Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira 1 de junho de 2017 USP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira 1 de junho de 2017 USP"

Transcrição

1 Teoria dos Jogos Roberto Guena de Oliveira 1 de junho de 2017 USP 1

2 Introdução

3 Os elementos de um jogo Jogadores Quais são os agentes envolvidos em um jogo? Em que número? Como serão denominados? 2

4 Os elementos de um jogo Jogadores Quais são os agentes envolvidos em um jogo? Em que número? Como serão denominados? Regras do jogo Quais são os movimentos que cada jogador pode realizar e quando? 2

5 Os elementos de um jogo Jogadores Quais são os agentes envolvidos em um jogo? Em que número? Como serão denominados? Regras do jogo Quais são os movimentos que cada jogador pode realizar e quando? Payoffs Quais são as preferências de cada jogador em relação a cada possível resultado do jogo? 2

6 Jogos na forma extensiva

7 Exemplo: Empresa entrante vs. empresa estabelecida Uma empresa, chamada entrante, deve decidir se entra ou não entra em um mercado dominado por outra empresa, a empresa estabelecida. Se ela entrar, a empresa estabelecida deve decidir se inicia uma guerra de preços ou se devide pacificamente o mercado com a entrante. 3

8 Exemplo: Empresa entrante vs. empresa estabelecida Uma empresa, chamada entrante, deve decidir se entra ou não entra em um mercado dominado por outra empresa, a empresa estabelecida. Se ela entrar, a empresa estabelecida deve decidir se inicia uma guerra de preços ou se devide pacificamente o mercado com a entrante. Caso a entrante desista de entrar, o lucro da empresa estabelecida será de $1 bilhão. 3

9 Exemplo: Empresa entrante vs. empresa estabelecida Uma empresa, chamada entrante, deve decidir se entra ou não entra em um mercado dominado por outra empresa, a empresa estabelecida. Se ela entrar, a empresa estabelecida deve decidir se inicia uma guerra de preços ou se devide pacificamente o mercado com a entrante. Caso a entrante desista de entrar, o lucro da empresa estabelecida será de $1 bilhão. Se ela entrar e a estabelecida optar por guerra de preços, as duas empresas terão prejuízo de $100 milhões. 3

10 Exemplo: Empresa entrante vs. empresa estabelecida Uma empresa, chamada entrante, deve decidir se entra ou não entra em um mercado dominado por outra empresa, a empresa estabelecida. Se ela entrar, a empresa estabelecida deve decidir se inicia uma guerra de preços ou se devide pacificamente o mercado com a entrante. Caso a entrante desista de entrar, o lucro da empresa estabelecida será de $1 bilhão. Se ela entrar e a estabelecida optar por guerra de preços, as duas empresas terão prejuízo de $100 milhões. Caso, com a entrada da entrante, a estabelecida decida acomodar, cada empresa terá lucro de $300 milhões. 3

11 Entrante vs. estabelecida 4

12 Entrante vs. estabelecida entrante 4

13 Entrante vs. estabelecida entrante não entra 4

14 Entrante vs. estabelecida entrante não entra entra 4

15 Entrante vs. estabelecida entrante não entra entra estabelecida 4

16 Entrante vs. estabelecida entrante não entra entra estabelecida acomoda 4

17 Entrante vs. estabelecida entrante não entra entra estabelecida guerreia acomoda 4

18 Entrante vs. estabelecida entrante (0,1.000) não entra entra estabelecida guerreia acomoda 4

19 Entrante vs. estabelecida entrante (0,1.000) não entra entra estabelecida guerreia acomoda (-100,-100) 4

20 Entrante vs. estabelecida entrante (0,1.000) não entra entra estabelecida guerreia acomoda (-100,-100) (300,300) 4

21 Solução do jogo por indução retroativa entrante (0,1.000) não entra entra estabelecida guerreia acomoda (-100,-100) (300,300) 5

22 Solução do jogo por indução retroativa entrante (0,1.000) não entra entra estabelecida guerreia acomoda (-100,-100) (300,300) 5

23 Solução do jogo por indução retroativa entrante (0,1.000) não entra entra estabelecida guerreia acomoda (-100,-100) (300,300) 5

24 Solução do jogo por indução retroativa entrante (0,1.000) não entra entra estabelecida guerreia acomoda (-100,-100) (300,300) 5

25 Solução do jogo por indução retroativa entrante (0,1.000) não entra entra estabelecida guerreia acomoda (-100,-100) (300,300) 5

26 Exemplo: escolha de capacidade produtiva Emp. A Grande Pequena Emp. B Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) retornar do desvio 6

27 Exemplo: escolha de capacidade produtiva Emp. A Grande Pequena Emp. B Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) retornar do desvio 6

28 Exemplo: escolha de capacidade produtiva Emp. A Grande Pequena Emp. B Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) retornar do desvio 6

29 Exemplo: escolha de capacidade produtiva Emp. A Grande Pequena Emp. B Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) retornar do desvio 6

30 Exemplo: escolha de capacidade produtiva Emp. A Grande Pequena Emp. B Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) retornar do desvio 6

31 Exemplo: escolha de capacidade produtiva Emp. A Grande Pequena Emp. B Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) retornar do desvio 6

32 Exemplo: escolha de capacidade produtiva Emp. A Grande Pequena Emp. B Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) retornar do desvio 6

33 O jogo do ultimato R$ 1.000,00 reais devem ser divididos entre dois jogadores. A regra para a divisão é a seguinte. Um primeiro jogador propõe uma divisão (ex. R$ 900,00 para mim e R$ 100 para você). O segundo jogador deve aceitar ou não essa divisão. Caso ele aceite, a divisão do dinheiro é feita conforme propôs o jogador 1. Caso ele não aceite nenhum jogador recebe dinheiro algum. Qual a solução para esse jogo pelo princípio da indução retroativa? O que deve realmente ocorrer quando esse jogo é jogado? 7

34 O jogo da Centopéia O jogo começa com o jogador 1 com R$1,00 e o jogador 2 com nada. O jogador 1 pode decidir parar o jogo, caso no qual ele fica com seu R$1,00 ou pagar R$1,00 para que o jogo continue. Caso ele pague, a banca adiciona R$1,00 ao R$ do jogador 1 e passa os R$2,00 para o jogador 2. Este deve decidir encerrar o jogo ou pagar para que o jogo continue. Após a 100 a, o jogo é encerrado compulsoriamente. A B A B B 50,49 (1,0) (0,2) (2,1) (1,3) (48,50) 8

35 Aplicação 1: o modelo de Stakelberg ou liderança quantidade. Descrição do modelo Duas empresas devem decidir quanto produzir. Uma dessas empresas, a empresa líder, deverá tomar sua decisão antes da outra. A outra empresa, a empresa seguidora, deverá decidir quanto produzir conhecendo a escolha feita pela empresa líder. A empresa líder deverá antecipar a reação da empresa seguido para tomar a decisão acertada. 9

36 Exemplo: Informações Função de demanda: p(y 1 +y 2 ) = a b(y 1 +y 2 ) O custo da empresa 1 é c 1 y 1 O custo da empresa 2 é c 2 y 2 Empresa líder é a empresa 1. 10

37 Exemplo (cont.) O problema da seguidora max y 2 [a b(y 1 +y 2 )]y 2 c 2 y 2 11

38 Exemplo (cont.) O problema da seguidora max y 2 [a b(y 1 +y 2 )]y 2 c 2 y 2 Reação da seguidora: y 2 (y 1 ) = a c 2 y 1 2b 2 Essa função é chamada função de reação da seguidora. 11

39 Exemplo (cont.): O problema da líder max y 1 [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 sujeito a y 2 = a c 2 2b y

40 Exemplo (cont.): O problema da líder max y 1 [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 sujeito a y 2 = a c 2 2b y 1 2 Solução: y 1 = a 2c 1 +c 2 2b 12

41 Exemplo (cont.): O problema da líder max y 1 [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 sujeito a y 2 = a c 2 2b y 1 2 Solução: y 1 = a 2c 1 +c 2 2b y 2 = a 3c 2 + 2c 1 4b 12

42 Exemplo (cont.): O problema da líder max y 1 [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 sujeito a y 2 = a c 2 2b y 1 2 Solução: y 1 = a 2c 1 +c 2 2b y = y 1 +y 2 = 3a 2c 1 c 2 4b y 2 = a 3c 2 + 2c 1 4b 12

43 Exemplo (cont.): O problema da líder max y 1 [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 sujeito a y 2 = a c 2 2b y 1 2 Solução: y 1 = a 2c 1 +c 2 2b y = y 1 +y 2 = 3a 2c 1 c 2 4b y 2 = a 3c 2 + 2c 1 4b p(y) = a+2c 1 +c

44 Exemplo (continuação) Caso c 1 = c 2 = c y 1 = a c 2b y = y 1 +y 2 = 3 4 a c b y 2 = a c 4b p(y) = a+3c 4 13

45 Exemplo (continuação) Caso c 1 = c 2 = c y 1 = a c 2b y = y 1 +y 2 = 3 4 a c b y 2 = a c 4b p(y) = a+3c 4 Caso c 2 = (a+2c 1 )/3 y 1 = 2 a c 1 3 b y = y 1 +y 2 = 2 3 a c 1 b y 2 = 0 p(y) = a+2c 3 13

46 Aplicação 2: O modelo de liderança preço Descrição Duas empresas: líder e seguidora 14

47 Aplicação 2: O modelo de liderança preço Descrição Duas empresas: líder e seguidora Produto homogêneo com demanda x(p). 14

48 Aplicação 2: O modelo de liderança preço Descrição Duas empresas: líder e seguidora Produto homogêneo com demanda x(p). A empresa líder deve decidir quanto produzir y l e que preço praticar p. 14

49 Aplicação 2: O modelo de liderança preço Descrição Duas empresas: líder e seguidora Produto homogêneo com demanda x(p). A empresa líder deve decidir quanto produzir y l e que preço praticar p. A seguidora escolhe o nível de produção y s que torna máximo o seu lucro dado o preço anunciado pela líder. y s = y s (p) 14

50 Aplicação 2: O modelo de liderança preço Descrição Duas empresas: líder e seguidora Produto homogêneo com demanda x(p). A empresa líder deve decidir quanto produzir y l e que preço praticar p. A seguidora escolhe o nível de produção y s que torna máximo o seu lucro dado o preço anunciado pela líder. y s = y s (p) A emp. líder deve escolher p e y l de modo a tornar seu lucro máximo, atendendo à condição de equilíbrio y l +y s (p) = x(p). 14

51 Exemplo: Dados Demanda: x(p) = p 15

52 Exemplo: Dados Demanda: x(p) = p Função de custo da seguidora: c s = 2y s 2 15

53 Exemplo: Dados Demanda: x(p) = p Função de custo da seguidora: c s = 2y 2 s Função de custo da líder: y l

54 Exemplo: Dados Demanda: x(p) = p Função de custo da seguidora: c s = 2y s 2 Função de custo da líder: y l 2 A reação da seguidora 4 max y s py s 2y s 2 15

55 Exemplo: Dados Demanda: x(p) = p Função de custo da seguidora: c s = 2y s 2 Função de custo da líder: y l 2 A reação da seguidora 4 max y s py s 2y s 2 y s (p) = p 4 15

56 Exemplo (cont.): O problema da líder max y l Sujeita à restrição y l +y s = x(p) py l y 2 l 4 16

57 Exemplo (cont.): O problema da líder max y l py l y 2 l 4 Sujeita à restrição y l +y s = x(p) ou y l + p 4 = p 16

58 Exemplo (cont.): O problema da líder max y l py l y 2 l 4 Sujeita à restrição y l +y s = x(p) ou y l + p 4 = p p = y l 16

59 Exemplo (cont.): O problema da líder max y l py l y 2 l 4 Sujeita à restrição y l +y s = x(p) ou y l + p 4 = p p = y l O que equivale ao problema max(1.000 y l )y l y l y l

60 Exemplo (cont.): O problema da líder max y l py l y 2 l 4 Sujeita à restrição y l +y s = x(p) ou y l + p 4 = p p = y l O que equivale ao problema max(1.000 y l )y l y l y l 4 2 Solução y l =

61 Exemplo (cont.): O problema da líder max y l py l y 2 l 4 Sujeita à restrição y l +y s = x(p) ou y l + p 4 = p p = y l O que equivale ao problema max(1.000 y l )y l y l y l 4 2 Solução y l = 400, p =

62 Exemplo (cont.): O problema da líder max y l py l y 2 l 4 Sujeita à restrição y l +y s = x(p) ou y l + p 4 = p p = y l O que equivale ao problema max(1.000 y l )y l y l y l 4 2 Solução y l = 400, p = 600, y s =

63 Liderança preço: solução gráfica $ unid. y s = y s (p) x = x(p) unid. 17

64 Liderança preço: solução gráfica $ unid. y s = y s (p) x(p) y s (p) x = x(p) unid. 17

65 Liderança preço: solução gráfica $ unid. y s = y s (p) x(p) y s (p) x = x(p) RMg l unid. 17

66 Liderança preço: solução gráfica $ unid. y s = y s (p) x(p) y s (p) CMg l x = x(p) RMg l unid. 17

67 Liderança preço: solução gráfica $ unid. y s = y s (p) x(p) y s (p) p CMg l x = x(p) ȳ l RMg l unid. 17

68 Liderança preço: solução gráfica $ unid. y s = y s (p) x(p) y s (p) p CMg l y s ( p) ȳ l RMg l x = x(p) unid. 17

69 Liderança preço: solução gráfica $ unid. y s = y s (p) x(p) y s (p) p y s ( p) CMg l x = x(p) y s ( p) ȳ l RMg l unid. 17

70 O conjunto de informação Definição Um conjunto de informação é um conjunto de nós decisórios nos quais um jogador sabe que pode estar quando escolhe uma ação. 18

71 O conjunto de informação Definição Um conjunto de informação é um conjunto de nós decisórios nos quais um jogador sabe que pode estar quando escolhe uma ação. Comentários: Em jogos com informação perfeita, o conjunto de informação será sempre igual a um único nó. 18

72 O conjunto de informação Definição Um conjunto de informação é um conjunto de nós decisórios nos quais um jogador sabe que pode estar quando escolhe uma ação. Comentários: Em jogos com informação perfeita, o conjunto de informação será sempre igual a um único nó. Em jogos com informação imperfeita, esse conjunto pode ser composto por dois ou mais nós que admitam as escolhas das mesmas ações. 18

73 Exemplo: Dois jogadores devem escrever, cada um, em um papel o número zero ou o número um. O segundo jogador escolhe seu número sem saber o número que o primeiro escolheu. Caso a soma dos números seja par, o jogador 1 ganha R$ 1,00. Caso contrário o mesmo prêmio é pago ao jogador 2. 19

74 Exemplo (cont.): Jog. 1 cj. inf. jog Jog. 2 Jog. 2 cj. inf. jog (1,0) (0,1) (0,1) (1,0) 20

75 Jogos na forma estratégica

76 Estratégia Definição Uma estratégia é um conjunto de regras que dizem o que um jogador deve fazer em cada possível momento de decisão de um jogo, ou seja, uma estratégia associa uma ação a cada conjunto de informação de um jogador. 21

77 Exemplo: a escolha da capacidade produtiva Emp. A Emp. B Grande Pequena Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) retornar do desvio 22

78 Exemplo (cont.): Estratégias da empresa A 23

79 Exemplo (cont.): Estratégias da empresa A G: Escolher grande.

80 Exemplo (cont.): Estratégias da empresa A G: Escolher grande. P: Escolher pequena. 23

81 Exemplo (cont.): Estratégias da empresa A G: Escolher grande. P: Escolher pequena. Estratégias da empresa B GG: Escolher grande caso a empresa A escolha G e grande caso a empresa A escolha P. 23

82 Exemplo (cont.): Estratégias da empresa A G: Escolher grande. P: Escolher pequena. Estratégias da empresa B GG: Escolher grande caso a empresa A escolha G e grande caso a empresa A escolha P. GP: Escolher grande caso a empresa A escolha G e pequena caso a empresa A escolha P. 23

83 Exemplo (cont.): Estratégias da empresa A G: Escolher grande. P: Escolher pequena. Estratégias da empresa B GG: Escolher grande caso a empresa A escolha G e grande caso a empresa A escolha P. PG: Escolher pequena caso a empresa A escolha G e grande caso a empresa A escolha P. GP: Escolher grande caso a empresa A escolha G e pequena caso a empresa A escolha P. 23

84 Exemplo (cont.): Estratégias da empresa A G: Escolher grande. P: Escolher pequena. Estratégias da empresa B GG: Escolher grande caso a empresa A escolha G e grande caso a empresa A escolha P. PG: Escolher pequena caso a empresa A escolha G e grande caso a empresa A escolha P. GP: Escolher grande caso a empresa A escolha G e pequena caso a empresa A escolha P. PP: Escolher pequena caso a empresa A escolha G e pequena caso a empresa A escolha P. 23

85 Representação estratégica do jogo exemplo: A B GG GP PP PG G 100, , , , 100 P 100, , , , 600 retornar do desvio 24

86 Exemplo Duas empresas dividem um mercado. Cada uma delas deve decidir individualmente que política de preços irá adotar. As opções são: adotar preço baixo e adotar preço alto. Caso as duas empresas adotem preço baixo, cada uma terá um lucro de $10 milhões por ano. Casos as duas pratiquem preço elevado, cada uma terá lucro anual de $50 milhões. Caso um pratique preço baixo e a outra pratique preço elevado, aquela empresa que pratica preço baixo terá lucro de $100 milhões ao ano e a que praticou preços elevados arcará com um prejuízo anual de $50 milhões. 25

87 Representação do jogo na forma estratégica Emp. 2 P. baixo P. elevado Emp. 1 P. baixo 10, , 50 P. elevado 50, , 50 26

88 Estratégias dominantes: Definição Estratégias Dominantes Diz-se que um jogador possui uma estratégia dominante em um jogo quando essa estratégia gera o melhor resultado para esse jogador, independentemente de qual é a estratégia adotada pelo outro jogados. 27

89 Estratégias dominantes: Definição Estratégias Dominantes Diz-se que um jogador possui uma estratégia dominante em um jogo quando essa estratégia gera o melhor resultado para esse jogador, independentemente de qual é a estratégia adotada pelo outro jogados. Equilíbrio com estratégias dominantes Caso em um jogo os dois jogadores possuam estratégias dominantes, então a combinação dessas estratégias é chamada de um equilíbrio com estratégias dominantes. 27

90 Exemplo Emp. 2 P. baixo P. elevado Emp. 1 P. baixo 10, , 50 P. elevado 50, , 50 1 Estratégia da empresa 1 é melhor resposta. 2 Estratégia da empresa 2 é melhor resposta. 28

91 Exemplo Emp. 2 P. baixo P. elevado Emp. 1 P. baixo 10, , 50 P. elevado 50, , 50 1 Estratégia da empresa 1 é melhor resposta. 2 Estratégia da empresa 2 é melhor resposta. 28

92 Exemplo Emp. 2 P. baixo P. elevado Emp. 1 P. baixo 10, , 50 1 P. elevado 50, , 50 1 Estratégia da empresa 1 é melhor resposta. 2 Estratégia da empresa 2 é melhor resposta. Preço baixo é estratégia dominante para a empresa 1. 28

93 Exemplo Emp. 2 P. baixo P. elevado Emp. 1 P. baixo 10, 10 1,2 100, 50 1 P. elevado 50, , 50 1 Estratégia da empresa 1 é melhor resposta. 2 Estratégia da empresa 2 é melhor resposta. Preço baixo é estratégia dominante para a empresa 1. 28

94 Exemplo Emp. 2 P. baixo P. elevado Emp. 1 P. baixo 10, 10 1,2 100, 50 1 P. elevado 50, , 50 1 Estratégia da empresa 1 é melhor resposta. 2 Estratégia da empresa 2 é melhor resposta. Preço baixo é estratégia dominante para a empresa 1. Preço baixo é estratégia dominante para a empresa 2. 28

95 Exemplo Emp. 2 P. baixo P. elevado Emp. 1 P. baixo 10, 10 1,2 100, 50 1 P. elevado 50, , 50 1 Estratégia da empresa 1 é melhor resposta. 2 Estratégia da empresa 2 é melhor resposta. Preço baixo é estratégia dominante para a empresa 1. Preço baixo é estratégia dominante para a empresa 2. Preço baixo, preço baixo é um equilíbrio com estratégias dominantes. 28

96 O Dilema dos Prisioneiros Dois parceiros de um crime são interrogados simultaneamente por agentes policiais. A cada um dos criminosos é contada a seguinte história: as provas que temos contra vocês nos permitem impor uma pena de 3 anos de prisão para cada um. Todavia, nós sabemos (mas não temos provas) que vocês participaram de um sequestro. Se você confessar a participação nesse crime, nós podemos atenuar sua pena da seguinte maneira. Se você confessar o sequestro e seu companheiro não confessar, sua pena será de apenas um ano e seu companheiro terá pena de 10 anos. A recíproca é verdadeira. Se ambos confessarem, todavia, não será possível atenuar tanto a pena e cada um de vocês será condenado a 6 anos de cadeia. 29

97 O Dilema dos Prisioneiros: Representação estratégica Pris. 2 Confessa Não conf. Pris. 1 Confessa 6, 6 1, 10 N. Confessa 10, 1 3, 3 1 estratégia do prisioneiro 1 é melhor resposta 2 estratégia do prisioneiro 2 é melhor resposta 30

98 O Dilema dos Prisioneiros: Representação estratégica Pris. 2 Confessa Não conf. Pris. 1 Confessa 6, 6 1 1, 10 N. Confessa 10, 1 3, 3 1 estratégia do prisioneiro 1 é melhor resposta 2 estratégia do prisioneiro 2 é melhor resposta 30

99 O Dilema dos Prisioneiros: Representação estratégica Pris. 2 Pris. 1 Confessa Não conf. Confessa 6, 6 1 1, 10 1 N. Confessa 10, 1 3, 3 1 estratégia do prisioneiro 1 é melhor resposta 2 estratégia do prisioneiro 2 é melhor resposta 30

100 O Dilema dos Prisioneiros: Representação estratégica Pris. 2 Pris. 1 Confessa Não conf. Confessa 6, 6 1,2 1, 10 1 N. Confessa 10, 1 3, 3 1 estratégia do prisioneiro 1 é melhor resposta 2 estratégia do prisioneiro 2 é melhor resposta 30

101 O Dilema dos Prisioneiros: Representação estratégica Pris. 2 Pris. 1 Confessa Não conf. Confessa 6, 6 1,2 1, 10 1 N. Confessa 10, 1 2 3, 3 1 estratégia do prisioneiro 1 é melhor resposta 2 estratégia do prisioneiro 2 é melhor resposta 30

102 Exemplo: disputas trabalhistas Porcentagem de casos ganhos em disputas trabalhistas nos EUA Sindicato C/ Advogado S/ Advogado Emp. C/ Advogado 54, 46 73, 27 S/ Advogado 23, 77 56, 44 E Estratégia da empresa é melhor resposta S Estratégia do sindicato é melhor resposta 31

103 Exemplo: disputas trabalhistas Porcentagem de casos ganhos em disputas trabalhistas nos EUA Sindicato C/ Advogado S/ Advogado Emp. C/ Advogado 54,46 E 73,27 E S/ Advogado 23, 77 56, 44 E Estratégia da empresa é melhor resposta S Estratégia do sindicato é melhor resposta 31

104 Exemplo: disputas trabalhistas Porcentagem de casos ganhos em disputas trabalhistas nos EUA Sindicato C/ Advogado S/ Advogado Emp. C/ Advogado 54,46 E,S 73,27 E S/ Advogado 23,77 S 56,44 E Estratégia da empresa é melhor resposta S Estratégia do sindicato é melhor resposta 31

105 A batalha do Mar de Bismark: quando apenas um jogador possui estratégia dominante Marinha Japonesa Norte Sul Força Aer. Americana Norte 2 2 Sul 1 3 A Melhor resposta americana J Melhor resposta japonesa 32

106 A batalha do Mar de Bismark: quando apenas um jogador possui estratégia dominante Marinha Japonesa Norte Sul Força Aer. Americana Norte 2 A 2 Sul 1 3 A A Melhor resposta americana J Melhor resposta japonesa 32

107 A batalha do Mar de Bismark: quando apenas um jogador possui estratégia dominante Marinha Japonesa Norte Sul Força Aer. Americana Norte 2 A 2 Sul 1 3 A A Melhor resposta americana J Melhor resposta japonesa 32

108 A batalha do Mar de Bismark: quando apenas um jogador possui estratégia dominante Marinha Japonesa Força Aer. Americana Norte Sul Norte 2 A,J 2 J Sul 1 3 A A Melhor resposta americana J Melhor resposta japonesa 32

109 A batalha do Mar de Bismark: quando apenas um jogador possui estratégia dominante Marinha Japonesa Força Aer. Americana Norte Sul Norte 2 A,J 2 J Sul 1 J 3 A A Melhor resposta americana J Melhor resposta japonesa 32

110 A batalha do Mar de Bismark: quando apenas um jogador possui estratégia dominante Marinha Japonesa Força Aer. Americana Norte Sul Norte 2 A,J 2 J Sul 1 J 3 A A Melhor resposta americana J Melhor resposta japonesa Solução A marinha japonesa deve escolher norte. 32

111 A batalha do Mar de Bismark: quando apenas um jogador possui estratégia dominante Marinha Japonesa Força Aer. Americana Norte Sul Norte 2 A,J 2 J Sul 1 J 3 A A Melhor resposta americana J Melhor resposta japonesa Solução A marinha japonesa deve escolher norte. Sabendo disso, a força aérea americana escolherá norte. 32

112 Equilíbrio de Nash Definição Dizemos que ocorre um equilíbrio de Nash quando cada jogador dá a melhor resposta à estratégia adotada pelo outro jogador. 33

113 Exemplo: guerra de preços entre as pizzarias de um bairro Dom Pepe Alto Médio Baixo Alto 60, 60 36, 70 36, 35 Zia Peppa Médio 70, 36 50, 50 30, 35 Baixo 35, 36 35, 30 25, 25 z estratégia de Zia Peppa é melhor resposta d estratégia de Dom Pepe é melhor resposta 34

114 Exemplo: guerra de preços entre as pizzarias de um bairro Dom Pepe Alto Médio Baixo Alto 60, 60 36, 70 36, 35 Zia Peppa Médio 70,36 z 50,50 30,35 Baixo 35, 36 35, 30 25, 25 z estratégia de Zia Peppa é melhor resposta d estratégia de Dom Pepe é melhor resposta 34

115 Exemplo: guerra de preços entre as pizzarias de um bairro Dom Pepe Alto Médio Baixo Alto 60, 60 36, 70 36, 35 Zia Peppa Médio 70,36 z 50,50 z 30,35 Baixo 35, 36 35, 30 25, 25 z estratégia de Zia Peppa é melhor resposta d estratégia de Dom Pepe é melhor resposta 34

116 Exemplo: guerra de preços entre as pizzarias de um bairro Dom Pepe Alto Médio Baixo Alto 60,60 36,70 36,35 z Zia Peppa Médio 70,36 z 50,50 z 30,35 Baixo 35, 36 35, 30 25, 25 z estratégia de Zia Peppa é melhor resposta d estratégia de Dom Pepe é melhor resposta 34

117 Exemplo: guerra de preços entre as pizzarias de um bairro Dom Pepe Alto Médio Baixo Alto 60,60 36,70 d 36,35 z Zia Peppa Médio 70,36 z 50,50 z 30,35 Baixo 35, 36 35, 30 25, 25 z estratégia de Zia Peppa é melhor resposta d estratégia de Dom Pepe é melhor resposta 34

118 Exemplo: guerra de preços entre as pizzarias de um bairro Dom Pepe Alto Médio Baixo Alto 60,60 36,70 d 36,35 z Zia Peppa Médio 70,36 z 50,50 z,d 30,35 Baixo 35, 36 35, 30 25, 25 z estratégia de Zia Peppa é melhor resposta d estratégia de Dom Pepe é melhor resposta 34

119 Exemplo: guerra de preços entre as pizzarias de um bairro Dom Pepe Alto Médio Baixo Alto 60,60 36,70 d 36,35 z Zia Peppa Médio 70,36 z 50,50 z,d 30,35 Baixo 35,36 d 35,30 25,25 z estratégia de Zia Peppa é melhor resposta d estratégia de Dom Pepe é melhor resposta 34

120 Exemplo: guerra de preços entre as pizzarias de um bairro Dom Pepe Alto Médio Baixo Alto 60,60 36,70 d 36,35 z Zia Peppa Médio 70,36 z 50,50 z,d 30,35 Baixo 35,36 d 35,30 25,25 z estratégia de Zia Peppa é melhor resposta d estratégia de Dom Pepe é melhor resposta 34

121 Múltiplos equilíbrio e coordenação Ele Ballet Futebol Ela Ballet 2, 1 0, 0 Futebol 0, 0 1, 2 Escolha dela é melhor resposta. Escolha dele é melhor resposta. 35

122 Múltiplos equilíbrio e coordenação Ele Ballet Futebol Ela Ballet 2,1 0,0 Futebol 0, 0 1, 2 Escolha dela é melhor resposta. Escolha dele é melhor resposta. 35

123 Múltiplos equilíbrio e coordenação Ele Ballet Futebol Ela Ballet 2,1 0,0 Futebol 0,0 1,2 Escolha dela é melhor resposta. Escolha dele é melhor resposta. 35

124 Múltiplos equilíbrio e coordenação Ele Ballet Futebol Ela Ballet 2,1, 0,0 Futebol 0,0 1,2 Escolha dela é melhor resposta. Escolha dele é melhor resposta. 35

125 Múltiplos equilíbrio e coordenação Ele Ballet Futebol Ela Ballet 2,1, 0,0 Futebol 0,0 1,2, Escolha dela é melhor resposta. Escolha dele é melhor resposta. 35

126 Múltiplos equilíbrios: ponto focal. U.R.S.S. Controla Constrói U.S.A. Controla 4, 4 1, 3 Constrói 3, 1 2, 2 A U.S.A. escolheram a melhor resposta R U.R.S.S. escolheram a melhor resposta 36

127 Múltiplos equilíbrios: ponto focal. U.R.S.S. Controla Constrói U.S.A. Controla 4,4 A 1,3 Constrói 3, 1 2, 2 A U.S.A. escolheram a melhor resposta R U.R.S.S. escolheram a melhor resposta 36

128 Múltiplos equilíbrios: ponto focal. U.R.S.S. Controla Constrói U.S.A. Controla 4,4 A 1,3 Constrói 3,1 2,2 A A U.S.A. escolheram a melhor resposta R U.R.S.S. escolheram a melhor resposta 36

129 Múltiplos equilíbrios: ponto focal. U.R.S.S. Controla Constrói U.S.A. Controla 4,4 A,R 1,3 Constrói 3,1 2,2 A A U.S.A. escolheram a melhor resposta R U.R.S.S. escolheram a melhor resposta 36

130 Múltiplos equilíbrios: ponto focal. U.R.S.S. Controla Constrói U.S.A. Controla 4,4 A,R 1,3 Constrói 3,1 2,2 A,R A U.S.A. escolheram a melhor resposta R U.R.S.S. escolheram a melhor resposta 36

131 Infinitas escolhas Exemplo: o jogo da metade da média Dois jogadores devem escolher simultaneamente um número real maior ou igual a zero e menor ou igual a 100. Se o número escolhido por um jogador for igual à metade da média entre os dois números escolhidos, esse jogador ganhará um prêmio de R$5.000,00. 37

132 Solução Sejam x 1 o número escolhido pelo jogador 1 e x 2 o número escolhido pelo jogador 2. Para que x 1 seja a melhor escolha do jogador 1 dado x 2 é preciso que 38

133 Solução Sejam x 1 o número escolhido pelo jogador 1 e x 2 o número escolhido pelo jogador 2. Para que x 1 seja a melhor escolha do jogador 1 dado x 2 é preciso que x 1 = (x 1 +x 2 )/2 2 38

134 Solução Sejam x 1 o número escolhido pelo jogador 1 e x 2 o número escolhido pelo jogador 2. Para que x 1 seja a melhor escolha do jogador 1 dado x 2 é preciso que x 1 = (x 1 +x 2 )/2 2 x 1 = x 2 3. (1) 38

135 Solução Sejam x 1 o número escolhido pelo jogador 1 e x 2 o número escolhido pelo jogador 2. Para que x 1 seja a melhor escolha do jogador 1 dado x 2 é preciso que x 1 = (x 1 +x 2 )/2 x 1 = x (1) Para que x 2 seja a melhor escolha do jogador 2 dado x 1 é preciso que x 2 = (x 1 +x 2 )/2 2 x 2 = x 1 3. (2) 38

136 Solução Sejam x 1 o número escolhido pelo jogador 1 e x 2 o número escolhido pelo jogador 2. Para que x 1 seja a melhor escolha do jogador 1 dado x 2 é preciso que x 1 = (x 1 +x 2 )/2 x 1 = x (1) Para que x 2 seja a melhor escolha do jogador 2 dado x 1 é preciso que x 2 = (x 1 +x 2 )/2 x 2 = x (2) O equilíbrio de Nash ocorre quando (1) e (2) ocorrem simultaneamente, ou seja quando x 1 = x 2 = 0 38

137 Solução gráfica x x 1 39

138 Solução gráfica 80 x 2 Curva de reação do jog x 1 39

139 Solução gráfica 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 39

140 Solução gráfica 80 x 2 Curva de reação do jog Equil. Nash Curva de reação do jog x 1 39

141 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

142 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

143 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

144 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

145 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

146 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

147 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

148 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

149 Racionalização do equilíbrio 80 x 2 Curva de reação do jog Curva de reação do jog x 1 40

150 O Modelo de Cournot Duopólio de Cournot com custo marginal constante e demanda linear. Duas empresas são as únicas a produzir um determinado bem. Cada uma delas produz com um custo médio constante igual a c. A função de demanda por esse bem é dada por p = a b(y 1 +y 2 ) na qual p é o preço de demanda e y 1 e y 2 são as quantidades produzidas pelas empresas 1 e 2, respectivamente. 41

151 Solução: equilíbrio de Nash Os lucros da empresa 1, π 1, e da empresa 2, π 2, são iguais a π 1 = [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 42

152 Solução: equilíbrio de Nash Os lucros da empresa 1, π 1, e da empresa 2, π 2, são iguais a π 1 = [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 π 2 = [a b(y 1 +y 2 )]y 2 cy 2 42

153 Solução: equilíbrio de Nash Os lucros da empresa 1, π 1, e da empresa 2, π 2, são iguais a π 1 = [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 π 2 = [a b(y 1 +y 2 )]y 2 cy 2 As funções de melhor resposta dessas empresas serão, portanto y 1 = a c 2b y 2 2 (3)

154 Solução: equilíbrio de Nash Os lucros da empresa 1, π 1, e da empresa 2, π 2, são iguais a π 1 = [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 π 2 = [a b(y 1 +y 2 )]y 2 cy 2 As funções de melhor resposta dessas empresas serão, portanto y 1 = a c 2b y 2 2 y 2 = a c 2b y 1 2 (3) (4) 42

155 Solução: equilíbrio de Nash Os lucros da empresa 1, π 1, e da empresa 2, π 2, são iguais a π 1 = [a b(y 1 +y 2 )]y 1 cy 1 π 2 = [a b(y 1 +y 2 )]y 2 cy 2 As funções de melhor resposta dessas empresas serão, portanto y 1 = a c 2b y 2 2 y 2 = a c 2b y 1 2 O equilíbrio de Nash é obtido quando (3) e (4) são simultaneamente verdadeiros, ou seja, quando y 1 = y 2 = a c 3b (3) (4) 42

156 Solução: equilíbrio de Nash (cont.) Substituindo q a = 3 e q b = 3 na função de demanda, obtemos o preço de equilíbrio. p = a b(y 1 +y 2 ) = a 2b a c 3b = a+2c 3 Substituindo essas valores nas expressões do lucro de cada empresa, obtemos π 1 = a+2c a c 3 3b ca c 3b = 1 9b (a c)2 π 2 = a+2c a c 3 3b ca c 3b = 1 9b (a c)2 43

157 Equilíbrio de Nash: Solução Gráfica y 2 y 1 44

158 Equilíbrio de Nash: Solução Gráfica y 2 a c b Curva de reação da empresa 1 a c 2b y 1 44

159 Equilíbrio de Nash: Solução Gráfica y 2 a c b a c 2b Curva de reação da empresa 1 a c 2b Curva de reação da empresa 2 y 1 a c b 44

160 Equilíbrio de Nash: Solução Gráfica y 2 a c b a c 2b Curva de reação da empresa 1 Eq. Nash (Cournot) a c 2b Curva de reação da empresa 2 y 1 a c b 44

161 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

162 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

163 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

164 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

165 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

166 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

167 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

168 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

169 Equilíbrio de Nash: racionalizando o equilíbrio y 2 Eq. Nash (Cournot) y 1 45

170 Modelo de Cournot: o caso geral Considere agora o caso em que há n empresas, produzindo um bem homogêneo cuja função de demanda inversa é dada por com p = p(y) y = sendo y i é o produto da empresa i e a função de custo da empresa i é c i (y i ), i = 1,2,...,n. n i=1 y i 46

171 Modelo de Cournot: o caso geral A empresa i deve escolher y i de modo a maximizar seu lucro n p y i c i (y i ) j=1 y j dado quanto é produzido pelas outras empresas. A condição de máximo de primeira ordem é p + dp dy y i = c i(y i ) 47

172 Modelo de Cournot: o caso geral A empresa i deve escolher y i de modo a maximizar seu lucro n p y i c i (y i ) j=1 y j dado quanto é produzido pelas outras empresas. A condição de máximo de primeira ordem é p p + dp dy y i = c i(y i ) ( 1+ dp ) y y i = c dy p y i(y i ) 47

173 Modelo de Cournot: o caso geral A empresa i deve escolher y i de modo a maximizar seu lucro n p y i c i (y i ) j=1 y j dado quanto é produzido pelas outras empresas. A condição de máximo de primeira ordem é p p + dp dy y i = c i(y i ) ( 1+ dp ) y y i = c dy p y i(y i ) 1 p = CMg i 1 s i ǫ 47

174 Exemplo Suponha que haja n empresas com custo médio constante e igual a c e que a função de demanda inversa seja p(y) = a by em que a e b são constantes reais positivas e y é o total produzido pelo conjunto das empresas, y = n i=1 y 1. 48

175 Exemplo Suponha que haja n empresas com custo médio constante e igual a c e que a função de demanda inversa seja p(y) = a by em que a e b são constantes reais positivas e y é o total produzido pelo conjunto das empresas, y = n i=1 y 1.Nesse caso, o lucro de uma empresa i qualquer será dado por π i = (a by)y i cy i. 48

176 Exemplo (continuação) A condição de lucro máximo é: y i = a c b y. 49

177 Exemplo (continuação) A condição de lucro máximo é: y i = a c y. b Essa condição deve valer para todas empresas, portanto, y 1 = y 2 = = y n = y = a c y. b Assim, y = n y i = ny. i=1 y = n a c n+1 b y = 1 a c n+1 b, e p = a+nc n+1. 49

178 Exemplo: ANPEC 2013 Questão 13 Seja um modelo de Cournot com 44 empresas, em que a função de demanda do mercado seja dada por: Q = 400 2q i (sendo q i a produção de cada uma das 44 empresas). Seja o custo total de cada empresa expresso pela função C i = 40q i. Quanto cada empresa produzirá em equilíbrio? Obs: para fazer o exercício é preciso assumir que a função de demanda seja P = 400 2Q na qual Q = 44 i=1 q i e q i é a quantidade produzida pela empresa i, i = 1,...,44. 50

179 Solução Basta usar a fórmula derivada mais acima fazendo n = 44, a = 100, b = 1, c = 40 para obter q = =

180 Exemplo: ANPEC 2010 Questão 11 Considere o modelo de Cournot, em que 49 empresas produzem um produto homogêneo. A empresa i produz de acordo com a função de custo C(q i ) = 2q i, em que q i é a quantidade produzida pela empresa i, com i = 1,..., 49. Suponha uma demanda de mercado dada por p = 402 2Q, em que p é o preço e Q = 49 i=1 q i é a quantidade total produzida pelas 49 empresas. Calcule a quantidade que cada empresa irá produzir no equilíbrio de Cournot. 52

181 Solução Temos, novamente o caso de uma indústrica cujas empresas idênticas têm o mesmo custo médio constante e cuja curva de demanda é linear. Podemos, novamente, aplicar nosso resultado: q = =

182 O Modelo de Bertrand Duas empresas (1 e 2), cada uma deve escolher o preço de seu produto (p 1 e p 2 ). Produto Homogêneo Produção com rendimentos constantes de escala e custo médio constante igual a c Funções de demanda [ ] x(p 1 ) caso p 1 < p 2 0 [ x 1 (p 1,p 2 ) x 2 (p 1,p 2 ) ] [ ] x(p 1 )/2 = x(p 2 )/2 [ ] 0 x(p 2 ) caso p 1 = p 2 caso p 1 > p 2 54

183 O Modelo de Bertrand π 1 p 1 x(p 1 ) cx(p 1 ) p 2 π 1 (p 1,p 2 ) p m p 1 55

184 Modelo de Bertrand Empresa 1 p 1 (p 2 ) = p m se p 2 > p m 56

185 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = 56

186 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = p 1 c se p 2 = c 56

187 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = p 1 c se p 2 = c p 1 > p 2 se p 2 < c 56

188 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = p 1 c se p 2 = c p 1 > p 2 se p 2 < c Empresa 2 p 2 (p 1 ) = 56

189 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = p 1 c se p 2 = c p 1 > p 2 se p 2 < c Empresa 2 p 2 (p 1 ) = p m se p 1 > p m 56

190 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = p 1 c se p 2 = c p 1 > p 2 se p 2 < c Empresa 2 p m se p 1 > p m? se p 1 (c,p m ] p 2 (p 1 ) = 56

191 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = p 1 c se p 2 = c p 1 > p 2 se p 2 < c Empresa 2 p m se p 1 > p m? se p 1 (c,p m ] p 2 (p 1 ) = p 2 c se p 1 = c 56

192 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = p 1 c se p 2 = c p 1 > p 2 se p 2 < c Empresa 2 p m se p 1 > p m? se p 1 (c,p m ] p 2 (p 1 ) = p 2 c se p 1 = c p 2 > p 1 se p 1 < c 56

193 Modelo de Bertrand Empresa 1 p m se p 2 > p m? se p 2 (c,p m ] p 1 (p 2 ) = p 1 c se p 2 = c p 1 > p 2 se p 2 < c Empresa 2 p m se p 1 > p m? se p 1 (c,p m ] p 2 (p 1 ) = p 2 c se p 1 = c p 2 > p 1 se p 1 < c Equilíbrio de Nash p 1 = p 2 = c 56

194 Bertrand com diferenciação de produto Considere um modelo de Bertrand com diferenciação de produtos e duas empresas. A demanda da empresa 1 é dada por q 1 = 100 2p 1 +p 2 e a demanda da empresa 2 é dada por q 2 = 100 2p 2 +p 1, sendo p 1 o preço do produto da empresa 1 e p 2 o preço do produto da empresa 2. Suponha que o custo total da empresa 1 seja C 1 = q 1 e o custo total da empresa 2 seja C 2 = q 2. Determine o preço ao qual a empresa 1 irá vender o seu produto. 57

195 Bertrand com diferenciação de produto Considere um modelo de Bertrand com diferenciação de produtos e duas empresas. A demanda da empresa 1 é dada por q 1 = 100 2p 1 +p 2 e a demanda da empresa 2 é dada por q 2 = 100 2p 2 +p 1, sendo p 1 o preço do produto da empresa 1 e p 2 o preço do produto da empresa 2. Suponha que o custo total da empresa 1 seja C 1 = q 1 e o custo total da empresa 2 seja C 2 = q 2. Determine o preço ao qual a empresa 1 irá vender o seu produto. Resposta:

196 Equilíbrio de Nash e jogos sequenciais

197 Exemplo: jogo da escolha de capacidade. Ver forma extensiva Representação estratégica B GG GP PP PG G 100, , , , 100 A P 100, , , ,

198 Exemplo: jogo da escolha de capacidade. Ver forma extensiva Representação estratégica B GG GP PP PG G 100, , , , 100 A P A 100, , , ,

199 Exemplo: jogo da escolha de capacidade. Ver forma extensiva Representação estratégica B GG GP PP PG G 100, , , , 100 A P A A 100, , , ,

200 Exemplo: jogo da escolha de capacidade. Ver forma extensiva Representação estratégica B GG GP PP PG A G P A 100, , , , 100 A A 100, , , ,

201 Exemplo: jogo da escolha de capacidade. Ver forma extensiva Representação estratégica B GG GP PP PG A G P 100, , , , 100 A A 100, , , , 600 A A 58

202 Exemplo: jogo da escolha de capacidade. Ver forma extensiva Representação estratégica B GG GP PP PG A G P A,B A,B 100, , , , 100 A A 100, , , ,

203 Exemplo: jogo da escolha de capacidade. Ver forma extensiva Representação estratégica B GG GP PP PG A G P A,B A,B 100, , , , 100 A,B A B 100, , , ,

204 Exemplo: jogo da escolha de capacidade. Ver forma extensiva Representação estratégica B GG GP PP PG A G P A,B A,B 100, , , , 100 A,B A B 100, , , , 600 Equilíbrios de Nash São três: {G,PP}, {G,PG} e {P,GG}, mas apenas {G,PG} é compatível com o princípio de indução retroativa. Rever a solução por ind. retroativa. 58

205 Subjogos Um subjogo é uma parte de um jogo em forma extensiva com as seguintes propriedades: 1. Começa com um conjunto de informação contendo um único nó de decisão e contém todos os nós que são seus sucessores (imediatos ou não) e apenas esses nós. 2. Se um nó x faz parte de um conjunto de informação H e também faz parte de um subjogo, então todos os nodos de H também fazem parte desse subjogo. 59

206 Exemplo a I b (1,1) c II d e I f e I f (4,4) (5,0)(0,5) (3,3) 60

207 Exemplo a I b (1,1) c II d e I f e I f O jogo todo é um subjogo (4,4) (5,0)(0,5) (3,3) 61

208 Exemplo a I b (1,1) c II d e I f e I f Esse é outro subjogo (4,4) (5,0)(0,5) (3,3) 62

209 Exemplo a I b (1,1) c II d e I f e I f (4,4) (5,0)(0,5) (3,3) Isso não é um subjogo 63

210 Exemplo a I b Isso não é um subjogo (1,1) c II d e I f e I f (4,4) (5,0)(0,5) (3,3) 64

211 Equilíbrio de Nash perfeito de subjogos Definição Uma combinação de estratégias é um equilíbrio de Nash perfeito de subjogos de um jogo caso ela induza um equilíbrio de Nash em todos os subjogos desse jogo. 65

212 Exemplo: Emp. A Grande Pequena Emp. B Emp. B Grande Pequena Grande Pequena (-100,-100) (600,100) (100,600) (200,200) Subjogo A Subjogo B 66

213 Exemplo P & GG Induz equilíbrio de Nash no jogo e no subjogo B, mas não no subjogo A. 67

214 Exemplo P & GG Induz equilíbrio de Nash no jogo e no subjogo B, mas não no subjogo A. G & PP Induz equilíbrio de Nash no jogo e no subjogo A, mas não no subjogo B. 67

215 Exemplo P & GG Induz equilíbrio de Nash no jogo e no subjogo B, mas não no subjogo A. G & PP Induz equilíbrio de Nash no jogo e no subjogo A, mas não no subjogo B. G & PG Induz equilíbrio de Nash no jogo, no subjogo A e no subjogo B. Logo, é o único equilíbrio de Nash perfeito de subjogos. 67

216 Jogos com repetição

217 Exemplo:Dilema dos prisioneiros com repetição Considere um jogo do tipo dilema dos prisioneiros jogado mais de uma vez. 68

218 Exemplo:Dilema dos prisioneiros com repetição Considere um jogo do tipo dilema dos prisioneiros jogado mais de uma vez. A repetição do jogo pode induzir à cooperação entre os jogadores, pois possibilita que o comportamento não cooperativo por parte de um jogador em uma repetição seja punido pelo outro jogador na repetição seguinte. 68

219 Exemplo:Dilema dos prisioneiros com repetição Considere um jogo do tipo dilema dos prisioneiros jogado mais de uma vez. A repetição do jogo pode induzir à cooperação entre os jogadores, pois possibilita que o comportamento não cooperativo por parte de um jogador em uma repetição seja punido pelo outro jogador na repetição seguinte. Se o jogo é jogado um número finito e definido de vezes, pelo princípio da indução retroativa, não haverá cooperação. 68

220 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Algumas possíveis estratégias Estratégia bonzinho: sempre cooperar. 69

221 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Algumas possíveis estratégias Estratégia bonzinho: sempre cooperar. Estratégia malvado: nunca cooperar. 69

222 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Algumas possíveis estratégias Estratégia bonzinho: sempre cooperar. Estratégia malvado: nunca cooperar. Estratégia trigger: começar cooperando. Se o outro jogador deixar de cooperar em algum momento, nunca mais cooperar. 69

223 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Algumas possíveis estratégias Estratégia bonzinho: sempre cooperar. Estratégia malvado: nunca cooperar. Estratégia trigger: começar cooperando. Se o outro jogador deixar de cooperar em algum momento, nunca mais cooperar. Estratégia tit-for-tat: cooperar na primeira rodada. Nas outras rodadas repetir a estratégia do outro jogador na rodada anterior. 69

224 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Alguns equilíbrios de Nash (supondo baixa taxa de desconto): Ambos escolhem a estratégia malvado. 70

225 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Alguns equilíbrios de Nash (supondo baixa taxa de desconto): Ambos escolhem a estratégia malvado. Ambos escolhem a estratégia trigger. 70

226 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Alguns equilíbrios de Nash (supondo baixa taxa de desconto): Ambos escolhem a estratégia malvado. Ambos escolhem a estratégia trigger. Ambos escolhem a estratégia tit-for-tat. 70

227 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Alguns equilíbrios de Nash (supondo baixa taxa de desconto): Ambos escolhem a estratégia malvado. Ambos escolhem a estratégia trigger. Ambos escolhem a estratégia tit-for-tat. Um jogador escolhe tit-for-tat e o outro escolhe trigger. 70

228 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Alguns equilíbrios de Nash (supondo baixa taxa de desconto): Ambos escolhem a estratégia malvado. Ambos escolhem a estratégia trigger. Ambos escolhem a estratégia tit-for-tat. Um jogador escolhe tit-for-tat e o outro escolhe trigger. Não são equilíbrios de Nash 70

229 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Alguns equilíbrios de Nash (supondo baixa taxa de desconto): Ambos escolhem a estratégia malvado. Ambos escolhem a estratégia trigger. Ambos escolhem a estratégia tit-for-tat. Um jogador escolhe tit-for-tat e o outro escolhe trigger. Não são equilíbrios de Nash Ambos escolhem a estratégia bonzinho. 70

230 Exemplo: dilema dos prisioneiros com repetição Alguns equilíbrios de Nash (supondo baixa taxa de desconto): Ambos escolhem a estratégia malvado. Ambos escolhem a estratégia trigger. Ambos escolhem a estratégia tit-for-tat. Um jogador escolhe tit-for-tat e o outro escolhe trigger. Não são equilíbrios de Nash Ambos escolhem a estratégia bonzinho. Um jogador joga tit-for-tat (ou trigger) e o outro malvado. 70

231 O experimento de Robert Axelrod Robert Axelrod é um cientista político da Universidade de Michigan. Ele pediu a diversos especialistas em teoria dos jogos que enviassem suas estratégias favoritas em um jogo do tipo dilema dos prisioneiros com repetição. Em um computador, ele simulou os resultados desse jogo confrontando todas as estratégias duas a duas. A estratégia com melhor performance foi a tit-for-tat. 71

232 Cartel em um jogo sem repetição Um modelo n empresas produzem um produto homogêneo. As quantidades produzidas são y i e as funções de custo são c i (y i ) (i = 1,...,n). A demanda inversa pelo produto é dada por p(y) na qual y = n i=1 y i 72

233 Cartel em um jogo sem repetição Um modelo n empresas produzem um produto homogêneo. As quantidades produzidas são y i e as funções de custo são c i (y i ) (i = 1,...,n). A demanda inversa pelo produto é dada por p(y) na qual y = n i=1 y i Objetivo do Cartel max y 1,...,y n p(y)y com y = n c i (y i ) i=1 n i=1 y i 72

234 Cartel em um jogo sem repetição Condição de lucro máximo p(y )+ dp(y ) dy y dc j(y j ) dy j j = 1,...,n Com igualdade caso yi > 0, sendo y = n i=1 y i 73

235 Cartel em um jogo sem repetição Condição de lucro máximo p(y )+ dp(y ) dy y dc j(y j ) dy j j = 1,...,n Com igualdade caso yi > 0, sendo y = n i=1 y i Uma interpretação Caso tenhamos y j > 0 e y k dc j (y j ) dy j = dc k(y k ) dy k > 0, então 73

236 Cartel em um jogo sem repetição Condição de lucro máximo p(y )+ dp(y ) dy y dc j(y j ) dy j j = 1,...,n Com igualdade caso yi > 0, sendo y = n i=1 y i Uma interpretação Caso tenhamos y j > 0 e y k > 0, então dc j (y j ) dy j = dc k(y k ) dy k ou CMg j (y j ) = CMg k (y k ) 73

237 Cartel em um jogo sem repetição O lucro da empresa j no cartel é π j (y 1,...,y n) = p(y )y j c j (y j ) 74

238 Cartel em um jogo sem repetição O lucro da empresa j no cartel é π j (y 1,...,y n) = p(y )y j c j (y j ) Será vantajoso burlar o cartel caso π(y 1,...,y n)/ y j > 0. 74

239 Cartel em um jogo sem repetição O lucro da empresa j no cartel é π j (y 1,...,y n) = p(y )y j c j (y j ) Será vantajoso burlar o cartel caso π(y1,...,y n)/ y j > 0. π j (y1,...,y n) = p(y )+ dp(y ) yj dc j(yj ) y j dy dy j 74

240 Cartel em um jogo sem repetição O lucro da empresa j no cartel é π j (y 1,...,y n) = p(y )y j c j (y j ) Será vantajoso burlar o cartel caso π(y1,...,y n)/ y j > 0. π j (y1,...,y n) = p(y )+ dp(y ) yj dc j(yj ) y j dy dy j A condição de ótimo é dc j(y j ) dy j = p(y )+ dp(y ) dy y. Logo, 74

241 Cartel em um jogo sem repetição O lucro da empresa j no cartel é π j (y 1,...,y n) = p(y )y j c j (y j ) Será vantajoso burlar o cartel caso π(y1,...,y n)/ y j > 0. π j (y1,...,y n) = p(y )+ dp(y ) yj dc j(yj ) y j dy dy j A condição de ótimo é dc j(y j ) dy j = p(y )+ dp(y ) dy y. Logo, π j (y1,...,y n) = dp(y ) (yj y ) y j dy 74

242 Cartel em um jogo sem repetição O lucro da empresa j no cartel é π j (y 1,...,y n) = p(y )y j c j (y j ) Será vantajoso burlar o cartel caso π(y1,...,y n)/ y j > 0. π j (y1,...,y n) = p(y )+ dp(y ) yj dc j(yj ) y j dy dy j A condição de ótimo é dc j(y j ) dy j = p(y )+ dp(y ) dy y. Logo, π j (y1,...,y n) = dp(y ) (yj y ) y j dy }{{} <0 74

243 Cartel em um jogo sem repetição O lucro da empresa j no cartel é π j (y 1,...,y n) = p(y )y j c j (y j ) Será vantajoso burlar o cartel caso π(y1,...,y n)/ y j > 0. π j (y1,...,y n) = p(y )+ dp(y ) yj dc j(yj ) y j dy dy j A condição de ótimo é dc j(y j ) dy j = p(y )+ dp(y ) dy y. Logo, π j (y1,...,y n) = dp(y ) (yj y ) y j dy }{{}}{{} <0 <0 74

244 Cartel em um jogo sem repetição O lucro da empresa j no cartel é π j (y 1,...,y n) = p(y )y j c j (y j ) Será vantajoso burlar o cartel caso π(y1,...,y n)/ y j > 0. π j (y1,...,y n) = p(y )+ dp(y ) yj dc j(yj ) y j dy dy j A condição de ótimo é dc j(y j ) dy j = p(y )+ dp(y ) dy y. Logo, π j (y1,...,y n) = dp(y ) (yj y ) > 0 y j dy }{{}}{{} <0 <0 74

245 Formação de cartel em um jogo com repetição Termos πi = lucro da empresa i no cartel. π i0 = Lucro imediato da empresa i caso ela abandone o cartel. π i = Lucro posterior da empresa i caso ela abandone o cartel. r i = taxa de desconto da empresa i 75

246 Formação de cartel em um jogo com repetição Termos π i = lucro da empresa i no cartel. π i0 = Lucro imediato da empresa i caso ela abandone o cartel. π i = Lucro posterior da empresa i caso ela abandone o cartel. r i = taxa de desconto da empresa i Condição para a estabilidade do cartel π i0 π i π i π i r i 75

Teoria dos Jogos. Jogos simultâneos. Roberto Guena de Oliveira USP. 31 de outubro de 2013

Teoria dos Jogos. Jogos simultâneos. Roberto Guena de Oliveira USP. 31 de outubro de 2013 Teoria dos Jogos Jogos simultâneos Roberto Guena de Oliveira USP 31 de outubro de 2013 Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 31 de outubro de 2013 1 / 58 Sumário 1 Representação de jogos com movimentos

Leia mais

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira 1 de junho de 2017 USP

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira 1 de junho de 2017 USP Teoria dos Jogos Roberto Guena de Oliveira 1 de junho de 2017 USP 1 Introdução Os elementos de um jogo Jogadores Quais são os agentes envolvidos em um jogo? Em que número? Como serão denominados? Regras

Leia mais

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira. 4 de março de 2013 USP. Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 4 de março de / 93

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira. 4 de março de 2013 USP. Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 4 de março de / 93 Teoria dos Jogos Roberto Guena de Oliveira USP 4 de março de 2013 Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 4 de março de 2013 1 / 93 Sumário 1 Introdução 2 Jogos na forma extensiva 3 Jogos na forma estratégica

Leia mais

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira. 15 de setembro de 2010 USP. Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 15 de setembro de / 98

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira. 15 de setembro de 2010 USP. Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 15 de setembro de / 98 Teoria dos Jogos Roberto Guena de Oliveira USP 15 de setembro de 2010 Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 15 de setembro de 2010 1 / 98 Sumário 1 Introdução 2 Jogos na forma extensiva 3 Jogos na forma

Leia mais

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira. 25 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 25 de outubro de / 21

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira. 25 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 25 de outubro de / 21 Teoria dos Jogos Roberto Guena de Oliveira USP 25 de outubro de 2013 Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 25 de outubro de 2013 1 / 21 Sumário 1 Introdução Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 25 de outubro

Leia mais

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira. 25 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 25 de outubro de / 21

Teoria dos Jogos. Roberto Guena de Oliveira. 25 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 25 de outubro de / 21 Teoria dos Jogos Roberto Guena de Oliveira USP 25 de outubro de 2013 Roberto Guena (USP) Teoria dos Jogos 25 de outubro de 2013 1 / 21 Sumário 1 Introdução 2 Representação de um jogo na forma extensiva

Leia mais

Jogos. A teoria dos jogos lida com as interações estratégicas que ocorrem entre os agentes.

Jogos. A teoria dos jogos lida com as interações estratégicas que ocorrem entre os agentes. Jogos A teoria dos jogos lida com as interações estratégicas que ocorrem entre os agentes http://robguena.fearp.usp.br/anpec/tjogos.pdf a) Descrição de um jogo Teoria dos Jogos Jogadores: quem está envolvido

Leia mais

Jogos seqüenciais Teoria Microeconômica II Economia Matutino - Marcelo Ranieri Cardoso

Jogos seqüenciais Teoria Microeconômica II Economia Matutino - Marcelo Ranieri Cardoso Jogos seqüenciais Jogos seqüenciais são aqueles nos quais os jogadores não fazem os movimentos simultaneamente, mas seqüencialmente. Jogos repetitivos são um caso específico de jogos seqüenciais. Empresa

Leia mais

Jogos com movimentos sequenciais

Jogos com movimentos sequenciais Jogos com movimentos sequenciais Roberto Guena de Oliveira USP 19 de agosto de 2011 Roberto Guena de Oliveira (USP) Jogos com movimentos sequenciais 19 de agosto de 2011 1 / 1 Exemplo: o jogo da escolha

Leia mais

2. A respeito do equilíbrio de Nash, julgue as afirmativas abaixo:

2. A respeito do equilíbrio de Nash, julgue as afirmativas abaixo: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Economia Teoria dos Jogos / 2006 Estágio Docência: Aline Trindade Figueiredo e Mariana Hauer Lista de Exercícios 1 1. Defina Equilíbrio de Nash. Todo

Leia mais

Observação: Responda no mínimo 70% das questões. (**) responda no mínimo duas questões com essa marcação

Observação: Responda no mínimo 70% das questões. (**) responda no mínimo duas questões com essa marcação UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO MBE- MASTER OF BUSINESS ECONOMICS DISCIPLINA: Comportamento

Leia mais

e C 1 (q 1 ) = 2 q 2 Jogador 2

e C 1 (q 1 ) = 2 q 2 Jogador 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: Teoria Microeconômica II Prof. Sabino da Silva Porto Júnior Lista de exercício n. 01 1.** Considere um duopólio

Leia mais

Combinando jogos simultâneos e seguenciais

Combinando jogos simultâneos e seguenciais Combinando jogos simultâneos e seguenciais Roberto Guena de Oliveira USP 15 de setembro de 2011 Roberto Guena de Oliveira (USP) Combinando 15 de setembro de 2011 1 / 45 Sumário 1 Representações nas formas

Leia mais

Oligopólio. lio. Janaina da Silva Alves

Oligopólio. lio. Janaina da Silva Alves Oligopólio lio Janaina da Silva Alves Sumário Definição de oligopólio Modelos de competição imperfeita 3 Modelo de Cournot 4 Cartel ou conluio 5 Modelo de Stackelberg 6 Modelo de liderança de preços 7

Leia mais

1) A empresa DD é monopolista no setor industrial de retentores de portas. Seu custo de produção é dado por C=100-5Q+Q 2 e sua demanda é P=55-2Q.

1) A empresa DD é monopolista no setor industrial de retentores de portas. Seu custo de produção é dado por C=100-5Q+Q 2 e sua demanda é P=55-2Q. Mercados imperfeitos Monopólio 1) A empresa DD é monopolista no setor industrial de retentores de portas. Seu custo de produção é dado por C=100-5Q+Q 2 e sua demanda é P=55-2Q. a) Que preços a empresa

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Competição Estratégica e Organização de Mercados Primeira prova: 30/08/2003

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Competição Estratégica e Organização de Mercados Primeira prova: 30/08/2003 Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Competição Estratégica e Organização de Mercados- 003 Primeira prova: 30/08/003 Questão 1: Considere o jogo do covarde(the Chicken Game), representado abaixo

Leia mais

A prova é SEM CONSULTA. Não são permitidas calculadoras ou quaisquer equipamentos eletrônicos. Celulares devem ser desligados e guardados.

A prova é SEM CONSULTA. Não são permitidas calculadoras ou quaisquer equipamentos eletrônicos. Celulares devem ser desligados e guardados. ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. Primeira Prova 23/10/2007 A prova é SEM CONSULTA. Não são permitidas calculadoras ou quaisquer

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Oligopólio Prof.: Antonio Carlos Assumpção Interdependência e o Equilíbrio de Nash Concorrência via Quantidade O Modelo de Cournot Cartel Modelo de Stackelberg Os Modelos Comparados Concorrência

Leia mais

PRO Introdução à Economia

PRO Introdução à Economia Introdução à Economia Aula 11 Oligopólio Quatro Tipos de Mercado Número de Empresas Muitas Empresas Tipos de Produtos Uma Empresa Poucas Empresas Produtos diferenciados Produtos Idênticos Monopólio Oligopólio

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 2.4 Oligopólio e Cartel. Isabel Mendes

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 2.4 Oligopólio e Cartel. Isabel Mendes Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 2.4 Oligopólio e Cartel Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel Mendes/MICRO II 1 Nos modelos de oligopólio dados

Leia mais

Teoria Microeconômica I Prof. Salomão Neves 05/02/17

Teoria Microeconômica I Prof. Salomão Neves 05/02/17 1 Teoria Microeconômica I Prof. Salomão Neves 2 Conteúdo Programático 4ª Avaliação Estruturas de mercado O oligopólio 3 Referências VARIAN, Hal. Microeconomia: Uma abordagem moderna. 8.ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

Microeconomia I 2004/05

Microeconomia I 2004/05 Licenciaturas em Economia e Administração e Gestão de Empresas Microeconomia I 004/05 6 de Janeiro de 005 Exame Final Duração: h + 30 min Fernando Machado, Gisela Rua, Miguel Montenegro, Sara Filipe, Pedro

Leia mais

Jogos Dinâmicos de Informação Completa

Jogos Dinâmicos de Informação Completa Jogos Dinâmicos de Informação Completa Dinâmico, em oposição a estático, signica que os jogadores não decidem suas estratégias simultaneamente. Os payos, porém, são recebidos apenas no nal do jogo, para

Leia mais

A prova é SEM CONSULTA. Não são permitidas calculadoras ou quaisquer equipamentos eletrônicos. Celulares devem ser desligados e guardados.

A prova é SEM CONSULTA. Não são permitidas calculadoras ou quaisquer equipamentos eletrônicos. Celulares devem ser desligados e guardados. ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. Primeira Prova Segunda Chamada 31/10/2007 A prova é SEM CONSULTA. Não são permitidas calculadoras

Leia mais

Jogos simultâneos. Roberto Guena. 19 de agosto de 2011 USP. Roberto Guena (USP) Jogos simultâneos 19 de agosto de 2011 1 / 34

Jogos simultâneos. Roberto Guena. 19 de agosto de 2011 USP. Roberto Guena (USP) Jogos simultâneos 19 de agosto de 2011 1 / 34 Jogos simultâneos Roberto Guena USP 19 de agosto de 2011 Roberto Guena (USP) Jogos simultâneos 19 de agosto de 2011 1 / 34 Representando um jogo com lances simultâneos Exemplo: Pedra, papel, tesoura Jogador

Leia mais

Microeconomia. 8. Teoria dos Jogos. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Microeconomia. 8. Teoria dos Jogos. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Microeconomia 8. Teoria dos Jogos Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Teoria dos Jogos Teoria dos jogos é o estudo de como os agentes se comportam

Leia mais

Microeconomia. 8. Teoria dos Jogos. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Microeconomia. 8. Teoria dos Jogos. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Microeconomia 8. Teoria dos Jogos Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Teoria dos Jogos Teoria dos jogos é o estudo de como os agentes se comportam

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia REC0 MICROECONOMIA II EXERCÍCIOS SOBRE TEORIA DOS JOGOS E OLIGOPÓLIO. ROBERTO GUENA DE OLIVEIRA 1) Duas empresas produzem um bem homogêneo e são as únicas ofertantes desse bem em um mercado no qual a função

Leia mais

A prova é SEM CONSULTA. A nota da prova é = mínimo{10, pontuação} e o crédito para a próxima prova é = máximo{0, pontuação nota da 1ª prova}.

A prova é SEM CONSULTA. A nota da prova é = mínimo{10, pontuação} e o crédito para a próxima prova é = máximo{0, pontuação nota da 1ª prova}. ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. Primeira Prova 17/10/2006 A prova é SEM CONSULTA. A nota da prova é = mínimo{10, pontuação} e o

Leia mais

FICHA DE REVISÕES Micro 1

FICHA DE REVISÕES Micro 1 FIH DE REVISÕES Micro 1 1) Monopólio Num determinado mercado, servido só por uma empresa, a procura de mercado desse bem é dada por Q D = 100 P +, em que P é o preço do bem e os gastos em publicidade efectuados

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS IV TEORIA DOS JOGOS

LISTA DE EXERCÍCIOS IV TEORIA DOS JOGOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA Disciplina ECO0208 Teoria Microeconômica II Professor Sabino da Silva Porto Junior Estágio de docência

Leia mais

Lista Considere um jogo dinâmico de informação completa(e perfeita) jogado por três jogadores,1,2e3,nessaordem.

Lista Considere um jogo dinâmico de informação completa(e perfeita) jogado por três jogadores,1,2e3,nessaordem. EPGE/FGV Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Competição Estratégica e Organização de Mercados- 2004 Prof.: Pedro Cavalcanti Ferreira Monitor: Guilherme Hamdan(hamdan@fgvmail.br) Lista 3 1. Considere

Leia mais

MICROECONOMIA II. Teoria dos Jogos CAP. 10 Nicholson CAP. 13 Pindyck

MICROECONOMIA II. Teoria dos Jogos CAP. 10 Nicholson CAP. 13 Pindyck MICROECONOMIA II Teoria dos Jogos CAP. 10 Nicholson CAP. 13 Pindyck 1. Introdução Teoria dos Jogos envolve o estudo de situações estratégicas Modelos de Teoria dos Jogos procuram abordar situações estratégicas

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático 1 Teoria Microeconômica I Prof. Salomão Neves 2 Conteúdo Programático 4ª Avaliação Estruturas de mercado O oligopólio 3 Referências VARIAN, Hal. Microeconomia: Uma abordagem moderna. 8.ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

CAPÍTULO 6 * JOGOS NA FORMA ESTRATÉGICA COM INFORMAÇÃO COMPLETA

CAPÍTULO 6 * JOGOS NA FORMA ESTRATÉGICA COM INFORMAÇÃO COMPLETA CAPÍTULO 6 * JOGOS NA FORMA ESTRATÉGICA COM INFORMAÇÃO COMPLETA Objetivos: Definir a forma normal ou estratégica para representação de jogos estáticos com informação completa e desenvolver os conceitos

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia REC0224 MICROECONOMIA II EXERCÍCIOS SOBRE TEORIA DOS JOGOS E OLIGOPÓLIO. ROBERTO GUENA DE OLIVEIRA 1) João e Maria participam de um jogo no qual estão em disputa R$10.000,00. Nesse jogo, cada um deles

Leia mais

Teoria dos Jogos e Estratégia Competitiva

Teoria dos Jogos e Estratégia Competitiva Teoria dos Jogos e Estratégia Competitiva 1. Jogos e Decisões Estratégicas 2. Estratégias Dominantes 3. O Equilíbrio de Nash Revisitado 4. Jogos Repetitivos 5. Jogos Sequenciais 6. Desencorajamento à entrada

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 2.2 Oligopólio em Preços (Bertrand)

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 2.2 Oligopólio em Preços (Bertrand) Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 2.2 Oligopólio em Preços (Bertrand) Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel Mendes/MICRO II 1 O modelo de Cournot

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Microeconomia

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Microeconomia UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Microeconomia Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia Ano lectivo 2006-2007 Fernando Branco 2º

Leia mais

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2015-II. Aula 6 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2015-II. Aula 6 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin Teoria dos Jogos Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB -II Roteiro Capítulo : Jogos dinâmicos com informação completa. Jogos Dinâmicos com Informação Completa e Perfeita Forma extensiva Estratégias Equilíbrio

Leia mais

Concorrência Perfeita

Concorrência Perfeita UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Disciplina: Teoria Microeconômica II Professor: Sabino da Silva Porto Junior Lista 1-2007/01 Concorrência Perfeita (ANPEC 97)

Leia mais

DUOPÓLIOS E OLIGOPÓLIOS NÃO COOPERATIVOS

DUOPÓLIOS E OLIGOPÓLIOS NÃO COOPERATIVOS ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL (EAE 508) Prof. Dr. Eduardo Luzio eluzio@usp.br Blog: h:p:/eduardoluzio.wordpress.com 2015 DUOPÓLIOS E OLIGOPÓLIOS NÃO COOPERATIVOS C&P Capítulos 10. Cabral 7. 1 Revisão Preço Concorrência

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO MICROECONOMICS 2009/2010

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO MICROECONOMICS 2009/2010 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO MICROECONOMICS 2009/2010 References: - Gibbons, R. (1992), A Primer in Game Theory, Harvester Wheatsheaf (G) - Mas-Collel, A., M.

Leia mais

3 Breve Introdução à Teoria dos Jogos

3 Breve Introdução à Teoria dos Jogos 3 Breve Introdução à Teoria dos Jogos Teoria dos Jogos é uma ferramenta matemática criada para melhor entender ou interpretar a maneira com que agentes que tomam decisões interagem entre si. Pense num

Leia mais

EXERCÍCIOS QUE DEVEM SER ENTREGUES: 1, 3, 4, 7, 8, 10. Entregar ate 10/09. 2º Lista de exercícios

EXERCÍCIOS QUE DEVEM SER ENTREGUES: 1, 3, 4, 7, 8, 10. Entregar ate 10/09. 2º Lista de exercícios TEORIA DOS JOGOS Segunda Lista de Exercícios 2º semestre de 2007 Professor: Antônio Marcos Hoelz Ambrózio Monitor: Christiam Gonzales EXERCÍCIOS QUE DEVEM SER ENTREGUES:, 3, 4, 7, 8, 0. Entregar ate 0/09.

Leia mais

A2 - Microeconomia II - EPGE/FGV - 2S2011. Leia as questões atentamente e confira as suas respostas ao final. Boa Prova!!!!

A2 - Microeconomia II - EPGE/FGV - 2S2011. Leia as questões atentamente e confira as suas respostas ao final. Boa Prova!!!! Professor: Angelo Polydoro A2 - Microeconomia II - EPGE/FGV - 2S2011 Monitor: Bruno Donna Mendonça Leia as questões atentamente e confira as suas respostas ao final. Boa Prova!!!! 1. O medicamento genérico

Leia mais

Interacção estratégica e Teoria de Jogos

Interacção estratégica e Teoria de Jogos Interacção estratégica e Teoria de Jogos IST, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Nos mercados concorrenciais as empresas não interagem: são demasiado pequenas para influenciar o equilíbrio

Leia mais

Microeconomia I. 3ª Ficha de Avaliação Ano lectivo 2009/2010 Nome: Nº Aluno: Turma:

Microeconomia I. 3ª Ficha de Avaliação Ano lectivo 2009/2010 Nome: Nº Aluno: Turma: Microeconomia I 3ª Ficha de Avaliação Ano lectivo 2009/2010 Nome: Nº Aluno: Turma: Num determinado jogo sequencial o Jogador 1 escolhe primeiro a estratégia que irá escolher (A ou B). Em resposta, o Jogador

Leia mais

Teoria dos Jogos Jogos na Forma Normal Com Informação Completa. Maurício Bugarin Fernando Meneguin Adriana Portugal

Teoria dos Jogos Jogos na Forma Normal Com Informação Completa. Maurício Bugarin Fernando Meneguin Adriana Portugal 1 Teoria dos Jogos Jogos na Forma Normal Com Informação Completa Maurício Bugarin Fernando Meneguin Adriana Portugal Brasília / UnB Lembrando: Ø Jogos estáticos: todos os jogadores jogam ao mesmo tempo

Leia mais

TP043 Microeconomia 23/11/2009 AULA 21 Bibliografia: PINDYCK capítulo 12 Competição monopolística e oligopólio.

TP043 Microeconomia 23/11/2009 AULA 21 Bibliografia: PINDYCK capítulo 12 Competição monopolística e oligopólio. TP043 Microeconomia 3//009 AULA Bibliografia: PINDYCK capítulo Competição monopolística e oligopólio. Características da competição monopolística:. Muitas empresas. Livre entrada e saída 3. Produtos diferenciados

Leia mais

1) Considere a matriz abaixo como forma de representar um jogo entre dois jogadores:

1) Considere a matriz abaixo como forma de representar um jogo entre dois jogadores: TEORIA MICROECONÔMICA III Primeira Lista de Exercícios 2º semestre de 2007 Professor: Antônio Marcos Hoelz Ambrózio Monitor: Christiam Gonzales TODOS OS EXERCÍCIOS DEVEM SER FEITOS. Entregar os Exercícios

Leia mais

Teoria dos Jogos Repetidos

Teoria dos Jogos Repetidos Teoria dos Jogos Repetidos Os processos de interação estratégica nos quais os jogadores decidem sem conhecer as decisões dos demais podem ser tratados como jogos simultâneos. Já os processos de interação

Leia mais

Fundamentos de Teoria dos jogos

Fundamentos de Teoria dos jogos Fundamentos de Teoria dos jogos A Teoria dos Jogos é um ramo da matemática aplicada que estuda situações estratégicas em que jogadores escolhem diferentes ações na tentativa de melhorar seu retorno. Na

Leia mais

Microeconomia II. Competição Imperfeita Oligopólio. Pindyck Cap: 12

Microeconomia II. Competição Imperfeita Oligopólio. Pindyck Cap: 12 Microeconomia II Competição Imperfeita Oligopólio Pindyck Cap: 12 1. Oligopólio Oligopólio não cooperativo: Como existem poucas firmas no mercado, elas sabem que suas estratégias podem afetar o preço de

Leia mais

1. Qual é a diferença entre um jogo cooperativo e um jogo não-cooperativo? Dê um exemplo de cada um.

1. Qual é a diferença entre um jogo cooperativo e um jogo não-cooperativo? Dê um exemplo de cada um. Instituto de Relações Internacionais - Universidade de São Paulo Disciplina de Fundamentos de Microeconomia BRI0060 Primeiro Semestre de 2016 Docente Responsável Marislei Nishijima Gabarito da Lista 10

Leia mais

Monopólio. Roberto Guena de Oliveira. 11 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena de Oliveira (USP) Monopólio 11 de outubro de / 39

Monopólio. Roberto Guena de Oliveira. 11 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena de Oliveira (USP) Monopólio 11 de outubro de / 39 Monopólio Roberto Guena de Oliveira USP 11 de outubro de 2013 Roberto Guena de Oliveira (USP) Monopólio 11 de outubro de 2013 1 / 39 Sumário 1 Uma classificação 2 Maximização de lucro sem discriminação

Leia mais

2 semestre, 2012 EPGE/FGV

2 semestre, 2012 EPGE/FGV Professor: Victor Filipe Martins da Rocha Fundamentos de Microeconomia Monitor: Laura Simonsen Leal Graduação em Ciências Econômicas 2 semestre, 2012 EPGE/FGV Exercícios: Competição monopolistica e oligopólio

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Exame de Qualificação em Microeconomia 06 de Março de 2009 Leia com a atenção as instruções abaixo:. A prova compõe-se de quatro questões

Leia mais

Modelos de Oligopólio. Paulo C. Coimbra

Modelos de Oligopólio. Paulo C. Coimbra Modelos de Oligopólio Paulo C. Coimbra 1 Modelos de Oligopólio Existem três modelos de oligopólio dominantes Cournot Bertrand Stackelberg líder-seguidora Eles são distinguidos pela variável de decisão

Leia mais

Oferta. Roberto Guena. 1 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena (USP) Oferta 1 de outubro de / 29

Oferta. Roberto Guena. 1 de outubro de 2013 USP. Roberto Guena (USP) Oferta 1 de outubro de / 29 Oferta Roberto Guena USP 1 de outubro de 2013 Roberto Guena (USP) Oferta 1 de outubro de 2013 1 / 29 Concorrência perfeita Cada vendedor considera que o preço de mercado não é afetado pela quantidade do

Leia mais

Competição Imperfeita

Competição Imperfeita Oligopólio Competição Imperfeita Refere-se a estrutura de mercado que não pode ser considerada como sendo perfeitamente competitiva ou monopólios Inclui indústrias que possuem competidores mas que a competição

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia REC110 MICROECONOMIA II EXERCÍCIOS SOBRE MONOPÓLIO, MONOPSÔNIO E DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS. ROBERTO GUENA DE OLIVEIRA 1. Uma empresa vende seu produto em dois mercados distintos. A demanda por esse produto

Leia mais

Notas esparsas Jogos Sequencias de Informação Completa I

Notas esparsas Jogos Sequencias de Informação Completa I Notas esparsas Jogos Sequencias de Informação Completa I 1. Lembram-se do jogo dos três deputados visto em sala? O exemplo é de Morrow (1994), p.125. Basicamente, três deputados votam o aumento de salário

Leia mais

Aula 12 cap 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio

Aula 12 cap 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio Aula 12 cap 12 Concorrência Monopolística e Oligopólio Concorrência Monopolística n Características 1) Muitas empresas 2) Livre entrada e saída 3) Produtos diferenciados, mas altamente substitutos Capítulo

Leia mais

Oligopólio. Capítulo 17. Copyright 2001 by Harcourt, Inc.

Oligopólio. Capítulo 17. Copyright 2001 by Harcourt, Inc. Oligopólio Capítulo 17 All rights reserved. Copyright 2001 by Harcourt, Inc. Requests for permission to make copies of any part of the work should be mailed to: Permissions Department, Harcourt College

Leia mais

27.6. Um duopólio em que duas firmas idênticas estão em concorrência de Bertrand não irá distorcer preços a partir de seus níveis competitivos.

27.6. Um duopólio em que duas firmas idênticas estão em concorrência de Bertrand não irá distorcer preços a partir de seus níveis competitivos. Capítulo 27 Oligopólio Questões de verdadeiro ou falso 27.1. No equilíbrio de Cournot cada firma escolhe a quantidade que maximiza o seu próprio lucro assumindo que a firma rival vai continuar a vender

Leia mais

3. (ANPEC, 1991) Assinale verdadeiro ou falso, e justifique. Com relação a uma firma monopolista, pode-se dizer que:

3. (ANPEC, 1991) Assinale verdadeiro ou falso, e justifique. Com relação a uma firma monopolista, pode-se dizer que: LISTA DE EXERCÍCIOS PROF. UDI ZABOT Economia Industrial - (2015.01) 1. A partir de quais autores (foram 03 os principais), a pressuposição clássica de competição perfeita passou a ser considerada inapropriada

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Microeconomia

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Microeconomia UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Microeconomia Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia Ano lectivo 006-007 Fernando Branco º Semestre

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA Monopólio 1. Indique se as afirmações a seguir são verdadeiras ou falsas e

Leia mais

Competição Imperfeita. 16. Oligopólio. Estruturas de Mercado. Competição Imperfeita. Mercado com Apenas Alguns Vendedores

Competição Imperfeita. 16. Oligopólio. Estruturas de Mercado. Competição Imperfeita. Mercado com Apenas Alguns Vendedores Competição Imperfeita 16. Oligopólio Refere-se a estrutura de mercado que não pode ser considerada como sendo perfeitamente competitiva ou monopólios Inclui indústrias que possuem competidores mas que

Leia mais

Microeconomia I 2008/09 17 de Janeiro de 2009 Duração: 2h00m + 30 min

Microeconomia I 2008/09 17 de Janeiro de 2009 Duração: 2h00m + 30 min Licenciaturas em Economia e Administração e Gestão de Empresas Microeconomia I 008/09 7 de Janeiro de 009 Duração: h00m + 30 min Fernando Machado, Sebastião Brito e Abreu, João Barbosa, Marta Lince Faria,

Leia mais

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Parte III Mercados Concorrência Perfeita Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado 3 Equilíbrio de curto prazo Oferta de curto prazo 4 Oferta da indústria

Leia mais

Microeconomia II. Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23. Profa. Elaine Toldo Pazello

Microeconomia II. Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23. Profa. Elaine Toldo Pazello Microeconomia II Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23 Profa. Elaine Toldo Pazello 1. Exercícios 1, 2, 3, 4 e 5 do Capítulo 22 do Varian e exercício 1 do Capítulo 23. 1-22 O lucro da empresa é dado por

Leia mais

Mercado. Cont. Fátima Barros Organização Industrial 1

Mercado. Cont. Fátima Barros Organização Industrial 1 Tópico 5. Entrada e Saída do Mercado Cont. Organização Industrial 1 Custos Afundados Exógenos (modelo de J. Sutton) Indústrias com Produto Homogéneo Organização Industrial 2 Custo de Instalação (setup

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará

Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Curso de Pós-Graduação em Economia CAEN Universidade Federal do Ceará Exame de Qualificação em Microeconomia Setembro de 008-09- Leia com a atenção as instruções abaixo:. A prova compõe-se de seis questões

Leia mais

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Parte III Mercados Concorrência Perfeita Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Sumário 1 Hipóteses 1 Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado 1 Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado

Leia mais

Prova Final. Programa de Pós-Graduação em Economia. Microeconomia IV Prof.: Rogério Mazali. 30 de abril de 2016

Prova Final. Programa de Pós-Graduação em Economia. Microeconomia IV Prof.: Rogério Mazali. 30 de abril de 2016 Programa de Pós-Graduação em Economia Microeconomia IV Prof.: Rogério Mazali Prova Final 30 de abril de 2016 Instruções: Você tem 120 minutos para completar a prova. Seja preciso em suas respostas. Pontos

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Licenciatura em Economia

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Licenciatura em Economia UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Licenciatura em Economia º Teste de Organização Industrial Professora Fátima Barros 3 de Março de 003 Ano Lectivo 00/003

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I NIVERSIDADE CATÓLICA PORTGESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais Microeconomia I Licenciaturas em Administração e Gestão de Empresas e em Economia 5 de Janeiro de 00 Fernando Branco Teste

Leia mais

Jogos em Teoria dos Jogos e em

Jogos em Teoria dos Jogos e em 3 Jogos em Teoria dos Jogos e em Computação A Teoria dos Jogos pode ser entendida como a análise matemática de qualquer situação que envolva um conflito de interesses com o intuito de indicar as melhores

Leia mais

Monopólio - Gabarito

Monopólio - Gabarito CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: JA Monopólio - Gabarito 019 Questão 1: Indique se as afirmações a seguir são verdadeiras

Leia mais

Parte II Teoria da Firma

Parte II Teoria da Firma Parte II Teoria da Firma Monopólio Roberto Guena de Oliveira USP 6 de junho de 2014 Roberto Guena de Oliveira (USP) Produção 6 de junho de 2014 1 / 44 Sumário 1 Preliminares 2 Maximização de lucro sem

Leia mais

Perguntas. UFRJ Teoria dos Jogos e das Organizações Professor Alexandre B. Cunha Lista 1.2

Perguntas. UFRJ Teoria dos Jogos e das Organizações Professor Alexandre B. Cunha Lista 1.2 UFRJ Teoria dos Jogos e das Organizações Professor Alexandre B. Cunha Lista 1. Perguntas (1 Considere um mercado no qual existe um duopólio. As rmas produzem um bem homogêneo. A demanda de mercado é descrita

Leia mais

Lista 2 - Competição Estratégica - MFEE - EPGE/FGV - 3T2010 Monopólio e Oligopólio (Bierman & Fernandez, cap.2 - Cabral cap. 3)

Lista 2 - Competição Estratégica - MFEE - EPGE/FGV - 3T2010 Monopólio e Oligopólio (Bierman & Fernandez, cap.2 - Cabral cap. 3) Lista - Competição Estratégica - MFEE - EPGE/FGV - T010 Monopólio e Oligopólio (Bierman & Fernandez, cap. - Cabral cap. ) Professora: Joísa Dutra Saraiva Monitora: Lavinia Hollanda 1. Duas empresas aéreas

Leia mais

Equilíbrio Bayesiano Perfeito

Equilíbrio Bayesiano Perfeito Equilíbrio Bayesiano Perfeito Mas-collel et al. Cap. 9 (p. 282) Microeconomia II PPGEA/UFJF Prof a. Silvinha Vasconcelos 1. Introdução Vimos que o conceito de ENPS não é forte o suficiente para capturar

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 1.3 Jogos na Forma Extensiva informação num jogo

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 1.3 Jogos na Forma Extensiva informação num jogo Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 1.3 Jogos na Forma Extensiva informação num jogo Isabel Mendes 2007-2008 Na aula 1.1 falou-se ainda dos jogos sequenciais

Leia mais

Microeconomia I Exame Final, 2006/07

Microeconomia I Exame Final, 2006/07 Licenciaturas em Economia e Administração e Gestão de Empresas Microeconomia I Exame Final, 006/07 6 de Janeiro de 007 Duração: h + 30 min Fernando Branco, Fernando Machado, Ana F. Antunes, João Granja,

Leia mais

Lista 6 - Competição Estratégica - MFEE - EPGE/FGV - 3T2011 P F = 6 Q F.

Lista 6 - Competição Estratégica - MFEE - EPGE/FGV - 3T2011 P F = 6 Q F. Lista 6 - Competição Estratégica - MFEE - EPGE/FGV - 3T011 Professor: Pedro Cavalcanti Ferreira Monitor: Angelo Polydoro 1. Em respeito ao mercado de leite fresco, existem dois tipos principais de consumidores.

Leia mais

ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais.

ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. Segunda Prova Extra (P2 de segunda chamada) 18/12/2006 OBS: 1) A prova é SEM CONSULTA. A nota da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA DE TEORIA DOS JOGOS - CURSO DE VERÃO PROF. SABINO PÔRTO JÚNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA DE TEORIA DOS JOGOS - CURSO DE VERÃO PROF. SABINO PÔRTO JÚNIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA DE TEORIA DOS JOGOS - CURSO DE VERÃO PROF. SABINO PÔRTO JÚNIOR MONITOR: GUILHERME RISCO (guilhermerisco@gmail.com)

Leia mais

ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais.

ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. Segunda Prova (P2) 12/12/2006 OBS: 1) A prova é SEM CONSULTA. A nota da prova é = mínimo{10; pontuação

Leia mais

MODELO DE BERTRAND. 1. Modelo de Bertrand - Exposição Inicial

MODELO DE BERTRAND. 1. Modelo de Bertrand - Exposição Inicial MODELO DE BERTRAND PROF. DR. CLÁUDIO R. LUCINDA Neste texto, iremos analisar o modelo inicialmente desenvolvido por Joseph Bertrand como uma resposta às conclusões do Modelo de Cournot. Dentro deste modelo,

Leia mais

ISCTE- INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA MICROECONOMIA

ISCTE- INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA MICROECONOMIA ISCTE- INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA MICROECONOMIA Exame 2ª Época, 1º Semestre 2012-2013 Tempo de duração: 2h30 Nome: Nº Turma PARTE I: Fundamentos de Economia (2,5) 1. (1,5 v) Na atual conjuntura

Leia mais

EAE 5706: Microeconomia II: Teoria dos Jogos

EAE 5706: Microeconomia II: Teoria dos Jogos EAE 5706: Microeconomia II: Teoria dos Jogos Aula 3: Jogos Simultâneos: Marcos Y. Nakaguma 14/08/2017 1 Revisão Na aula passada, vimos como representar os jogos nas formas extensiva e normal: e Γ E =fi,x,a,p(),

Leia mais

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014 Teoria da Firma Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística Roberto Guena de Oliveira USP 28 de julho de 2014 Roberto Guena (USP) Discrim. & conc. monop. 28 de julho de 2014

Leia mais

Teoria dos Jogos. Profa. Marislei Nishijima

Teoria dos Jogos. Profa. Marislei Nishijima Teoria dos Jogos Profa. Marislei Nishijima 1 O que estudamos nas aulas anteriores mesmo? n Estruturas de Mercados n n n Mercados Competitivos Monopólio e Monopsônio Competição Monopolísitica n Oligopólio

Leia mais

ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais.

ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. Segunda Prova (P2) 11/12/2007 OBS: 1) A prova é SEM CONSULTA. A nota da prova é = mínimo{10; pontuação

Leia mais

Parte II Teoria da Firma

Parte II Teoria da Firma Parte II Teoria da Firma Maximização de Lucro Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Sumário 1 Introdução 2 Abordagem direta 3 Abordagem através da função de custo 4 Exercícios 1 Introdução

Leia mais