Expansão Internacional de Empresas Gaúchas
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2 Expansão Internacional de Empresas Gaúchas ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO Sr. José Martins 16/04/2003
3 I. MARCOPOLO EMPRESA CONTROLADORA Fundada em 1949 Localizada Caxias do Sul - RS - Brasil Instalações: - Área construída 118,000 m² - Área total 308,000 m² Capacidade de fabricação atual 50/55 unidades/dia Todo Grupo 75 unidades/dia Número de colaboradores no Grupo Representantes Brasil 25 Exterior 16 RV 61 Caxias do Sul
4 II. MERCADO MUNDIAL ANUAL DE ÔNIBUS E.U.A / CANADÁ 2000 = = (UNIÃO EUROPÉIA) EUROPA OCIDENTAL 2000 = = EUROPA ORIENTAL E ÍNDIA 2000 = = COREA DO SUL 2000 = = JAPÃO 2000 = MÉXICO 2010 = = = SUDESTE ÁSIA (FAR EAST) 2000 = AMÉRICA CENTRAL E SU /CARIBE 2000 = = ÁFRICA 2000 = = CHINA 2000 = = = AUSTRÁLIA E PACÍFICO 2000 = = Marcopolo tem 5% mercado Mundial R E S U M O 2000 = =
5 III. PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ÔNIBUS Ano MI Participação ME Participação Total (unid) (em %) ( unid) (em %) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , * , , ** , , Fonte: * Fabus em 2001 foram inclusos os números da marca Caio, arrendada pela Induscar, não associada da Fabus.
6 IV. PRODUÇÃO MARCOPOLO E CIFERAL Rodoviário Urbano Micro ônibus Mini Volare e Furgões TOTAL Fonte: Fabus - Inclui unidades exportadas em KD em 2002 e em 2001.
7 V. PARTICIPAÇÃO DA MP NA PRODUÇÃO BRASILEIRA - em % PRODUTOS/ ANOS Rodoviários 51,8 44,6 45,8 50,7 71,7 Urbanos 31,6 41,0 46,1 43,3 44,5 Micros 59,5 54,7 45,9 45,9 48,4 Mini (LCV) ,7 43,8 Total 38,7 43,4 46,0 45,3 50,9 FONTE: MARCOPOLO
8 VI. a) PRODUÇÃO GLOBAL MARCOPOLO Marcopolo (*) Ciferal México Portugal Argentina África do Sul Colômbia Empresas TOTAL BRASIL TOTAL EXTERIOR TOTAL GERAL BRASIL EXTERIOR Produção * Inclui a produção do modelo Volare e dos Furgões e exclui as unidades exportadas em KD: em 2002 e em Os dados mostram a produção por local de Montagem final.
9 VI. b) MÃO DE - OBRA Nº Colaboradores Controladora Outras controladas no Brasil Unidades controladas no exterior TOTAL Índice de Rotatividade (%)¹ 0,77 0,63 0,69 Fonte: Marcopolo. (1) Referente à Controladora
10 VI. c) RECEITA LÍQUIDA EM R$ MILHÕES 1.481,60 833, ,60 443,7 464,
11 VII. INTERNACIONALIZAÇÃO - Internacionalização ocorre quando uma empresa decide tornar-se uma empresa multinacional. - Esse processo pode ser feito: Através do controle 100% da empresa brasileira. Através de operações de joint venture com empresas localizadas nos países para onde a empresa brasileira quer se implantar. Joint-ventures poderão ser feitas com controle majoritário, minoritário ou 50%/50%. - É importante não confundir contratos de cessão de tecnologia, exportação de componentes ou produtos completos com Internacionalização.
12 VIII. POR QUE A MARCOPOLO SE INTERNACIONALIZOU? - Os processos de exportação passam primeiramente por exportações de produtos completos (CBU). - Surgem as barreiras de importação, impondo impostos elevados, pois os países todos querem se industrializar. - No caso Marcopolo, há muitos anos atrás resolvemos penetrar nesses países com produtos desmontados CKD ou SKD, vendendo nossa tecnologia. - Surge aí o risco de criar competidores em potencial, que após término contratos, passam a ser proprietários da tecnologia. - A solução é estabelecer-se no país alvo, em joint-venture ou independentemente.
13 IX. REQUISITOS PARA INTERNACIONALIZAÇÃO - Pesquisa mercado. - Aceitação do produto preço, qualidade, performance, adaptação às leis locais. - Conhecer a legislação local comercial, técnica, sindical, financeira, etc. -Mão-de-obra disponível. - Logística Infra-estrutura. - Disponibilidade de matérias primas locais e potenciais fornecedores de componentes. - Exigências de índices de nacionalização progressiva. - Barreiras alfandegárias importação de componentes.
14 IX. REQUISITOS PARA INTERNACIONALIZAÇÃO - Financiamento disponível. - Inserção do país alvo em Mercados Comuns. - Costumes, religião, alimentação, habitação. - Adaptação dos executivos expatriados. - Existência de redes de distribuição dos seus produtos. - Existência de sistemas adequados onde seu produto irá operar. - Adaptação do produto ao uso local. - Sistemas de transportes existentes Infra-estrutura viária Tarifas Sistemas Regulamentados ou não. - Operações estatais ou privadas.
15 X. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO - PORTUGAL: Foi o primeiro passo. Colocamos a empresa na União Européia - Operação 100% Marcopolo. - Mercado pequeno. Grande número de competidores. - Produto não bem adequado ao mercado. - Mão-de-obra não especializada. - Falta de experiência resultou numa operação pequena 10 unidades/mês. - A partir de 2002, com Euro favorável, reestruturamos a operação completamente e passamos a operar forte no sistema PKD. - Já em 2004, deveremos atingir 30 unid/mês.
16 X. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO B) ARGENTINA: 1997 fábrica em Rio Cuarto. - Operação em CKD e SKD chegamos a produzir 100 unidades/mês com 35% de market share. - Crise econômica com 2001, obrigou-nos hibernar a empresa. - Estima-se que o mercado argentino volte a reagir forte a partir de 2006/2007.
17 X. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO C) MÉXICO Implantamos a empresa POLOMEX, em Águas Calientes 100% Marcopolo. - Daimler Chrysler, em função de ser uma operação bem sucedida, propôs uma joint-venture onde Daimler Chrysler participaria com 26% no capital. - Feita a joint-venture, Daimler Chrysler convidou POLOMEX a transferir-se para própria fábrica da Daimler Chrysler, em Monterrey.
18 X. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO - Atualmente POLOMEX está em Monterrey, sendo a operação internacional mais bem sucedida da Marcopolo. - Produção de 1423 unid/mês, em 2001, 1964 em 2002 e 2500 é a previsão para Todos os erros cometidos na Argentina e Portugal foram corrigidos, no México. - México pertence ao mercado comum NAFTA.
19 X. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO D) COLÔMBIA Fábrica em Bogotá, em associação 50/50 com Superbus, fábrica de ônibus do grupo FANALCA. - Operação muito bem sucedida. - Produção em unidades e em e deveremos atingir a em Colômbia faz parte do Mercado Comum Pacto Andino.
20 X. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO E) ÁFRICA DO SUL Compramos a fábrica da Volvo em Johannesburg 100% Marcopolo Operação bem sucedida. - Fábrica com grandes perspectivas de crescimento. - Produção em unidades e em Previsão de 400 unid/ para Mercado Comum Cone Sul da África (não é um Mercado Comum Oficial).
21 X. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO I. INTERNACIONALIZAÇÃO F) CHINA Venda de tecnologia para Iveco. - Operação de US$ 12,5 milhões de dólares. - Montagem micro, urbano, high decker. - China é o maior mercado mundial ônibus/ano. - Venda tecnologia foi condicionada à instalação de uma fábrica de componentes para toda indústria de ônibus na China. - Esta fábrica será chamada CBC Marcopolo. - CBC é a sócia chinesa da IVECO na montagem das carrocerias Marcopolo.
22 XI. OUTROS MERCADOS EM POTENCIAL - Índia 1 bilhão de habitantes. - Pacific Rim 600 milhões habitantes (Indonésia, Tailândia, Singapura, Malásia, Filipinas, Burma, Vietnam). - Rússia/Leste Europeu 300 milhões de habitantes.
23 XII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO II. VERTICALIZAÇÃO - Por verticalização entende-se a produção dos componentes necessários na montagem das carrocerias. - Marcopolo produz poltronas, janelas, portas, porta pacotes, estruturas, componentes de fibra, componentes de termoplásticos, ar condicionado, toaletes, etc. - Sem dominar a verticalização é difícil estabelecer os planos de nacionalização progressiva exigidos por todos governos. - Sem verticalização há risco de a tecnologia ser burlada. - Sem verticalização perde-se a flexibilidade de adaptar o produto ao uso local.
24 XIII. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO III. TECNOLOGIA PRÓPRIA - A única maneira de ter liberdade de mercado é ser dono da própria tecnologia. - Se uma empresa compra tecnologia estará sempre limitada a não penetrar nos territórios do cedente daquela tecnologia. - Isso restringe mercado e o processo de internacionalização fica limitado. - O domínio da própria tecnologia é talvez o ponto mais forte da Marcopolo na sua caminhada rumo à internacionalização.
25 XIV. ESTRATÉGIAS DA MARCOPOLO IV. SISTEMAS DE TRANSPORTE - No segmento que operamos as empresas operadoras estão perdendo sua individualidade. - Passam a fazer parte de um Sistema Integrado de Transporte. - Aqui no Brasil, Jaime Lerner foi o pioneiro com o Sistema Integrado de Curitiba. - Surgiu depois ABC, Porto Alegre, Criciúma, Goiânia, Belo Horizonte e outras cidades estão se estruturando. - Bogotá projeto Transmilenio. - Marcopolo já está preparada para junto com os processos de Internacionalização, comercializar pacotes completos com o sistema de transporte mais adequado às cidades.
26 XV. MAPA COM ESTRUTURA CORPORATIVA MARCOPOLO MARCOPOLO Portugal POLOMEX México MARCOPOLO China MARCOPOLO Colômbia CIFERAL S.A Duque de Caxias - RJ MVC São José dos Pinhais- PR MARCOPOLO África do Sul MARCOPOLO Argentina MARCOPOLO S.A. Unidades: Ana Rech e Planalto Caxias do Sul - RS
27 XVI. POSICIONAMENTO MARCOPOLO NOS MERCADOS COMUNS - MERCOSUL Brasil e Argentina. - PACTO ANDINO Colômbia. - NAFTA México. - UNIÃO EUROPÉIA Portugal. - CONE SUL ÁFRICA África do Sul. - FAR EAST China. - CARICOM México e Colômbia. - ECOWAS Nigéria (futuro). - MAGREB (Norte África) Via Portugal e Marrocos.
28 XVII. PROCESSOS EMPREGADOS NA EXPORTAÇÃO - CBU Completely Built Up - CKD Completely Knocked Down - SKD Semi Knocked Down - PKD Partial Knocked Down
29 XVIII. CONSIDERAÇÕES NA DECISÃO DO PROCESSO Ilustração Processo Frete Aproximado US$ Unidade Taxa de Importação Investi mento (US$) Quantidade por ano Possível Forneced or Local CBU 5.500,00 25% 0 1 0% Por unidade PKD 4.500, % 200 M 15 0,15% Por unidade SKD 3.500,00 2 Unid CNT % 1,5-2,5 MM % CKD 1.167,00 0 5% 5-6 MM % 3 Unid. CTN 40
30 NOSSAS FÁBRICAS
31 Fábrica Planalto Caxias do Sul (RS) - BRASIL
32 Fábrica Ana Rech Caxias do Sul (RS) - BRASIL
33 Marcopolo Indústria de Carrocerias S.A Coimbra - PORTUGAL
34 Marcopolo Latinoamérica S.A. Rio Cuarto - ARGENTINA
35 Polomex S.A de C.V. - Monterrey - MÉXICO
36 Marcopolo Johanesburg ÁFRICA DO SUL
37 Superpolo Bogotá - COLÔMBIA
38 Marcopolo Changzhou - CHINA
39 MVC Componentes em Plástico Ltda São José dos Pinhais (PR) - BRASIL
40 NOSSOS PRODUTOS
41 TORINO VIALE
42 ARTICULADO BIARTICULADO
43 TROLLEYBUS VEÍCULO HÍBRIDO
44 PARADISO 1200 PARADISO 1350
45 PARADISO 1800 DD
46 VOLARE/AGRALE A6 & A8 MARCOPOLO (PLANALTO)
47 MARCOPOLO - CHINA PARADISO 1200 VIALE
48 SENIOR MARCOPOLO - CHINA
49 PKD
50 PKD
51
52 PONTOS FORTES & VANTAGENS COMPETITIVAS DA MARCOPOLO Objetivo Corporativo: Liderança de Mercado Empresa internacionalizada Tecnologia própria Sistemas de produção verticalizados Foco no cliente Linha completa e diversificada de produtos Instalações preparadas para altos volumes Fabricação e processos confiáveis e modernos Constante desenvolvimento interno de produtos e tecnologia Flexibilidade para adaptar-se ao chassi e especificação do cliente Produção com baixo custo e alta qualidade
53 PONTOS FORTES & VANTAGENS COMPETITIVAS DA MARCOPOLO Competitiva globalmente em qualidade e preços Cultura Marcopolo Grande habilidade no Management Equipe disposta a ser expatriada Alta capacidade em treinamento Certificação ISO 9001 e OHSAS Assistência Técnica e Rede de Pós Venda Gerenciamento Profissionalizado Forte imagem mundial Grupo capitalizado, finanças saudável e balanço publicado Organização com fácil acesso a mercados capitais
54 PRINCÍPIOS DE JACK WELCH - Controle seu destino antes que alguém o faça. - Encare a realidade como ela é, não como ela foi ou como você gostaria que ela fosse. - Seja educado e polido com cada um. - Não gerencie, lidere. - Mude antes que você seja obrigado a mudar. - Se você não tem uma vantagem competitiva, não entre em competição.
55 NÓS NÃO NOS PREOCUPAMOS EM PREVER O FUTURO. NÓS CRIAMOS E CONTRUIMOS O NOSSO FUTURO. MUITO OBRIGADO
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