Revista do Seminário dos Alunos do PPGLM/UFRJ: n.3, 2012 O ANEL DE MAQUIAVEL
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- Walter Pacheco Custódio
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1 O ANEL DE MAQUIAVEL Luiz Maurício Bentim da Rocha Menezes (Doutorando do PPGLM/UFRJ) RESUMO: No capítulo XVIII do Príncipe, Maquiavel julga que o governante deve se utilizar da aparência para manipular os meios, pois estes serão suficientes para que a maioria o apoie em seus fins. Se relacionarmos tal prática à narrativa do anel de Gyges contada por Gláucon no Livro II da República de Platão (359b-360b), poderemos entender a capacidade de ficar invisível de Gyges como um meio legítimo para se chegar ao poder. Gyges, dessa forma, ao ser visto pela ótica maquiaveliana, representaria o uso de sua política real empregada ao extremo, onde todos os meios são válidos quando o fim desejado consiste na conquista e na manutenção do Estado. Nosso trabalho se propõe com isso a analisar na narrativa de Gyges tal relação meios e fins dada por Maquiavel. Palavras- Chave: Filosofia Política, Maquiavel, Platão, Desafio de Gláucon, Anel de Gyges. O Livro II da República de Platão se inicia com um desafio de Gláucon para Sócrates onde este deve provar que o homem justo é de toda maneira melhor do que o injusto. Para isso pedirá que Sócrates defenda a justiça por si mesma e censure a injustiça. O discurso de Gláucon pode ser dividido em três partes sendo a primeira dedicada a origem e a natureza da justiça; a segunda irá indicar a justiça como algo necessário, mas não como um bem; e a terceira ele irá tentar provar que a vida do injusto é melhor do que a do justo. Antes de iniciar sua exposição, ele irá classificar o bem [ἀγαθόν] em três tipos diferentes 1 : (i) O primeiro tipo de bem é aquele que desejamos não por suas consequências [ἀποβαινόντων], mas por o estimarmos por si mesmo [αὐτὸ αὑτοῦ ἕνεκα], como o que é agradável [τὸ χαίρειν] e os prazeres inofensivos [αἱ ἡδοναὶ ὅσαι ἀβλαβεῖς], dos quais nada resulta depois no tempo senão o agrado de os possuirmos [μηδὲν εἰς τὸν ἔπειτα χρόνον διὰ ταύτας γίγνεται ἄλλο ἢ χαίρειν ἔχοντα]. (ii) O segundo tipo de bem é aquele que gostamos por ser agradável em si mesmo e pelas suas consequências, como a sensatez, a visão e a saúde [ὃ αὐτό τε αὑτοῦ χάριν ἀγαπῶμεν καὶ τῶν ἀπ αὐτοῦ γιγνομένων, οἷον αὖ τὸ φρονεῖν καὶ τὸ ὁρᾶν καὶ τὸ ὑγιαίνειν]. (iii) O terceiro tipo de bem é do tipo penoso, mas útil, e não aceitaríamos a sua posse por amor a ele, mas sim devido às recompensas e a outras consequências que dele derivam [γὰρ ἐπίπονα φαῖμεν ἄν, ὠφελεῖν δὲ ἡμᾶς, καὶ αὐτὰ μὲν ἑαυτῶν ἕνεκα οὐκ ἂν δεξαίμεθα ἔχειν, τῶν δὲ μισθῶν τε χάριν καὶ τῶν ἄλλων ὅσα γίγνεται ἀπ αὐτῶν]. Como exemplos deste, 1 PLATÃO. República, 357b4-d2. Utilizamos aqui a tradução de Maria Helena da Rocha Pereira A República (Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001). Tomaremos esta tradução como base para nosso trabalho, indicando outras traduções, inclusive nossas, quando for o caso. Demais referências à República serão abreviadas por Rep. indicando-se em seguida a numeração. Para o original grego, utilizaremos o texto estabelecido por S. R. Slings, Platonis Rempvblicam (Oxford: Oxford University Press, 2003). 1
2 temos a ginástica, o tratamento de doenças, a prática médica e outras maneiras de se obter dinheiro. Sócrates irá colocar a justiça no segundo tipo de bem, enquanto Gláucon vai dizer que, de acordo com o parecer da maioria [δοκεῖ τοῖς πολλοῖς], não é esse o tipo no qual a justiça se encaixa, mas que pertence à espécie penosa [τοῦ ἐπιπόνου εἴδους], a que se pratica por causa das recompensas, da reputação e das aparências, mas que por si mesma se deve evitar, como sendo dificultosa. Feitos estes esclarecimentos, iremos, pois dar prosseguimento ao trabalho a partir do segundo argumento de Gláucon 2, onde ele irá enfatizar o dito dos polloí através da narrativa do anel de Gyges. Este, utilizando-se da capacidade [δύναμις] do anel de torná-lo invisível, matou o soberano da Lídia e assumiu o poder. A invisibilidade, nesse caso, pode ser associada à ação do governante que utiliza o que for necessário tanto para conquistar o governo como para mantê-lo, pois os homens não podem ver senão a aparência do governante, sendo sua essência invisível à maioria. Gyges, dessa forma, ao ser visto pela ótica maquiaveliana, representaria a política real empregada ao extremo, onde todos os meios são válidos quando o fim desejado consiste na conquista e na manutenção do Estado. Nosso trabalho se propõe com isso a analisar na narrativa de Gyges tal relação meios e fins dada por Maquiavel dentro do campo da filosofia política. I Maquiavel ao escrever o Príncipe toma uma nova posição com relação maneira de se lidar com o poder e o governo do Estado. Não está preocupado em como deveria agir um governante em sua forma ideal, mas considera mais convincente ir direto à verdade efetiva da coisa [verità effetuale della cosa] do que à imaginação dessa [immaginazione di epsa] 3. Portanto, irá se abster de qualquer tipo de formação de governo, de qual o tipo de governante se deve ter ou como moralmente este deve ser, mas irá se prender apenas em como deve agir 2 Rep., 359b6-360d7. 3 MAQUIAVEL, N. O Príncipe. [Edição Bilíngue]. Tradução de José Antônio Martins. São Paulo: Hedra, 2010, p Demais citações ao Príncipe serão abreviadas por Pr. indicando-se em seguida a página. 2
3 um governante em determinadas situações para que assim conquiste e/ou mantenha o poder político. Por isso, no capítulo XVIII do Príncipe, Maquiavel irá instruir os príncipes daquilo que eles precisam para obter tais propósitos. Segundo ele, há dois gêneros de combate: as leis, próprias dos homens; e a força, própria dos animais. No caso animal, Maquiavel se utilizará de duas metáforas para expor seu pensamento: o leão para representar a força plena e a raposa para representar a astúcia. Nem sempre é possível agir somente de uma só forma, sendo necessário à natureza de um príncipe saber usar de ambas, mas realça que os príncipes que souberam agir com astúcia, sem cumprir com a palavra dada se destacaram sobre os príncipes que mantiveram a integridade e não souberam agir com astúcia 4. No entanto, um príncipe deve saber mascarar esta natureza, simulando ter as melhores qualidades, mas disposto a mudar de acordo com os ventos da fortuna 5. A fortuna é uma força importante dentro do pensamento de Maquiavel, que pode capciosamente mudar o destino dos homens. Por isso, um príncipe novo, recentemente instalado no poder, deve muitas vezes saber agir contra a palavra dada 6 de acordo com a necessidade que se apresenta no tempo. Isso não representa um problema para o governo, pois, segundo diz: Os homens, em geral, julgam mais com os olhos do que com as mãos, mais pelas aparências, porque se veem todos e se conhecem poucos; todos veem aquilo que tu pareces ser, poucos conhecem aquilo que tu és; e aqueles poucos não se atrevem a opor-se à opinião da maioria que tem o poder do Estado para os defender; e nas ações de todos os homens, sobretudo na dos príncipes, quando não há juiz para reclamar, se olha para os fins. 7 Maquiavel supõe que o verdadeiro governante deve saber como se utilizar da aparência para manipular os meios, pois esta será suficiente para que a maioria o apoie em seus fins. Se ligarmos isso ao discurso de Gláucon, veremos que a narrativa sobre Gyges 4 Pr., p Pr., p Pr., p Pr., p As modificações na tradução são nossas. 3
4 aparece neste como um dito da maioria 8. Ou seja, conta-se sobre um tal de Gyges que era pastor da Lídia e veio a se tornar governante através de um ato criminoso, depondo assim o soberano e tomando para si o poder. Para isso ele se utilizou de um artefato mágico, um anel que tinha a dýnamis de tornar o seu possuidor visível ou invisível a sua própria vontade. Muitos podem se perguntar se há algum tipo de comparação a ser feita aqui, já que Gyges se utiliza de um anel mágico que não existe no mundo real, enquanto Maquiavel está a falar sobre a política real. Mas pensamos que essa é a pergunta errada a se fazer, pois o correto seria nos perguntarmos o que Gláucon quer dizer ao introduzir a invisibilidade de Gyges em seu argumento sobre a defesa da injustiça? Que tipo de governo estaria ele estabelecendo com essa analogia? Se assim fizermos, se poderá entender a relação que aqui estamos fazendo. O que se conta de Gyges vem reforçar a impossibilidade de se ser punido se for concedido ao homem uma capacidade ímpar para cometer injustiça. Gláucon está, dessa forma, argumentando sobre a natureza humana que, segundo ele, age em busca da própria satisfação. O que Gyges quer primeiramente é se tornar governante e para isso deverá agir ocultamente para atingir seu escuso objetivo. E, por isso, o anel é o símbolo da dýnamis necessária para acabar com a adynamía que impede o homem de agir conforme seu desejo. Aquele que pretende agir na mais completa injustiça deve fazer como os artífices qualificados [δενοὶ δεμιουργοί] sabendo exatamente o que pode e o que não pode fazer com a sua arte 9. O bom artífice é aquele que tem pleno domínio sobre a sua arte e produz com acuidade a sua utilidade, pois sabe lidar com a sua dýnamis, não tentando em momento algum ultrapassar o limite que lhe foi dado pelo saber que adquiriu. Será essa regra, que permite aos deinoì demiourgoí agirem no limite da sua dýnamis, a mesma que o injusto irá se basear para determinar o que é possível a ele fazer e o que deve saber se quiser ser completamente injusto [τελέως ἀδίκῳ], sendo que isto consiste em 10 : (1) ter seus atos injustos ocultos [λανθανέτω]; e (2) parecer justo sem o ser [δοκεῖν δίκαιον εἶναι μὴ ὄντα]. Essas são capacidades necessárias para se ser completamente injusto, que nada mais são do que uma única dýnamis, sendo esta a mesma do anel de Gyges. Dessa forma, o anel simboliza tais capacidades necessárias que permitem àquele que assim agir não seja punido por seus atos injustos. Mas tais capacidades são conseguidas por um conhecimento, um saber 8 Cf. Rep., 358a; δοκεῖ τοῖς πολλοῖς. 9 Rep., 360e-361a. 10 Rep., 361a
5 que permita ao injusto produzir essa dýnamis, e para que esta seja produzida o injusto deve desenvolver as seguintes habilidades 11 : (1) persuasão [πείθειν] para reparar algum erro; e (2) violência [βίαζω] caso alguma de suas injustiças seja denunciada. A regra básica para se atingir o poder seria, no dizer de Gláucon, saber agir pela aparência de justiça e com isso conquistar a confiança de todos aqueles que só conseguem ver pela aparência. Da mesma forma Maquiavel defende que um hábil príncipe se quiser conquistar um Estado não deve necessariamente ter as melhores qualidades, pois isso poderia atrapalhá-lo, já que o mais importante é parecer ter todas as consideradas boas qualidades. A aparência de justiça é aquela que melhor seduz a maioria das pessoas, pois constrói a imagem idônea do governante. E assim continuará Maquiavel seu raciocínio: Faça tudo, portanto, um príncipe para vencer e conservar o Estado: os meios serão sempre julgados honrosos e por todos louvados, porque o vulgo [a maioria] se deixa levar por aquilo que parece e pelo resultado das coisas; e no mundo não há senão o vulgo, e os poucos não têm lugar quando a maioria tem onde se apoiar. 12 Segundo Maquiavel, poucos são aqueles que conseguem perceber além da aparência, pois a maioria só percebe aquilo que parece, sem que este parecer tenha qualquer relação com o ser. Daí a destreza do príncipe de utilizar-se da aparência para obter resultados que não serão nunca contestados pelos poucos, já que estes não poderão ir de encontro à maioria que se apoia na força do príncipe. Nisto consiste a virtù do príncipe, que nada mais é do que a sua habilidade para se utilizar da ocasião dada pela fortuna para realizar o fim pretendido tendo como meio a necessidade do povo que nele se apoia. Não ser odiado pela maioria, portanto, é uma das principais mensagens deixadas por Maquiavel, pois o povo tem importância capital nas atitudes do governante, já que é pela observação da vontade da maioria que o governante constrói seu poder e o mantém, sendo desta forma o povo meio essencial do príncipe para 11 Rep., 361b Pr., p A modificação na tradução de muitos para maioria, assim como a devida concordância verbal, é nossa com o intuito de manter a coerência com a palavra maioria utilizada em nosso texto. O que pretendemos com isso é evitar a má interpretação que pode acarretar do uso de palavras diferentes querendo dizer a mesma coisa, i. e. as pessoas em geral. 5
6 alcançar o fim máximo que é a conservação do Estado. Utilizando-se de tais artifícios, o governante é capaz de legitimar seu poder, através de novas leis e um novo governo, conforme diz no capítulo XXVI: E nenhuma coisa dá tanta honra a um homem novo que chega ao poder do que as novas leis e as novas ordens criadas por ele: estas coisas, quando são bem fundadas e há nelas grandeza, tornam-no reverenciado e admirado 13. Se retornarmos agora à argumentação de Gláucon, poderemos ver que na primeira parte de seu discurso ele demonstra como a justiça surge através de um contrato [συνθέσθαι] entre a maioria das pessoas com o intuito de se evitar que elas cometam e sofram injustiça. 14 No entanto, aquele que for capaz de fazer injustiças, e que seja um verdadeiro homem [ὡς ἀληθῶς ἄνδρα] 15, não aceitaria o contrato de não cometer nem sofrer injustiças; pois seria loucura. Esse caminho só será possível para aquele que de alguma forma consiga se assenhorear do governo e usar o contrato a seu favor. Maquiavel avisa que o príncipe que melhor souber usar da raposa se sairá melhor nos contratos, podendo se valer da inobservância dos demais para legitimar seu poder 16. Será esse caminho que Gláucon irá expor através do exemplo de Gyges, pois este representa um governante novo que assume o poder através do ardil e consegue a todos enganar pela sua capacidade de se tornar invisível, faz como um verdadeiro homem agiria se os mesmos fatos fossem apresentados no real. Por isso, Gyges pode agir como o príncipe descrito por Maquiavel 17 por estar acima das leis e da justiça estabelecida pelo contrato e, assim, olhar apenas para os fins sem se preocupar com os meios. No Livro I da República, Trasímaco diz que aqueles que governam de verdade [ὡς αληθῶς ἄρχουσιν] 18 os Estados sabem como tirar proveito próprio deste governo, 13 Pr., p Rep., 358e2-359b5. 15 Rep., 359b3. 16 Pr., p Cf. Pr., p Rep., 343b. 6
7 direcionando ao máximo sua dýnamis para conseguir o maior número de bens possível com o intuito de atingir o máximo de felicidade e satisfação. Tal governo trata-se da tirania, que arrebata os bens alheios as ocultas e pela violência, quer sejam sagradas ou profanas, particulares ou públicos, e isso não aos poucos, mas de uma só vez. Se alguém cometer qualquer destas partes da injustiça não estando oculto, é castigado e recebe as maiores injúrias. [...] Mas se este, além de se apropriar dos bens dos cidadãos, faz deles escravos e os torna seus servos, em vez destes epítetos injuriosos, é qualificado de feliz e bem-aventurado, não só pelos seus concidadãos, mas por todos os demais que souberem que ele cometeu essa injustiça completa. É que aqueles que criticam a injustiça não a criticam por recearem praticá-la, mas por temerem sofrê-la. 19 A virtù maquiaveliana nada tem a ver com uma virtude moral, mas trata-se de uma capacidade política, que atribui ao governante toda a lógica do poder para que se possa conquistar e manter o Estado. Em Gláucon e em Trasímaco tal tipo de governante recebe o epíteto de tirano, enquanto no Príncipe de Maquiavel não há distinção entre os governantes, pois o universo das ações políticas é o mesmo, não cabendo a eles nenhuma classificação ética ou moral, mas julgar se o governante sabe ou não sabe cuidar bem dos assuntos do Estado, fazendo o que for necessário para conservá-lo. II A maneira como Maquiavel constrói a sua filosofia política é totalmente avessa aos critérios morais tão duramente discutidos pelos demais pensadores anteriores a ele. Como nos diz Bobbio, o núcleo do pensamento maquiaveliano não é tanto o reconhecimento da distinção entre o ato bom em si e o ato bom por outra razão, mas a distinção entre moral e política baseada nessa distinção, o que quer dizer que a esfera da política é a das ações instrumentais que, enquanto tais, devem ser julgadas não por elas mesmas, mas segundo sua maior ou menor aptidão para servir ao fim que se quer alcançar Rep., 344a-c. As mudanças na tradução são nossas. 20 BOBBIO, N. O Final da Longa Estrada. Considerações sobre a moral e as virtudes. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005, p
8 O fato do desafio de Gláucon estar centrado no elogio que Sócrates deve fazer da justiça como sendo boa por si mesma não o coloca dentro do mesmo tipo de pensamento que Maquiavel. No entanto, se focarmo-nos somente na figura de Gyges apresentada em sua narrativa, julgando suas ações dentro do campo da política somente, poderemos enxergar nele o mesmo tipo de príncipe maquiaveliano que age com a meta de conseguir as coisas grandes do Estado. Seu ato em busca do poder soberano, uma vez tendo sucesso, não pode ser colocado entre as pequenas ações, que são levadas a julgamento comum, mas pertence a uma esfera superior, que não pode ser julgada pela moralidade comum. Alguns podem arguir que Gyges tenta aparentar ser justo com o fim de ser completamente injusto. Nós diríamos que ele assim se faz aparentar, mas suas ações não têm como fim a ética do injusto, mas sim o poder do Estado, podendo com isso fazer uso da justiça ou da injustiça conforme lhe convir o momento. Lembremos que o próprio Trasímaco tentou persuadir Sócrates de que a injustiça deveria ser tomada como uma areté 21. Isto faz do momento da discussão em questão ainda incerto quanto à definição da justiça como uma areté em si mesma e da injustiça como uma kakía em si mesma. Nada impede que, na passagem em questão, tomemos seus valores como instrumentais e dependentes de como lidamos com cada uma delas. O que Gyges faz é tomar a injustiça como um bem instrumental para atingir o seu fim político de alcançar o poder do Estado. Já a justiça é o que faz valer o contrato entre os homens através das leis, legitimando, assim, o seu novo governo. Em vista disso, Gyges deve se utilizar da aparência de justiça para manipular a maioria, empregando-se, para isso, de meios escusos e invisíveis aos demais. A finalidade de Gyges, portanto, nas suas ações não é de forma alguma moral, mas, antes de tudo, política. Referências: BOBBIO, N. O Final da Longa Estrada. Considerações sobre a moral e as virtudes. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Rep., 348e; 349a. 8
9 MAQUIAVEL, N. O Príncipe. [Edição Bilíngue]. Tradução de José Antônio Martins. São Paulo: Hedra, PEREIRA, M. H. R. A República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. 9.ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, SLINGS, S. R. Platonis Rempvblicam, recognovit brevique adnotatione critica instrvxit: S. R. Slings. Oxford: Oxford University Press,
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