APLICABILIDADE DE TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA LOJA DE DEPARTAMENTOS EM CASTANHAL/PARÁ.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICABILIDADE DE TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA LOJA DE DEPARTAMENTOS EM CASTANHAL/PARÁ."

Transcrição

1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 APLICABILIDADE DE TEORIA DE FILAS E SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO EM UMA LOJA DE DEPARTAMENTOS EM CASTANHAL/PARÁ Gabriel Rodrigues de Oliveira Gadelha ((UEPA) ) gabrielrogep@hotmailcom Jessica Kalene Palheta Moraes ((UEPA) ) jessicakalene17@gmailcom Larissa Moraes Dantas ((UEPA) ) lariissadantas@hotmailcom Luis Claudio Figueira Mendes Junior ((UEPA) ) Lcjunior_engprod@hotmailcom MARIO ANDRADE CORREA NETO ((UEPA) ) mario-correa-andrade@hotmailcom Neste estudo foi aplicada a teoria de filas para analisar um problema de congestão em caixas de uma loja de departamento O trabalho foi voltado a analisar o número de atendentes em relação à demanda do estabelecimento, qual a taxa de ocupaação dos atendentes e qual o tempo médio de espera na fila, que foram tomadas como fatores importantes do nível de serviço ao consumidor, em função da capacidade do sistema Foram explorados os modelos: (i) o sistema por meio de m modelos M/M/1 paralelos e independentes, (ii) a notação de Kendall que segue a seguinte ordem: A / B / m / K / n/ D, que possibilita determinar o modelo de fila E foi utilizada a simulação de monte Carlos capaz de projetar cenários futuros de operação do sistema em análise Para avaliar o desempenho destes modelos e desta ferramenta, realizamos um estudo de caso em uma loja de departamento, localizada na cidade de Castanhal-Pa Os resultados permitiram comparar os resultados da aplicação da teoria das filas com os resultados obtidos do uso da simulação de Monte Carlo, no qual a simulação de Monte Carlo apresentou um resultado mais aceitável Palavras-chave: Loja de Departamento, Teoria de Filas, Simulação de Monte Carlo

2 1 Introdução As filas são elementos muito presentes no cotidiano das pessoas, e são vistas de forma desagradável pelas mesmas Com a globalização, a competitividade aumentou e a disponibilidade de instituições do mesmo ramo no mercado também cresceu, e devido a esse leque de possibilidades os consumidores têm ficado cada vez mais exigentes Tal fato preocupa os gerentes, visto que a formação de filas muito extensas pode ser vista como uma desvantagem competitiva para a instituição A Teoria de Filas é um setor da Pesquisa Operacional que utiliza conceitos básicos de processos estocásticos e de matemática aplicada para analisar o fenômeno de formação de filas e suas características (Novaes, 1975) Essa teoria foi desenvolvida com a finalidade de prever o comportamento das filas de modo a permitir o melhor dimensionamento de instalações, número de equipamentos e servidores adequados, para assim atender de forma satisfatória os clientes, e ao mesmo tempo evitar desperdícios para a empresa Uma fila é caracterizada por um processo de chegadas de clientes (unidades de chegadas, as quais requerem atendimento, podendo ser máquinas, pessoas, veículos, trens) de uma determinada população a um sistema de atendimento formado por uma ou mais unidades de serviço (boxes de pedágio, caixas, berços de atracação de navios, etc) (SCHEIN,2010) Quando acontece a espera do cliente e/ou da estação de serviço (atendimento), há um processo chamado fila de espera Assim, para tentar solucionar o problema da fila, pode-se programar corretamente as chegadas ou proporcionar número suficiente de estações de serviço, de modo a diminuir o tempo de espera (SHIMIZU, 1984) Alguns exemplos de problemas de filas: quantificar o número de caixas necessários em alguns estabelecimentos, como supermercados ou lojas de departamentos; dimensionar o espaço reservado para a construção de um pátio de estacionamento, ou um armazém; o número de especialistas a serem contratados para a realização de um determinado serviço (mecânicos de manutenção, médicos de plantão, etc) O estudo foi realizado em uma loja de departamentos localizada na cidade de Castanhal-Pa Esta faz parte de uma rede que está espalhada por todo o Brasil Foi observada a taxa de chegada dos clientes, o tempo de atendimento dos servidores, e a partir dessas informações, foi possível determinar se o número de atendentes está adequado para a demanda do estabelecimento, qual a taxa de ocupação dos atendentes e qual o tempo de espera na fila E, desta forma, gerar satisfação para os clientes, e ao mesmo tempo economia para a empresa, de forma a evitar desperdícios Para a obtenção de resultados mais próximos da realidade, foi realizado no mesmo estudo a aplicação da simulação através do método de Monte Carlo, que segundo Prado (2014), é uma técnica de recriar o funcionamento de um sistema real dentro de um modelo teórico A garantia de que o método de Monte Carlo nos dá é que, quando esse processo é realizado com uma grande massa de dados, os valores obtidos da simulação guardam uma estreita semelhança com os valores reais no que se refere a variáveis randômicas (NF, TF, etc) (Prado, 2014), deste modo, o processo permite realmente simular o funcionamento de um sistema real O presente trabalho tem como objetivo aplicar a teoria de filas e a simulação através do método de Monte Carlo em uma empresa de departamentos e analisar os resultados obtidos, 2

3 comparando possíveis disparidades entre esses resultados, de modo a encontrar o método mais eficiente para esta situação Na seção 2 está disposto o referencial teórico, com uma abordagem dos temas necessários para a realização desse estudo Na seção 3 encontra-se a metodologia usada na pesquisa, incluindo a coleta de dados, tratamento desses dados para a obtenção dos resultados, que estarão dispostos na seção 4, juntamente com alguns comentários Na seção 5 encontram-se as considerações finais sobre o trabalho, e por fim estão as referências bibliográficas usadas para a fundamentação teórica desse trabalho 2 Referencial Teórico Esta seção contêm os conceitos necessários para a realização da pesquisa, que foram usados como embasamento teórico para o estudo 21 Teoria das Filas A teoria das filas foi desenvolvida por A Kendall Erlang como uma tentativa de solucionar o problema de redimensionamento de centrais telefônicas no início do século passado (JÚNIOR, 2010) A teoria das filas estuda as relações de espera entre um sistema e seus usuários (BATALHA, 2008) a mesma ajuda a balancear os custos de oferecer o serviço e os custos de atrasos do sistema Bem como, auxilia no desenvolvimento de um sistema mais eficiente e tem um papel importante além de melhorar o relacionamento entre uma empresa e seus consumidores Pode ser usada também na otimização dos processos A teoria das filas tem diversas aplicações, seja em uma fila de banco, seja em caminhões e navios esperando para serem carregados (HILLIER, 2006) Uma fila é composta por (Figura 1): uma população, que são possíveis clientes; os clientes, indivíduos da população que decidem entrar na fila; a fila em si; o serviço, o motivo pelo qual o cliente entrou na fila; e tem-se o atendimento que é formado por um ou mais servidores Figura 1 Elementos de uma fila Fonte: Júnior (2010) As filas são caracterizadas em 4 grupos: Sistemas de fila única e um único servidor; Sistemas de fila única e múltiplos servidores em paralelo; Sistemas de múltiplas filas e múltiplos servidores em paralelo; e Sistemas de fila única e múltiplos servidores em série (BATALHA, 2008) Uma fila é caracterizada pelos seguintes elementos: processo de chegada, processo de 3

4 atendimento, número de servidores, disciplina da fila, tamanho médio da fila, tempo médio na fila e tamanho máximo da fila 211 Processos de chegada Os processos de chegada são valores de tempo médio em que um cliente entra na fila Neste processo é possível determinar, por meio da coleta de dados, duas variáveis randômicas, ritmo de chegada, representado pela letra grega λ e o intervalo de chegadas, IC Expressos pela fórmula 1: 212 Processos de atendimento O processo de atendimento é o tempo médio de atendimento, também apresenta duas variáveis randômicas, o ritmo de atendimento (µ) e o tempo de atendimento (TA) O primeiro representa quantos clientes são atendidos por uma unidade de tempo e o segundo indica qual o tempo médio de atendimento de um cliente por um servidor O número de servidores indica a qual a quantidade média de atendentes necessária para atender a demanda de uma determinada fila Expressos pela fórmula 2: 213 Disciplina da fila A disciplina da fila representa qual a prioridade de atendimento Algumas disciplinas são: First come first served, ie por ordem de chegada; last come first served, ie último a chegar primeiro a ser servido; serviço por ordem de prioridade, serviço randômico, etc (RESING, 2015) Para o cálculo do Número médio de clientes na Fila (NF), usa-se a fórmula 3: 214 Tamanho médio da fila Outra importante característica de uma fila é o tamanho médio de uma fila, sendo prioridade para os consumidores O tamanho da fila está diretamente ligado com a possibilidade do cliente consumir ou não o produto ou serviço, filas grandes geram insatisfações tanto para o cliente quanto para a empresa Para o cálculo do Número médio de clientes no Sistema(NS), usa-se a fórmula 4: 4

5 Por conseguinte, o tamanho da fila implica no tempo médio da fila, uma outra característica importante na visão do consumidor E é relevante conhecer o tamanho máximo que uma fila pode assumir, para se planejar a área destinada a espera, bem como a capacidade do serviço Para o cálculo do Tempo médio de clientes na fila (TF), usa-se a fórmula 5: A fórmula para o cálculo do Tempo médio de clientes no Sistema (TS), expresso por meio da expressão 6: 215 Notação de Kendall Para determinar um modelo de fila foi desenvolvido uma notação que facilitasse a identificação das mesmas Essa notação é conhecida por Notação de Kendall, pois foi introduzida por A Kendall Erlang Esta notação segue a seguinte ordem: A / B / m / K / n/ D Onde: A indica a distribuição do processo de chegada; B, a distribuição do processo de atendimento; m, o número de servidores, k, o número máximo de clientes no sistema; n o tamanho da população; e D indica a disciplina da fila (RESING, 2015) 216 Modelo M/M/1 Segundo Schein, (2010) o modelo M/M/1 mostra que tanto as chegadas quanto o atendimento são marcovianos ie seguem uma distribuição de Poisson ou exponencial negativa De acordo com Hilier & Lieberman (2006), o modelo M/M/1 caracteriza-se como um sistema constituído por uma única fila sendo atendida por um servidor, sem limite na capacidade do sistema e uma disciplina do tipo FIFO; onde o número de usuários de chegam na fila por minuto é descrito por uma distribuição de Poisson de parâmetro λ, e o tempo de atendimento exponencialmente distribuído, com parâmetro μ 22 Simulação de Monte Carlo A simulação pode ser entendida segundo Prado (1999, p 93) como a técnica de solução de um problema pela análise de um modelo que descreve o comportamento do sistema usando um computador digital O MMC é uma maneira de transformar um conjunto de números aleatórios em outro conjunto de números (variáveis aleatórias), com a mesma distribuição da variável considerada (PRADO, 2004) Hillier e Liberman (1995) indicam que a realização de uma simulação inicia-se com o desenvolvimento de um modelo que represente o sistema a ser investigado, modelo este que, no entendimento de Pidd (1996), consiste em uma representação explícita e externa de um extrato parcial da realidade vista pela pessoa que deseja usar um modelo para entender, mudar, gerenciar, indicar políticas e controlar parte daquela realidade A simulação tem sido utilizada na engenharia para tratar situações em que se tenta compreender características de um sistema pelo conhecimento de outro que lhe é similar 5

6 (PRADO, 2004), sendo especialmente útil em situações que envolvem análise de riscos (LUSTOSA; PONTE; DOMINAS, 2004) Os modelos de simulação probabilísticos tiveram sua origem no método de Monte Carlo e têm como foco simulações de fenômenos aleatórios, introduzindo a análise de riscos, incorporando as variáveis ambientais e, consequentemente, os elementos de incerteza inerentes (NASCIMENTO; ZUCCHI, 1997) No entendimento de Lustosa, Ponte e Dominas (2004, p 251), a simulação de Monte Carlo consiste em um método que [] utiliza a geração de números aleatórios para atribuir valores às variáveis do sistema que se deseja investigar Os números são obtidos de artifícios aleatórios (por exemplo: tabelas, roletas, sorteios) ou diretamente de softwares, através de funções específicas Conforme Corrar et al (2004) a técnica de Monte Carlo compreende as seguintes etapas: Identificação das distribuições de probabilidades das variáveis aleatórias relevantes para o estudo; Construção das distribuições de probabilidades acumuladas para cada uma das variáveis definidas no item (a) anterior, quando cabíveis; Definição dos intervalos de números randômicos (números aleatórios), para cada variável; geração dos números aleatórios; Simulação dos experimentos A cada iteração, o resultado é armazenado e, ao final de todas as repetições, a sequência de resultados gerados é transformada em uma distribuição de frequência que possibilita calcular estatísticas descritivas, como média (valor esperado), valor mínimo, valor máximo e desviopadrão, cabendo ainda ao executor das simulações a prerrogativa de projetar cenários futuros de operação do sistema em análise O método de simulação de Monte Carlo pode ser aplicado em problemas de tomada de decisão a qual envolva risco e incerteza, ou seja, situações nas quais o comportamento das variáveis envolvidas com o problema não é de natureza determinística (MOORE; WEATHERFORD, 2001; LUSTOSA; PONTE; DOMINAS, 2004) Para operacionalizar a SMC, alguns passos básicos devem ser seguidos Para uma correta operacionalização da SMC, Lustosa, Ponte e Dominas (2004) indicam que a simulação deve ser replicada mais de cem vezes para que se obtenha uma amostra representativa 3 Metodologia A pesquisa foi do tipo exploratória e a caracterização quanto à abordagem do problema, segundo Ganga (2012), foi prioritariamente quantitativa, uma vez que se utilizou, apenas, linguagem matemática e estatística para o atingimento do objetivo deste estudo Quanto à caracterização conforme os procedimentos técnicos em Engenharia de Produção, este estudo se caracteriza como Estudo de Caso, pois é um verificação, baseada na experiência, que averigua um certo fenômeno dentro de seu contexto na vida real, ou seja, é uma confirmação teórica do tema delimitado em um contexto real, sem mudança do ambiente, para a criação do conhecimento (MARTINS, MELLO e TURRIONI, 2014) O levantamento de dados foi feito por cronometragem em uma empresa de Departamentos, onde foram coletados os intervalos de chegada dos clientes (IC) e o ritmo de atendimento ( ) A amostra coletado foi igual a 50 dados coletados 6

7 a) Pesquisa bibliográfica: Primeiramente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica pertinente a conceitos sobre Teoria de Filas e Simulação Monte Carlo, para refinar o estudo, mas também para dar embasamento teórico ao desenvolvimento do mesmo; b) Coleta de dados: os dados foram coletados por meio de observação e cronometragem, referentes a duas variáveis: ritmo de chegada e tempo de atendimento A coleta de dados se deu durante um dia pelo turno da manhã e da tarde para diminuir as incertezas que poderiam surgir se apenas um turno fosse observado; c) Análise dos dados: o tratamento estatístico dos dados levantados foi feitos por meio dos softwares Microsoft Excel e uma extensão do mesmo, Crystal Ball Os softwares foram utilizados para a determinação da distribuição estatística que se encaixava melhor aos dados e para a identificação dos parâmetros de λ (taxa média de chegada) e µ (ritmo médio de atendimento) d) Resultados e Discussões: Com o modelo determinado, e de posse das equações próprias, pôde-se calcular parâmetros para avaliação do uso atual do sistema Para efetuar os cálculos, os autores dispuseram do software Microsoft Excel e seu suplemento Crystal Ball, utilizando os conceitos de teoria das filas e simulação Monte Carlo As variáveis estudadas, NF (número de clientes na fila), NS (número de pessoas no sistema), TF (tempo de espera na fila), e TS (tempo no sistema), foram calculadas tanto pelo método da Teoria de Filas, quanto pela Simulação Monte Carlo objetivando a comparação dos resultados obtidos para identificar as disparidades entre os mesmos 4 Resultados e Discussões Os resultados dispostos nesta seção são referentes aos dados coletados para análise feita a partir da aplicação da teoria de filas e do método de Monte Carlo 41 Chegadas dos clientes A coleta de dados para este estudo foi realizada durante um dia Foram observados os intervalos de chegadas dos clientes ao caixa (Tabela 1) O tratamento desses dados foi feito por meio do software Microsoft Excel, e os mesmos foram agrupados em dez classes com amplitude igual a 15, conforme o cálculo estatístico para encontrar a amplitude do intervalo (Quadro 1),bem como o histograma do intervalo de chegadas dos clientes na loja Tabela 1 Intervalos de Chegada (Segundos) 23,12 38,81 32,19 1,75 21,24 129,07 87,44 43,43 14,65 6,03 23,62 18,61 35,98 18,63 21,24 44,72 19,64 55,84 92,09 36,11 21,24 23,24 45,78 32,91 9,87 36,69 31,73 16,09 18,99 5,63 57,86 91,85 67,17 144,55 24,74 2,68 8,42 0,85 4,73 102,05 69,96 12,95 66,36 20,1 80,67 3,13 19,54 15,58 6,08 0,53 Quadro 1 Delimitação da amplitude dos intervalos 7

8 Maior Entrada (Max) 144,55 Menor Entrada (Mín) 0,53 Amplitude Total (Ht = Max Mín) 144,02 N de Classes (n) 10 Amplitude dos intervalos (Ht/n) 14,402 Gráfico 1 Histograma com os intervalos de chegadas É necessário identificar qual distribuição mais se adequa aos dados coletado para se obter os parâmetros: o ritmo médio de chegada e o ritmo médio de atendimento; e definição das equações objetivando a aplicação dos conceitos referentes à Teoria das Filas e Simulação Monte Carlo Para tanto foi utilizado o software, extensão para Excel, Crystal Ball No tratamento dos dados usando o Crystal Ball, foi identificado que a distribuição Exponencial (Gráfico 2) era a que mais se enquadrava aos dados coletados O parâmetro para esta distribuição é igual a 0,3 No contexto deste estudo, o parâmetro encontrado equivale-se ao ritmo de chegada (λ), ou seja, de acordo com o Crystal Ball, o ritmo de chegada para o objeto de estudo foi de 0,03 clientes/segundo (Gráfico 3) Gráfico 2 Comparação entre os dados obtidos e a distribuição exponencial 8

9 Gráfico 3 Distribuição exponencial para o intervalo de chegada 42 Ritmo de Atendimento (µ) Para análise do ritmo de atendimento, os dados coletados foram referentes aos números de clientes atendidos no intervalo de cinco minutos (Tabela 2) E, novamente, foi utilizado o software Crystal Ball para determinação da distribuição que mais se adequava aos dados coletados (Gráfico 4) Conforme a análise dos dados, a distribuição mais adequada foi a distribuição Poisson O parâmetro obtido para tal distribuição foi igual a 6,65 Conforme a Teoria das Filas, isto, equivale-se a dizer que se tem 6,65 clientes atendidos a cada cinco minutos Dividindo-se o resultado por 5, obtém-se o ritmo de atendimento por minuto, para tanto, µ = 1,33 clientes/min Tabela 2 Ritmo de Atendimento 9

10 Ritmo de Atendimento (5 min) Gráfico 4 Distribuição de Poisson para o ritmo de atendimento Fonte: Os Autores (2015) Com os valores de λ (taxa média de chegada) e µ (ritmo médio de atendimento) encontrados, calcula-se o NF (número de clientes na fila), NS (número de pessoas no sistema), TF (tempo de espera na fila), e TS (tempo no sistema), por meio da aplicação das fórmulas citadas anteriormente no referencial teórico Assim, através da teoria das filas, temos que: NF 0,00052 clientes; NS 0,02308 clientes; TF 0,01735 min; TS 0,76923 min 10

11 Aplicando a simulação de Monte Carlo e comparando com os resultados obtidos pela aplicação das fórmulas de teoria de filas os valores de NF e TF dos mesmos apresentam disparidades A tabela 3 mostra a diferença de ambos, o número de clientes na Fila de acordo com a simulação de monte Carlo é cerca de 6519 % maior do que a apresentada pela teoria de filas assim como o Tempo na fila que segundo Monte Carlo apresenta um valor cerca de 164% maior do que a teoria de filas trouxe Mostrando assim que a Teoria de filas apresenta disparidades significantes dos valores quando comparada com simulação de Monte Carlo, podendo assim trazer um valor mais próximo da realidade dessa empresa de departamentos, uma vez que a Teoria das Filas adequa uma distribuição as variáveis encontradas, a simulação de Monte Carlo adequa as variáveis a uma distribuição Portanto, a simulação de Monte Carlo pode ser considerada como mais precisa, uma vez que usa números aleatórios em seus cálculos 5 Conclusão Tabela 3 Diferença entre valores obtidos Simulação Teoria de filas de Monte Carlo NF 0,00052 cliente 3,39 clientes TF 0,017 min 2,78 min Este artigo teve como objetivo comparar os resultados da aplicação da teoria das filas com os resultados obtidos do uso da simulação de Monte Carlo em uma loja de Departamento da cidade de Castanhal Por meio da coleta de dados e o refinamento dos dados feito, tanto pelo software Microsoft Excel, como o Crystall Ball, foi possível alcançar o objetivo do estudo Foram coletados dados referentes ao Intervalo de Chegada (IC) e ao Ritmo de Atendimento (µ) O estudo mostrou que a simulação de Monte Carlo apresenta um resultado mais aceitável, já que a teoria das filas é calculada com base em médias, a mesma superestima os resultados Em contrapartida, a simulação gera resultados muito mais parecidos com a realidade Isto, justifica o seu uso para se fazer um estudo de filas em relação a teoria das filas O trabalho foi limitado pelo software usado O Crystal Ball se apresenta no mercado como uma alternativa viável, frente a outros softwares com custos de aquisição muito altos No entanto, o mesmo apresenta algumas restrições que geram desperdício de tempo Sendo que muitas vezes alguns cálculos têm de ser feito manualmente (Excel) Outra limitação encontrada foi o fato dos dados referentes ao Ritmo de Atendimento, não se ajustarem muito bem a uma distribuição, segundo o Crystal Ball Sendo que a distribuição usada para se fazer os cálculos foi a segunda melhor encontrada Porém, não representava os dados muito bem Baseado nas limitações sugere-se o uso de um software mais avançado, ou se o mesmo não for viável, a quantidade de dados coletados deve aumentar, pois quanto maior o tamanho da amostra mais perto dos dados reais o modelo estará O uso de técnicas como as que foram aplicadas neste estudo, bem como seus resultados, evidenciam que o estudo cada vez mais minucioso das filas, só tem a gerar eficiência para as empresas Uma vez que fila é um conceito negativo na concepção dos consumidores Este 11

12 artigo serve também para demonstrar conceitos por trás de uma fila, muitas vezes desprezados, bem como evidenciar problemas que podem passar despercebidos a olho nu REFERÊNCIAS ADAN, I, RESING, J Queueing Systems Department of Mathematics and Computing Science 2015 BATALHA, M O et al Introdução à engenharia de produção Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 BORSCHIVER, S SAMPAIO, J G Analysis of Patent Examination Effort Distribution based on the Queuing Theory Journal of Technology Management & Innovation 2008 GANGA, G M D Trabalho de conclusão de curso (TCC) na Engenharia de Produção: um guia prático de conteúdo e forma São Paulo: Atlas, 2012 HILLIER, F S; LIEBERMAN, G J Introduction to operations research New York: McGraw Hill, 1995 LUSTOSA, P R B; PONTE, V M R; DOMINAS, W R Simulação In: CORRAR, L J; THEÒPHILO, C R (Orgs) Pesquisa Operacional para decisão em contabilidade e administração São Paulo: Atlas, 2004 MARTINS, RA; MELLO, C H P; TURRIONI, J B Guia para Elaboração de Monografia e TCC em Engenharia de Produção São Paulo: Atlas, 2014 METROPOLIS, N; ULAM, SThe Monte Carlo method Journal of the American Statistical Association, v 44, n 247, p , 1987 NASCIMENTO, A M; ZUCCHi, A l Modelos de simulação São Paulo, Universidade de São Paulo, p Monografia Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997 NOVAES, Antônio Galvão Naclério Pesquisa operacional e transportes: modelos probabilísticos São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, E da Universidade de São Paulo, 1975 PRADO, D, 2004, Teoria das Filas e da Simulação 2 ed Belo Horizonte, Editora de Desenvolvimento Gerencial (Série Pesquisa Operacional, Vol 2) RCO Revista de Contabilidade e Organizações FEA-RP/USP, v 4, n 10, p , set-dez 2010 SHIMIZU, Tamio Pesquisa Operacional em engenharia, Economia e Administração: Modelos básicos e métodos computacionais Rio de Janeiro: Guanabara dois,

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007)

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007) FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Redes de Telecomunicações (2006/2007) Engª de Sistemas e Informática Trabalho nº4 (1ª aula) Título: Modelação de tráfego utilizando o modelo de Poisson Fundamentos teóricos

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 1 Introdução Na primeira metade da década de 90 começaram a ser desenvolvidas as primeiras

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas.

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. Jailson da Conceição Teixeira Oliveira 1 Murilo Massaru da Silva 2 Robson Oliveira Lima 3 Resumo: Cabo Verde é um

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil

Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil Entre 2011 e 2012, os salários na área de tecnologia da informação (TI) cresceram em média 10,78% um número animador, que pode motivar jovens estudantes

Leia mais

Métricas de Software

Métricas de Software Métricas de Software Plácido Antônio de Souza Neto 1 1 Gerência Educacional de Tecnologia da Informação Centro Federal de Educação Tecnologia do Rio Grande do Norte 2006.1 - Planejamento e Gerência de

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 Panorama da Inovação no Brasil Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O presente relatório é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas de gestão

Leia mais

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI SIMULADORES VIRTUAIS ALIADOS AO ENSINO DE FÍSICA GOIOERÊ

Leia mais

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA (Hospital Regional do Mato Grosso do Sul- HRMS) Campo Grande MS MÊS /ANO TÍTULO/SUBTÍTULO DO PROJETO NOME DO (s) ALUNO

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA 1 / 8 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Meio Ambiente por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Diretoria de Sustentabilidade DS, sobre as obras executadas no

Leia mais

NABARRETE, Tatiane Souza 1 <fabrimana@gmail.com> BARELLA, Lauriano Antonio² <barella28@hotmail.com> 1 INTRODUÇÃO

NABARRETE, Tatiane Souza 1 <fabrimana@gmail.com> BARELLA, Lauriano Antonio² <barella28@hotmail.com> 1 INTRODUÇÃO 125 UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA A TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA - MT 1 INTRODUÇÃO NABARRETE, Tatiane Souza 1

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua INF612 - Aspectos Avançados em Engenharia de Software Engenharia de Software Experimental [Head First Statistics] Capítulos 10, 11, 12 e 13 [Experimentation

Leia mais

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Hospital de Clínicas de Porto Alegre Responsável: Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado, Presidente Endereço: Ramiro Barcelos,

Leia mais

Métodos de Estudo & Investigação Científica. Elaborando um projeto de pesquisa

Métodos de Estudo & Investigação Científica. Elaborando um projeto de pesquisa Elaborando um projeto de pesquisa A pesquisa é a realização concreta de uma investigação planeada, desenvolvido e redigida de acordo com as normas das metodologias consagradas pela ciência; Requerida quando

Leia mais

Tecnologias aplicadas à Inteligência Empresarial e Inteligência Competitiva e o Brasil?

Tecnologias aplicadas à Inteligência Empresarial e Inteligência Competitiva e o Brasil? Tecnologias aplicadas à Inteligência Empresarial e Inteligência Competitiva e o Brasil? Daniela Ramos Teixeira Esse artigo mostra uma pequena amostra das nossas conclusões sobre a evolução e o crescimento

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 SP Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 700, 4º andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04542000 Tel: (11) 30737400 Fax: (11) 30737404

Leia mais

Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000.

Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. Estabelece que as concessionárias de Serviços públicos de Distribuição, Transmissão ou Geração de energia elétrica, devem aplicar, anualmente, um percentual mínimo

Leia mais

Prof. Daniela Barreiro Claro

Prof. Daniela Barreiro Claro O volume de dados está crescendo sem parar Gigabytes, Petabytes, etc. Dificuldade na descoberta do conhecimento Dados disponíveis x Análise dos Dados Dados disponíveis Analisar e compreender os dados 2

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER ANDRADINA/SP 2016 NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Problema

1 Introdução. 1.1 Problema 1 Introdução 1.1 Problema O setor de Hotelaria no Brasil vem experimentando ao longo dos últimos anos momentos bastante peculiares. O Rio de Janeiro ocupa uma posição de prestígio no cenário turístico

Leia mais

CURSOS OFERECIDOS PELO ITA

CURSOS OFERECIDOS PELO ITA CURSOS OFERECIDOS PELO ITA Formação, Atribuições da Profissão, Áreas de Atuação Engenharia Aeronáutica É a área da engenharia que se ocupa do projeto, fabricação e manutenção de aeronaves e do gerenciamento

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações

Leia mais

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder?

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder? MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? É uma exposição que divulga os resultados de experimentos ou de levantamentos realizados, com rigor científico, por alunos, sob a orientação de um professor.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO. Elaborado por Gildenir Carolino Santos Grupo de Pesquisa LANTEC

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO. Elaborado por Gildenir Carolino Santos Grupo de Pesquisa LANTEC UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO Elaborado por Gildenir Carolino Santos Grupo de Pesquisa LANTEC Campinas Fevereiro 2014 2 opyleft Gildenir C. Santos, 2014. Biblioteca - Faculdade

Leia mais

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Foco da Palestra Orientar e esclarecer os conceitos de Lucratividade e a importância para existência e sucesso das empresas. Proporcionar aos participantes

Leia mais

Teoria das filas. Clientes. Fila

Teoria das filas. Clientes. Fila Teoria das filas 1 - Elementos de uma fila: População Clientes Fila Servidores 1 3 Atendimento Características de uma fila:.1 Clientes e tamanho da população População infinita > Chegadas independentes

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Metodologias de PETI. Prof. Marlon Marcon

Metodologias de PETI. Prof. Marlon Marcon Metodologias de PETI Prof. Marlon Marcon PETI O PETI é composto de: Planejamento Estratégico da organização, que combina os objetivos e recursos da organização com seus mercados em processo de transformação

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL E. F. S. PEREIRA e L. M. N de Gois Universidade Federal da Bahia, Escola Politécnica, Departamento de Engenharia

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula MBA em Gerenciamento de Projetos Teoria Geral do Planejamento Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula SOBRAL - CE 2014 O que é Planejamento É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um

Leia mais

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social Estrutura da Apresentação 1) O que é a Avaliação Econômica?

Leia mais

Inteligência Competitiva (IC)

Inteligência Competitiva (IC) (IC) Habilidade e capacidade de usar o conhecimento para buscar uma posição competitiva. Inteligência Competitiva (IC) é um processo sistemático e ético, ininterruptamente avaliado com identificação, coleta,

Leia mais

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento Um método para avaliar o desempenho ótico de LEDs O LABelectron desenvolveu um método de testes para analisar influências ópticas em diferentes modos de acionamentos de LEDs André Andreta No contexto das

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS P 2 CEM PLANO DE ENSINO DAS DISCIPLINAS PESQUISA I A PESQUISA VII

Leia mais

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução:

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução: Título do Case: Diagnóstico Empresarial - Vendendo e Satisfazendo Mais Categoria: Prática Interna. Temática: Mercado Resumo: Na busca por uma ferramenta capaz de auxiliar na venda de mais consultorias

Leia mais

22 al 27 de agosto de 2004 Hotel Caribe Hilton - San Juan, Puerto Rico

22 al 27 de agosto de 2004 Hotel Caribe Hilton - San Juan, Puerto Rico SISTEMA ADUTOR METROPOLITANO DA RMSP MODELAGEM MATEMÁTICA COM A UTILIZAÇÃO DO PIPE 2000 Alexandre Miguel López* O Engº. Alexandre M. López é Diretor de Expansão da Encibra S.A. Estudos e Projetos de Engenharia.

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 13 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Conhecer as normas da família ISO 9000. Família da norma ISO 9000 Família ISO 9000 As normas ISO da família 9000 formam um conjunto genérico

Leia mais

Sefaz Virtual Ambiente Nacional Projeto Nota Fiscal Eletrônica

Sefaz Virtual Ambiente Nacional Projeto Nota Fiscal Eletrônica Projeto Nota Fiscal Eletrônica Orientações de Utilização do Sefaz Virtual Ambiente Nacional para as Empresas Versão 1.0 Fevereiro 2008 1 Sumário: 1. Introdução... 3 2. O que é o Sefaz Virtual... 4 3. Benefícios

Leia mais

Deswik.Sched. Sequenciamento por Gráfico de Gantt

Deswik.Sched. Sequenciamento por Gráfico de Gantt Deswik.Sched Sequenciamento por Gráfico de Gantt SOLUÇÕES EM SEQUENCIAMENTO DE LAVRA QUE NOS DIFERENCIAM Uma abordagem dinâmica e moderna para o sequenciamento de lavra Desde gráficos de Gantt interativos

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Introdução ao gerenciamento de projeto

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Introdução ao gerenciamento de projeto Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública Introdução ao gerenciamento de projeto O que é um Projeto? Um projeto é um complexo e não rotineiro esforço único limitado por tempo, orçamento, recursos

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Este tipo de registro se caracteriza em um centro de coleta, armazenamento,

Leia mais

Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO

Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS DO LABORATÓRIO AS DECISÕES SOBRE O LABORATÓRIO COMEÇAM COM A INTELIGÊNCIA

Leia mais

A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa

A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa Vanessa da Silva Sidônio vanessa_sidonio@hotmail.com Heber Lavor Moreira Professor Trabalho da Disciplina Análise dos Demonstrativos Contábeis

Leia mais

Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013

Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013 Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013 Há três dimensões que apoiam a construção de conhecimento aplicável para empresas e seus gestores formando a base para o desenvolvimento de ferramentas

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Curso Técnico em Informática : ENGENHARIA DE SOFTWARE Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Um conjunto estruturado

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISES. INVESTIMENTOS e RISCOS

PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISES. INVESTIMENTOS e RISCOS PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISES INVESTIMENTOS e RISCOS RENTABILIDADE A rentabilidade é a variação entre um preço inicial e um preço final em determinado período. É o objetivo máximo de qualquer investidor,

Leia mais

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra

Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Terra APLICAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE REALISMO DERIVADOS DE IMAGEM DE SATÉLITE NA REALIDADE VIRTUAL Juliana Moulin Fosse - jumoulin@ufpr.br Mosar

Leia mais

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS Júlia Carla de Queiroz 1, Veronica Rodrigues de Mendonça 2, Ammanda Adhemer Albuquerque Bandeira 3, Etienne

Leia mais

O que é um banco de dados? Banco de Dados. Banco de dados

O que é um banco de dados? Banco de Dados. Banco de dados COLÉGIO EST. JOÃO MANOEL MONDRONE - ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Rua Mato Grosso n.2233 - Fone/Fax (045) 3264-1749-3264-1507 Banco de Dados O que é um banco de dados? Um conjunto de informações

Leia mais

INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES DE CIÊNCIA CIÊNCIA DEFINIÇÕES DE CIÊNCIA METODOLOGIA DA PESQUISA APLICADA À CONTABILIDADE

INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES DE CIÊNCIA CIÊNCIA DEFINIÇÕES DE CIÊNCIA METODOLOGIA DA PESQUISA APLICADA À CONTABILIDADE METODOLOGIA DA PESQUISA APLICADA À CONTABILIDADE Mabel Moreira Vasconcelos INTRODUÇÃO Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que estuda os caminhos do saber, se entendermos que método quer

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000.

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000. ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000. Charles Shalimar F. da Silva Mestrando em Estatística

Leia mais

RELATÓRIO FINAL - INDICADORES - DOCENTES ENGENHARIA AMBIENTAL EAD

RELATÓRIO FINAL - INDICADORES - DOCENTES ENGENHARIA AMBIENTAL EAD RELATÓRIO FINAL - INDICADORES - DOCENTES ENGENHARIA AMBIENTAL EAD Quadro 1: Resultados dos Indicadores para o curso de Engenharia Ambiental - Campus EAD INDICADOR Curso* Campus EAD* ÍNDICE DE AVALIAÇÃO

Leia mais

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. CAMPUS CERES DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PROJETO DO

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

Probabilidade. Luiz Carlos Terra

Probabilidade. Luiz Carlos Terra Luiz Carlos Terra Nesta aula, você conhecerá os conceitos básicos de probabilidade que é a base de toda inferência estatística, ou seja, a estimativa de parâmetros populacionais com base em dados amostrais.

Leia mais

ARTIGO. Sobre monitoramento a Distancia e aplicação automática de medicamentos. Sistema de monitoração a distancia e aplicação de medicamentos.

ARTIGO. Sobre monitoramento a Distancia e aplicação automática de medicamentos. Sistema de monitoração a distancia e aplicação de medicamentos. ARTIGO Sobre monitoramento a Distancia e aplicação automática de medicamentos. Autor: Marcos José Sanvidotti Sistema de monitoração a distancia e aplicação de medicamentos. Resumo: O monitoramento a distância

Leia mais

Comitê Científico do Enangrad

Comitê Científico do Enangrad Comitê Científico do Enangrad Administração Pública Empreendedorismo e Governança Corporativa Ensino, Pesquisa e Formação Docente em Administração Finanças Gestão da Sustentabilidade Gestão de Informações

Leia mais

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

Cursos em Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas e Projetos Sociais

Cursos em Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas e Projetos Sociais 2º semestre 2012 São Paulo Cursos em Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas e Projetos Sociais Cursos em Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas e Projetos Sociais 1 Introdução à avaliação:

Leia mais

Curso de Capacitação para Museus Módulo IV Ação Educativa 1/27

Curso de Capacitação para Museus Módulo IV Ação Educativa 1/27 Curso de Capacitação para Museus Módulo IV Ação Educativa 1/27 Avaliação: uma importante ferramenta para ações educativas. 2/27 O que é avaliação? 3/27 É um processo para se obter informações que essencialmente

Leia mais

Proposta e desenvolvimento de um sistema de controle de baixo custo para irrigação automatizada

Proposta e desenvolvimento de um sistema de controle de baixo custo para irrigação automatizada II Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG - Campus Bambuí II Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2009 Proposta e desenvolvimento de um sistema de controle de baixo custo para irrigação automatizada

Leia mais

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório.

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório. 1 Introdução A escolha racional dos sistemas estruturais em projetos de galpões industriais é um fator de grande importância para o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. No mercado brasileiro

Leia mais

O POTENCIAL DE INOVAÇÃO E A QUESTÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NAS INDÚSTRIAS DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1

O POTENCIAL DE INOVAÇÃO E A QUESTÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NAS INDÚSTRIAS DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 O POTENCIAL DE INOVAÇÃO E A QUESTÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NAS INDÚSTRIAS DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 Valquíria Marchezan Colatto Martins 2, Dieter Rugard Siedenberg 3, Marcos Paulo Dhein Griebeler

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Júlio César Neis 1 ; Rosangela Aguiar Adam 2 ; Tiago Lopes Gonçalves 3 ; Vera Regina Mazureck

Leia mais

PRIMEIRO SEMESTRE. Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa

PRIMEIRO SEMESTRE. Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa PRIMEIRO SEMESTRE Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa Professor: Dr. Reginaldo Santana Figueiredo Créditos: 2 Carga Horária: 30h Ementa Introdução à Estatística. Regras de Somatório.

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 5 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Gestão da Qualidade Total; 2. Planejamento; Gestão da Qualidade Total Gestão da Qualidade Total Como vimos na última aula a Gestão da Qualidade

Leia mais

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

Leia mais

Negociação Estratégica e Gestão de Conflitos Porque Educação Executiva Insper Cursos de Curta e Média Duração Educação Executiva

Negociação Estratégica e Gestão de Conflitos Porque Educação Executiva Insper Cursos de Curta e Média Duração Educação Executiva 1 Porque Educação Executiva Insper A dinâmica do mundo corporativo exige profissionais multidisciplinares, capazes de interagir e formar conexões com diferentes áreas da empresa e entender e se adaptar

Leia mais

Público Alvo: Critérios de admissão para o curso: Investimento:

Público Alvo: Critérios de admissão para o curso: Investimento: Com carga horária de 420 horas o curso de MBA em Gestão de Projetos é desenvolvido em sistema modular, com 01 encontro por bimestre (total de encontros no curso: 04) para avaliação nos diversos pólos,

Leia mais

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ - EAJ CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Projeto das Disciplinas de Sistemas Operacionais de Redes e Projeto de Redes Implementação de um

Leia mais

Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009

Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009 Auditoria e Análise de Segurança da Informação Forense Computacional Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009 Forense Computacional 2 Forense Computacional A forense computacional pode ser definida

Leia mais

AGENDA MARÇO E ABRIL 2016 ESCRITÓRIO REGIONAL DE PIRACICABA

AGENDA MARÇO E ABRIL 2016 ESCRITÓRIO REGIONAL DE PIRACICABA 1 AGENDA MARÇO E ABRIL 2016 ESCRITÓRIO REGIONAL DE PIRACICABA PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO: O PRIMEIRO PASSO PARA COMEÇAR O SEU NEGÓCIO PALESTRA QUE VISA SENSIBILIZAR OS PARTICIPANTES A IDENTIFICAR AS OPORTUNIDADES

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

[De]Codificando a Comunicação de uma Organização Criativa: Um Estudo de Caso no CESAR

[De]Codificando a Comunicação de uma Organização Criativa: Um Estudo de Caso no CESAR Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Programa de Pós-Graduação em Administração Mestrado Profissional em Administração Ana Aragão da Cunha Lima e Nascimento Relatório

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA. Faculdade Internacional do Delta Curso: Serviço Social. Período: 2º/2013 1. UNIDADE TEMÁTICA:

PLANO DE DISCIPLINA. Faculdade Internacional do Delta Curso: Serviço Social. Período: 2º/2013 1. UNIDADE TEMÁTICA: PLANO DE DISCIPLINA Faculdade Internacional do Delta Curso: Serviço Social Coordenação: Naiara Magalhães Professor (a): Adriana Barros Disciplina: Pesquisa Social I Carga horária: 60h Período: 2º/2013

Leia mais

Contextualização Pesquisa Operacional - Unidade de Conteúdo II

Contextualização Pesquisa Operacional - Unidade de Conteúdo II Contextualização Pesquisa Operacional - Unidade de Conteúdo II O tópico contextualização visa vincular o conhecimento acerca do tema abordado, à sua origem e à sua aplicação. Você encontrará aqui as ideias

Leia mais

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau Alunos: Nota: 1-2 - Data: Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar como se obtém o modelo matemático de um sistema através

Leia mais

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros?

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? José Luís Oreiro * O Banco Central do Brasil iniciou o recente ciclo de flexibilização da política

Leia mais

Resolução da Lista de Exercício 6

Resolução da Lista de Exercício 6 Teoria da Organização e Contratos - TOC / MFEE Professor: Jefferson Bertolai Fundação Getulio Vargas / EPGE Monitor: William Michon Jr 10 de novembro de 01 Exercícios referentes à aula 7 e 8. Resolução

Leia mais

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas Autora: Begail da Silva Casagrande (UNIC) * Co-autor: Juliano Ciebre dos Santos (FSA) * Resumo: Administrar uma empresa não é uma tarefa fácil.

Leia mais

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA 203 CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA INTRODUÇÃO ¹ Elias Barbosa de Lima filho ² Dr. Flamarion Dutra Alves ¹ eliasbarbosalima141@gmail.com

Leia mais

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 1. A Norma NBR ISO 9001:2000 A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 A ISO International Organization for Standardization, entidade internacional responsável

Leia mais