DIREITO INTERNACIONAL
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- Eduardo Carmona Minho
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1 Prof. Thaysa Prado DIREITO INTERNACIONAL - Introdução e fontes
2 Características da Sociedade Internacional - Universal: abrange todos os entes/sujeitos do direito internacional - Paritária: igualdade jurídica art 2 Carta das Nações Unidas - Aberta: nenhum Estado é obrigado a se relacionar. Não há necessidade de manifestação - Anárquica / descentralizada: parte da soberania do Estado. Sem a exigência direta de cumprimento não é um superestado (não possui poderes) - Direito originário: não se fundamenta em outro direito positivo. Método peculiar formação entre os Estados
3 Conceito de DIP - Conjunto de regras que regula as relações externas dos atores que compõe a sociedade internacional
4 Bases Sociológicas Pluralidade De Estados Soberanos - Comércio Internacional: havendo comércio entre vários Estados são necessárias normas que regulem as relações existentes. - Princípios Jurídicos Coincidentes: ou seja, comuns aos Estados. Exemplo: pacta sunt servanda e boa fé.
5 Revitalização da Soberania Estatal - Paz de Westfália: 1648 Fim a Guerra dos Trinta Anos: reconhece a independência da Suíça e da Holanda. Primeiro momento em que os Estados deliberaram em conjunto. Conceito de soberania absoluta.
6 Revitalização da Soberania Estatal - 1ª Conferência da Paz em Haia 1899: soluções pacíficas das controvérsias internacionais. - Convenções de Genebra (CICV) - Liga das Nações - ONU
7 Fontes do Direito Internacional Público
8 Artigo 38 do Estatúdo da CIJ 1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhes forem submetidas, aplicará: a) as convenções internacionais, quer gerais quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo direito; c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas nações civilizadas; d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. 2. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem. (EQÜIDADE)
9 1. Costumes a) Elementos do Costume i. Material: repetição ao longo do tempo de determinado comportamento. Pode ser uma repetição positiva ou negativa (omissão) ii. Subjetivo: convicção de que assim se procede não sem motivo, mas por ser necessário, justo e jurídico. - Extinção de um costume - por um Tratado mais recente que o codifica ou revoga; - pelo desuso; - pelo surgimento de um novo Costume.
10 2. Princípios Gerais do Direito - Princípios aceitos pela maioria dos Estados. - Tendência: ampliação. - Ex: não agressão, solução pacífica de controvérsias entre Estados, autodeterminação dos povos, coexistência pacífica, desarmamento, proibição da guerra, continuidade do Estado, entre outros.
11 3. Atos Unilaterais - Legitimidade: Estados. - Não poderão ferir a moral internacional nem a norma imperativa do DIP (Jus Cogens). - Ex: leis e decretos com que cada Estado determina, observados os limites próprios, a extensão de ser mar territorial, o regime de seus portos, ou a navegação de suas águas interiores para estrangeiros.
12 Classificação dos Atos Unilaterais 1º) Ato Tácito: A omissão do outro Estado significa a aceitação deste. Elementos: a. que o Estado que guarda silêncio conheça o fato; b. o interesse jurídico do Estado no fato; c. a expiração de um prazo razoável.
13 Classificação dos Atos Unilaterais 2º) Ato Expresso: Protesto pode ser escrito ou oral. O protesto tem por fim defender os direitos de quem protesta. O protesto evita a criação de uma norma jurídica, mas ele mesmo não cria uma. Denúncia: surge quando um Estado denuncia um Tratado e se retira dele. Renúncia: ocorre quando um sujeito de direito internacional, voluntariamente abandona o seu direito. A manifestação de vontade deverá ser inequívoca. Reconhecimento: reconhece uma situação pré existente. Natureza declaratória.
14 4. Decisão das OIs Decisões jurídicas + políticas. a) Nomenclatura e eficácia Resoluções, recomendações, declarações, diretrizes. O significado e seus efeitos veriam conforme a entidade. Há decisões que se tornam imediatamente obrigatórias para os Estados membros, como é o caso do orçamento.
15 5. Jurisprudência e Doutrina - Fontes subsidiárias - A jurisprudência internacional é formada pelas: - Decisões arbitrárias - Decisões judiciárias - Pareceres consultivos da CIJ (para alguns autores) - Doutrina: dos publicistas mais qualificados das diferentes nações. Segurança do consenso doutrinário.
16 6. Analogia e Equidade - Não são propriamente fontes. - Não constituem uma maneira pela qual se manifesta a norma jurídica internacional. - São métodos de raciocínio jurídico para nortear o julgador.
17 Analogia - Aplicar norma jurídica concebida para situação semelhante, na falta de regramento que se ajuste ao exato contorno do caso. - É utilizada para preencher lacunas do direito. - A Analogia ainda tem aplicação restrita no DI e não apresenta um papel decisivo.
18 A Equidade (ex aequo et bono) - Aplicação dos princípios da Justiça a um determinado caso. - Necessidade de concordância das partes. Caso contrário, a sentença será nula. - A Equidade apresenta o perigo de ser uma noção imprecisa, bem como conduzir à arbitrariedade.
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