Geografia. Produção do Espaço Geográfico. Prof. Diego Moreira
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- Manuela Domingos Tomé
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1 Geografia Produção do Espaço Geográfico Prof. Diego Moreira
2 Produção do Espaço Geográfico Século XVIII Parte 1 Prof. Diego Moreira Fonte:
3 1) Introdução A) Aspectos Gerais Construção da Hegemonia Inglesa Mineração no Brasil Filosofia Economia Primeira Revolução Industrial
4 2) Construção da hegemonia inglesa A) Processos importantes Investimentos na Marinha Incentivo à pirataria Atos de navegação (1651) Conquistas territoriais por guerras Ampliação dos direitos de comércio Tratado de Methuen (1703) Acumulação Primitiva de Capital
5 2) Construção da hegemonia inglesa A) Processos importantes Investimentos na Marinha Incentivo à pirataria Atos de navegação (1651) Conquistas territoriais por guerras Ampliação dos direitos de comércio Tratado de Methuen (1703) Elizabeth I Oliver Cromwell Guilherme de Orange Acumulação Primitiva de Capital
6 3) Mineração no Brasil A) Brasil dos tropeiros Bandeirantes descobrem ouro Caminho da Bahia Vale do São Francisco e Serra do Espinhaço Migrações internas e externas em massa Crescimento populacional Tropeiros Expansão do mercado interno e da pecuária Inflação e escassez de produtos em outras regiões do Brasil Economia de base mercantilista
7 3) Mineração no Brasil A) Brasil dos tropeiros Bandeirantes descobrem ouro Caminho da Bahia Vale do São Francisco e Serra do Espinhaço Migrações internas e externas em massa Crescimento populacional Tropeiros Expansão do mercado interno e da pecuária Inflação e escassez de produtos em outras regiões do Brasil Economia de base mercantilista
8 3) Mineração no Brasil A) Brasil dos tropeiros Bandeirantes descobrem ouro Caminho da Bahia Vale do São Francisco e Serra do Espinhaço Migrações internas e externas em massa Crescimento populacional Tropeiros Expansão do mercado interno e da pecuária Inflação e escassez de produtos em outras regiões do Brasil Economia de base mercantilista
9 3) Mineração no Brasil A) Brasil dos tropeiros Bandeirantes descobrem ouro Caminho da Bahia Vale do São Francisco e Serra do Espinhaço Migrações internas e externas em massa Crescimento populacional Tropeiros Expansão do mercado interno e da pecuária Inflação e escassez de produtos em outras regiões do Brasil Economia de base mercantilista
10 3) Mineração no Brasil B) Tratado de Methuen (1703) Tratado dos panos e vinhos Submissão de Portugal aos interesses da Inglaterra Inglaterra vende tecidos sem tarifas para Portugal Portugal vende vinhos com tarifas especiais para Inglaterra Relação gera déficit comercial em Portugal Ouro produzido no Brasil acaba sendo escoado para a Inglaterra Fator de enriquecimento inglês.
11 4) Filosofia crítica ao absolutismo A) Montesquieu ( ) O Espírito das Leis A Constituição dos Estados deve evitar o despotismo e garantir a liberdade Doutrina de Separação dos Poderes As obrigações administrativas do governo devem ser separadas em três poderes: Executivo fazer cumprir as Leis Legislativo aprovar e alterar as Leis Judiciário interpretar as Leis Com esses poderes separados e independentes uns dos outros, a influência de cada poder não pode exceder a dos outros.
12 4) Filosofia crítica ao absolutismo B) Voltaire ( ) Defesa da separação entre Igreja e Estado Dúvida revolucionária Não nascemos com ideias e conceitos prontos na cabeça Todo fato ou teoria na história foi revisto em algum momento Portanto, toda ideia ou teoria pode ser desafiada Sendo assim, a dúvida não é uma condição agradável, mas a certeza é absurda. Voltaire insinua que é mais fácil aceitar verdades prontas difundidas pela Igreja ou pela monarquia do que desafiá-las ao pensar de forma autônoma.
13 4) Filosofia crítica ao absolutismo C) Rousseau ( ) Defesa da soberania popular pela vontade geral Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens Há desigualdade natural/física E moral/política Estágios rousseaunianos de desenvolvimento: Estado de natureza Época de ouro vida em harmonia 1º estágio de desigualdade: propriedade privada 2º estágio de desigualdade: magistrados 3º estágio de desigualdade: despotismo A sociedade corrompe, leva os homens da virtude ao vício, da liberdade à escravidão. Todos correram ao encontro de seus grilhões, crendo assegurar sua liberdade. Rousseau
14 5) Economia A) François Quesnay ( ) Fisiocracia A riqueza está na produção Agricultura é valiosa pois multiplica os recursos e os esforços do agricultor Via a manufatura como estéril, pelo valor do produto ser igual ao do insumo, tese hoje inválida A visão fisiocrata é correntemente usada na defesa do grande agronegócio capitalista atual. Fluxo circular da economia Quesnay defende a ideia de que dinheiro e bens circulam entre produtores e consumidores.
15 5) Economia B) Anne-Robert-Jacques Turgot ( ) Impostos devem ser justos e eficientes: Justos por incidir: Do mesmo modo sobre pessoas semelhantes; principalmente sobre quem pode pagar mais; e sobre os que mais se beneficiam. Eficientes pois devem: Ser cobrados com eficiência; distorcer os mercados o mínimo possível; maximizar o bem-estar e render receita suficiente. Rendimentos marginais decrescentes Adicionar um fator variável (trabalhador) a um fator fixo (terra) faz o último trabalhador adicionar menos produção que o primeiro. A fertilidade da terra lembra uma mola pressionada para baixo [...] o efeito dos pesos adicionais diminuirá gradativamente. Anne-Robert-Jacques Turgot
16 Não é da benevolência do 5) Economia açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que devemos esperar nosso jantar, mas da consideração que eles C) Adam Smith ( ) têm pelo seu próprio interesse. Adam Smith O homem é calculista, frio e racional (Homo economicus) Como indivíduos egoístas, procuramos melhorar nosso bem-estar pessoal consumindo bens e serviços e atingindo metas Tomamos decisões coletando informação e calculando que ações nos ajudarão a atingir as metas sem custar tanto O livre mercado e a mão invisível : Todo indivíduo age em interesse próprio e isso pode levar a uma mistura caótica de produtos e preços Mas outras pessoas interesseiras fazem a competição, tiram proveito da ganância alheia. Se um vendedor cobra caro demais, outro reduz o preço. Se um empregador paga muito pouco, outro toma seus empregados A mão invisível do mercado impõe ordem
17 5) Economia C) Adam Smith ( ) O paradoxo do valor A água e o diamante Embora nada seja mais útil do que água, quase nada pode ser trocado por ela Ainda que um diamante tenha um valor bem pequeno quanto ao uso, muitos bens costumam ser trocados por ele Explica-se pelo conceito de utilidade marginal, que a quantidade de prazer gerada pelo consumo de um produto em escassez ou raro. A água é abundante, portanto seu valor é baixo. Já o diamante é raro, portanto seu valor é alto. A divisão do trabalho A divisão da produção gera maior produtividade Quando trabalhadores se concentram em uma tarefa... A repetição aumenta a velocidade e a habilidade Não se perde tempo algum trocando de tarefa Isso aumenta a produção e reduz custos.
18 6) Primeira revolução industrial A) Pioneirismo inglês Acumulação primitiva de capital Importantes reservas de ferro e carvão mineral Excedentes populacionais urbanos gerados pelos cercamentos Presença de matéria-prima (lã e algodão) Estabilidade política pós-revolução gloriosa Política econômica liberal Berço das principais invenções técnicas B) Principais invenções Motor a vapor Thomas Newcomen (1698) Máquina de semear à cavalo - Jethro Tull (1708) Lançadeira volante John Kay (1733) Spinning Jenny James Hargreaves (1764) Motor à vapor James Watt (1765) Tear mecânico a vapor Edmund Cartright (1780) Embarcação a vapor Robert Fulton (1803) Locomotiva a vapor George Stephenson (1825) TODAS NA GRÃ-BRETANHA
19 6) Primeira revolução industrial C) Tipos de indústrias Bens de consumo não-duráveis Alimentos Bens de consumo semiduráveis Têxtil, calçados Bens de capital Ferramentas, máquinas a vapor Destaque: Desenvolvimento da metalurgia D) Energia e Transportes Energia Carvão mineral Transportes Navios e locomotivas a vapor E) Comunicações Invenção do telégrafo por Samuel Morse em 1844, nos Estados Unidos Conexão telegráfica entre Estados Unidos e Europa em ALTOS CUSTOS DE TRASPORTES E COMUNICAÇÕES
20 6) Primeira revolução industrial F) Organização espacial Concentração espacial das indústrias Proximidade com as fontes de matérias-primas, mão-de-obra e mercados Visa reduzir o impacto dos custos de transportes e de comunicações Formação de bairros industriais e operários nas cidades Avanço do processo de urbanização Capital da burguesia industrial transfere definitivamente para as cidades o comando das atividades econômicas e da organização do espaço geográfico G) Modelo econômico Liberalismo Defesa do Estado mínimo Baixa intervenção do Estado na Economia Cobrança justa e eficiente de impostos Livre mercado concorrencialismo H) Fonte de lucro Intensa exploração do trabalho Marx definirá tal processo como Mais Valia
21 6) Primeira revolução industrial I) Organização do trabalho Paradigma manchesteriano Primária divisão do trabalho Jornadas longas Baixos salários Uso de trabalho infantil Ambientes insalubres Péssimas condições de trabalho e vida levarão ao desenvolvimento de movimentos sociais operários.
22 6) Primeira revolução industrial I) Organização do trabalho Paradigma manchesteriano Primária divisão do trabalho Jornadas longas Baixos salários Uso de trabalho infantil Ambientes insalubres Péssimas condições de trabalho e vida levarão ao desenvolvimento de movimentos sociais operários.
23 6) Primeira revolução industrial I) Organização do trabalho Paradigma manchesteriano Primária divisão do trabalho Jornadas longas Baixos salários Uso de trabalho infantil Ambientes insalubres Péssimas condições de trabalho e vida levarão ao desenvolvimento de movimentos sociais operários.
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