza Conjunto de outros alimentos, além do leite materno, oferecidos ao lactente.

Leia mais

André Stefano/SPCVB. Simpósio Satélite: Consumo de proteína na infância e saúde a longo prazo

André Stefano/SPCVB. Simpósio Satélite: Consumo de proteína na infância e saúde a longo prazo André Stefano/SPCVB Simpósio Satélite: Consumo de proteína na infância e saúde a longo prazo Dr. Atul Singhal Centro de Nutrição Infantil do Conselho de Pesquisa Médica (MRC) do Instituto de Saúde da

Leia mais

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) CAROLINA REBELO GAMA GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO/ DIRETORIA DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS/ COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO

Leia mais

Impacto no Estado Nutricional

Impacto no Estado Nutricional Aspectos nutricionais das dietas de restrição nas alergias a múltiplos alimentos Impacto no Estado Nutricional Fabíola Isabel Suano de Souza fsuano@gmail.com INTRODUÇÃO 1 Qualidade de vida Diagnóstico

Leia mais

Planejamento da terapia nutricional no lactente com alergia ao leite de vaca

Planejamento da terapia nutricional no lactente com alergia ao leite de vaca Planejamento da terapia nutricional no lactente com alergia ao leite de vaca Planejamento da terapia nutricional no lactente com alergia ao leite de vaca 1. Introdução Dra. Fabíola Suano de Souza Mestre

Leia mais

ALIMENTAÇÃO Cl ara S k er S ampa o

ALIMENTAÇÃO Cl ara S k er S ampa o ALIMENTAÇÃO Clara Saker Sampaio CONCEITOS Substituto de leite materno: qualquer alimento comercializado ou de alguma forma apresentado como um substituto parcial ou total do leite materno e/ou humano,

Leia mais

Alimentação na Infância e Adolescência

Alimentação na Infância e Adolescência Alimentação na Infância e Adolescência Nutricionista Ana Helena Spolador Ribeiro Graduada pelo Centro Universitário São Camilo Pós-graduada em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Gama Filho Nutricionista

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA 1 AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA SILVA, L.D.C. da.; PIRES, P.C.; PAGNAN, F. M. Resumo: O leite materno é um alimento indispensável nos 6

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca 09 de maio de 2018 Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina NUR320 Nutrição Materno-Infantil

Programa Analítico de Disciplina NUR320 Nutrição Materno-Infantil 0 Programa Analítico de Disciplina Campus Rio Paranaíba - Campus Rio Paranaíba Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 3 1 4 Períodos - oferecimento:

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Prof. Rivaldo lira

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Prof. Rivaldo lira ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM Prof. Rivaldo lira ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno AM Predominante: leite materno + água, chás, sucos AM Complementado: leite materno + outros alimentos sólidos

Leia mais

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro ALERGIA x INTOLERÂNCIA Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro Definição de alergia alimentar Doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato com

Leia mais

Simpósio Satélite: O que acontece nos primeiros dias: pode-se mudar o que parece imutável?

Simpósio Satélite: O que acontece nos primeiros dias: pode-se mudar o que parece imutável? Simpósio Satélite: O que acontece nos primeiros 1.000 dias: pode-se mudar o que parece imutável? Prof. Dr. Raphael Del Roio Liberatore Jr. Endocrinologista Pediátrico Livre Docente em Pediatria Professor

Leia mais

Influência da exposição precoce à proteína do leite de vaca no aparecimento da doença alérgica

Influência da exposição precoce à proteína do leite de vaca no aparecimento da doença alérgica UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde Influência da exposição precoce à proteína do leite de vaca no aparecimento da doença alérgica Ana Francisca de Moura Pereira Dissertação para obtenção

Leia mais

A nutrição nos primeiros meses de vida. Dr José Tenório Pediatria Gastroenterologia pediátrica

A nutrição nos primeiros meses de vida. Dr José Tenório Pediatria Gastroenterologia pediátrica A nutrição nos primeiros meses de vida Dr José Tenório Pediatria Gastroenterologia pediátrica Evolução? Preocupações alimentares Em 2015 estima-se 2,6 bilhões de pessoas com sobrepeso e 700 milhões de

Leia mais

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem Vegetarianismo na Infância e Adolescência Ana Paula Pacífico Homem anapacifico@uol.com.br Agosto de 2006 Grupo Materno-Infantil (Ampliado) - Mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos) - Gestantes e nutrizes

Leia mais

QUESTÕES. sobre. Baby-Led Weaning

QUESTÕES. sobre. Baby-Led Weaning 5 QUESTÕES sobre Baby-Led Weaning Introdução O termo Baby-Led Weaning (BLW) foi descrito pela primeira vez por Gill Rapley, em 2005, como um método alternativo à diversificação alimentar tradicional. Este

Leia mais

SEMENTE DE CHIA. Ficha técnica. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N :

SEMENTE DE CHIA. Ficha técnica. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : Ficha técnica SEMENTE DE CHIA REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171286346. EMBALAGEM: Plástica, metálica e papel. APRESENTAÇÃO COMERCIALIZADA:

Leia mais

APTAMIL PROEXPERT PEPTI

APTAMIL PROEXPERT PEPTI EXCLUSIVOS PREBIÓTICOS DANONE 0,8g/100mL de scgos/lcfos (9:1) 1 INDICAÇÃO: Alimentação de lactentes com Alergia ao Leite de Vaca (ALV) sem quadros diarreicos, desde o nascimento. DESCRIÇÃO: Fórmula infantil

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA HARA ALMEIDA COSTA KARINA MEDEIROS DE DEUS HENRIQUES RODRIGO PERNAS CUNHA BENEFÍCIOS

Leia mais

uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning: an integrating review

uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning: an integrating review J. Health Biol Sci. 2018; 6(2):189-196 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v6i2.1633.p.189-196.2018 ARTIGO DE REVISÃO uma revisão integrativa The practice of breastfeeding and the factors that take to early weaning:

Leia mais

Alimentação no 1º ano de vida

Alimentação no 1º ano de vida Alimentação no 1º ano de vida O aleitamento materno além de prover todas as necessidades nutricionais do lactente nos meses de vida, proporciona pelo contato físico mais intenso entre mãe e filho, interações

Leia mais

01/02/2013 ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Recomendação Internacional SEQÜÊNCIA DE UMA PEGA CORRETA. ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno

01/02/2013 ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM. Recomendação Internacional SEQÜÊNCIA DE UMA PEGA CORRETA. ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno ALEITAMENTO MATERNO AM Exclusivo: só leite materno AM Predominante: leite materno + água, chás, sucos AM Complementado: leite materno + outros alimentos sólidos ou líquidos ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM Prof.

Leia mais

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL?

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? 0 a de outubro de 008 A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? Rita de Cassia Felix 1 ; Crislayne Teodoro Vasques 1 ; Helen Jaqueline Sanches Vieira, Cristiane Faccio Gomes 3 RESUMO: O objetivo

Leia mais

Dra. Natalia Almeida Prado de Oliveira Silva Endocrinologia Infantil associada à Nutrição Funcional Medicina Preventiva CRM SP Pediatria

Dra. Natalia Almeida Prado de Oliveira Silva Endocrinologia Infantil associada à Nutrição Funcional Medicina Preventiva CRM SP Pediatria Alimentação e saúde o que isto tem a ver? CONALCO dezembro 2015 Dra. Natalia Almeida Prado de Oliveira Silva Endocrinologia Infantil associada à Nutrição Funcional Medicina Preventiva CRM SP 136 322 Pediatria

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESÊS DE IDADE PARA A PROMOÇAO DA SAÚDE DO BEBÊ

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESÊS DE IDADE PARA A PROMOÇAO DA SAÚDE DO BEBÊ A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESÊS DE IDADE PARA A PROMOÇAO DA SAÚDE DO BEBÊ PEREIRA, Maria Alcina¹; TEIXEIRA, Daniela Cristina Wielevski² RESUMO Objetivo: Descrever a importância

Leia mais

Amor sem medida CORREIO POPULAR

Amor sem medida CORREIO POPULAR _ESPAÇO GOURMET: rondelle com ricota e nozes é um convite e tanto a, com a inspiração das mammas, reunir a família e praticar os dotes culinários _MOTORPREMIUM: segundo modelo produzido na fábrica da Land

Leia mais

Alergia às proteínas do leite de vaca: Quando a prevenção primária não foi possível

Alergia às proteínas do leite de vaca: Quando a prevenção primária não foi possível CASO CLÍNICO Alergia às proteínas do leite de vaca: Quando a prevenção primária não foi possível Cow s milk allergy: When primary prevention was not possible Data de recepção / Received in: 09/12/2010

Leia mais

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal Contexto da saúde no Brasil Transição demográfica Transição epidemiológica Transição nutricional Transição obstétrica Transição demográfica Transição epidemiológica

Leia mais

Não existe uma única resposta!!

Não existe uma única resposta!! Glauce Hiromi Yonamine Nutricionista Supervisora do ambulatório ICr-HCFMUSP Nutricionista das Unidades de Alergia e Imunologia e Gastroenterologia ICr-HCFMUSP Mestre em Ciências pelo Departamento de Pediatria

Leia mais

Aleitamento materno no século XXI. Cesar Victora, UFPEL

Aleitamento materno no século XXI. Cesar Victora, UFPEL Aleitamento materno no século XXI Cesar Victora, UFPEL Aleitamento exclusivo Aleitamento exclusivo Outro leite 14,2 Leite materno + outro leite 3,6 Leite materno 1 0 5 10 15 Risco relativo de mortalidade

Leia mais

conhecidos pela comunidade científica e difundidos na sociedade, principalmente aqueles que

conhecidos pela comunidade científica e difundidos na sociedade, principalmente aqueles que FATORES ASSOCIADOS AO DESMAME PRECOCE SEGUNDO RELATO DE MÃES EM UM HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA Letícia de Sá Evelin (bolsista do PIBIC-AF/ UFPI 1 ), Teresinha Soares Pereira Lopes (Orientadora, Depto de

Leia mais

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO. Item 0001

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO. Item 0001 TERMO DE HOMOLOGAÇÃO Às 13:35 horas do dia 01 de março de 2012, após analisados todos os atos processuais do Pregão Pregão Eletrônico 033/2012, referente ao processo 2011050019, o Sr(a). Samuel Braga Bonilha,

Leia mais

Manual de Lactários. Lactário em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde e Creches

Manual de Lactários. Lactário em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde e Creches Manual de Lactários Lactário em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde e Creches Daniella dos Santos Galego Nutricionista Especialista do Hospital Sírio Libanês Coordenadora do GENELAC Sem conflito de

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA

ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA Universidade Federal do Ceará Núcleo de Ensino, Assistência e Pesquisa da Infância Cesar Victora ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA Prof. João Amaral Fortaleza, 2007 Conteúdo Situação no mundo e Brasil Alimentação

Leia mais

da obesidade e excesso de

da obesidade e excesso de Seminário de enfrentamento da obesidade e excesso de peso na Saúde Suplementar Mônica Moretzsohn 14 de dezembro de 2017 Rio de Janeiro A cada 5 crianças obesas 4 permanecerão obesas quando adultas New

Leia mais

Projeto de Lei nº, de 2006 (Do Sr. Leonardo Moura Vilela)

Projeto de Lei nº, de 2006 (Do Sr. Leonardo Moura Vilela) Projeto de Lei nº, de 2006 (Do Sr. Leonardo Moura Vilela) Altera a Lei nº 11.265, de 04 de janeiro de 2006, que Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância

Leia mais

ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL. Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha. São Paulo junho/17

ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL. Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha. São Paulo junho/17 ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha São Paulo junho/17 Estudo VIGITEL 2016* do Ministério da Saúde aponta: brasileiros trocam alimentos naturais por industrializados

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL CADA IDADE, UM CARDÁPIO Em cada fase da vida é necessário adaptar um cardápio específico para suprir as necessidades diárias do nosso corpo. Confira a seguir as dicas

Leia mais

CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN:

CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 ROTULAGEM DE ALIMENTOS A BASE DE SOJA QUE CAUSAM ALERGIAS ALIMENTARES Stephane Karen de Sousa Saboya, Bruna Alves

Leia mais

SOBREPESO E OBESIDADE

SOBREPESO E OBESIDADE ATENÇÃO ÀS MULHERES A promoção da alimentação saudável e a manutenção do peso adequado são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida da mulher e principalmente no período do

Leia mais

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó Biologia Qualidade de Vida das Populações Humanas Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1 Prof. Daniele Duó Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos O QUE É SAÚDE? Saúde é um estado de completo

Leia mais

Alimentação complementar e risco para desenvolvimento de alergias alimentares: um olhar sobre a prática clínica de nutricionistas

Alimentação complementar e risco para desenvolvimento de alergias alimentares: um olhar sobre a prática clínica de nutricionistas Artigo Original Melo ANL et al. Alimentação e risco para desenvolvimento de alergias alimentares: um olhar sobre a prática clínica de nutricionistas Complementary feeding and risk of developing food allergies:

Leia mais

Alimentação complementar e risco para desenvolvimento de alergias alimentares: um olhar sobre a prática clínica de nutricionistas

Alimentação complementar e risco para desenvolvimento de alergias alimentares: um olhar sobre a prática clínica de nutricionistas Artigo Original Melo ANL et al. Alimentação complementar e risco para desenvolvimento de alergias alimentares: um olhar sobre a prática clínica de nutricionistas Complementary feeding and risk of developing

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais

A influência da alimentação no desenvolvimento

A influência da alimentação no desenvolvimento A influência da alimentação no desenvolvimento Período de zero a três anos Disciplina Psicologia do Desenvolvimento Humano Docente Maria Beatriz Martins Beatriz Germin Flaviane Prado Gabriel Bauermeister

Leia mais

Projeto da IBFAN Brasil para fomento das atividades da. Semana Mundial de Aleitamento Materno 2009, com apoio

Projeto da IBFAN Brasil para fomento das atividades da. Semana Mundial de Aleitamento Materno 2009, com apoio Projeto da IBFAN Brasil para fomento das atividades da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2009, com apoio do Senac São Paulo e Santander Universidades Janeiro 2009 2 Nome da organização: IBFAN Brasil

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

Obesidade Infantil. Nutrição & Atenção à Saúde. Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti.

Obesidade Infantil. Nutrição & Atenção à Saúde. Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti. Obesidade Infantil Nutrição & Atenção à Saúde Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti. A Obesidade Infantil O Problema da Obesidade Infantil É uma doença

Leia mais

Agosto Dourado: uma ação promovida pelos membros da Liga Acadêmica Norte Mineira de Saúde da Criança (LANSAC)

Agosto Dourado: uma ação promovida pelos membros da Liga Acadêmica Norte Mineira de Saúde da Criança (LANSAC) 113 Agosto Dourado: uma ação promovida pelos membros da Liga Acadêmica Norte Mineira de Saúde da Criança (LANSAC) Débora Guimarães Cunha 1 Douglas Wilson Campos de Carvalho 2 Joice Silva Araújo 3 Juliana

Leia mais

De acordo com um novo estudo, publicado nesta terça-feira no prestigiado

De acordo com um novo estudo, publicado nesta terça-feira no prestigiado Com o passar do tempo, as gorduras, inclusive a saturada, perderam o posto de vilãs da dieta abrindo espaço para outra questão importante: o equilíbrio. De acordo com um novo estudo, publicado nesta terça-feira

Leia mais

N u t r i ç ã o E N t E r a l Linha Pediátrica

N u t r i ç ã o E N t E r a l Linha Pediátrica Nutrição Enteral Linha Pediátrica De acordo com o comitê de nutrição do ESPGHAN: Os pacientes pediátricos representam uma população particularmente vulnerável que têm requerimentos nutricionais específicos.

Leia mais

PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL. Crescer Saudável

PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL. Crescer Saudável PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL Crescer Saudável Gisele Ane Bortolini Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde Prevalência

Leia mais

Podemos dizer que a Pediatria se preocupa com a prevenção, já na infância, de doenças do adulto.

Podemos dizer que a Pediatria se preocupa com a prevenção, já na infância, de doenças do adulto. Compartilhe conhecimento: A saúde de um adulto começa a ser cuidada por seu pediatra. Veja as principais ações para garantir a futura qualidade de vida dos pequenos. O ensino da Pediatria teve, em seu

Leia mais

CATEGORIA/ ÁREA DE PESQUISA: Nível Superior (BIC) / Ciências biológicas e da saúde (b) OBJETIVOS

CATEGORIA/ ÁREA DE PESQUISA: Nível Superior (BIC) / Ciências biológicas e da saúde (b) OBJETIVOS Aleitamento Materno Exclusivo e Introdução Precoce da Alimentação Complementar em Crianças menores de seis meses de vida, na cidade de Senhora dos Remédios (Minas Gerais) INTRODUÇÃO Segundo o Ministério

Leia mais

Baixo ganho ponderal. em bebês em Aleitamento Materno Exclusivo ENAM Honorina de Almeida; Douglas Nóbrega Gomes

Baixo ganho ponderal. em bebês em Aleitamento Materno Exclusivo ENAM Honorina de Almeida; Douglas Nóbrega Gomes Baixo ganho ponderal em bebês em Aleitamento Materno Exclusivo ENAM 2010 Honorina de Almeida; Douglas Nóbrega Gomes Introdução Baixo ganho ponderal em bebês em AME causa grande angústia profissional e

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 NA GESTAÇÃO

A INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 NA GESTAÇÃO A INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 NA GESTAÇÃO STEPHANIE FAVERO¹ ; ANA HELENA GOMES ANDRADE ². RESUMO Objetivo: Avaliar os benefícios que o ômega 3 pode trazer na gravidez. Métodos: Pesquisa bibliográfica qualitativa,

Leia mais

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 É preciso dosar e repor vitamina D no pré-natal? A dosagem de vitamina D pelos métodos mais amplamente disponíveis é confiável?

Leia mais

Alimentação* Nova Roda dos Alimentos. As recomendações para a população portuguesa, em termos nutricionais, são as seguintes:

Alimentação* Nova Roda dos Alimentos. As recomendações para a população portuguesa, em termos nutricionais, são as seguintes: Alimentação* Nova Roda dos Alimentos A roda dos alimentos é um instrumento de educação alimentar largamente conhecido pela população portuguesa dada a sua utilização desde 1977 na campanha Saber comer

Leia mais

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 08:00-09:00 ABERTURA 09:00-1030 VITAMINA D e SAÚDE 09:00-09:25 - Panorama da Adequação no Brasil 09:25-09:50 - Metabolismo e Catabolismo da vitamina D 09:50-10:15 -

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO PARA A SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA

IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO PARA A SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ASSOCIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL ATUALIZA ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATAL MAÍZA BRAGA RAMOS IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO PARA A SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA SALVADOR BAHIA 2010

Leia mais

Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância

Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância essencial para a intensa produção de células que acontece no

Leia mais

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo?

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo? O aumento dos índices relacionados ao excesso de peso, à obesidade e a doenças como a diabetes ao longo dos últimos anos levantou a questão se de fato a quantidade de carboidratos ingeridos diariamente

Leia mais

Olá!! Meu nome é Carol Faria. Sou nutricionista Materno infantil, Esportiva e Coach. Trabalho com mudança de comportamento alimentar, qualidade de vid

Olá!! Meu nome é Carol Faria. Sou nutricionista Materno infantil, Esportiva e Coach. Trabalho com mudança de comportamento alimentar, qualidade de vid Olá!! Meu nome é Carol Faria. Sou nutricionista Materno infantil, Esportiva e Coach. Trabalho com mudança de comportamento alimentar, qualidade de vida, emagrecimento e estética. Meu papel é fazer a diferença

Leia mais

O CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOS: a atuação da SNVS

O CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOS: a atuação da SNVS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ANVISA O CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOS: a atuação da SNVS João Tavares Neto Superintendente de Correlatos e Alimentos Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Leia mais

Diabetes: 10 alimentos essenciais para controlar a doença Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia

Diabetes: 10 alimentos essenciais para controlar a doença Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia Diabetes: 10 alimentos essenciais para controlar a doença Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia Matéria publicada em 19 de Novembro de 2014 O diabetes é

Leia mais

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP Erly Catarina de Moura NUPENS - USP erlycm@usp.br Evolução do estado nutricional de homens, 1974-1975, 1989, 2002-2003, Brasil déficit de peso sobrepeso obesidade eutrofia 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1974-75

Leia mais

Proteínas do Leite ou Proteínas da Soja

Proteínas do Leite ou Proteínas da Soja Atualização em Nutracêuticos 1 Proteínas do Leite ou Proteínas da Soja Qual a melhor opção para redução da gordura visceral e subcutânea? A suplementação com Proteínas do Leite é mais eficaz em reduzir

Leia mais

Para adicionar saúde.

Para adicionar saúde. Para adicionar alegria. Para adicionar saúde. Conheça os mais de 30 produtos sem adição de açúcares, que contêm apenas açúcares naturalmente presentes. Papas Nutribén Sem Adição de Açúcares 1, para adicionar

Leia mais

Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares

Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares Nutri-Brasil Infância: Estudo multicêntrico do consumo alimentar de pré-escolares. Os escassos dados a respeito da alimentação infantil atual

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 6.919, DE 2006 Altera a Lei nº 11.265, de 04 de janeiro de 2006, que Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira

Leia mais

Alimentação Saudável e Atividade Física

Alimentação Saudável e Atividade Física Alimentação Saudável e Atividade Física Ms. Ana Laura Rodrigues Bordinhão Nutricionista formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Pós graduada em Nutrição Clinica Funcional (CEVP) Mestre

Leia mais

Frutas, Legumes e Verduras

Frutas, Legumes e Verduras Frutas, Legumes e Verduras Revisão da PNAN 26 seminários estaduais + 1 nacional (2010) Parceria com CIAN/CNS PNAN pactuada e aprovada na Reunião Ordinária da CIT 27 de outubro de 2011 Portaria nº 2.715,

Leia mais

Resumos de Estudos Clínicos

Resumos de Estudos Clínicos Booklet Resumos de Estudos Clínicos MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE. PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO AOS CONSUMIDORES. IMPRESSO NO BRASIL O leite materno deve ser sempre a primeira

Leia mais

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação MÓDULO I NUTRIÇÃO CLÍNICA 1. Nutrientes 2. Metabolismo dos Macronutrientes 3. Vitaminas 4. Função Fisiológica e Deficiência de Minerais 5. Biodisponibilidade de Minerais 6. Metabolismo de Água e Eletrólitos

Leia mais

Alimentação saudável

Alimentação saudável Alimentação saudável Você mais saudável do que nunca! Quem nunca ouviu falar em antioxidantes e radicais livres? Agora, basta saber quem é o vilão e o herói dessa batalha. Os antioxidantes são substâncias

Leia mais

REVISTA MÉDICA DA UFPR

REVISTA MÉDICA DA UFPR ISSN 2358-193x ISSN eletrônico 2447-3308 DOI 10.5380/rmu.v4i2 ARTIGO ORIGINAL/ORIGINAL ANÁLISE DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM CRIANÇAS ENTRE 0 E 2 ANOS DE ESCOLAS PÚBLICAS ANALYSIS OF COMPLEMENTARY FEEDING

Leia mais

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE FENILCETONÚRIA SAÚDE

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE FENILCETONÚRIA SAÚDE INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE SAÚDE A inclusão da Triagem Neonatal para Fenilcetonúria no Programa Nacional de Triagem Neonatal é uma iniciativa do Ministério da Saúde pela Portaria 22

Leia mais

este kit contém 12 unidades 1201 20,99 6 Danoninho Para Beber laranja 100g 6 Danoninho Para Beber morango 100g *Brindes: sujeito à disponibilidade, duração do estoque; pode ser alterado durante vigência

Leia mais

REPERCUSSÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS COM ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA.

REPERCUSSÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS COM ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. REPERCUSSÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS COM ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. Thalita Evangelista Bandeira 1 ; Ilana Carneiro Lisboa Magalhães 3 ; Kalil Andrade Mubarac

Leia mais

Memorial Descritivo Pregão eletrônico Nº 34/2016

Memorial Descritivo Pregão eletrônico Nº 34/2016 Empresa: Endereço: Fundaçao Hospitalar Santa Terezinha de Erechim Memorial Descritivo Pregão eletrônico Nº 34/2016 Fone: Cidade: Bairro: Cep: Data Abertura: 08/11/2016 09:00:00 Data Emissão: 25/10/2016

Leia mais

Baixado do Site Nutrição Ativa Duração mediana do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo

Baixado do Site Nutrição Ativa  Duração mediana do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo Duração mediana do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo Median duration of breastfeeding and exclusive breastfeeding Viviane Wagner Ramos Aluna de Nutrição do Instituto de Nutrição da

Leia mais

Para adicionar saúde.

Para adicionar saúde. Para adicionar alegria. Para adicionar saúde. Conheça os mais de 30 produtos sem adição de açúcares, que contêm apenas açúcares naturalmente presentes. Fórmulas Infantis Desenvolvidas por especialistas

Leia mais

Alimentação no primeiro ano de vida

Alimentação no primeiro ano de vida Alimentação no primeiro ano de vida Dedico este e-book ao meu filho Lucas Cassiano, que trouxe uma incrível luz para os meus dias, revelando o melhor de mim. Capítulo 1: Gestação A gestação é a etapa da

Leia mais

INTRODUÇÃO METODOLOGIA

INTRODUÇÃO METODOLOGIA MONITORAMENTO DA NORMA BRASILEIRA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS PARA LACTENTES E CRIANÇAS DE PRIMEIRA INFÂNCIA, BICOS, CHUPETAS E MAMADEIRAS EM DIVERSOS ESTABELECIMENTOS DE TERESINA PI. INTRODUÇÃO Kaluce

Leia mais

OBESIDADE NA INFÂNCIA. Dra M aria Fernanda Bádue Pereira

OBESIDADE NA INFÂNCIA. Dra M aria Fernanda Bádue Pereira OBESIDADE NA INFÂNCIA Dra M aria Fernanda Bádue Pereira Obesidade infantil Um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. >>>>> Ingestão calórica e

Leia mais

REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM CRIANÇAS MITOS E VERDADES

REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM CRIANÇAS MITOS E VERDADES REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM CRIANÇAS MITOS E VERDADES 1 O QUE É REFLUXO GASTROESOFÁGICO? O refluxo gastroesofágico (RGE) é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago, órgão que funciona como um tubo

Leia mais

GEP NEWS, Maceió, V.2, n.2, p , abr./jun. 2018

GEP NEWS, Maceió, V.2, n.2, p , abr./jun. 2018 PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO INICIO TARDIO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS NASCIDOS EM MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DE ALTO RISCO DE MACEIÓ, ALAGOAS Micaely Cristina dos Santos

Leia mais

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem.

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem. NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE Como ter uma vida mais saudável comendo bem. IDADE X NUTRIÇÃO Depois dos 65 anos, o processo de envelhecimento naturalmente acelera e afeta a saúde. Com isso, um dos cuidados

Leia mais

Nutrição para a beleza dos cabelos através dos alimentos

Nutrição para a beleza dos cabelos através dos alimentos Beleza não põe mesa, Ou seja, aparência não é tudo. Mas é na mesa que a beleza começa. Ciência da nutrição visa Melhor aparência física e a saúde do paciente; Trata ou ameniza o envelhecimento cutâneo;

Leia mais

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 1 Josué de Castro Fome como uma construção social 2 Nossos grandes consensos A fome que subsiste no país é, essencialmente, uma questão de acesso. Desigualdade

Leia mais

TÍTULO: FATORES BIOPSICOSSOCIOCULTURAIS ASSOCIADOS AO DESMAME ANTES DOS 24 MESES DE IDADE

TÍTULO: FATORES BIOPSICOSSOCIOCULTURAIS ASSOCIADOS AO DESMAME ANTES DOS 24 MESES DE IDADE TÍTULO: FATORES BIOPSICOSSOCIOCULTURAIS ASSOCIADOS AO DESMAME ANTES DOS 24 MESES DE IDADE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

CONCEPÇÃO DAS MÃES DE CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS QUANTO À ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR ADEQUADA Eliete Costa Oliveira¹ e Gabriela Loiola Camargo²

CONCEPÇÃO DAS MÃES DE CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS QUANTO À ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR ADEQUADA Eliete Costa Oliveira¹ e Gabriela Loiola Camargo² 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG CONCEPÇÃO DAS MÃES DE CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS QUANTO À ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

Leia mais

mercado, profissionais de saúde e aconselhamento

mercado, profissionais de saúde e aconselhamento Alimentação infantil: mercado, profissionais de saúde e aconselhamento Tereza Setsuko Toma ttoma@isaude.sp.gov.br terezatoma@yahoo.com.br Encontro de Nutrição do SUS CGPAN/MS, Brasília, 22 a 24 de abril

Leia mais

FATORES DETERMINANTES PARA INTRODUÇÃO PRECOCE DE PAPA DE FRUTA E PAPA SALGADA NA INFÂNCIA: UM ESTUDO DE COORTE

FATORES DETERMINANTES PARA INTRODUÇÃO PRECOCE DE PAPA DE FRUTA E PAPA SALGADA NA INFÂNCIA: UM ESTUDO DE COORTE FATORES DETERMINANTES PARA INTRODUÇÃO PRECOCE DE PAPA DE FRUTA E PAPA SALGADA NA INFÂNCIA: UM ESTUDO DE COORTE Tátila Lima de OLIVEIRA; Maria do Rosário Gondim PEIXOTO; Ida Helena Carvalho Francescantonio

Leia mais

SAÚDE E MOVIMENTO: Análise do Comportamento alimentar e físico em adolescentes RESUMO

SAÚDE E MOVIMENTO: Análise do Comportamento alimentar e físico em adolescentes RESUMO SAÚDE E MOVIMENTO: Análise do Comportamento alimentar e físico em adolescentes Juliane B. ASSIS1; Paloma F. SANTOS2; Paulo S.M. JÚNIOR3; Luzia R.P.RODRIGUES4; Diego P.MARCELINI5 RESUMO A alimentação equilibrada

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE UBERABA

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE UBERABA TÍTULO: AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE PREMATUROS ALIMENTADOS COM FÓRMULA INFANTIL OU PARA RECÉM-NASCIDOS ASSOCIADA OU NÃO AO LEITE MATERNO E NUTRIÇÃO PARENTERAL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais