Jus Cogens Normas imperativas. Soft Law ou Ius Suave Normas de agendamento, planos de ação. Fontes de Direito Internacional

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1 Fontes de Direito Internacional Fontes Materiais nomogenéticas Fontes Formais nomoferenciais Artigo 38 Estatuto da Corte Internacional de Justiça. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito; c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas; d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem. Convenções Internacionais Costume Internacional Prática geral aceita como sendo o Direito. - Elemento material = prática reiterada. - Elemento subjetivo = aceitação do costume como Direito. Parecer Consultivo CIJ 1971 Namíbia Princípios Gerais de Direito Internacional Indução ou Dedução Jurisprudência Nacional ou internacional. Valério Mazzuoli: não é fonte, apenas meio auxiliar. Doutrina Valério Mazzuoli: não é fonte, apenas meio auxiliar. Resoluções das Organizações Internacionais Criam direitos gerais e obrigações para os Estados. Atos Unilaterais Dos Estados. Jus Cogens Normas imperativas. Soft Law ou Ius Suave Normas de agendamento, planos de ação. Atos Unilaterais *** Sobre hierarquia das Fontes: Acórdão CIJ 1986 Nicarágua v. Estados Unidos (apenas sequência lógica). Tratados Artigo 2(1)(a) CVDT. tratado significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica.

2 Classificação quanto ao assunto: a) Tratado estipula direitos e obrigações e gera responsabilidade internacional Ex.: Tratado de Assunção (1991) Ex.: Tratado de Cooperação Amazônica (1978) BRA, COL, VEN, EQU, GUI, PER, SUR b) Convenção acordo destinado à criação de normas gerais de Direito Internacional Ex.: Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados (1969) c) Declaração afirma atitude política comum Ex.: Declaração de Iguaçu (1985) Sarney e Alfonsín Ex.: Declaração Balfour (1917) Grã-Bretanha e Palestina d) Ato elaboração de regras que criam normas jurídicas Ex.: Ato Geral da Conferência de Bruxelas (1890) repressão ao tráfico negreiro, mas continuidade da escravidão doméstica e) Pacto compromissos futuros Ex.: Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (1966) San José f) Estatuto cria e regulamenta o funcionamento de Corte ou Organização Internacional Ex.: Estatuto de Roma (1998) g) Protocolo conexo a um texto principal Ex.: Protocolo de Olivos (2002) h) Acordo destinação específica Ex.: Acordos de Paz de Camp David (1978) Begin (Israel), Sadat (Egito) e Carter (EUA) i) Concordata uma das partes é necessariamente a Santa Sé Ex.: Concordata entre a Santa Sé e Madrid (1953) Constitucionalidade? j) Carta criação de Organizações Internacionais Ex.: Carta de São Francisco (1945) Ex.: Carta da OEA (1948) Outras Classificações a) Bilateral ou Multilateral b) Normativo ou Comercial c) Fechados ou Abertos d) Efeitos Restritos (artigo 34 CVDT) ou Efeitos Extensivos (artigo 35 CVDT) e) Procedimento Bifásico (em devida forma) ou Procedimento Unifásico (forma simplificada) f) Tratado-Lei x Tratado-Contrato Redação : Preâmbulo, Parte Dispositiva e Anexos

3 Idioma o Versão original e versão autêntica Depósito Registro : Secretaria-Geral ONU Condições de Validade do Tratado o Agente capaz (artigos 6 a 8 CVDT) Estados --- Chefes de Estado / Governo ou Plenipotenciários Organizações Internacionais Beligerantes e Insurgentes Estados federados (Rússia, Alemanha, Suíça) Estados dependentes (?) Movimentos de Libertação Nacional (?) Artigo 7º (2) CVDT x Artigo 84, VIII CF o Objeto lícito e possível o Consentimento mútuo (artigos 11 a 17 CVDT) Interpretação : Vícios de Consentimento (causas de nulidade): - Erro (artigo 48 CVDT) - Dolo (artigo 49 CVDT) - Coação (artigos 51 e 52 CVDT) Ex.: Tratado de Nanquim (1842) UK e CHI. - Corrupção de representante de Estado (artigo 50 CVDT) Outras causas de nulidade do Tratado: - Conflito com norma imperativa de Direito Internacional geral (artigo 53 CVDT) - Disposições do Direito interno (artigo 46 CVDT) o Boa-fé (artigo 31 CVDT) o Interpretação autêntica o Interpretação não autêntica (Juiz Internacional ou Organização Internacional) Entrada em Vigor : artigo 24 CVDT (Adoção do Texto Art. 9º (2) CVDT) Extinção o Decurso de prazo ou condição resolutória, ambas previstas expressamente o Acordo (artigo 54 CVDT) o Violação substancial (artigo 60 CVDT) o Impossibilidade superveniente de cumprimento (artigo 61 CVDT) o Mudança fundamental de circunstâncias (artigo 62 CVDT) rebus sic stantibus

4 o Denúncia o Rompimento de relações diplomáticas e consulares, quando indispensáveis ao cumprimento (artigo 63 CVDT) o Conflito armado internacional o Superveniência de norma imperativa de Direito Internacional (artigo 64 CVDT) o Costume Cláusula da Nação Mais Favorecida Cláusula Calvo Reservas Artigo 2º (1) (d) CVDT Artigo 19 a 23 CVDT Escrita e expressa Emendas e Revisões Formação dos Tratados Fase Internacional Negociação Assinatura Fase Interna Ratificação Promulgação Registro Publicação Fase Interna Assinatura (fase internacional) Câmara dos Deputados Comissões Parlamentares Plenário CD

5 Decreto Legislativo Senado Federal Comissões Parlamentares Plenário SF Decreto Legislativo Tratado Aprovado Decreto de Promulgação Publicação no D.O.U. AgrReg em Carta Rogatória República Argentina Aprovação Congresso Nacional Ratificação Promulgação Interna Publicação Oficial do texto do Tratado Executoriedade de atos de Direito Internacional Algumas Questões Concurso AGU 2010 (CESPE). 177 O princípio do objetor persistente refere-se à não vinculação de um Estado para com determinado costume internacional. Concurso AGU 2010 (CESPE). 178 Costumes podem revogar tratados e tratados podem revogar costumes. Concurso DPU 2010 (CESPE). 3 No Brasil, não se admite o costume como recurso de integração ao direito. Concurso TRF (CESPE). 93 Considere que os Estados A, B e C tenham assinado um tratado sobre cooperação em matéria científica. No tratado constava cláusula segundo a qual o instrumento somente entraria em vigor quando todos os Estados signatários o ratificassem. Os Estados A e B ratificaram-no, mas o Estado C, não. Nessa situação, os Estados A e B A podem cobrar do Estado C a ratificação do tratado. B podem cobrar do Estado C que respeite o preâmbulo do tratado. C podem cobrar do Estado C que não frustre o objeto e a finalidade do tratado. D podem exigir do Estado C que transforme o tratado em lei interna antes de ratificá-lo. E não podem cobrar do Estado C nenhuma obrigação, pois este goza de autonomia absoluta nessa questão. Concurso TRF (CESPE). 95 Um Estado pretende ratificar um tratado, mas, para fazê-lo, almeja adaptar alguns de seus dispositivos à interpretação que seus tribunais internos dão a determinado direito contido no tratado. Nessa situação, o instrumento mais adequado a ser utilizado por esse Estado é A a denúncia. B a cláusula rebus sic stantibus. C a suspensão.

6 D o jus cogens. E a reserva. Concurso TRF (CESPE). 95 Quanto ao registro e à publicidade de tratados internacionais, segundo a Carta das Nações Unidas, é correto afirmar que A os tratados não registrados não podem ser invocados perante órgãos das Nações Unidas. B a obrigação de registro e publicidade de tratados está contida em uma norma jus cogens. C é competência da Assembleia-Geral das Nações Unidas publicar os tratados concluídos por qualquer membro da organização. D os tratados devem ser registrados perante as Nações Unidas desde antes da ratificação. E os tratados devem ser registrados e publicados em todas as línguas oficiais das Nações Unidas. CACD 2009 (CESPE). 3 Comente a seguinte afirmativa: O artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça não constitui enumeração exaustiva das fontes do direito internacional. CACD 2009 (CESPE). 27 O artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ) relaciona o que se costuma designar por fontes do direito internacional público, a serem aplicadas para a resolução das controvérsias submetidas àquela Corte. Acerca desse tema e da jurisdição da CIJ, julgue (C ou E) os seguintes itens. Ø ( ) Como o artigo 38 do Estatuto da CIJ lista as fontes em estrito nível hierárquico, os tratados devem sempre ter precedência sobre os costumes. Ù ( ) Atos unilaterais dos Estados, tais como o protesto e o reconhecimento de Estado, apesar de serem frequentes nas relações internacionais e de criarem efeitos jurídicos, não são considerados pela CIJ na decisão de controvérsias, já que não constam da lista do artigo 38 do referido estatuto. Ú ( ) Pacta sunt servandae e res iudicata são princípios gerais de direito aceitos pela CIJ e discutidos em casos a ela submetidos. Û ( ) Uma vez que a existência de um costume internacional é reconhecida mediante a comprovação de uma prática geral aceita como sendo o direito, um Estado pode lograr obstar a aplicação de um costume por meio de atos que manifestem sua objeção persistente à formação da regra costumeira, a menos que esta tenha caráter imperativo (ius cogens). CACD 2010 (CESPE) 21 Com relação às fontes do direito internacional público, julgue C ou E. ( ) O gentlemen s agreement é uma forma de tratado internacional firmado entre estadistas, fundado sobre a honra e condicionado, no tempo, à permanência de seus atores no poder. ( ) O costume, fonte do direito internacional público, extingue-se pelo desuso, pela adoção de um novo costume ou por sua substituição por tratado internacional. ( ) Os atos unilaterais dos Estados, como as leis e os decretos em que se determinam, observados os limites próprios, a extensão do mar territorial, da sua zona econômica exclusiva ou o regime de portos, são considerados fontes do direito internacional público, sobre as quais dispõe expressamente o Estatuto da Corte Internacional de Justiça. ( ) As decisões das organizações internacionais contemporâneas, proferidas na forma de resoluções, recomendações, declarações e diretrizes, apenas obrigam os seus membros quando adotadas por votação unânime em plenário, em qualquer hipótese.

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